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Reino Unido: Médicos exaustos imploram que pessoas se vacinem

23 de dezembro de 2021, 08:51

Foto: Reprodução

Os médicos intensivistas do Royal Liverpool Hospital, no Reino Unido, fizeram um apelo desesperado para que a população se vacine uma vez que têm nos cuidados intensivos cerca de 80% dos doentes lutando pela vida que não são vacinados. 

Num vídeo compartilhado pela assembleia de Liverpool, é mostrada a atual luta dos profissionais de saúde da unidade de cuidados intensivos que se mostram exaustos e temem que a nova variante sobrecarregue mais o serviço de saúde britânico. 

O diretor de cuidados intensivos, Peter Hampshire, disse que era “chocante ver jovens saudáveis com 30 e 40 anos chegando no hospital”. 

Outra profissional, Grazy Philip, emocionou-se no vídeo ao contar como estão os pacientes e que a saúde deles se agrava diante dos olhos da equipe. “Sou enfermeira há 25 anos e nunca vi nada assim na minha vida”, afirma. 

“Já vi pacientes chegando, estão em boa forma, saudáveis, com cerca de 30, 40, 50 anos e estão piorando e morrendo. Tenho certeza de que se tivessem a vacina, não teriam ficado assim”, garantiu. 

Vale lembrar que esta quarta-feira o número de casos diários ultrapassou os 100 mil pela primeira vez. Foram 106.122 novas infecções, o número diário mais alto alguma vez registado no país.

Neste momento, há mais de 8 mil pessoas hospitalizadas no Reino Unido, 849 em estado grave.

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Navio grego foi responsável por vazamento de óleo no litoral brasileiro, afirma PF

03 de dezembro de 2021, 06:30

Foto: Reprodução

A misteriosa mancha de óleo que causou um desastre ambiental ao longo de mais de 2.000 quilômetros da costa brasileira entre agosto de 2019 e março de 2020 foi causada por um navio de bandeira grega, informou a Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (2) após dois anos de investigação.

A polícia “concluiu que há evidências suficientes de que um petroleiro de bandeira grega foi responsável pelo derramamento da substância oleosa”, que afetou mais de 1.000 cidades em 11 estados costeiros, declarou a PF em um comunicado, sem especificar o nome da empresa proprietária o barco.

Em novembro de 2019, as autoridades brasileiras identificaram o petroleiro grego Bouboulina, da empresa Delta Tanker, do mesmo país, como “o principal suspeito” pela mancha de óleo.

Mas, na época, a Delta Tankers negou “qualquer responsabilidade” pela catástrofe ambiental, que ameaçou manguezais, santuários de baleias jubarte, recifes de coral e inúmeras praias em cidades costeiras do nordeste, uma região cuja economia é altamente dependente do turismo.

“Apenas os custos arcados pelos poderes públicos Federal, Estadual e Municipal para a limpeza de praias e oceano foram estimados em mais de R$ 188 milhões”, disse a PF, que especificou que ainda realiza investigações para apurar o valor total dos danos ambientais causados.

Durante o desastre, o governo do presidente Jair Bolsonaro, muito criticado por sua política ambiental, mobilizou cerca de 5.000 soldados para operações de limpeza e mais de 4.500 toneladas de resíduos de petróleo foram coletadas.

Centenas de moradores voluntários também ajudaram a remover as substâncias.

A PF explicou que a investigação se concentrou em três aspectos: determinar o tipo e a origem do material derramado; a localização exata do “derramamento/despejo”; e o levantamento de fatos, por meio de “cooperação nacional e internacional, inclusive com o apoio da Interpol.”

A empresa proprietária do barco e seus representantes legais, bem como o comandante e o engenheiro-chefe do navio, “foram acusados dos crimes de poluição, não cumprimento de obrigações ambientais e danos às reservas naturais”, acrescentou a Polícia Federal.

Após o inquérito policial, caberá à Justiça e ao Ministério Público do Rio Grande do Norte a adoção das medidas cabíveis contra os responsáveis.

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Covid-19: Descoberta variante com o dobro das mutações da Delta

25 de novembro de 2021, 07:28

Foto: Reprodução

A comunidade científica está novamente em alerta, depois de ter sido detectada em Botsuana, na África, uma nova variante da Covid-19 (B.1.1.529), com um número “extremamente alto” de mutações, que podem criar problemas ao sistema imunológico. Os especialistas acreditam que esta estirpe pode comprometer a eficácia das vacinas atualmente existentes, que não consegue responder tão eficazmente ao SARS-CoV-2.

A nova variante foi descoberta, no dia 11 de novembro, e já há 10 casos confirmados em três países e os cientistas dizem que pode haver mais casos por identificar. 

Na rede social Twitter, Tom Peacock, virologista do Imperial College em Londres, mostrou-se preocupado pelo número “extremamente alto” de mutações (32, ou seja, o dobro das mutações da variante Delta) na proteína spike,  que se liga à proteína ACE2 na superfície das células.  

