Sem aulas presenciais, escolas negociam mensalidades

03 de abril de 2020, 08:11

Em meio a isso, a Secretaria Nacional do Consumidor recomenda o diálogo e evitar a judicialização - uma vez que a alteração é "por força maior" (Foto: Reprodução)

Com as aulas presenciais sem data de retorno, em algumas escolas particulares de São Paulo grupos de pais se organizaram para pedir desconto coletivo, enquanto outros se preocupam com a manutenção dos funcionários e professores pelas instituições. Em meio a isso, a Secretaria Nacional do Consumidor recomenda o diálogo e evitar a judicialização - uma vez que a alteração é "por força maior". Mesmo entre as escolas de elite, há divergências. A Saint Paul's encaminhou nota aos pais, informando que dará desconto de 30%. "Esse valor será aplicado durante os meses em que a escola estiver operando por meio de plataformas de ensino online." Enquanto isso, o Bandeirantes informou que não dará desconto coletivo. O diretor Mauro Aguiar disse que a economia da instituição com a quarentena seria irrisória para conseguir reduzir a mensalidade dos 2.653 alunos. Ele ainda lembrou que a escola aumentou o investimento em tecnologia para poder oferecer o ensino a distância. Na mesma linha, a Escola Mais não reduzirá a mensalidade, mas já está operando 100% digital e ofereceu ajuda a outras escolas para implementar o ensino a distância e ofertou gratuitamente todo o seu conteúdo digital, incluindo as aulas que acontecem em tempo real. Já o Colégio Pentágono precisou esclarecer ontem a demissão de dois funcionários. Um grupo de pais criou abaixo-assinado para pedir a readmissão de um vigia e de uma secretária. A escola informou ao jornal O Estado de S. Paulo que foram duas saídas pontuais e as vagas serão repostas. "Eram demissões previstas. A escola tem 800 funcionários. Não foi por corte de gastos. Foi uma reorganização", informou a diretora Dulcinea Machado. O Pentágono deve soltar comunicado aos pais nos próximos dias para informar sobre a mensalidade. "Os descontos são casos individuais. Queremos ajudar os pais. Quem não conseguir pagar agora, estamos dispostos a negociar." O Dante Alighieri ainda está analisando desconto coletivo. O Santa Cruz preferiu não se pronunciar, mas a Stance Dual diminuirá em 12% a mensalidade de abril - mas informou que o valor será reposto em três parcelas equivalentes (4% cada) nas mensalidades de outubro, novembro e dezembro. A Rede Decisão, que atende a 6 mil alunos em 11 escolas de São Paulo e Minas, com um público mais voltado para a classe média, pede paciência aos pais. Gabriel Alves, CEO da escola, disse que o momento é para pensar no coletivo. "Estão esquecendo que, se as escolas pararem de receber a mensalidade, vai ter gente que vai parar de receber salários. A ideia é manter o salário dos funcionários integralmente. Hoje tem muita gente olhando em causa própria. Tem pai pedindo desconto, outros que são contra as férias, outros contrários ao ensino a distância. No momento todos estão muito à flor da pele. O importante no momento é pensar mais no coletivo", declarou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Figura histórica do PT de Jacobina anuncia filiação ao PC do B

02 de abril de 2020, 15:47

Gilberto Modesto deixa o PT depois de mais de 30 anos de filiação (Foto: Reprodução/Google)

Um dos principais nomes do Partido dos Trabalhadores (PT) de Jacobina, Gilberto Modesto Alves, anunciou na manhã desta quita-feira (2), a sua desfiliação da agremiação. A informação pegou o Diretório Municipal do partido de surpresa, já que segundo informações a iniciativa não haveria sido comunicado à diretoria. Procurado pelo Notícia Limpa, Gilberto não quis dar detalhes sobre a sua decisão em deixar o partido que era filiado desde a década de 80, se reservou apenas em dizer que estava insatisfeito com o comportamento hostil e desagregador de alguns companheiros da legenda. O agora ex-petista confirmou sua filiação ao Partido Comunista do Brasil (PC do B), que tem como liderança no município o vereador e pré-candidato a prefeito Tiago Dias. Gilberto Modesto fez parte da diretoria do Sindicato dos Bancários de Jacobina e Região por vários mandatos e atualmente exerce a função de sub-gerente da unidade do Serviço de Apoio ao Cidadão de Jacobina (SAC/BA). Na última eleição ele fez campanha para Neusa Cadore (deputada estadual) e Afonso Florence (federal). Sua saída do PT acende uma espécie de luz vermelha no partido local já que outros integrantes do grupo que sempre fez parte pode acompanhar sua decisão.

