NEGÓCIOS

Começam a valer as novas regras do Pix nesta sexta-feira (1º)

01 de novembro de 2024, 08:03

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A partir desta sexta-feira (1º), o Pix tem novos mecanismos de segurança de transferências aprimorados. Entre as mudanças podemos destacar o combate a golpes e fraudes, valor diário de envio e atualização no regulamento do Pix para as instituições financeiras.

Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.

O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.

Outras mudanças futuras já foram anunciadas. Um deles é o Pix Automático, que estava previsto para outubro deste ano, mas teve o lançamento adiado para 16 de junho de 2025.

A ideia é o usuário da plataforma possa dar uma autorização prévia no celular ou no computador para permitir débitos periódicos, sem a necessidade de autenticar cada transação. Isso valeria para programar pagamentos de mensalidades e assinaturas – à imagem e semelhança do que acontece no cartão de crédito.

Confira abaixo as principais mudanças e como elas podem impactar o seu dia a dia:

1. Limite de valor para transações

O Banco Central decidiu aumentar o limite de valores que podem ser transferidos pelo Pix. Agora, o valor máximo será determinado pelo seu banco, levando em conta o perfil de cada cliente. 

Isso significa que o seu limite pode ser maior ou menor, dependendo do seu histórico de uso e do que o seu banco considerar adequado. Essa medida é para ajudar na segurança e evitar fraudes.

2. Horário para transações noturnas

Uma das novas regras envolve o horário de transações consideradas noturnas (entre 20h e 6h). Antes, havia um limite padrão para o valor das transferências durante esse período, como uma forma de segurança extra. 

Agora, você poderá ajustar esse limite no seu banco, conforme suas necessidades, o que dá mais flexibilidade para quem precisa fazer pagamentos de maior valor à noite. Essa mudança visa permitir mais controle e personalização para cada cliente.

3. Confirmação de recebimento

Outra novidade é a exigência de confirmação de recebimento em algumas situações. Ao fazer uma transferência, o destinatário poderá ter que confirmar que recebeu o valor. 

Essa é uma medida para dar mais segurança e evitar erros durante a transação. Essa confirmação será exigida principalmente para transferências de valores altos.

4. Alteração nas chaves Pix

Será mais fácil e seguro trocar a sua chave Pix de um banco para outro. Se você mudar de conta e quiser levar suas chaves Pix (CPF, telefone, e-mail), o processo será mais simples, evitando a burocracia. 

Essa mudança facilita para quem quiser trocar de banco, sem precisar alterar todas as suas informações.

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Papa Francisco canoniza padre por milagre na Amazônia

21 de outubro de 2024, 13:17

Foto: Reprodução

Indígena foi salvo após missionários invocarem padre Allamano

O papa Francisco proclamou, neste domingo (20), durante a Missa na Praça de São Pedro, a canonização do italiano José Allamano por um milagre que teria ocorrido na Amazônia brasileira. Ele é fundador da congregação dos Missionários da Consolata. 

Segundo a organização Consolata América, o milagre que levou à canonização ocorreu em 1996, no estado de Roraima, ocasião em que um indígena yanomami foi atacado por uma onça na floresta e teve um grave ferimento na cabeça.

O indígena foi atendido inicialmente por missionários da Consolata e então levado ao hospital de Boa Vista para ser operado. Na ocasião, um grupo de missionários teria invocado o padre José Allamano pela recuperação do rapaz, o que se realizou, e ele então retornou à comunidade indígena.

Agência Brasil

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Coreto da Agricultura Familiar é inaugurado em Jacobina

16 de outubro de 2024, 09:03

Foto: Thaise Feitoza

O município de Jacobina passou a contar com o Coreto da Agricultura Familiar. O empreendimento, inaugurado na última sexta-feira (11), é uma iniciativa da Rede Semiárido Forte e da Cooperativa Agropecuária de Mulheres e Jovens do Semiárido (Coomafs), e contou com apoio financeiro do Governo do Estado, por meio do projeto da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Pró-Semiárido. 

