Deputado do PSL invade hospital dedicado a pacientes com covid-19 na Bahia

17 de junho de 2020, 16:47

Deputado estadual Capitão Alden (PSL) (Foto: Reprodução)

O deputado estadual Capital Alden (PSL) invadiu, nesta quarta-feira (17/6), o Hospital Riverside, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador (BA). Segundo a Secretaria de Saúde do estado (Sesab), o parlamentar estava acompanhado de seguranças e ameaçou profissionais da saúde. O hospital é dedicado ao tratamento e diagnóstico de pacientes com covid-19 no estado. "Durante todo o momento, o deputado ameaçava os profissionais da unidade de dar voz de prisão e demonstrava estar armado", informou a Sesab. A unidade de saúde é uma área de isolamento respiratório e de contato, onde acompanhantes e visitas são proibidas. Segundo a pasta, um dos seguranças do parlamentar posicionou-se na porta de um dos quartos, tendo acesso a uma paciente nua devido ao banho no leito. "É lamentável que o deputado e os seus seguranças coloquem em risco a própria saúde, sob risco de serem infectados com covid-19, bem como a de pacientes e profissionais", acrescentou a secretaria. Um boletim de ocorrência foi registrado para apuração do caso.  No Twitter, o secretário de saúde do estado, Fábio Vilas-Boas,postou um vídeo que seria do momento da invasão. Nas imagens, o deputado fala que vai entrar na unidade porque é o seu papel como fiscalizador e que imagens do local seriam feitas. Ele também responde a uma pessoa que pode processá-la caso sua imagem seja veiculada indevidamente.  https://twitter.com/fabiovboas "A invasão do Hosp. de Campanha Riverside pelo Deputado PM Capitão Alden, ocorrida hoje, indigna toda a Bahia e traz vergonha ao parlamento e à corporação. Melhor se usasse de suas prerrogativas para ajudar a encontrar soluções para o quadro que vivemos", disse.  Invasões a hospitais As invasões a unidades que atendem pacientes com covid-19 começaram após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sugerir, em uma live na quinta-feira (11/6), que seus apoiadores entrassem em hospitais e filmassem os leitos para saber se estão vazios, ou não. Segundo o presidente, todas as imagens que são enviadas como "denúncias" para as suas redes sociais são analisadas e enviadas à Polícia Federal ou à Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Um dia depois da declaração, na sexta-feira (12/6), um grupo de pelo menos seis pessoas entrou no Hospital municipal Ronaldo Gazolla, unidade de referência no tratamento da covid-19 no Rio de Janeiro, e invadiu alas restritas a médicos e pacientes. Uma mulher teria chutado portas, derrubado computadores e até tentado invadir leitos de pacientes internados. No Distrito Federal, um homem bateu boca com uma profissional da saúde na porta do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). O vídeo que mostra o momento da discussão  circulou nas redes sociais e é possível ver o homem criticando a mudança no fluxo do pronto-socorro para acolher pacientes infectados com o novo coronavírus.  No Espírito Santo, cinco deputados estaduais - Lorenzo Pazolini (Republicanos), Vandinho Leite (PSDB), Torino Marques (PSL), Danilo Bahiense (PSL) e Carlos Von (Avante) - também invadiram o Hospital Dório Silva na última sexta-feira (12/6), localizado no município de Serra. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo disse que a atitude é inadmissível. "Mais grave é o fato de que essa atitude foi insuflada por uma declaração irresponsável do chefe da nação”.

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Pastor chama fiéis pobres de ‘encardidos’, ‘meio sujos’ e diz que esposa loira se destacou

17 de junho de 2020, 16:40

No vídeo, Rodrigo Santos diz que conheceu sua esposa em um culto em uma região pobre (Foto: Reprodução)

