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Serviço ruim é um mau negócio

23 de janeiro de 2019, 11:56

*Por Gervásio Lima – Respeito, este é o principal sentimento quando o assunto é relação humana. A partir desta premissa se desenvolvem outras empatias que geralmente estão arraigadas no sujeito, mas por fatores avessos à sua personalidade muitas vezes o que se construiu dá lugar à comportamentos que nem sempre condizem com sua conduta social, moral e profissional.  O respeito está sempre acompanhado da verdade, da atenção e da educação, por tanto para que a recíproca seja verdadeira entre as partes, em qualquer situação, é preciso que se observe os desejos e, principalmente, o direito de ambas.
O respeito na prestação de serviços, por exemplo, não pode ser uma qualidade do prestador e sim uma obrigação do mesmo. Não cumprir com o que se propôs a fazer no Código Penal é caracterizado como estelionato (enganação, golpe, fraude…) e para o baiano é ‘xibunguice’, ou seja enrolação e lorota, estando quem comete passível de ser excomungado (expulso do convívio) e não ser nunca mais procurado profissionalmente. O mau atendimento do prestador de serviço o torna uma figura mal vista e desacreditada perante a sociedade.
Os argumentos citados anteriormente se referem ao indivíduo, que geralmente desprovido de vergonha, comete falhas inaceitáveis no cumprimento do que se combinou. Mas ‘cara de pau’ não é apenas o autônomo, o problema não é uma prerrogativa somente sua. Empresas consideradas de grande porte, e que muitas vezes chegam a se autodeclarar de ‘excelência’, cometem freqüentes vacilos juntos aos seus clientes ou usuários, causando prejuízos de todos os tamanhos e formas.
É inaceitável qualquer tipo de mau serviço, mas quando envolve empresas que possuem a permissão do Estado para a prestação de determinado serviço se torna incompreensível. A concessão para exploração de serviços rodoviários intermunicipais para algumas empresas de ônibus está entre as incompreensões. Como não fiscalizar e até mesmo cassar a outorga de empresas que fazem o transporte de seres humanos sem o mínimo respeito possível, com veículos sem manutenção, com documentações atrasadas, sem conforto, que cobram por um serviço e oferece outro (se paga o valor por um serviço executivo e viaja no inferior ao convencional), que não valorizam se quer seus colaboradores (motoristas, cobradores, guichegistas e outros), que exclui linhas e horários sem comunicar às agências reguladoras, que não cumprem decisões judiciais?
Quem estaria sendo omisso, o órgão responsável pela regulação dos serviços do transporte público, ou os usuários que não une forças e se mobiliza para publicizar o problema e mudar a situação? Cada qual com sua responsabilidade.
Enquanto a sociedade não conhecer o poder que possuem as ações realizadas a partir do coletivo não conseguirá as mudanças almejadas.


*Jornalista e historiador

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O homem é produto do meio?

20 de janeiro de 2019, 15:39

*Por Gervásio Lima

Que os filhos sejam corretos, honestos, respeitosos, estudiosos e trabalhadores, esses são os desejos de todas as famílias tradicionais brasileiras. Tais palavras que corroboram para que essas vontades aconteçam de fato são as mais utilizadas quando são apresentados os fundamentos da vida para crianças e jovens na etapa da educação de valores morais e éticos.

Diversos fatores contribuem para que as pessoas sofram influência externas à sua educação familiar, a saber, entre as causas mais prováveis seria a falta da própria família no que diz respeito à presença eminente deste principal aglomerado humano. O homem sofre interferência do meio em que vive, sim, mas os fatores internos podem ‘corromper’ a sua índole. Com base nesta realidade e de acordo o decorrer da sua trajetória de vida é possível entender o comportamento e preferências sobre determinados assuntos de um indivíduo? Não necessariamente.

A busca pelo politicamente correto é uma constante na sociedade moderna, mesmo não sendo algo natural, fruto da criação familiar e de ensinamentos cristãos. Seguir as normas e leis estabelecidas evita preconceitos e discriminações, e consequentemente algum tipo de problema policial e judicial. Talvez por esse motivo reine a hipocrisia.

O ódio capitaneado pelas classes dominadoras através de uma irresponsável mídia capitalista e egoísta tem contribuído para o aumento de uma série de situações negativas em todo o mundo, provocando verdadeiras ‘catástrofes’ sociais. A ânsia desenfreada pelo poder e o dinheiro destruiu, destrói e destruirá o que vinha sendo construído há milhares de anos, como a dignidade e a paz humana.

