O árduo papel da comunicação nos pequenos centros urbanos

10 de dezembro de 2019, 17:29

(Foto: Reprodução)

*Por Gervásio Lima -  Fazer imprensa não é tarefa fácil, e fazer imprensa séria, responsável e profissional nos pequenos centros urbanos é muito mais difícil. A comunicação exerce um papel de destaque e faz parte do dia a dia da população, seja através do rádio, da televisão, do jornal escrito e, de uns tempos pra cá, da internet, principalmente das redes sociais. Como dizem os mais vividos, é a mão e os pés em muitas situações do cidadão. A imprensa tem se tornado como o principal canal de interação da sociedade, se comportando como um forte elo emissor e receptor dos mais diversos assuntos, nas mais diversas áreas. É a segunda, a terceira e a quinta voz de uma ou mais pessoas. Nas pequenas cidades, onde aquele que não conhece é conhecido, as relações humanas são mais próximas por geralmente existir um grau de parentesco, por ter estudado numa mesma escola, por ser padrinho ou afilhado ou frequentar a mesma igreja e o mesmo clube social. Partindo deste princípio, em determinadas situações, alguns profissionais não se sentem à vontade para externar suas posições em relação à política, a cultura, a religião e a opção sexual. Conseguir debater, opinar, sugerir e até mesmo reclamar chega a ser algo melindroso. Fazer imprensa no interior é um ato de amor e coragem. Amor por nem sempre ter o trabalho valorizado e respeitado, mas nem por isso desiste, e coragem por enfrentar os que não alcançaram ainda um determinado nível de compreensão do que é formação de opinião, do que é jornalismo de verdade. As disputas de poder reforçadas geralmente com os que buscam obter vantagens ou benefícios são os maiores empecilhos daqueles que lutam e dão importância ao bem coletivo da comunidade que pertence. Não bastassem todos os percalços que vivem no seu cotidiano, a dificuldade para manter um órgão de comunicação funcionando é outro grande e recorrente problema. Tratando de jornal escrito, por exemplo, os custos com profissionais da redação (repórteres, fotógrafos, diagramadores), da oficina (impressores), jornaleiros e com materiais gráficos (tinta, papel, chapa de impressão – no caso do Off-set), sempre foram as consequências para o fechamento dos periódicos. Manter a periodicidade com custos limitados é inviável. O jornal Tribuna Regional, com sede no município de Jacobina e circulação em toda a sua macrorregião, tem conseguido a proeza que muitos não conseguiram: permanecer em funcionamento, regularmente, com edições semanais ininterruptas há mais de 14 anos.  Um verdadeiro guerreiro. *Jornalista e historiador

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Repasses federais privilegiam cidades de Estados mais ricos

10 de dezembro de 2019, 15:34

A redistribuição de renda cria desigualdades entre cidades do mesmo porte, mas de Estados diferentes (Foto: Ricardo Moraes / Reuters)