O Coreto foi instalado no antigo Solar da Missão, localizado na Praça da Missão em Jacobina, e foi pensado como um espaço para a comercialização de produtos da agricultura familiar, e para agregar símbolos e manifestações das riquezas culturais dos territórios de identidade Piemonte da Diamantina e Bacia do Jacuípe, onde atuam os grupos comunitários de mulheres e jovens participantes do projeto Pró-Semiárido.

“Esse momento é histórico para todas nós, o resultado de muita luta, dedicação e superação. Ter a nossa loja e ver os nossos produtos expostos é muito gratificante, é a prova de que vale a pena investir na mulher, no homem e na juventude camponesa. Nós somos uma rede forte e ainda iremos muito longe”, comemorou Aline Silva, presidente da Cooperativa.

A expectativa é que o Coreto da Agricultura Familiar seja um celeiro de ideias e iniciativas e funcione como ponto de referência dos sabores, cultural regional e dos modos de vida presentes no Semiárido. No Coreto, serão realizadas, semanalmente, apresentações artísticas, rodas de conversas, visitações guiadas, exposições e oficinas sobre temas variados.

“Esse é um sonho realizado e que foi construído a muitas mãos. É o resultado concreto da atuação do Pró-Semiárido na região, um trabalho coletivo e que exalta o valor e a potência, sobretudo, das mulheres e da agricultura familiar”, pontuou a coordenadora local do Pró-Semiárido, Rejane Magalhães.

A inauguração do Coreto contou com a presença de autoridades, parceiros, fornecedores, representantes de entidade de Assessoramento Técnico Continuado e representantes da Rede Semiárido Forte.

O Pró-Semiárido

O projeto integra um conjunto de ações do Governo do Estado para erradicar a pobreza na região semiárida. Executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), e cofinanciado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o Pró-Semiárido tem como principal objetivo contribuir para a redução da pobreza rural, por meio do desenvolvimento sustentável da produção, da geração de emprego e renda em atividades agropecuárias e não agropecuárias e do desenvolvimento do capital humano e social.

Ascom CAR

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Cinco universidades baianas estão entre as 100 melhores do Brasil; UFBA está entre as 70 melhores da América Latina

04 de outubro de 2024, 10:23

Foto: Reprodução

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) ficou em 69º lugar no ranking das melhores universidades da América Latina, em lista divulgada pela QS Top Universities. No âmbito nacional, cinco universidades baianas aparecem no top 100.

O resultado, divulgado na 14ª edição do QS World University Rankings, mostra um avanço da UFBA em relação ao mesmo estudo no ano passado. Este ano, a universidade ocupa a 17ª posição do Brasil e 69ª da América Latina, enquanto no ano passado ocupava, respectivamente, as 19ª e 73ª posições.

Além da UFBA, outras quatro universidades baianas aparecem no ranking das 100 melhores universidades brasileiras: A Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF), que aparece na 52ª posição, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), que aparece na 55ª posição, a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), que aparece na 76ª e a Universidade Salvador (UNIFACS), que aparece na 93ª posição.

A UNIVASF, apesar de ter a sua reitoria localizada em solo pernambucano, apresenta campi nas cidades baianas de Juazeiro, Senhor do Bonfim e Paulo Afonso. Além da Bahia e de Pernambuco, a universidade ainda apresenta um campus no Piauí.

No Nordeste, a UFBA, que ocupava, até o ano passado, a terceira colocação, ultrapassou a Universidade Federal do Ceará (UFC) e agora está atrás apenas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O ranking considera quatro distintos campos para avaliar as universidades, entre eles estão: pesquisa e desenvolvimento, experiência de aprendizado, engajamento global e empregabilidade.

A primeira colocada na América Latina é a Universidade de São Paulo (USP), que, no Ranking Global, figura na 92ª posição. Outras três universidades brasileiras fazem parte do top 10 latino-americano: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP-SP), na 3ª posição, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 5ª e a Universidade Estadual Paulista (UNESP), na 8ª colocação.

