Contra informação hackeada, jornalismo de qualidade

04 de janeiro de 2020, 07:36

O Caras Bank tem o objetivo de se tornar o 'banco digital dos famosos' (Foto: Nilton Fukuda/Estadão)

Priscila Cruz* -  A quase onipresença das informações via redes sociais vem modificando a forma como decidimos agir e coloca em jogo o que entendemos como realidade. Cada vez mais, as narrativas alternativas das redes nos conduzem por caminhos perigosos, como provou o caso da consultoria inglesa Cambridge Analytica, que, ao acionar dados dos usuários de redes sociais e direcionar conteúdos, influenciou as eleições norte-americanas e mundo afora. Deixou de ser, portanto, assunto para profissional de comunicação entender os bichos exóticos que circulam nas redes – fake news que já evoluiu para deepfake, “bolhas” e timeline. Esses conteúdos virais, muitos com aparência de verdade, alimentam disputas políticas e culturais que giram em falso. São distorções em debates essenciais para o bem-estar e o progresso da vida humana, como as notícias falsas anti-vacinas que ligam a imunização a quadros de autismo. Nesse tabuleiro complicado de desinformação, um jornalismo livre e de qualidade – como pilar democrático – é fundamental. Felizmente, ferramentas que aprimoram a cobertura da imprensa e respondem aos desafios atuais têm surgido. É o caso dos mecanismos de “checagem de fatos” e o jornalismo de dados, que contrapõem dados oficiais e especialistas ao senso comum e às falsas declarações.   Na Educação, por exemplo, tema que o Todos Pela Educação acompanha há 13 anos, a qualidade da cobertura amadureceu e foi aprofundada nos últimos anos. Esse fortalecimento do trabalho de qualidade da imprensa tem sido especialmente relevante frente ao sensacionalismo que domina o compartilhamento de notícias falsas sobre o tema. Na corrida presidencial, por exemplo, circularam nas redes histórias absurdas em que iniciativas para a Educação Infantil incluíam abordagens sexuais inapropriadas; ações que nunca foram propostas e foram desmascaradas por uma série de trabalhos de checagem. São as boas reportagens que colocam a Educação na pauta do dia pelos motivos certos, monitorando o poder público e disparando debates ligados aos desafios reais das escolas públicas – a aprendizagem que avança muito lentamente e a necessidade de mudanças na formação dos nossos professores. Assim, mais do que nunca, pesa sobre os jornais o exercício da vigilância do poder, agora investido de mentiras difusas. A apuração criteriosa deve estar contra o hackeamento da informação e ser instrumento para a cidadania crítica dos brasileiros – isso só será possível reforçando os pilares da ética, responsabilidade e inovação. *É COFUNDADORA E PRESIDENTE EXECUTIVA DO TODOS PELA EDUCAÇÃO  

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Ano bissexto foi criado para arredondar o número de dias para 365

04 de janeiro de 2020, 07:24

2020 é um ano bissexto (Foto: Reprodução)

A Terra leva cerca de 365 dias e seis horas para completar uma volta em torno do sol. Na prática, um ano teria 365,25 dias – algo complicado de se colocar em um calendário.  Os anos bissextos, como é o caso de 2020, ajudam a arredondar a conta. Mas vamos por partes.  Na Roma Antiga, o calendário se baseava nas fases da lua para contar os dias. Com a ideia de alinhar o calendário ao ano solar, o imperador Júlio César pediu ao astrônomo Sosígenes que reformulasse o calendário para um sistema mais preciso.  Esse novo formato foi chamado de calendário juliano e tinha 365 dias, divididos em 12 meses, com 30 e 31 dias.  Para compensar as seis horas que ficam de fora todos os anos, acrescentou-se um dia a cada quatro anos. O dia extra é a soma das seis horas que sobram todos os anos durante quatro anos, totalizando 24h, assim  6+6+6+6 = 24.  Em 1582, o papa Gregório 13 promulgou uma bula papal que alterava o calendário, após novas análises realizadas pelo astrônomo Cristóvão Clávio. O objetivo era corrigir erros na relação das datas com o ano solar. Esse calendário é o que usamos atualmente: o gregoriano. Já o nome do fenômeno, "ano bissexto", surgiu por outra razão. Fevereiro, no calendário juliano, era o último mês do ano. Decidiu-se que o dia extra deveria ser acrescentado no sexto dia antes das calendas (1º dia do ano), ou seja, 1º de março. Havia uma frase que nomeava e ao mesmo tempo explicava a regra: "ante diem bis sextum Kalendas Martias", que quer dizer "o sexto dia antes das calendas de março".  Por ser longa, a frase foi reduzida a "bis sextus" e, hoje, bissexto. Apesar fevereiro não ser mais o último mês do ano, o dia extra ainda é acrescentado no segundo mês.  Os anos bissextos são aqueles divisíveis por 4. No caso dos anos centenários, só será bissexto aquele que for divisível por 400; todos os outros centenários, como 2100 e 2200, por exemplo, não serão bissextos. 