Serra da Saudade, no interior de Minas Gerais, é a menor cidade do Brasil, com 781 habitantes. Tem uma escola, um posto de saúde, uma casa lotérica, dois mercadinhos e negócios ligados à pecuária. Emprega apenas 221 pessoas (27% da população), sendo 120 delas na Prefeitura. No Piauí, a 2,1 mil quilômetros da cidade mineira, Miguel Leão tem uma população de 1.253 habitantes, conta com uma unidade de saúde, três escolas e 186 pessoas empregadas - 15,1% da população.   A diferença entre as duas é que uma recebe o dobro de repasses federais da outra, apesar de conseguir gerar mais receitas locais. Levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que, em 2018, a cidade mineira recebeu do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) R$ 9.158 e gerou receitas de R$ 2.568, por habitante. No período, Miguel Leão ganhou R$ 4.735 e a economia local somou R$ 197, em termos per capita. Os dois municípios são um exemplo do que ocorre Brasil afora com as transferências do FPM - um fundo criado em 1965, durante a ditadura militar, para reduzir as desigualdades regionais. Mas, de lá para cá, o País mudou, as cidades cresceram e as regras continuam as mesmas, o que tem provocado uma série de distorções, segundo o levantamento da Firjan. O trabalho avaliou as contas de 5.337 municípios que apresentaram balanços à Secretaria do Tesouro Nacional. Desse total, 2.457 prefeituras - ou 46% das cidades - não conseguem gerar receitas locais suficientes e tem FPM abaixo da média. "Isso significa que os repasses não são feitos para quem realmente precisa", diz o gerente de Economia da Firjan, Jonathas Goulart. Ele explica que o FPM - que até outubro distribuiu R$ 70 bilhões - tem privilegiado municípios pequenos, localizados em Estados mais ricos, com maior capacidade de arrecadação tributária local. Exemplo disso é que a maioria das cidades que recebem repasses federais abaixo da média estão no Norte e no Nordeste. Do outro lado, as cidades com mais capacidade de gerar receita própria e recebem transferências acima da média estão na Região Sul. Segundo a Firjan, o Rio Grande do Sul é o Estado onde os municípios têm maior média de FPM per capita e a segunda maior geração de receita local. As cidades de Santa Catarina e Paraná também combinam alta capacidade de geração de receita e alto FPM. Critérios O fundo reparte entre os entes da federação uma parcela da arrecadação (23,5%) do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados, de acordo com a população. Mas, na avaliação de Goulart, a fórmula de repasse é antiga e não distribui a renda de forma eficiente. Primeiro, calcula-se o que vai para cada Estado, e depois se divide pelo total de municípios. Isso tudo com base em coeficientes definidos por faixas de número de habitantes. Por exemplo, um município de 10.188 moradores terá um coeficiente diferente de um outro com 10.189 habitantes. Para o pesquisador Rodrigo Orair, do Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada (Ipea), o critério de repartição do fundo é ruim e está mal calibrado. "Esse tipo de fórmula era adequada na década de 60 porque não havia estatísticas precisas da população. Além de não fazer mais sentido nos dias de hoje, incentiva a divisão dos municípios." Ele explica que, se um município de 12 mil habitantes se dividir, ele vai se enquadrar em outra faixa com coeficiente menor, que pode render mais transferências para as duas cidades. O consultor da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Eduardo Stranz, reconhece que a tabela do FPM é antiga, mas acredita que o fundo tem cumprido o papel de redistribuição. "É como se fosse uma renda mínima. Dá dinheiro para os municípios menores." Vilma Pinto, pesquisadora da área de Economia Aplicada do FGV IBRE, porém, discorda. Para ela, os critérios de distribuição têm se mostrado antigos para a realidade atual, além de serem altamente concentradores de participação dos Estados. "Podemos citar várias outras ineficiências relacionadas aos critérios de distribuição do FPM, como não levar em conta as características populacionais dos municípios (como pobreza); o resultado é ver cidades do mesmo tamanho recebendo valores diferentes por estarem situados em Estados diferentes." O controlador interno da Prefeitura de Serra da Saudade, Marcelo Ribeiro Machado, disse que o FPM tem sido suficiente para bancar os serviços para a população local. Segundo ele, o único problema da cidade é a falta de emprego. "De resto, está tudo certo por aqui." A Prefeitura de Miguel Leão não respondeu ao pedido de entrevista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Número de mortes de líderes indígenas em 2019 é o maior em 11 anos

10 de dezembro de 2019, 10:01

Indígena durante protesto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em 26 de abril de 2018 (Foto: Sérgio Lina/Poder 360)

A Comissão Pastoral da Terra informou nessa 2ª feira (9.dez.2019) que o número de líderes indígenas mortos em conflitos no campo em 2019 foi o maior em pelo menos 11 anos. Segundo o órgão, 7 pessoas já foram mortas durante o ano, contra duas no anterior. Os dados de 2019 são preliminares. O balanço final só será divulgado em abril de 2020. As informações foram divulgadas pelo G1. Eis abaixo: Saiba os nomes dos líderes indígenas mortas em 2019: 27.fez.2019 – Cacique Francisco de Souza Pereira, morto aos 53 anos no conflito da comunidade Urucaia, em Manaus (AM) 13.jun.2019 – Cacique Willames Machado Alencar, morto aos 42 anos no conflito Cemitério dos Índios, em Manaus (AM) 22.jul2019 – Emyra Waiãpi, morto aos 69 anos no conflito Waiãpi/Aldeia Mariry, em Pedra Branca do Amapari (AP) 6.ago2019 – Carlos Alberto Oliveira de Souza (“Mackpak”), morto aos 44 anos no conflito Cemitério dos Índios, em Manaus (AM) 1.nov.2019 – Paulo Paulino Guajajara, morto aos 26 anos no conflito da terra indígena Arariboia/92 Aldeias/Etnias Guajajara, Gavião e Guajá, em Bom Jesus da Selva (MA) 7.dez.2019 – Cacique Firmino Prexede Guajajara, morto aos 45 anos no conflito da terra indígena Cana Brava/Aldeias Coquinho/Coquinho II/Ilha de São Pedro/Silvino/Mussun/NovaVitoriano, em Jenipapo dos Vieiras (MA) 7.dez.2019 – Raimundo Benício Guajajara, morto aos 38 anos no conflito da terra indígena Lagoa Comprida/Aldeias Leite/Decente, em Jenipapo dos Vieiras (MA)

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A história da única pessoa do mundo a ser atingida e ferida por um meteorito

