Cícero Monteiro confirma sua pré-candidatura a prefeito de Jacobina

29 de outubro de 2019, 14:04

O atual chefe de gabinete do governador Rui Costa durante entrevista com o radialista Maurício Dias (Foto: Notícia Limpa)

A confirmação da pré-candidatura de Cícero Monteiro para prefeito de Jacobina sacudiu o meio político do município. O atual chefe de gabinete do governador Rui Costa participou nesta segunda-feira (28), de programas em três emissoras de rádio da cidade, Jaraguar FM, Jacobina FM e Clube FM, onde foi entrevistado pelos radialistas João Batista Ferreira, Geyder Gomes e Maurício Dias, respectivamente. Com tom conciliador, Cícero Monteiro não descartou a possibilidade de buscar apoios de todas as correntes políticas do município, inclusive do casal e ex-prefeitos, Leopoldo Passos e sua esposa Valdice Castro. Quanto às pré-candidaturas já postas no momento, como a do vereador Tiago Dias, Monteiro foi pragmático ao reconhecer o potencial da principal surpresa da última eleição para deputado, quando o edil teve uma votação bastante expressiva no município (11.163 votos); no entanto,  conforme ele, ainda é muito cedo para se bater o martelo na escolha do nome que representará a esquerda e centro esquerda na disputa contra o atual prefeito. A favor de Cícero Monteiro como candidato está a sua aproximação direta com o governador da Bahia Rui Costa, que conta atualmente com a aprovação de sua gestão ultrapassando os 70 por cento, e suas experiências como gestor. Formado em Engenharia Sanitarista, foi diretor da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), presidente da Cerb ( Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia) e chefe das pastas de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e Relações Institucionais (Serin). A aproximação de Cícero com Jacobina se deu a partir do seu casamento com a jacobinense Gislaine Oliveira Monteiro, que faleceu em 2011. “A partir de agora, vamos intensificar as conversas, para que até o final do ano possamos ter consolidado um nome capaz de agregar todos esses partidos, aliando Jacobina ao projeto liderado pelo governador Rui Costa no estado”, ressaltou  Cícero Monteiro que usou durante todas as suas entrevistas as palavras grupo, coletivo, convergir e coalizão deu uma demonstração de como pretende se comportar para unir os nomes postos para concorrer a eleição municipal do ano que vem. Durante entrevista no Programa 'Bota a boca no trombone', da Clube FM, o pré-candidato esteve acompanhado por Kátia Alves e o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Jacobina, Carlos de Deus.

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Óleo no Nordeste: quais órgãos são responsáveis por limpar, investigar e punir

29 de outubro de 2019, 08:54

Militares da Marinha e agentes do Ibama trabalham para retirar óleo da foz do rio Jaboatão, em Pernambuco (Foto: Marinha)