“É realmente uma preocupação”, ressalta Ravi Gupta, professor de microbiologia clínica da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, ao The Guardian. 

Já François Balloux, diretor do Instituto Genético ICL, defende que, para já, “não há razão para ficarmos excessivamente preocupados”. O especialista crê que a variante possa  ter evoluído no organismo de uma pessoa com o sistema imunitário frágil ou que seja portador de HIV.

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Prefeitura de Caém prioriza produtos da agricultura familiar para o ‘kit de alimentação escolar’ (Fotos)

20 de outubro de 2021, 15:25

Foto: Notícia Limpa

A comunidade onde se vive, mesmo com as adversidades, é um lugar como qualquer outro, capaz de se reinventar através da força de vontade, da labuta e da busca inconstante de mecanismos para garantir a sobrevivência por parte dos seus moradores, sejam eles homens ou mulheres que têm o cansaço como uma espécie de prêmio, por considerar o trabalho um fortificante capaz de aumentar as forças e elevar a autoestima.

Partindo deste pressuposto, como forma de demonstrar suas capacidades até então não manifestada, moradores de comunidades rurais do município de Caém se juntaram através do sistema de associativismo e passaram a fornecer produtos da agricultura familiar para a prefeitura.

Muitos talentos culinários surgiram a partir da produção de guloseimas tradicionais locais como o beiju, o avoador e os sequilhos. Com a participação em sua maioria de mulheres, a oportunidade da venda do que se produz artesanalmente nas próprias comunidades onde se vive tem servido como incentivo para profissionalizar o negócio e consequentemente aumentar a escala de fabricação.

As aquisições são feitas pela Prefeitura, através de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e coordenadas pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte. A decisão de adquirir determinados produtos da própria comunidade é da gestão local; o que tem justamente acontecido em Caém. Para o prefeito da cidade, Arnaldo Oliveira, a valorização social e a econômica foram os fatores primordiais na decisão de incluir itens da culinária regional no Programa de Alimentação. “Acreditamos que a valorização é um instrumento vital para que uma comunidade saia do anonimato e passe a ter maior expressão social e econômica. É por meio do coletivo que a comunidade se fortalece e alcança objetivos comuns”, ressaltou o prefeito.

A reportagem do Notícia Limpa visitou algumas comunidades rurais para acompanhar a produção dos alimentos e conhecer algumas histórias, muitas de superação, da população.

“Passamos o dia todo na roça, capinando, consertando cercas, cuidando de animais e plantando quando Deus manda chuva. Hoje já enxergamos que podemos fazer mais e menos dispendioso”, destaca Elenita Oliveira dos Santos, moradora de Várzea Dantas, em Caém. A lavradora é uma das 11 mulheres que fazem parte da associação comunitária daquela localidade rural que passou a produzir sequilhos e fornecer para a Prefeitura Municipal. A primeira produção contou com mais de mil e 300 potes do produto, gerando pela primeira vez uma renda extra oriunda de um serviço não rústico. “Muitas amigas que não trabalham na roça ficavam em casa fazendo as tarefas domésticas sem ganhar nada por isso, agora já podem contar com um dinheirinho para comprar suas coisinhas”, disse Elenita.

Com histórias idênticas, moradores de outras comunidades rurais relatam as mudanças ocorridas após a produção e venda de seus produtos. No povoado de Giral além dos sequilhos, o avoador (biscoito de polvilho) também faz parte dos itens fabricados. “Doze famílias estão envolvidas, um número expressivo de pessoas beneficiadas. Uma ajuda bem vida, principalmente para as mães de famílias”, informou Ana Cláudia da Silva Oliveira, presidente da Associação Beneficente da Fazenda Giral (ABFG).

Uma das primeiras ações que caracterizam o empreendedorismo rural e familiar do município de Caém está presente igualmente na comunidade quilombola de Várzea Queimada, onde cerca de 20 famílias participam do processo de produção de biscoitos. Milhares de embalagens de avoador, sequilhos e beiju já foram entregues, o que tem feito pessoas como Janailda Santos de Jesus comemorar bastante. “Iniciativa louvável da prefeitura, o dinheiro que recebi por ter participado da produção dos biscoitos ajudou a comprar mantimentos para os meus quatro filhos”, enfatizou.

A mais tradicional e famosa fabricante de beijus da região não ficou de fora do programa de aquisição de alimentos. A Associação Quilombola de Bom Jardim (Aquibom), localizada na comunidade que leva o mesmo nome, já entregou 3 mil e 600 pacotes da iguaria e mais de cinco centenas de embalagens com sequilhos.

“Trabalhamos mais de vinte e quatro horas sem parar para conseguir produzir cinquenta mil unidades de beiju e cumprir o prazo de entrega. Foi um esforço que valeu a pena pois é a primeira vez que fomos convidados a fornecer para o município. Sabemos que este é o primeiro passo de outros que iremos dar”, salientou a secretária da Associação de Pequenos Produtores Rurais de Recanto do Rio Mirim, Antonina Oliveira de Jesus. O Recanto, como é mais conhecida a comunidade, produz e fornece ainda, coentro, alface, couve e cebolinha.

