Médico aponta arma para paciente e é preso por porte ilegal

31 de julho de 2020, 12:41

O pneumologista Enio Studart atendia um paciente que teve coronavírus há dois meses (Foto: Reprodução/Facebook)

No Rio, um médico apontou uma arma para um paciente e foi preso. Aconteceu na quinta, 30, em um consultório na Barra da Tijuca. O pneumoligista Enio Studart atendia um paciente que teve coronavírus há dois meses. O paciente conta que pediu para ser atendido porque se sentia muito cansado. Segundo seu relato, durante a consulta os dois se desentenderam por conta de um exame para detectar o coronavírus. Enio teria questionado a qualidade do teste. O médico, então, sacou uma arma de uma mochila e a apontou para o paciente, enquanto o ameaçava. O paciente saiu da clínica e chamou a Polícia Militar. Foram em seguida para a 16ª DP, na Barra da Tijuca. O médico já se encontrava no local para dar a sua versão dos fatos. A polícia confrontou os relatos e desconfiou da versão do profissional de saúde. Assim, decidiu investigar o carro do médico. E, no veículo, encontrou um arsenal: um revólver, uma pistola, um soco inglês, duas facas, munições de diferentes calibres e um carregador de pistola. A partir dessa apreensão, o médico que apontou uma arma para o paciente foi preso em flagrante por ameaça e porte ilegal de arma de fogo.

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Aprenda a fazer o seu desodorizante caseiro para clarear as axilas

30 de julho de 2020, 21:28

Uma opção completamente natural que cuida da pele (Foto: Reprodução)

O desodorizante é um dos produtos da cosmética que provavelmente deixa a maioria das pessoas mais reticente quando se fala em experimentar uma opção natural.  Sobretudo porque queremos nos sentir seguras e ter a certeza que o aroma não nos abandonará antes do dia chegar ao fim, além da possibilidade de formação de manchas nessa zona tão delicada.  Porém, se deseja começar a levar uma vida mais saudável ao mesmo tempo que ajuda o planeta, então tem de experimentar já esta receita, partilhada no portal Nueva Mujer, de um desodorizante caseiro, eficaz, ecológico e sensível, que permite ainda aclarar a zona das axilas.  Ingredientes - ¼ de xícara de bicarbonato de sódio; - ¼ de xícara de amido de milho; - 4 colheres (sopa) de óleo de coco.  Para melhores resultados pode ainda acrescentar: - 10 gotas de óleo essencial de lavanda ou eucalipto; - 5 gotas de azeite ou 1 cápsula de vitamina E.  Preparação Aqueça um pouco o óleo de coco de modo que fique em estado líquido. Misture todos os ingredientes e coloque-os num recipiente limpo de desodorizante de barra ou num frasco de boca larga para aplicar o desodorizante com os dedos. Dica Se tiver um odor muito forte, deve utilizar 20 gotas de eucalipto, com propriedades antibacterianas, antifúngicas, antisépticas e que ativa a circulação.

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Com mil mortes por dia, por que há tantos indiferentes?

30 de julho de 2020, 16:41

O Brasil está na faixa das mil mortes diárias há seis semanas, desde meados de junho (Foto: Reprodução)