As manchas de óleo no litoral do Nordeste mobilizaram vários órgãos federais, estaduais e municipais, além de milhares de voluntários. O incidente já afetou 225 praias em 80 municípios desde o fim de agosto. Neste fim de semana, as manchas voltaram a aparecer em seis praias do Rio Grande do Norte que já haviam sido afetadas pelo vazamento (Tabatinga, Búzios e Camurupim, em Nísia Floresta; Praia do Giz e Praia do Amor, em Tibau do Sul; e Pirangi do Norte, em Parnamirim). A dimensão do acidente e as dúvidas quanto à sua autoria têm alimentado embates entre autoridades e motivado críticas de comunidades impactadas e ambientalistas, que questionam a eficácia da resposta governamental ao desastre. Qual é, no entanto, a atribuição de cada órgão em um incidente como esse? Quem é responsável por limpar as praias, investigar o vazamento e denunciar os responsáveis? A legislação brasileira define as atribuições de cada órgão na resposta a acidentes ambientais. Em vários casos, há responsabilidades sobrepostas, quando mais de um órgão é incumbido de determinada função. Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil afirmam, porém, que a responsabilidade primordial em acidentes de grande magnitude em praias e mares é da União, e não de Estados e municípios. Em seu artigo 20, a Constituição cita entre os bens da União as "praias marítimas" e "os terrenos de marinha e seus acrescidos". "Terrenos de marinha e acrescidos" são as áreas localizadas numa faixa de 33 metros contados a partir do mar em direção ao continente, assim como as margens de rios e lagoas que sofrem a influência de marés. Para Monique Cheker, procuradora do Ministério Público Federal (MPF) em Angra dos Reis (RJ) com experiência em questões ambientais, em incidentes menores em praias, como no caso de um comércio que jogue lixo comum na areia, não é necessário acionar os órgãos da União. Nessas situações, diz ela, as secretarias estaduais ou municipais de Meio Ambiente podem dar conta da questão, multando o comerciante e providenciando a limpeza. Mas a procuradora afirma que em casos de grande dimensão, como o do óleo no Nordeste, o "papel de órgãos estaduais e municipais é secundário". "Quando há essa amplitude de dano, é flagrante a responsabilidade do governo federal, principalmente o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)", afirma. Cheker diz que órgãos federais têm a primazia nas ações de limpeza e investigação. Ela afirma que órgãos estaduais e municipais — entre os quais as defesas civis e as secretarias de Meio Ambiente — podem e devem se envolver nessas ações, mas sempre sob a coordenação federal. © Ibama - Ibama tem a atribuição de conduzir processo administrativo contra os responsáveis pelo incidente, multando-os e exigindo a reparação dos danos O advogado André Lima, ex-secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal, diz que cabe principalmente ao Ministério do Meio Ambiente organizar a resposta governamental ao desastre. "Onde todo mundo tem alguma responsabilidade, se você não tem a coordenação de esforços, rola bateção de cabeça ou lacunas de ação", afirma Lima. Ele diz que a divisão de tarefas em casos de vazamento de petróleo está definida no Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo (PNC), criado em 2013. O plano aponta o Ministério do Meio Ambiente (MMA) como responsável pela coordenação das atividades e cita quatro instâncias, integradas por órgãos federais, incumbidas de agir nesses casos. Há críticas, porém, à execução do plano. Duas das instâncias citadas no documento foram extintas pelo governo Jair Bolsonaro em abril junto de vários outros órgãos. Uma delas é o Comitê Executivo, "responsável pela proposição das diretrizes para implementação do plano" e composto pelo MMA, Ministério de Minas e Energia, Marinha, Ibama, Agência Nacional do Petróleo, Ministério da Integração Nacional (hoje absorvido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional) e Ministério dos Transportes. O outro órgão extinto foi o Comitê de Suporte, composto por vários outros órgãos federais incumbidos de auxiliar na resposta ao acidente. Para André Lima, a extinção dos comitês tem dificultado a implantação do plano. "O governo desestruturou todo o arranjo de governança, comprometendo a coordenação de ações entre diferentes ministérios", afirma o advogado. Já o governo diz que tem agido conforme o plano. Em 17/10, o presidente do Ibama, Eduardo Bim, disse no Senado que o órgão trabalha em conjunto com a Marinha e a ANP desde setembro e que a Marinha foi encarregada de liderar as ações. Veja a seguir os principais papéis que a legislação brasileira atribui aos órgãos públicos envolvidos em um incidente como o que afeta as praias do Nordeste. Ministério do Meio Ambiente (MMA) Hoje chefiado por Ricardo Salles (Partido Novo) e subordinado à Presidência da República, é considerado pelos especialistas o órgão com mais atribuições na resposta a incidentes graves. Ele é responsável pela coordenação do Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo (PNC) e exerce autoridade sobre duas agências federais envolvidas nas ações, o Ibama e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Segundo