JMC doa mais mil testes rápidos de Covid-19 para a Prefeitura de Jacobina

09 de junho de 2020, 14:05

JMC entrega mais testes para o município (Foto: JMC)

(Da Assessoria) - A Jacobina Mineração e Comércio (JMC) realizou a doação mais mil testes rápidos para a Secretaria de Saúde do município. São testes do tipo ‘swab nasal’ (amostras respiratórias), que podem ser utilizados para auxiliar no diagnóstico inicial da infecção em pacientes com sintomas clínicos da infeção por SARS-CoV-2. Esse método consegue detectar o vírus a partir do terceiro dia de sintomas, possibilitando um diagnóstico preciso que auxilia no combate à propagação do vírus. Ao todo a JMC já doou 2 mil testes rápidos ao município de Jacobina. “Estamos sempre buscando fornecer à população jacobinense os insumos necessários para que o enfrentamento à pandemia em Jacobina seja cada vez mais eficaz”, explica o gerente-geral da JMC, Edvaldo Amaral. A JMC/Yamana, demonstrando seu compromisso com o bem-estar da população da cidade, vem promovendo diversas ações como a doação de testes rápidos, equipamentos de proteção, cestas básicas, além do auxílio aos comerciantes locais por meio da redução nos prazos de pagamento aos fornecedores.

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Jacobina: Comunicado importante para o comércio local

09 de junho de 2020, 10:26

(Foto: Notícia Limpa)

(Da Assessoria) - A Associação Comercial e Industrial (Acija), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o Sindicato Patronal do Comércio (Sindpat) e o Sindicato dos Empregados no Comércio de Jacobina e Região, comunicam aos empresários jacobinenses e aos seus colaboradores que conforme consta no Calendário de  Feriados da ACIJA, o dia 11 de junho, alusivo às comemorações litúrgicas católica do Corpus Christi (Corpo de Cristo), é ponto facultativo (lembrando que esta data é sempre celebrada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade (que ocorre 50 dias depois da Páscoa). Portanto é de livre arbítrio a decisão do empresário abrir ou não o seu estabelecimento comercial, entretanto faz-se necessário obedecer às determinações do Decreto Municipal 189 de 29 de maio de 2020 – Pós Pandemia Covid-19. Chamamos atenção para o bom senso, haja vista o momento grave que estamos vivenciando na busca de minimizar as transmissões urbanas do vírus causador da pandemia do novo coronavírus. Lembramos ainda, que o dia 13 de junho (sábado) será feriado municipal, nesse dia comemora-se o dia de Santo Antônio – Padroeiro da Cidade de Jacobina.

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A impressionante imagem do ‘antes e depois’ de uma viciada em drogas

09 de junho de 2020, 08:45

Aos 24 anos, Amber Hoffman conta como a sua vida deu a volta que precisava e deixa uma mensagem: "A recuperação é possível e vale a pena" (Foto: Reprodução)

Ahistória de Amber Hoffman, uma norte-americana de 24 anos, pretende ser um exemplo para todos, sobretudo os que muitas vezes pensam que é mais fácil desistir dos seus objetivos do que lutar por eles. A jovem tornou-se viciada em drogas com pouca idade e decidiu mostrar como este vício mudou a sua vida, para que muitos percebam que não é tarde para tentar mudar o rumo. A história dela já se tornou viral. Amber compartilhou a sua história nas redes sociais, juntamente com duas fotos: uma de quando consumia drogas e a outra com a sua imagem atual, depois de vencer o  vício. "À esquerda: eu, completamente perdida, 42 quilos,  vivendo nas ruas, com medo, com dor, viciada em metanfetaminas e heroína e preparada para o dia em que a minha vida ia chegar ao fim", escreve a jovem, falando sobre a fotografia que foi tirada pela sua mãe, no dia que ela foi procurar sua filha nas ruas para salvá-la. "À direita: tirei esta fotografia esta noite, não me importei com o melhor ângulo. Apenas queria mostrar a minha felicidade. Há nove meses limpa. Lutei duro no hospital durante meses, sobrevivi a uma cirurgia ao coração, ganhei 18 quilos, arranjei um local para viver, e tenho a minha família e os meus dois gatos do meu lado", escreveu. A história da jovem tornou-se viral e Amber tem recebido muitas palavras de apoio e incentivo para que prossiga esta caminhada e que consiga mudar a sua vida. "A recuperação é possível e vale a pena", conclui a jovem. https://m.facebook.com/I-Hate-You-281720485343884/

