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Homem morto há 45 anos reaparece na Índia

27 de julho de 2021, 08:04

Foto: Reprodução

Familiares de Sajid Thungal, de 70 anos, acreditavam que o parente havia morrido em um acidente de avião há 45 anos. Para surpresa dos membros da família, o indiano está vivíssimo.

Em 1976, um grupo de artistas com quem Sajid trabalhava morreu em um acidente de avião. Na ocasião, a companhia aérea Indian Airlines, atual Chennai, confirmou a morte de todos os 95 passageiros e tripulantes a bordo do voo.

Thungal, contudo, não estava naquele voo. Ele não entrou em contato com a família por vergonha de não ter conseguido “vencer na vida”. Aos 22 anos, Sajid havia deixado sua cidade natal, em Kottayam, na Índia, para trabalhar no Golfo Pérsico. Em entrevista ao Sun, o indiano disse: “Não entrei em contato com a família porque me sentia um fracasso”.

1982, o indiano se mudou para Mumbai e vive lá desde então. “Eu deveria fazer minha fortuna no Golfo, mas não o fiz. Então fiquei pensando que faria algo de mim mesmo em Bombaim e depois contataria todo mundo. Mas isso também não aconteceu. Dessa forma, 45 anos se passaram”, contou.

Há cerca de dois anos, um amigo de Sajid o encontrou em péssimas condições e muito doente. Thungal foi levado para um abrigo e trabalhadores do local o ajudaram a reencontrar sua família. “Eu quero ir para casa. Se as pessoas aqui não tivessem cuidado de mim, eu teria morrido sem estar reunido com minha família”, falou o indiano.

“Eles ficaram chocados ao saber que ele estava vivo. Seu pai morreu há muito tempo, mas sua mãe tem 91 anos”, revelou o pastor Philip, que cuidou e encontrou a família do indiano.

Após conversar com alguns familiares por vídeo-chamada, Sajid recebeu a notícia que seu irmão, Mohammed Kunju, chegará a Mumbai na próxima quarta-feira (28) e o levará de volta para casa.

IstoÉ

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Dia Internacional da Agricultura Familiar é celebrado com conquistas e avanços na Bahia

24 de julho de 2021, 08:40

Foto: SDR

(Da Assessoria) – O Dia Internacional da Agricultura Familiar, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), é comemorado neste domingo, dia 25 de julho. Na Bahia, esse dia é celebrado com avanços, conquistas e mais desenvolvimento, com as ações e investimentos do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). Desde janeiro de 2015 já foram aplicados recursos que ultrapassam R$ 2,1 bilhões, para gerar renda e transformar a vida de milhares de agricultores familiares.

As ações integram a Parceria Mais Forte, Juntos para Alimentar a Bahia, estratégia executada pela SDR, em parceria com consórcios públicos, prefeituras municipais e organizações da sociedade civil, voltadas também para o fortalecimento da agricultura familiar e para fazer girar a economia e gerar desenvolvimento nos municípios.

O titular da SDR, Josias Gomes, destaca o papel da SDR no crescimento da agricultura familiar baiana: “Esse trabalho, executado pela secretaria de maneira ordenada, nos diversos sistemas produtivos, propiciam melhores condições desde o plantio até a comercialização. São sistemas que se constituem importantes alavancas da economia dos municípios. Hoje, temos a honra de dizer parabéns aos agricultores familiares que têm um governo que se dedica a esse importante segmento da nossa economia”.

São ações para garantir o acesso dessas famílias à infraestrutura, equipamentos e insumos de qualidade, gerando maior produção e produtividade e, consequentemente, dinheiro no bolso do agricultor. Entre essas iniciativas, está o Bahia Produtiva, maior projeto de desenvolvimento rural do estado, que beneficia 42 mil famílias, com 1.263 ações em diversos sistemas produtivos. Além disso, para levar água e saneamento, o projeto realizou 9.822 novas ligações de água e 5.297 foram recuperadas e instalou 106 sistemas de água e esgoto, beneficiando 71.208 famílias.

O agricultor Gildevan Teixeira, da comunidade de Barroca, em Jeremoabo, é exemplo de beneficiário do projeto que viu as mudanças acontecerem em sua vida após os investimentos: “O Bahia Produtiva pra mim foi um divisor de águas na minha vida, porque eu consegui ter a oportunidade de trabalhar com a bovinocultura de leite, assessorando 20 famílias. Nós fomos beneficiados com tanques resfriadores, mudas de palma forrageiras e kits de inseminação para o melhoramento do rebanho. Hoje, eu consigo tirar o sustento da minha família a partir da atividade de bovinocultura de leite”.