a procuradora Monique Cheker, o ministro do Meio Ambiente pode sofrer uma ação de improbidade administrativa caso descumpra suas atribuições na resposta ao incidente. Isso poderia ocorrer num cenário em que, por exemplo, ele se recuse a tomar providências ou demore para fazê-lo mesmo sabendo da gravidade de uma ocorrência Ibama Autarquia subordinada ao MMA, é responsável por agir em casos que envolvem danos ambientais relevantes em áreas da União. Segundo Monique Cheker, é o Ibama quem deveria fornecer os equipamentos de segurança necessários para remover o petróleo das praias e orientar voluntários nas atividades, por ter servidores técnicos habilitados a desempenhar a função. Outra atribuição do órgão é conduzir um processo administrativo contra os responsáveis pelo incidente, multando-os e exigindo a reparação dos danos. Esse processo independe de ações sobre o mesmo caso que possam tramitar na Justiça. © Divulgação - À direita, ministro do Meio Ambinte, Ricardo Salles, em reunião sobre o vazamento de óleo no Nordeste; órgão deveria liderar resposta do governo ao incidente, segundo especialistas ICMBio Administra as unidades de conservação federais. Quando há dano ambiental nessas áreas, o ICMbio deve agir em parceria com o Ibama na reparação do problema. Isso envolveria, por exemplo, a participação de agentes do ICMBio nos mutirões de limpeza nas praias. Várias unidades de conservação foram afetadas pelo vazamento de óleo no Nordeste, entre as quais a Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, que ocupa trechos do litoral de Pernambuco e Alagoas. Polícia Federal (PF) É o único órgão federal que investiga crimes, inclusive os ambientais (já que o Ibama atua apenas na esfera administrativa). Portanto, a PF tem papel central na responsabilização dos culpados pelo vazamento. Cabe a ela instaurar um inquérito policial e apurar as circunstâncias do desastre, colhendo provas e depoimentos. O inquérito deve ser compartilhado com o Ministério Público Federal (MPF). Ministério Público Federal (MPF) Com base nas informações levantadas pela Polícia Federal, o MPF avalia se oferece uma denúncia à Justiça ou se arquiva o caso. Essa ação pode tramitar na esfera criminal e buscar a punição dos responsáveis, com pena de multa ou até prisão. Mesmo empresas e pessoas estrangeiras podem ser investigadas e denunciadas, ainda que muitas vezes escapem de cumprir as penas quando condenadas. O MPF também atua na esfera cível. O órgão pode conduzir uma Ação Civil Pública para cobrar providências das autoridades responsáveis por sanar um dano ambiental, por exemplo. Essas ações costumam ter efeitos mais rápidos e atendem a interesses difusos, que envolvem grupos maiores de vítimas. Outro desdobramento possível é uma ação de improbidade administrativa, caso o MPF avalie que alguma autoridade descumpriu suas atribuições na resposta a um incidente. Condenados por improbidade administrativa têm seus direitos políticos suspensos e ficam impossibilitados de se candidatar a cargos eletivos. Marinha Segundo a lei 9.966 (28/4/200), o órgão é responsável por: - fiscalizar navios, plataformas e suas instalações de apoio, e as cargas embarcadas, de natureza nociva ou perigosa, autuando os infratores na esfera de sua competência; - levantar dados e informações e apurar responsabilidades sobre os incidentes com navios, plataformas e suas instalações de apoio que tenham provocado danos ambientais; - encaminhar os dados, informações e resultados de apuração de responsabilidades ao órgão federal de meio ambiente, para avaliação dos danos ambientais e início das medidas judiciais cabíveis; - comunicar ao órgão regulador da indústria do petróleo irregularidades encontradas durante a fiscalização de navios, plataformas e suas instalações de apoio, quando atinentes à indústria do petróleo. Como a Marinha é o órgão da União mais equipado para atuar nos mares, ela acaba assumindo outras funções. No caso do óleo no Nordeste, ela tem coordenado, por exemplo, o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo (PNC) - função que, segundo os especialistas entrevistados, deveria estar nas mãos do Ministério do Meio Ambiente. Agência Nacional de Petróleo (ANP) Responsável por fiscalizar e regulamentar a extração petrolífera em território nacional, deve coordenar as demais agências governamentais nos casos de incidentes de poluição por óleo que ocorram a partir de estruturas submarinas de perfuração e produção de petróleo. Por ora, porém, as investigações indicam que o óleo não é proveniente do Brasil e provavelmente chegou às águas do país após ser descartado por um navio. Outros órgãos envolvidos As defesas civis estaduais e municipais, bem como as secretarias estaduais e municipais do Meio Ambiente, devem colaborar com os órgãos federais na limpeza das praias e no atendimento a comunidades impactadas. Outros órgãos têm participado dos esforços de limpeza e investigação, embora não tenham responsabilidade direta. É o caso da Petrobrás, que mobilizou empregados e agentes ambientais na limpeza das praias, além de analisar o óleo para identificar sua origem. O Exército também enviou soldados para ajudar na limpeza das praias.