No âmbito global, o Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, foi eleito como a melhor universidade do mundo, seguido pelo Imperial College of London e pela Universidade de Oxford, ambos do Reino Unido.

Bahia Notícias

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Mais de R$ 5,6 bilhões em infraestrutura portuária, aeroportuária e hidroviária são anunciados para a Bahia

23 de setembro de 2024, 14:39

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Porto de Ilhéus e Aeroporto de Barreiras estão entre os equipamentos que receberão investimentos da parceria do Estado com o Governo Federal

A Bahia receberá mais de R$ 5,6 bilhões em investimentos para melhorar sua infraestrutura portuária, aeroportuária e hidroviária, conforme anunciado em cerimônia realizada na manhã desta segunda-feira (23), no Terminal da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), em Salvador. O evento contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues e dos ministros dos da Casa Civil, Rui Costa, e Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho.

“Para mim é uma alegria muito grande a geração de emprego, possibilitando a gente, o Governo Federal e o Governo do Estado, fazermos aquilo que a gente quer, que é redistribuir os investimentos para não ficar a concentração apenas em um lugar. Nós estamos falando de investimentos em aeroportos, o aeroporto do oeste, de Barreiras. Nós estamos falando de investimentos em portos, aqui em Salvador, em Ilhéus”, destacou Jerônimo. O chefe do executivo baiano ainda completou informando o objetivo de ampliar ainda mais a malha viária aérea da Bahia. “Nós estamos na parceria com o Governo Federal, para que a gente possa botar toda a nossa cadeia de aeroportos e aeródromos para a gente poder ter uma malha viária aérea regional. O país hoje se destaca em voos regionais”, acrescentou.

Um dos projetos importantes anunciados é a reforma e ampliação do Aeroporto de Barreiras, que contará com R$ 44,1 milhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As obras incluirão a modernização da pista e a construção de um novo terminal de passageiros, com conclusão prevista em oito meses. O aeroporto será vital para o transporte de mercadorias na região, conhecida pela forte produção agropecuária.

Outra obra é a construção do Terminal de Uso Privativo da Bamin, no Porto Sul, em Ilhéus, que receberá R$ 4,6 bilhões em empréstimos do Fundo da Marinha Mercante. Este equipamento terá uma capacidade de embarque de 26 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, que será escoada pela FIOL I e exportada por meio dessa infraestrutura.

Esse projeto, juntamente com a expansão do terminal de contêineres Tecon Salvador, que receberá R$ 942,4 milhões, terá um impacto significativo na economia local. A expansão aumentará a capacidade de movimentação de cargas, facilitando o comércio na região. Com esses investimentos, estima-se que cerca de 7.200 empregos sejam gerados, criando novas oportunidades e contribuindo para o desenvolvimento econômico das comunidades ao redor.

No Porto de Salvador, serão investidos R$ 16,7 milhões na adequação da pavimentação da retroárea, visando aumentar a capacidade logística e modernizar o sistema elétrico. No Porto de Ilhéus, uma dragagem de manutenção de R$ 19,9 milhões garantirá acesso a navios de grande porte, com conclusão prevista até o final deste ano. Além disso, a dragagem no Porto de Aratu, com investimento de R$ 50 milhões, aumentará a profundidade do canal para -15 metros, com conclusão prevista em março de 2025.

Foram anunciados empréstimos do Fundo da Marinha Mercante para dois grandes projetos: a construção do Terminal de Uso Privativo da Bamin, no Porto Sul, em Ilhéus, com R$ 4,6 bilhões, e a expansão do terminal de contêineres Tecon Salvador, com R$ 942,4 milhões, que juntos gerarão cerca de 7.200 empregos.

Hidrovia do Rio São Francisco

Foi assinado um Protocolo de Intenções para a operação da Hidrovia do Rio São Francisco, ampliando seu uso para transporte de cargas e passageiros. A gestão será descentralizada, permitindo que a Codeba administre essa importante rota logística.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho afirmou que “as obras anunciadas trarão impactos significativos para a economia baiana, especialmente no setor de exportações”. O governador Jerônimo Rodrigues reforçou que o conjunto de intervenções será fundamental para “aumentar a competitividade da Bahia no cenário global”.