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8 dicas práticas para incrementar o bom e velho miojo

02 de abril de 2020, 09:36

(Foto: Reprodução)

Quem nunca lançou mão do macarrão instantâneo naquele momento de desespero alimentar, que atire a primeira pedra. O famoso miojo figurou a mesa de muitos adolescentes e universitários, que precisavam de algo prático, fácil e barato, quer seja por falta de tempo, de dinheiro ou até mesmo de habilidades na cozinha. O macarrão instantâneo normalmente é temperado com aquele tempero em pó que vem dentro do saquinho. Além de não ser dos mais saudáveis, por conter muito sódio, ele não é lá muito incrementado. É um pó com gosto artificial. Mas com um pouco de esforço, é possível incrementar seu macarrão instantâneo, sem pra isso ser um mestre da gourmetização ou chef de cozinha. Abaixo, listamos 8 dicas de ouro para você incrementar sua comida salva-vidas. 1. Camarão, tomate e bacon: refogar bacon, esperar soltar a gordura, acrescentar camarão e finalizar com tomate vai dar um toque especial ao seu macarrão. 2. Molho oriental: shoyo, mossô, óleo de gergelim e pimenta vão dar um toque oriental ao seu macarrão instantâneo. 3. Limão: no macarrão já cozido, adicione creme de leite, suco de um limão e finalize com pimenta e queijo ralado (ou parmesão ralado, caso queira refinar). 4. Molho mediterrâneo: refogue cebola e alho no azeite, acrescente tomates cerejas partidos no meio, finalize com manjericão, sal e pimenta. Misture ao macarrão já cozido. 5. Ovos: no macarrão cozido, acrescente um ovo cru, que vai cozinhar um pouco em contato com a massa quente, finalize com sal, pimenta e queijo, se quiser. 6. Requeijão: acrescente uma colher de sopa cheia de requeijão no macarrão já cozido e tempere a gosto com sal, pimenta e queijo ralado (de novo, parmesão está permitido se quiser gourmetizar o miojo). 7. Alho e óleo: no azeite, refogue bastante alho e misture o macarrão já cozido. 8. Azeite e orégano: assim que o macarrão estiver pronto, adicione azeite e orégano.

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Grupos antivacina agora disseminam fake news sobre coronavírus

02 de abril de 2020, 09:02

Os métodos continuam os mesmos, ou seja, distorcer conteúdo científico e jornalístico, espalhar teorias da conspiração e até oferecer falsas curas usando produtos tóxicos para a saúde humana (Foto: Reprodução)

