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A impunidade prevalecerá enquanto não houver consciência

11 de maio de 2022, 13:25

*Por Gervásio Lima

A ausência da punição ou a sua aplicabilidade de forma não desejada tem deixado de ser discussões que antes remetiam apenas à área jurídica, ao ambiente forense. Atualmente, como técnico de futebol, onde todo torcedor se autodeclara suficientemente capaz de escalar e fazer determinadas mudanças no seu time do coração, as sentenças são amplamente comentadas e às vezes decididas por tribunais compostos por magistrados com os mais diversos tipos de entendimentos sobre a mesma matéria.

O que era para ser um ‘ponto de vista’ vem se transformando, em muitos casos, em ‘meias-verdades’, utilizando-se elementos reais para se criar situações embaraçadoras e perigosas, colocando, inclusive, reputações até então ilibadas como duvidosas.

Os chamados ‘julgadores de plantão’ confundem, e, consequentemente, prejudicam mais que ajudam. Um verdadeiro desserviço para uma sociedade atônita e acometida por rajadas de desinformações e intolerâncias. Um caos total.

As relações interpessoais estão cada vez mais difíceis, sem respeito às ideias e opiniões alheias. A intriga permeia, enquanto a compreensão, o entendimento, a aceitação e a consideração (empatia) têm perdido espaço para a violência, a desarmonia e o ódio. E isso com um agravante, o uso da religião e a imagem da família para confundir aqueles de astúcia limitada.

A antiga estratégia de comunicação, que consiste em empregar recursos emocionais ou simbólicos pra induzir alguém a aceitar uma ideia, uma atitude, ou realizar uma ação (persuasão), tem sido a principal ferramenta utilizada para distrair e tirar o foco de um problema que tem se tornado cada dia mais crônico: a lógica da mentira e  da enganação.

A arte de persuadir nunca esteve tão presente, e, o pior, o emprego de argumentos ilegítimos está conseguindo mudar até mesmo a conduta e a crença de muitos indivíduos, afetando inclusive seus caracteres.

A impunidade prevalecerá enquanto não houver consciência.

Forte é o povo!

*Jornalista e historiador

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Cristo maior que o do Rio é inaugurado no interior do RS (Fotos)

26 de abril de 2022, 13:49

Foto: Reprodução

As obras de construção da Estátua do Cristo Protetor localizada no município de Encantado, no Vale do Taquari, distante a 145 km de Porto Alegre, foram concluídas na última sexta-feira. A imagem começou a ser construída em julho de 2019, antes da pandemia, no topo do Morro das Antenas, e fica 400 metros acima do nível do mar.

Com 43,5 metros de altura, com o pedestal, o monumento católico é mais alto do que o Cristo Redentor, na cidade do Rio de Janeiro, que mede 38 metros, sendo 30 da estátua e 8 da base. A estátua tem 37,5 metros. A envergadura dos braços está em 39 metros. E o peso total é de 1.700 toneladas.

A visitação à estátua de Encantado está ocorrendo aos sábados e domingos das 9h às 17h. “Ainda faltam realizar obras de apoio em torno da escultura, como restaurante, sanitários e capela. Estamos fazendo gradualmente, pois dependemos de doações financeiras”, disse ao Estadão o supervisor geral de Obras e Planejamento, Artur Lopes de Sousa, de 66 anos.

VISITA GUIADA

O tíquete para conhecer a estrutura da estátua custa R$ 20 e inclui a visita guiada. Já o acesso ao coração do Cristo, onde o visitante terá uma vista panorâmica do Vale do Taquari, começará no início de agosto. “Temos de instalar os vidros e posteriormente o elevador de acesso ao coração”, disse o empresário Rafael Fontana, integrante da Associação Amigos de Cristo.

No ano passado, os prefeitos do Rio, Eduardo Paes, e de Encantado, Jonas Calvi, trocaram provocações em tom bem-humorado nas redes sociais sobre os tamanhos das duas estátuas. Paes usou o Twitter para escrever: “Construir estátua maior é moleza! Quero ver é ter essa vista …” A frase acompanhava uma foto do Cristo Redentor de costas, com A Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar ao fundo.

