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Cantor de brega funk morre aos 29 anos após ser baleado durante festa

14 de agosto de 2023, 16:22

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O cantor de brega funk Sergio Murilo Gonçalves Filho, conhecido como MC Serginho Porradão, e uma mulher morreram após serem baleados, no domingo (13), em Recife (PE). A informação foi confirmada ao UOL pela assessoria de imprensa da Polícia Civil.

O duplo homicídio foi registrado por meio da equipe de Força Tarefa de Homicídios da Capital, nesta segunda-feira (14).

“As vítimas, um homem de 29 anos e uma mulher, ainda não identificada, deram entrada em uma unidade hospitalar com perfurações de arma de fogo, porém não resistiram”, informou.

Os dois teriam sido encontrados próximo a praça Bola na Rede, no bairro de Guabiraba, de acordo com informações da Polícia Civil. “As investigações seguem até elucidação do crime”, completou.

Segundo o site Metrópoles, testemunhas informaram que o artista tentava separar uma confusão entre um homem e uma mulher, quando foi baleado. Ele estava em uma festa do Dia dos Pais.

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Doença de Chagas pode ser transmitida pelo açaí e caldo de cana; veja como evitar

12 de julho de 2023, 08:54

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A Vigilância Epidemiológica da Bahia emitiu um alerta sobre o surto de transmissão oral da doença de Chagas após a confirmação de cinco casos e uma morte no primeiro semestre. Causada pelo parasita chamado Trypanosoma cruzi, a doença é tradicionalmente conhecida por ser transmitida pela picada do inseto barbeiro, mas a sua transmissibilidade mudou de perfil nos últimos anos.

Quais os cuidados com alimentos?

A transmissão oral da doença de Chagas se dá pelo consumo de alimentos contaminados. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, atualmente a maioria dos casos (cerca de 70% deles) é de transmissão por alimentos contaminados. Os principais deles são o açaí e o caldo de cana, a popular garapa.

O açaí mais consumido no Brasil é o industrializado e o problema não é ele. Esse açaí passa por um aquecimento a 80°C, resfriamento e lavagem, que inativa o protozoário e torna o produto seguro para o consumo. O problema é a ingestão desse alimento quando preparado de forma caseira, por pequenos produtores, que colhem a fruta e vendem o alimento in natura em pequenos estabelecimentos comerciais.

A garapa também pode ser fonte de contaminação quando é feita de maneira artesanal. O problema ocorre quando o inseto ou suas fezes são moídos junto com a cana-de-açúcar, dando origem à bebida.

“O barbeiro se instala entre o caule e as folhas da cana-de-açúcar e, quando acontece a moagem para a produção da garapa, ele pode ser moído junto, causando a contaminação do alimento e, consequentemente, da pessoa que o consome”.

 Veridiana Silva de Andrade, cardiologista professora na Unifesp e diretora da Sobrac (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas

O que fazer para evitar?

A principal maneira de evitar a transmissão oral da doença é a higienização dos alimentos. Não consumir aqueles sem procedência e em locais onde a limpeza ou maneira de preparo sejam duvidosas.

“Não são todos os estados que enfrentam o surto da doença por contaminação alimentar, mas é sempre importante ficar atento aos locais onde vai se alimentar, à limpeza e higienização do produto que será consumido sem o processo de industrialização”.

Valeria Paes, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília

Vale verificar se o local tem aprovação da Vigilância Sanitária para manipular e vender alimentos. Esse certificado deve ficar exposto e de fácil visualização para o consumidor. Vendedores com barracas nas ruas precisam ter essa aprovação.

“A pessoa pode perguntar no estabelecimento, pedir informações sobre isso e sobre a procedência do alimento. No caso do açaí vendido em potes, basta verificar se a marca tem o selo da Vigilância Sanitária. Se tiver, é sinal de que esse alimento foi pasteurizado e pode ser consumido tranquilamente”.