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Canhoto ou destro? Um deles tem maior risco de esquizofrenia

04 de janeiro de 2020, 07:14

Um estudo apontou uma associação entre a condição de canhoto e um maior risco de desenvolver esquizofrenia, embora o motivo ainda não seja claro.

Estima-se que 10% da população em todo o mundo seja canhota. Até o momento os cientistas ainda não conseguiram discernir com absoluta certeza o motivo por que certos indivíduos têm uma maior inclinação para escrever com a mão esquerda, mas sabem que a genética é parcialmente responsável. Nesse sentido um estudo britânico recente, realizado por investigadores da Universidade de Oxford, e divulgado no jornal científico Brain identificou quais as variantes genéticas que separam os destros dos canhotos. O estudo analisou o DNA de 400 mil indivíduos, entre eles 38.332 canhotos, e registrou que as variantes genéticas relacionadas a ser canhoto estão associadas a diferenças na 'matéria branca' do cérebro e em áreas que ditam a linguagem.  “Isto aumenta a possibilidade intrigante para investigações futuras sobre a vantagem que os canhotos podem ter sobre os destros quando se trata de tarefas verbais (…) Precisamos avaliar se esta coordenação das áreas da linguagem entre os lados esquerdo e direito do cérebro nos canhotos lhes dá uma vantagem na capacidade verbal”, explicou Akira Wiberg, pesquisador que trabalhou neste estudo. A pesquisa revelou ainda que nos não destros, os lados esquerdo e direito do cérebro “comunicam de forma mais coordenada”. Em contrapartida, e num tom menos positivo, o estudo apontou adicionalmente uma associação entre a condição de canhoto e um maior risco de desenvolver esquizofrenia, embora o motivo ainda não seja claro. “É bem sabido que há mais canhotos entre os pacientes que sofrem com esquizofrenia. Em contraste, há menos canhotos com doença de Parkinson”, explicou Dominic Furniss, da Universidade de Oxford, à CNN.

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Alimentos diuréticos para incluir numa dieta de emagrecimento

04 de janeiro de 2020, 07:09

Há vários fatores que podem estar a causar retenção de líquidos (Foto: Reprodução)

Quer emagrecer? A retenção de líquidos provoca o inchaço do abdomen, por essa razão, é importante incluir alimentos diuréticos na sua alimentação.  Estes alimentos limpam as toxinas nocivas de forma segura e controlada, deixando o corpo com a quantidade de água correta.  Os alimentos diuréticos podem ser frutas, verduras, legumes, ervas e temperos que ajudam no bom funcionamento dos rins, facilitando a filtragem do órgão e limpando as toxinas do organismo através da urina.  Mas que alimentos são estes? Melancia: Composta por 90% de água é um dos principais combatentes da retenção de líquidos pois estimula a produção de urina. Cenoura: A ação dos minerais, como silício e potássio, aceleram o metabolismo. Pepino: Altamente diurético, ajuda a eliminar o excesso de ácido úrico do organismo. Abacaxi: Essencial para o sistema digestivo e também para o urinário. Berinjela: A água extraída do alimento ajuda a diminuir o inchaço do corpo e a estimular a produção de urina. Pera: O seu efeito diurético faz com que seja um excelente alimento tanto para hipertensos como para quem sofre com a retenção de líquidos.  