 (FOLHAPRESS) - Um levantamento feito pela União Pró-Vacina, projeto desenvolvido por instituições de pesquisa e acadêmicas da USP Ribeirão Preto, em postagens de rede social mostra que grupos conhecidos por espalhar informações falsas sobre vacinas mudaram o alvo e agora se concentram na doença causada pelo novo coronavírus, a Covid-19. Os métodos continuam os mesmos, ou seja, distorcer conteúdo científico e jornalístico, espalhar teorias da conspiração e até oferecer falsas curas usando produtos tóxicos para a saúde humana. Entre as publicações, há insinuações de que o vírus seria uma ferramenta para instituir uma nova ordem mundial ou mesmo uma arma produzida pela China. Outras afirmam que a vacina da gripe seria a responsável pela disseminação da Covid-19 e que a doença seria facilmente curada por meio da frequência do cobre ou de zappers, supostos antibióticos eletrônicos. A União Pró-Vacina analisou 213 postagens feitas entre 15 e 21 de março nos dois maiores grupos públicos brasileiros de conteúdo antivacina no Facebook: "O Lado Obscuro das Vacinas" e "Vacinas: O Maior Crime da História", que atuam há cinco e dois anos, respectivamente.Segundo os pesquisadores, os grupos produzem 30 publicações por dia, mas o ritmo mostrou um crescimento no período analisado. O pico chegou a 43 postagens no dia 21 de março.Embora os dois grupos reúnam mais de 20 mil membros, apenas 58 deles foram responsáveis por todas as publicações nesse período. Dois desses integrantes fizeram mais de 40% das postagens, um total de 87 em sete dias. Os pesquisadores afirmam que os grupos se concentram na negação de evidências científicas sobre os benefícios da vacinação, mas durante os sete dias da análise houve crescimento das publicações que abordavam a Covid-19. No total, foram 139 postagens com essa temática (65,3%). Esse período praticamente coincide com o aumento de buscas de informações sobre a doença, segundo relatório do Google. Mais de 90% das publicações compartilham links (33,8%), vídeos (33,3%) e imagens (23,9%), itens que também podem ser facilmente disseminados em outras plataformas de redes sociais, aumentando o alcance de informações falsas. O conteúdo das postagens preocupa os pesquisadores: 78,4% apresentam sérios problemas, como teorias da conspiração, informações falsas e afirmações sem evidências, distorção de informações confiáveis e sugestões de uso e até a comercialização de produtos e tratamentos que não possuem comprovação científica ou aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O levantamento também avaliou os comentários que acompanham as publicações nos grupos.Enquanto a média geral de interações (reações, comentários e compartilhamentos por postagem) das demais publicações no período avaliado foi de 16, esse número dobra nas publicações equivocadas sobre o novo coronavírus, chegando a 32. Esses conteúdos tiveram no total 1.891 reações, 1.011 comentários e 617 compartilhamentos.A postagem com maior envolvimento (204 interações) aborda o uso de uma substância conhecida como MMS na cura da Covid-19. A sigla vem de Mineral Miracle Solution, ou solução mineral milagrosa, em português. O produto é composto por dióxido de cloro e é semelhante à água sanitária, usada como alvejante. Sua ingestão ou administração pelo reto pode causar lesões no intestino, vômito, diarreia, desidratação, insuficiência renal e anemia, entre outros problemas de saúde graves.Segundo os pesquisadores, em tempos de uma pandemia, o efeito da desinformação gerada por grupos como esses em redes sociais pode gerar um problema de saúde ainda mais grave em nível nacional. A União Pró-Vacina defende uma fiscalização mais efetiva e uma maior responsabilização dos usuários que criam e compartilham esse tipo de desinformação, além da desarticulação dos grupos que mantêm sites e páginas em redes sociais que funcionam como repositório desse conteúdo. O mais importante, segundo o projeto, é investir na educação da própria população, já que o problema não é apenas o conteúdo falso, mas principalmente a falta de preparo do público para reagir de forma correta e barrar a disseminação das fake news. Para os pesquisadores, iniciativas abrangendo alfabetização midiática, informacional e científica direcionadas a todas as idades e públicos são urgentes e fundamentais para que a sociedade possa ter uma opinião embasada em fontes confiáveis sobre esses temas. Mais informações sobre o projeto União Pró-Vacina podem ser encontradas na página do grupo.  