Calvi respondeu aproveitando para chamar os turistas a conhecer a cidade gaúcha. “Sem discussão. O Rio de Janeiro continua lindo e o mundo inteiro já conhece. Agora venham todos conhecer o Cristo Protetor de Encantado e as belezas do Vale do Taquari, conhecer nossa cultura e saborear nossa culinária maravilhosa!”, escreveu.

APARECIDA

Na cidade de Aparecida, no interior de São Paulo, o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou no mês passado a instalação de uma estátua gigante de aço inoxidável de Nossa Senhora, de 50 metros de altura.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Ministério Público no TCU pede suspensão de compra de ônibus escolares com preços inflados

04 de abril de 2022, 16:20

Foto: Reprodução

O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, pediu à corte de contas que suspenda o pregão eletrônico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que prevê a compra de 3.850 ônibus rurais escolares com preços inflados. Como mostrou reportagem do Estadão, a licitação tem indicação de sobrepreço de até R$ 732 milhões. O pregão eletrônico está marcado para esta terça-feira, 5.

“O fato descrito é grave e envolve a possibilidade do desvio de assombrosa importância em dinheiro. Mais de R$ 730 milhões em prejuízo ao erário, que podem se converter além disso em prejuízo à democracia, a depender da destinação que, às vésperas do período eleitoral para o pleito nacional, esses recursos venham a ter, como, por exemplo, a composição do chamado ‘caixa 2 de campanha’”, escreveu Lucas Rocha Furtado na representação que protocolou no TCU nesta segunda-feira, 4.

O pedido de suspensão será analisado pelo ministro Antonio Anastasia. Segundo Furtado, as “circunstâncias já bastariam, por si, para demonstrar que a pronta intervenção do TCU se situaria entre as atuações mais importantes às quais essa Corte de Contas já se dedicou”. Ele ressaltou que é preciso considerar também que “se trata de possível desvio de recursos da educação, cujo mal funcionamento por carência de recursos causa prejuízos prolongados à sociedade e de difícil reparação”.

No documento, o subprocurador-geral lembra o recente escândalo de corrupção envolvendo pastores lobistas no Ministério da Educação, que, segundo prefeitos, teriam pedido propina para liberar recursos no ministério, conforme revelou o Estadão.

“Se já não bastasse o escândalo do favorecimento, por afinidades políticas e pessoais, de lideranças religiosas que levou à demissão do ex-ministro Milton Ribeiro, o setor de educação do governo federal é agora novamente atingido por suspeitas de descalabros administrativos, se não também morais”, comentou o procurador Lucas Furtado.

O pedido na representação do MP junto ao TCU é para a Corte determinar “que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) suspenda quaisquer tratativas e tomadas de decisões com relação ao supracitado pregão visando a aquisição de ônibus escolares destinados a atender crianças da área rural, até que o Tribunal decida sobre o mérito da questão”.

Ele solicitou também ao tribunal a abertura de procedimento para apuração sobre a possível “existência de sobrepreço da ordem de R$ 732 milhões no pregão eletrônico elaborado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a aquisição de ônibus escolares destinados a atender crianças da área rural”.

O alerta para o risco de sobrepreço partiu de instâncias de controle e da própria área técnica do fundo, vinculado ao Ministério da Educação. Documentos do FNDE indicam que o governo aceitou pagar até R$ 567,6 mil por um ônibus de 59 lugares que, segundo a área técnica do fundo, deveria custar, no máximo, R$ 361,8 mil.

Na avaliação da Diretoria de Administração da FNDE, o valor global do pregão deveria ficar em R$ 1,3 bilhão. Mas, por decisão da Diretoria de Ações Educacionais, chefiada por Gharigam Amarante – nome ligado ao presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto – o preço total foi estimado em R$ 2 bilhões. O presidente do fundo é Marcelo Ponte, que foi chefe de gabinete do atual do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Senado.