PAC

As obras fazem parte do novo PAC, que destina R$ 96,9 bilhões para várias áreas, sendo R$ 71,7 bilhões alocados diretamente em projetos na Bahia. Até julho de 2024, já foram executados R$ 24,6 bilhões, refletindo o compromisso com a melhoria da infraestrutura no estado. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, enfatizou que “o PAC é essencial para garantir avanços em infraestrutura, gerando empregos e oportunidades”, destacando que esses investimentos consolidarão a Bahia como um grande polo de exportação e crescimento econômico.

Repórter: Tácio Santos/GOVBA

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Única comunidade quilombola do município de Umburanas comemora o recebimento do Cefir para Povos e Comunidades Tradicionais

19 de setembro de 2024, 14:52

Foto: Equipe Pró-Semiárido

A comunidade Volta da Serra, única comunidade quilombola do município de Umburanas, vivencia um momento histórico. Nesta quarta-feira (18/09), 65 famílias receberam o certificado do Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais para Povos e Comunidades Tradicionais (Cefir-PCT).

A entrega do documento, fruto de uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio do Projeto Pró-Semiárido, e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), vinculado à Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), representa um marco na luta pela regularização ambiental e pelo acesso a políticas públicas.

“A conquista do Cefir-PCT é resultado de um processo que envolveu a comunidade e equipe técnica da CAR, representando um passo importante para a garantia dos direitos territoriais e a valorização dos aspectos ambientais e culturais do quilombo”, salientou o técnico da CAR, que atua no Pró-Semiárido, Jacson Machado.

Com esse documento em mãos, as famílias da comunidade Volta da Serra poderão ter acesso a políticas públicas como a do crédito rural e à programas de desenvolvimento sustentável, entre outras iniciativas governamentais.

O Cefir-PCT é um registro eletrônico que detalha as características ambientais do território tradicional quilombola e atende às exigências do Novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012).

O Pró-Semiárido é um projeto de desenvolvimento rural executado pela CAR, empresa pública vinculada à SDR e cofinanciado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

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Queijaria de Casa Nova é o primeiro empreendimento familiar da Bahia que poderá comercializar em todo o Brasil

18 de setembro de 2024, 08:52

Foto: Ascom/CAR

Na semana em que acontece o 1º Festival do Queijo Artesanal da Bahia, a queijaria Casa de Queijo Nia, localizada no sítio Terra Seca, no município de Casa Nova (BA) é a primeira agroindústria familiar a ser certificada pelo Consórcio Sustentável do Território do São Francisco (Constesf), por meio da parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), com o Selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Agropecuária (SISBI-POA). 

A conquista é fruto da articulação da família junto a diversas instituições e parceiros, a exemplo do Governo da Bahia, por meio do projeto da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Pró-Semiárido.

Com a certificação, a unidade que trabalha com o processamento do leite de cabra pode comercializar o queijo, em todo o território nacional. “A CAR foi uma peça muito importante, pois sem ela a gente não conseguiria trazer inovações para o nosso empreendimento. Agradecemos o reconhecimento, o apoio e as boas ações que recebemos! Espero que as políticas públicas sejam sempre acessadas pelos pequenos produtores como somos nós, da agricultura familiar.”, salienta Regiane Reis, que junto com o esposo e os filhos administra a Casa de Queijo Nia.

Para apoiar o trabalho da família, a CAR, por meio do Projeto Pró-Semiárido, tem atuado, desde 2016, com a oferta de assistência técnica continuada em parceria com o Serviço de Assistência Socioambiental Campo e Cidade (Sajuc), bem como com a limpeza de aguadas para melhorar a oferta de água e produção de alimentos para os animais. Além disso, com apoio da equipe técnica da empresa, que envolve profissionais das áreas de políticas públicas, contábeis e agrárias, foi possível firmar convênio para adquirir três equipamentos essenciais para adequação da unidade ao SISBI: analisador de leite, crioscópio e pasteurizador.