O total de mortes diárias por covid-19 no País equivale à queda de três grandes aviões comerciais lotados, mas o número não choca mais. De norte a sul, brasileiros descumprem regras de isolamento social e voltam à rotina, em praias, restaurantes e festas, como se estivessem à margem da tragédia mundial. Embora a média oscile, o país está próximo de mil mortos por dia desde o começo de junho. Em média, grandes aviões comerciais levam até 300 pessoas, entre tripulação e passageiros. No último grande acidente aéreo no Brasil, em julho de 2007 - o avião da TAM que não conseguiu pousar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e bateu no prédio -, 199 pessoas morreram e houve comoção nacional. Por que paramos de nos chocar com número tão alto de perdas na pandemia? Conforme o site Our World in Data, que acompanha a pandemia em tempo real pelo mundo, o Brasil está na faixa das mil mortes diárias há seis semanas, desde meados de junho. Os Estados Unidos permaneceram nessa condição por oito semanas, a partir de meados de abril. Nenhum outro país ficou nesse patamar por tanto tempo. "É como se estivéssemos anestesiados frente ao grande número de mortes", avalia o sociólogo Rodrigo Augusto Prando, da Universidade Mackenzie. "Depois de um período de crise, todos clamam pela volta do normal e, até como sentido de autodefesa, a pessoa para de olhar o número de mortes. Cansadas, tristes, chegam à conclusão de que a vida tem de seguir, daí o termo novo normal. Estamos vivendo a normalidade dentro da anormalidade". Para o psiquiatra Daniel Martins de Barros, professor da Universidade de São Paulo (USP) e colunista do Estadão, os brasileiros estão normalizando os óbitos. "Não estou minimizando as mortes por covid, mas todo dia no Brasil morrem mais de três mil pessoas por causas diversas. São 100 mil óbitos, mais ou menos, por mês no País. É normal que as pessoas morram. O susto da covid, o desespero que ela trazia, não era pelas mortes na sociedade", aponta. "O grande susto era o jeito que morriam, sem condições para serem atendidas por falta de vaga na UTI, então morriam dentro de casa. Era o medo porque aconteceu em alguns lugares de pessoas morrerem em casa, por medo de sair, porque não tinham assistência, etc." Poder da imagem Para o filósofo Roberto Romano, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a pandemia realça a "tremenda ambivalência" humana. "Temos ao mesmo tempo gestos magnânimos, simpatias e heroísmo, mas também momentos de pequenez, egoísmo, autossatisfação com a maldade, o prazer em fazer o mal", diz. "Essa duplicidade depende muito das condições de comunicação, visualidade e proximidade do fato. Se um parente próximo estiver no Boeing que caiu, a reação é de consternação, tristeza e até de revolta. Quando o fato não está no campo visual, de percepção imediata, essa reação se torna cada vez mais tênue." Na pandemia, explica, a notícia das mil mortes é só um número. "Você não vê aquilo acontecendo, como os destroços de um Boeing, das Torres Gêmeas (atentado nos EUA, de 2001)", exemplifica. Romano define a educação como fundamental para que a sociedade reaja de forma evoluída, mesmo diante de uma tragédia. "Se você é educado para reagir de maneira mais simpática, tende a rejeitar a criminalidade que está dentro de você. Como disse (o filósofo grego) Platão, temos de ensinar aos jovens a diferença entre a caça aos animais e ao ser humano. Se não tiver lei, educação e ciência, você está em estado da natureza, um devorando o outro." 

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Desrespeitando decreto que proíbe o transporte interestadual, ônibus da Gontijo transporta passageiros de São Paulo para Jacobina e Miguel Calmon (fotos)

30 de julho de 2020, 16:16

18 passageiros oriundos de São Paulo desembarcaram em Jacobina nesta quinta-feira (30) e 3 seguiram para Miguel Calmon (Foto: Notícia Limpa)

Na edição do Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (30), o governador Rui Costa ratifica o Artigo do Decreto que suspende a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans , principalmente de ônibus interestaduais, em 391 municípios no território do Estado da Bahia. A decisão, conforme o documento, 'tem o objetivo de conter o avanço do coronavírus na população baiana'. Apenas 22 municípios baianos estão com os serviços de transportes liberados. Todos eles têm 14 dias ou mais sem novos casos de COVID-19 confirmados, fruto da efetividade da adoção da política de isolamento e distanciamento social. Na lista do Decreto nº 19.881, de 29 de julho de 2020, publicado no DO da Bahia, as cidades de Jacobina e Miguel Calmon continuam na lista das localidades que estão proibidas de receber serviços de transportes intermunicipais e interestaduais, mas não é o que tem acontecido na prática. No final da manhã desta quinta-feira um ônibus da empresa Gontijo que faz linha entre as cidades de São Paulo e Miguel Calmon foi parado na barreira sanitária instalada na entrada de Jacobina com 21 passageiros oriundos da capital paulista. Conforme informações do motorista do veículo, que tem sua identidade preservada, 18 passageiros desembarcaram na cidade e 3 seguiriam para Miguel Calmon. A reportagem do Notícia Limpa presenciou o momento em que os passageiros estavam desembarcando, ao lado do ponto de Informações Turísticas de Jacobina. De acordo os profissionais de saúde que se encontravam de serviço na Barreira Sanitária, todos os passageiros tiveram suas temperaturas checadas e assinaram um termo onde se comprometeram a cumprir o período de quarentena por um período de até 14 dias, se apresentarem sintomas gripais. "Iremos monitorar os isolamentos", disse um agente de saúde.   Sem qualquer restrição, o ônibus de placa OQH 2672, com licença do município de Curvelo em Minas Gerais, que havia saído às 21 horas do último dia 28 da cidade de São Paulo, chegou ao seu destino final, Miguel Calmon, no início da tarde de hoje, dia 30.

