Papa fala sobre o Brasil, e diz que ter uma morte por minuto é terrível

08 de junho de 2020, 07:53

Dirigindo-se a centenas de pessoas que recebiam a bênção na praça São Pedro, Francisco apontou que a Covid-19 continua fazendo muitas vítimas, "especialmente na América Latina (Foto: Reprodução)

Neste domingo (7), o papa Francisco fez uma referência ao número de mortes provocadas pelo coronavírus no Brasil, durante a cerimônia do ângelus, tradicional oração católica em louvor à Virgem Maria e ao momento da concepção de Jesus. Dirigindo-se a centenas de pessoas que recebiam a bênção na praça São Pedro, Francisco apontou que a Covid-19 continua fazendo muitas vítimas, "especialmente na América Latina"."Na última sexta-feira, em um país, uma morte por minuto! Terrível!" Embora não tenha citado nominalmente o Brasil, o papa Francisco fez referência à marca de 1.473 mortes em um período de 24 horas, alcançada pelo país na última quinta-feira (4), exatos cem dias após a confirmação do primeiro caso de coronavírus no país. Também na quinta-feira, o Brasil cruzou a marca de 34 mil mortes em decorrência do novo coronavírus e superou a Itália, país que simbolizou primeiro a tragédia da pandemia, tornando-se o terceiro no ranking de óbitos resultantes da doença no mundo.Aos italianos, Francisco pediu que não baixem a guarda contra o coronavírus agora que as taxas de infecção caíram. "Sejam cuidados. Não cantem vitória cedo demais", disse o líder católico em resposta aos aplausos da multidão quando ele disse que a presença dos fiéis era um sinal de que a Itália havia superado a fase mais aguda da pandemia. Em março, o papa Francisco chegou a conduzir sozinho uma bênção pela luta contra o coronavírus diante de uma praça São Pedro completamente vazia.O país ocupa o quarto lugar, logo atrás do Brasil, entre os países com mais mortes por coronavírus. Até este domingo, foram registrados quase 34 mil óbitos entre os italianos. O número de mortes diárias caiu de quase 1.000, no auge da pandemia, para 72 no sábado (6). A Itália entrou na fase mais recente de uma redução de restrições no último dia 3, quando as pessoas foram autorizadas a viajar novamente entre as regiões dentro do país. No entanto, alguns italianos, principalmente os mais jovens, desrespeitam as regras sobre distanciamento social e uso de máscaras em locais públicos. As autoridades alertam para o perigo de uma segunda onda. "Ainda temos que seguir as regras", disse Francisco aos fiéis. "Graças a Deus, estamos deixando a pior parte, mas sempre obedecendo às regras estipuladas pelas autoridades."

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7 de Junho – Dia da Liberdade de Imprensa

07 de junho de 2020, 16:23

A liberdade de imprensa é um dos pilares do regime democrático (Foto: Reprodução)

O dia 7 de junho é marcado pela comemoração da liberdade de imprensa. A liberdade de imprensa é o direito dos profissionais da mídia de fazer circular livremente as informações, um pressuposto para a democracia. O contrário dela é a censura, própria dos governos ditatoriais, que limitam o poder de ação da mídia de acordo com seus interesses particulares. A data é celebrada por profissionais da área através do exercício de seu trabalho ou mesmo em protestos. Em recompensa ao trabalho árduo da imprensa, existem diversos prêmios que prestigiam atuações em situações nem sempre favoráveis à liberdade, como a cobertura de países em guerra, por exemplo. É importante que este dia lembre que os meios de comunicação têm o direito e o dever de manter os cidadãos informados. Entretanto, ser livre não quer dizer desrespeitar a liberdade dos outros. Por isso, a imprensa tem o direito de liberdade, mas também tem uma obrigação com a ética. Essa conduta serve para evitar que fatos sejam divulgados sem a devida apuração da verdade, pois a repercussão pode fugir do controle. A força de uma afirmação errada é bem maior do que de um direito de resposta. Um pouco de históriaA impressão era proibida no Brasil na época da monarquia. Ela só surgiu com a chegada da família real em 1808. Depois disso, a primeira assembleia constituinte elaborou a nova lei de imprensa, dando liberdade à publicação, venda e compra de livros, porém com algumas exceções.O período da república no Brasil foi marcado por vários atentados à liberdade de imprensa. Durante a República Nova, a primeira lei de imprensa retirava do código penal os crimes de imprensa e reformou o processo desses crimes, além disso, instituiu o direito de resposta. Durante o regime militar, também foi instituída a chamada lei de imprensa, estabelecendo importantes restrições à liberdade de expressão. Todo e qualquer tipo de notícia deveria passar pelo crivo de censores, sendo barrada quando detectada alguma hostilidade ao governo. Durante os "anos de chumbo", chegou-se a criar um Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) para executar essa tarefa. Os anos da ditadura militar na América Latina serviram para fortalecer o ideal de liberdade e democracia pregado pelos agentes da imprensa.Mas com o fim do período ditatorial e com o advento da Constituição Federal de 1988, os fundamentos legais acerca do direito à informação foram estabelecidos, garantindo a liberdade de imprensa, desde que vedado o anonimato.

