Ponte Salvador – Ilha de Itaparica será construída por consórcio chinês; Governador Rui Costa anuncia investimento de R$ 5,4 bilhões

13 de dezembro de 2019, 11:31

Ao lado dos representantes do consórcio chinês, governador Rui Costa declara proposta vencedora (Foto: Reprodução)

O leilão para construção da ponte Salvador – Ilha de Itaparica definiu o Consórcio Ponte Salvador Itaparica, integrado por três empresas chinesas, como o vencedor, nesta sexta-feira (13/12/2019), na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. A licitação foi acompanhada pelo governador Rui Costa, pelo vice-governador João Leão e pelos secretários de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti e da Casa Civil, Bruno Dauster. Formado pelas empresas China Railway 20 Bureau Group Corporation – CR20; CCCC South America Regional Company S.Á.R.L – CCCC SOUTH AMERICA e China Communications Construction Company Limited – CCCCLTD, o consórcio terá um ano para elaborar o projeto e outros quatro anos para construir o equipamento. A gestão e administração da ponte terá duração de 30 anos. O investimento será de R$ 5,4 bilhões e o aporte do Estado será de R$ 1,5 bilhão. A previsão é que sejam gerados sete mil empregos durante a obra nesta ponte que será a segunda maior da América Latina. A ponte, com 12,3 quilômetros de extensão, está inclusa no Sistema Viário do Oeste, que também contempla a implantação dos acessos ao equipamento em Salvador, por túneis e viadutos, e em Vera Cruz, com a ligação à BA-001, junto com uma nova rodovia expressa, e a interligação com a Ponte do Funil, que também será revitalizada. A construção da ponte encurtará o tempo de deslocamento em cerca de 100 quilômetros, beneficiando de imediato 250 municípios e 10 milhões de pessoas das regiões oeste, sudoeste, sul e extremo sul. Tramitação O processo na Bolsa de Valores (B3) foi iniciado na última segunda-feira (9), com o recebimento da proposta das empresas interessadas em construir a ponte Salvador – Ilha de Itaparica. A comissão de licitação integrada por representantes das secretarias de Infraestrutura (Seinfra), de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e Casa Civil recebeu o material que foi analisado pela B3, empresa especializada no mercado financeiro. Na ocasião, foram avaliadas as garantias das propostas, as propostas econômicas escritas e os documentos de qualificação.

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Morre criança que estava em avião que caiu em resort na Bahia

13 de dezembro de 2019, 11:08

Eduardinho (Foto: Instagram/Reprodução)

Eduardo Brandão Elias, de seis anos, morreu na tarde desta quinta-feira (12). Ele estava no jatinho que caiu em um resort no litoral baiano no último dia 14. A aeronave pegou fogo. O pai dele, Eduardo Elias, 38 anos, continua internado em estado grave. O acidente matou três pessoas. A esposa de Elias, Marcela, foi a primeira das três  vítimas fatais. Além dela, morreram a relações públicas Maysa Mussolini, que era irmã de Marcela, é Tumá Rocha, ex-piloto de Stock CAR. https://www.instagram.com/_u/jorgelbelias/?utm_source=ig_embed&ig_mid=A085D849-2262-42C9-9FC5-6C56F0DFCE70  

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Cuidados antes de um exame de sangue em jejum

13 de dezembro de 2019, 10:48

Num exame de sangue é importante respeitar o período de jejum, uma vez que a ingestão de alimentos pode interferir nos resultados de alguns exames. (Foto: Reprodução)

Há casos em que o jejum é obrigatório e essencial antes da colheita de uma amostra de sangue. É importante respeitar esse período de forma a obter resultados concretos e confiáveis em alguns exames.  E que cuidados deve se ter antes de realizar os exames? No dia anterior ao exame de sangue, evite fumar e beber bebidas alcoólicas. Estas duas situações também influenciam nos resultados da análise. Além disso, deve evitar mastigar chicletes ou balas pois podem acelerar a digestão. Outra coisa que não deve fazer no dia anterior e no dia do exame é o exercício físico.  Atenção: alguns remédios, como antibióticos e anti-inflamatórios podem comprometer os resultados. Informe-se com o seu médico. 