Uma live do casal de pastores Rodrigo Santos e Jéssica Maciel, da cidade de Toledo, no Paraná, tem causado polêmica nas redes sociais. Eles estão sendo criticados após falas com teor racista sobre os fiéis de uma região pobre da cidade. As informações são do portal BHAZ. No vídeo, Rodrigo Santos diz que conheceu sua esposa em um culto em uma região pobre. O pastor afirma que ficou surpreso ao encontrá-la, por lá ser um ambiente de fiéis “encardidos”, “mais moreninhos” e “meio sujos”. De acordo com o pastor, ele conheceu Jéssica na Igreja Batista do Calvário, localizada em uma região mais pobre, na Vila Pioneira, em Toledo (PR). “Pra quem é de Toledo (PR) e sabe… a Igreja Batista do Calvário fica na Vila Pioneira, que é uma região mais pobre, né? E na Pioneira a gente não via loira, né? Como a minha esposa, e quando ela veio pro culto, tipo, destacou, porque o pessoal [da igreja] é tudo assim mais classe pobre, mais moreninho, meio encardido, um povo meio sujo… mas ela veio e essa aí é da Zona Norte, zona mais nobre da cidade…”, disse. https://twitter.com/velocirapinto Nas redes sociais, os internautas fizeram uma série de críticas aos pastores. O vídeo foi apagado das redes sociais deles. Citada no vídeo, a Primeira Igreja Batista do Calvário em Toledo divulgou uma nota nas redes sociais afirmando que não compactua com as falas dos pastores. https://www.facebook.com/AdministradorIBCT

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Jacobina: Profissionais de saúde fazem paralisação por melhores salários e condições de trabalho

17 de junho de 2020, 14:36

Depois de protestarem em frente à Prefeitura Municipal, profissionais da saúde se reuniram na Praça Castro Alves (Foto: Notícia Limpa)

Na manhã desta quarta-feira (17), um grupo de profissionais de saúde do município de Jacobina fez uma manifestação em frente a Prefeitura. Os manifestantes que portavam cartazes cobrando melhorias nos ambientes de trabalho e melhoria salarial, foram recebidos pelo prefeito Luciano Pinheiro em seu gabinete. Todos os participantes do protesto são servidores temporários, que fizeram o processo seletivo por tempo determinado, uma espécie de Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), com duração de dois anos e renováveis pelo mesmo período. Eles alegam que apesar de realizarem os mesmos serviços de servidores concursados não recebem o mesmo salário e nem têm direito a insalubridade, um direito para os trabalhadores expostos à agentes nocivos à saúde. “Fazemos os mesmos trabalhos e às vezes um pouco mais dos funcionários efetivos, mas nem por isso recebemos os mesmos proventos. Neste momento de pandemia deveríamos ser mais valorizados, pois além de corrermos o risco de contaminação pelo coronavírus, poderemos levar o problema para dentro de nossas casas”, disse uma técnica em enfermagem que pediu para não ser identificada. Após a audiência com o prefeito Luciano, o grupo composto por técnicos e enfermeiros se reuniu em uma área da Praça Castro Alves, onde foi lida a ata escrita durante o encontro com o chefe do Executivo. Segundo o documento, o prefeito se comprometeu em adicionar o valor referente à insalubridade a partir do mês que vem, pois seria improvável neste momento por a folha de pagamento já está fechada e que enviará um projeto para a Câmara de Vereadores solicitando a aprovação por parte dos edis do aumento salarial, já que uma lei federal determina neste momento de pandemia o aumento dos proventos de servidores públicos por parte do Executivo. “Fizemos valer nossos direitos. O prefeito foi sensível e reconheceu a nossa importância, esperamos que ele cumpra o que nos prometeu nesta manhã”, comemorou o resultado positivo da paralisação um dos participantes.

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Após votação no Senado, veja como fica a MP 936, que permite redução de jornada e salário

17 de junho de 2020, 11:41

A MP permite que empregadores reduzam os salários e as jornadas de trabalho dos empregados em até 75% (Foto: Reprodução)