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CNBB se diz indignada com proposta de TVs católicas de apoiar governo em troca de verba

07 de junho de 2020, 07:39

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) repudiou os pedidos de verbas estatais feitos ao governo Jair Bolsonaro por uma ala da Igreja Católica em troca de notícias favoráveis ao governo em canais de rádio e TV, (Foto: Reprodução)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) repudiou os pedidos de verbas estatais feitos ao governo Jair Bolsonaro   por uma ala da Igreja Católica em troca de notícias favoráveis ao governo em canais de rádio e TV, conforme revelou reportagem do Estadão publicada neste sábado, 6. Por meio de nota, a CNBB demonstrou indignação com a atitude de representantes desses canais, disse que não representam a instituição e que a igreja não atua em troca de favores.  "Recebemos com estranheza e indignação a notícia sobre a oferta de apoio ao governo por parte de emissoras de TV em troca de verbas e solução de problemas afeitos à comunicação. A Igreja Católica não faz barganhas", declarou a CNBB. "Não aprovamos iniciativas como essa, que dificultam a unidade necessária à Igreja, no cumprimento de sua missão evangelizadora, 'que é tornar o Reino de Deus presente no mundo'", diz a nota, ao citar o Papa Francisco. A nota também é assinada pela Associação Católica Internacional SIGNIS Brasil e a Rede Católica de Rádio (CRC). Como mostrou a reportagem, padres e leigos conservadores que controlam boa parte do sistema de emissoras católicas de rádio e TV, as quais são ligadas à ala que diverge politicamente da CNBB, prometeram “mídia positiva” para ações do governo na pandemia do novo coronavírus. Pediram em contrapartida, porém, anúncios estatais e outorgas para expandir sua rede de comunicação. https://youtu.be/tBCjHhMzzB8 A proposta foi feita no último dia 21, em reunião pública, por videoconferência, transmitida nas redes sociais com a participação de Bolsonaro, sacerdotes, parlamentares e representantes de alguns dos maiores grupos católicos de comunicação, no Palácio do Planalto. A CNBB declarou que emissoras intituladas “de inspiração católica” possuem naturezas diferentes, podendo ser geridas por associações e organizações religiosas, como também por grupo empresarial particular, seguindo seus próprios estatutos e princípios editoriais. "Contudo, nenhuma delas e nenhum de seus membros representa a Igreja Católica, nem fala em seu nome e nem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que tem feito todo o esforço, para que todas as emissoras assumam claramente as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil", informou a instituição maior da Igreja Católica no País. Ainda segundo a CNBB, "é urgente, que nestes tempos difíceis em que vivemos, agravados seriamente pela pandemia do novo coronavírus, que já retirou a vida de dezenas de milhares de pessoas e ainda tirará muito mais, que trabalhemos verdadeiramente em comunhão, sempre abertos ao diálogo". Emissoras de TV ligadas a grupos religiosos receberam, no ano passado, R$ 4,6 milhões em pagamentos da Secom por veiculação de comerciais institucionais e de utilidade pública. Os veículos católicos ficaram com R$ 2,1 milhões e os protestantes com R$ 2,2 milhões. Em 2020, emissoras de TV católicas receberam, até agora, R$ 160 mil, enquanto as evangélicas, R$ 179 mil, de acordo com planilhas da Secom. Apesar das críticas da CNBB e demais instituições sobre o teor das declarações feitas na reunião, a Frente Parlamentar Católica do Congresso Nacional emitiu nota para declarar “repúdio pela forma tendenciosa estampada na matéria” e que esta “distorce os temas tratados em reunião com o presidente da República”. Segundo os parlamentares, “em nenhuma das colocações se condicionou verbas de publicidade a apoio ao governo, nem mesmo apoio político pelos membros da Frente, até mesmo, porque, entre os membros da frente parlamentar há políticos ligados a diferentes linhas ideológicas e partidárias”. Na reunião com Bolsonaro, o padre Welinton Silva, da TV Pai Eterno, ligada ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), disse que a emissora, há um ano no ar, passa por dificuldades e espera uma aproximação com a Secom para oferecer uma “pauta positiva das ações do governo” na pandemia da covid-19. A Secretaria de Comunicação (Secom) é responsável por distribuir a verba de publicidade. “A nossa realidade é muito difícil e desafiante, porque trabalhamos com pequenas doações, com baixa comercialização. Dentro dessa dificuldade, estamos precisando mesmo de um apoio maior por parte do governo para que possamos continuar comunicando a boa notícia, levando ao conhecimento da população católica, ampla maioria desse país, aquilo de bom que o governo pode estar realizando e fazendo pelo nosso povo”, disse o padre. “Precisamos ter mais atenção para que esses microfones não sejam desligados, para que essas câmeras não se fechem.” Os parlamentares afirmaram que não há “qualquer clima de animosidade entre a Frente Parlamentar Católica e a CNBB", com quem dizem manter uma relação de diálogo e respeito”. Os parlamentares que assinam a carta são o deputado Francisco Júnior (PSD/GO), Eros Biondini (PROS/MG), Diego Garcia (PODE/PR), Joaquim Passarinho (PSD/BA), Hugo Leal (PSD/RJ), Miguel Lombardi (PL/SP) e Jesus Sérgio (PDT/AC). Leia a íntegra da nota da CNBB NOTA DE ESCLARECIMENTO Sobre a reportagem “Por verbas, TVs católicas oferecem a Bolsonaro apoio ao governo”, com a manchete na primeira página “Ala da Igreja Católica oferece a Bolsonaro apoio em troca de verba”, do jornal O ESTADO DE SÃO PAULO em 06.06.20, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, juntamente com a SIGNIS Brasil e a Rede Católica de Rádio (RCR), associações que reúnem as TVs de inspiração católica e as rádios católicas no Brasil, esclarecem que não organizaram e não tiveram qualquer envolvimento com a reunião entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, representantes de algumas emissoras de TV de inspiração católica e alguns parlamentares, e nem ao menos foram informadas sobre tal encontro. Informamos que as emissoras intituladas “de inspiração católica” possuem naturezas diferentes. Algumas são geridas por associações e organizações religiosas, outra por grupo empresarial particular, enquanto outras estão juridicamente vinculadas a dioceses no Brasil. Elas seguem seus próprios estatutos e princípios editoriais. Contudo, nenhuma delas e nenhum de seus membros representa a Igreja Católica, nem fala em seu nome e nem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que tem feito todo o esforço, para que todas as emissoras assumam claramente as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Recebemos com estranheza e indignação a notícia sobre a oferta de apoio ao governo por parte de emissoras de TV em troca de verbas e solução de problemas afeitos à comunicação. A Igreja Católica não faz barganhas. Ela estabelece relações institucionais com agentes públicos e os poderes constituídos pautada pelos valores do Evangelho e nos valores democráticos, republicanos, éticos e morais. Não aprovamos iniciativas como essa, que dificultam a unidade necessária à Igreja, no cumprimento de sua missão evangelizadora, “que é tornar o Reino de Deus presente no mundo” (Papa Francisco, EG, 176), considerando todas as dimensões da vida humana e da Casa Comum. É urgente, sim, nestes tempos difíceis em que vivemos, agravados seriamente pela pandemia do novo coronavírus, que já retirou a vida de dezenas de milhares de pessoas e ainda tirará muito mais, que trabalhemos verdadeiramente em comunhão, sempre abertos ao diálogo.