10 de dezembro de 2019, 09:53

Ann Hodges segurando o meteorito que atravessou o teto de sua casa e a atingiu em seguida (Foto: UNIVERSITY OF ALABAMA MUSEUMS, TUSCALOOSA, ALABAM)

"Você tem mais chances de ser atingido por um tornado, um raio e um furacão, todos ao mesmo tempo, do que de ser atingido por um meteorito". Essa foi a fala do astrônomo Michael Reynolds, quando consultado pela revista National Geographic, sobre o quão possível era ser acertado por uma rocha vinda do espaço. O motivo não está na falta de meteoritos que cheguem à Terra. Na verdade, de acordo com um estudo uruguaio citado pela revista Cosmos, por volta de 17 meteoritos chegam à superfície terrestre todos os dias. Entretanto, a maioria deles cai nos oceanos ou em regiões afastadas. Isso explica por que a probabilidade de morrer pelo impacto de um meteorito é de 1 em 1.600.000. Também está por trás da afirmação de Reynolds, autor do livro Estrelas cadentes: um guia sobre meteoros e meteoritos (Falling Stars: A Guide to Meteors and Meteorites, no original em inglês), de que é mais provável ser acertado por um raio, um furacão e um tornado ao mesmo tempo. Mas uma pessoa teve essa "sorte". O nome dela era Ann Hodges e entrou para a história por protagonizar o único caso registrado oficialmente de alguém atingido por um meteorito. O que aconteceu? Hodges tirava um cochilo em sua casa, em Sylacauga, uma região rural no Alabama, no sudeste dos Estados Unidos, na tarde de 30 de novembro de 1954, quando acordou de repente. Sentiu uma pancada forte no quadril e, quando abriu os olhos, viu que sua casa estava cheia de fumaça e de escombros. Depois do susto inicial, ela e sua mãe, que também estava na casa, descobriram que havia um grande buraco no teto. Seu aparelho de rádio também estava destroçado. Então descobriram o que havia causado todo o dano: uma rocha preta, do tamanho de um melão, que havia entrado pelo buraco, ricocheteado no rádio para depois atingir Ann, que tinha 31 anos à época. As mulheres ligaram para a polícia e para os bombeiros, que chamaram um geólogo do governo, que trabalhava em uma escavação próxima. O especialista logo chegou ao lugar para identificar a rocha. Ele identificou que se tratava de um meteorito, o termo que define qualquer rocha que venha do espaço. As autoridades decidiram entregá-lo à Força Aérea para inspeção. Afinal, ainda estavam na Guerra Fria, e era necessário descartar qualquer possibilidade de um complô soviético. A Força Aérea analisou o objeto e confirmou que se tratava de um meteorito "Uma bola de fogo" Depois disso, a pequena cidade ficou em polvorosa. Muitos viram o objeto no céu antes que ele caísse na casa dos Hodges. Segundo os depoimentos preservados no Museu de História Natural do Alabama, alguns disseram ter visto "uma luz avermelhada brilhante, como uma vela romana soltando fumaça". Outros relataram ver "uma bola de fogo" e ouvir uma grande explosão, seguida de uma nuvem marrom. Com o tempo, soube-se que o meteorito tinha 3,8 quilos e era, na verdade, a metade maior de um meteorito que se partira pouco antes de se chocar contra a Terra. Um vizinho dos Hodges, que era agricultor, encontrou um pedaço menor enquanto lavrava a terra e o vendeu, ganhando uma pequena fortuna, de acordo com fontes locais. Entretanto, Ann não teve a mesma sorte. Enviado por Deus Transformar-se na única pessoa do mundo a ser oficialmente reconhecida como vítima da queda de um meteorito trouxe muita fama, mas não muita fortuna para Ann Hodges. A notoriedade foi súbita: quando seu marido, Eugene, chegou do trabalho naquele 30 de novembro, havia tanta gente na entrada da casa que demorou até que ele conseguisse alcançar a porta. A casa onde viviam os Hodges, em Sylacauga, no Alabama, atraiu muita atenção na época "Hoje tivemos um dia bastante emocionante", disse Ann à agência de notícias Associated Press. "Não consegui dormir desde que fui atingida". Apesar do machucada, a mulher não foi levada a um hospital até o dia seguinte, cercada pela multidão. O médico confirmou que só se tratava de um hematoma. Mas o golpe mais forte sentido por Ann não foi físico, e sim emocional. Ela estava convencida de que o meteorito pertencia a ela. "Sinto que é meu. Creio que Deus tinha a intenção de que chegasse a mim. Afinal, foi a mim que ele acertou", afirmou, segundo os depoimentos mantidos no Museu de História Natural. Entretanto, ela não era dona da casa onde vivia. Ela e o marido alugavam o imóvel de uma mulher chamada Birdie Guy, que era viúva. Quando a Força Aérea confirmou que se tratava de um meteorito e quis devolver o objeto ao seu dono, começou a batalha judicial para definir quem teria direito a mantê-lo. Ainda que Guy tenha ganhado o pleito, o público à época tomou partido dos Hodges, cujo sobrenome fora usado para batizar a pedra espacial. Guy acabou aceitando 500 dólares para entregar o meteorito. O Smithsonian, um museu americano de prestígio, ofereceu-se para comprar o famoso objeto extraterrestre dos Hodges, mas Eugene estava convencido de que poderia obter mais dinheiro e recusou a oferta. Os Hodges pensaram que ficariam ricos graças ao meteorito, mas isso não aconteceu Sua aposta não deu certo. No fim das contas, ninguém demonstrou interesse em comprar o meteorito e os Hodges acabaram doando o objeto para o Museu de História Natural do Alabama, em 1956 - onde está até hoje. Anos mais tarde, Ann sofreu um colapso nervoso e, em 1964, separou-se do marido. Acabou internada em uma clínica e, com apenas 52 anos, faleceu de insuficiência renal em 1972. Segundo Eugene, ela "nunca se recuperou" de toda a loucura gerada pelo meteorito. "Os Hodges eram pessoas simples do campo", destacou o diretor do museu, Randy Mecredy. "E realmente acredito que toda a atenção levou à sua ruína". Outros casos Ainda que Ann Hodges seja o único caso confirmado, houve outras situações em que pessoas asseguraram ter sido acertadas por meteoritos. Um dos casos mais notórios ocorreu há quase uma década, em 2009, quando um adolescente alemão de 14 anos, chamado Gerrit Blank, disse ter sido ferido por uma pedra espacial. Ele teria machucado a mão com o objeto, que teria o tamanho de uma ervilha. BBC News