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Fake news divulgada por deputada do PSL é desmentida pelo Governo da Bahia

30 de julho de 2020, 07:52

(Foto: Reprodução)

O Governo da Bahia divulgou na noite desta quarta-feira (29), que é falsa a informação divulgada pela Carla Zambelli, do PSL de São Paulo e ligada ao presidente Jair Bolsonaro, de que o Governo Federal teria repassado R$ 831 milhões para o Governo do Estado da Bahia investir na luta contra a pandemia do novo coronavírus. Conforme os dados da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz-BA), foram repassados ao governo baiano apenas R$ 400,6 milhões, na forma de recursos emergenciais vinculados ao enfrentamento da crise sanitária. Do total de R$ 958,2 milhões destinados até agora ao combate aos efeitos do coronavírus pelo Estado da Bahia, R$ 557,6 milhões foram provenientes de recursos próprios do Governo do Estado. Portanto, os recursos extraordinários do Governo Federal para a Bahia equivalem a menos da metade do valor divulgado pela deputada nas redes sociais e pelo aplicativo WhatsApp de forma massiva nesta quarta-feira (29). É importante ressaltar que esses investimentos só foram viabilizados a partir de iniciativa parlamentar, no âmbito do Congresso Nacional. Fonte: Blog Giorlando Lima 

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Bahia: Cooperativa da agricultura familiar baiana coloca no mercado pasta de amêndoa de castanha de caju

29 de julho de 2020, 17:32

(Foto: SDR)

 A agricultura familiar baiana está sempre trazendo inovações e produtos diferenciados. A novidade dessa vez fica por conta da Cooperativa da Cajucultura Familiar do Nordeste da Bahia (Cooperacaju), de Ribeira do Pombal, no Sertão Baiano, que acaba de lançar a pasta de amêndoa de castanha de caju. São duas versões, uma integral, que contém apenas a própria amêndoa de castanha de caju, com suas características naturais e nutricionais, de sabor doce e suave, e a de amêndoas de castanha de caju com 100% de cacau. Os produtos não contêm adição de açúcares, aditivos, sal, glúten e lactose. Com tecnologia avançada e muita qualidade, as castanhas de caju produzidas pela Cooperacaju se destacam pelo sabor. Na versão natural ou na versão salgada, as castanhas são sucesso de vendas onde são comercializadas e os novos produtos do catálogo chegam para agregar valor a essa produção. As castanhas já marcaram presença em eventos importantes, voltados à boa alimentação, do Brasil e do exterior, como o Terra Madre, realizado na Itália, e a Naturaltech, principal encontro do universo sustentável do Brasil, realizado em São Paulo. Com manejo agroecológico e sustentável, as castanhas saem direto das propriedades dos agricultores familiares e chegam nas unidades de beneficiamento de amêndoas, onde os cooperados, homens, mulheres e filhos dos agricultores, trabalham no beneficiamento do produto, resultando em geração de renda para diversas famílias do semiárido baiano. O processo de beneficiamento das amêndoas é feito para manter as características naturais, crocantes, a cor marfim claro e o sabor suave. Quem degusta as castanhas consegue sentir as gorduras naturais e o aroma verdadeiro da amêndoa de castanha de caju. Maria Inês Tavares, proprietária da Biscoiteria João e Maria, em Salvador e Lauro de Freitas, enfatiza a qualidade das castanhas: “Trabalhamos com as castanhas da Cooperacaju há mais de 3 anos. A cada pedido que fazemos chegam com a mesma beleza e crocância padrão. Todos os lotes mantêm o mesmo padrão de qualidade. E agora a pasta de castanha, queridinha das lojas naturais e dos nutricionistas, também promete ser sucesso. É um parceiro que corresponde a todas as nossas expectativas”. As castanhas da Cooperacaju podem ser encontradas em lojas da agricultura familiar espalhadas por toda a Bahia e, em Salvador, em locais como nos Restaurantes Saúde na Panela e Raízes, loja Filhos do Mundo do Salvador Shopping, Empório Fazenda Madalena no Shopping da Gente, na loja New Vida Produtos sem glúten e sem lácteos e, em Lauro de Freitas, na Biscoiteria João e Maria. *Valorização da produção*Para apoiar a Cooperacaju, o Governo do Estado está investindo cerca de R$ 2,3 milhões. Os recursos são aplicados de formas diversas, como na aquisição de veículos, para ajudar a escoar a produção, e máquinas para aumentar a produção, desenvolvimento de novos rótulos e embalagens para os produtos, visando o melhor posicionamento no mercado, implantação de um sistema solar fotovoltaico, assessoria para obter a Certificação Orgânica e ainda a construção de uma unidade de processamento de Líquido da Castanha de Caju (LCC). Os recursos são provenientes da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio do Bahia Produtiva, projeto cofinanciado pelo Banco Mundial. O presidente da Cooperacaju Ícaro Rennê, explica que a unidade de extração de LCC vai diminuir os impactos ambientais causados pelo processamento da castanha de caju. Desse processamento, 70% da extração é da casca de castanha, rica em LCC, que é um ácido de queimação lenta e prejudicial ao meio ambiente, pessoas e animais: “Com a construção dessa unidade, o líquido extraído poderá ser comercializado para produção de graxa, tinta e outros produtos. A borra, que é a parte sólida, será utilizada como adubação natural, rica em nutrientes, e pode ser utilizada em compostagem para produzir adubo para as plantas. Com isso, poderemos abrir um outro nicho de mercado e agregar ainda mais valor à nossa castanha”.