Apesar de alertas da área técnica da Procuradoria Federal e da Controladoria-Geral da União, a respeito do possível sobrepreço, Gharigam e Ponte mandaram a licitação seguir fazendo pequenos ajustes que praticamente não alteraram o preço dos ônibus.

Estadão

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Prefeito de Caém acompanha andamento de projetos em secretarias do Governo da Bahia

17 de março de 2022, 11:33

Foto: Ascom/PMC

O prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), retornou à Salvador nesta semana para cumprir uma série de agendas junto ao Governo do Estado.

Na Secretaria de Educação do Estado o chefe do Executivo Municipal esteve com a chefe de gabinete do órgão, Luana Mendes discutir sobre os projetos da construção da creche da comunidade de Várzea Queimada, de dois auditórios e um refeitório (sede e Gonçalo) e do Complexo Poliesportivo do município, onde entre outros benefícios receberá uma piscina semiolímpica, quadra de vôlei de areia, pista de atletismo e campo Society com grama sintética.

Acompanhado do deputado estadual Ângelo Almeida, do presidente da Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), Rodrigo Hita, da engenheira Cléa Maria Costa e do secretário de Planejamento e Administração de Caém, Creso Júnior, o prefeito se encontrou com o diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), José Trindade. Na pauta, o início de grandes obras para o município em 2022, incluindo as construções e revitalização das praças da comunidade de Piabas, cujo projeto está em fase de ajustes para a assinatura do convênio.

Na Superintendência de Desportos da Bahia (Sudesb), discutiu com o diretor Diogo Rios sobre a reforma do Estádio Municipal, onde serão implantados alambrados, iluminação, vestiários e gramado.

Com o coordenador da Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), Renan Menezes, o prefeito acompanhou o andamento do projeto de pavimentação asfáltica da estrada que liga o distrito de Gonçalo à BR 324.

Arnaldinho reiterou o compromisso de buscar melhorias para o seu município e consequentemente mudar a vida da população para melhor. “A nossa Caém está prestes a conquistar diversos equipamentos que irão transformar a vida da nossa população. Estamos voltando a ser felizes com trabalho, compromisso e respeito com o erário público”.

Na companhia da assessora de licitação Gilmara Cedraz, o prefeito Arnaldinho analisa os projetos para dar início aos processos de licitação das obras conveniadas com o Governo da Bahia
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Prefeitura de Caém emite nota sobre condições das suas estradas vicinais

11 de março de 2022, 14:04

Foto: Ascom/PMC

NOTA À IMPRENSA

A Secretaria de Infraestrutura, Obras, Desenvolvimento Urbano e Serviços Públicos de Caém, recebeu na manhã desta sexta-feira (11), a informação de que os alunos da comunidade de Garrote “estão deixando de ir para a escola devido a péssima conservação da estrada de acesso a comunidade” e que “a desistência ocorreu após um ônibus que transporta os estudantes ter quase tombado na estrada esburacada…” (sic).

Salientamos que a Prefeitura Municipal, desde o início da atual gestão, em janeiro do ano passado, tem trabalhado para resolver os problemas existentes. Mesmo não encontrando nenhum equipamento em condições de uso, principalmente no setor do transporte onde foi necessário quase que reconstruir toda a sua frota, inclusive a única caçamba existente e as suas três máquinas, patrol, retroescavadeira (encaminhada para oficina há cerca de 4 anos) e uma pá carregadeira, que precisou ser totalmente reformada.

O município de Caém possui uma extensão territorial de 582 quilômetros quadrados e mais de 300 quilômetros de estradas vicinais. Ao contrário do que foi relatado, a comunidade do Garrote foi uma das primeiras a ter a estrada recuperada, ainda no ano passado, mas com o grande volume de chuvas em toda a região algumas vicinais já precisam de manutenção. Informamos ainda que a recuperação da estrada citada foi iniciada na semana passada, mas por conta de um problema mecânico no maquinário que estava realizando o serviço e logo depois as chuvas, o trabalho teve que ser pausado; devendo retornar no início da próxima semana.

Mesmo sendo um dos municípios que menos recebe recursos na Bahia, a Prefeitura tem utilizado dos recursos próprios para oferecer as condições necessárias para que as pessoas que fazem uso diário das nossas estradas, como estudantes, moradores e produtores tenham conforto e segurança.