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OMS recomenda uso de máscaras de tecido

06 de junho de 2020, 20:14

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou o uso de máscaras comunitárias para a covid-19, feitas com três camadas de tecido (Foto: Reprodução)

As novas recomendações sobre o uso e tipo de máscaras foram divulgadas em videoconferência de imprensa a partir da sede da OMS, em Genebra, na Suíça, e tiveram por base a "revisão das provas" científicas e a "consulta de especialistas", disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus. De acordo com a OMS, as máscaras de tecido, para uso generalizado pela população, devem ter três camadas de materiais para funcionarem como "uma barreira", para impedirem que gotículas contaminadas infectem as pessoas.   O tecido exterior da máscara, o que está exposto ao ambiente, deve ser "tipo poliéster", enquanto o mais interior, o que está em contato com a cara, de algodão, e o intermédio de polipropileno ou algodão, segundo as orientações publicadas no portal da organização. A OMS aconselha o uso de máscaras de tecido quando há "transmissão disseminada" da infecção e quando é difícil manter o distanciamento físico, como os "ambientes fechados", dando como exemplo, na videoconferência de imprensa, os transportes públicos. Lojas, escolas, igrejas, mesquitas, locais de trabalho, campos de refugiados ou bairros de lata são exemplos igualmente referidos nas novas orientações publicadas e onde é aconselhado o uso de máscara comunitária quando o distanciamento físico é limitado.  A utilização da máscara deve ser acompanhada por outras medidas, como a higienização das mãos e o distanciamento, quando possível, uma vez que as máscaras, por si só, "não protegem" as pessoas da covid-19, alertou o diretor-geral da OMS, nas declarações aos jornalistas. Nas orientações anteriores, publicadas em 06 de abril, a OMS apenas fez recomendações sobre o uso de máscaras cirúrgicas, restringindo-o a doentes ou suspeitos, profissionais de saúde e cuidadores. Na altura, a organização considerou que "o amplo uso de máscaras por pessoas saudáveis na comunidade" estava rodeado de "incertezas e riscos", sendo que transmitia a falsa ideia de segurança. Hoje, o diretor-geral da OMS assinalou que as máscaras são "úteis" e fazem "parte de uma estratégia mais abrangente", que inclui o rastreio, isolamento e tratamento de doentes e a quarentena de contatos próximos de doentes. Quanto às máscaras cirúrgicas, a OMS continua a recomendar o seu uso por doentes ou suspeitos, profissionais de saúde e cuidadores, mas estende a sua utilização a pessoas em maior vulnerabilidade, como idosos e ou doentes crônico, quando não é possível manter o devido distanciamento físico. Os profissionais de saúde devem utilizar a máscara mesmo quando não estão a tratar doentes com covid-19 (por exemplo quando um médico visita unidades de cardiologia ou de cuidados intensivos de um hospital).  Mas, no caso de os profissionais de saúde acompanharem doentes com covid-19, a máscara cirúrgica deve ser usada em complemento com outros equipamentos de proteção individual, como viseiras e luvas. O recurso a máscaras respiratórias "é necessário" nos procedimentos clínicos que geram a formação de aerossóis. A OMS defende, ainda, que as pessoas com 60 ou mais anos e ou com outras doenças devem usar máscara cirúrgica em situações em que "não for possível manter o distanciamento físico", sublinhou Tedros Adhanom Ghebreyesus. Neste grupo, as orientações publicadas hoje pela OMS incluem as pessoas com doenças crônicas (diabetes, cancro, doenças cardiovasculares, respiratórias agudas e cerebrovasculares) e imunodeprimidas (que têm as defesas do organismo diminuídas). A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia da covid-19 já provocou mais de 392 mil mortos e infectou mais de 6,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.   Mais de 2,8 milhões de doentes foram considerados curados. A covid-19, uma doença respiratória infecciosa, é causada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Jacobina: Com a flexibilização do isolamento social na cidade o número de casos subiu de 45 para 57, em oito dias

06 de junho de 2020, 13:43

Na feira livre da cidade feirantes e clientes reclamam da presença do Poder Público. Os problemas vão desde a falta de sabão nos banheiros a pessoas sem usar máscaras pela ausência de uma fiscalização epidemiológica (Foto: Notícia Limpa)

A Secretaria de Saúde de Jacobina divulgou no final da manhã deste sábado (6), mais um boletim epidemiológico. Conforme as informações, 6 casos foram confirmados nas últimas 24 horas. Agora, o município contabiliza 57 casos positivos. Veja Boletim no final da matéria  Esta é a primeira vez, depois da flexibilização da quarentena pela Prefeitura, com a reabertura do comércio, que se chega a um número considerado expressivo de contaminados. Antes desses 6 casos de hoje, o maior número de ocorrências havia sido divulgado nesta sexta-feira, dia 5. "Pode até ser coincidência, mas a quantidade de pessoas infectadas após oito dias depois da reabertura dos estabelecimentos comerciais é preocupante. Está faltando conscientização e responsabilidade por parte da população e das autoridades municipal", reclamou uma jacobinense que pediu para não ser identificada. Na feira livre da cidade o assunto foi um só após a chegada da informação do aumento do número de casos para 57. Feirantes e clientes reclamavam da falta da presença do Poder Público Municipal na área do Centro de Abastecimento, onde milhares de pessoas frequentam. "É um absurdo e uma verdadeira falta de cuidado e amor com vidas humanas. Não encontramos nenhum preposto da Prefeitura orientando as pessoas para se prevenir contra essa doença que já matou milhares de pessoas em todo o mundo", chamou atenção o técnico em eletrificação, Ricardo Ribeiro. No espaço reservado para bares e restaurantes,  conhecido como 'Corredor da Morte', os estabelecimentos funcionam normalmente, com vendas inclusive de bebidas alcoólicas  O Notícia Limpa esteve na Feira Livre de Jacobina é constatou as denúncias de que não existem locais para desinfecção das mãos no local. Nos banheiros públicos não é possível encontrar sabão ou álcool em gel. Não foi visto também nenhum preposto da vigilância sanitária nos principais acessos d Centro de Abastecimento.