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Ghee ou manteiga: qual é a mais saudável?

29 de outubro de 2019, 08:40

A resposta não é assim tão simples. Saiba o que deve ter em conta antes de optar pela ghee - o alimento do momento (Foto: Reprodução)

Aresposta não é assim tão simples. Saiba o que deve ter em conta antes de optar pela ghee - o alimento do momento. Mas afinal, o que é a ghee? É uma forma de manteiga clarificada (fervida em banho-maria, formando uma espuma, retirada várias vezes até só sobrar o óleo dourado, sem água e resíduos sólidos do leite), usada na culinária indiana há séculos. E, mais recentemente, tornou-se sobretudo no mundo ocidental numa opção mais saudável de gordura do que a ‘comum’ manteiga. Qual é o problema da ‘velha e boa’ manteiga? Uma colher de chá de manteiga contém 20% da dose diária de gordura saturada. Todavia, já se vai o tempo em que a maioria dos cientistas acreditavam que fontes integrais de gordura encontradas em laticínios encurtariam a vida das pessoas, se consumidas em excesso. Apesar de muitos acadêmicos continuarem a procurar por uma associação entre a gordura saturada e doenças cardíacas – tendências como o "bulletproof coffe (café com óleo de coco e especiarias) começam a alterar discursos previamente estabelecidos. “A gordura saturada costumava ser o inimigo número um da saúde pública”, explica David Ludwig, à revista norte-americana Women’s Health, professor de nutrição na Harvard T. H. Chan School of Public Health (EUA). “Apesar de não ser vilã ela não é exatamente uma comida saudável. É neutra.” Então, sim, é aconselhável consumir manteiga com moderação, mas não já necessidade de tirá-la do cardápio por completo. Aqui estão as propriedades da manteiga (uma colher de chá): Calorias: 36; Proteína: 0.04 g; Gordura: 4.1 g; Gordura saturada: 2.5 g; Hidratos de carbono: 0 g; Fibras: 0 g; Açúcar: 0 g; Sódio: 1 mg; Vitamina A: 125 IU. E a ghee? Tal como a manteiga, 100% das calorias da ghee advêm da gordura. O alimento é feito de 99 a 99.5% de puro óleo da manteiga, já que a maior parte do laticínio que existia naturalmente foi removido. Mesmo assim, não pode ser considerada vegan, já que ainda pode conter traços de caseína e lactose, que podem afetar as pessoas sensíveis – com intolerância a laticínios ou lactose, segundo Ludwig. Relativamente aos nutrientes, a ghee oferece vitaminas A e E (assim como a manteiga), e ainda contém ácido linoleico conjugado, que ajuda a proteger contra o câncer colorretal e de mama. E também conta com butirato, um ácido gordo que auxilia na digestão. Mas, assim como com a manteiga, a ghee possui um alto nível de gordura saturada – e é comumente associada ao aumento de casos de doenças coronárias na Índia, como publicou um estudo no internacional Journal of Research in Ayurveda. Aqui estão as propriedades nutricionais da ghee (uma colher de chá): Calorias: 45; Proteína: 0 g; Gordura: 5 g; Gordura saturada: 3 g; Hidratos de carbono: 0 g; Fibras: 0 g; Açúcar: 0 g; Sódio: 0 mg; Vitamina A: 200 IU. Qual é mais saudável? Fato, a ghee não é uma opção mais saudável do que a manteiga, diz Ludwig. Não há realmente uma diferença substancial em calorias e gorduras. A única categoria onde a ghee reina é no fogão. Se gosta de cozinhar com o fogo forte, é possível que prefira optar por ghee já que não queimará tão rapidamente, afirma o professor, acrescentando que a manteiga pode queimar a 177°C, mas a ghee aguenta temperaturas de até 252°C. Concluindo, a escolha depende muito do estilo de vida de cada um. Por exemplo, se é intolerante à lactose, a ghee pode ser uma escolha melhor, já que a parte sólida do leite é removida durante o processo. Se sofre de alguma alergia alimentar, nem a ghee nem a manteiga são seguras para consumo. Mas Ludwig não sugere escolher qualquer uma delas regularmente. “Eu escolheria óleo de abacate ou azeite para cozinhar, e talvez um pouco de manteiga ou ghee para dar sabor”.

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Goleiro Bruno tem contrato rescindido após 45 minutos em campo

29 de outubro de 2019, 08:20

(Foto: Reprodução)

O goleiro Bruno Fernandes, condenado a 20 anos e 9 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver da modelo Eliza Samúdio, não é mais jogador do Poços de Caldas. O time da terceira divisão mineira anunciou que houve um comum acordo entre as partes para que o contrato do atleta fosse rescindido, após ele jogar por 45 minutos, em dois meses de vínculo, e sair com salários atrasados. O presidente do clube do Sul de Minas, Paulo César Silva, confirmou a decisão e disse que o salário do jogador era incompatível com a realidade do Poços de Caldas. Ele ainda lamentou o fato de o goleiro não ter conseguido jogar mais vezes pela equipe. "Em dois meses de contrato, ele jogou 45 minutos. Para o clube bancar um contrato de um jogador para ele não jogar, fica difícil. O atleta não estava contente também por ser um clube menor, então a gente decidiu rescindir", explicou o presidente, em entrevista ao site Superesportes. "O clube atrasou o salário dele e ele não estava contente", completou. Paulo César preferiu se esquivar ao ser questionado se a contratação de Bruno foi positiva sob o ponto de vista do marketing. Quando o nome do goleiro foi anunciado, muitos torcedores criticaram o dirigente. "Não teve como fazer avaliação porque o atleta não jogou. A gente não conseguiu nem avaliar", disse o dirigente. Condenado pelo crime contra Eliza Samúdio e também por cárcere privado de seu filho, Bruninho, em junho de 2010, Bruno conseguiu no dia 18 de julho a progressão para o regime semiaberto e a exigência do juiz para lhe dar a autorização de sair do presídio era a de que ele trabalhasse. O Poços de Caldas foi o segundo clube de Bruno nos últimos dois anos. Anteriormente, ele havia defendido o Boa, na segunda divisão do Campeonato Mineiro, e disputou cinco partidas, nas quais acumulou duas vitórias, dois empates e uma derrota. Antes de ser condenado à prisão, Bruno se destacou com a camisa do Flamengo, pelo qual se tornou ídolo e foi campeão brasileiro em 2009, além de ter conquistado os títulos cariocas de 2007, 2008 e 2009. Ele brilhou pela equipe carioca depois de ter iniciado a sua carreira profissional no Atlético-MG, clube que defendeu de 2002 a 2006, ano em que se transferiu para o time rubro-negro e no qual ficou até 2010.  