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Goleiro Bruno assina com empresa da Europa e jogará em clube do Rio

02 de abril de 2020, 08:52

O jogador se mudará de Minas Gerais para o Rio de Janeiro após autorização da Justiça (Foto: Claudemir Camilo/Reprodução/EPTV)

Ogoleiro Bruno, que está solto desde o ano passado, após ganhar o direito de cumprir o restante da pela morte da modelo Eliza Samúdio, em 2010, no regime semiaberto, vai jogar num clube da Segunda Divisão do Rio ainda este ano por empréstimo. Segundo informações do jornal 'Extra', o atleta assinou contrato com o clube empresa J. Winners, com sede em Portugal, e será emprestado a um time cujo nome ainda não foi revelado. De acordo com o CEO da agência que representa o jogador –, Jaime Marcelo Conceição, Bruno terá seu nome diretamente inscrito no clube carioca assim que as atividades das federações de futebol forem retomadas. O empresário também afirmou que assim que a Justiça permitir que o atleta jogue em outro país, ele atue no clube europeu. Na última semana, a Justiça de Minas Gerais autorizou o goleiro a se mudar para Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.

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“Se seguir conselhos de Bolsonaro, São Paulo vai explodir igual em Milão”, diz Covas

01 de abril de 2020, 11:26

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (Foto: Escolástico/Phtopress)

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse em entrevista ao jornal O Globo que se a população da capital seguisse o que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e saíssem da quarentena a cidade teria um aumento de número de casos de coronavírus parecido com o de Milão, na Itália. “Se as pessoas forem seguir os conselhos do presidente, que não tem nenhuma base científica, a situação em São Paulo vai explodir como em Milão”, alerta o prefeito. Nesta segunda-feira (30), Milão chegou a 8.676 contágios, contra 8.664 da vizinha Bergamo, de acordo com o balanço divulgado pela Defesa Civil italiana. Bruno Covas reconheceu que faltam testes para Covid-19 em São Paulo onde já morreram oficialmente 121 pessoas. Segundo o prefeito, também há subnotificação de óbitos, por causa da lentidão de resultados de testes. Para Bruno Covas, a postura de Bolsonaro diante da crise tem atrapalhado. “Fazemos aqui o que apontam os médicos, cientistas e pesquisadores. Você sabe o que significa em meu currículo, como prefeito, fechar o parque do Ibirapuera, um cartão postal da cidade? As falas do presidente confundem. Há confusão dentro do próprio governo dele, o presidente fala uma coisa, ministro fala outra. Ele deveria reforçar a importância das pessoas colaborarem com o isolamento social”, afirmou ao O Globo.

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Jacobina: Em menos de 48 horas, prefeito altera novamente decreto e amplia o número de serviços considerados essenciais

01 de abril de 2020, 11:06

Em Jacobina, apesar de não ter casos confirmados, a população está apreensiva com o avanço do Coronavírus (Foto: Notícia Limpa)

Jacobina: Em menos de 48 horas, prefeito altera novamente decreto e aumenta o número de serviços essenciais Em um intervalo de menos de 48 horas, o prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro mexe mais uma vez no Decreto que determina algumas ações para evitar a disseminação no novo coronavírus (Covid-19) na cidade. Depois desistir de reabrir o comércio, prorrogando a quarentena até o dia 12 de abril, conforme decreto publicado em uma edição extra na noite de domingo (29), uma nova ordem do chefe do Executivo Municipal autoriza a abertura de estabelecimentos comerciais nos mais diversos segmentos. Nesta última decisão, estão caracterizados como ‘serviços essenciais, entre outros: casas de rações, sementes e defensivos agrícolas,  lojas do setor de construção civil, oficinas mecânicas, autopeças, borracharias, serviço de segurança privada, industrias e estabelecimentos de vendas de material de limpeza. A resolução do prefeito que flexibiliza a abertura de algumas atividades comerciais no município tem sido motivo de reclamações de comerciantes de segmentos que não foram contemplados com a medida, como loja de roupas e eletrodomésticos. Sendo um dos principais pólos de revenda de peças para veículos e oficinas mecânicas especializadas do interior da Bahia, a liberação para funcionamento destes estabelecimentos em Jacobina é motivo de preocupação para as cidades vizinhas e moradores local, pois inevitavelmente ocorrerá aglomerações de pessoas e estimulará o fluxo de veículos intermunicipais, alterando o controle de isolamento social dos municípios que optaram por medidas mais rígidas. “O momento não é para escolher quem pode ou não ser contaminado. O risco não é apenas para os trabalhadores das empresas autorizadas em funcionar, como também para seus familiares”, relatou um funcionário de uma oficina mecânica. Com a mesma preocupação, a dona de casa Rosângela Cruz, reclama do que chama de ‘indefinição em relação aos cuidados com a população’. Já um empresário do ramo de confecções, que também pediu para não ser identificado, as decisões do município de Jacobina vai de encontro ao que tem sido orientado pelas autoridades de saúde do mundo todo para conter a propagação e evitar mortes pelo Covid-19. “Ele (prefeito) tem que dizer claramente o que realmente está pensando em relação à esta doença. Será que acredita que o jacobinense é imune a este perigoso vírus?”, reclamou.

