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Produtores de leite da Bahia discutem situação do setor durante encontro

31 de outubro de 2017, 12:22

Produtores de leite de diversos municípios baianos se reuniram no último sábado (28), em Feira de Santana , para discutir os problemas enfrentados e delinear ações no sentido de resolver gargalos que têm prejudicado toda a cadeia, desde a produção à comercialização de um dos principais produtos para a economia baiana.

O encontro, realizado pela Associação dos Produtores de Leite do Estado da Bahia (Bahia Leite), teve como um objetivos, traçar estratégias para de forma organizada para que em um período não muito distante apareçam resultados positivos na recuperação do mercado que vem sendo prejudicado pela diminuição das chuvas, da taxa tributária e, principalmente o baixo valor pago ao litro do leite; o que torna disparate o custo/benefício o que consequentemente inviabiliza os negócios.

Ficou decidido durante o evento que será encaminhada uma ‘carta’ ao Governo do Estado, criticando a situação vivida pela cadeia do leite e a concorrência ‘desleal’ por conta da taxa tributária com fornecedores de outros estados. Conforme o presidente da Bahia Leite, Danilo de Souza Reis, o documento é uma forma de sensibilizar o governo do Estado e chamar atenção para o problema que afeta desde o pequeno ao grande produtor. “Leite é um produto estratégico e importante para a segurança alimentar. Na Bahia existem cerca de 120 mil produtores de leite, sendo cerca de 60 por cento de pequenos produtores, responsáveis pela geração de mais de 600 mil empregos. Não queremos muletas e sim condições, principalmente fiscais para trabalharmos”, salientou Danilo, pregando a união do setor. “Precisamos ser representativos e unidos para fortalecer nossos objetivos e com a organização associativa teremos um produtor mais eficiente e influente”

A convite da Associação dos Produtores de Leite da Bahia (Bahia Leite), o superintendente da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf), órgão vinculado à SDR, Marcelo Matos, esteve na manhã deste sábado (28), em Feira de Santana, proferindo a palestra: “Agricultura Familiar e Produção de Leite na Bahia – Ações do Governo do Estado para o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite”, onde apresentou algumas ações desenvolvidas para o setor.

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E AGORA JOSÉ?

25 de outubro de 2017, 12:21

E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? E agora, você? Poema de Carlos Drummond de Andrade, ‘E agora José’ foi’musicado por Paulo Diniz e até os dias atuais é uma das canções mais lembradas pelos brasileiros. Além da melodia cativante a interpretação imortalizada na voz “pigarreada” de um nordestino arretado, a música que faz sucesso desde 1974 mexe com a imaginação e a criatividade quando analisada por críticos profissionais e amadores.

Em uma das muitas análises, talvez a melhor já realizada até hoje, uma equipe de alunos da disciplina de Literatura Brasileira, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caratinga (FAFIC), em Minas Gerais, “o poema de Carlos Drummond de Andrade aplica-se aos milhares de Josés que transitam pela vida sem serem notados, ouvidos ou vistos. Aos Josés condenados pela sociedade à solidão e ao anonimato, que não tiveram nenhuma oportunidade de se realizar como homem. Que gritam, protestam, amam, mas têm seu grito sufocado pela indiferença, seu protesto ignorado e seu amor não correspondido, mas que continuam se arrastando pela vida sem saber onde vão chegar”.

O nebuloso e preocupante momento econonômico e principalmente político que passa o Brasil tem atingido de cheio e colocado em xeque muito do que antes era visto como sério e inatingível do ponto de vista moral e ilibado. Instituições e seus representantes se apresentam tais como caranguejos, atolados na lama em busca da sobrevivência. Enquanto isso, na sala de justiça (o dia-a-dia), super homens e mulheres maravilhas são vítimas de um sistema conrrompido e impiedoso que utiliza de prerrogativas concedidas geralmente através do voto para prejudicar suas criaturas.

Os super heróis brasileiros estão matando um leão por dia para sobreviver. Atônitos, começam a perceber que foram enganados por uma trupe criminosa que, além de surripiar o erário público, tem roubado sonhos e destruindo literalmente vidas. Como o ‘José’ de Drummond, a população passa a ter uma visão pessimista do cotidiano, sentir-se solitária, sem espaço e uma profunda angústia pela vida. A alegria e a felicidade já existiram, mas agora, “a festa acabou”. Em seu lugar ficou a escuridão, o frio, o abandono. José está só.

“… Você mentiu me enganou

Dizendo que o seu amor

Não era de mais ninguém

Juro que acreditei

Com tudo me apaixonei

Pelo seu jeito também

Na vida nada é perdido

Pra tudo tem um sentido

A gente tem que aprender …”

Foi bom te amar – Jorge de Altinho

Por Gervásio Lima

Jornalista e historiador

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