Os valores estão ameaçados inclusive pelos que ‘pregam a palavra’. Por tudo que tem acontecido e se prenuncia, viver, literalmente na essência da palavra, será algo difícil e atormentador, mas não se deve se entregar. Ao lutar com esperança e fé, realizando boas ações, não será preciso culpar o ‘mundo’ pela vida que leva.

Conforme as concepções do filósofo, teórico político e escritor suíço, Jean-Jacques Rousseau, “a natureza humana é boa, logo, é o meio em que o homem está inserido que definiria quais as suas possibilidades”. Ou seja, ele seria o produto do meio. Levando em consideração esses pontos, seria a sociedade então que o corromperia.

“… Meu som te cega, careta, quem é você?
Que não sentiu o suingue de Henri Salvador
Que não seguiu o Olodum balançando o Pelô
E que não riu com a risada de Andy Warhol
Que não, que não e nem disse que não…” –Reconvexo – Caetano Veloso

* Jornalista e historiador

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Quem conversa demais dá bom dia a cavalo

09 de janeiro de 2019, 22:12

*Por Gervásioo Lima

Vergonha não é assumir que não sabe fazer e sim querer fazer o que não sabe, assim como é inaceitável do ponto de vista ético e moral demonstrar ser aquilo que verdadeiramente não o é. Mudar o comportamento de acordo o lugar, o dia e a hora para satisfazer o público do momento beira ao cúmulo da demagogia e da  hipocrisia. Vender aquilo que não possui ou que não pode entregar é um ato abominável e irresponsável, característico dos que, mesmo que encubados, se acham acima de tudo e de todos.

Lobos em peles de cordeiros, ‘mordendo e assoprando’ durante todo o tempo, sem selecionar suas potenciais vítimas, estão espalhados discriminatoriamente por todo o mundo. Judas, falso profeta, romãozinho, são expressões usadas habitual e popularmente para definir aquilo ou aquele que não presta; que faz o mal travestido do bem (acende uma vela para Deus e outra para o satanás).

Conforme um antigo provérbio, ‘a corda sempre arrebenta do lado do mais fraco, sem explicar quem seria o mais fraco e se o arrebente seria positivo ou negativo para este está em desuso. Nos tempos atuais tal frase não se aplica por diversos motivos, entre eles o fato de não se aceitar o preconceito e a discriminação impregnados em expressões escravocratas e burocratas.

Movimentos onde os ‘pseudos fracos’ se reúnem em busca do bem comum têm conseguido mudar a história, vide a recente greve dos caminhoneiros no Brasil e os ‘Coletes Amarelos’ na França. Os protestos com a participação em massa dos que se sentem oprimidos e excluídos estão mudando a maneira dos governantes enxergarem os menos favorecidos. Na verdade, forte é o povo.

A partir do momento que a vaidade pessoal seja substituída pelo sentimento coletivo, dos direitos e deveres iguais, as nações alcançarão a harmonia e o principal papel da cidadania. Forte é aquele que não é influenciável, que possui sua própria opinião. Por tanto não é preciso apoquentar com o que ver, ler ou ouve. Faz bem sempre lembrar que ‘quem fala demais dá bom dia a cavalo’, ou seja chega a um ponto que não sabe o que diz, excede nas palavras e acaba assemelhando-se a um equino. Como dizem os mais velhos, dar-se a tempo ao tempo.

Todo ser humano tem direito de ter seus próprios pensamentos, objetivos, sonhos e vontades de acordo com suas próprias crenças e valores e, não porque outros assim o querem. Para isso, é essencial conhecer a si mesmo, seus pontos fortes, diferenciais, habilidades e enxergar-se de maneira positiva.

“No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os políticos têm medo do passado” Chico Anysio (1931 – 2012).

*Jornalista e historiador

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A violência e suas prováveis causas

14 de dezembro de 2018, 10:57

*Por Gervásio Lima –

A banalização da violência está intimamente ligada à extinção de pudores e à falta de respeito com os semelhantes. Conceitos pregados como verdadeiros, no intuito de fortalecer determinados discursos, têm contribuído para o aumento de casos de antipatias e consequentemente à intolerâncias fúteis. A sociedade tem sido vítima da má interpretação daquilo que lhe é oferecido como informação.

Os valores estão a cada dia perdendo espaços para o ‘politicamente incorreto’. A ausência da família, as más amizades, a falta de diálogo nas salas de aula, a ociosidade e o uso indiscriminado e exacerbado de certas tecnologias (jogos eletrônicos, internet, televisão…), continuam sendo um dos principais fatores para o aumento de desavenças das mais diversas espécies.