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Amostras de Marte recolhidas só serão enviadas para a Terra em 2031

29 de julho de 2020, 17:14

As amostras, guardadas em tubos, serão deixadas na superfície marciana e recuperadas posteriormente por um outro robô. (Foto: Reprodução)

Na segunda-feira (27), a NASA validou, numa coletiva de imprensa, o lançamento nesta quinta-feira (30), da base espacial norte-americana de Cabo Canaveral, na Florida, do veículo robotizado Perseverance (Perseverança), que deverá aterrar em 18 de fevereiro de 2021 na superfície de Marte, de onde irá recolher amostras de rocha e poeira do planeta que possam conter sinais de vida microbiana passada. As amostras, guardadas em tubos, serão deixadas na superfície marciana e recuperadas posteriormente por um outro robô, numa missão conjunta entre a NASA e a europeia ESA, com lançamento agendado para 2026. Na terça-feira (28), numa nova coletiva de imprensa, a partir do Centro Espacial Kennedy, no Cabo Canaveral, o diretor da NASA para esta segunda missão, Jeff Gramling, confirmou que as amostras só serão enviadas em 2031 para a Terra, onde, de acordo com um calendário previamente definido, deverão chegar em 2032. Depois de na segunda-feira a NASA ter explicado a missão que pretende enviar um novo robô para Marte, no dia seguinte a agência espacial norte-americana e a parceira europeia ESA aclararam os contornos da missão que vai recuperar as amostras extraídas pelo robô e enviá-las para a Terra para serem estudadas. O pesquisador Chris Herd, da Universidade de Alberta, no Canadá, que trabalha nesta segunda missão, lembrou, respondendo aos jornalistas, que sem a análise das amostras de Marte em vários laboratórios na Terra não é possível ter a certeza se contêm vestígios de vida microbiana. A astrobióloga Lisa Pratt, que trabalha no departamento de proteção planetária da NASA, assegurou que as amostras vão estar devidamente seladas, evitando a sua contaminação à chegada à Terra. A Mars 2020 Perseverance, que será lançada amanhã, será a primeira missão a recolher amostras de solo e rocha de Marte. O veículo robotizado tem seis rodas - incluindo quatro dianteiras e traseiras que permitem controlar a sua trajetória - e está equipado com vários instrumentos e uma broca. O seu local de destino em Marte é a cratera Jezero, onde terá havido um lago e um delta (foz de rio). A Mars 2020 Sample Return (Retorno de Amostra) é uma missão mais complexa e demorada, que complementa a Mars 2020 Perseverance. Inclui o envio para Marte de um outro veículo robótico, de quatro rodas, concebido pela Agência Espacial Europeia, que vai recuperar as amostras recolhidas e deixadas na superfície marciana pelo robô Perseverance e acondicioná-las num recipiente. Uma sonda, também da ESA, posicionada na órbita do planeta, vai receber o recipiente com as amostras entubadas e enviá-las rumo à Terra. Na missão, o papel da NASA será garantir que o robô europeu aterre em Marte, através de uma plataforma, próximo da cratera Jezero, onde