O Pró-Semiárido é outro projeto estruturante, voltado diretamente para o Semiárido baiano, com ações que envolvem 782 comunidades rurais, por meio da geração de emprego e renda, ampliação dos serviços de assistência técnica e capacitações no campo social, produtivo, ambiental e organizativo.

O agricultor do distrito de Massaroca, em Juazeiro, Rogério Serafim, é um dos beneficiários. Por meio do Pró-Semiárido, foram implantados viveiros pra hortaliças e também galinheiros, que hoje possibilita a venda de ovos e gera renda: “Um investimento bom para a gente implantar na comunidade e ter uma renda como agricultor familiar. Há 12 anos eu morava em Juazeiro, trabalhava em um curtume e trabalhava mais do que ganhava. Hoje, cuido do que é meu, pago minhas dívidas, e sou meu próprio patrão”.

Por meio da SDR, 80 mil famílias de agricultores contam com o serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater), tendo como resultado o aumento e a melhoria de tudo o que produzem. Já foi regularizada a posse de 12.845 propriedades rurais, entregues 14 milhões de mudas frutíferas e de essências florestais. Além disso, a alimentação dos rebanhos vem sendo garantida com a entrega de 18 milhões de mudas de palma.

Maria do Carmo Cardoso, mais conhecida como Dona Carminha, da comunidade do Brejo, município de Antas, conta como, depois do acesso à água e da Ater, ela passou a produzir não só para a o consumo próprio, mas consegue comercializar uma diversidade de produtos: “Hoje tenho minha água, planto minhas hortas e amanheço o dia, já na luta. Faço meus adubos, não uso nada mais de veneno, faço meus adubos, que o técnico me ensinou. Aprendi muita coisa”.

Ascom/SDR

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Caém: Prefeito discute o retorno das aulas presenciais no município

21 de julho de 2021, 10:04

Foto: Notícia Limpa

Para discutir sobre o retorno às aulas no município e o transporte escolar dos alunos da rede estadual de ensino, que deverão estar voltando às aulas de forma híbrida (semipresencial) na próxima semana (a partir do dia 26), o prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), esteve reunido na manhã desta terça-feira (19), com representantes do Núcleo Territorial de Educação (NTE-16), Secretaria Municipal de Educação, diretoria de transporte e do Conselho Municipal de Educação.

Durante o encontro o prefeito reforçou a sua posição de não concordar com o retorno às atividades educacionais de forma presenciais no município de Caém. O chefe do Executivo justificou seu posicionamento com a preocupação de um possível o aumento de números de casos de covid-19 por conta da falta de imunização ainda de grande parcela dos profissionais da educação e das condições precárias da frota de veículos escolares.

Segundo o prefeito, a parceria entre o Estado e o Município irá prevalecer, mas um novo encontro definirá a forma como isto acontecerá com o transporte público, já que o único automóvel em condições de uso é o micro-ônibus que foi recebido do Governo Estadual durante a visita do governador Rui Costa ao município, no início deste mês. Os demais transportes estão passando por manutenção. “Nossa posição é contrária ao retorno das aulas presenciais, mas vamos abrir o diálogo com a sociedade civil e as entidades de classe para ampliar a discussão sobre o assunto e depois decidiremos o que for melhor para todos”, disse o gestor, ressaltando que a decisão do retorno às aulas da rede estadual de ensino é uma determinação do Governo do Estado e por isso não é de sua competência qualquer tipo de ingerência.

A pesar de considerar o retorno às aulas uma ameaça sanitária, Arnaldinho garantiu ampliar a discussão com a sociedade, pais de alunos e a APLB, entidade que representa os profissionais em educação. “Não tomaremos decisões sozinhos, vamos dialogar com os profissionais da educação e a comunidade escolar”, completou.

Estiveram presentes na reunião, Nazaré Costa (diretora do NTE-16), Ronaldo Alves (secretário municipal de Educação), Edilson Manoel (diretor de Transportes) Adriana Costa (diretora do Colégio Estadual Arnaldo Oliveira) e Ana Lúcia Loula (presidente do Conselho Municipal de Educação).