Fernando Bruetto Rodrigues, cardiologista do Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP).

Em locais onde há surto da doença, como na Bahia, ações públicas da Vigilância Sanitária e outros órgãos fiscalizadores ajudam a controlar a proliferação da doença.

“A prevenção da transmissão oral é feita com ações de intensificação da Vigilância Sanitária e inspeção de alimentos em todas as etapas de produção que são suscetíveis à contaminação”.

Veridiana Silva de Andrade.

A doença

A doença de Chagas tem duas fases: a aguda, também conhecida como silenciosa, e a crônica. O diagnóstico é feito por exame de sangue.

Na fase aguda, não há sintomas e a pessoa pode passar anos sem saber que possui a doença. Já na fase crônica, há complicações cardíacas com arritmias e aumento do volume do coração.

Outros sintomas são:

Febre prolongada (mais de 7 dias);

Desmaios Fraqueza;

Dor no peito;

Falta de ar

Tosse Inchaço nas pernas ou no rosto;

Dores abdominais;

Dores de cabeça;

Crescimento do baço e do fígado;

Manchas vermelhas na pele;

Inflamação das meninges.

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Dia da Pizza: curiosidades sobre a redonda que conquistou os brasileiros

10 de julho de 2023, 15:49

Foto: Reprodução

Um dos maiores símbolos da Itália atualmente, a pizza desembarcou em solo nacional junto dos imigrantes italianos do Sul e acabou por conquistar o coração dos brasileiros em pouco tempo.

A redonda é tão importante e amada por aqui que ganhou até uma data para chamar de sua, com o Dia da Pizza, comemorado no dia 10 de julho.

A data foi instituída em 1985 após um concurso do estado de São Paulo idealizado pelo então secretário do turismo Carlos Luiz de Carvalho, que, à época, elegeu as 10 melhores receitas paulistas.

A data caiu então no gosto das pizzarias a nível nacional, que adotam a ocasião informalmente e realizam ofertas e combos para aquecer o comércio.

A paixão é tanta que os números surpreendem: segundo a Associação de Pizzarias Unidas do Brasil (APUBRA), o Brasil conta com cerca de 112 mil pizzarias ativas – número que considera apenas as empresas evidenciadas pelo código de atividade (CNAE) e estão cadastradas na Receita Federal.

Deste montante, São Paulo sai na frente perante os demais estados: a entidade estima que são 26.160 pizzarias ao todo.

Uma fatia da Itália

Porém, mesmo as redondas sendo hoje um símbolo da gastronomia italiana, a realidade nem sempre foi assim. Na verdade, as pizzas acabaram por se popularizar primeiro justamente no Brasil e depois na própria Itália.

No território europeu, as pizzas eram consumidas principalmente pelas camadas mais pobres da população do Sul, especialmente em Nápoles e região.

Especializada em gastronomia e pesquisadora em História da Alimentação, ela estudou por cerca de três anos a chegada da iguaria em solo brasileiro.

Em busca da identidade da pizza paulistana, ela se deparou com uma bibliografia escassa. As referências se debruçavam principalmente sobre aspectos mais técnicos ou eram histórias autorreferentes de pizzarias famosas.

Mas como a pizza saiu da Itália, chegou ao Brasil e foi aclimatada por aqui? Com auxílio de pizzaiolos, donos de pizzarias e herdeiros desses estabelecimentos, a jornalista pôde traçar um caminho sobre este prato na capital paulista, que depois ganhou o coração – e o paladar – do resto do Brasil.

A seguir, confira alguns fatos sobre a chegada e a popularização pizza por aqui em conversa com Flávia.

Qual a origem da pizza?

No Egito antigo já existiam os pães, assim como começaram a trabalhar com a fermentação e a fabricação de fornos. Foi na Itália que a pizza ganhou o molho de tomate e, assim, começou a assumir uma cara que conhecemos hoje.

Regional ou nacional?