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Ataque dos EUA mata general e herói iraniano em Bagdá

03 de janeiro de 2020, 04:14

O general iraniano Qasem Soleimani em Teerã, em 1º de outubro de 2019

O general e herói iraniano Qasem Soleimani e o líder paramilitar iraquiano Abu Mehdi al-Muhandis morreram na noite desta quinta-feira em um ataque dos Estados Unidos contra o Aeroporto de Bagdá, três dias após manifestantes pró-Irã tentarem invadir a embaixada americana na capital do Iraque, confirmou o Pentágono. Segundo o departamento americano de Defesa, a ordem para liquidar Soleimani partiu diretamente de Donald Trump. "Sob as ordens do presidente, o Exército americano adotou medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal americano e estrangeiro e matou Qasem Soleimani", informou o Pentágono. Minutos antes, Trump havia tuitado uma bandeira americana.  O general Soleimani, 62 anos, liderava a força Al-Qods dos Guardiões da Revolução, encarregada das operações no exterior. Era visto como um herói no Irã e exercia um papel-chave nas negociações políticas para formar um governo no Iraque. Soleimani, um dos principais personagens do combate às forças jihadistas na região, tinha uma atuação fundamental no reforço da influência diplomática de Teerã no Oriente Médio, especialmente no Iraque e na Síria. Al-Muhandis era o número dois da Hashd al Shaabi e seu chefe operacional.  Na terça-feira, milhares de apoiadores, combatentes e altos comandantes do Hashd al Shaabi protestaram na Zona Verde de Bagdá contra os ataques dos Estados Unidos a grupos paramilitares pró-Irã. Os manifestantes quebraram as janelas e invadiram as instalações de segurança da embaixada americana, sem que as forças iraquianas que protegiam o local reagissem. Os Guardiões da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica, confirmaram que "o glorioso comandante do Islã Haj Qasem Soleimani ao final de uma vida de servidão morreu como mártir em um ataque dos Estados Unidos contra o aeroporto de Bagdá", em nota divulgada na TV estatal em Teerã. As vítimas estavam em um comboio das Forças de Mobilização Popular (Hashd al Shaabi), uma coalizão de paramilitares majoritariamente pró-Irã e atualmente integrada ao Estado iraquiano, revelou o porta-voz do grupo Ahmed al-Assadi. "Três mísseis atingiram o Aeroporto Internacional de Bagdá próximo ao terminal de carga, e dois explodiram", matando ao menos oito pessoas, confirmaram funcionários iraquianos, que pediram para não ser identificados. O Iraque tem sido palco, nas últimas semanas, de uma espiral de tensão que ameaça transformar o país em um campo de batalha entre forças apoiadas por Estados Unidos e Irã.  Desde o final de outubro, militares, funcionários terceirizados e diplomatas americanos são alvo de ataques no país. Washington, que acusa as Forças de Mobilização Popular de estar por trás do ataque à sua embaixada em Bagdá, havia bombardeado no domingo posições do grupo na zona de fronteira com a Síria, matando 25 combatentes. O ataque americano foi lançado em resposta ao disparo de um foguete que matou um empreiteiro americano na sexta-feira em uma base militar no norte do Iraque, que Washington atribuiu às brigadas do Hezbollah no país. - Ameaça - Para Phillip Smyth, especialista americano em grupos xiitas armados, esta "foi a mais importante operação de 'decapitação' já realizada pelos Estados Unidos, superando as mortes de Abu Bakr al-Baghdadi e de Osama Bin Laden", chefes do Estado Islâmico e da Al-Qaeda. "Para os xiitas do Oriente Médio", o general era uma "mescla de James Bond (espião do cinema), Erwin Rommel (general alemão) e Lady Gaga", escreveu o ex-analista da CIA Kenneth Pollack em um perfil de Soleimani para a revista Time, que o situou entre as 100 personalidades mais influentes de 2017. "Para o Ocidente", era o "responsável por exportar a revolução islâmica do Irã, de apoiar os terroristas (...) e de promover as guerras do Irã no exterior", avaliou Pollack. Após a divulgação da notícia, os preços do petróleo subiram mais de 4% nos mercados asiáticos nesta sexta-feira.