O Senado aprovou na terça-feira, 16,a medida provisória 936, assinada em abril pelo presidente. Essa MP, que permite que empregadores reduzam os salários e as jornadas de trabalho dos empregados em até 75%, é vista como essencial para a preservação de empregos e um alívio financeiro às empresas durante a pandemia de covid-19. Até a terça-feira, de acordo com o Ministério da Economia, pelo menos 10,693 milhões de acordos entre funcionários e empregadores foram assinados nos moldes da MP. A principal mudança na MP que saiu do Senado e seguiu para sanção do presidente Bolsonaro é a possibilidade de extensão do prazo das medidas até o fim do estado de calamidade pública no País. Veja como ficou: Prorrogação dos prazos A votação no Senado deu aval ao governo para prorrogar a suspensão de contratos de trabalho e a redução de jornadas e salários enquanto durar o período de calamidade pública - ou seja, até 31 de dezembro. O período de adiamento, porém, dependerá de decisão do presidente Jair Bolsonaro. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o governo deve prorrogar o período de suspensão de contratos por mais dois meses (o prazo original era de dois meses) e o prazo de redução de jornada e salário por mais 30 dias (o prazo original era de 90 dias). Estabilidade no emprego A suspensão ou a redução garante ao funcionário um nível de estabilidade no emprego. Por exemplo, se o empregado tiver três meses de salário reduzido, a empresa terá de pagar multas maiores em caso de demissão sem justa causa durante um período de seis meses - o dobro do tempo de duração da redução na jornada. O acordo pode ser fechado coletivamente com sindicatos ou individualmente com cada funcionário. Desoneração da folha de pagamentos O Senado manteve a maior parte do o texto da Câmara, adiando a desoneração da folha de pagamento até o fim de 2021 para 17 setores da economia. O benefício terminaria em dezembro de 2020. Essa medida tem um custo de R$ 10,2 bilhões por ano, segundo cálculos de técnicos da Economia, e dependerá de sanção do presidente da República. Mudanças na CLT Na votação de terça-feira, os senadores excluíram trechos que alteravam a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) - entre eles, o aumento da jornada de trabalho de bancários e alteração no cálculo das dívidas trabalhistas, degradando o governo. A impugnação desagradou o governo, mas foi vista como necessária para aprovar a MP e evitar que o texto voltasse à Câmara dos Deputados. Empréstimo consignado Na mesma sessão, o Senado também barrou uma medida que aumentava de 35% para 40% a margem do empréstimo descontado em folha para aposentados, servidores e trabalhadores com carteira assinada. Gestantes As mulheres grávidas deverão voltar a receber o salário original se o parto ocorrer durante a redução ou suspensão do contrato de trabalho.

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Covid-19: Uso de máscara em locais públicos reduz transmissão em 40%

17 de junho de 2020, 08:34

O estudo foi publicado pelo Instituto Alemão de Economia do Trabalho (Foto: Reprodução)

Um estudo alemão e dinamarquês concluiu que o uso obrigatório de máscara nos transportes públicos e espaços comerciais diminui a propagação do coronavírus SARS-CoV-2 em cerca de 40%. O estudo publicado pelo Instituto Alemão de Economia do Trabalho, revela que a utilização da máscara em espaços públicos pode diminuir em cerca de metade o aparecimento de novos casos de Covid-19.  Para efeitos desta pesquisa os investigadores analisaram a introdução obrigatória do uso de máscaras nos transportes e em lojas na Alemanha.   Olhando para os novos casos da doença após a realização da experiência, os cientistas afirmaram que existem "dados estatísticos fortes e convincentes" de que a máscara "reduz significativamente o número de ocorrências da patologia". Os investigadores, da Universidade Johannes Gutenberg de Mainz, na Alemanha, e da Southern University da Dinamarca (SDU), apontaram que este estudo foi o primeiro em todo o mundo a analisar os efeitos do uso de máscara num ambiente real controlado.  Em Jena, na Alemanha, no dia 6 de abril, passou a ser obrigatório o uso de máscara em espaços comerciais e nos transportes públicos, sendo que a medida levou a um decréscimo dramático de novas infecções.  Entretanto, no dia 20 do mesmo mês, a região da Saxônia implementou a mesma medida e assistiu igualmente a um decréscimo no número de infecções.  De acordo com os acadêmicos, as melhorias aparentes na diminuição do surgimento de novos casos de Covid-19 não foram uma coincidência. No estudo, os investigadores escreveram: "a pronta introdução de máscaras faciais na cidade de Jena resultou numa redução de quase 25% no número cumulativo de casos reportados de Covid-19 após 20 dias".  "O decréscimo foi ainda mais acentuado, superior a 50%, em indivíduos a partir dos 60 anos".  "Usar máscara aparentemente contribuiu para uma queda considerável da taxa de transmissão do SARS-CoV-2", concluíram. 