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O hipócrita é um ‘cringe’ em potencial

14 de julho de 2021, 18:37

*Por Gervásio Lima

Hipocrisia significa fingimento, falsidade; fingir sentimentos, crenças, virtudes, que na realidade não possui. Hipocrisia deriva do latim e do grego e significava a representação, no teatro, dos atores que usavam máscaras, de acordo com o papel que representavam em uma peça. Ou seja, o hipócrita é alguém que oculta a realidade através de uma máscara de aparência. Ele exige que os outros se comportem com certos parâmetros de conduta moral que ele próprio extrapola ou deixa de adotar.

No momento em que os comportamentos humanos e sociais estão entre os assuntos mais discutidos e questionados, é possível observar que o poder de percepção dos indivíduos está mais aflorado, sendo mais fácil, assim, identificar o mau-caratismo presente nos que até pouco tempo se escondiam atrás de uma fantasia que não lhes pertencia.

Existem os que tentam ser o que não são e os que são e não se sentem desconfortáveis em assumir o que realmente são. Tal redundância proposital, que não chega a ser uma prolixidade, é uma forma de enunciar características distintas de determinados sujeitos que se apresentam de acordo com suas conveniências.

Cringe, a palavra da moda, utilizada principalmente pelos nascidos no início do século XXI, remete à vergonha alheia. O termo de origem inglesa é uma gíria para se referir também a algo “vergonhoso”, constrangedor, a situações embaraçosas, aos “micos”, aos momentos em que alguém faz algo descontextualizado.

Portanto é possível afirmar que muitos brasileiros são cringes pelo comportamento adotado diante das inúmeras situações vexatórias e constrangedoras no que se referem à conduta, atitude, modos, atuação, desempenho e costume. O país vive uma hipocrisia generalizada, virou uma arte discursar aquilo que não se pratica, mesmo o ‘orador’ sabendo que está sendo envenenado pelo próprio veneno. Verdadeiros farsantes e incoerentes em suas palavras e ações.

A hipocrisia tem sido o grande mal da nossa sociedade, devendo ser evitada e combatida. A mentira não é doença, é mau-caratismo.

*Jornalista e historiador

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Bahia: Prefeitura de Caém em parceria com o Sebrae realiza a palestra ‘Como vender para o governo no campo’

06 de julho de 2021, 13:23

Foto: PMC

A Prefeitura de Caém, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e o Programa e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmaram parceria para a participação do município no programa AgroNordeste, plano de ação para impulsionar o desenvolvimento econômico e social local.

Fazendo parte desta cooperação, a primeira atividade aconteceu na tarde desta segunda-feira (5). Foi realizado na Creche Mãe Bebê o ‘Agenda do Campo’, com a oficina ‘Como vender para o Governo no Campo’. O objetivo do evento foi capacitar e fornecer ao agricultor familiar noções básicas sobre o processo de comercialização de seus produtos para órgãos públicos, identificando as várias alternativas do mercado institucional para a venda da sua produção, reconhecendo as vantagens das vendas realizadas por meio de associações, cooperativas e outras formas associativas e a sua importância para o desenvolvimento.

A oficina foi ministrada Rafael Costa Gomes e coordenada por Viviane Canna Brasil Sousa Cedraz.

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Rui entrega obras e ônibus escolares nos municípios de Caém e Saúde, nesta quinta (1º)

30 de junho de 2021, 14:49

Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (1º), o governador Rui Costa viajará para o centro-norte do estado. No município de Saúde, às 9h, Rui vai entregar a nova pavimentação da Rodovia BA-131, no trecho que faz a ligação entre o município, Caém e o entroncamento da BR-324 (Jacobina). A obra foi coordenada pela secretaria estadual de Infraestrutura (Seinfra). Também serão entregues, pela Secretaria de Educação do Estado (SEC), quatro ônibus escolares que vão atender às prefeituras de Antônio Gonçalves, Andorinha, Saúde e Pindobaçu.

Em Caém, às 11h, a SEC vai entregar mais sete ônibus escolares. Os veículos vão beneficiar os estudantes das seguintes cidades: Caém, Capim Grosso, Miguel Calmon, Mundo Novo, Pintadas, Umburanas e Várzea do Poço.

Também em Caém, o governador fará a entrega de um caminhão-pipa para o Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território Bacia do Jacuípe (CDS Bacia do Jacuípe), uma motoniveladora para o CDS do Piemonte da Diamantina, além de uma motoniveladora e um caminhão-pipa para o CDS Norte Itapicuru. Os equipamentos foram adquiridos através da Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri).

O prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira Filho (Arnaldinho), comemora a presença do governador do Estado em seu município. Para o prefeito é um sinal de compromisso e demonstração de parceria e amizade entre sua gestão e o Executivo Estadual. “É uma honra receber o governador Rui Costa em nosso município e sermos escolhidos para representarmos outras cidades, já que o ato de entrega de equipamentos que beneficiarão toda a região acontecerá aqui”, destacou. Arnaldinho disse ainda que irá aproveitar a oportunidade para fazer alguns pedidos: “iremos apresentar algumas demandas do nosso município, nas áreas de infraestrutura, educação, esporte e saúde”, disse.

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Famílias acusam empresa eólica de invadir suas terras (Fotos)

22 de junho de 2021, 18:17

Foto: Notícia Limpa

De um lado está a Casa dos Ventos, considerada a maior desenvolvedora de projetos de geração através de fontes renováveis do Brasil, do outro tradicionais e bicentenárias famílias compostas, em sua maioria, por pessoas com mais de 60 anos de idade, que acusam a multinacional de grilagem de terra.

As famílias Bagano, Maia e Brito, denunciam invasão das terras que lhes pertencem: a Fazenda Garapa, localizada na Serra da Babilônia, entre os municípios de Várzea Nova e Morro do Chapéu, pela empresa Casa dos Ventos, responsável pela manutenção do projeto de energia renovável, conhecido como Parque Eólico Serra da Babilônia, operado pela empresa Rio Energy.

“Nós herdamos de nossos pais uma propriedade rural chamada ‘Garapa’, e estamos sendo roubados e expulsos de nossas terras. A empresa eólica bancada e financiada com dinheiro público do Banco do Nordeste está dentro de nossas terras, alegando que os donos são outros e que tem contrato com eles , lamentou Walniete Bagamo, de 73 anos de idade. Segundo ela, a propriedade em disputa é um bem que vem desde o seu bisavô há cerca de duzentos anos e que foi moradia dos seus pais e dos seus irmãos que viveram no local até a idade dos 13 anos, quando saíram da zona rural para estudar em Morro do Chapéu.  Somos pessoas de mais de sessenta anos de idade, e estamos sendo expulsos das terras de nossos pais juntamente com nossos animais que estão morrendo de fome e sede. Estamos lutando na Justiça para tentar resistir, brigando por nossos direitos, mas não temos a mesma força que nossos algozes que têm muito dinheiro”, ressalta Walniete, considerada a baluarte das famílias, denunciando ainda fraudes no Cartório de Imóveis na região de Morro do Chapéu. “Eles roubam nossas terras, forjando documentos falsos e vendem ou alugam as terras para a empresa eólica”. Walniete assegura que possui diversos documentos que provam essas fraudes: “nós podemos e vamos provar na Justiça brasileira que nós fomos roubados”, concluiu.

Walniete Bagano, 73, diz ‘esperar que justíça seja feita

A reportagem conversou com Bruno Machado, chefe do Cartório de Registro de Imóveis de Morro do Chapéu, onde foi oficializada a documentação que segundo as famílias foi ‘esquentada’ uma escritura, com dados inexistentes para beneficiar os ‘atuais pseudo proprietários. Bruno disse não poder se manifestar sobre prováveis ilegalidades pois assumiu o órgão em 2019, mas que qualquer pessoa, desde que assuma as custas cartorárias podem ter acesso ao processo em questão. “Estamos à disposição para disponibilizar todos os documentos que constam em nosso cartório, mas não posso me manifestar sobre esse processo que já existia antes de eu assumir a função”, salientou.

Membros das famílias que acusam a grilagem de suas terras conversam com os seguranças a paisana

“O que antes estava apenas sob litígio, está se transformando numa disputa que pode desencadear problemas inimagináveis, inclusive com ‘derramamento de sangue”, ventilam alguns membros da família por conta da presença de seguranças a paisana na área de terra reivindicada. Por duas oportunidades foram demolidas guaritas construídas na área e a terceira erguida recentemente pela empresa eólica está sendo contestada. “A eólica não pode construir nada em nossas terras. A área está em processo e não existe ainda uma posição da justiça. Não vamos permitir que isso aconteça, vamos derrubar novamente”, prometeu um dos herdeiros da Fazendo Garapa.