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Japão cria ‘fábricas de verduras’ para substituir agricultura no campo

02 de janeiro de 2020, 11:14

Estantes de alfaces produzidas nas fábricas de verduras japonesas em Kioto (Foto: CHARLY TRIBALLEAU)

Alfaces cultivadas com luz artificial: nos arredores das cidades japonesas, surgem da terra as "fábricas de verduras" automatizadas para substituir um campo despovoado e atingido por repetidas catástrofes naturais. Funcionário de uma "fábrica de verduras" de Kioto vigia o crescimento da alface É um edifício comum em uma área industrial entre Kyoto e Osaka, no oeste do Japão. Nada, externamente, sugere que nas instalações da empresa Spread cresçam cerca de 11 milhões de alfaces por ano - 30.000 por dia - com atuação de apenas 25 funcionários. Tudo acontece em uma sala asséptica, cheia de prateleiras enormes e longas. Autômatos movem alface de um lugar para outro ao longo do dia. À medida que crescem, elas são mudadas para lugares com as condições de luminosidade, temperatura e hidrometria adaptadas a esse estado de crescimento. Tudo sem pesticidas, ou solo. Simplesmente, com água enriquecida com nutrientes. É a agricultura hidropônica. Como a Dinamarca, o Japão é pioneiro no desenvolvimento laborioso de "fábricas de vegetais com luz artificial" há décadas. Gigantes como Panasonic, Toshiba, TDK ou Fujitsu se aventuraram neste campo, com mais ou menos sucesso, transformando linhas de produção de semicondutores em "campos verticais" para os quais criaram luz, sensores e outras tecnologias adaptadas. - Sem perdas  - Spread, cuja casa-matriz era inicialmente uma empresa de logística de produtos frescos, é uma das poucas que conseguiram tornar o negócio lucrativo. "No início, tivemos dificuldades em vender a alface, mas foi relativamente fácil criar uma imagem da marca para atrair clientes, pois podemos produzir qualidade pelo mesmo preço durante todo o ano", explica Shinji Inada, chefe da empresa. O segredo? "Temos poucas perdas", explica, e os produtos, facilmente encontrados nos supermercados de Kyoto e nos de Tóquio, são preservados por algum tempo. O ajuste desse sistema automatizado levou anos. Em outra antiga fábrica da Spread em Kyoto, que produz 21.000 pés de alface por dia, existem cerca de 50 trabalhadores que mudam as plantas de um lado para outro o tempo todo. Inada admite que pensou em relevância ecológica antes de iniciar esta atividade, mas também havia outros motivos. - Morangos, tomates - "Com a falta de mão de obra, a baixa rentabilidade do setor agrícola e a queda na produção, senti que era necessário um novo sistema de produção", explica. A idade média dos agricultores japoneses é de 67 anos. "É verdade que usamos mais energia em comparação com as culturas ao sol, mas, em troca, temos uma produtividade mais alta em uma superfície semelhante", afirma. As estações do ano não contam: nos campos verticais a mesma espécie de alface é produzida oito vezes por ano.  No que diz respeito à quantidade de água, 98% são reutilizadas em circuito fechado e é mínimo em comparação com as culturas tradicionais. "Com tudo isso, acho que contribuímos para a agricultura sustentável da nossa sociedade", argumenta. As estações do ano não contam: nos campos verticais a mesma espécie de alface é produzida oito vezes por ano. No que diz respeito à quantidade de água, 98% total é reutilizado em circuito fechado e é mínimo em comparação às culturas tradicionais. "Com todas essas técnicas, acho que contribuímos para a agricultura sustentável para a nossa sociedade", argumenta.  A Spread começa a reproduzir o mesmo esquema em outras áreas no Japão para maximizar a produção para consumo local. Está construindo uma fábrica em Narita, perto de Tóquio, na província de Chiba, danificada este ano por dois poderosos tufões. Outros locais estão em projeto. A exportação também está em seus planos. "Você pode exportar facilmente nosso sistema de produção para um país de clima muito quente, ou frio, para cultivar alface", completou. Com a construção de uma fábrica de alface do mesmo tamanho (32.000 pés por dia) na província de Fukushima, a Mitsubishi Gas Chemical espera ingressar em breve neste setor chamado "smart-agri", onde também são usados dispositivos de vigilância remota e drones.  No momento, o Japão tem cerca de 200 fábricas de alface com luz artificial, mas a maioria é pequena. Segundo a empresa de estudos especializados Innoplex, serão 400 em 2025.  As alfaces são fáceis de produzir em condições artificiais.  Mas morangos, tomates e outros produtos podem ser cultivados da mesma maneira, com sistemas controlados por computador.