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Neymar e ‘parças’ podem ser presos por crime de homofobia

09 de junho de 2020, 08:27

Em áudio vazado, Neymar e seus amigos falam sobre Tiago Ramos e fazem ameaças (Foto: Reprodução)

Na última semana, o jogador Neymar Jr. se envolveu em uma polêmica após vazar nas redes sociais uma conversa entre o atleta e seus amigos, os 'Parças', sobre o incidente envolvendo o padrasto do atacante brasileiro, Tiago Ramos, e a mãe dele Nadine Santos. Segundo informações do jornalista Alessandro Lo Bianco, divulgadas no programa 'A Tarde é Sua', um documento com denúncias foi protocolado no Ministério Público de São Paulo pedindo a prisão preventiva do grupo, uma vez que na mensagem grava é sugerida a morte de modelo e até mesmo apologia de uso de elementos de tortura. A denúncia teria sido movida por ativistas LGBTQ+ que apontaram o crime de homofobia e 'formação de quadrilha', já que no áudio entre Neymar e seus amigos, eles se referem a Tiago em tom pejorativo, o chamando de 'viadinho' e incitando violência física e sexual contra o rapaz. Até o momento, nem Neymar ou os involvidos se pronunciaram sobre a denúcia.

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Coronavírus gera disputa entre gigantes do sabão em pó

09 de junho de 2020, 08:13

A Unilever, dona da marca Omo, foi à Justiça pedir para a Química Amparo, fabricante do Tixan-Ypê, suspender a venda de uma linha de produtos que promete matar um vírus (Foto: Reprodução)

O novo coronavírus provocou uma queda de braço entre duas gigantes da indústria de sabão em pó. A Unilever, dona da marca Omo, foi à Justiça pedir para a Química Amparo, fabricante do Tixan-Ypê, suspender a venda de uma linha de produtos que promete matar um vírus. A embalagem que incomodou a multinacional não menciona diretamente o nome do novo coronavírus, mas a ilustração do pacote remete ao causador da Covid-19 e traz mensagem dizendo que o sabão é capaz de destruir a camada externa de gordura. Segundo as palavras da Unilever no processo, o caso provoca um "cavalo de pau na concorrência" neste momento em que os consumidores estão em alerta por causa da pandemia. A disputa também foi parar no Conar (órgão de regulamentação publicitária), que diz ter um processo em tramitação envolvendo a marca, mas não comenta o caso. Procurada pela reportagem, a Ypê afirma que "está prestando todos os esclarecimentos solicitados pelo Conar".  

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NASA alerta para aproximação de asteroides à Terra

09 de junho de 2020, 07:36

É a segunda semana consecutiva que ao menos cinco asteroides passam próximo da Terra, algo que recorda a ameaça potencial que estes objetos representam (Foto: Reprodução)