A pizza na Itália não era um prato nacional, mas sim regional, da zona portuária de Nápoles. Era uma comida da classe operária, dos mais pobres.

Elas eram feitas em discos simples de massa com molho de tomate, em que se colocava ingredientes que se tinha à mão, como queijos, e peixes secos. Assim, eram comercializadas em estabelecimentos simples, em bancadas e até por meio de vendedores ambulantes.

Tinha uma característica de ser uma comida fácil de se comer com a mão, sem talher, em trânsito. Para se ter uma ideia, a pizza demorou mais tempo pra se difundir na Itália do que no Brasil. Ela virou um prato nacional em território italiano muito depois que a gente já tinha a pizza aqui em nosso país.

A pizza no Brasil

Foi com essa roupagem de comida mais pobre que ela chegou a São Paulo. A segunda leva de imigrantes que chegou na capital paulista, no início do século 20, era do Sul da Itália, onde se comia pizza.

Eles chegaram aqui e queriam comer algo que lembrasse de casa. Assim, a pizza começou a ser vendida por ambulantes e comercializada na porta das fábricas desde manhã cedo.

Era uma comida barata que matava um pouco a saudade de casa e só depois passou a ser comercializada em restaurantes e estabelecimentos próprios.

A primeiras pizzarias no país

Primeiro, antes delas chegarem às pizzarias, as pizzas começaram a ser feitas nas casas dos imigrantes. Alguns estudiosos relacionam isso ao fato de comermos pizza mais no período da noite, uma vez que as mulheres dos imigrantes faziam as pizzas quando o sol baixava para reunir os amigos, pois durante o dia todos estavam trabalhando.

Informalmente, esse processo de fazer a pizza para amigos é o que pode ter dado a origem para pequenos negócios.

A primeira pizzaria como tal que se tem notícia pertencia a um imigrante chamado Carmino Corvino. Ele vendia essas pizzas como ambulante na rua e foi em 1910 que inaugurou um estabelecimento.

As pizzas “abrasileiradas”

A farinha de trigo era uma questão básica. No meu entender foi a falta de uma farinha de trigo de qualidade, como se usava na Itália, que gerou características da pizza paulistana como a conhecemos: com uma massa fininha e crocante.

A pizza napolitana, originalmente, é fofa e alta. Para isso você precisa de uma farinha boa. Isso no Brasil era impossível no começo do século 20.

Primeiro porque não tínhamos moinhos. Mesmo depois com a inauguração dos primeiros moinhos, o trigo que chegava para se fabricar a farinha era péssimo, e chegava rançoso, velho e era mal armazenado.

Em algumas casas, durante a guerra, quando houve a falta de farinha, chegou-se até a moer macarrão que vinha pronto da Itália para que ele se transformasse novamente numa farinha e aí fazer a pizza.

Excesso de cobertura

Outra característica da pizza paulistana é o excesso de cobertura. Há várias teorias: tem gente que diz que na Itália havia uma carência de ingredientes em grande quantidade e aqui no Brasil havia fartura.

Há pessoas, porém, que dizem o contrário: quem vem de um período de carência da guerra tem uma cultura do não desperdício.

Há também teorias que falam que os donos de pizzarias em São Paulo não faziam as pizzas, quem colocava a mão na massa eram os empregados. Então estes funcionários passaram a recheá-las com ingredientes de acordo com a própria cabeça.

Fato é que a pizza com toneladas de queijo e cobertura é uma característica paulistana, que acabou virando uma caraterística brasileira.

Pizza só no domingo!

Em São Paulo ela assumiu essa característica de ser compartilhada, ao contrário da pizza napolitana que é individual.

Foi aqui que começamos com essa cultura de fazer uma pizza grande para ser colocada no centro da mesa e comer com outras pessoas. A partir do momento que ela vira uma comida para ser compartilhada, isso vira um ritual e deixa de ser apenas algo para matar a fome.