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Perguntas e respostas: Entenda as recomendações de isolamento durante a crise de coronavírus

01 de abril de 2020, 08:20

Quem está com sintomas leves da doença pode não precisar de internação e ficar em casa, desde que respeite regras para evitar a infecção dos demais moradores (Foto: Reprodução)

O isolamento social está entre as medidas adotadas para combater a propagação do novo coronavírus. Diferentes modelos foram citados, como horizontal e vertical. Quem está com sintomas leves da doença pode não precisar de internação e ficar em casa, desde que respeite regras para evitar a infecção dos demais moradores. O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, chegou a afirmar que a forma de paralisação deve ser analisada em cada cidade e Estado do País. Já o presidente Jair Bolsonaro passou a defender medidas apenas para pessoas que fazem parte do grupo de risco, sobretudo idosos e pacientes com doenças crônicas. O 'Estado' levantou dúvidas com base em questões enviadas por leitores do grupo Estadão Informa: Coronavírus, espaço para discussão e troca de informações sobre a pandemia criado pelo jornal no Facebook.  As respostas têm como base entrevistas com Igor Bastos Polonio, médico pneumologista; Ligia Brito, clínica-geral e infectologista do Hospital Edmundo Vasconcelos; e também reportagens do 'Estado' e informações do Ministério da Saúde. Por que há recomendação para isolamento durante a pandemia? O vírus é transmitido de pessoa a pessoa por gotículas de pacientes infectados. Pessoas com sintomas leves da doença podem transmiti-la ao continuar frequentando locais de grande aglomeração, ambientes de trabalho e locais de lazer. Ao fazer o isolamento, a meta é “achatar a curva” de crescimento da doença. Essa estratégia faz com que não haja uma explosão de casos em um curto período de tempo, o que sobrecarrega o sistema de saúde. O que é isolamento horizontal? E o vertical? No horizontal, todas as pessoas devem fazer o isolamento social, mesmo quem não corre maior risco de ter complicações com a doença, como jovens. Isso porque essas pessoas, ao serem infectadas, podem transmitir o novo coronavírus para pessoas que fazem parte do grupo de risco. No vertical, há isolamento apenas das pessoas que fazem parte do grupo de risco para a doença. No caso da covid-19, idosos e pessoas com doenças crônicas, como diabete, hipertensão, insuficiência cardíaca e insuficiência renal, por exemplo, têm mais possibilidade de evoluir para as formas graves do novo coronavírus. O que é “autoisolamento”? É aquele feito por pessoas que tiveram contato com casos confirmados da doença. Durante 14 dias, a pessoa fica em casa e evita o contato com outras pessoas. Neste período, ela observa se apresenta sintomas da doença, como febre, tosse e dificuldade para respirar. E isolamento domiciliar? É feito por pessoas infectadas pela doença, que não precisam de internação. O ideal seria que ela ficasse sozinha, mas isso nem sempre é possível. Então, a pessoa com a doença deve usar máscara ao ter contato com outras pessoas da casa. O que deve ser feito com os objetos pessoais de quem está com o coronavírus? Talheres e roupas não devem ser compartilhados. Assim como toalhas e roupas de cama devem ser lavados separadamente. No caso da louça, uma esponja deve ser usada só para os utensílios do paciente. Estou fazendo isolamento social. Posso visitar meus parentes idosos ou com doenças crônicas? O ideal é não fazer visitas, pois essas pessoas podem evoluir para as formas graves da doença. Mas é possível ajudá-las a comprar alimentos e remédios, deixando os itens em suas casas ou contratando serviço de entrega. O uso de ferramentas de comunicação virtual pode ajudar. Preciso ir ao mercado ou à farmácia. Quais cuidados devo tomar? Evitar tocar o rosto e superfícies, evitar aglomerações e procurar horários com menor movimentação nesses ambientes. Ao chegar em casa, tirar os sapatos e higienizar as mãos. Com o isolamento social, posso passear com meu cachorro ou fazer exercícios ao ar livre? Segundo o Ministério da Saúde, essas atividades podem ser feitas normalmente, desde que as pessoas evitem aglomerações. Não entrar no elevador com mais de quatro pessoas, não se exercitar em grupo e andar de carro com as janelas abertas são algumas das recomendações. Estou muito entediado por ter de ficar em casa. O que devo fazer? O período de isolamento é difícil, mas a pessoa pode vê-lo como um momento para resolver pendências, como arrumar armários. Também para estreitar o laço com parentes que dividem a casa com você, ler, ver filmes, fazer exercícios em casa. O importante é não ficar deprimido.