A NASA advertiu sobre uma nova série de cinco asteroides que se aproximam da Terra nesta semana, e recordou sobre a necessidade de desenvolver sistemas de defesa planetária contra estes corpos celestes. O evento começou com dois asteroides, o 2013 XA22 e o 2020 KZ3, de 94 e 20 metros respectivamente, que passaram próximo de nosso planeta nesta segunda-feira (8), a distâncias de 2,9 milhões e 1,2 milhão de quilômetros, conforme a agência espacial norte-americana. A distância média entre a Terra e a Lua é de 385 mil quilômetros, pelo que o 2020 KZ3 não representa qualquer ameaça para o nosso planeta. O próximo, 2020 KY, que mede 20 metros de diâmetro, surgirá nesta quarta-feira (10) e passará a uma distância segura de 6,6 milhões de quilômetros. Ele será seguido por outro asteroide de tamanho semelhante, que se aproximará a 5,8 milhões de quilômetros na quinta-feira (11). No mesmo dia, outro asteroide de 18 metros passará a uma distância de 3,7 milhões de quilômetros. Embora nenhum dos cinco asteroides represente perigo, eles ainda podem ser considerados preocupantes, já que quatro deles foram detectados apenas em meados do mês passado, de maneira que, caso fossem uma ameaça à Terra, a Humanidade teria muito pouco tempo para se preparar para evitar o impacto ou desviá-los. É a segunda semana consecutiva que ao menos cinco asteroides passam próximo da Terra, algo que recorda a ameaça potencial que estes objetos representam para a Terra, assim como a necessidade de desenvolver um sistema de aviso prévio.

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Presidente do TSE admite adiar eleições “por algumas semanas”

09 de junho de 2020, 07:27

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, deverá se reunir com especialistas e com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na próxima semana, para discutir o tema (Foto: Reprodução)

O adiamento das eleições municipais para o primeiro fim de semana de dezembro começa a tomar forma. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, deverá se reunir com especialistas e com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na próxima semana, para discutir o tema. Esse foi o pedido dos comandantes das casas legislativas, após um primeiro encontro com o magistrado no qual conversaram sobre o assunto. A palavra final sobre o adiamento é do Congresso, pois a data de 1º de outubro para o pleito é uma previsão constitucional e só pode ser alterada por emenda. Ainda assim, o ministro se mostrou convencido da necessidade de alterar a data. Barroso se reuniu com Maia, Alcolumbre e o vice-presidente do TSE, Luiz Edson Fachin, na tarde de ontem. O encontro foi a portas fechadas. O presidente da Corte afirmou aos parlamentares que conversou com epidemiologistas, infectologistas, sanitaristas, um biólogo e um físico especializado em estatística de pandemia e que há um consenso sobre a necessidade de postergar a data das eleições. “Todos os especialistas têm posição de consenso de que vale a pena adiar por algumas semanas”, enfatizou. Ele destacou, no entanto, que a intenção não é deixar o pleito para 2021, “porque não muda muito do ponto de vista sanitário”. “Eles acham que agosto, setembro, a curva pode ser descendente. Endossaríamos, portanto, a ideia de adiar por algumas semanas”, afirmou. O assunto já vinha sendo discutido na Câmara. Em maio, o líder do Podemos na Casa, deputado Léo Moraes (RO), protocolou um pedido para criar uma comissão com o objetivo de debater o adiamento das eleições municipais de outubro. O parlamentar também é autor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) com essa finalidade. “Estamos a 150 dias das eleições, e o Congresso reluta em aceitar esse debate”, disse Moraes à época. Em mais de uma ocasião, Maia demonstrou desconforto com o tema. Chegou a dizer que, na última vez que ocorreram adiamentos eleitorais, foi durante a ditadura militar, que começou em 1964 e terminou em 1988. O próprio Barroso já tinha recomendado à Câmara que iniciasse um debate sobre a data das eleições municipais. Assim como o líder do Podemos, o ministro do STF sugeriu o primeiro fim de semana de dezembro como data-limite. Além do pleito em si, o debate inclui uma série de outros reagendamentos, como a convenção partidária e a campanha eleitoral. Outro tema relacionado será a extensão do horário de votação. Barroso sugeriu que seja ampliado para 12 horas, com campanhas educativas para que os colégios eleitorais recebam eleitores de faixas etárias diferentes em horários específicos. Decisão neste mêsO presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que quer decidir com os líderes do Congresso, ainda neste mês, sobre adiar ou não as eleições municipais. “Que a gente decida até o final de junho e, a partir daí, possa aprovar uma emenda constitucional”, afirmou à CNN. Ele voltou a dizer que há consenso sobre adiar a data das eleições e não se prorrogar mandatos. “Precisamos respeitar o resultado das urnas que garantiu o mandato de quatro anos aos prefeitos e vereadores. Isso é um consenso, pelo menos do que ouço dos líderes da Câmara.”  Fonte: Correio Braziliense 