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Belo Horizonte tem explosão de casos ao reabrir comércio

17 de junho de 2020, 08:19

a utilização dos leitos reservados para pacientes com a doença passou de 40% para 82% (Foto: Reprodução)

Aocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) específicos para o tratamento de covid-19 mais do que dobrou na rede hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) em Belo Horizonte desde o início da reabertura do comércio da cidade, em 25 de maio. Segundo dados da prefeitura, a utilização dos leitos reservados para pacientes com a doença passou de 40%, em 22 de maio, para 82%, conforme relatório mais recente, divulgado na noite de segunda-feira, 15, referente ao dia 14. A elevação nos porcentuais obrigou a prefeitura a implementar plano de contingenciamento para abertura de mais leitos. O número de casos da doença, assim como o porcentual de ocupação em UTIs para covid-19, superou o seu dobro no período na capital. A rede pública de atendimento na capital mineira também registrou alta expressiva na ocupação de leitos de enfermaria específicos para infectados pelo novo coronavírus, passando de 34% para 63% no período. Belo Horizonte tem 246 leitos de UTI e 688 de enfermaria reservados para covid-19. A taxa de ocupação total de UTIs e leitos de enfermaria na cidade é de 80% e 70%, respectivamente. Ao todo, são 966 vagas de terapia intensiva na capital e 4.407 leitos na enfermaria. O aumento na ocupação de UTIs é um dos critérios utilizados pela prefeitura de Belo Horizonte para a reabertura do comércio da cidade. A Secretaria Municipal de Saúde afirma que, pelos números de ocupação de leitos, acionou os hospitais da cidade para negociar a abertura de vagas previstas no plano de contingência. Com a estratégia, segundo a prefeitura, estão previstos para os próximos 30 dias 92 novos leitos de UTI. Reabertura No início da reabertura do comércio, Belo Horizonte tinha 1.402 casos de covid-19 e 42 mortos. Ontem, eram 3.412 casos, alta superior a 143%, e 76 mortos. A doença avança também no interior de Minas Gerais. No último dia 11, o governo estadual foi obrigado a recuar e anunciou o fechamento de salões de beleza, livrarias e papelarias que estavam autorizadas a funcionar desde 27 de maio em cidades da Região Central do Estado. O infectologista Dirceu Greco, professor emérito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirma que a reabertura da atividade econômica contribuiu de maneira expressiva para o aumento dos casos da covid-19, sobretudo em cidades de maior porte. "Enquanto nada estava aberto, os trabalhadores, que muitas vezes vivem nas cidades próximas aos grandes centros, ficavam em casa. Ao retomar suas atividades, e com a circulação do vírus, principalmente nos meios de transporte, o número de casos subiu", avaliou. Minas Gerais, que registra baixos níveis de testagem, e, por isso, pode ter números bem superiores aos oficiais, tem, atualmente, 22.024 casos confirmados de covid-19. O número de mortos é de 502. "Registramos nos últimos 15, 20 dias aumento nos óbitos e casos de covid-19. Não é hora de relaxar", afirmou o governador Romeu Zema (Novo), na tarde de ontem. Ele anunciou a compra de 500 respiradores. Zema confirmou que vai abrir 79 leitos de UTI no interior. O Estado tem 2.964 vagas de terapia intensiva. O governador disse que não pretende, no momento, abrir o hospital de campanha com capacidade para aproximadamente 800 vagas, construído no Expominas, centro de exposições da capital. "Não é o momento ainda de iniciar. Estamos ampliando o número de leitos de unidades de terapia intensiva", disse Zema, se referindo aos investimentos nos hospitais da rede pública. "Mas o hospital de campanha está apto a funcionar tão logo seja necessário." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Cientistas e médicos recomendam ao Congresso que eleições sejam adiadas

16 de junho de 2020, 18:10

A opinião unânime é a de que o pleito precisa ser adiado, de outubro para novembro ou até mesmo dezembro (Foto: Reprodução)