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Coreia do Norte: mundo vai testemunhar nova arma estratégica

02 de janeiro de 2020, 11:08

Kim Jong Un disse que seu país prometeu suspender testes de armas nucleares e de mísseis balísticos, mas que os EUA não suspenderam sanções em resposta (Foto: Reprodução)

Aimprensa estatal da Coreia do Norte disse que o líder do país, Kim Jong Un, afirmou em uma sessão plenária do Comitê Central do governista Partido dos Trabalhadores que o mundo vai testemunhar a nova arma estratégica do país em um futuro próximo.   No discurso, Kim disse que os Estados Unidos prolongaram as negociações. Ele afirmou que falaram sobre um reinício de diálogo apenas para passar o final de ano sem problemas. A Coreia do Norte havia definido unilateralmente o final do ano como prazo para os EUA apresentarem avanços nas negociações sobre desnuclearização. Kim disse que seu país prometeu em abril de 2018 que iria suspender testes de armas nucleares e de mísseis balísticos intercontinentais, mas que os EUA não suspenderam sanções em resposta. Ele ressaltou que os americanos permanecem hostis, realizando exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul. Ele indicou que não há espaço para seu país ficar preso ao comprometimento unilateral com uma moratória. O líder norte-coreano deu a entender que há possibilidade de um confronto potencialmente longo com os EUA. Ele disse que a amplitude e profundidade da dissuasão do país vai depender das futuras atitudes de Washington. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que Kim Jong Un é "um homem de palavra". Na terça-feira, em seu resort na Flórida, Trump disse à imprensa que tem uma ótima relação com Kim. Donald Trump declarou que Kim Jong Un assinou um acordo sobre a desnuclearização durante seu encontro de cúpula em Cingapura e o exortou a evitar atos de provocação. Com informações da Agência Brasil

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Multa adicional de 10% do FGTS será extinta a partir de hoje

01 de janeiro de 2020, 12:17

A taxa foi extinta pela lei que instituiu o saque-aniversário e aumentou o saque imediato do FGTS (Foto: Reprodução)

Apartir de hoje (1º), os empregadores deixarão de pagar a multa adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em demissões sem justa causa. A taxa foi extinta pela lei que instituiu o saque-aniversário e aumentou o saque imediato do FGTS, sancionada no último dia 12. A multa extra aumentava, de 40% para 50% sobre o valor depositado no FGTS do trabalhador, a indenização paga pelas empresas nas dispensas sem justa causa. O complemento, no entanto, não ia para o empregado. Os 10% adicionais iam para a conta única do Tesouro Nacional, de onde era repassado ao FGTS, gerido por representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo. Criada em junho de 2001 para cobrir os rombos no FGTS deixados pelos Planos Verão (1989) e Collor 1 (1990), a multa adicional de 10% deveria ter sido extinta em junho de 2012, quando a última parcela dos débitos gerados pelos planos econômicos foi quitada. No entanto, a extinção dependia da edição de uma medida provisória e da aprovação do Congresso Nacional. Em novembro, o governo incluiu o fim da multa na Medida Provisória 905, que criou o Programa Verde e Amarelo de emprego para estimular a contratação de jovens. O Congresso, no entanto, inseriu a extinção da multa complementar na Medida Provisória 889, que instituiu as novas modalidades de saque do FGTS. O fim da multa adicional abrirá uma folga no teto federal de gastos. Isso porque, ao sair da conta única do Tesouro para o FGTS, o dinheiro era computado como despesa primária, entrando no limite de gastos. Inicialmente, o Ministério da Economia havia informado que a extinção da multa de 10% liberaria R$ 6,1 bilhões para o teto em 2020. No entanto, o impacto final da medida ficou em R$ 5,6 bilhões. O Orçamento Geral da União deste ano terá uma folga de R$ 6,969 bilhões no teto de gastos. Além do fim da multa extra do FGTS, a revisão para baixo na projeções de gastos com o funcionalismo federal contribuiu para liberar espaço fiscal. Com informações da Agência Brasil 