Silmar Matos Oliveira

Secretário de Infraestrutura, Obras, Desenvolvimento Urbano e Serviços Públicos de Caém

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Guerra do Contestado: O maior conflito brasileiro do século XX

07 de março de 2022, 14:23

Há mais de 100 anos, um conflito de caráter sócio-político ocorria entre as divisas dos estados do Paraná e de Santa Catarina, na região Sul do Brasil. Era a Guerra do Contestado, combate que aconteceu entre os anos de 1912 e 1916, alcançou grandes proporções na história do nosso país.

O embate envolvia, de um lado, a população cabocla de ambos os estados, enquanto do outro, os governos estaduais que tinham o apoio do presidente da República, Hermes da Fonseca. Mas para você entender direito o que estava envolvido, precisamos voltar ao ano de 1912.

Construção de ferrovia criou cenário para a Guerra do Contestado

Apólice da Brazil Railway Company. (Fonte: Wikimedia Commons)
Apólice da Brazil Railway Company. (Fonte: Wikimedia Commons)

Na reta final do século XIX, o governo brasileiro havia autorizado a construção de uma estrada de ferro que faria a ligação entre São Paulo e Rio Grande do Sul. Acontece que, para realizar este projeto, era necessário desapropriar uma extensão territorial de cerca de 30 km de largura na área de fronteira entre os estados do Paraná e de Santa Catarina.

Para tal, foi contratada a empresa norte-americana Brazil Railway Company, do empresário Percival Farquhar. As terras foram, então, desapropriadas para a construção da rodovia, uma porção territorial cujos posseiros foram expulsos. O governo brasileiro havia declarado aquela região como área devoluta, isto é, como se ninguém ocupasse.

Nesse caldeirão ainda existia um número grande de migrantes que foram trazidos para servir como mão de obra e, ao fim do trabalho, ficaram desempregados. E, para piorar, Farquhar, também dono de uma madeireira, havia adquirido parte daquele território desapropriado, com permissão brasileira para extrair madeira da faixa de terra. Isso levou os pequenos fazendeiros que atuavam no setor à ruína e, bem, acho que está bem claro que o caldo azedou.

Do messianismo à guerra

Tropas do Exército brasileiro (Fonte: Claro Jansson/Acervo Dorothy Jansson Moretti)
Tropas do Exército brasileiro (Fonte: Claro Jansson/Acervo Dorothy Jansson Moretti)

Semelhante a outros conflitos no Brasil, o messianismo deu o tempero final para o início da Guerra do Contestado. Um monge chamado José Maria foi recebido pelos habitantes da região como a ressurreição de um antigo líder espiritual e passou a interferir nas questões políticas da população por meio de sua fama.

O monge liderou os camponeses e os antigos trabalhadores da empresa construtora da ferrovia, fazendo-os se unirem aos posseiros prejudicados na questão madeireira. Esse grupo declarou a região como um governo independente, o que causou um grande incômodo no governo federal, em especial nos coronéis locais, incomodados pelo poder do monge, e também pela Igreja, que condenava o messianismo.

O governo federal, então, lançou uma intensa ofensiva contra o grupo liderado por José Maria. Depois de dois anos sem muito sucesso, o Exército brasileiro e as polícias locais obtiveram sucessivas vitórias, completando a vitória com a prisão do último líder dos revoltosos, Deodato Manuel Ramos.

Acordo selou o fim oficial do conflito

Assinatura do acordo de fim da guerra. (Fonte: Autor desconhecido)
Assinatura do acordo de fim da guerra. (Fonte: Autor desconhecido)

Com um saldo de mais de 5 mil caboclos mortos, foram quase 46 meses de conflito, tornando a Guerra do Contestado o conflito de maior duração e número de mortes da história brasileira. Apesar da derrota dos sertanejos, a Guerra do Contestado é considerada a precursora das lutas por terra no Brasil.