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Jacobina: Segunda etapa do ‘Arte Solidária’ distribui cestas básicas e vales gás para artistas da cidade

06 de junho de 2020, 10:23

O diretor de cultura do município, Arilson Teixeira e a representante da Amic, Priscila Dantas (Foto: Notícia Limpa)

Artistas e toda a cadeia que envolve a área cultural estão sendo assistidos pelo Projeto ‘Jacobinidade & Solidariedade'. A ação que consiste nas distribuições de cestas básicas e vales gás de cozinha visa amenizar os problemas enfrentados pelas pessoas que trabalham e têm suas rendas oriundas das apresentações culturais e com a pandemia do coronavírus estão impedidos de atuar por conta do distanciamento social estabelecido pelas autoridades de saúde. Com o tema ‘Jacobina de mãos dadas em Ação Social’, o Jacobinidade & Solidariedade é um projeto multissetorial da Prefeitura Municipal, foi criado como parte do enfrentamento às consequências da pandemia do novo coronavírus e envolve as secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social, com apoio dos clubes de serviços  Rotary e Lions Clube. Mais de 8 mil famílias, 3 mil idosos e mais de 150 artistas já estão sendo beneficiados. Os subtemas do projeto são compostos por ‘Arte Solidária’, ‘Brechó do Amor’, ‘Idosos quero te ver’, ‘Mãos em Ação’, ‘Pão de Cada Dia’ e ‘Solidários da Noite’. Conforme o diretor de Cultura do município e um dos coordenadores do projeto, Arilson Nunes Teixeira, a partir desta sexta-feira (5), iniciou a distribuição das cestas básicas e dos vales gás como parte da segunda etapa do projeto que inicialmente havia determinado a duração de três meses (3 etapas), mas já foi decidido pelo prefeito Luciano Pinheiro que perdurará até o fim da pandemia do coronavírus. “Inicialmente pensamos em três etapas, mas sensível ao problema do coronavírus que tem forçado o distanciamento e isolamento social, o prefeito Luciano e a secretária de Assistência Social, Aline, decidiu em ampliar o projeto até que a situação se normalize e os artistas voltem às suas atividades”, disse Arilson, informando que neste segundo momento da ação cerca de 160 artistas serão beneficiados. Para Priscila Dantas, da Associação de Músicos, Interpretes e Compositores de Jacobina (Amic), todo o apoio recebido pela classe artística neste momento é de suma importância, principalmente dos que têm a arte como a sua única fonte de sobrevivência. ”Esta situação que estamos vivendo de pandemia não sabemos como será o futuro. Estamos deslocados”, ressalta Priscila. Segundo a idealizadora do projeto, a primeira dama e atual secretária de Ação Social, Aline Pinheiro, o objetivo do projeto é fazer com que a população, principalmente os mais vulneráveis tenham dias melhores, e para isso, foi elaborado dentro de prioridades para que tenha a maior abrangência possível. Representantes do Lions Clube de Jacobina em mais um dia de ação

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Blogueira e namorado são mortos dentro de casa com quase 80 tiros

06 de junho de 2020, 08:52

As vítimas foram identificadas como Adair Brizola da Silva, de 31 anos, e Karuel Quendi da Silva Barbosa, de 25 (Foto: Reprodução/Instagram)

Um casal de namorados foi brutalmente assassinado com quase 80 tiros na noite de quinta-feira (4) em Araricá, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Inicialmente a polícia havia divulgado que a morte teria acontecido por 60 disparos, mas em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5), a informação foi atualizada para 79 tiros. A ação ocorreu por volta das 23h e a polícia trabalha com a hipótese de que devido a violência do crime se trataria de uma execução por envolvimento com tráfico de drogas. Os suspeitos teriam chegado em um carro preto, pulado a grade do condomínio e invadido a residência. Foram utilizadas ao menos quatro armas, duas pistolas, uma de 40 e outra de 9 milímetros, além de uma espingarda calibre 12 e um fuzil 556. "Foi um crime bastante violento. A maioria dos tiros que eles levaram foi na região do rosto e do tronco", conta o delegado responsável, Fernando Branco. As vítimas foram identificadas como Adair Brizola da Silva, de 31 anos, e Karuel Quendi da Silva Barbosa, de 25. Na casa morava apenas Adair. A jovem, que era modelo, digital influencer e garçonete, ainda vivia com a mãe em Campo Bom. "Foi a filha que qualquer pai queria ter", disse o pai de Karuel, Vilson Barbosa, lembrando a boa relação que tinha com a filha. "Só tenho lembrança boa dela. Nada de ruim. Nunca tivemos uma desavença", completou. Ainda segundo o delegado, Adair tinha antecedentes por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, e uma ocorrência de moeda falsa. "Ele chegou a ser preso em flagrante por porte ilegal. A moça não tinha nada. É provável que ela tenha sido executada apenas por estar na cena do crime", destacou. O caso está sendo investigado e apurado, a polícia ainda não sabe dizer quantas pessoas participaram do crime, mas acredita em pelo menos quatro integrantes pelo número de armas encontradas. Imagens também estão sendo verificadas para tentar encontrar evidências dos suspeitos. "Temos imagens de câmeras que serão analisadas, mas são distantes, não é possível identificar ninguém", explicou Branco. Segundo a família, o casal estava junto há três anos. Fonte: Rede TV

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Após a reabertura do comércio Jacobina tem uma média de um caso confirmado de coronavírus por dia; agora já são 51

05 de junho de 2020, 15:01

Uma verdadeira 'fervilhação', assim estavam as ruas do centro da cidade com uma movimentação atípica para o período de pandemia do coronavírus (Foto: Notícia Limpa)