Um grupo de médicos e cientistas discutiu na manhã desta terça (16) a necessidade de adiamento das eleições municipais por causa da crise do novo coronavírus. Eles se reuniram de forma virtual com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além de outros parlamentares. O encontro foi organizado pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, que já havia conversado anteriormente com os profissionais. A opinião unânime é a de que o pleito precisa ser adiado, de outubro para novembro ou até mesmo dezembro. Segundo o físico Roberto Kraenkel, especialista em modelagem epidemiológica da Unesp e coordenador do observatório Covid-19, o adiamento permitirá que o país ganhe tempo e que talvez a situação da epidemia, até o fim do ano, esteja mais controlada. Ele frisa que isso "não é tampouco uma certeza", mas pode ocorrer. "Os meses de junho e julho serão críticos para a situação epidêmica do Brasil", disse ele. "Estamos com medidas de isolamento ainda e existe um movimento pela reabertura [da economia] em muitos locais que ainda crescem", disse ele aos parlamentares. Muitas das reaberturas seriam, portanto, temerárias. "Seria necessário substituir o isolamento por uma testagem em massa", seguiu ele, afirmando que ela não está ocorrendo. "É possível haver um repique [de casos de Covid-19] até mesmo em agosto, se as reaberturas não forem bem sucedidas", disse Kraenkel. Daí a necessidade de adiamento das eleições. "Em agosto será preciso reavaliar a situação do país, para que possamos tomar pé dela", disse ele.O físico alertou ainda que "todas as previsões, estimativas, tem que ser tomadas como probabilidades, e não como certezas". O biólogo Átila Iamarino afirmou que há outros fatores que podem influir na curva epidêmica, como a sazonalidade. Ele disse que o novo coronavírus pode se comportar como outros vírus respiratórios, que se disseminam mais em determinadas estações do ano. "Isso explicaria por que a região norte tem agora uma mudança brusca [com a queda do número de infectados pelo novo coronavírus]", seguiu ele. O percentual de pessoas infectadas, estimado em 25%, não explicaria a queda já que estaria longe do necessário para a chamada imunidade de rebanho, que desacelerariam a velocidade de infecção. A questão ambiental pode ser uma explicação, inclusive da ascensão da curva de infecção na região sul do país. Se a sazonalidade se confirmar como fator importante, a situação em todo o país poderá estar mais controlada no fim do ano, quando então se realizariam as eleições municipais. Participaram da reunião também os infectologistas David Uip e Esper Kallás, o sanitarista Gonzalo Vecina Neto e os epidemiologistas Paulo Lotufo e Ana Ribeiro. Uma PEC (proposta de emenda à Constituição) já foi apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) prevendo que as eleições pra prefeitos e vereadores, previstas para ocorrer no dia 4 de outubro, sejam adiadas para 6 de dezembro. Na justificativa, ele pondera que não se sabe, até o momento, o tempo ainda necessário de afastamento "para minimamente controlar o pico de expansão do vírus" ou mesmo "a descoberta de um medicamento ou vacina que possa conter a doença", o que recomendaria o adiamento do pleito municipal. https://twitter.com/tvsenado

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Nota de Esclarecimento APAE – Jacobina

16 de junho de 2020, 16:47

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Após churrasco entre amigos, Pintadas sofre surto de Covid-19

16 de junho de 2020, 15:36

A cidade, que na última quinta-feira (10) tinha 2 casos confirmados da doença, registrou, nesta segunda-feira (15), 20 novas pessoas infectadas pelo vírus (Foto: Reprodução)