Com o fim dos embates, o conflito ainda precisava ser finalizado oficialmente. A Guerra do Contestado custo muito dinheiro aos cofres públicos, algo próximo a 3 mil contos de réis. Para firmar um acordo que firmasse o fim da guerra, o presidente Venceslau Brás, junto dos governadores de Santa Catarina e Paraná, assinaram um acordo de limites, que deu fim ao litígio territorial.

Mega Curioso

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6 erros de português mais comuns entre os brasileiros

14 de fevereiro de 2022, 11:16

Para quem não está acostumado a lidar com o português escrito formal diariamente, lembrar-se das regras da norma culta pode surgir como um verdadeiro desafio. Afinal, a língua portuguesa não é exatamente uma mão na roda e cometer equívocos é algo bem mais comum do que pensamos.

Entretanto, vale a pena ficar atento para alguns detalhes para evitar ficar cometendo os mesmos erros repetidamente. Pensando nisso, nós separamos uma lista com alguns dos erros de português mais cometidos entre os brasileiros para que você saiba qual é a forma certa de se escrever. Fique atento!

1. “Mal” ou “Mau”

Ficou na dúvida se deveria escrever essa palavra com “L” ou com “U”? Existe uma dica bastante simples que te ajudará a basicamente eliminar esse problema da sua vida. O termo “mal” é o oposto de “bem”, enquanto “mau” é o inverso de “bom”. Se você estiver na dúvida sobre qual dos dois utilizar, basta substituir o advérbio da frase por um dos dois opostos e ver qual se encaixa melhor.

É por isso que existem crianças que apresentam bom comportamento e crianças com mau comportamento. Ou então, há quem acorde bem-humorado e quem fique mal-humorado pelas manhãs.

2. Há muitos anos atrás

Quantas vezes você já não viu alguém começar a construção de uma frase com “Há muitos anos atrás”? Acontece que usar essas duas palavras na mesma frase cria uma enorme redundância, uma vez que ambas indicam passado. Para estar correto, basta escolher apenas uma das duas.

Sendo assim, você pode dizer algo como “eu a conheci há muito tempo” ou “nós nos conhecemos muito tempo atrás”. E se você ainda está se perguntando: sim, Raul Seixas estava errado quando escreveu a letra de Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás.

3. “Para mim” ou “para eu”

Se olharmos de fora, não há nada errado nesses dois termos — desde que sejam usados de maneira correta em uma frase. Acontece que, “para mim” não precisa de qualquer complemento em uma frase, enquanto “para eu” precisa estar acompanhado de um verbo.

Por esse motivo, o correto é dizer coisas como “ele comprou esse presente para mim” ou “Para eu poder fazer um bolo, preciso dos ingredientes”. Entendeu?

4. “Impresso” ou “Imprimido”

Uma grande dúvida dos brasileiros é sobre quando utilizar as palavras “impresso” ou “imprimido”. Afinal, qual das duas está escrita da maneira correta? A resposta é que as duas estão, desde que empregadas após o uso do verbo correto. Apenas use a palavra “impresso” quando a frase tiver sido construída com os verbos “ser” ou “estar”. Enquanto que “imprimido” deve aparecer com os verbos “ter” e “haver”.

Logo, “os documentos foram impressos” e “as páginas já estão imprimidas”. 

5. “Ao invés de” ou “em vez de”

Por mais que seja um padrão das pessoas utilizar sempre a primeira expressão, vale ressaltar que “ao invés de” significa “ao contrário” e só deve aparecer para expressar situações completamente opostas. Por isso, dizemos que uma pessoa deve “virar à direita ‘ao invés de’ mudar o volante para a esquerda”.

Enquanto isso, “em vez de” é muito mais abrangente e é constantemente usado como “no lugar de” — apesar de também poder ser usado como oposição. Então, se você estiver com muitas dúvidas do que fazer, é melhor não arriscar muito e utilizar a segunda opção.

6. “Tem” ou “têm”

Para fechar a lista, temos uma resolução bem simples. Embora “tem” e “têm” façam parte da conjugação do verbo “ter” no presente, um é usado no singular e outro é usado no plural.