Os vários tipos de intolerância, inversões de valores e tantas outras ignorâncias morais não deixarão de existir por conta da complexidade de atitudes e pensamentos intrínsecos do ser humano, principalmente os desprovidos de amor e compaixão; mas com um esforço mútuo e responsável é possível afirmar que o bem continuará vencendo o mal.

Educação de qualidade, atendimento médico humanizado e a prática de esportes são elementos primordiais para uma boa formação moral de crianças, jovens e adultos, isso é fato, mas infelizmente não são prioridades para os governos, principalmente os municipais. Preocupação em tirar proveito pessoal à custa do erário público é maior que trabalhar para melhorar a vida das pessoas. Em muitos municípios investimentos em festas e decorações chegam a ser maiores que em áreas essenciais. Talvez isso explique o parágrafo.

O desenvolvimento de uma cidade passa pelo bem estar de seus habitantes. Nenhum lugar do mundo conseguiu unir desenvolvimento e qualidade de vida sem investir em seus cidadãos. A alegria proporcionada por eventos esporádicos não substitui a felicidade duradoura de uma obra física que beneficie o coletivo.

A violência não diminui exclusivamente com a aplicação de recursos em segurança pública, também. Como já foram citados, diversos fatores contribuem para o aumento de ocorrências negativas, e quando o cuidado não existe mais facilmente acontece o indesejado. Por tanto, para uma boa convivência e uma vida saudável, em todos os seus aspectos, é preciso gostar de si e aprender a gostar do outro.

Que a família comece e termine sabendo onde vai

E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai

Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor

E que os filhos conheçam a força que brota do amor

Oração pela Família – Padre Zezinho

*Jornalista e historiador

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Assembleia da França aprova lei que veta celular em escolas

07 de junho de 2018, 17:06

O projeto do governo ainda precisa do aval do Senado.

A Assembleia Nacional da França aprovou nesta quinta-feira (7), em primeira leitura, um projeto de lei do governo que aplica uma “proibição definitiva” ao uso de celulares nas escolas a partir do início do próximo ano letivo.

A proposta foi apresentada pelo partido A República em Marcha (Lrem), do presidente Emmanuel Macron, e tem o apoio do Movimento Democrático (MoDem) e da União dos Democratas e Independentes (UDI), todos de centro.

No entanto, segundo a rádio “RTL”, os grupos de oposição dizem que a medida é “inútil” e uma ” simples operação de comunicação”. O projeto diz respeito a alunos de até 15 anos e, segundo o governo, passaria “um sinal à sociedade”.

Atualmente, o código educacional da França já proíbe o uso de celulares durante “qualquer atividade de ensino” e nos locais previstos pelos regulamentos internos das escolas, por isso a medida é tratada como “supérflua” pela oposição.

O ministro da Educação Jean-Michel Blanquer defende, no entanto, a necessidade de uma “base jurídica” mais sólida para garantir o veto aos celulares. Os professores teriam inclusive autorização para confiscar aparelhos. Para virar lei, o projeto precisa também do aval do Senado. Com informações da ANSA.

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Airbus mostra primeiro táxi voador do mundo

23 de fevereiro de 2018, 14:47

Vahana pode atingir uma altitude de até cinco quilômetros.

O consórcio de aviação europeu Airbus publicou um vídeo do primeiro táxi voador Alpha One do projeto Vahana.

O voo de teste foi realizado no estado norte-americano do Oregon e durou 53 segundos. De acordo com a equipe que trabalha no projeto, o drone tem a capacidade de carga de 745 quilogramas, mas pode transportar apenas um passageiro.

Esse táxi voador funciona com motor elétrico e tem vários motores. Segundo os representantes da empresa, o Vahana pode atingir uma altitude de até cinco quilômetros.

A Airbus planeja construir uma frota dessas aeronaves em cidades densamente povoadas e onde há tráfego intenso. A primeira versão do Vahana deverá estar pronta para produção em 2020. Com informações do Sputnik.