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Whatsapp é principal fonte de informação do brasileiro, diz pesquisa

10 de dezembro de 2019, 06:23

A rede possui mais de 136 milhões de usuários no Brasil (Foto: Reprodução)

Uma pesquisa realizada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado mostrou o Whatsapp como principal fonte de informação dos entrevistados: 79% disseram receber notícias sempre pela rede social. O ambiente possui mais de 136 milhões de usuários no Brasil, sendo a plataforma mais popular juntamente com o Facebook. Depois do Whatsapp, outras fontes foram citadas, misturando redes sociais e veículos tradicionais na lista dos locais onde os brasileiros buscam se atualizar. Apareceram canais de televisão (50%), a plataforma de vídeos Youtube (49%), o Facebook (44%), sites de notícias (38%), a rede social Instagram (30%) e emissoras de rádio (22%). O jornal impresso também foi citado por 8% dos participantes da sondagem e o Twitter, por 7%. No caso da televisão, o percentual foi maior entre os mais velhos: 67% dos consultados com mais de 60 anos disseram se informar sempre por esse meio, contra 40% na faixa entre 16 a 29 anos. Já o Youtube apareceu como mais popular entre os mais jovens. Os que afirmaram ver vídeos sempre na plataforma chegaram a 55% na faixa de 16 a 29 anos, contra 31% entre os com 60 anos ou mais. No caso do Instagram, a diferença é ainda maior. Entre os jovens, 41% relataram buscar informações sempre na rede social. Já na faixa dos 60 anos ou mais, o índice caiu para apenas 9%. A pesquisa também avaliou os hábitos dos entrevistados nas redes sociais. O tipo de ação mais comum foi a curtida de publicações, ato realizado sempre por 41% dos participantes da sondagem. Em seguida, vieram compartilhamento de posts (20%), publicar conteúdos (19%) e comentar mensagens de outros (15%). A pesquisa ouviu 2.400 pessoas com acesso à internet em todos os estados e no Distrito Federal. As entrevistas foram realizadas por telefone no mês de outubro. A amostra foi composta de modo a buscar reproduzir as proporções da população, como as de gênero, raça, região, renda e escolaridade. Segundo os autores, o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois para mais ou para menos. Com informações da Agência Brasil

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Igreja evangélica monta presépio com Jesus ‘enjaulado’ como refugiado

09 de dezembro de 2019, 22:14

Presépio de igreja na Califórnia promoveu ação de conscientização sobre refugiados (Foto: Reprodução)