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Devo usar máscara nas ruas para me proteger do coronavírus?

01 de abril de 2020, 06:06

Com o cenário de pandemia, pessoas que não estão infectadas pelo novo coronavírus não devem usar máscaras, avaliam especialistas (Foto: Reprodução)

O mundo enfrenta uma escassez de máscaras com a explosão no número de casos de COVID-19, informa a agência de notícias Associated Press. A situação é tão grave que a Comissão Conjunta, que credencia hospitais dos EUA, disse nesta terça-feira (31) que, se as instalações não puderem fornecer máscaras adequadas, os profissionais de saúde poderão trazer as suas de casa. Os profissionais de saúde da linha de frente têm maior necessidade de máscaras. E quando as pessoas estão doentes, usar uma máscara ajuda a diminuir as chances de infectar outras pessoas. Em locais onde os parentes cuidam dos doentes em casa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também recomenda o uso de máscara. Mas "não há evidências específicas para sugerir que o uso de máscaras pela população de maneira massiva tenha algum benefício específico", disse Mike Ryan, chefe de epidemias da OMS. "De fato, existem evidências que sugerem o contrário", acrescentou, observando os riscos de uma máscara inadequadamente ajustada. A principal diretriz dos especialistas para se proteger, avaliam os especialistas, é sair de casa o mínimo necessário, lavar as mãos com frequência, evitar tocar o rosto se suas mãos não estiverem higienizadas e manter uma distância de 1,5 metro de pessoas em vias públicas.  "Sério gente, parem de comprar máscaras!", disse o cirurgião-geral Jerome Adams. "As máscaras não são eficazes para impedir que o público em geral pegue o coronavírus, mas se os prestadores de serviços de saúde não conseguirem usá-las para cuidar de pacientes doentes, isso colocará os prestadores de serviço de saúde e nossas comunidades em risco".

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Veterinários: Não use detergente ou álcool em gel em cães e gatos

01 de abril de 2020, 05:52

(Foto: Reprodução)

Não se deve usar detergente nem álcool em gel para desinfetar cães ou gatos. A ordem francesa de veterinários alertou sobre o perigo do uso destes produtos. Em plena epidemia de coronavírus, o medo do contágio faz com que donos de animais domésticos tomem iniciativas que podem ser perigosas.Há alguns dias nas redes sociais foram divulgadas imagens de cachorros com as patas queimadas por álcool em gel ou detergente.Lavar-lhes as patas “com água e sabão ou xampu para cães funciona muito bem”, afirmou Christine Debove, da Ordem de veterinários da região de Paris. Além disso, esses produtos “podem provocar irritações no nível das mucosas e reações cutâneas” em cães e gatos que se lambem. A veterinária recorda que lavar as patas dos cachorros com água e sabão após o passeio é “um gesto básico de higiene que deveríamos praticar sempre”. “É suficientemente eficaz”, acrescentou. Também recomenda lavar as mãos com frequência depois de brincar com eles e evitar contatos muito próximos, como deixar que lambam as mãos ou o rosto. Embora não exista nenhuma prova científica de que os animais transmitam a COVID-19, a academia de medicina francesa recomendou na semana passada a seus donos que apliquem os princípios básicos de precaução.