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USP desenvolve vacina por spray nasal contra a covid-19

08 de junho de 2020, 22:32

Para construir a nova vacina, os pesquisadores da USP colocaram uma proteína do novo coronavírus dentro de uma nanopartícula, criada a partir de um substrato natural (Foto: Reprodução)

AUniversidade de São Paulo (USP) está desenvolvendo uma vacina por spray nasal contra a covid-19. De acordo com a universidade, o modelo de imunização já foi testado – com  resultados positivos – em camundongos contra a hepatite B.  Para construir a nova vacina, os pesquisadores da USP colocaram uma proteína do novo coronavírus dentro de uma nanopartícula, criada a partir de um substrato natural. A substância resultante é aplicada em forma de spray nas narinas do paciente.  Segundo a equipe que desenvolve a vacina, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, a expectativa é que o organismo do paciente produza a IgA Secretoram, um tipo de anticorpo presente na saliva, na lágrima, no colostro, no trato respiratório, no intestino e no útero, que atuaria no combate ao novo coronavírus. A nanopartícula criada pelos pesquisadores e utilizada na construção da vacina permite que a substância permaneça na mucosa nasal por até quatro horas, tempo suficiente para ser absorvida e iniciar uma reposta do sistema imunológico. De acordo com a USP, para garantir a imunização, serão necessárias a aplicação de quatro doses – duas em cada narina, com intervalo de 15 dias. Os protótipos devem ficar prontos em cerca de três meses – quando será possível iniciar os testes em animais. Os pesquisadores estimam que o produto seja repassado ao público a um custo de R$ 100 reais. Também estão participando da pesquisa virologistas e imunologistas do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, especialistas em nanotecnologia do Instituto de Química da USP, pesquisadores da Plataforma Científica Pasteur-USP, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Com informação: Agência Brasil

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OMS espera que Brasil siga compartilhando dados diários e detalhados da COVID-19

08 de junho de 2020, 15:19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que o Brasil continue a compartilhar dados detalhados sobre o novo coronavírus diariamente, revelou o diretor executivo do Programa de Emergências em Saúde da entidade, Michael J. Ryan, nesta segunda-feira (8) (Foto: Reuters)

Na semana passada, o Brasil parou de publicar o total acumulado de casos e mortes pelo novo coronavírus e decidiu fornecer apenas números diários – no que já é classificado como uma maquiagem dos dados. "Meu entendimento é que o governo no Brasil continuará relatando números importantes, os incidentes diários e os números de mortes diárias e informando de maneira desagregada [...] De fato, alguns dos dados que temos no Brasil são os mais importantes, detalhados e atualizados diariamente no mundo. Esperamos realmente que continue", disse Ryan em um briefing virtual. O funcionário da OMS observou que a organização continuará prestando apoio ao Brasil, "um país muito grande", com algumas populações muito vulneráveis, em sua luta contra o vírus. "No entanto, é muito importante que a mensagem sobre transparência e compartilhamento de informações seja consistente e que possamos confiar em nossos parceiros no Brasil para fornecer essas informações para nós, mas mais importante - para as pessoas", explicou. "Elas precisam entender o que está acontecendo, precisam entender onde está o vírus, precisam saber como gerenciar os riscos e, portanto, esperamos que, enquanto confiamos que qualquer confusão que possa existir no momento possa ser resolvida, que o governo do Brasil e os estados do Brasil possam continuar a se comunicar de maneira consistente e transparente com seus próprios cidadãos, a fim de acabar com essa epidemia o mais rápido possível", acrescentou Ryan. As últimas estatísticas da OMS mostram 672.846 casos confirmados no Brasil até agora, com 35.930 mortes – número diferente daquele mais recente revelado pelo Ministério da Saúde.