se encontra o robô Perseverance, e recupere as amostras deixadas na superfície do planeta. À agência espacial norte-americana compete ainda assegurar o transporte do recipiente com as amostras entubadas num pequeno foguetão que descolará de Marte e irá ao encontro da sonda europeia. A NASA também irá liderar a operação da entrada e recolha em segurança na Terra da cápsula que se libertará da sonda europeia com as amostras marcianas. Segundo a cronologia estipulada, a missão Mars 2020 Sample Return inicia-se em julho de 2026, com o envio de um segundo robô para Marte, onde deverá aterrar em agosto de 2028. Segue-se, em outubro de 2026, o envio da sonda, que chegará à órbita de Marte em 2027. O pequeno foguetão que transportará o recipiente com as amostras decolará da superfície de Marte (onde estava desde 2028) na primavera de 2029 para se posicionar na órbita do planeta e ir ao encontro da sonda, que recolherá o recipiente com as amostras. Só em 2031 a sonda estará nas condições mais propícias para empreender a sua viagem de regresso à Terra, com as amostras de rochas de Marte a chegarem à Terra, numa cápsula, na primavera de 2032. Na superfície de Marte existem atualmente dois objetos exploratórios, ambos operados pela NASA: o Curiosity, um veículo robótico com um laboratório que analisa localmente amostras de solo e rocha para atestar se Marte teve condições para albergar vida microbiana, e o InSight, uma sonda equipada com uma broca e um sismógrafo para estudar o interior do planeta. Apesar de inóspito, Marte é considerado o planeta do Sistema Solar mais parecido com a Terra. Estruturas geológicas demonstram que, há muito tempo, água líquida, elemento fundamental para a vida tal como se conhece, abundava na superfície do 'planeta vermelho'. De acordo com os cientistas, o planeta teve, no passado, um oceano maior do que o Ártico. Estudos apontam, com base em observações feitas em órbita e na superfície, para a presença de água líquida salgada e gelada em Marte. Na sua primeira missão dedicada à astrobiologia, a Mars 2020 Perseverance, a NASA vai procurar sinais (químicos) de vida microbiana passada em Marte, caracterizar o clima e a geologia do planeta e, assim, abrir caminho para o envio de astronautas para a sua superfície, uma ambição que os Estados Unidos pretendem concretizar depois de conseguirem ter novamente astronautas na Lua (a primeira missão tripulada de regresso à Lua, depois da última em 1972, está prevista para 2024). O Japão planeja, em menos tempo, enviar uma missão robótica para Marte em 2024 para extrair amostras da superfície do planeta e transportá-las para a Terra em 2029.

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Maiores turbinas eólicas flutuantes do mundo entram em atividade e geram energia em Portugal

29 de julho de 2020, 16:54

O maior parque eólico flutuante semissubmerso do mundo está em operação em Portugal, em pleno oceano Atlântico, a uma distância de 20km da costa da cidade de Viana do Castelo, no norte do país (Foto: Divulgação)