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Vazão do São Francisco dobra nesta quarta-feira, 1º e deve provocar alagamentos

01 de abril de 2020, 05:41

O aumento da vazão, que cumpre resolução da Agência Nacional de Águas (ANA), deverá provocar alagamentos nas áreas ribeirinhas (Foto: Chesf)

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) alertou na noite desta terça-feira, 31, que, devido ao reservatório de Sobradinho já ter ultrapassado 60% do seu volume útil, a vazão do Rio São Francisco dobrará, a partir desta quarta-feira, 1º de abril, passando dos atuais 550 para 1.100 metros cúbicos por segundo. Na prática, o aumento da vazão, que cumpre resolução da Agência Nacional de Águas (ANA), deverá provocar alagamentos nas áreas ribeirinhas em cidades como Piranhas e Pão de Açúcar.  A orientação é de que residências e estabelecimentos comerciais da área sem desocupados. O coordenador da Defesa Civil estadual, Moisés Pereira, reforçou a necessidade de prevenção, com a saída da população ribeirinha. "Vai elevar as águas da parte do baixo São Francisco, do Xingó até a foz. Consequentemente, aqueles bares ribeirinhos e casas, que foram construídos às margens do rio poderão ficar alagados. Com certeza, amanhã teremos vários pontos, principalmente mais próximo às barragens, onde estão os bares e restaurantes de Piranhas, Pão de Açúcar e Canindé do São Francisco. Com certeza terão suas áreas alagadas", alertou.

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Papa alerta para genocídio se economia for prioridade contra a Covid-19

31 de março de 2020, 15:15

O Papa apontou que já consequências da pandemia que devem ser enfrentadas, como a fome, que atinge especialmente os trabalhadores informais, e o aumento da violência (Foto: Vatican Media / AFP)

O Papa Francisco manifestou preocupação com os efeitos negativos que podem ser acarretados se países priorizarem a economia em detrimento da saúde no combate ao novo coronavírus. Ele teme que isso possa gerar um “genocídio viral“, conforme declaração feita em carta divulgada pelo Vaticano nesta segunda-feira (30). A correspondência havia sido enviada ao presidente da Comissão Pan-Americana de Juízes para os Direitos Sociais, o argentino Roberto Andrés Gallardo, no último sábado. No texto, o pontífice alerta para as consequências sociais que podem ser enfrentadas se os governos não adotarem medidas adequadas para defender a população da Covid-19.  Ele destacou que, em sua visão, há governos adotando medidas exemplares com prioridades bem definidas para proteger a população. “É verdade que essas medidas ‘incomodam’ aqueles que são obrigados a cumpri-las, mas é sempre para o bem comum e, a longo prazo, a maioria das pessoas as aceita e se move com uma atitude positiva. Os governos que enfrentam a crise mostram a prioridade de suas decisões: primeiro as pessoas. E isso é importante, pois sabemos que defender as pessoas supõe um prejuízo econômico”, escreveu. E completou, segundo os trechos divulgados: “Seria triste se o oposto fosse escolhido, o que levaria à morte de muitas pessoas, algo como um genocídio viral”. O Papa apontou que já consequências da pandemia que devem ser enfrentadas, como a fome, que atinge especialmente os trabalhadores informais, e o aumento da violência. E não deixou de referendar os cidadãos de todo o mundo que têm se colocado na linha de frente da luta contra o vírus. “Estou feliz com a reação de tantas pessoas, médicos, enfermeiros, enfermeiras, voluntários, religiosos, sacerdotes que arriscam suas vidas para curar e defender as pessoas saudáveis do contágio”, afirmou. 

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