Então, lembre-se: “Eles têm que ir embora agora” e “Você tem amigos chatos” são modelos corretos para esse tópico. 

Mega Curioso

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Morador registra um ‘cacho’ de cobras em pé de mexerica

26 de janeiro de 2022, 11:35

Foto: Reprodução

Telmo Santos, um morador de Santo Antônio da Patrulha (RS) andava por uma propriedade quando avistou uma cena curiosa – e um tanto bizarra. Em um pé de mexericas, Santos viu um ‘cacho’ de cobras da espécie Philodryas olfersii, como mostra a imagem acima.

A observação, contudo, não para por aí. Acontece que Telmo divulgou as imagens – ainda em abril do ano passado – em um grupo no Facebook, buscando uma explicação para o fenômeno. Não só Santos recebeu uma explicação, como os registros foram parar no periódico Herpetological Review na forma de uma nota científica.

No documento, três biólogos e especialistas explicam que o fenômeno é um tipo de agregação reprodutiva, bastante comum nas serpentes. Apesar disso, é a primeira vez que uma agregação reprodutiva é documentada na Philodryas olfersii, comumente chamada de cobra-verde.

De acordo com os especialistas, o ‘cacho’ de cobras se formou após a fêmea secretar feromônios por sua pele. A partir disso, diversos machos podem sentir o cheiro destes hormônios sexuais e, eventualmente, seguem uma mesma trilha olfativa deixada pela fêmea.

Quando vários machos se encontram, começa uma corrida para tentar copular com a fêmea, o que dá origem ao ‘cacho’ de cobras, ou mais precisamente, à agregação reprodutiva.

Agregação reprodutiva para buscar o melhor parceiro

De acordo com a bióloga e autora da nota, Silara Batista, ao G1, a agregação reprodutiva pode fornecer algumas vantagens para a espécie. “Ao promover uma agregação de machos em volta de si a fêmea induz, indiretamente, uma seleção sexual. De acordo com a teoria, ela escolhe machos com maior ‘fitness’ reprodutivo, ou seja, indivíduos maiores, mais vistosos e mais saudáveis”.

Estes indivíduos maiores e mais saudáveis, portanto, tendem a deixar descendentes também com essas características, o que é benéfico para a fêmea e também para a espécie.

Ainda de acordo com a autora Karina Banci, também em declaração ao G1, a agregação reprodutiva pode dar origem a uma gestação de diversos pais diferentes. Contudo, apenas alguns poucos machos conseguem passar seus genes para a cria.

Isso porque após a cópula, um macho irá secretar uma substância que bloqueia a cloaca da fêmea. Isso evita, portanto, que a fêmea se reproduza novamente durante algumas horas ou dias.

Algumas poucas outras espécies brasileiras conhecidamente formam esses ‘cachos’ de cobras. Dentre os exemplos temos a sucuri e a coral-verdadeira.

A nota científica está disponível no periódico Herpetological Review.

G1

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Caém: Futebol de homens contra mulheres e desafio de atletismo com o prefeito marcam as comemorações de ano novo (Fotos)

12 de janeiro de 2022, 11:36

Foto: Notícia Limpa

‘Um final de ano muito agradável e diferente’, comemora a dona de casa Célia Santos se referindo aos eventos ocorridos no mês de dezembro e início de janeiro no município de Caém.

Além do banho de luz recebido em alguns espaços públicos da sede e do interior, com Iluminação especial alusiva ao Natal, a população caenense teve de volta a sua tradicional feira chique, onde foram expostos e comercializados itens produzidos pela própria comunidade, apresentações musicais com artistas da terra, Festival Evangélico, entre outros.

‘Tudo muito lindo’, disse uma outra moradora ao resumir as atividades de final e início de ano em Caém, mas o que também chamou muita atenção e curiosidade, principalmente para visitantes, foram as competições de futebol com equipes formadas por mulheres disputando com times de homens e as provas de atletismos com desafios entre figuras conhecidas na cidade como o prefeito, servidores públicos, empresários e outros profissionais. Um clima de confraternização que teve o objetivo de divertir, mas também um cunho social. Quem esteve no Estádio Municipal para assistir aos ‘desafios’ de atletismo doou alimentos para serem distribuídos para famílias carentes.