Em Nápoles, até hoje, vemos pizzarias abertas a qualquer hora do dia, em que são vendidas como uma comida rápida para matar fome.

Disk Pizza

O surgimento do delivery da pizza por aqui coincidiu com a vinda do videocassete. Foi nesta época, na década de 1980, que as pessoas começaram a ter esse lazer mais doméstico, quando começaram a chamar amigos para ver filmes em casa. Foi aí que o delivery de pizzas começou a se popularizar.

Pizza com picanha no sul

As pizzas variam em diferentes locais por aqui. A diferença mais gritante é no Rio Grande do Sul, principalmente por ser um estado de muita imigração italiana mas onde a pizza chegou tardiamente.

Se você olhar os cardápios do estado encontramos uma quantidade enorme de pizzas com carnes em cima, como picanha e coraçãozinho.

Em minhas pesquisas, a teoria é que os primeiros estabelecimentos a venderem pizzas no RS eram na verdade churrascarias.

Logo, elas funcionavam como churrascarias no almoço e como pizzarias no jantar. As sobras do almoço então iam para as pizzas, o que gerou uma cultura da carne nas redondas.

Por que pizza é tão amada?

É uma comida fácil de gostar e que permite muitas adaptações. E também porque é uma delícia!  Conhece alguém que não goste de pizza?

CNN

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Arraiá do Coruja na residência de Antônio

01 de julho de 2023, 17:12

Foto: Notícia Limpa

Já é uma tradição, todos os anos o Antônio comemora os festejos de Pedro.

Em uma confraternização junina que reúne familiares e amigos ao som do autêntico forró pé de serra, recheado de uma extensa variedade de comidas típicas, o casal Antônio Carlos Oliveira e Zezé, promoveu na tarde deste sábado (1°}, mais uma edição do ‘Arraiá do Coruja’, em sua residência, em Caém.

Comandada pelo grupo de forró de Fernandinho Sanfoneiro, a festa serviu como um ‘esquente’ para o segundo dia do São Pedro da cidade.

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Milhares de pessoas curtem a primeira noite do São Pedro de Caém

01 de julho de 2023, 16:35

Foto: Notícia Limpa

Na noite desta sexta-feira (30),, foi aberto oficialmente o “Arraiá do Papagaio”, tradicional São Pedro da cidade de Caém. O primeiro dia do que já é considerado um dos maiores eventos juninos da Bahia, milhares de pessoas de toda região curtiram as apresentações do grupo de forró Trio Jacobina, da banda Limão com Mel, Forró dos Plays e do cantor Davi Lucas.

Promovido pela Prefeitura Municipal, com apoio do Governo do Estado, através da Superintendência de Fomento ao Turismo da Bahia (Sufotur), o São Pedro de Caém 2023 já é considerado um sucesso, com destaque para a ornamentação da festa, alusiva ao seu tema: ‘Uma viagem a Caém’, com trilho, túnel, estação e até mesmo um trem, produzidos com madeiras.

Organização e segurança, foram outros pontos positivos do evento que segue neste sábado com as apresentações das bandas Moleca 100 Vergonha e Brega e Vinho e dos cantores Letícia Carvalho e a sensação do momento, Luan Estilizado.

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Caém recebe ‘Selo Transparência’ por disponibilizar informações sobre gastos com festejos juninos

14 de junho de 2023, 13:01

Foto: Ascom/PMC

O prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), participou na manhã desta quarta-feira (14), na sede do Ministério Público Estadual, em Salvador, da apresentação do ‘Painel da Transparência’, sobre investimentos juninos na Bahia.

Durante o evento foi apresentada as funcionalidades da ferramenta que reúne informações acerca dos investimentos juninos feitos pelos municípios baianos. Na ocasião, os 173 municípios que enviaram ao Ministério Público estadual a planilha de investimentos relativos às festas juninas de 2022 e 2023 receberam o ‘Selo da Transparência’.