O Windfloat Atlantic conta com três turbinas com potência de 8,4 megawatts (MW) cada, as maiores do mundo já instaladas em plataformas flutuantes. "Juntas [as turbinas], têm uma capacidade total de 25 MW, o suficiente para fornecer energia a 60 mil pessoas durante um ano. O local em que o parque foi instalado foi escolhido tendo em conta os bons recursos eólicos do mar alto naquela região", diz à Sputnik Brasil uma fonte oficial da EDP Renováveis, empresa que lidera o projeto. A instalação do parque começou em outubro do ano passado. As turbinas ficam em cima de torres semissubmersas, que têm distância de 50 metros uma da outra, e estão em águas com aproximadamente 100 metros de profundidade. A energia gerada é conduzida das turbinas até uma base em terra, na costa de Viana do Castelo, através de um cabo submerso. "A tecnologia Windfloat permite a instalação de plataformas flutuantes em águas profundas, anteriormente inacessíveis para produção de energia eólica, e também porque tira partido dos abundantes recursos eólicos aí existentes, tornando-se assim mais competitiva. Esta tecnologia permite ainda poupar quase 1,1 milhões de toneladas de CO2 [dióxido de carbono], tornando-se por isso mais amiga do ambiente", diz a EDP Renováveis.   Avanço no setor Os parques eólicos offshore, como são chamadas as instalações flutuantes, são uma tendência em crescimento. De acordo com o último relatório da associação WindEurope, a Europa bateu um recorde em 2019 na implantação desse tipo de tecnologia. Foram instaladas 502 novas turbinas, em 10 centrais em alto mar, somando 3,6 gigawatts (GW) de potência. Projetos no Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Bélgica e Portugal foram os responsáveis pelo incremento da rede. A associação também alerta para a necessidade de mais investimentos no setor. "A Comissão Europeia diz que a Europa precisa de 230 a 450 GW de energia eólica offshore até 2050 para descarbonizar o sistema de energia e cumprir o Green Deal. Isso exige que a Europa construa 7 GW de novos parques offshore por ano até 2030 e aumente para 18 GW por ano até 2050. Mas o nível atual de novas instalações e investimentos está muito longe disso", lê-se no comunicado de divulgação do relatório. O Green Deal, ou Pacto Ecológico Europeu, apresentado em dezembro de 2019, prevê diversas ações para minimizar alterações climáticas. No início de 2020, a Associação de Energias Renováveis de Portugal avaliou a existência de um grande "desafio" no cumprimento das políticas nacionais. "Este panorama coloca o país com uma maior responsabilidade em alcançar os objetivos estipulados no Plano Nacional de Energia e Clima 2030", lê-se no comunicado da entidade. De acordo com a EDP Renováveis, a tecnologia do parque eólico flutuante português poderá ser replicada em outros países. "Para áreas marítimas perto da costa, mas com águas profundas, a tecnologia utilizada no Windfloat Atlantic é absolutamente inovadora e disruptiva. Por ter um custo competitivo, o nosso objetivo é replicar o projeto em outros locais com as mesmas características geográficas de Viana do Castelo, como Espanha, França, Japão, entre outros", diz a empresa. Sputinik

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Reabertura das agências do INSS é adiada

29 de julho de 2020, 16:36

O retorno das atividades presenciais estava previsto para a próxima segunda-feira (3). Os serviços, entretanto, continuarão a ser feitos exclusivamente de forma remota (Foto: Reprodução)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou hoje (29), no Diário Oficial da União, portaria que adia para o próximo dia 24 a reabertura gradual de suas agências físicas em todo o país, devido à pandemia do novo coronavírus. A Portaria 36 resulta de decisão conjunta da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, e do INSS. O retorno das atividades presenciais estava previsto para a próxima segunda-feira (3). Os serviços, entretanto, continuarão a ser feitos exclusivamente de forma remota, até o dia 21 de agosto, pela Central Telefônica 135, pelo aplicativo e pelo portal Meu INSS. O atendimento remoto terá continuidade depois da reabertura das agências, destacou o instituto. Segundo o INSS, o objetivo é evitar a aglomeração de pessoas. Quando as atividades presenciais forem reiniciadas, terão prioridade os serviços de perícia médica, avaliação social, cumprimento de exigência, justificação administrativa e reabilitação profissional. Serão retomados também a justificação judicial e o atendimento relacionado ao monitoramento operacional de benefícios. A Portaria 36 esclarece que, em um primeiro momento, o tempo de funcionamento das agências será parcial, com seis horas contínuas, e o atendimento será exclusivo aos segurados e beneficiários mediante agendamento prévio pelos canais remotos (Meu INSS e Central 135). “A reabertura gradual e segura irá considerar as especificidades de cada uma das 1.525 agências da Previdência Social no país. Cada unidade deverá avaliar o perfil do quadro de servidores e contratados, o volume de atendimentos realizados, a organização do espaço físico, as medidas de limpeza e os equipamentos de proteção individual e coletiva”, estabelece a portaria. As unidades que não reunirem condições necessárias para atender o cidadão com segurança seguirão operando em regime de plantão reduzido. Um painel eletrônico será disponibilizado pelo INSS, com informações sobre o funcionamento das agências da Previdência Social, os serviços oferecidos e o horário de funcionamento. “Todas as medidas tomadas para garantir o direito dos cidadãos durante a pandemia de covid-19, incluindo a simplificação dos procedimentos, a dispensa de exigências e a oferta de serviços por meio de canais remotos, continuarão valendo mesmo após a retomada do atendimento presencial”.