No futebol de homens contra as mulheres o resultado agradou a ambos. No primeiro jogo a equipe feminina venceu a partida por 8 X 6; já na revanche os homens com ‘alguns reforços levaram a melhor e ganharam devolvendo o mesmo placar: 8 X 6. Os jogos aconteceram na comunidade de Pias.

No atletismo, o prefeito Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), não conseguiu vencer seu desafiante, o lavrador Joel Pedro de Jesus (Zinho do Ouro). Depois de ‘quase’ estar à frente, o prefeito alegou ‘problemas musculares’ e acabou perdendo a prova. Em uma outra disputa, depois de subestimar seu adversário dando 5 metros de frente na saída, o empresário Adriano Freitas cedeu a vitória para o advogado Ademir Neto (Netinho). Não faltou nem torcida, nem risadas. A cada prova os ânimos se dividiam em gritos e gargalhadas, ´num verdadeiro clima de amizade e espírito esportivo.

“Não temos medido esforços para fazer nosso povo feliz. Estamos em uma busca constante para proporcionar o melhor para a população e esta integração, com sentimentos afetivos e de harmonia é uma demonstração de união e de parceria entre a gestão e a comunidade”, ressaltou Arnaldinho ao reafirmar o compromisso de incentivar e apoiar a cultura e as práticas esportivas como forma não só de lazer e entretenimento, como de promoção e estímulo a uma vida mais ativa e saudável.

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Torcida do Bahia invade treino e ameaça jogadores: ‘Ou vai no amor ou vai na dor’

09 de janeiro de 2022, 11:54

Foto: Reprodução

O Bahia abriu mão de quase todos os titulares presentes na campanha do rebaixamento no Brasileirão de 2021. Mesmo assim, a queda ainda assombra o clube. Neste sábado, em dia que prometia mais um treino tranquilo de pré-temporada do reformulado elenco, a torcida uniformizada Bamor resolveu protestar. Os torcedores invadiram o CT Evaristo de Macedo e ameaçaram perseguir jogadores caso os resultados positivos não venham ao longo da temporada. O clube condenou a atitude e promete ação contra os culpados, buscando punição na Justiça.

O grupo de torcedores invadiu o CT e se dirigiu para onde estavam os jogadores e fizeram graves ameaças. “A gente não vai aceitar essa situação. A gente vai ficar fungando em cima de vocês. Vai procurar residência, vai vir aqui direto com o buzu (ônibus)”, ameaçou um dos ‘porta-vozes’ do grupo em direção aos jogadores, calados e de cabeça baixa. “OU vai no amor, ou vai na dor”, ameaçou outro.

O presidente Guilherme Bellintani também não escapou da ira dos uniformizados. “Tem que ser homem, tem que ter colhão porque essa p… aqui é Bahia”, ouviu o dirigente. O ato surpreendeu a direção do clube, que garantiu sempre ter diálogo com a Bamor e repudiou o vandalismo deste sábado.

“O Bahia repudia o episódio uma vez que esta gestão nunca se negou ao diálogo com a Bamor. A torcida organizada teve acesso liberado ao CT em todas as vezes que havia solicitado. Desta vez não solicitou, o que se trata de algo extremamente lamentável. O clube sempre se mostrou aberto ao torcedor, mas casos assim vão de encontro a esse tipo de relacionamento, especialmente em um momento de início de temporada”, trouxe a nota divulgada pelo clube.

O clube vai levar as imagens da invasão às autoridades cobrando justiça e que os torcedores presentes no ato hostil sejam punidos. O clube inicia a próxima temporada já no dia 15 de janeiro, diante do Bahia de Feira de Santana e a diretoria pede paz para o novo grupo render em campo.

O Sport, de Pernambuco, se solidarizou ao rival em nota oficial. “Repudiamos o ataque de uniformizada contra o elenco e diretores do Esporte Clube Bahia, dentro do Centro de Treinamento do Tricolor baiano.” O Sergipe também condenou a invasão.

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