Kit alimentação – Todos os produtos foram adquiridos com recursos do PNAE e fazem parte do ‘Kit de Alimentação Escolar’ para as famílias de alunos que frequentam a rede municipal de ensino. Montados com recursos próprios da Secretaria de Educação e sob supervisão nutricional os kits seguem os padrões de qualidade e quantidade estabelecidos. Além das hortaliças, os sequilhos, os beijus e avoadores, oriundos da agricultura familiar (produção local), os s kits contam com itens como arroz, feijão, leite integral, macarrão, farinha de mandioca, fubá de milho, óleo de soja, proteína de soja, bolacha, açúcar e café.

Conforme o prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira, um dos principais objetivos da sua gestão é a valorização do ser humano, criando condições para que todos vivam com dignidade e a entrega do kit alimentação é mais uma das obrigações e compromisso que o seu governo tem com a população. “Cuidar das pessoas é uma das obrigações de uma gestão, assim como prestar contas e ter responsabilidades com os recursos públicos.”, destacou o prefeito.

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Ministério da Saúde gasta R$ 70 mil por mês para guardar produtos vencidos

02 de outubro de 2021, 20:12

Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde gasta cerca de R$ 70 mil por mês para armazenar medicamentos, testes e insumos do SUS vencidos. Revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, o estoque de produtos sem validade é avaliado em R$ 243 milhões.

O valor para manter os produtos na central de distribuição da Saúde, em Guarulhos (SP), foi confirmado por autoridades do governo federal que acompanham as discussões.A VTCLog, investigada pela CPI da Covid no Senado, administra o armazém. Cabe à empresa informar a Saúde sobre produtos prestes a vencer, além de separar os insumos sem validade ou interditados.

Procurado, o Ministério da Saúde não quis se manifestar sobre o estoque vencido e não confirmou se o pagamento é inteiramente feito à VTCLog. A pasta colocou sob sigilo de cinco anos todas as informações sobre os produtos vencidos.

Em resposta a questionamentos apresentados via LAI (Lei de Acesso à Informação), o ministério disse que os dados podem colocar em risco a vida, segurança ou saúde da população.

A Saúde também afirmou que divulgar as informações ofereceria “elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País”, além de risco à segurança de “instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares”.

A Folha de S.Paulo perguntou sobre o estoque atual vencido, valor de armazenamento, e qual volume foi incinerado nos últimos anos. A Saúde disse que os dados são de “caráter reservado”.

Após a revelação do estoque, o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) reconheceu que o cemitério de insumos do SUS “é um problema”, mas negou negligência.

O ministro ainda tentou jogar sobre gestões anteriores a responsabilidade por perder os produtos.

“Em relação a insumos vencidos, realmente esse é um problema. Não é que o ministério deixa vencer por negligência, é porque se compra em quantidade, há insumos que foram adquiridos nos dois governos anteriores ao governo do presidente Bolsonaro e eles não foram distribuídos”, disse Queiroga em audiência no Senado.

Auxiliares do ministro tentam agora entender a razão de cada item ter vencido. Integrantes da Saúde afirmam que os produtos devem ser incinerados quando alcançarem, reunidos, uma tonelada.

Oficialmente, o governo também não disse quanto falta para atingir esse volume e se irá incinerar todos os produtos ou dar outra destinação a eles.

O ministério se recusou a informar há quanto tempo paga cerca de R$ 70 mil para manter os itens vencidos no armazém.
Em nota, a VTC Log disse que “cumpre fielmente as obrigações contratuais” e afirmou que mensalmente informa sobre estoque crítico de produtos a vencer e vencidos.

“Toda responsabilidade de gestão sobre a distribuição das vacinas compete à pasta [Ministério da Saúde]”, disse a empresa.
Deputados de cinco partidos da Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara pediram uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre possíveis omissões “que levaram ao desperdício de R$ 243 milhões em vacinas, testes e medicamentos que perderam validade em posse do Ministério da Saúde”
A proposta foi aprovada pelos congressistas em 15 de setembro.

Segundo levantamento de agosto obtido pela Folha de S.Paulo, o centro de distribuição da Saúde guarda 3,7 milhões de itens que começaram a vencer pelo menos em 2018. Quase todos expiraram durante a gestão Bolsonaro.

Há vacinas de gripe, cerca de 2 milhões de testes RT-PCR da Covid e medicamentos de alto custo para doenças raras, entre outros itens sem validade.

O ministério se debruçou sobre os dados do estoque a partir de meados de setembro, após a Folha de S.Paulo revelar o caso. Em análise prévia, integrantes da pasta avaliaram que o prejuízo é reduzido em alguns casos, pois fornecedores trocaram os produtos vencidos por novos.