“Essa conquista é importante para a agricultura familiar, importante para a caprinocultura e importante para mostrar o quanto as pequenas unidades podem e conseguem acessar selos que antes eram pensados só para grandes empreendimentos. Isso mostra, sobretudo, a importância do trabalho da CAR para a agricultura familiar e pequenas agroindústrias”, destacou o especialista em Caprinocultura do Pró-Semiárido/CAR, Emanoel Amarante.

Além do selo para a comercialização nacional, a Queijaria da Nia está fornecendo, ao longo deste ano, cerca de 600 quilos de queijo para a escola estadual do município, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O empreendimento já recebeu também apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Semiárido e conta hoje com outros parceiros, a exemplo do Centro de Economia Solidária (Cesol) Sertão do São Francisco e da Prefeitura Municipal de Casa Nova.

Sobre o 1º Festival do Queijo
Salvador vai se transformar na capital do queijo artesanal, no período de 19 a 21 de setembro, com a primeira edição do Festival do Queijo Artesanal da Bahia. O evento, que acontecerá no Mercado do Rio Vermelho, reunirá mais de 60 produtores, apresentando uma ampla variedade de queijos tradicionais e autorais, feitos com receitas únicas que refletem a diversidade dos biomas baianos. Com shows, degustações, harmonizações e palestras, o festival promete unir tradição, inovação e gastronomia em uma celebração que valoriza a qualidade e autenticidade do queijo baiano, que conta com quase 500 anos de história.

Com a abertura oficial na quinta-feira (19/09), às 17h, e uma programação que se estende até sábado, das 9h às 21h, o evento irá celebrar uma nova tradição baiana. Além de queijos tradicionais como coalho, requeijão e queijo de cabra, a Bahia se destaca pela inovação em queijos autorais, pois muitos produtores criaram receitas próprias, que refletem a diversidade e a riqueza dos nossos biomas, como a Mata Atlântica, o Agreste, a Caatinga e o Cerrado. 

Pró-Semiárido 
Projeto de desenvolvimento rural executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e cofinanciado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida). 

Ascom/CAR

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Irecê recebe primeiro seminário sobre milho não transgênico: sustentabilidade e tradições em foco no sertão da Bahia

04 de setembro de 2024, 07:32

Foto: Reprodução

No próximo dia 5 de setembro, a Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Copirecê), situada no município de Irecê, abrirá suas portas para um evento inédito: o Primeiro Seminário sobre Milho Não Transgênico. O encontro promete reunir especialistas, agricultores e representantes do setor agrícola para debater a importância da preservação do milho crioulo e seu impacto na sustentabilidade e na agricultura familiar.

A programação do seminário será composta por uma série de palestras, trazendo ao palco figuras de destaque no cenário agrícola, com temas como o papel do milho crioulo na agricultura sustentável, a qualidade genética do milho convencional utilizado na produção de flocão, as perspectivas de mercado e a importância do seguro de índices climáticos para a segurança e sustentabilidade dos agricultores da Bahia, entre outros temas.

Preservando Tradições e Promovendo a Sustentabilidade

O Primeiro Seminário sobre Milho Não Transgênico da Copirecê representa uma iniciativa fundamental para a preservação das tradições agrícolas do Sertão da Bahia. A partir desse evento, a Copirecê busca reforçar o valor do milho crioulo, uma variedade não transgênica que carrega em si a história e a cultura das comunidades locais, ao mesmo tempo em que promove práticas agrícolas que respeitam o meio ambiente e a biodiversidade.

Além de proporcionar um espaço para a troca de conhecimentos e experiências, o seminário servirá como uma plataforma para discutir políticas públicas, certificações e práticas de mercado que incentivem o uso de técnicas tradicionais e sustentáveis na agricultura. Esse diálogo é essencial para o fortalecimento da agricultura familiar e para garantir que o campo continue a prosperar em harmonia com as tradições e o ecossistema.