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Rosa Weber: juízes de 1ª instância podem autorizar buscas no Congresso

29 de julho de 2020, 15:21

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) defendeu que juízes de primeiro grau podem autorizar buscas e apreensões na Câmara e no Senado (Foto: Reprodução)

Na decisão em que reconheceu a competência do juízo federal de primeira instância para analisar investigação envolvendo a deputada federal e primeira-dama do Piauí Rejane Dias (PT), a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu que juízes de primeiro grau podem autorizar buscas e apreensões na Câmara e no Senado quando os fatos investigados envolvem parlamentares, mas não têm relação com o mandato em curso. No despacho de junho, obtido pela reportagem, a ministra reforça o entendimento da Corte que restringiu os termos da prerrogativa ao foro privilegiado aos crimes em função do cargo e afastam "interpretação ampliativa que pretenda eleger tais espaços como locus objetivo de foro". Rosa Weber argumenta que o aval do Supremo Tribunal Federal para determinar diligências contra parlamentares não está submetido aos endereços e se limita a investigações sobre irregularidades relacionadas ao mandato vigente. Caso contrário, segundo a ministra, a Corte "excederá os limites" de competência delimitados por ela própria. "Medidas cautelares penais visando às dependências das Casas Legislativas terão de ser submetidas ao crivo da Suprema Corte apenas quando tenham como alvo parlamentares federais cujos atos se amoldem aos critérios definidos por ocasião do julgamento da Questão de Ordem na Ação Penal 937 (restrição do foro privilegiado)", escreveu a ministra no despacho. Após a decisão, a Polícia Federal fez buscas em 12 endereços de Brasília e Teresina em ofensiva aberta na última segunda-feira, 27. A casa do governador do Piauí Welligton Dias, a casa do irmão da parlamentar, a Secretaria de Educação do Estado e o gabinete da primeira-dama na Câmara foram vasculhados pela corporação em investigação sobre supostos desvios de recursos da Educação do Piauí por meio de pagamentos superfaturados em contratos de transporte escolar. Na terça, 28, a Câmara dos Deputados acionou o STF contra as operações de busca e apreensão nos gabinetes de Rejane e do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que também foi alvo da PF neste mês. Ao contestar a ofensiva de policiais federais no Congresso, a Câmara quer, na prática, impedir que juízes da primeira instância sigam determinando operação de busca e apreensão em gabinetes de parlamentares. Em movimento semelhante, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), conseguiu suspender a diligência da Polícia Federal, na semana passada, no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP). No caso de Serra, o presidente do STF, Dias Toffoli, barrou a operação no gabinete do tucano, determinada pela Justiça Eleitoral, apontando o risco de as provas colhidas na investigação (como dados armazenados em computadores) incluírem objetos ligados ao exercício do atual mandato.

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Jacobina: Do primeiro caso de coronavírus em 4 de abril, o número de infectados chega a 353 em 90 dias

29 de julho de 2020, 14:49

Da reabertura total do comércio, em 30 de maio, até hoje, já são 308 casos a mais de contaminados por coronavírus na cidade (Foto: Notícia Limpa)

O Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Jacobina desta quarta-feira (29) atualiza os dados sobre a presença do novo coronavírus no município. Conforme as informações já são 353 casos confirmados, sendo que 149 pessoas estão curadas e 3 vieram a óbito. Hoje completam exatamente 60 dias que a flexibilização social através de decreto editado pela Prefeitura Municipal autorizou a reabertura total do comércio da cidade em horário normal, das 8 às 18 horas. Após de os serviços não essenciais voltarem a funcionar, no dia 30 de maio, os números de infectados passaram de 45 para 353, um aumento de 308 casos e uma média diária de mais de 5 casos. A crescente curva  tem sido motivo de preocupação por parte da população, já que as unidades de saúde da cidade ainda não dispõem de condições de atender os casos mais graves da Covid-19, como leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Quanto ao mapeamento dos casos positivos por bairro, o Félix Tomaz aparece liderando com 38, o Leader com 35, seguido do Peru com 27, Mundo Novo 25, o Centro com 22, Índios 18 e o Jacobina 3 e o distrito do Junco , ambos com 17.  