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Desacelerar e cuidar da alimentação são as dicas a poucos dias da última prova do Enem

09 de novembro de 2017, 11:53

Precauções nunca são demais quando se trata da realização de uma prova que só acontece uma vez ao ano, já que perdê-la significa ter de esperar mais 364 dias até uma nova chance, por isso, cuidar da alimentação e desacelerar, são orientações essenciais para um bom desempenho na última prova do Enem de 2017.
Então, evitar exercícios físicos desgastantes, permanecer acordado até muito tarde da noite, se expor a alterações bruscas de temperaturas e se resguardar para que possa estar 100% para a hora da prova é primordial.
Quem dá as dicas, é a nutricionista Jamile Khaled, para ela, além de uma boa alimentação, descanso é essencial. “Respeitar as horas de sono necessárias para ter um bom nível de descanso e atenção na hora da prova. Fazer uma higiene mental na véspera, ocupando-se de atividades que proporcionem relaxamento e tranquilidade como assistir filme, ouvir uma boa música, bater papo com amigos, são algumas boas ideias”, orienta.
Já em relação à alimentação, é preciso evitar alimentos “pesados”, muito gordurosos e que exijam demais de nossa digestão, pois consequentemente, podem nos deixar “mais lentos”, cuidado que deve existir desde a véspera da prova e se prolongar no decorrer do dia do Exame.
Organizando a alimentação
No café da manhã utilizar carboidratos integrais como fontes de energia, como pão ou torradas integrais, proteína de alto valor biológico como queijos, ovos, iogurtes e leite e gorduras de boa qualidade como azeite de oliva, abacate e castanhas é o ideal.
Já no almoço, a dica é optar por uma proteína grelhada, salada verde ou cozida, carboidrato também integral como macarrão ou arroz integral e quinoa.
Outra coisa que não deve ser deixada de lado é a hidratação, que precisa ser pensada durante todo o dia. Sucos de frutas naturais, água de coco, sucos detox, chás e bastante água.
Para a hora da prova
Como o Pará não participa do horário brasileiro de verão e os portões das escolas fecham pontualmente ao meio dia, muitas vezes o aluno precisa sair de casa bem cedo e não tem como almoçar, o que nem é indicado. A dica então para a alimentação para a hora da prova é esquecer as calorias vazias e ricas em açúcar, que vão roubar concentração. “Nada de batata frita, pipoca, balas açucaradas, coxinhas e afins , o correto é investir em barras de castanhas ou amêndoas, água de coco, chocolate amargo (a partir de 70% cacau), frutas, barrinhas de amendoim, chás (sendo hibisco com morango uma boa pedida), iogurte zero gordura ou aveia. Todas essas opções são muito leves, de boa qualidade e irão fornecer energia para o candidato e mantê-lo saciado”, complementou a nutricionista.

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08 de novembro de 2017, 20:34

Produtores de leite da Bahia discutem situação do setor durante encontro

31 de outubro de 2017, 12:22

Produtores de leite de diversos municípios baianos se reuniram no último sábado (28), em Feira de Santana , para discutir os problemas enfrentados e delinear ações no sentido de resolver gargalos que têm prejudicado toda a cadeia, desde a produção à comercialização de um dos principais produtos para a economia baiana.

O encontro, realizado pela Associação dos Produtores de Leite do Estado da Bahia (Bahia Leite), teve como um objetivos, traçar estratégias para de forma organizada para que em um período não muito distante apareçam resultados positivos na recuperação do mercado que vem sendo prejudicado pela diminuição das chuvas, da taxa tributária e, principalmente o baixo valor pago ao litro do leite; o que torna disparate o custo/benefício o que consequentemente inviabiliza os negócios.

Ficou decidido durante o evento que será encaminhada uma ‘carta’ ao Governo do Estado, criticando a situação vivida pela cadeia do leite e a concorrência ‘desleal’ por conta da taxa tributária com fornecedores de outros estados. Conforme o presidente da Bahia Leite, Danilo de Souza Reis, o documento é uma forma de sensibilizar o governo do Estado e chamar atenção para o problema que afeta desde o pequeno ao grande produtor. “Leite é um produto estratégico e importante para a segurança alimentar. Na Bahia existem cerca de 120 mil produtores de leite, sendo cerca de 60 por cento de pequenos produtores, responsáveis pela geração de mais de 600 mil empregos. Não queremos muletas e sim condições, principalmente fiscais para trabalharmos”, salientou Danilo, pregando a união do setor. “Precisamos ser representativos e unidos para fortalecer nossos objetivos e com a organização associativa teremos um produtor mais eficiente e influente”

A convite da Associação dos Produtores de Leite da Bahia (Bahia Leite), o superintendente da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf), órgão vinculado à SDR, Marcelo Matos, esteve na manhã deste sábado (28), em Feira de Santana, proferindo a palestra: “Agricultura Familiar e Produção de Leite na Bahia – Ações do Governo do Estado para o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite”, onde apresentou algumas ações desenvolvidas para o setor.

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30 de outubro de 2017, 13:09

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Boas Festas!

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