Essa compensação ocorreu com os exames da Covid, pois os lotes que restavam na Saúde haviam sido reprovados em testes de qualidade.

Mas as cerca de 820 mil canetas de insulina, avaliadas em R$ 10 milhões, não estavam sob qualquer restrição e ficaram paradas no armazém do governo Bolsonaro até a validade expirar.

Esses mesmos funcionários da pasta afirmam que há ainda dúvidas sobre o tamanho real do estoque vencido, pois a análise preliminar indica falhas nos registros de entrada e saída dos insumos.

O diretor do Dlog (Departamento de Logística) da Saúde, general da reserva Ridauto Fernandes, disse que está em “pleno processo de apuração” das causas que levaram ao fim da validade dos itens do SUS.

“E, claro, não podemos nos dar ao luxo de pararmos outras coisas que fazemos –como entregar vacinas, adquirir insumos essenciais etc– para fazer uma apuração com dedicação exclusiva. Mas estamos dando a atenção que o caso merece, é algo importante que pode levar a aperfeiçoamento de processos e melhorias em benefício do bem público”, escreveu Fernandes à Folha de S.Paulo.

O general não deu detalhes sobre as apurações. Disse apenas que busca “dados robustos que permitam aperfeiçoar nossos processos, mitigando ao máximo o risco de perdas e privilegiando a economia do recurso público”.

Área que atua na ponta da linha da gestão dos insumos, o Dlog ficou sob comando de Roberto Dias, indicado do centrão, durante a maior parte do governo Bolsonaro.

Ele só foi exonerado em 29 de junho, após o cabo Luiz Paulo Dominghetti afirmar à Folha de S.Paulo que recebeu de Dias cobrança de propina para destravar a venda de vacinas.Os produtos vencidos também seriam destinados a pacientes do SUS com hepatite C, câncer, Parkinson, Alzheimer, tuberculose, doenças raras, esquizofrenia, artrite reumatoide, transplantados e problemas renais, entre outras situações.

Alguns itens que serão incinerados estão em falta nos postos de saúde.

A empresa VTCLog entrou no radar da CPI da Covid para investigar os contratos de logística que foram aumentados durante a pandemia. Os senadores desconfiam que ela faça parte de um esquema para fraudar contratos, do qual teria participado Roberto Dias. A empresa e o ex-diretor negam as irregularidades.

A comissão também vê indícios de pagamentos de boletos em favorde Dias pela Voetur, empresa que tem os mesmos sócios da VTCLog, em um total de R$ 47 mil.

A CPI ainda recebeu uma carta enviada de forma anônima, no mês passado, que dá detalhes sobre os diretores da empresa e cita sua suposta influência sobre o governo Bolsonaro e pede que a comissão aprofunde essa linha de investigação, iniciada em julho.

MINISTÉRIO DA SAÚDE ESCONDE CEMITÉRIO DE INSUMOS DO SUS

Dados obtidos pela Folha de S.Paulo mostram estoque de medicamentos, testes e vacinas vencidos avaliado em mais de R$ 240 milhões. Há cerca de 3,69 milhões de itens, que podem servir a um número muito maior de pessoas no SUS, pois cada frasco de vacina, por exemplo, têm até dezenas de doses.

PRODUTOS VENCIDOSCGLAB (Coordenação Geral de Laboratórios): R$ 140,73 milhões
Mais de 2 milhões de testes RT-PCR de Covid, além de exames de dengue, zyka, chikungunya, leishmaniose e diversos reagentes

Vacinas: R$ 49,59 milhões

Cerca 12 milhões de imunizantes para BCG, gripe, pólio, hepatite B, tetra viral, soros para diversas doenças, além de diluentesRemédios comprados por ordem judicial: R$ 32,99 milhões. Principalmente medicamentos de alto custo para doenças raras, como eculizumab (HPN) e atalureno (Distrofia Muscular de Duchenne)

Medicamentos excepcionais: R$ 17,72 milhões
Caneta de insulina e tratamentos para hepatite C, esclerose múltipla, Alzheimer, Parkinson, entre outras doençasOutros: R$ 1,93 milhão
Hemoderivados, tratamentos de raiva, tuberculose e produtos de prevenção à maláriaProgramas de DST/Aids: R$ 420 mil
Principalmente kits de diagnóstico de HIV e HCV

Fonte: documentos internos do Ministério da Saúde de agosto

Folhapress

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Prefeitura de Caém entrega a Escola Professor Arnóbio Xavier de Oliveira totalmente reformada e ampliada (Fotos)

28 de setembro de 2021, 14:01

Foto: Ascom/PMC

Em noite memorável, a Prefeitura de Caém, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Esporte, Cultura e Turismo, entregou no sábado (25), a obra de reforma e ampliação da Escola Municipal Professor Arnóbio Xavier Oliveira.