Dezenas de torres eólicas fazem parte da paisagem da Serra da Babilônia

O Notícia Limpa esteve na Serra da Babilônia acompanhando uma das visitas quase que diárias das famílias que dizem ser os verdadeiros donos da área com pouco mais de 11 mil hectares. Três seguranças que disseram estar a serviço da empresa eólica para proteger o local da ‘presença de vândalos’ e uma viatura da Polícia Militar fazia ronda nas imediações. “Está tudo errado, eles estão dentro do que é nosso e ainda com a proteção da Polícia Militar. Eles querem nos intimidar, mas não irão conseguir. Vamos lutar pelo que é nosso e denunciar em todas as instâncias possíveis”, disse Adilson Bagano.

O Notícia Limpa ouviu o comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar (7° BPM), com sede em Irecê, Carlos Augusto Dias. Ele disse desconhecer que a PM estivesse dando suporte à segurança particular que se mantém dentro da área que está em litígio, mas que a presença da guarnição era necessária para evitar confrontos, pois o objetivo da corporação é o de preservar vidas e garantir a segurança do cidadão. “Nossa presença na Serra da Babilônia é para preservar vidas, o de evitar um provável confronto. Não é de nossa orientação dar algum tipo de suporte para a segurança contratada pela empresa”, salientou.

O Notícia Limpa esteve em busca de informações no escritório da empresa Casa dos Ventos em Jacobina

Em nota enviada para o Notícia Limpa, sobre o assunto a Casa dos Ventos se limitou a dizer que: “A Casa dos Ventos não comenta processos judiciais em curso, mas reafirma que pauta todas as suas ações com legalidade e que tem segurança de que todos os elementos probatórios conduzirão a uma conclusão do caso favorável à companhia.

Em um site criado exclusivamente para postagens de materiais sobre o imbróglio, a família apresenta além de textos, áudios e vídeos, documentos que atesta o que está sendo cobrado na justiça: (https://eolicagrilagembabilonia.com.br/}.

Os irmãos Begano reivindicam a posse da terra que atestam ser suas

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Administração pública é pública

09 de junho de 2021, 19:12

*Por Gervásio Lima

Não adianta o discurso de cuidado com o erário se não preservar a transparência em outras áreas da administração. A hipocrisia é parente próxima da corrupção, um elemento acusador, geralmente um aviso de que algo não está bem. A insistência em permanecer em um erro por acreditar que o certo é o que defende faz parte de um dos cúmulos da ignorância, ação tola que inevitavelmente terá  consequências negativas respingadas em quem não tem nada a ver com a situação.

Uma piada mal contada agrada apenas o amigo elegante por conveniência. Para quem ainda não sabe, ou faz de conta que não sabe, se tratando de gestão pública, seja ela municipal, estadual ou federal, o papel dos detentores de cargos eletivos é o de buscar políticas para a melhoria de vida da população, proporcionando o bem-estar e garantindo condições para que serviços essenciais sejam oferecidos sem qualquer distinção – inclusive partidária – pois o povo é hegemônico.

Conforme a Constituição, a administração pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram satisfazer as necessidades da sociedade, como educação, saúde, infraestrutura, segurança, cultura e outros. Neste caso, tudo que for de encontro aos princípios estabelecidos não se caracteriza como público, e os agentes públicos responsáveis por fazerem cumprir estas determinações estão sujeitos a punições, mesmo que nem sempre sejam severas.

Prefeitos, governadores e presidente da República que acreditam ser ‘empresários’, administrando seus municípios, estados e o país como se fosse uma empresa privada, tratando servidores como seus funcionários particulares e o dinheiro público como se fosse fruto do lucro da venda de uma determinada mercadoria, estão fadados ao fracasso e bem próximos do xilindró, caso venham ser julgados e condenados por quem de direito.

Defender o errado em causa própria ou por simples birra não significa que o brio esteja protegido. Ao contrário, é um claro exemplo de egoísmo do corruptor. Ninguém que rouba faz algo de bom, pois tira a dignidade e compromete inclusive a vida dos que pregam o bem, as vítimas de um sistema cíclico e vicioso.

Aquele que tem a prerrogativa de comandar a partir de uma confiança depositada através de uma escolha coletiva, precisa, antes de qualquer atitude ilícita, respeitar as leis e não agir confiando na ingenuidade dos que lhe proporcionaram tal oportunidade.

É preciso desconstruir a ideia de que apenas as coleiras dos cachorros são diferentes.

Forte é o povo!