Nesta sexta-feira (5), o município de Jacobina chegar ao 51º caso confirmado do novo coronavírus. A informação passada pela Secretaria de Saúde da cidade através do Boletim Diário do Coronavírus, que é publicado todos os dias, a partir das 11 horas, mostra que desde a revogação do decreto que proibia o funcionamento de serviços não considerados não essenciais, o número de casos aumentou consideravelmente. De sábado, 30 de maio, até esta sexta-feira (5), considerando este primeiro dia como útil, completam 6 dias que todos os estabelecimentos comerciais estão autorizados a funcionar normalmente, do ponto de vista ao horário (das 9 às 18h); o mesmo número de novos contaminados. A média de infectados em Jacobina é de 1 em cada 24 horas, taxa bastante alta considerando o número de habitantes e muito preocupante do ponto de vista do relaxamento da flexibilização do isolamento social. Conforme informações da Secretaria de Saúde do município os três novos casos foram registrados nos bairros Félix Tomaz, Leader e Serrinha e os testados positivos estão sendo monitorados e cumprirão isolamento domiciliar. 789 pessoas já foram testadas até o momento, com 734 resultados negativos. O número de óbito  pela Covid-19 permanece em 1. Durante toda a semana foi grande a movimentação nas ruas do centro da cidade, principalmente por moradores de outros municípios que procuram por serviços não oferecidos nos seus locais de origens, por conta das restrições impostas por decretos, inclusive com o fechamento total do comércio, pelos seus gestores.

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Nutricionista salvou time do Flamengo de suco estragado na Libertadores

05 de junho de 2020, 11:50

Monteiro proibiu os jogadores de tomarem suco natural e salvou a equipe (Foto: Reprodução)

A decisão da Libertadores de 2019, entre Flamengo e River Plate, decidida nos acréscimos, poderia ter tido um desenrolar mais dramático. Por pouco, os jogadores não tomaram um suco que fez parte da comissão técnica ter problemas estomacais no hotel em Lima, no Peru. Quem contou a história foi o nutricionista Thiago Monteiro, funcionário do clube até o ano passado, em entrevista ao Canal Pilhado, do jornalista Thiago Asmar. Monteiro proibiu os jogadores de tomarem suco natural e salvou a equipe. "No segundo dia, a comissão já vinha dizendo que comeu algo que fez mal, com diarreia. No terceiro dia, uns sete já estavam do mesmo jeito. Perguntei aos enfermeiros e médicos, e todos os jogadores estavam bem. Nisso, me liguei que era a água. No dia do jogo, 90% da comissão estava com problemas, até eu. Imagina se atinge 90% dos jogadores. Eles até jogariam, mas com desidratação, diarreia, como seria a performance deles? Imagina 38 anos sem jogar a final da Libertadores, quando chega, o time todo passa mal... O nutricionista estaria morto", brincou Thiago. O nutricionista contou ainda que em viagens a água costuma ser uma grande preocupação devido ao risco de contaminação. Em Lima não foi diferente."Quando chegamos ao hotel, só tinha suco natural. O gerente do hotel chegou a mostrar vários certificados de qualidade da água, tudo que precisava, mas eu falei que queria o suco disponível já no café da manhã. A comissão técnica eu liberei para tomar o suco. Jogadores chegaram a reclamar, mas eu expliquei que seria melhor a gente não utilizar a água do hotel", relembrou. Na entrevista, ele também foi questionado sobre quem era o jogador mais dedicado do elenco. A resposta foi o camisa 10 e capitão. "Todos os jogadores são muito focados, são dedicados demais. Mas, quando se fala em 100% de dedicação mesmo, Diego Ribas. Ele é fora da curva". O Flamengo conquistou o bicampeonato da Libertadores em 2019 ao vencer por 2 a 1 o River Plate, com dois gols de Gabigol no final do segundo tempo.

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Empresário intimado por fake news admite que financiava atos pró-governo

05 de junho de 2020, 11:45

Fakhoury afirmou que nunca impulsionou mensagens que atacam o Supremo Tribunal Federal e que não tem conhecimento das técnicas necessárias para realizar tais ações (Foto: Reprodução)