Considerado um dos momentos mais marcantes da história de Caém, a entrega do equipamento educacional se transformou em uma verdadeira aula de história do município, protagonizada por um dos seus filhos mais ilustres, o professor Arnóbio Xavier de Oliveira, o homenageado da noite. Responsável pela instalação da primeira instituição de ensino público do munícipio, fazendo parte também da primeira gestão administrativa, onde exerceu a função de Secretário de Administração, professor Arnóbio é lembrado como um dos mais influentes e capacitados profissionais da educação e homem público que a Bahia já teve.

A escola, que foi totalmente reformada e ampliada, ganhou novas calçadas, uma moderna fachada, parque infantil, jardinagem, brinquedoteca, sanitários adaptados, salas para diretoria, professores e secretaria, cantina, almoxarifados, pátio, 7 salas climatizadas com revestimentos de paredes, piso novo, pinturas e uma verdadeira obra de arte no muro externo com desenhos e grafitagens. Foram entregues também, móveis e equipamentos novos e reformados. A instituição atende 311 alunos no ciclo de alfabetização, da pré-escola ao 3° ano do Ensino Fundamental I.

O prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho) ressaltou a importância de reforçar as estruturas das escolas e agradeceu o trabalho realizado pelos educadores que se empenham para construir a cada dia uma melhor educação para os estudantes da rede pública de Caém. O prefeito destacou ainda o legado do professor Arnóbio para sua cidade natal “A educação de qualidade transforma positivamente a vida das crianças que serão os pais, mães e profissionais no futuro, e é justamente por este pressuposto que observamos a dedicação dos nossos profissionais da educação. Estamos trabalhando para melhorar cada vez mais a qualidade do ensino e das estruturas físicas das escolas para proporcionar um ambiente cada vez melhor para todos. É uma alegria entregar essa obra para a comunidade e nos espelhar nos feitos do saudoso professor Arnóbio que com sua história de vida, até nos dias atuais, tem muito a nos ensinar”, ressaltou.

O secretário municipal de Educação, Ronaldo Oliveira, destacou que as intervenções nas unidades escolares possibilitam melhores condições de trabalho para os profissionais e de estudo para os alunos. “Esta obra que a população de Caém, principalmente a comunidade educacional, acabam de ganhar, é de grande valia para todos os alunos, com melhor atendimento, inclusive para a educação infantil. Agradecemos o esforço e a sensibilidade do prefeito Arnaldo Oliveira de transformar a educação do nosso município”, salientou o secretário, completando a importância da educação para a formação cidadã, “sei o que é educação, o que ela trouxe pra minha vida e o que ela pode trazer para a vida das pessoas”.

Prestigiaram o evento, familiares do professor Arnóbio, ex-professores e ex-alunos da Escola, a representante da Secretaria de Educação do Estado, a caenense e diretora do Núcleo Territorial de Educação do Piemonte da Diamantina, Nazaré dos Santos Costa Alves, a deputada federal Lídice da Mata, o deputado estadual Ângelo Almeida, vereadores, secretários municipais e a comunidade em geral. A Filarmônica 2 de Janeiro e Paulo dos Teclados foram as atrações musicais.

ÁRNÓBIO XAVIER DE OLIVEIRA – Nasceu no então arraial de Caém, no dia 4 de setembro, de 1925, filho de José Domingos de Oliveira e Laura Xavier de Oliveira. Foi aluno do instituto Senhor do Bonfim, hoje Colégio Estadual Deocleciano Barbosa de Castro. Em 1948, já como professor, foi para a cidade de Mundo Novo lecionar e participar das aulas junto com o saudoso Padre Alfredo Haasler, no Colégio do Mosteiro de Jequitibá. Um tempo depois Arnóbio muda-se para Salvador, onde continuou os estudos e exerceu a função de professor de Geografia. No início dos anos 50 vai em busca de um novo desafio; trabalhar como diretor do jornal a Voz do Norte, da cidade de Pedra Azul, em Minas Gerais. Em 1953 retorna para Salvador, onde trabalhou no Colégio Ipiranga como professor de Geografia Geral e História Universal. Ainda no ano de 1953, Arnóbio lança seu primeiro livro, “Memórias de Minha Terra”, onde retrata, além da sua infância e sua trajetória, a história do município de Caém, antigo arraial do papagaio.

Em 1954 entra na Universidade Federal da Bahia para estudar filosofia onde conclui o ensino superior.  Nesse mesmo período casa-se com Esther Garcia de Oliveira. Já em 1962, o professor Arnóbio junto com seus irmãos Arnaldo, Arlindo e Armando deflagram uma campanha para promover a independência política do município de Caém que na época era distrito de Jacobina. No ano de 1964 funda o Ginásio Municipal de Caém que mais tarde veio a se chamar Ginásio Municipal Arnaldo de Oliveira e foi designado como delegado escolar no município de Caém.  Após trabalhar por longos anos no município de Caém e também trabalhar no Colégio Deocleciano Barbosa de Castro, em Jacobina, volta para capital baiana onde reassume sua cadeira no Instituto de Educação Isaías Alves (ICEIA). No ano de 1974, lança seu segundo trabalho literário com título do “DUDÉ, sua vida e sua luta”, biografia de seu pai.