*Jornalista e historiador

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Afonso Florence vai ao STF para afastar Ricardo Salles: “o seu desserviço é combinado de crimes”

21 de maio de 2021, 08:59

Foto: Reprodução

Para encerrar o ciclo Ricardo Salles no Ministério do Meio Ambiente, o vice líder da Oposição na Câmara dos Deputados, o deputado federal Afonso Florence (PT-BA) apresentou um notícia crime ao STF (Supremo Tribunal Federal), junto com outros parlamentares do PT (Partido dos Trabalhadores).

A denúncia foi protocolada na última quarta-feira (19) traz um conjunto de denúncias contra o ministro e o acusa pelo desmonte da política ambiental brasileira.

Para Florence, a medida é necessária diante de todas as atitudes de Salles desde a sua posse. “Está evidente que o ministro Salles não respeita o meio ambiente e sua atuação é desastrosa, causando consequências sem precedentes para o Brasil e o mundo. O seu desserviço é combinado de crimes que precisa ser denunciados e o afastamento de Salles é urgente e inevitável”, declarou o parlamentar.

O documento assinado pelos parlamentares da Bancada do PT na Câmara declara que o atual ministro do Meio Ambiente “vem sistematicamente atuando contra a ordem constitucional vigente, contra o marco legal de proteção ao meio ambiente e contra as instituições ambientais conquistadas pela sociedade (…), descumprindo o dever do poder público de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações”.

Entre os crimes cometidos por Salles, o documento destaca o aumento do desmatamento na Amazônia e a falta de execução do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm); a ineficiência no funcionamento do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo do Clima); o descumprimento da Resolução nº 500/2020 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA); e a omissão inconstitucional quanto à implementação das obrigações de proteção da Amazônia e a falta de recursos disponíveis do Fundo Amazônia.

O texto também lembra a notícia-crime apresentada pelo delegado Alexandre Saraiva, ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, que comprova o envolvimento do atual ministro no crime de desmatamento da Amazônia, atuando a favor de madeireiros que agem à margem da lei na extração de madeira na região.

Offnews

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Líderes da Universal são indiciados por lavagem de dinheiro em Angola

11 de maio de 2021, 08:33

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Quatro líderes da Igreja Universal do Reino de Deus, entre eles o bispo Honorilton Gonçalves, foram acusados e indiciados pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola por lavagem de dinheiro e associação criminosa. As informações são do UOL.

Além de Gonçalves, ex-homem forte da TV Record e pessoa de confiança do bispo Edir Macedo, também são réus “não presos” no processo-crime o bispo angolano Antonio Pedro Correia da Silva, ex-presidente da igreja no país, e os pastores brasileiros Valdir de Sousa dos Santos e Fernando Henriques Teixeira, ex-diretor da TV Record África.

Os religiosos angolanos decidiram romper definitivamente com a direção brasileira da Universal, comandada por Edir Macedo, acusando a igreja brasileira de vários crimes, entre eles racismo, fraudes, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, expatriação de capitais e imposição de vasectomia aos pastores.

Por conta disso, em junho do ano passado, o grupo assumiu o controle de quase todos os 400 templos da Universal em Angola. Em 19 de abril deste ano, a Record teve suas atividades suspensas no país. De acordo com o UOL, a razão apontada foi o fato de a emissora ser dirigida no país por um estrangeiro, Fernando Teixeira, uma vez que a lei local exige que a função seja exercida por um angolano.

Honorilton Gonçalves era, até o rompimento com religiosos locais, o principal dirigente da Universal em Angola, apesar de não ser no papel, pois o cargo de presidente da igreja também só poderia ser ocupado por um angolano. Ele teria tentado fugir do país em setembro do ano passado, mas foi impedido por autoridades migratórias. A Universal do Brasil nega a informação. Gonçalves foi vice-presidente artístico da Record no Brasil até 2013.

Este não é o único problema enfrentado por lideranças da Universal em Angola. No início de abril, 51 missionários brasileiros foram comunicados pelo Serviço de Migração e Estrangeiros que deviam deixar o país o mais rápido possível. De acordo com o governo angolano, os vistos dos religiosos não serão renovados.

Ainda de acordo com o UOL, Edir Macedo chegou a pedir ajuda ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para tentar interceder junto às autoridades de Angola. Bolsonaro enviou uma carta ao presidente angolano João Lourenço reivindicando um “tratamento adequado” aos brasileiros e à Universal.

IstoÉ

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