O que você pensaria se visse Jesus, Maria e José separados por jaulas? Esta foi a questão que a Igreja Metodista de Claremont, na Califórnia, Estados Unidos, quis levantar, com o intuito de gerar um debate sobre as políticas do governo de Donald Trump na fronteira sul do país. Um presépio montado na entrada do templo mostra as figuras da Sagrada Família separadas e enjauladas, como é feito pela polícia norte-americana com os imigrantes que chegam à fronteira com o México. Um texto publicado no site oficial da igreja levanta diversos questionamentos. “E se esta família procurasse refúgio no nosso país hoje?”, dizia um trecho da nota. “No tempo em nosso país, quando as famílias de refugiados procuram asilo nas nossas fronteiras e são separadas umas das outras, nós lembramos a família de refugiados mais conhecida do mundo: Jesus, Maria e José, a Sagrada Família”. A narrativa ainda afirma que “a Sagrada Família ocupa o lugar das milhares de famílias sem nome separadas nas nossas fronteiras”. “Imagine José e Maria barrados na fronteira e Jesus, com menos de dois anos, tirado de sua mãe e colocado atrás das grades de um centro de detenção da patrulha de fronteira, como foi feito com mais de 5.500 crianças nos últimos três anos”. Confira o vídeo abaixo e a nota na íntegra: Stefan Simanowitz   ✔@StefSimanowitz     A church in California has created a nativity scene putting Jesus, Mary & Joseph - the most well-known refugee family in the world - in separate cages.It is intended to make us ask ourselves: “What if this family sought refuge in our countries today?”     6.105 08:51 - 9 de dez de 2019 Informações e privacidade no Twitter Ads     Leia o texto na íntegra (em tradução livre) No tempo em nosso país quando as famílias de refugiados procuram asilo nas nossas fronteiras e são separadas umas das outras nós lembramos a família de refugiados mais conhecida do mundo: Jesus, Maria e José, a Sagrada Família. Logo após o nascimento de Jesus, José e Maria foram obrigados a fugir com seu jovem filho de Nazaré para o Egito para escapar do rei Herodes, um tirano. Eles temiam perseguição e morte. E se esta família procurasse refúgio no nosso país hoje? Imagine José e Maria barrados na fronteira e Jesus, com menos de dois anos, tirado de sua mãe e colocado atrás das grades de um centro de detenção da patrulha de fronteira, como foi feito com mais de 5.500 crianças nos últimos três anos. Jesus cresceu para nos ensinar bondade e misericórdia e a acolhida de todas as pessoas. Ele disse: “Eu estava com fome e você me deu comida, eu estava com sede e você me deu algo para beber, eu era um estranho e você me acolheu.” Mateus 25:35 No presépio da Igreja metodista de Claremont, neste Natal, a Sagrada Família ocupa o lugar das milhares de famílias sem nome separadas nas nossas fronteiras. Dentro da igreja, você verá esta mesma Sagrada Família reunida em um presépio que se une aos anjos em cantar “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade” Lucas 2:14

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Fachin autoriza transferência de Geddel para presídio em Salvador

09 de dezembro de 2019, 22:09

(Foto: Reprodução)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizou nesta segunda-feira (9) a transferência do ex-ministro Geddel Vieira Lima do presídio da Papuda, em Brasília, para uma penitenciária em Salvador. Fachin atendeu pedido feito pela defesa para que o ex-ministro fique preso na cidade em que residem seus familiares. Em outubro, o ex-ministro foi condenado pela Segunda Turma do STF a 14 anos e dez meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa na ação penal do caso relacionado aos R$ 51 milhões em espécie encontrados pela Polícia Federal (PF) em um apartamento há dois anos, quando Geddel foi preso preventivamente. Conforme a decisão, Geddel ficará preso no Centro de Observação Penal (COP) na capital da Bahia.

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09 de dezembro de 2019, 22:04

O partido decidiu expulsar Feliciano por “incompatibilidade programática e comportamento incondizente com as diretrizes” do Podemos (Foto: Reprodução)

O Podemos expulsou o deputado Marco Feliciano (SP) do partido. A decisão foi tomada nesta segunda-feira, 9, pelo comando da legenda em São Paulo por oito votos unânimes e deve ser comunicada pelo presidente estadual da sigla, Mario Covas Neto, nesta terça-feira, 8. Se quiser reverter a decisão, o parlamentar poderá recorrer à executiva nacional do partido. A expectativa entre dirigentes da sigla, no entanto, é que ele aceite sair da legenda. Como foi expulso do partido, Feliciano não perde o mandato, a menos que haja uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que não deve acontecer. A denúncia que originou a expulsão de Feliciano cita uma série de acusações ao deputado. Entre elas, estão os gastos de R$ 57 m8l referentes a um tratamento odontológico reembolsados pela Câmara, caso revelado pelo Estado. Além disso, o apoio irrestrito ao presidente Jair Bolsonaro, acusações de assédio sexual no gabinete, recebimento de propina, pagamento a supostos funcionários fantasmas e até comentários sobre o cantor Caetano Veloso.  O partido decidiu expulsar Feliciano por “incompatibilidade programática e comportamento incondizente com as diretrizes” do Podemos. A saída forçada de Feliciano ocorre dentro da estratégia do Podemos de se afastar do “bolsonarismo” e se firmar como a sigla da Lava Jato. O partido tem atraído parlamentares da centro-direita descontentes com o governo e, só no Senado, passou de cinco para dez parlamentares nos últimos meses – a segunda maior bancada. Dirigentes do Podemos querem desvincular a imagem do partido à de Feliciano. Alguns deputados e senadores, citam as fontes nos bastidores, condicionam a negociação de migração para a legenda à saída do deputado dos quadros do Podemos. Procurado pela reportagem para comentar a decisão do partido, Marco Feliciano não respondeu. No início do mês, quando perguntado sobre o assunto, o parlamentar afirmou que iria respeitar a decisão da legenda. “Para mim, o que acontecer está bom. Que o eleitor julgue o caso. Um partido expulsa um deputado por apoiar um presidente da República. Aí, não tem mais o que fazer”, afirmou, na ocasião.