O empresário Otávio Fakhoury foi intimado a depor no inquérito das fake news conduzido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e admitiu que financiou manifestações pró-governo, ou seja, a favor do governo de Jair Bolsonaro. O inquérito das fake news apura principalmente ataques ao STF e às instituições, sendo assim, o Fakhoury aparece como sendo integrante de grupos de empresários no WhatsApp, em que organizavam ações com cunho político. Ele admitiu a sua presença em um grupo com Luciano Hang (dono da Havan), porém, diz que não conhece Edgard Corona (dono da rede de academias Smart Fit). “As minhas doações de campanha são todas oficiais, com declaração ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”, afirmou o empresário em entrevista à CNN Brasil. “Agora, no começo do ano eu colaborei com um caminhão, que na verdade a manifestação acabou minguando, tinha o covid, já tinha começado”, completou o empresário, em relação ao protesto neste ano na Avenida Paulista, localizada em São Paulo. Ele disponibilizou caminhões para os protestos e também contou que já tinha feito o mesmo em 2016, durante os atos que pediam o impeachment da presidente da época, Dilma Rousseff (PT). “Eu tinha naquele momento a ideia de ajudar um grupo que queria colocar um caminhão na Paulista numa manifestação. Isso numa situação normal. Eu fiz isso em 2016, durante as manifestações pelo impeachment. Muita gente fazia”, contou Fakhoury, ligado ao site Crítica Nacional.

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Senado aprova auxílio financeiro de R$ 3 bilhões para cultura durante pandemia

05 de junho de 2020, 11:06

O relator, senador Jaques Wagner (PT-BA), manteve o texto da Câmara; líder do governo prometeu 'trabalhar pela sanção' da matéria, que garante R$ 3 bi para o setor cultural (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (4) o projeto de lei que libera R$ 3 bilhões em auxílio financeiro a artistas e estabelecimentos culturais durante a pandemia da covid-19 (PL 1.075/2020). O dinheiro será repassado a estados, Distrito Federal e municípios, que vão aplicá-lo em renda emergencial para os trabalhadores do setor, subsídios para manutenção dos espaços e instrumentos como editais, chamadas públicas e prêmios. O projeto segue para a sanção presidencial. O texto foi aprovado sem mudanças. Ele chegou a receber 29 emendas, mas todas foram retiradas pelos senadores para evitar que o texto tivesse que retornar à Câmara dos Deputados, de onde veio. O relator, senador Jaques Wagner (PT-BA), destacou que representantes do setor da cultura reivindicaram a aprovação rápida. — A emergência é mais importante do que um eventual erro [no texto]. Por isso eu insisto que a Casa tenha essa sensibilidade. A nossa terra é um caleidoscópio de arte e cultura, nas suas várias formas de manifestação — disse Jaques Wagner. A única alteração foi incluir contadores de história e professores de capoeira entre os profissionais que poderão ser alcançados pelo programa. Essa alteração foi considerada apenas de redação, uma vez que ela não aumenta o valor do repasse federal, e, com isso, não provoca o retorno do projeto à Câmara. Wagner ressaltou a importância da medida para apoiar o setor cultural, que conta com cerca de 5 milhões de profissionais e que responde por quase 3% do PIB. Ele lembrou ainda que o setor já vinha sofrendo com a crise econômica, mesmo antes da pandemia. Segundo o senador, o Fundo Nacional de Cultura, principal mecanismo governamental de apoio direto a projetos artísticos, passou de R$ 344 milhões em aportes em 2010 para R$ 1 milhão em 2019. Durante a votação, os senadores fizeram apelos para que o Executivo não vete o projeto. A preocupação surgiu porque o presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou a inclusão de artistas no auxílio emergencial aos trabalhadores informais (Lei 13.982, de 2020). Jaques Wagner argumentou que a natureza do auxílio cultural é diferente, já que o dinheiro é de responsabilidade dos governos locais e tem também outras finalidades, além de renda. O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), assegurou que vai trabalhar pela sanção do texto. Eduardo Gomes também celebrou a aprovação, observando que os artistas brasileiros estiveram entre os primeiros profissionais a reagir à pandemia, promovendo shows ao vivo transmitidos pela internet e realizando campanhas de arrecadação para o combate à covid-19. O projeto recebeu o apelido de “Lei Aldir Blanc”, em homenagem ao compositor carioca, que faleceu no início de maio, vítima da covid-19. A aprovação do texto aconteceu, ainda, na véspera do aniversário de seis