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Após seis meses em coma, bebê acorda sorrindo para o pai

28 de outubro de 2019, 22:12

(Foto: Reprodução)

Michael Labuschagne tem pouco tempo de vida, mas já passou por um momento único e de superação em um hospital de Bristol, na Inglaterra. O bebê ficou em coma por seis meses e retomou a consciência de uma maneira surpreendente. Atualmente, Michael tem um ano e maio, mas na época da internação ele tinha apenas 10 meses de idade. Após acordar sem fôlego, ele foi levado para a emergência do hospital e diagnosticado com uma parada cardíaca. Os médicos tiveram que induzir o coma, mas alertaram os pais que provavelmente a criança nunca mais voltaria a acordar. Só que na prática, as coisas funcionam de um jeito diferente. Michael contrariou todas as probabilidades e acordou do coma após seis meses, sorrindo para o pai, Stuart. O momento foi interrompido pela notícia de que a criança poderia ter sofrido danos cerebrais irreversíveis. Porém, o bebê chocou os médicos após a realização de exames com resultados excelentes sobre a saúde de seu cérebro. Apesar de não sofrer danos cerebrais, os pais de Michael ainda não podem respirar aliviados, já que o bebê foi diagnosticado com um tumor no coração. Agora, os pais realizam uma campanha de arrecadação para realizar a cirurgia do filho em um hospital de Boston, nos EUA, que tem tecnologia para remover o tumor.

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Medicamento para o sono e ansiedade mata mais do que cocaína

28 de outubro de 2019, 22:05

A OMS e cientistas da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, alertam que fármacos com o composto benzodiazepina causam abstinência e dependência (Foto: Reprodução)

O uso frequente e indiscriminado de comprimidos para o sono e ansiedade causa um maior risco de morte do que o uso de drogas como cocaína e heroína. A conclusão é de duas pesquisas publicadas no periódico científico American Journal of Public Health. De acordo com os pesquisadores há um componente em especial que representa perigo para a saúde: a benzodiazepina (BZD). O primeiro estudo, da Universidade da Columbia Britânica (UBC), de Vancouver, no Canadá, mostrou que o consumo excessivo de benzodiazepinas causa risco de morte 1,86 vezes maior do que o uso de drogas ilegais. O levantamento foi realizado com 2802 participantes que tomavam benzodiazepinas, entrevistados semestralmente durante cinco anos e meio. No final do estudo, 18,8% dos indivíduos que compunham o grupo morreram. Os acadêmicos observaram que mesmo depois de isolar outros fatores, como o uso de drogas ilegais e comportamentos de alto risco, a taxa de mortalidade permaneceu alta entre os que utilizavam o composto. Um segundo estudo realizado com uma parte menor do mesmo grupo examinou a ligação entre o uso de benzodiazepina e a infecção por hepatite C, e descobriram que a taxa de infecção foi 1,67 vezes maior entre os que usaram fármacos à base do composto. “O interessante sobre estas descobertas é que é uma droga prescrita e as pessoas pensam que estão seguras. Mas, provavelmente, estamos a prescrever essas drogas de uma forma excessiva e que por sua vez está causando danos”, disse o cientista Keith Ahamad ao jornal Vancouver Sun. Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a benzodiazepina só deve ser prescrita para tratar “ansiedade ou insônias graves, incapacitantes, que causem angústia extrema”. A entidade recomenda que os médicos levem em conta que o composto causa dependência e síndrome de abstinência – por isso, deve ser usada numa dose eficaz mínima e durante o menor tempo possível.  

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Papa diz que Arquivo Secreto do Vaticano não é assim tão secreto

28 de outubro de 2019, 21:57

O Papa Francisco declarou hoje que o Arquivo Secreto do Vaticano afinal não é assim tão secreto e mudou o nome para 'Arquivo Apostólico do Vaticano'. (Foto: REUTERS/REMO CASILLI)

O Papa Francisco declarou hoje que o Arquivo Secreto do Vaticano não é assim tão secreto e mudou o nome para 'Arquivo Apostólico do Vaticano'. Ele mudou oficialmente o nome do arquivo da Santa Sé para remover o que disse serem conotações "negativas" de ter "segredos" em seu nome. A partir de agora, o vasto acervo de documentos, manuscritos e papiros do passado dos papas, vai ser oficialmente conhecido como 'Arquivo Apostólico do Vaticano'. Numa nova lei, Francisco observou que o arquivo está há muito tempo aberto a estudantes e que ele próprio decretou que os arquivos da era da Segunda Guerra Mundial, do Papa Pio XII, acusado por alguns de não falar o suficiente sobre o holocausto, serão abertos para pesquisadores a partir de 2 de março de 2020. De acordo com o chefe da Igreja Católica, a mudança de nome reflete melhor a realidade dos arquivos e "o seu propósito para a igreja e o mundo da cultura". O arquivo contém documentação sobre a vida da universal igreja católica, desde o século VIII ao presente. Congrega 600 coleções diferentes que estão organizadas ao longo de 85 quilômetros de prateleiras. Localizado dentro do Palácio Apostólico, o arquivo tem várias salas de leitura e um 'bunker' de cimento armado de dois andares. Os mais preciosos documentos, incluindo antigos manuscritos banhados a ouro e autos da Inquisição sobre o julgamento de Galileu Galilei, são guardados em seguras e climatizadas salas, onde a umidade é controlada. Foi o Papa Leão VIII quem, em 1881, abriu as portas do arquivo a pesquisadores e atualmente cerca de 1.500 por ano são autorizados a entrar. Atualmente, o mais recente papado disponível para estudantes é o do Papa Pio XI, que morreu em 1939. A prática usual da Santa Sé tem sido esperar 70 anos após a conclusão do papado para abrir esses arquivos pontifícios. Mas isto significaria que os arquivos de Pio XII, que liderou a igreja de 1939 a 1958, não ficariam acessíveis a estudantes até 2028, no mínimo. A Santa Sé tem estado sob pressão para organizar e catalogar a coleção de Pio XII mais depressa, para a tornar acessível a pesquisadores enquanto ainda estão vivos sobreviventes do Holocausto.