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Cerveja engorda? Pelo contrário, novo estudo diz que não

09 de dezembro de 2019, 10:47

Para quem está tentando perder peso — ou apenas mantê-lo –, exagerar na dose pode prejudicar os benefícios da dieta e da prática de exercício físico, certo? Talvez não (Foto: Reprodução)

Uma nova pesquisa realizada na Espanha revela que o consumo regular de cerveja não influencia os resultados da composição corporal daqueles que realizam exercícios do tipo HIIT (treinos intercalados de alta intensidade). O estudo, publicado no periódico científico Nutrients, acompanhou 72 pessoas ao longo de 10 semanas. Os participantes foram divididos em dois grupos: sedentários e os que praticavam HIIT. Enquanto os participantes do grupo de sedentários tiveram que consumir álcool, aqueles que estavam no do HIIT puderam escolher se queriam ou não. Os que escolheram beber receberam cerveja (com teor alcóolico de 5,4%) ou água com gás misturada com vodka. Aqueles que optaram por não beber receberam cerveja não alcoólica ou água com gás comum. Durante cinco dias por semana, os homens do grupo de treino HIIT beberam aproximadamente 325 ml (ou de cerveja ou de água com vodka) ao almoço e jantar. Já as mulheres ingeriram essa mesma quantidade apenas ao jantar. As sessões de HIIT foram realizadas dois dias por semana (um total de 40 a 65 minutos cada aula) a uma taxa de esforço percebido (EPR) de oito ou mais em uma escala de um a 10 — ou seja de intensidade extremamente difícil.  Os investigadores mediram a composição corporal de todos os participantes (massa corporal, circunferência da cintura, razão cintura/quadril, gordura abdominal e densidade óssea) no início e no final do período de estudo de 10 semanas. Cerveja engorda ou atrapalha os resultados? Nenhum dos grupos experimentou alterações negativas na composição corporal. Além disso, todas as pessoas do grupo de treino HIIT — mesmo as que beberam álcool — perderam gordura corporal e ganharam massa muscular magra. “Não é de surpreender que o treino HIIT tenha desencadeado essas mudanças no corpo. Pesquisas anteriores são bastante claras de que o treino pode ajudar a estimular a queima de gordura e a desenvolver músculos”, disse Cristina Molina-Hidalgo, da Universidade de Granada. “Mas por que o álcool não alterou a perda de peso? Tudo se resume a quantas calorias ingerimos versus quantas queimamos”, explica Amy Goodson, especialista em dietética esportiva. “As mudanças na composição corporal geralmente ocorrem com a melhoria dos padrões alimentares e um treino regular. O álcool pode fazer parte de um padrão alimentar saudável. Mas deve estar dentro das necessidades totais de calorias da pessoa”, disse. “Muitas vezes, quando os indivíduos consomem álcool — com ou sem exercício — e não levam em consideração as calorias adicionais, o ganho de peso ocorre, levando a efeitos negativos na composição corporal geral”. O estudo não analisou como os participantes comeram durante esse período. Frequentemente, quando as pessoas iniciam um novo programa de exercício físico, também tendem a começar alimentar-se de maneira mais saudável, explica Amy. Se esse for o caso dos participantes, isso poderia ter um papel importante na melhoria da composição corporal. Comer de maneira mais saudável teria-lhes um pouco mais de espaço para adicionar algo mais calórico no cardápio. Como beber cerveja, mas sem exagerar nas calorias — o contrário pode levar ao ganho de peso. 