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Tem mal que vem para o mal

24 de setembro de 2021, 16:07

*Por Gervásio Lima

O mundo passa constantemente por períodos nebulosos. Os registros de conflitos são desde os primórdios, fazendo parte inclusive do primeiro livro da bíblia, com o relato da morte de Abel – um dos filhos de Adão e Eva -, praticada pelo seu próprio irmão, Caim, depois de ‘uma crise de ciúmes’.

As disputas, principalmente pelo poder, fazem parte da nossa cultura, nós tidos como animais racionais, e até mesmo dos irracionais, com o agravante de nos considerarmos  possuidores da capacidade de discernimento para distinguir o certo do errado.

É sabido que o ciclo de vida humana é voltado para as necessidades de sobrevivência, de acordo com o meio em que se vive, mas, como diversas outras normas de relacionamento, não basta apenas saber viver, mas também saber conviver em sociedade, facilitando as interações e a cooperação entre os semelhantes.

As regras sociais impõem determinadas posturas de comportamentos, estando ligadas diretamente à moral e ao respeito, partes do processo da integração do indivíduo com um determinado grupo cultural. Tensionar as relações com o intento de impor vontades próprias é uma das atitudes mais egoístas e  bizarras possíveis, podendo causar prejuízos não só morais como também caracterizar desvios de conduta. Um  procedimento característico da busca do poder, pelo poder.

Talvez um dos mais simples – mas também sábio e profundo – é o ditado popular ‘o certo não dói’, que deve ser lembrado por aqueles que insistem em incorrer em erros. Se conseguirem compreendê-lo e, quiçá, adicioná-lo ao seu modo de vida, inevitavelmente a cidadania passa a ser um dos sinônimos de ‘não conflito, de harmonia e de paz social’.

Quando não se respeita as regras, em qualquer situação, não adianta procurar culpado. É preciso reconhecer a incapacidade de identificar suas próprias falhas. A provação como demonstração de obediência nada mais é do que uma desculpa do pecador, que, agindo como um delinquente, aposta na absolvição dos seus erros ao justificar o injustificável.

A Bonança e a fartura são frutos do comprometimento com o real e o aceitável. Tem mal que vem para o mal, isso é fato, enquanto o bem sempre vem para o bem. Ledo engano acreditar que eventos ruins podem trazer bons resultados ou levar a consequências favoráveis.

O destino é uma construção, a soma de atitudes praticadas entre o passado e o presente. As consequências pelas atitudes e escolhas, sejam elas positivas ou negativas, nortearão modos de vida e servirá em determinados momentos como teste de sobrevivência. Enquanto isso, dar tempo ao tempo.

É preciso saber viver…

*Jornalista e historiador

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Cobertura do pós-11 de Setembro levou ao descrédito atual da imprensa nos EUA

10 de setembro de 2021, 14:02

Foto: Reprodução

Frank Rich, então colunista do jornal The New York Times e hoje produtor-executivo da HBO, recorda o “cheiro de carne queimada pela cidade”. Mas, para a maioria dos americanos e o resto do planeta, foi uma transmissão de TV.

Mais precisamente, como descreveu horas depois o crítico de mídia Howard Kurtz, do Washington Post, “um filme de guerra se desenvolvendo na televisão”.

A Fox News entrevistou uma mulher em Hong Kong, que falou: “É incrível. Pensei que estava assistindo a um filme de Hollywood”. A apresentadora Fátima Bernardes abriu e fechou o Jornal Nacional, da TV Globo, com a mesma comparação. Antes, naquela manhã, pelo horário do Brasil, o que se ouviu no mundo foi “ligue a TV”. O espetáculo durou cerca de uma hora e meia, na contagem da CNN, até o desabamento da segunda torre.

O apresentador Carlos Nascimento narrou, na Globo: “A torre está caindo. Está no chão o World Trade Center, um dos maiores símbolos do poder econômico dos Estados Unidos. O mundo está perplexo, parado diante da TV, vendo aquilo que ninguém podia imaginar”.

Nos EUA, a transmissão foi dominada pelas três redes e seus âncoras, baseados todos na cidade, Dan Rather, da CBS, Peter Jennings, da ABC, e Tom Brokaw, da NBC. Este último proclamou o ataque como uma “declaração de guerra” ao país, dando início ao que se assistiria a partir dali.

Hoje se avalia que, para o telejornalismo americano, o 11 de Setembro marca o fim da era dos grandes âncoras, sóbrios e graves –e até mesmo o fim do domínio das redes, superadas pelo noticiário sem fim das “guerras sem fim”, nos canais de notícias.

Na realidade, ao menos fora do noticiário, a influência da TV aberta se manteve. Em 6 de novembro de 2001, a quarta rede americana, Fox, do mesmo grupo do canal de TV paga Fox News, estreou “24 Horas”, série que espelhou, ao longo de nove temporadas, a guerra ao terror que começava. Fez história, pela normalização da prática da tortura de “terroristas”, acumulando cenas de “torture porn” para a satisfação da audiência. Estimulou debates supostamente sérios, sobre a eficácia de torturar.