Participação e Inscrições

A expectativa é que o seminário atraia produtores, técnicos agrícolas, acadêmicos e interessados em se atualizar sobre as melhores práticas e inovações relacionadas ao cultivo de milho não transgênico. As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser realizadas antecipadamente pelo link disponível na bio do Instagram da Copirecê. As vagas são limitadas, o que reforça a importância de garantir a participação o quanto antes.

O Primeiro Seminário sobre Milho Não Transgênico conta com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), que se alinha ao compromisso de promover o desenvolvimento rural sustentável e fortalecer a agricultura familiar no estado.

Ascom/CAR

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Jovem faz sucesso vendendo galinhas gigantes e suas dúzias por até R$ 10 mil

02 de setembro de 2024, 10:38

Foto: Reprodução

Com apenas 13 anos de idade, Guilherme Bueno encontrou aquilo que fazia brilhar seus olhos e se tornaria sua paixão de vida: uma galinha gigante da raça índio. Navegando no Facebook, o então menino viu um anúncio de um morador de sua cidade, Cruzeiro, no interior de São Paulo, vendendo o animal. Custava R$ 100, valor que Guilherme precisou juntar por um tempo para comprá-la.

Hoje, aos 20 anos, a paixão virou negócio. Guilherme tem uma pequena criação de índios gigantes, que custam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil. Ele chega a vender a dúzia de ovos dessa raça por R$ 800. Mas, apesar de ter gosto de ovo caipira e se assemelhar a ele em cor e tamanho, o intuito de quem o compra não é fazer um omelete.

“A gente fala que o índio gigante se tornou ornamental, que o pessoal valoriza a beleza dele. Então, a gente quer ter… É como se fosse colecionador”, conta Guilherme.

A raça brasileira caracteriza-se pelo tamanho, podendo ultrapassar 1 metro de altura e pesar até 9kg.

Apesar do suor que empreendeu pelos R$ 100 na época do seu primeiro índio gigante, Guilherme logo descobriu que não se tratava de um espécime verdadeiro da raça.

“O vendedor falava que era um índio gigante, mas na verdade era o que a gente chama de descarte na raça, que é uma ave que não atinge as características, já que se tem um padrão a seguir”, afirma.

Mas o padrão dos índios gigantes sempre pode ser melhorado. Guilherme explica que os apreciadores da raça estão sempre buscando novas versões dos animais, mas não existe alvo perfeito.

“A gente está sempre fazendo cruzamentos, querendo corrigir algumas características e chegar nas que a gente almeja. Então, as aves que mais se encaixam, que têm mais características que a gente busca, elas são um pouco mais difíceis de tirar. Elas acabam tendo uma procura maior, vão para leilão e os preços delas acabam subindo”, diz.

O maior valor pelo qual uma ave do tipo já foi vendida foi R$ 154 mil, em um leilão em Guareí, também interior de São Paulo.

Foi em um grupo também no Facebook que Guilherme descobriu que sua primeiro frango não se tratava de um índio gigante. Vendo a paixão de um menino tão novo pelo assunto, os integrantes decidiram dar de presente ao adolescente uma ave do tipo. Mal sabiam que estavam contribuindo para que ele viesse a se tornar um dos maiores disseminadores da raça.

Grande demanda
Guilherme faz sucesso com o seu negócio um tanto peculiar. No Instagram, o jovem tem pouco mais de 10 mil seguidores e mais de 3 milhões de visualizações em seu canal no Youtube dedicado a compartilhar os manejos com a raça.

Mas é provável que ele tenha alcançado ainda mais gente em suas participações em reportagens e programas de TV. A que mais lhe marcou foi ao programa Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga, cerca de um ano depois de mandar um e-mail para a produção contando sua história.

Os ovos são enviados por Guilherme em embalagens de isopor
Foto: Reprodução/Instagram/@uguilhermebueno
“Eu tinha mandado um e-mail contando sobre a criação de um gigante, falei que essa é a maior raça de galinhas do mundo. É algo bem diferente e ela é desenvolvida no Brasil. Então, é uma riqueza do Brasil que eu gosto de mostrar pro pessoal que conhece”, relembra ele, citando o que escreveu.