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Rússia é banida de competições e está fora de Olimpíadas e Copa

09 de dezembro de 2019, 10:40

A Rússia ficará fora dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, e a Copa do Mundo de Futebol em 2022 (Foto: Reprodução)

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) decidiu nesta segunda-feira (9) banir a Rússia de competições oficiais por quatro anos por causa dos escândalos de doping envolvendo atletas do país. Com a punição, a Rússia ficará fora dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, e campeonatos mundiais que sigam regras da Wada como a Copa do Mundo de Futebol em 2022, no Qatar. Também não poderá participar dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, em Pequim, nem organizar ou sediar eventos esportivos oficiais. A Rússia tem 21 dias para recorrer da decisão ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Caso entre com o recurso, as sanções aplicadas pela Wada ficam suspensas até que o TAS as confirme ou rejeite. Por unanimidade, o comitê da Wada aprovou as sanções porque a Agência Antidoping Russa (Rusada) teria falsificado dados dos controles antidoping entregues à entidade no início do ano. Atletas russos que não foram envolvidos nas supostas fraudes em testes de doping poderão participar de competições oficiais como atletas independentes ou por outros países. A entrega de milhares de dados brutos de controle antidoping, armazenados nos servidores do antigo laboratório de Moscou, sob a supervisão do Comitê de Investigação da Rússia, era uma condição imposta pela Wada para retirar, no final de 2018, a suspensão anterior da Rusada. O órgão antidoping mundial esperava, assim, trazer à luz os controles positivos que não tiveram consequências, abrir processos disciplinares contra atletas e encerrar o caso uma vez por todas. Mas especialistas enviados pela Wada descobriram que "centenas" de resultados suspeitos foram apagados, alguns entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, pouco antes da entrega dos dados.

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Morte de menino em MG relembra perigo sobre usar celular enquanto carrega

09 de dezembro de 2019, 10:32

Wender Santos Bezerra, de 13 anos, teria sido vítima de choque de carregador de celular (Foto: Reprodução)

Um menino de 13 anos morreu em Montes Claros (MG) na noite de sexta-feira (6), segundo a família contou à Polícia Militar, por conta de um choque elétrico ao carregar um telefone celular. Wender Santos Bezerra chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de de Urgência e Emergência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. O menino teria colocado o celular com o carregador ligado à tomada, ao mesmo tempo em que ouvia música com o fone no ouvido sentado a uma cadeira. Ele caiu no chão e foi visto pelo irmão mais novo, que chamou os pais. O caso agora será investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais para solucionar as causas da morte. O corpo de Wendel vai ser velado na manhã deste sábado (7). Ainda não há informações sobre a marca e o modelo do celular e do carregador. O laudo preliminar do IML (Instituto Médico Legal) foi emitido com "causa indeterminada", sem haver sinal de causa violenta no corpo. O laudo final da necrópsia deve sair em 30 dias. A morte de Wender é mais uma dentre recentes envolvendo celulares ligados a carregadores. Uma mulher de 26 anos morreu em setembro na Rússia após seu celular, que estava carregando, cair na banheira. Na Tailândia, um homem de 40 anos foi encontrado morto em novembro, supostamente eletrocutado enquanto usava o celular deitado na cama. As recomendações dos especialistas para evitar ser mais uma vítima são: Evitar ao máximo mexer nos aparelhos durante a recarga da bateria. E isso vale para todos os dispositivos eletrônicos Evitar usar carregadores piratas Evitar usar o celular conectado na tomada durante o banho ou em algum ambiente perto de água ou vapor Evitar usar o celular quando ele estiver esquentando demais Evitar carregar o celular em extensões elétricas de má qualidade Cuidar da rede elétrica do local onde você costuma carregar o celular

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Prato feito pesa mais no bolso do brasileiro

08 de dezembro de 2019, 12:56

O sinal de alerta de que se alimentar ficou mais caro soou quando o preço da carne vermelha disparou (Foto: Reprodução)