anos da aprovação da Política Nacional de Cultura Viva (Lei 13.018, de 2014), lei que estimula a organização local de projetos culturais. Distribuição Os R$ 3 bilhões previstos pelo projeto deverão ser repassados pelo governo federal aos demais entes em até 15 dias após a publicação da lei, e serão aplicados por meio dos fundos de cultura. Metade do valor (R$ 1,5 bilhão) irá para os estados e o DF, e será distribuído entre eles pelo seguinte critério: 80% de acordo com a população e 20% pelos índices de rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE). A outra metade ficará com o DF e os municípios, e a partilha seguirá regra semelhante: 80% segundo a população e 20% segundo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Os municípios terão prazo máximo de 60 dias após o recebimento para destinar os recursos. Caso isso não ocorra, eles serão automaticamente revertidos ao fundo de cultura do respectivo estado ou ao órgão responsável pela gestão desses recursos. Aplicação Estão previstas quatro formas de aplicação do dinheiro: renda para trabalhadores da cultura, subsídio para manutenção de espaços culturais, fomento a projetos e linhas de crédito. Renda A renda deve ser disponibilizada na forma de auxílio mensal de R$ 600, pagos em três parcelas. O auxílio poderá ser prorrogado pelo mesmo prazo do auxílio do governo federal aos informais. O recebimento está restrito a dois membros de uma mesma família, e mães solteiras terão duas cotas. Para receber, os trabalhadores devem comprovar atuação no setor cultural nos últimos dois anos, cumprir critérios de renda familiar máxima, não ter vínculo formal de emprego e não receber o auxílio emergencial federal. O auxílio também não será concedido a quem receber benefícios previdenciário ou assistenciais, seguro-desemprego ou valores de programas de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família. Subsídio Os governos estaduais e municipais também poderão repassar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil mensais para manter espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas culturais e cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social contra a pandemia. O valor será pago ao gestor responsável pelo espaço cultural, que deverá prestar contas do uso do dinheiro em até 120 dias após a última parcela. Os espaços beneficiados também deverão assumir o compromisso de promover atividades gratuitas para alunos de escolas públicas e suas comunidades após a retomada das atividades. Poderão receber essa ajuda os gestores inscritos em cadastros estaduais, municipais ou distrital, em cadastros de pontos e pontões de cultura, no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (Sniic) ou no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab). É proibido o recebimento de mais de um subsídio por um gestor, mesmo em caso de múltiplas inscrições. Também poderão ter acesso ao subsídio as entidades com projetos culturais apoiados pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) nos 24 meses anteriores contados da data de publicação da futura lei. Durante a pandemia, o Pronac deverá priorizar atividades que possam ser transmitidas pela internet. O projeto lista 25 exemplos de espaços culturais aptos a pleitear o subsídio mensal, tais como teatros independentes; escolas de música, dança, capoeira e artes; circos; centros culturais; museus comunitários; espaços de comunidades indígenas ou quilombolas; festas populares, inclusive a cadeia produtiva do Carnaval; e livrarias. Não poderão receber o auxílio aqueles vinculados à administração pública ou criados ou mantidos por grupos de empresas ou geridos pelos serviços sociais do Sistema S. Fomento O projeto direciona 20% dos recursos totais repassados para iniciativas vinculadas à compra de bens e serviços para o setor cultural, a prêmios e outros gastos voltados à manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções e desenvolvimento de atividades de economia criativa e solidária. Ficarão prorrogados por um ano os prazos para aplicação de recursos no setor em projetos culturais já aprovados pelo Executivo. Crédito Outra medida prevista é a criação de linhas de crédito para fomento de atividades, aquisição de equipamentos e renegociação de dívidas. Os empréstimos deverão ser pagos no prazo de até 36 meses, em parcelas mensais reajustadas pela taxa Selic, a partir de 180 dias contados do final do estado de calamidade pública. É condição para acesso às linhas de crédito o compromisso de manutenção dos níveis de emprego existentes à data de decretação do estado de calamidade pública — 18 de março. Fonte: Agência Senado