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Pepe Mujica é eleito senador no Uruguai

28 de outubro de 2019, 15:04

(Foto: Reprodução)

O ex-presidente do Uruguai, José Mujica, mais conhecido como Pepe Mujica, foi eleito senador neste domingo (27.out.2019). Ele renunciou ao cargo no Senado ano passado e justificou que “estava cansado da longa viagem” e se afastaria “antes de morrer de velho”. Nas eleições gerais do Uruguai, os cidadãos votaram para presidente e vice, deputados e senadores. Ao decidir voltar para a política, Mujica se candidatou pelo MPP (Movimiento de Participación Popular), que faz parte da coalizão de esquerda Frente Ampla. O partido vai disputar a presidência em 2º turno, tendo à frente o candidato Daniel Martínez. Após votar, Mujica disse que deve voltar às ruas para fazer campanha para Martínez, na disputa do 2º turno. A coalizão da qual Mujica e Martínez fazem parte está há 15 anos no poder. Daniel Martínez enfrentará Luis Lacalle Pou, candidato de direita pelo Partido Nacional. No 1º turno, Martínez obteve 38,6% dos votos, enquanto Lacalle Pou obteve 28,2%. Os candidatos que ficaram em terceiro e quarto lugar nas votações, Ernesto Talvi (Partido Colorado) e Guido Maníni Ríos (Partido Cabildo Abierto), receberam, respectivamente, 12,1% e 10,7% dos votos. Ambos anunciaram que apoiarão Lacalle Pou no 2º turno. Congresso O Uruguai tem 19 departamentos. A votação deste domingo (27.out.2019) deixou clara a polarização no país. A Frente Ampla, coalizão de esquerda, obteve maioria em 9 departamentos, enquanto o Partido Nacional, de direita, também venceu em 9. O Partido Colorado obteve maioria em 1 departamento. Com essa divisão, nenhum partido conseguirá a maioria parlamentar no próximo governo e terão de negociar a aprovação das leis. Foram renovados 30 assentos no Senado e 99 na Câmara. A Frente Ampla elegeu 13 senadores e 41 deputados. O Partido Nacional elegeu 10 senadores e 31 deputados. O Partido Colorado conquistou 4 vagas para o Senado e 13 para a Câmara. O partido Cabildo Abierto, fundado este ano, conquistou 3 vagas para o Senado e 11 para a Câmara dos Deputados. O Partido Independente e o Partido da Gente conquistaram, cada 1, 1 assento na Câmara. Com informações da Agência Brasil*

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Conheça as seis fobias mais comuns

28 de outubro de 2019, 14:58

As fobias podem estar relacionadas com o histórico familiar como traumas e dificuldades enfrentadas ao longo da vida (Foto: Reprodução)

Afobia é um distúrbio psicológico que se caracteriza por um medo exagerado, persistente e incontrolável de algo específico ou de determinada situação. Estes desequilíbrios podem ter origem num trauma do passado ou não ter uma causa aparente. Os sinais de fobia são a ansiedade, tensão muscular, tremor, palidez, transpiração excessiva, taquicardia e pânico. Existem vários tipos de fobias que podem ser enfrentadas e tratadas com sessões de psicoterapia ou com o auxílio de medicamentos específicos. Estas são as fobias mais comuns:  1 - Tripofobia: transtorno das pessoas que têm med de buracos pequenos. Padrões irregulares de furos, tais como colmeias, formigueiros e sementes de lótus são alguns dos exemplos. 2 - Agorafobia: acontece em contextos nos quais a pessoa acredita que escapar ou ter ajuda possa ser impossível, muito difícil ou embaraçoso, no caso de ocorrer um ataque de pânico ou sintomas incapacitantes ou potencialmente embaraçosos. Pode ocorrer em transportes públicos, espaços abertos, espaços fechados, em pé numa fila ou no meio de uma multidão. 3 - Fobia social: medo exagerado de interagir com outras pessoas, podendo condicionar muito a vida social e levar a estados depressivos. 4 - Claustrofobia: estar em ambientes fechados é o principal medo do claustrofóbico. Voar de avião e até entrar em um elevador é uma tarefa quase impossível. 5 - Aracnofobia: medo exagerado de estar perto de aracnídeos. Não se sabe ao certo quais as causas da aracnofobia, mas acredita-se que poderá ser uma resposta evolutiva, já que as aranhas mais venenosas provocam infecções e doenças.  6 - Coulrofobia: medo irracional de palhaços. A coulrofobia não afeta a vida diária de quem sofre com o problema, uma vez que as personagens não fazem parte do dia-a-dia da maior parte das pessoas.