O encontro contou com a presença do coordenador e do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Proteção à Moralidade Administrativa (Caopam) do MP, respectivamente promotores de Justiça Frank Ferrari e Rita Tourinho.

O município de Caém recebeu o ‘Selo Transparência – Festejos Juninos 2023, por colaborar voluntariamente na disponibilização de informações sobre gastos públicos com os festejos juninos.

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As sandálias de Lampião foram feitas para que ele fugisse da polícia

29 de maio de 2023, 16:18

Foto: Museu do Ceará

Ao ver o pai ser assassinado durante um conflito agrário, Virgulino Ferreira da Silva deixou de existir para dar lugar ao famoso e temido Lampião, considerado o “rei do cangaço” brasileiro na década de 1930.

Ele ganhou o apelido devido à facilidade que tinha em manejar o rifle que, de tanto atirar, parecia um candeeiro aceso nas escuras noites da caatinga. Foi assim que ele se tornou um fenômeno, sobretudo, histórico e político, de um anti-herói ou bandido que nem mesmo a história sabe dizer – e que depende da perspectiva de quem conta. “Não sou cangaceiro por vontade minha, mas pela maldade dos outros”, dizia ele.

O que ninguém pode negar, no entanto, é que sua luta o tornou um dos mais emblemáticos personagens da história brasileira. Nem por isso ele deixou de ser perseguido. Tão famosas quanto seu histórico, foram suas artimanhas para fugir das autoridades. A sagacidade dele foi tanta que Lampião mandou fazer suas sandálias sob medida para fugir da polícia.

O símbolo agreste

Aos 21 anos, um pouco antes de sua vida virar de cabeça para baixo, Lampião era alfabetizado – algo muito incomum para a região sertaneja e pobre onde morava – e sonhava em dar uma vida melhor a sua família. Assim que seu pai morreu, em 1919, durante um confronto com a polícia, tudo isso desapareceu.

Jurando vingá-lo, ele se juntou aos dois irmãos e integrou o grupo do cangaceiro Sinhô Pereira. Três anos depois, Lampião já se tornava o líder do bando em Pernambuco e assassinava o informante que entregou seu pai à polícia. O cangaceiro também realizou o maior assalto da história do cangaço contra a Baronesa de Água Branca, em Alagoas. Ali começavam seus anos de fuga.

Lampião foi perseguido por toda a polícia do Nordeste ao longo de 20 anos, desafiando não só as autoridades locais, como o poder central do Brasil. Ele sequestrava coronéis, assassinava seus inimigos e desafiantes com crueldade, na mesma proporção que distribuía doces para crianças e remédios aos necessitados. Lampião também se fez presente em casamentos, festas comemorativas e até batizados, dançando xaxado e cantando repentes com seu bando.

Além de suas habilidades, o homem ficou conhecido por criar um dress code que acabou se tornando um símbolo cultural por todo o sertão. Ele percebeu que a roupa seria motivo de orgulho dos seus comparsas e imporia respeito por onde passasse. 

Seu apurado e extravagante senso estético incluía símbolos como a cruz de malta (associada aos cavaleiros de Malta), a estrela de Davi (que oferecia proteção mística) e a flor-de-lis (usada nos escudos da realeza francesa). Eles foram alinhados com lenços, broches, anéis, cartucheiras e coletes. Tudo isso o conferiu um ar de realeza.

História sendo feita

Mas nem tudo era apenas sobre estilo. Lampião também pensou em seu conforto e facilidade para conseguir se safar da polícia quando encomendou uma sandália com o artesão Raimundo Seleiro.

Por meio de um mandante, o homem disse que queria uma sandália diferente, com solado quadrado e sem marca da curva da sola do pé para não indicar qual era a frente do calçado. Desse modo, deixaria uma pegada quadrada na poeira, impedindo que a polícia soubesse sua direção. Ele chegou até a fazer um desenho de como queria suas sandálias.