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Jacobina: Diretora da Atenção Básica à Saúde está entre os 58 casos de coronavírus confirmados no município

08 de junho de 2020, 15:03

Jacobina chega a 48 horas sem casos confirmados, números de contaminados continuam em 58 casos (Foto: Notícia Limpa)

Depois de chegar a 58 casos confirmados do novo coronavírus no último sábado (6), sendo 9 deles em apenas 48 horas, o município de Jacobina inicia a semana sem nenhum teste positivo, permanecendo o mesmo número de infectados. Conforme o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado no site institucional exclusivo para assuntos da pandemia (http://www.jacobina.ba.gov.br/coronavirus/), divulgado no final da manhã desta segunda-feira (8), 932 testes foram realizados até o momento, sendo que 856 foram negativos e 18 ainda aguardam resultado do Laboratório Central da Bahia (Lacen). Servidora municipal tem teste positivo para o coronavírus - Na noite deste domingo (7) o prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro, emitiu uma nota para informar que a diretora da Atenção Básica à Saúde do município testou positivo para o novo coronavírus. Conforme a nota, a gestora estava na linha de frente do combate ao vírus, mas mesmo tomando todas as medidas preventivas foi contaminada. No comunicado é informado ainda que a profissional que não teve sua identidade revelada, está assintomática, sem sintomas da Covid-19, e que um outro teste (RT-PCR) foi realizado como contraprova e encaminhado para o Lacen. Segundo o prefeito Luciano, ele, a primeira dama Aline Pinheiro e os familiares da servidora também fizeram o teste e o resultados deram negativos. Todos os colegas de trabalho que tiveram contato direto com a profissional, estão sendo testados e acompanhados pela Secretaria de Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância Epidemiológica.

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Norte-americanos bebem água sanitária para tentar prevenir Covid-19

08 de junho de 2020, 08:23

18% dos investigados em uma pesquisa admitiu também utilizar produtos de limpeza para a casa na pele (Foto: Jessica Rinald/Reteurs)

Um estudo realizado pelo Center for Disease Control and Prevention, nos Estados Unidos, concluiu que uma parte significativa da população tenta prevenir o contágio da Covid-19 através do consumo ou inalação de água sanitária. Quatro em dez pessoas admitiu comportamentos e práticas consideradas "perigosas para a saúde" pelo instituto.  Segundo o inquérito realizado durante o mês de maio que contou com 502 participantes, 4% dos participantes da pesquisa admitiu que bebia ou gargarejava produtos químicos e 6% garantiu inalar água sanitária.  Dos pesquisados, destaca ainda para 18% que admitiu também utilizar na pele produtos de limpeza para a casa, sendo que 10% referiu que colocava desinfetante em produtos de higiene.   O estudo, citado pela Sky News, destaca ainda que há registro de cidadãos que 'limpam' a sua comida com produtos desinfetantes. 19% afirmou lavar fruta com água sanitária.  As autoridades de saúde têm tentado travar este tipo de comportamentos, advertindo e apelando contra a utilização perigosa de desinfetantes e produtos químicos. 

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Para especialistas, governo age ilegalmente ao omitir dados de Covid-19

08 de junho de 2020, 08:15

O governo restringiu os números e anunciou a revisão da metodologia usada para compilar mortos, infectados e curados (Foto: Reprodução)