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Formação médica deve mudar após a pandemia

29 de julho de 2020, 12:25

Em todo o mundo, especialistas em educação médica começam a discutir aprimoramentos que talvez sejam necessários para deixar aos futuros médicos (Foto: Reprodução)

Os desafios da pandemia de covid-19 e a polêmica em torno da prescrição, por muitos médicos, de drogas sem eficácia comprovada contra a doença devem resultar em algumas mudanças nos cursos de Medicina. A ideia é reforçar, nos futuros profissionais, a importância de se valer o conhecimento científico na hora de estabelecer tratamentos. Relação que pode parecer óbvia, a Medicina e a ciência nem sempre andam de mãos dadas. O contraste entre dezenas de estudos científicos mostrando que a hidroxicloroquina não traz melhora para casos graves nem leves de covid-19 e a recomendação recorrente do remédio por alguns médicos tornou isso evidente. Há um fator de pressão política e também dos próprios pacientes, como revelou reportagem do Estadão no último domingo, mas também há muitos médicos que prescrevem com convicção, como alguns deixam claro em vídeos que se tornaram populares na internet e em sites que dizem falsamente haver um tratamento para a doença. No Brasil e no mundo, entidades de classes e especialistas em educação médica começam a discutir aprimoramentos que talvez sejam necessários para deixar os futuros médicos mais adaptados para lidar com esse tipo de desafio. "Não é só a hidroxicloroquina, mas a gente tem de insistir no desenvolvimento do pensamento crítico. É importante sempre pensar, refletir sobre o que está fazendo, não só em relação à prescrição de medicamentos. O ensino médico pós-pandemia vai ter de ser aperfeiçoado, e o mundo inteiro está discutindo isso. Os cursos de Medicina após a covid não devem ficar iguais, por melhores que fossem antes da pandemia", afirma Milton de Arruda Martins, presidente da Comissão de Graduação da Faculdade de Medicina da USP. Especialista em educação médica, Martins defendeu em eventos sobre o tema na semana passada - conduzidos pela Academia Nacional de Medicina e pelo Instituto Questão de Ciência - que o currículo passe por reformas para valorizar mais, entre outros pontos, a Medicina Baseada em Evidência. Martins afirma se sentir intrigado que muitos médicos ainda prescrevam a cloroquina. "Precisamos entender se é um problema de formação ou de contexto. Provavelmente é uma coisa complexa, com um pouco de cada coisa, mas acho que tem de ser reforçado o papel da formação científica, de como as evidências sobre medicamentos se constroem e quando que um determinado medicamento tem suficiente comprovação para ser recomendado para a sociedade", diz o médico. Sociedade. Professor de Medicina Baseada em Evidências da Escola Bahiana de Medicina, Luis Cláudio Correia costuma brincar que seu sonho é o dia que sua disciplina não seja mais necessária nas faculdades - porque toda a Medicina funcionaria dessa forma. Mas pondera que o problema não é só da cultura médica, mas da sociedade como um todo. "O paradigma da Medicina Baseada em Evidências é bem reconhecido pela classe médica, mas é relativamente recente e ainda está em evolução. Numa situação como essa da pandemia, fica evidente que ainda é uma coisa sendo implementada. E é claro que o ensino pode ser aprimorado, ser mais enfatizado. Mas tem de ter também uma evolução cultural da sociedade. Um evolução em prol da racionalidade, contemplando a ciência como pilar importante na tomada de decisão", defende. Além de aumentar o foco no conhecimento científico, a pandemia deve promover outras mudanças no ensino de Medicina. A mais prática delas pode ser a adoção de modelos híbridos de ensino, com uma parte do curso a distância - algo que era impensável até antes da chegada do novo coronavírus. "Com a suspensão das atividades presenciais, uma parte das escolas médicas adotou o ensino remoto. Isso nos trouxe aprendizados de que podemos ter uma parte da formação remota", afirma Nildo Alves Batista, presidente da Associação Brasileira de Educação Médica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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