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Ford pode investir R$ 1,4 bi na Bahia, afirma sindicato

13 de dezembro de 2019, 10:40

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local, Júlio Bonfim, disse que as negociações envolvem investimentos de R$ 1,4 bilhão (Foto: Reprodução)

Trabalhadores da Ford de Camaçari (BA) realizaram na quinta-feira, 12, assembleia para discutir a proposta da empresa para reduzir custos de produção e, assim, atrair aportes para a produção de novos veículos. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local, Júlio Bonfim, disse que as negociações envolvem investimentos de R$ 1,4 bilhão. Segundo Bonfim, o que o presidente da Ford América do Sul, Lylle Watters, pediu na semana passada, em reunião com os trabalhadores, "é a precarização da mão de obra". Proposta aprovada pelos trabalhadores e entregue à empresa, diz ele, evitaria esse quadro e ainda poderia garantir a produção de três novos veículos na unidade, todos utilitários-esportivos, segmento que cresce no Brasil e é mais rentável. Hoje a fábrica produz os modelos Ka e EcoSport. A Ford não comentou o assunto na quinta-feira. Na quarta-feira, Lylle informou que a empresa tem urgência em reduzir custos de produção na Bahia para garantir investimentos em novos produtos. A unidade passou a ser a única fábrica de carros do grupo no País após o fechamento, em novembro, da planta de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O executivo citou vários custos que, segundo ele, são maiores em Camaçari do que na média das demais empresas do setor. Um deles é o da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que é 35% superior aos demais. Também afirmou que os custos das peças são mais altos pois grande parte dos fornecedores está na região Sudeste, assim como os gastos com transporte dos carros, por causa da distância dos polos de maior consumo, como São Paulo. Neste ano, os cerca de 8,5 mil funcionários do complexo, incluindo os das autopeças, receberam R$ 19,6 mil de PLR. "A empresa quer pagar R$ 14 mil aos funcionários da Ford e R$ 4 mil aos das autopeças, mas não concordamos", disse Bonfim. A proposta da entidade é de R$ 15,5 mil em 2020, R$ 16,5 mil em 2021, R$ 17,5 mil no ano seguinte e R$ 18 mil em 2023, período em que os trabalhadores teriam estabilidade no emprego. O sindicalista disse ainda que a Ford quer congelar salários por quatro anos, outra medida que não é aceita. Fábrica do ABC Lylle também afirmou, na quarta-feira, que há outros grupos interessados na compra da fábrica do ABC, sem citar nomes. Há rumores no mercado de que a nova interessada seria a chinesa BYD, que produz ônibus elétricos em Campinas (SP), mas nenhum dos lados confirmou. Após dez meses de negociações, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da brasileira Caoa, admitiu serem "remotas" as chances de fechar o negócio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ricos ganham 30,5 vezes mais que os pobres, diz Ipea

12 de dezembro de 2019, 14:02

A pesquisa divulgada pelo Ipea nesta aponta queda de rendimento para trabalhadores de todos os níveis de escolaridade (Foto: Reprodução)

A renda média da camada mais pobre da população foi de R$ 943,00 mensais de agosto a outubro de 2019. Já a média da camada mais abastada no mesmo período foi de 30,5 vezes o valor: R$ 28.763,00 mensais. As informações são da pesquisa sobre o mercado de trabalho divulgada nesta 5ª feira (12.dez.2019) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). No acumulado do ano, a parcela mais rica da população teve 1 aumento de renda de 1,1%. Já o segmento da população que recebe menos teve redução de -0,87%. A elevação da desigualdade na renda domiciliar é uma tendência observada desde o 2º trimestre de 2016. A classe média teve a melhor evolução de renda nos 2 últimos trimestres de 2019. A média mensal saiu de R$ 1.650,90 a R$ 5.339,90 no 3º trimestre de 2018, para R$ 1.710,20 a R$ 5.390,20 no mesmo período deste ano. Todos os níveis de escolaridade apresentaram queda na renda no 3º trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior. A maior perda foi em trabalhadores com ensino fundamental incompleto (-2,2%). Em relação à faixa etária, os trabalhadores mais velhos perderam mais (-6,6%). A parcela de 25 a 39 anos alcançou crescimento de 1,6% nos rendimentos. Já a renda dos trabalhadores por conta própria subiu 2,2% no trimestre encerrado em outubro, com reversão da queda nos meses anteriores. Os empregados formais, entretanto, tiveram redução real de 0,5% nos rendimentos (com exclusão dos empregadores).