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Mulheres são presas por provocar morte do irmão ao desligar aparelhos em hospital; dupla alegou visão após oração

28 de outubro de 2019, 09:06

Hospital Regional de Guanambi (Foto: Reprodução)

Vítima estava internada em estado grave na cidade de Guanambi, sudoeste do estado, e não resistiu. Duas mulheres foram presas suspeitas de provocar a morte de um irmão delas depois de desligar os aparelhos que mantinham o homem vivo, em um hospital na cidade de Guanambi, no sudoeste da Bahia. De acordo com a ocorrência policial, as suspeitas teriam contado em depoimento que agiram após receber uma mensagem de Deus em uma oração. O caso ocorreu na sexta-feira (25). A vítima foi identificada como Almiro Pereira Neves, de 43 anos, e as irmãs são Zelita Pereira Neves, de 32 anos, e Marliete Pereira Neves, de 41 anos. Segundo a ocorrência, as duas mulheres invadiram a enfermaria para cometer o crime e só foram vistas depois que tinham desligado os aparelhos. Elas foram detidas ainda no hospital pela Polícia Militar. Após a abordagem policial, as suspeitas e um outro irmão, que também estava no hospital, foram levados para a delegacia da cidade, mas só Marliete e Zelita permanecem presas. Ainda conforme a ocorrência, um pastor de uma igreja evangélica que teria participado da oração e foi apontado pelas suspeitas em depoimento é procurado. O caso está sob investigação da Polícia Civil. O corpo de Almiro Pereira foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) da região. Não há informações sobre o sepultamento.

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Mitos e verdades sobre a calvície

28 de outubro de 2019, 08:37

A calvície implica uma redução da densidade capilar mas não é o mesmo que queda de cabelo (Foto: Reprodução)

Oque fazer perante uma queda anormal de cabelo? Há um sem número de recomendações populares para prevenir ou reverter a calvície, mas nem todas são verdade.  A calvície é marcada por uma evolução lenta e gradual, que tem início na idade adulta. Trata-se da principal preocupação capilar do sexo masculino, embora também possa afetar as mulheres.  Alguns mitos e verdades sobre a calvície:  A calvície é genética Verdade. Conhecida também como alopecia androgenética, a calvície é uma condição genética que pode atingir tanto homens quanto mulheres e começa a desenvolver-se na adolescência. Não existe tratamento para a calvície Mito.  Apesar de não existir ainda um método para fazer os cabelos voltarem a nascer, é possível tratar o problema no início.  Procure um especialista.  Rapar a cabeça ajuda a evitar a calvície Mito. Pelo contrário, o hábito de rapar a cabeça pode irritar o couro cabeludo e danificar a raiz, o que pode fazer com que os fios nasçam mais finos e assim acelerar o processo de perda de cabelo.   Dormir com o cabelo molhado pode causar queda de cabelo Verdade. Mas não causa a calvície. Stress pode deixar careca Verdade. Alterações hormonais podem fazer o cabelo cair. 

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Amazônia e indígenas chegam ao cerne da Igreja Católica

28 de outubro de 2019, 08:08

Defender povos da Amazônia é resposta à crise ecológica, diz sínodo no Vaticano (Foto: DW/N. Pontes)