Seleiro fez exatamente como o cliente pediu. Dias depois quando o capanga veio buscar a encomenda, ele ficou sabendo que era para Lampião. De acordo com seu filho, Espedito Velozo de Carvalho, o pai disse para que levasse a sandália sem precisar pagar.

O filho Espedito foi responsável por carregar a marca de Lampião e o legado que as sandálias se tornaram para a família, fazendo delas o item de moda mais revolucionário da história nacional.

Mega Curioso

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Finlândia diz ver risco de guerra nuclear: ‘Putin está imprevisível’

11 de abril de 2023, 12:05

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O secretário permanente do Ministério da Defesa da Finlândia, general Esa Pulkkinen, disse que, após a  adesão do país nórdico à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, passou a ser “totalmente imprevisível”, deixando em aberto o risco de uma guerra nuclear .

“Quando Putin começou a falar, no fim de 2021, sobre a proteção dos interesses de segurança da Rússia, especialmente a expansão da Otan, é claro que ele mirava a Ucrânia, mas a interpretação na Finlândia foi de que qualquer país estaria sujeito a ações”, disse ele, em entrevista à Folha de S. Paulo nessa segunda-feira (10).

De acordo com ele, a  adesão à aliança militar foi consumada na semana passada, dobrando a ligação por terra da Rússia com seus rivais, “surpreendentemente rápida”. “Até abril de 2022, mais ou menos, não tínhamos certeza de que seria assim”, afirmou o secretário.

O finlandês disse que, embora já tenha se preocupado mais com a possibilidade de uma guerra nuclear , ela continua sendo um risco. Ele ainda afirmou que, no cenário atual, nem a Rússia nem a Ucrânia teria condições de vencer o conflito,  iniciado em fevereiro de 2021 e que  já passa de um ano de duração.

“Me preocupa muito [uma eventual Terceira Guerra Mundial, nuclear]. Já me preocupei mais, menos, mas a questão é um risco aberto”, disse o secretário, que é número 2 da pasta, ao jornal. “O problema é que ninguém sabe qual é a real linha vermelha de Putin. Será a Crimeia [território anexado pela Rússia em 2014]? Mas a Ucrânia não tem condições de tomar a Crimeia. Nem um, nem o outro tem condições de ganhar militarmente hoje.”

O general disse que, nas próximas semanas, haverá tentativas de ofensivas russas, mas não prevê resultados ou defende negociações.

Sobre a entrada na Otan , o secretário disse que a Finlândia tem muito a oferecer às outras 30 nações que fazem parte da aliança.

 Apesar de ter apenas 20 mil militares, 280 mil podem ser mobilizados imediatamente.

“A Otan virou uma força expedicionária. Nós nunca abandonamos nossa defesa nacional, e temos hoje a mais poderosa artilharia da Europa, mais do que países maiores e mais ricos, como a Alemanha”, afirmou. Atualmente, a Finlândia tem 682 peças de artilharia e lançadores de foguetes. Berlim, por exemplo, soma 245 dessa armas.

Ele ainda citou a visita do  presidente da França, Emmanuel Macron, ao líder chinês Xi Jinping — maior aliado de Putin —, como uma complexidade.

“Todos têm suas questões, húngaros, turcos [países que dificultaram a entrada finlandesa na Otan e ainda barram a da Suécia]. Mas com a China é complicado, até mesmo para a Finlândia, há as questões de comércio”, afirmou.

Kremlin prometeu retaliações

O Kremlin prometeu responder à adesão do país à aliança militar , dizendo que a decisão representa um “ataque à segurança” da Rússia.

“É um novo agravamento da situação. A ampliação da Otan é um ataque à nossa segurança e aos nossos interesses nacionais”, disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov. “Isso nos obriga a tomar contra-medidas. Vamos acompanhar cuidadosamente o que está acontecendo na Finlândia, como isso nos ameaça. Com base nisso, medidas serão tomadas. Nosso Exército informará quando chegar a hora.”