Depois do programa, Guilherme dissee ter recebido mais procura nas redes sociais. A demanda também é grande: desde que começou a vender as dúzias de ovos, no início deste ano, o jovem já enviou remessas para o Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

O dinheiro — e o tamanho de sua criação — ainda não são suficientes para que ele se sustente apenas com o negócio. Guilherme também trabalha em um emprego formal. Sua expectativa para os próximos meses é aumentar a quantidade de aves para ter uma oferta maior para o mercado.

Terra

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Cooperativas baianas inspiram modelos globais e reafirmam o papel do Estado na sustentabilidade da agricultura familiar

22 de agosto de 2024, 08:06

Foto: André Frutuôso

Representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS) de Moçambique e da Secretaria de Agricultura do Estado do Pará desembarcaram na Bahia para um intercâmbio, que destacou as conquistas e inovações das cooperativas de agricultura familiar apoiadas pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).

A comitiva teve a oportunidade de conhecer de perto o impacto de políticas públicas, especialmente, por meio das visitas a cooperativas que são exemplos notáveis de sucesso e transformação econômica e social no Semiárido baiano, nesta terça-feira e quarta-feira (20 e 21/08).

Um dos pontos altos da missão foi a visita à Cooperativa de Cajucultura Familiar do Nordeste da Bahia (Cooperacaju), situada no município de Ribeira do Pombal, onde os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer o processo de produção, beneficiamento e comercialização da castanha de caju e seus derivados. A Cooperacaju se destaca pelo investimento em infraestrutura e assistência técnica. Com recursos da ordem de R$ 5,8 milhões, a cooperativa beneficia cerca de 750 famílias, em 21 municípios, modernizando suas operações e garantindo o crescimento sustentável da produção.

Outro destaque da missão foi a visita à Cooperativa dos Apicultores de Ribeira do Pombal (Cooarp), onde foram discutidos os métodos de produção e beneficiamento de mel, além das estratégias de comercialização adotadas pela cooperativa. A Cooarp, que conta com 268 apicultores familiares cooperados, tem se consolidado como uma das principais fornecedoras de mel na Bahia, com atuação tanto no mercado nacional quanto no internacional. Com um investimento de R$ 3,8 milhões, a cooperativa ampliou as instalações e profissionalizou a produção, garantindo acesso a mercados cada vez mais exigentes.

Uilton Júnior, presidente da Cooarp, ressaltou a relevância do intercâmbio. “A parceria com a CAR foi essencial para que a Cooarp pudesse se tornar o que é hoje. Nossos produtos, que antes tinham uma escala limitada, agora estão em prateleiras de todo o Brasil e até no exterior. Este intercâmbio nos permite compartilhar nossas experiências e aprender com outros países, o que é fundamental para o nosso crescimento contínuo”.

Cassio Pereira, secretário de Estado da Agricultura Familiar do Pará, expressou sua gratidão pelo aprendizado. “A Bahia é uma referência quando se fala em agricultura familiar. É impressionante ver como as políticas públicas têm dinamizado a economia local, especialmente através da agroindustrialização e do cooperativismo. A experiência que estamos adquirindo aqui certamente será valiosa para replicarmos em nosso estado”.

Felicidade Briocha, coordenadora dos projetos do FNDS, na Província de Nampula, Moçambique, também destacou a importância do intercâmbio. “Viemos para a Bahia para aprender como o estado tem promovido o desenvolvimento sustentável. O que levamos daqui é um modelo de apoio estruturado, que fortalece cooperativas e associações, especialmente de mulheres. A experiência de ver como essas políticas públicas estão empoderando as mulheres é algo que desejo implementar em Moçambique”.

Com uma programação intensa, que teve início na segunda-feira (19/08), o intercâmbio encerra na sexta-feira (23/08), consolidando a Bahia como um modelo de sucesso em agricultura familiar, cujas experiências são cada vez mais buscadas por outros governos, como exemplo a ser seguido.

Ascom/CAR

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