Pintadas, cidade de pouco mais de 10 mil habitantes, localizada no Centro-norte do estado, viu o número de casos do novo coronavírus disparar nos últimos cinco dias após um grupo de amigos realizar um churrasco descumprindo as orientações das autoridades médicas de manter o isolamento social. A cidade, que na última quinta-feira (10) tinha 2 casos confirmados da doença, registrou, nesta segunda-feira (15), 20 novas pessoas infectadas pelo vírus. Todos os pacientes que testaram positivo para a doença participaram da festa ou tiveram contato com alguém que esteve na confraternização. De acordo com um morador, que preferiu não se identificar, a festa foi promovida nos dias 29 e 30 de maio, em uma residência no centro da cidade, com a presença de 9 pessoas. Entre os convidados estavam pessoas de Ipirá, Senhor do Bonfim, Salvador e um enfermeiro que trabalha em uma unidade de saúde de Pintadas. Após se encontrarem na sede do município, o grupo resolveu seguir para a zona rural, onde finalizaram o encontro. A relação entre o aniversário e o aumento de casos de covid-19 foi confirmada ao Bnews pelo prefeito João Batista, conhecido como Batista da Farmácia (DEM). “Todas as pessoas que testaram positivo estavam no aniversário, mas não sabemos quem delas estava contaminada, se alguém de Senhor do Bonfim, Ipirá ou Salvador. Ele [o enfermeiro] tem ligação direta com a prefeitura. Antes dos novos casos só tínhamos dois, todos curados”, disse o prefeito. Após a contaminação, a prefeitura de Pintadas decretou lockdown no sábado (13). A medida vai valer até o próximo dia 21 e, até lá, estará funcionando apenas os serviços essenciais, como supermercados e farmácias. As barreiras sanitárias funcionam das 6h até às 22h. “As pessoas entraram em pânico, mas ainda há aquelas que não têm medo. Foi preciso colocar a polícia e a vigilância nas ruas para não deixarem as pessoas saírem sem necessidade, só quando forem comprar algo essencial”, completou Batista. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o enfermeiro, que não se identificou, afirmou que, após o encontro, não teve contato com outras pessoas. “Eu estava em Pintadas há uma semana, porque vou para Salvador a cada 15 dias. Durante esse período, não tive nenhum sintoma. Muitos estão dizendo que eu trouxe o vírus da capital e fiquei passando para a população. Eu fui vítima, fui convidado para o aniversário por uma amiga, as pessoas que trabalham na saúde de Pintadas são profissionais responsáveis. Infelizmente eu estive lá e fui infectado também”, disse. Fonte: BNews.com.br

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Jacobina tem um aumento de quase 300 por cento de casos do coronavírus em 30 dias

16 de junho de 2020, 15:04

O município passou de 11 para 71 casos em 30 dias (Foto: Notícia Limpa)

No dia em que se completa 3 meses da primeira morte pela Covid-19 no Brasil, o município de Jacobina chega ao seu 71º caso do novo coronavírus, uma alta de mais de 300 por cento em 30 dias, quando o número de casos pulou de 23 para 71. Coincidentemente, após a flexibilização do isolamento social com a abertura total do comércio local, a quantidade de casos confirmados passou de 1,2, para uma média de 1,5 por dia. Conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Jacobina, divulgado no final da manhã desta terça-feira (16), dos 71 casos confirmados até o momento, 31 já estão curados. Os 4 novos casos são de moradores da comunidade de Caatinga do Moura (3) e do bairro da Matriz (1). Muitos leitores do Notícia Limpa entraram em contato com a redação para externar suas preocupações com a veracidade das informações passadas diariamente pela Prefeitura Municipal através de uma plataforma digital exclusiva para assuntos inerentes ao coronavírus. Os números apresentados são os principais motivos das descrenças. O estoquista Diogo Souza é um dos descrentes, ele diz não entender o porquê de o Boletim do Coronavírus apontar três casos aguardando resultados e um dia depois aparece quatro confirmados. “Em um dia aparece três casos aguardando resultado e no dia seguinte se confirma quatro contaminados. Não estou entendendo nada”, questionou. Representação contra o prefeito No último dia 11, representantes sociedade civil de Jacobina protocolaram denúncia junto ao Ministério Público do Estado da Bahia, requerendo medidas administrativas ou judiciais contra o prefeito Luciano Pinheiro. Os denunciantes solicitam que o prefeito se abstenha de praticar atos que impeçam o isolamento social, “reconhecido pelo mundo todo e recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como meio mais eficaz de contenção do avanço da pandemia no mundo”. É solicitado também a anulação do Decreto Municipal nº 189/2020, que reabriu o comércio local. “A expedição do Decreto nº 189, de 29 de maio de 2020, pela Prefeitura Municipal de Jacobina, autorizando o funcionamento das atividades comerciais frente ao aumento exponencial do número de casos de coronavírus viola frontalmente o direito à saúde e à vida da população jacobinense, especialmente em se considerando a ausência de motivação técnico-científica para a adoção de tal medida”, ressalta uma das partes da denúncia.