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Deputado de Goiás caçoa de Papai Noel com deficiência e é criticado

12 de dezembro de 2019, 11:08

Deputado Alysson Lima postou vídeo caçoando de homem com deficiência vestido de Papai Noel (Foto: Reprodução)

O deputado estadual de Goiás, Alysson Lima (Republicanos), postou na última sexta-feira, 6, em sua conta no Facebook, o vídeo de um homem com deficiência física e mental vestido de Papai Noel com a frase, caçoando: “Crianças ingratas não aceitam qualquer Papai Noel” e emoticons de rostos rindo. Sua atitude foi criticada. O Papai Noel em questão se chama César Adriany David, de 44 anos, e faz trabalho voluntário há quatro anos, entregando em escolas os presentes que arrecada ao longo do ano. A escola em que ele estava no vídeo fica em Garuva (SC). Logo que o homem entra na sala, uma criança começa a chorar e ele tenta acalmá-la. Segundo o G1, a reportagem questionou a assessoria do deputado e o post foi apagado. O político disse que recebeu o vídeo por WhatsApp e acabou “publicando como se fosse uma brincadeira”. Deputado estadual de Goiás Alysson Lima apagou post e pediu desculpas “Quero me retratar publicamente e pedir perdão à pessoa envolvida, a todos os seus familiares e às pessoas que se sentirem ofendidas em relação à minha publicação. Não estava em meu coração a intenção de tripudiar em cima de ninguém”, declarou.  Na quarta-feira, 11, até as 19h, o vídeo tinha 281 mil visualizações. O irmão de César disse à reportagem que se revoltou quando soube da postagem e do preconceito do parlamentar na terça, 10. “Todo mundo [ele e os moradores de Guaruva] está estarrecido com a postura do deputado e o pior de tudo, os comentários das pessoas que vem embaixo. É duro ver aquilo ali”, contou.

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Após protestos, governo francês suaviza reforma da Previdência

12 de dezembro de 2019, 08:15

O primeiro-ministro francês Édouard Philippe anunciou as medidas nesta 4ª feira (11.dez.2019) (Foto: Reuters/T. Samsom via DW)