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STJ nega recurso e desobriga homem de pensão alimentícia

01 de janeiro de 2020, 12:08

Um homem conseguiu provar que sua ex-mulher tinha condições de criar o filho e agora não precisará pagar pensão (Foto: Reprodução)

Os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça não acataram um recurso especial de uma mulher e mantiveram decisão que, ao considerá-la plenamente capaz para o trabalho, exonerou seu ex-cônjuge da obrigação de pagar a pensão alimentícia.   Após o fim do casamento, ficou estabelecido que o ex-marido pagaria uma pensão mensal no valor de dois salários mínimos, podendo ser revista caso a mulher fosse aprovada em concurso público. No curso da obrigação, ele entrou com um pedido de revisão e alegou em juízo que sua situação financeira tinha se modificado ao formar nova família, e que a ex-mulher havia se formado, tornando-se empresária, podendo prover o próprio sustento. As informações foram divulgadas pelo STJ - O número deste processo não é revelado em razão de segredo judicial. Em primeira instância o pedido de exoneração da obrigação foi julgado procedente. Ao analisar a apelação, o tribunal estadual manteve a decisão, e afirmou que conclusão contrária 'configuraria incentivo ao ócio'. No recurso especial, a mulher alegou que a revisão da pensão apenas seria possível na hipótese da sua nomeação em concurso público, o que não ocorreu. Ela afirmou também que o fato de o devedor ter formado nova família, por si só, não enseja a revisão da pensão, 'sobretudo se não ficar comprovado alteração na sua capacidade financeira'. O ministro Moura Ribeiro, relator do recurso, explicou que o STJ entende que a pensão entre ex-cônjuges não está limitada somente à prova da alteração do binômio necessidade-possibilidade, devendo ser consideradas outras circunstâncias, como a capacidade potencial para o trabalho e o tempo decorrido entre o início do pensionamento e o pedido de revisão. Plenas condições de trabalho O ministro afirmou que não se evidenciando hipótese que justifique a manutenção da pensão alimentícia, deve ser mantida a decisão que encerrou a obrigação 'porque sua ex-mulher, além de ter recebido pensão por lapso de tempo razoável (três anos) para que buscasse o próprio sustento, possui plena capacidade laborativa e possível inclusão no mercado de trabalho em virtude da graduação de nível superior e da pouca idade' - segundo análise do tribunal estadual com base nas provas dos autos. Moura Ribeiro destacou que também não há notícia de que a mulher tenha saúde fragilizada que a impossibilite de trabalhar. Segundo o relator, a jurisprudência do STJ no assunto tem orientação dominante no sentido de que 'a pensão deve ser fixada, em regra, com termo certo, assegurando ao beneficiário dos alimentos tempo hábil para que ingresse/reingresse ou se coloque/recoloque no mercado de trabalho, possibilitando-lhe a manutenção pelos próprios meios' - o que aconteceu no caso. O ministro lembrou que pensão por tempo ilimitado ocorre apenas em situações excepcionais, como na hipótese de incapacidade para o trabalho permanente, saúde fragilizada ou impossibilidade de inserção no mercado.

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Papa se desculpa por perder a paciência com a fiel que apertou sua mão

01 de janeiro de 2020, 11:34

(Foto: Reprodução)