Fora da televisão, o jornalismo americano também começou a fazer história, em especial o New York Times, sua maior referência. Quatro dias antes da estreia de “24 Horas”, o colunista de política externa do jornal, Thomas Friedman, publicou este primeiro parágrafo: “Um mês após o início da guerra no Afeganistão, as dúvidas já começaram sobre quanto tempo isso pode durar. Vamos todos respirar fundo e repetir comigo: dê uma chance à guerra. É do Afeganistão que estamos falando. Verifique o mapa. É longe.”

Na Fox News em ascensão, o âncora Bill O’Reilly dizia que “não faz diferença” quem morrer, defendendo “bombardear a infraestrutura a pedras”, inclusive o abastecimento de água. “Se os civis não se levantarem [contra o governo afegão], que passem fome.”

O ápice disso foi alcançado em 8 de setembro de 2002, quando a manchete de domingo do NYT foi para os “tubos de alumínio” do Iraque, uma mentira do governo americano apresentada como indício das “armas de destruição em massa” no país.

Os secretários de Estado e Defesa e a assessora de Segurança Nacional passaram a usar em entrevistas, a partir do próprio domingo, a validação do NYT para a falsa prova. Veio então a segunda invasão ou “guerra”, com correspondentes “embedados” nas forças americanas.

No resumo da atual crítica de mídia do Washington Post, Margaret Sullivan, ex-ombudsman do NYT, citando o episódio dos tubos, “por meses e anos, muitos jornalistas se comportaram quase como se fizessem parte do governo”.

Até que “muitos americanos passaram a compreender que haviam sido mal servidos, por esse jingoísmo que substituiu o jornalismo. A confiança na imprensa, já em queda por muitos motivos, sofreu um grande golpe. E não se recuperou”.

Nem a derrota final no Afeganistão, com cenas humilhantes agora via internet, foi bastante para conter os 20 anos de chauvinismo militarista. Em título do mesmo Thomas Friedman, nesta semana: “O que vem depois da Guerra ao Terror? Guerra à China?”.

Folhapress

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“Edir Macedo é racista e tem nojo de pretos”, denuncia ex-pastor da Universal em Angola

21 de agosto de 2021, 08:57

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Envolvidos numa série de escândalos, que vão desde indiciamento por lavagem de dinheiro a acusações de racismo contra os membros angolanos da instituição, líderes brasileiros da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola foram afastados de suas funções religiosas, por decisão da justiça angolana. A Iurd, assim como a Rede Record de televisão, ambas de propriedade de Edir Macedo, tiveram suas atividades suspensas no país africano. Em entrevista a Ricardo Nêggo Tom, Tavares Armando, que foi obreiro e pastor da Universal em Angola, faz revelações estarrecedoras a respeito da igreja e de seu líder. “Nós que vivemos por muitos anos servindo à Universal, sabemos que é expressamente proibido ao obreiro, ao auxiliar, ao pastor e à sua esposa questionar ou até mesmo pensar. Dentro da instituição, você sofre uma pressão psicológica muito grande. Quando começas a pensar ou a questionar algo na Universal do Reino de Deus, automaticamente você é considerado um rebelde. Os membros da igreja são considerados escravos a serviço de Edir Macedo”.

Após a exibição de um áudio no qual Edir Macedo diz “nós não podemos deixar os escravos pensarem. Porque, se eles pensarem, eles não vão ser mais escravos nossos”, Tavares dispara que, “desde a fundação da Igreja Universal, Edir Macedo sempre teve a intenção de escravizar as pessoas. E ele não escraviza apenas aos africanos. Na Europa, na América do Norte e na América do Sul, também existem escravos dele. Todos os adeptos da Universal tornam-se seus escravos”. O ex pastor pede aos brasileiros para que tomem a mesma atitude que os angolanos tomaram. “Vocês precisam expulsar Edir Macedo do Brasil”, orienta ele. Tavares explica que o esquema de lavagem de dinheiro da Universal em Angola usava livros de Edir Macedo e de suas filhas, materiais de evangelização e até mesmo os filmes sobre a vida do líder religioso, que, segundo o ex-pastor, foram um grande fracasso de bilheteria em Angola. “Sempre que eles lançam algum filme, eles anunciam que o filme bateu recordes de bilheteria, que foi muito aderido e que as salas ficaram cheias. É tudo mentira! Cá em Angola as salas ficavam vazias, porque muitas pessoas vivem na periferia e não têm a cultura de ir ao cinema”.