Após uma série de protestos e uma greve nos transportes que já dura 7 dias, o governo francês anunciou nesta 4ª feira (11.dez.2019) que pretende manter sua proposta de reforma da Previdência do país, mas cedeu aos manifestantes em pelo menos 1 ponto. Segundo o primeiro-ministro, Édouard Philippe, o novo sistema universal de pensões na França vai abranger apenas as gerações nascidas a partir de 1975, e todas as regras do novo sistema só valerão para quem entrar no mercado de trabalho a partir de 2022. “De forma a pôr termo a uma semântica guerreira, para a qual nos querem arrastar, eu quero dizer que esta reforma [do sistema de pensões] não é uma batalha”, disse Édouard Philippe, ao detalhar as medidas do novo sistema universal de pensões. O primeiro-ministro falou no Conselho Econômico, Social e Ambiental, em Paris, dirigindo-se a todo o país. A proposta tem como eixo principal criar 1 sistema de pontos e unificar os 42 diferentes regimes de aposentadoria que existem atualmente no país. No lugar dessas dezenas de regimes, o governo pretende aplicar 1 sistema único, composto por pontos, no qual todos os trabalhadores seguirão as mesmas regras e terão os mesmos benefícios no momento da aposentadoria. A pensão mínima será de mil euros mensais (R$ 4.590). Entre os principais anúncios, Édouard Philippe garantiu que a idade mínima prevista para aposentadoria na reforma será mantida em 62 anos para homens e mulheres, com a aplicação de incentivos para quem quiser seguir trabalhando por mais tempo. O objetivo do governo é que os incentivos façam com que, na prática, a partir de 2027 os franceses passem a se aposentar em média aos 64 anos. Hoje, alguns dos esquemas específicos de aposentadoria, como os que abrangem marinheiros e trabalhadores ferroviários, preveem que cidadãos se aposentem em média aos 52,5 e 57 anos de idade, respectivamente. Já os franceses que não estão incluídos nesses esquemas normalmente se aposentam aos 62 anos de idade –como comparação, na vizinha Alemanha essa idade está sendo gradualmente aumentada para 67 anos. “O tempo do regime universal chegou, e acabaram os sistemas especiais”, afirmou o premiê. Quanto à entrada em vigor do novo sistema universal, a proposta revisada estabelece que ele não vai afetar os trabalhadores nascidos antes de 1975. Já para os que nasceram depois, a transição será gradual. Assim, alguém que nasceu em 1975, que estará aposentado em 2037, terá uma pensão composta pelos 2 sistemas. “Apenas os anos trabalhados a partir de 2025 serão regidos pelo sistema universal”, completou Philippe. No entanto, quem nasceu em 2004 e deve entrar no mercado em 2022 já deve integrar diretamente o novo sistema. Apesar de o governo ter feito algumas concessões, o anúncio não acalmou os sindicatos que vêm organizando greves no país. O secretário-geral da CGT-Ferroviários, Laurent Brun, pediu para “reforçar a greve” da categoria. Os sindicatos dos trabalhadores dos transportes de Paris afirmam que o novo modelo de cálculo baseado em pontos promovido pelo governo de Emmanuel Macron resultaria em uma redução de 500 euros mensais nas pensões de motoristas e metroviários. Já o secretário-geral da CGT, Philippe Martinez, declarou que a proposta é “uma piada”. “Não estamos felizes de forma nenhuma com a proposta do governo. É uma piada, que zomba daqueles que estão lutando hoje”, disse. Já o sindicato Força Operária afirmou que o anúncio “só confirma a necessidade de fortalecer a mobilização”. Antes mesmo do anúncio, sindicatos já haviam convocado uma nova greve para 17 de dezembro.

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Juiz dá 72 horas para a volta dos radares

12 de dezembro de 2019, 07:30

O juiz federal substituto Marcelo Gentil Monteiro suspendeu os efeitos da decisão e determinou à União que se abstenha de praticar atos "tendentes a suspender, parcial ou integralmente, o uso de radares estáticos, móveis e portáteis (Foto: Reprodução)

A1ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal concedeu parcialmente nesta quarta, 11, tutela provisória para barrar decisão administrativa que havia suspendido a fiscalização de velocidade nas rodovias federais por meio de radares móveis. A suspensão foi determinada pelo presidente Jair Bolsonaro, em agosto, no mesmo dia em que determinou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública faça a revisão de atos normativos internos que dispõem sobre a atividade de fiscalização eletrônica de velocidade em rodovias e estradas federais pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).   Assim, determinou à PRF que adote, no prazo de 72 horas, todas as providências para restabelecer integralmente a fiscalização eletrônica por meio dos radares estáticos, móveis e portáteis nas rodovias federais. O juiz federal substituto Marcelo Gentil Monteiro suspendeu os efeitos da decisão e determinou à União que se abstenha de praticar atos "tendentes a suspender, parcial ou integralmente, o uso de radares estáticos, móveis e portáteis". Gentil sustentou que a medida presidencial não respeitou as normas do Sistema Nacional de Trânsito. "A não utilização dos equipamentos, a cada dia, é capaz de acarretar o aumento do número de acidentes e de mortes, conforme já mencionado linhas acima, tendo em vista o caráter técnico que precedeu a normatização, pelo Conselho Nacional de Trânsito, do uso de tais equipamentos nas atividades de fiscalização e segurança viárias." O magistrado estabeleceu multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Para Gentil, o presidente não pode emitir decreto para suprimir competência de órgão colegiado, como o Conselho Nacional de Trânsito, prevista em lei. "Não se tem dúvida de que os direitos à segurança, incolumidade física e vida são fundamentais e que, conforme já registrado, a política de segurança viária e sua efetiva fiscalização são constitucionalmente previstas." O magistrado afirma que houve omissão estatal ao retirar os radares. "Com efeito, o objetivo de "evitar o desvirtuamento do caráter pedagógico e a utilização meramente arrecadatória dos instrumentos e equipamentos medidores de velocidade" pode ser alcançado pela efetiva fiscalização da forma de uso dos equipamentos pelos agentes estatais, impondo-se, inclusive, responsabilização dos responsáveis pelo desvirtuamento noticiado." Segue. "A abstenção estatal ordenada pelos atos questionados, assim, caracteriza proteção deficiente dos direitos à vida, saúde e segurança no trânsito, indicando a necessidade de seu controle pelo Judiciário."