O papa Francisco pediu desculpas nesta quarta-feira, antes da tradicional oração do Angelus, por ter "perdido a paciência" na noite anterior com uma fiel asiática que apertou com uita força sua mão. "Muitas vezes perdemos a paciência. Isso acontece comigo também. Peço desculpas pelo mau exemplo dado ontem", disse o chefe da Igreja Católica, falando da janela do Palácio Apostólico na Praça de São Pedro. Imagens do papa Francisco, nas quais ele reage, irritado, a uma fiel que insiste em apertar sua mão, registradas na véspera do Ano Novo na Praça de São Pedro, no Vaticano, foram vistas centenas de milhares de vezes nas redes sociais. No vídeo, parece que, depois de ter beijado muitas crianças, amontoado em frente ao presépio de Natal na grande praça de São Pedro, e quando ele estava prestes a mudar de direção, uma mulher o agarra firmemente pela mão e atrai o pontífice para ela e quase o faz cair. Embora não a conhecesse, e ele teria dito algo quase inaudível, muito irritado, para se livrar da mulher. Depois disso, Francisco, 83 anos, continua seu caminho, mantendo um pouco mais de distância entre os fiéis entusiasmados. Quando questionado pela AFP, o serviço de imprensa do Vaticano se recusou a comentar o ocorrido.

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Quatro apostadores vencem Mega da Virada; cada um terá R$ 76 milhões

01 de janeiro de 2020, 08:20

Quatro apostadores vencem a Mega da Virada; cada um receberá R$ 76 milhões (Foto: Reprodução)

A Caixa Econômica Federal realizou, na noite desta terça-feira (31), o sorteio das seis dezenas da Mega da Virada, que teve quatro vencedores. Os números sorteados são: 03 - 35 - 38 - 40 - 57 - 58. O prêmio a ser pago é R$ 304.213.838,62, o segundo maior da história.   Cada um dos vencedores ganhará R$ 76 milhões. Entre as quatro apostas certeiras, há duas de São Paulo, uma de Criciúma (SC) e uma de Juscimeira (MT). Os apostadores tiveram até as 17h deste segunda para garantirem participação no sorteio. A chance para acertar as seis dezenas, com uma aposta simples de R$ 4,50, é de uma em mais de 50 milhões, segundo a Caixa. O valor total do prêmio superou a estimativa inicial da Caixa, que era de R$ 300 milhões. O maior prêmio da Mega-Sena da Virada foi em 2017, quando 17 apostadores dividiram a quantia de R$ 306,7 milhões -foi também o maior prêmio pago em sorteios da Caixa. Os ganhadores têm até 90 dias após a data do sorteio para reclamar o prêmio. Depois desse prazo, os valores não reclamados serão repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

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Todo dia é dia novo

31 de dezembro de 2019, 12:11

*Por Gervásio Lima - Os dias que antecedem a virada de um ano para outro servem como uma espécie de ‘arranque’, de provocações e regressos. Nem sempre partindo da vontade própria, mas quase sempre do que se é norteado, seja pelas enxurradas de mensagens recebidas nas redes sociais ou encontradas em publicidades muitas vezes apelativas nas mídias escritas, faladas e televisionadas. Saber que fumar, não controlar o peso corporal, não praticar exercícios físicos e não se preocupar com uma alimentação saudável e equilibrada podem prejudicar a saúde, e mesmo assim são ações corriqueiras (entra ano, sai ano), isto todo mundo, ou quase todo mundo, já sabe. Fazer o bem sem olhar a quem, idem. Mas, para muita gente é preciso que se aproxime um novo ano (do calendário cristão) para a consciência doer, as ações acontecerem e as inúmeras promessas surgirem. Vou amar mais, brincar mais, me cuidar mais, estar mais presente, passear mais, malhar mais, viver mais ... Muito mais do que os ‘mais’ encontrados nas mensagens automáticas, copiadas, e repassadas é ter e praticar o espírito fraterno durante todos os minutos, as horas e os dias da vida. Confraternizar todos os momentos, independente de datas estipuladas com objetivos geralmente comerciais. Seguindo a Declaração dos Direitos Humanos, onde diz “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, dotados de razão e de consciência e que devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”, seria correto afirmar que com simples comportamentos e acompanhando preceitos morais e religiosos as pessoas não precisarão somente das datas de um calendário para amar o próximo. Que ososentimentos evocados neste período que compreende o Natal e a chegada do Ano Novo sejam expandidos pelos demais 365 dias que se iniciam a partir do dia 1º de Janeiro. Feliz anos novos, pois como diz o ditado popular: “Quem vive de passado é museu”. *Jornalista e historiador

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Boas Festas!

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