As acusações de racismo que pesam sobre os líderes brasileiros da Iurd em Angola ganharam contornos ainda mais graves após uma revelação feita pelo bispo angolano Felner Batalha, dando conta de que Edir Macedo, durante uma videoconferência para pastores, havia criado uma teoria para justificar o fenótipo dos pretos africanos. Segundo palavras do bispo Felner, Macedo teria defendido a tese de que os negros têm lábios e narizes grandes e avantajados porque quando os seus antepassados viviam na selva, as mulheres grávidas conviviam com macacos e chipanzés e, de tanto olharem para eles, seus filhos nasciam com as mesmas características. Ele ainda disse que Macedo chegou a dizer que os africanos cheiravam mal. Tavares Armando confirma o relato de Felner Batalha e faz outra grave acusação contra o CEO da Iurd. “Edir Macedo é um autêntico racista. Vocês, meus irmãos brasileiros, não conhecem Edir Macedo. Ele é pior do que Hitler. Ele tem nojo de pretos. A única razão que leva Edir Macedo a aceitar pretos na sua instituição é porque ele sabe que os pastores pretos arrecadam mais dinheiro do que os pastores brancos para a sua igreja”.

Para exemplificar um pouco mais o viés racista na conduta de Edir Macedo, Tavares revela que o tratamento dado a pastores brancos era totalmente diferente do que era oferecido a pastores pretos. “Cá em Angola, um pastor de pele clara ou um que seja moreno não ficam solteiros por muito tempo. Logo ao entrar para a instituição, já é providenciado um casamento para eles. Esse mesmo pastor branco, ainda que solteiro, será posto numa das melhores igrejas. E aqui me refiro às igrejas localizadas nos grandes centros. Por ele ser branco, ter a pele clara e boa aparência, é colocado numa igreja da cidade para atrair empresários e pessoas com maior poder econômico. Um pastor preto como eu, só se casa rápido se der o resultado financeiro estipulado pela liderança. Porque, na Igreja Universal, é a liderança quem determina quando o pastor pode se casar. Por isso é que o bispo Macedo diz que o escravo não pode pensar. Até para o pastor ter um filho, precisa da autorização da igreja. E ai de ti se engravidar a tua mulher sem a permissão deles. Até a escolha da esposa pelo pastor tem que passar pela aprovação do bispo. Se ele não gostar dela, você não se casa.”

Brasil 247

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Bahia: Grupos produtivos do município de Saúde irão comercializar R$120 mil para o PNAE

19 de agosto de 2021, 17:51

Foto: SDR/CAR

Os grupos produtivos Coisas dos Quintais e Doces das Oliveiras, do município de Saúde, apoiados pelo Governo do Estado, por meio do projeto Pró-Semiárido, irão comercializar R$120 mil em produtos da agricultura familiar para o Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE). Os grupos receberam investimentos para equipar as cozinhas comunitárias, em capacitações, aquisição de fardamentos, barracas para comercialização e são acompanhados continuamente pela equipe técnica do projeto e de Assessoramento Técnico Contínuo (ATC).

Entre os itens que serão entregues para distribuição na merenda escolar do município estão hortaliças, frutas, verduras e produtos fabricados a partir do processamento da mandioca e de frutas cultivadas nos roçados e quintais das famílias agricultoras, como beijus, biscoito, farinha, polpas de frutas, dentre outros. A equipe técnica do Pró-Semiárido assessorou os grupos em todas as etapas do processo de seleção realizado pela prefeitura, por meio de edital público. “A participação e credenciamento das entidades conveniadas e representantes das comunidades foi uma conquista para os grupos e para nós, equipe do Pró-Semiárido, por meio da integração dos componentes produtivo e social, políticas públicas e agroindústria, com os agricultores e agricultoras”, destaca o técnico em agroindústria, Marcos Andrade.

O acesso a mercados institucionais, a exemplo do PNAE, faz parte da estratégia de sustentabilidade do projeto Pró-Semiárido, com o objetivo de dar autonomia aos grupos para que as atividades desenvolvidas tenham continuidade após o fim do projeto. “Nós auxiliamos cada grupo na construção das propostas, para que eles pudessem participar da licitação de forma tranquila, e o resultado veio, serão 120 mil em produtos! Este é um trabalho que busca cumprir o objetivo do projeto, que é de ir além das metas estabelecidas nos planos e assegurar a sustentabilidade das ações desses grupos após a conclusão do projeto”, assinala o assessor de políticas públicas, Izaías Reis.

A secretária da Associação Comunitária da Fazenda Mamão, representante do grupo Coisas dos Quintais, Sônia Maria Araújo, comemora a comercialização dos produtos e ressalta o quanto tem sido importante o apoio recebido do Governo do Estado para o fortalecimento da comunidade: “Essas pessoas são como anjos para nós, pois foi o apoio do Pró-Semiárido, da Cofaspi (entidade de ATC) e da prefeitura que nos motivaram a participar da licitação e a levar nossos produtos para população, produtos saudáveis, vindo direto da roça dos agricultores e agricultoras da nossa comunidade, dando a oportunidade a muitos em relação a renda. O acesso ao PNAE foi muito mais do que a gente planejou”.

O Pró-Semiárido é um projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

Ascom SDR/CAR

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