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O que um Big Mac faz ao corpo humano em apenas uma hora

12 de dezembro de 2019, 07:14

Depois do impacto da Coca-Cola no organismo, surge agora a revelação do que acontece ao corpo apenas uma hora depois de se comer um Big Mac (Foto: Reprodução)

Osite Fast Food Menu Price revelou informações que prometem mudar para sempre a forma como as pessoas olham (e desejam) um Big Mac, ao mostrar o que acontece com o corpo humano apenas uma hora depois de ingerirmos o hambúrguer de 540 calorias. Nos primeiros 10 minutos, o cérebro começa a preferir alimentos ricos em calorias, uma vez que a quantidade de açúcar no sangue sobe para níveis anormais e a sensação de prazer é quase plena – devido à libertação da dopamina, hormônio responsável pela sensação de bem estar. Este primeiro efeito do Big Mac é semelhante ao que acontece após o consumo de cocaína. Nos 20 minutos seguintes, as quantidades exageradas de frutose – presente no xarope de milho usado na confecção do sanduíche – e sódio (cerca de 970 miligramas por unidade) existentes no hambúrguer fazem com que o corpo queira mais destes dois nutrientes que, por si só, já são viciantes. Meia hora depois de comer o hambúrguer, o sódio começa a 'atacar' o corpo, que fica desidratado e deixa o cérebro incapaz de distinguir entre fome e sede – o que faz com que se 'ataquem' as batatas fritas ou até mesmo outra dose. Além disso, os rins começam a sentir dificuldade em expulsar o sal e, por isso, o coração começa a bater com mais intensidade, levando maiores quantidades de sangue para as veias, o que aumenta a pressão arterial. Cerca de 40 minutos depois da ingestão, os níveis de açúcar no sangue ficam descontrolados e o corpo só consegue ‘pensar’ em repetir o hambúrguer, ou comer qualquer outro alimento que se encaixe em fast food. A sensação de fome tende a aumentar. E passada uma hora do consumo, começa o árduo e longo processo de digestão, que pode demorar mais do que três dias devido à elevada quantidade de gordura ingerida. De acordo com o site Fast Food Menu Price, as gorduras transgênicas do hambúrguer (cerca de 1,5 gramas) demoram 51 dias a ser completamente digeridas, o que aumenta o risco de ocorrência de problemas cardíacos, principalmente quando a refeição é repetida com frequência.

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Aluno denunciado por racismo tentou ingressar na UFRB através de cotas raciais

12 de dezembro de 2019, 06:57

Recentemente, vídeos gravados por estudantes mostram que o aluno não aceitou receber um papel da mão da professora (Foto: Reprodução)

O estudante do curso de Ciências Sociais, Danilo Araújo de Góis, que foi denunciado por racismo contra uma professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), tentou ingressar na universidade através de cotas raciais, no vestibular de 2018.2,   o vestibular de 2018.2.    O portal G1 Bahia entrou em contato com a instituição, que confirmou a veracidade da informação. Conforme a UFRB, Danilo teve o pedido indeferido e depois acabou entrando na universidade através de um processo seletivo para vagas residuais, em que concorreu na modalidade de ampla concorrência.    Relembre o caso   Um aluno da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está sendo acusado de  racismo  após recusar receber um material da mão de uma professora negra. O episódio foi registrado por alunos na noite desta segunda-feira (9), durante uma aula da disciplina História do Brasil Império.   Vídeos gravados por estudantes mostram que o aluno não aceitou receber um papel da mão da professora. Ela insistiu, mas ele repetidas vezes pediu que ela colocasse o material sobre uma mesa para depois recolhê-lo. Já num segundo momento, também registrado por um aluno, outra docente que se identificou como coordenadora de um curso da universidade, pediu que o aluno se retirasse da sala de aula após a professora alegar que não se sentia confortável em seguir com a atividade na presença dele. https://twitter.com/listapreta A professora registrou um boletim de ocorrência e a UFRB criou uma comissão para apurar as denúncias encaminhadas por estudantes e professores do Centro de Artes, que informam ter presenciado outras manifestações de preconceito racial, de gênero e de homofobia por parte do estudante.   A comissão abriu um processo administrativo, que tramitará de acordo com as normas previstas no regimento da UFRB. O estudante pode ser penalizado com advertência verbal, repreensão escrita, suspensão de 30 dias, suspensão de 90 dias e desligamento da Universidade.