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Funcionários da Cinemateca fazem vaquinha para receber salários atrasados

05 de junho de 2020, 10:59

Além dos salários, também estão atrasadas as contas de luz da instituição (Foto: Reprodução)

Os funcionários da Cinemateca Brasileira lançaram nesta quinta-feira, 4, uma vaquinha virtual com o objetivo de arrecadar 200.000 reais para o pagamento dos salários atrasados de 62 funcionários da instituição. Neste primeiro dia de campanha, eles arrecadaram um pouco mais de 1% da meta, 2.490 reais. Desde que o governo de Jair Bolsonaro rompeu no final do ano passado o acordo com a Associação de Comunicação Educativa Roquete Pintto (Acerp), entidade responsável pela gestão administrativa da instituição, a Cinemateca não recebe os repasses federais. O governo estuda desde a semana passada o destino da Cinemateca Brasileira e deverá anunciar uma decisão definitiva até o final desta semana. O possível resultado, no entanto, não é nem um pouco animador. A instituição deverá fechar as portas até o final de 2020, quando deixará de ser administrada pela Acerp para voltar a abrir as portas reestatizada. No texto publicado no pedido de vaquinha, os funcionários criticam também a administração da Acerp. “O caos instaurado na vida dos trabalhadores também é resultado da gestão sem transparência da Acerp. A entidade nunca foi clara a respeito de sua situação financeira, tampouco esclarece seus funcionários sobre a renegociação de um novo contrato, conquistas por melhores repasses ou busca por outras soluções de continuidade.” Vale lembrar que além dos salários, também estão atrasadas as contas de luz da instituição. Um eventual corte elétrico afetaria a climatização das salas onde estão arquivados os tesouros de seu acervo histórico. Sem refrigeração, os filmes em acetato ficariam expostos e poderiam se deteriorar, já que este material estraga com variações de temperatura. Além do risco de incêndio.

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