Com a adesão do país nórdico, a Otan duplica a extensão das fronteiras que os membros partilham com a Rússia, o que desagrada Moscou. A aliança é considerada pela Rússia uma das principais ameaças à segurança do país — a  vontade da Ucrânia de aderir à organização foi um dos pontos levantados pelo presidente Vladimir Putin para “justificar” a invasão ao país e o início da guerra.

“A Finlândia nunca foi anti-Rússia e não tivemos nenhuma disputa”, afirmou Peskov. “Sua adesão à Otan afetará a natureza das relações entre Moscou e Helsinque, já que a aliança é uma organização hostil e hostil em relação à Rússia.”

Último Segundo

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Jovem que teve reação alérgica ao cheirar pimenta tem nova infecção

10 de abril de 2023, 15:49

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Thais Medeiros de Oliveira, de 25, que foi internada em estado grave após cheirar pimenta , teve uma nova infecção , segundo relato da mãe, Adriana Medeiros, nas redes sociais. Segundo ela, os detalhes serão informados ao longo desta semana.

A jovem está sendo tratada no Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS), em Goiânia. “Estamos aqui, ela está sendo bem cuidada, porém teve uma infecção nova”, disse Adriana.

Relembre o caso

No dia 17 de fevereiro, Thais já estava sentindo os sintomas da asma, mas resolveu viajar para a casa do namorado em Anápolis (GO). Naquele dia, ela e a família de Matheus estavam todos na cozinha, quando a mãe do namorado destampou um frasco de pimenta e todos inalaram a especiaria.

Segundo as testemunhas, a jovem não chegou a encostar no recipiente para sentir o aroma que desencadeou uma reação alérgica imediata.

“Ela tentando puxar o ar, mas o ar não ia. Era uma agonia ”, disse o namorado em relato ao Fantástico em março.

Segundo a Dra. Albertina Varandas Capelo, Coordenadora do Departamento Científico de Anafilaxia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), especiarias como a pimenta, podem desencadear sintomas cutâneos, gastrointestinais e respiratórios, como coceira no corpo, urticas, placas vermelhas, coceira na boca, dor abdominal, diarreia, náuseas, espirros, coriza, tosse e chiado no peito.

Após cheirar a pimenta, a jovem não conseguiu respirar corretamente. A baixa circulação de oxigênio para o cérebro e coração provocou uma parada cardiorrespiratória.

“Ela sofreu uma lesão irreversível. O cérebro ainda pode ter alguma recuperação, mas a gente acredita que voltar às atividades habituais dela, as atividades normais, isso, infelizmente, não”, explica Rubens Dias, médico da UTI em que Thaís estava internada.

Recuperação

Há poucos dias, a mãe de Thais publicou nas redes sociais um pouco da recuperação da filha .

“A Thais já consegue manter a coluna firme enquanto está sentada. Hoje deixamos ela assim por um tempo e assim vamos evoluindo cada dia mais, até nossa menina estar 100%. É uma longa caminhada, mas estamos dispostos para cada passo com ela”, escreveu a Adriana.

Notícias ao Minuto

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Mesmo sem a presença do Poder Público Municipal, tradicional subida a Serra do Cruzeiro é mantida em Jacobina

07 de abril de 2023, 13:33

Foto: Notícia Limpa

Jacobinenses e visitantes cumprem a tradição de subir os 365 degraus da escadaria da Serra do Cruzeiro, nesta Sexta-feira da Paixão (7).

Mais uma vez, um dos principais pontos turísticos da cidade não tem a atenção merecida. Vendas de bebidas alcoólicas e ausência de serviços públicos municipais são alguns dos problemas percebidos por quem visita a serra.

Local e momento que deveriam ser aproveitados para se ‘vender’ o turismo do município não têm sido explorados.

Mas mesmo com as ausências famílias mantém a tradição da ‘subida ao Cruzeiro de Jacobina’.

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