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62% das cidades brasileiras não têm cobertura de jornalismo local, mostra pesquisa

11 de dezembro de 2019, 17:02

Pesquisa Atlas da Notícia aponta que maior parte dos municípios não tem veículos jornalísticos para informar a população (Foto: Reprodução)

A maior parte dos municípios brasileiros, 62,6% do total, são “desertos de notícias” - nestes lugares, não existe nenhum veículo de imprensa para informar a população sobre o que ocorre na cidade. Nessa situação, vivem 37,4 milhões de pessoas, de acordo com o Atlas da Notícia, levantamento publicado nesta quarta-feira, 11. A pesquisa indica um cenário preocupante para as eleições de 2020, amplificado pela disseminação de notícias falsas. O Nordeste (73,5% dos municípios) e o Norte (71,8%) são as regiões com maior proporção de desertos. Em alguns Estados dessas regiões, essa porcentagem é ainda maior: Tocantins (89,2%), Rio Grande do Norte (85,6%), Piauí (83%) e Paraíba (81,6%). Maior parte dos municípios brasileiros não tem cobertura jornalística local. Foto: Daria Obymaha/Pexels Há ainda os “quase desertos” de notícias, que representam 19,2% dos municípios do Brasil. São localidades que correm risco de virarem desertos, pois têm apenas um ou dois veículos jornalísticos. Ao menos 27,5 milhões de brasileiros vivem em cidades assim, segundo a pesquisa feita pelo Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor). Isso quer dizer que 64,8 milhões de pessoas, ou 31% da população nacional, podem ficar mal informadas sobre o poder público municipal durante as eleições do ano que vem. O coordenador da pesquisa, o jornalista Sérgio Lüdtke, comentou que, apesar de o cenário de “desertificação” não ser muito diferente dos anos anteriores, a consequência da falta de cobertura jornalística pode ser ampliada pelo fenômeno da desinformação . “Nas eleições passadas, de 2016, não se colocava a atenção que se coloca agora sobre desinformação”, afirma Lüdtke. “Isso se ampliou muito depois do impeachment. Agora temos grupos que abastecem as redes com conteúdo malicioso e as pessoas continuam muito suscetíveis a esse tipo de informação.” Lüdtke ressalta que, sem veículos jornalísticos, a informação local continua sendo compartilhada por outros meios, sem mediação. O jornalista também é editor-chefe do projeto Comprova, coalizão para checar boatos sobre políticas públicas formada por 24 veículos, incluindo o Estado. “A desinformação é um mal da sociedade que precisa ser tratado. Poderíamos pensar em programas de fomento para cobrir essas populações que moram em desertos”, diz ele. O Atlas também mapeou o fechamento de veículos brasileiros. Foram 331 desde 2003, a maioria de impressos (195, ou 60%). “Há uma transição lenta do impresso para o digital. Alguns veículos importantes encerraram suas edições impressas recentemente”, observa Lüdtke. A pesquisa contabilizou mais de 13,7 mil empresas jornalísticas no País. Maior parte deles era rádios (35,2%), seguidos de impressos (29,4%), veículos online (25,5%) e televisões (9,7%). Para levantar esses números, o projeto contou com o apoio de 193 colaboradores de todas as regiões brasileiras, além de 22 escolas de jornalismo, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). O financiamento é do Facebook Journalism Project. A análise dos dados ficou a cargo do Volt Data Lab, liderado pelo jornalista Sérgio Spagnuolo. O mapeamento também inclui a publicação de uma API (interface de programação de aplicativos). “Esta ferramenta permitirá a implementação de aplicações, automatização de análises e gráficos e facilitação do uso dos dados do Atlas por pesquisadores", disse Spagnuolo. 