O atraso do governo na divulgação de estatísticas da Covid-19 e a sonegação de informações sobre os dados da doença no Brasil podem configurar ato de improbidade administrativa e até a prática de crime de responsabilidade por Jair Bolsonaro, afirmam a ONG Transparência Brasil, especialistas e partidos políticos de oposição. Depois de o país bater recorde na quantidade diária de mortes pela doença, o governo restringiu os números e anunciou a revisão da metodologia usada para compilar mortos, infectados e curados. Após forte reação de especialistas, políticos e integrantes do Judiciário, o Ministério da Saúde recuou e distribuiu uma nota à imprensa na noite deste domingo afirmando que está finalizando plataforma com os dados do Brasil, estados, capitais e regiões metropolitanas, "com os respectivos gráficos de evolução diária dos novos registros". A pasta promete colocar no ar, nos próximos dias, uma página interativa. "Assim, será possível acompanhar com maior precisão a dinâmica da doença no país e ajustar as ações do poder público diante a cada momento da resposta brasileira à doença. O Brasil registrou 904 novas vítimas no sábado (6). O total de mortes é de 35.930, segundo o Ministério da Saúde. O número de infectados também cresceu, passando de 645.771 para 672.846 casos. O governo havia anunciado que pretendia divulgar somente as mortes ocorridas nas 24 horas anteriores e não mais o total de óbitos acumulados, o que poderia levar à situação de mortes ocorridas em outras datas, com confirmação posterior, não serem mais contadas pelo governo. Essas medidas têm potencial para violar os princípios constitucionais da impessoalidade, da publicidade e da eficiência. A Transparência Brasil alerta para transgressão ao artigo 5º da Constituição, que prevê as garantias individuais dos cidadãos e estabelece que "todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo geral". Bolsonaro pode responder por violar a Lei de Acesso à Informação, a Lei de Medidas a Emergência em Saúde e ser enquadrado na Lei de Improbidade Administrativa. Desde sexta-feira (5), o Ministério da Saúde não informa mais o total de casos confirmados da Covid-19. O número de casos suspeitos, mas ainda em investigação, também deixou de ser divulgado. Em nota republicada por Bolsonaro em rede social, o ministério afirmou o modelo anterior não retratava o "momento do país", além de não indicar que a maior parcela dos infectados já não está mais com a doença. O PC do B, o PSOL e Rede apresentaram ação ao Supremo Tribunal Federal em que alegam violação aos direitos fundamentais à vida e à saúde. "O que sobra do núcleo fundamental do direito social à saúde se o próprio mandatário primeiro do governo federal parece brincar com a saúde da população brasileira, ao esconder dados da pandemia? Com a devida vênia, parece que nada. Ou seja, o Estado está afastando por completo o direito à saúde da população do Brasil por questões de convicção meramente pessoal e, diga-se, irracional", afirmam as siglas. A Lei de Acesso à Informação estabelece como obrigação do Estado promover, "independentemente de requerimento, a divulgação em local de fácil acesso de informações de interesse coletivo ou geral". A Transparência Brasil também afirma que Bolsonaro não respeita nem lei sancionada por ele mesmo para disciplinar medidas de enfrentamento ao novo coronavírus. A norma publicada em 6 de fevereiro determina que o "Ministério da Saúde manterá dados públicos e atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das informações pessoais". A entidade ainda alerta que o chefe do Executivo deve responder pelo dispositivo da Lei da Improbidade Administrativa que prevê punição a quem negar publicidade a atos oficiais ou retardar algum ato legal. O professor e doutor em Direito Constitucional Ademar Borges salienta que é impossível o controle social de políticas públicas previsto na Constituição quando há omissão de "dados relevantíssimos". "A configuração desses fatos como improbidade é até conservadora. A questão pode chegar até ao âmbito penal caso haja uma determinação judicial clara para fornecimento de dados desrespeitada. Nessa situação, haveria risco de cometimento de crime de desobediência", analisa. Borges avalia que Bolsonaro pode responder, também, por crime de responsabilidade. "O envolvimento pessoal e doloso do presidente em orientar essa violação à lei em relação aos números é uma hipótese. Além disso, quando menos, o atual cenário já pode configurar violação a uma série de direitos fundamentais, e a violação desses direitos já é uma das modalidades de crime de responsabilidade", diz. O professor afirma, ainda, que a omissão de dados é uma das principais características de regimes autoritários. A omissão de dados também torna incoerente a crítica de integrantes do atual governo a regimes autoritários de esquerda, segundo Borges. "Tradicionalmente aqui no Brasil os partidos de centro e de centro-direita fazem uma crítica justíssima a regime autoritário na Venezuela em relação ao fato de que informações de interesse público são omitidas ou manipuladas."

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