Otradicional prato feito do brasileiro - arroz, feijão, bife, batata e ovo - está pesando mais no bolso do consumidor. A alta de preços de quase todos alimentos básicos acumulada nos últimos 12 meses até novembro supera a inflação geral do País, de 3,27% para o período. A inflação deve fechar este ano com folga abaixo do centro da meta de 4,25% fixada pelo governo. "Essas pressões não comprometem a meta de inflação, mas o bolso da população", afirma André Braz, coordenador do IPC do FGV/ IBRE. Ele destaca que, pelo fato de serem alimentos básicos, a alta do preço da comida castiga mais os mais pobres, especialmente a grande massa de desempregados e subempregados. Nestes casos, a renda do trabalho encolheu ou sumiu. O sinal de alerta de que se alimentar ficou mais caro soou quando o preço da carne vermelha disparou, puxada pela alta de preço do boi no campo. No final do mês passado, a cotação da arroba bateu o recorde de R$ 231, de acordo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Com isso, segundo relatos, alguns cortes da carne bovina chegaram a subir quase 50% nos açougues. Na média nacional, a carne vendida ao consumidor aumentou 14,43% nos últimos doze meses e mais da metade só em novembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Analistas consideram que ocorre uma tempestade perfeita no mercado de carne bovina. O aumento de 10% das exportações em volume neste ano, puxada pela China que enfrenta problemas na oferta de proteína animal, atraiu os exportadores que recebem em dólar pelo produto. Somado a isso, o consumo doméstico, que normalmente cresce nesta época do ano por causa da injeção do 13.º salário, ganhou vigor com o dinheiro extra do FGTS. Do lado da oferta, Wander Fernandes de Sousa, analista de carnes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), lembra que hoje há escassez de bois para abate por causa da entressafra, quando os animais ficam magros. Nos últimos anos, por causa de preços defasados da arroba, houve abate de matrizes. Isso também reduz a disponibilidade de produto hoje. Os supermercados dizem que não têm como evitar o repasse de preço ao consumidor porque os produtos são perecíveis e os estoques normalmente são enxutos. "Não temos como absorver essa alta de custos", diz Ronaldo dos Santos, presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), admitindo que as negociações com os fornecedores ficaram mais tensas nas últimas semanas, especialmente num mercado com concorrência muito acirrada. A reação imediata desse cabo de guerra entre indústria e comércio é que o consumidor colocou o pé no freio nas compras. Na carne bovina houve uma redução de 10% a 15% nos volumes vendidos, conta Santos. Já no frango e nos ovos, ele notou aumento de 10% nas vendas no período. Nos bares e restaurantes, essa ginástica não é tão fácil. Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que representa um milhão de estabelecimentos no País, diz que, na maioria das vezes a substituição de ingredientes não agrada aos clientes. "Há esforço para trocar a carne por frango ou peixe, mas isso esbarra no hábito alimentar." A saída encontrada pelos bares e restaurantes, segundo Solmucci, tem sido aumentar em cerca de 15% o preço do prato feito ou manter a carne, mas em versões mais em conta. Há restaurantes de Belo Horizonte (MG), por exemplo, que trocaram o tradicional bife do prato feito por carne moída: "A carne moída ocupa mais espaço e é mais em conta." Pressões a caminho Além das pressões nos preços dos alimentos do prato feito, Braz, da FGV, lembra que a forte desvalorização cambial que houve no início de novembro, que fez o dólar passar de R$ 4,20, poderá contaminar os preços em dólar de commodities. O milho e soja, usados na ração de frango e suínos, e o trigo, boa parte importado e que entra no preparo do pão francês das massas, poderão ficar mais caros. Consumidores tentam driblar os aumentos Cada um do seu modo, os brasileiros estão se virando para tentar manter o prato feito na mesa. Trocar o bife caro pelo frango ou ovo, que são mais baratos, ir mais vezes ao supermercado à caça de ofertas e até mudar horário da feira são as alternativas usadas pelos consumidores para driblar a alta de preços dos alimentos básicos. Desempregada desde que nasceu a filha, de cinco meses, Ana Daniela Andriani Oliveira, de 26 anos, conta que, antes da disparada de preço, cozinhava carne diariamente para as duas filhas pequenas e o marido. Nas últimas semanas, ela substituiu a carne pelo ovo e conseguiu reduzir parcialmente o aumento de despesa. "O preço do ovo subiu também, eles aproveitam", reclama. Diante da forte alta de preços de alimentos básicos, o advogado Damião Márcio Pedro, de 58 anos, decidiu cozinhar mais em casa para economizar. "Antes de ir comer fora, agora penso bem", conta Pedro. No passado recente, ao menos uma vez por semana ele ia ao restaurante. "Hoje, é uma vez a cada 15 dias e olhe lá." O advogado diz que está indo mais vezes às compras para aproveitar as promoções. E também, nos últimos tempos, está mais atento aos preços. A aposentada Marisa Lima, de 62 anos, também acha que a inflação está controlada, mas apenas na renda. "No resto, está nada, o salário está congeladíssimo, defasado", afirma. Apesar de não comer carne, o marido e os filhos consomem o alimento. "Acho o aumento da carne um absurdo. Carne agora é de vez em quando e reforço as refeições com legumes", diz. Feijão, no entanto, é obrigatório nas refeições da família e, na sua opinião, não tem como substituí-lo. Uma alternativa para minimizar a alta na despesa em geral com alimentação foi mudar o horário de ir à feira. Nos últimos tempos ela tem idos mais perto do fim da feira, a chamada "hora da xepa", para gastar menos. A diretora de teatro Simone Pompeo, de 59 anos, divorciada e com dois filhos, adotou a mesma estratégia de Marisa. "Antes, ia à feira às 8h para ficar livre, agora é só às 13h, quando os preços caem", diz ela, que consegue uma economia de 50% indo mais tarde. Ela também optou por cozinhar em casa para reduzir gastos e comer melhor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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