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Teste da Anvisa encontra agrotóxicos acima do permitido em alimentos

11 de dezembro de 2019, 08:15

A agência encontrou resíduos que foram usados de forma equivocada em 23% das amostras de alimentos avaliadas entre 2017 e o ano passado no Brasil (Foto: Reprodução)

AAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encontrou resíduos de agrotóxicos em níveis acima do permitido ou usados de forma equivocada em 23% das amostras de alimentos avaliadas entre 2017 e o ano passado no Brasil. Os resultados são parte do Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos e foram divulgados nesta terça-feira, 10.   Conforme a Anvisa, no entanto, os resultados estão dentro do esperado e não há motivo para alarde. Os alimentos são seguros para consumo. "Não há nenhum alarde, os alimentos são seguros, dentro do que esperávamos", afirmou o diretor-adjunto da Anvisa, Bruno Rios, durante a divulgação do levantamento. Nas amostras em que foram encontradas inconformidades, 17,3% tinham resíduos de ingredientes ativos não permitidos para aquela cultura. Outros 2,3% tinham ingredientes ativos acima do limite permitido. Segundo o levantamento, 0,5% apresentaram ingrediente ativo de uso proibido no País. E 2,9% tinham mais de um tipo de inconformidade. A agência também checou o risco à saúde representado por tais alimentos segundo dois critérios: agudo ou crônico. Das amostras analisadas, apenas 0,89% apresentaram potencial de risco agudo. Ou seja, seriam capazes de causar reações como dor de cabeça e náusea num período de 24 horas. Não foi constatado risco de problemas crônicos em nenhuma amostra. Na rodada anterior do levantamento, referente a 2013 e 2015, o porcentual de amostras consideradas insatisfatórias foi um pouco mais baixo, 19,7%. A Anvisa informa, no entanto, que não é possível comparar os dois levantamentos, porque a metodologia da pesquisa foi alterada desde a última edição. A Anvisa avaliou 4.616 amostras de 14 legumes, cereais e frutas encontrados em supermercados de 77 municípios de todo o Brasil. Foram testados 270 diferentes agrotóxicos em amostras de abacaxi, alface, arroz, alho, batata-doce, beterraba, cenoura, chuchu, goiaba, laranja, manga, pimentão, tomate e uva. Esses alimentos equivalem a cerca de 30% da dieta vegetal dos brasileiros. O levantamento constatou que 77% das amostras estavam dentro dos padrões. Metade delas não apresentava nenhum resquício de agrotóxico. A Anvisa sugeriu que o consumidor lave e esfregue com bucha os alimentos antes de consumi-los e que dê preferência àqueles cuja procedência é informada. Outra recomendação é optar sempre por produtos da estação. Estudo mostra que não há dose segura de uso do produto Uma análise de dez agrotóxicos de largo uso no País encomendada pelo Ministério da Saúde e realizada pelo Instituto Butantã revela que os pesticidas são extremamente tóxicos ao meio ambiente e à vida em qualquer concentração - mesmo quando utilizados em dosagens equivalentes a até um trigésimo do recomendado pela Anvisa. Para esse trabalho, os cientistas usaram a Plataforma Zebrafish - que usa a metodologia considerada de referência mundial para testar toxinas presentes na água, com os peixes-zebra (Danio rerio). Eles são 70% similares geneticamente aos humanos, têm ciclo de vida curto (fácil de acompanhar todos os estágios) e são transparentes (é possível ver o que acontece em todo o organismo do animal em tempo real). Os pesquisadores testaram a toxicidade de dez pesticidas largamente utilizados no País. São eles: abamectina, acefato, alfacipermetrina, bendiocarb, carbofurano, diazinon, etofenprox, glifosato, malathion e piripoxifem. As substâncias são genéricas, usadas em diversas formulações comerciais.

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