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Trabalhadores reclamam que saque de R$ 1.045 do FGTS não tem nada de emergencial

16 de junho de 2020, 11:36

A Caixa divulgou o calendário do saque de R$ 1.045 do FGTS (Foto: Reprodução)

A divulgação do calendário do saque emergencial de R$ 1.045 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) frustrou diversas pessoas, principalmente aqueles trabalhadores que fazem aniversário em dezembro, porque só vão ter o valor creditado em setembro, se tiverem a conta digital no Caixa Tem, e, para saque e transferência, o saldo do FGTS só será liberado em novembro. A Caixa Econômica Federal anunciou, neste sábado (13), as datas de pagamento, que vai depender da data de aniversário do beneficiário. A retirada do valor foi autorizada pela Medida Provisória (MP) nº 946/2020, em virtude da pandemia do novo coronavírus. Diversos usuários reclamaram do calendário nas redes sociais e discordaram do caráter emergencial do saque. Foi o caso do publicitário Phablo Dill, 26 anos, que faz aniversário em dezembro e não tem a conta no Caixa Tem, com isso, Phablo só poderá mexer em seu saldo em novembro. O publicitário mora em Curitiba, no Paraná, e se preocupa em não conseguir mexer no valor imediatamente, já que pode precisar por causa da instabilidade do mercado de trabalho, pois houve uma diminuição da demanda de seu trabalho. — Atualmente eu estou trabalhando em home office. Eu moro com mais três pessoas, e dessas três só uma trabalha. As outras estão até agora esperando a aprovação do auxílio emergencial — contou. Envie denúncias, informações, vídeos e imagens para o WhatsApp do Extra (21 99644 1263) Phablo acha injusto o calendário divulgado pela Caixa, porque tem amigos que estão desempregados e o acesso imediato ao saldo do FGTS poderia aliviar nas contas domésticas.

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PF cumpre buscas em inquérito sobre atos antidemocráticos em 6 estados

16 de junho de 2020, 11:25

As ordens foram autorizadas a pedido do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques (Foto: Reprodução)

APolícia Federal (PF) cumpre na manhã de hoje (16) 21 mandados de busca e apreensão no âmbito do inquérito que apura violações à Lei de Segurança Nacional em atos de rua que, desde abril, pedem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). As ordens foram autorizadas pelo relator do inquérito no Supremo, ministro Alexandre de Moraes, a pedido do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques. As buscas têm o objetivo de colher provas a respeito da origem de recursos e a estrutura de financiamento dos atos, informou a PF.  Uma das linhas de investigação apura se os alvos das buscas "teriam agido articuladamente com agentes públicos que detêm prerrogativa de foro no STF para financiar e promover atos que se enquadram em práticas tipificadas como crime pela Lei de Segurança Nacional (7.170/1983)", disse a Procuradoria-Geral da República em nota.   Os mandados são cumpridos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Santa Catarina e Distrito Federal. Entre os alvos, estão o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) e o jornalista Allan dos Santos, responsável pelo site Terça Livre.  Ontem (15), a PF cumpriu outros seis mandados de prisão temporária no âmbito do mesmo inquérito. A militante Sara Winter, líder de um grupo de apoio ao presidente Jair Bolsonaro chamado 300 do Brasil, estava entre os presos.  Por ordem do governo do Distrito Federal (GDF), o acampamento do grupo foi retirado no sábado (13) dos arredores da Esplanada dos Ministérios, onde estava há diversas semanas.  No domingo (14), o procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu abrir uma apuração própria sobre um ataque com fogos artifício que foram lançados contra a sede do Supremo na noite de sábado. Ele determinou que informações sobre o assunto sejam encaminhadas a seu vice, Humberto Jacques, que supervisiona o inquérito sobre atos antidemocráticos. Esse inquérito foi aberto em abril a pedido de Aras, depois de manifestantes levantarem faixas pedindo a intervenção militar e o fechamento de instituições democráticas durante ato em apoio a Bolsonaro em Brasília e outras cidades do país.  "O Estado brasileiro admite única ideologia que é a do regime da democracia participativa. Qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional”, escreveu Aras na ocasião.  Com informações da Agência Brasil

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