Igreja se consolida como aliada de populações indígenas da Região Amazônica. Documento final do Sínodo para a Amazônia defende demarcação de terras e se opõe a projetos extrativistas na área.   Antes de o líder da Igreja Católica dar sua mensagem na missa de encerramento do Sínodo para a Amazônia, neste domingo ((27/10), foi Patrícia Gualinga, indígena do Equador, que leu para a multidão reunida na Basílica de São Pedro. Nos bancos da frente, bispos e representantes de diferentes etnias dos nove países amazônicos ouviam o texto na voz de Gualinga, que destacava os oprimidos, os humildes e a justiça. Na sequência, a mensagem enviada pelo papa Francisco reforçou a leitura anterior. "Neste Sínodo, tivemos a graça de escutar a voz dos pobres e refletir sobre a precariedade de suas vidas, ameaçadas por modelos de progresso predatórios", disse, referindo-se aos povos que habitam a Floresta Amazônica. Segundo Francisco, cristãos na sociedade ainda oprimem, "levantam muros para aumentar as distâncias", "ocupam territórios e usurpam" bens daqueles que julgam inferiores. "Os erros do passado não foram suficientes para deixarmos de saquear os outros e causar ferimentos aos nossos irmãos e à nossa terra: é o que vemos no rosto cheio de cicatrizes na Amazônia", disse. Nas mãos do papa se encontra agora o destino do documento elaborado ao fim das três semanas do Sínodo para a Amazônia. Dividido em cinco capítulos, o texto propõe diretrizes para a Igreja Católica aumentar sua presença na região e reforçar a chamada conversão ecológica. Votado por 181 bispos, o documento defende posicionamentos claros, como defesa da demarcação de terras indígenas, oposição a empreendimentos que trazem impactos negativos para os povos e uma maior participação nas discussões políticas. "Nós sentimos que o papa é o nosso aliado. Ele ouviu o nosso chamado”, disse à DW Yésica Patiachi Tayori, professora indígena do Peru, durante a celebração. © Getty Images/AFP/A. Solaro Papa celebra missa de encerramento de Sínodo para a Amazônia Amazônia no coração do mundo O documento deve ser revisado até o fim do ano e, depois de publicado pelo papa, deve começar a ser aplicado nas igrejas em todo o mundo. Com bases científicas e informações colhidas diretamente nos territórios, o texto classifica a Amazônia como "coração biológico" ameaçado pela "corrida desenfreada para a morte". Entre as diretrizes recomendadas estão o respeito à cultura e espiritualidade indígenas, aos seus direitos, como também um posicionamento contrário a projetos que causam destruição socioambiental. "Pior ainda, muitos desses projetos são realizados em nome do progresso, e são apoiados – ou permitidos – por governos locais, nacionais e estrangeiros." "Temos que nos organizar para darmos uma resposta a isso", comentou David Martínez de Aguirre Guinea, monsenhor de Porto Maldonado, Peru, sobre a crescente disputa no território. "Colocamos a Amazônia no coração da Igreja e queremos colocar no coração do mundo." Embora o termo "ecológico" esteja em moda atualmente, o mundo parece ainda não ter uma compressão do que isso significa, afirma Michael Czerny, secretário especial do Vaticano. "A crise ecológica é tão profunda e se não mudarmos não vamos conseguir." A resposta à crise, segundo o documento final do Sínodo, é defender os povos da Amazônia. "Na floresta, não só a vegetação se entrelaça apoiando uma espécie à outra, mas também os povos se interrelacionam numa rede de alianças que beneficiam a todos." Luz e sombra na Amazônia Para aumentar a presença da Igreja Católica nas comunidades remotas, o Sínodo sugeriu relaxar regras e permitir maior participação de homens casados e mulheres. Apesar das visitas esporádicas na atualidade, representantes da Igreja Católica tiveram papéis importantes em muitas comunidades na Amazônia brasileira. Foi o que aconteceu na comunidade ribeirinha do Roque, no município de Carauari, Amazonas, onde, atualmente, o padre da cidade faz raras visitas. As outras três igrejas evangélicas têm cultos regulares e há pastores entre os moradores locais. Mas veio de um padre, no fim da década de 1980, a proposta que libertou a comunidade do trabalho análogo ao escravo que muitos vivenciavam naquela época. Eles extraíam seringa, matéria-prima da borracha, na floresta onde alguns alegavam ter a propriedade e eram obrigados a fornecer a produção para esses "patrões" que, em troca, vendiam alimentos a preços superfaturados. "Padre João Derickx ajudou a organizar o povo e trabalhou na conscientização dos seringueiros", aponta Eulália Silva, que atuou como voluntária ao lado do padre holandês. Derickx, que faleceu em 2013, incentivou os seringueiros a brigar pela criação de uma reserva extrativista no local, que se consolidou em 1997 e acabou com a era dos patrões. Cinco séculos depois de sua chegada à América do Sul, junto a espanhóis e portugueses, a Igreja Católica reconhece os erros da colonização e as milhares de mortes de indígenas. "De fato, a Igreja é marcada por luz e sombra; muitas coisas prejudicaram a vida das populações originárias. E ainda hoje não se respeitam as tradições desses povos e, muitas vezes, tentam impor uma cultura", pontua Dom Roque Paloschi, presidente do Cimi (Conselho Indigenista Missionário). Para Maurício Lopes, da Repam (Rede Eclesial Pan-Amazônica), o papa, ao priorizar a defesa da Amazônia e seus povos, se coloca como uma "voz ética global". "A voz do papa representa uma narrativa que defende o futuro, o combate às mudanças climáticas, a proteção do meio ambiente, a defesa da vida", avalia Lopes. ______________   Autor: Nádia Pontes

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