Planeta-anão Ceres tem reservatórios de água

11 de agosto de 2020, 12:16

A nave espacial Dawn da NASA orbitou muito perto do planeta anão Ceres, localizado no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter (Foto: Reprodução)

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É falso que mortes por outras doenças estão sendo contabilizadas como Covid-19

11 de agosto de 2020, 09:57

Circula nas redes sociais um post afirmando que, durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, óbitos por pneumonia e insuficiência respiratória estejam sendo contabilizados como mortes por Covid-19 (Foto: Reprodução)

Circula nas redes sociais um post afirmando que, durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, óbitos por pneumonia e insuficiência respiratória estejam sendo contabilizados como mortes por Covid-19. Segundo o post, esse registro falso é feito no Portal da Transparência do Registro Civil. "Portal da Transparência! Óbitos por pneumonia em 2019: 97.091. Óbitos por insuficiência respiratória em 2019: 41.220. Entendeu onde está as 100 mil mortes? Renomearam pneumonia e insuficiência respiratória para Covid-19” – Legenda de imagem publicada no Facebook. (Fonte: Reprodução) Essa informação é falsa. Mortes causadas por outras doenças, como pneumonia e insuficiência respiratória ocorridas em 2020 não foram registradas como Covid-19. Acessando o Portal da Transparência do Registro Civil, é possível checar que, considerando somente o primeiro semestre de 2020, foram registradas 95.459 mortes por pneumonia e 50.027 por insuficiência respiratória. No mesmo período do ano passado, foram registradas 109.949 mortes por pneumonia e 48.491 por insuficiência respiratória. Em decorrência da Covid-19, outras 63.907 mortes foram registradas no mesmo período.  Esses dados podem ser alterados nos próximos dias, já que o Portal da Transparência não tem dados atualizados em tempo real. Devido a pandemia, a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), que é responsável pelo portal, acabou criando uma sessão totalmente especifica para a divulgação de dados referentes ao Covid-19 e outras doenças que atacam o sistema respiratório. Segundo a Arpen, existe normalmente um período de oito dias para que uma morte seja incluída no portal, já que os dados não são atualizados em tempo real. Esses dados não são atualizados em tempo real. Porém, em alguns casos específicos, esse período pode ser ainda maior. Além dos dados de 2020, uma reportagem da Folha de São Paulo  mostrou que existe inconsistência de dados enviados por alguns cartórios mesmo em óbitos registrados em 2019 e, essas falhas no registro de dados torna difícil o cálculo real dos efeitos da Covid-19 no Brasil. Conteúdo de fact-checking do Pipeify.

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Após 4 meses, rodoviária de Salvador é reaberta

10 de agosto de 2020, 08:21

Transporte estava suspenso como medida de combate ao avanço da pandemia da Covid-19. Ferry-boat e das lachas para Mar Grande têm volta dos horários regulares (Foto: Sérgio Pinheiro/TV Bahia)

A rodoviária de Salvador foi reaberta na manhã desta segunda-feira (10) e foi iniciada a flexibilização do transporte intermunicipal na Bahia. O terminal da capital baiana estava fechado desde 20 de março e a medida ocorreu como forma de combate ao avanço da Covid-19. O governador da Bahia, Rui Costa, já tinha anunciado a flexibilização do sistema de transporte intermunicipal na Bahia e ela só ocorreu porque a taxa de ocupação dos leitos de UTI permaneceram abaixo de 70%. Na manhã desta segunda-feira, a movimentação na rodoviária estava tranquila. Os bancos estavam sinalizados e os agentes de limpeza higienizavam o terminal. Alguns protocolos são exigidos para tornar o processo o mais seguro possível e evitar a contaminação pela Covid-19. Serão feitas testagem periódica dos funcionários que atuam nos transportes e terminais, e a ocupação da capacidade em 50%. A venda de passagens deve ser antecipada e é obrigatório o uso de máscaras no terminal e dentro dos ônibus. O retorno é para cidades em um raio de até 100 km de Salvador, incluindo os municípios da região metropolitana da capital baiana. [Confira lista ao final da matéria] Por volta das 6h21, dois ônibus já tinham deixado a rodoviária de Salvador. Um seguiu para a cidade de Camaçari e outra para Dias D’Ávila, ambas na região metropolitana da capital baiana. A única linha interestadual que está liberada é de Salvador para Aracaju, capital de Sergipe. Segundo informações do governo, a Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) e a Agerba estão acompanhando e fiscalizando as determinações para a reabertura. Nos terminais, o funcionamento dos guichês deverá cumprir os protocolos impostos pelos órgãos de saúde e fazer cumprir medidas de distanciamento entre passageiros e funcionários. As medidas serão adotadas em todo o plano de retomada dos serviços em transportes, e foram definidas a partir de critérios técnicos. TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL (42 cidades) Autorizado retorno de mais de 100 linhas de longa distância, intermunicipais, distantes de Salvador em até 100 km. Cidades fora deste raio não estão autorizadas a retomar os transportes, com quadro de horário regular. Retorno das operações de linhas entre as cidades de: ALAGOINHASAMÉLIA RODRIGUESANTONIO CARDOSOARAÇASARAMARIARATUÍPECACHOEIRACATUCONCEIÇÃO DA FEIRACONCEIÇÃO DO ALMEIDACONCEIÇÃO DO JACUIPECORAÇÃO DE MARIACRUZ DAS ALMASDOM MACEDO COSTAFEIRA DE SANTANAGOVERNADOR MANGABEIRAIPECAETÁIRARÁITANAGRAJAGUARIPEMARAGOGIPEMUNIZ FERREIRAMURITIBANAZARÉPEDRÃOSALINAS DA MARGARIDASANTO AMAROSANTO ANTÔNIO DE JESUSSANTO ESTEVÃOSÃO FELIPESÃO FELIXSÃO GONÇALO DOS CAMPOSSAUBARATEODORO SAMPAIOCAMAÇARICANDEIASDIAS D’ÁVILAMADRE DE DEUSMATA DE SÃO JOÃOPOJUCASÃO FRANCISCO DO CONDESÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ

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Em uma semana, Nordeste bate 3 recordes de geração eólica

10 de agosto de 2020, 08:03

O estado já possui 171 parques em funcionamento e prevê que 53,5 mil empregos seja criados para os quase 40 novos parques em construção (Foto: João Ramos)

Agosto mal começou e já mostra que será bastante favorável na geração de energia eólica. Na mesma semana, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou três recordes de geração média da energia. Só na última quinta-feira (6) esta fonte foi responsável pela produção de 9.049 MW. Para se ter uma ideia, este montante é suficiente para abastecer 94,4% da demanda elétrica de todos os estados que compõem a região Nordeste. No domingo (2), a força dos ventos havia sido responsável pela geração de 8.780 MW. Já na quarta-feira (5), a geração de energia eólica média foi de 8.854 MW. A ONS ressalta que, historicamente, agosto costuma ser um mês de ventos fortes – ainda assim os recordes contínuos impressionam. Recentemente, o CicloVivo destacou a operação de 6 novos parques eólicos na Bahia. O estado já possui 171 parques em funcionamento e prevê que 53,5 mil empregos seja criados para os quase 40 novos parques em construção. Além disso, um estudo internacional, publicado em junho, apontou maior investimento em energia eólica offshore no último ano. Também afirma que o custo da instalação de energia renovável está menor e o setor pode ajudar a alavancar a economia no pós-pandemia A ONS monitora regularmente a capacidade instalada de usinas eólicas em operação comercial no país.

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Jacobina: Dois dias depois da revogação do ‘toque de recolher’, município confirma 403 casos e a 4ª morte pela Covid-19

08 de agosto de 2020, 18:35

O número de positivados tem aumentado no município, enquanto as atividades comerciais continuam funcionando normalmente (Foto: Notícia Limpa)

Neste sábado (8), Jacobina registra 403 casos positivos do novo coronavírus deste a primeira confirmação, em 3 de abril deste ano. O número de contaminados tem crescido desde a abertura total do comércio, em 31 de maio, quando os de infectados eram 45 pessoas. De lá para cá a média é de mais de 5 positivados por dia, sendo que esta estatística já chegou a 19 contaminados/dia neste intervalo. De acordo o Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde divulgado na tarde deste sábado, dos 4328 testes realizados já foram considerados curados 265 positivados. Mesmo com o aumento de pessoas curadas, a quantidade de pessoas testadas como positivas para a Covid-19 no município ainda é considerada grande. Jacobina não tem conseguido frear a contaminação que tem variado entre cinco a quase vinte pessoas por dia. No segundo dia depois a revogação do Decreto Municipal que estabelecia o ‘toque de recolher’ entre as 20h e 5 horas da manhã, a cidade registra a sua 4ª morte, um morador do distrito do Junco. Ao contrário de municípios da região, o prefeito municipal preferiu ‘apostar na sorte’ ao não determinar a exigência do isolamento e distanciamento social com a flexibilização dos serviços essenciais e nãos essenciais. O comércio está funcionando normalmente, das 8h às 18 horas, de segunda à sexta-feira e meio período no sábado. Os bairros Félix Tomaz e Leader contabilizam 38 casos confirmados, seguidos pelo Mundo Novo e Peru com 30 positivados cada. Brasil superou hoje a marca de 100 mil mortes provocadas pela covid-19. O número é do boletim extra do consórcio de veículos de imprensa. O país segue em segundo lugar no número de casos e mortes, atrás apenas dos Estados Unidos.

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Mineira que pode se tornar santa fica mais perto da beatificação

08 de agosto de 2020, 13:46

Coleta de quase 40 mil assinaturas em defesa da causa da freira, natural de Diamantina, ocorreu em Belo Horizonte e várias cidades (Foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)

Um passo importante no processo de beatificação de Maria da Conceição Santos, a Irmã Benigna Victima de Jesus (1907–1981), que pode se tornar a primeira santa mineira. A Associação dos Amigos de Irmã Benigna (AmaiBen), que acompanha o processo, informou ontem que o papa Francisco já enviou à Congregação para a Causa dos Santos, no Vaticano, a carta aberta acompanhada de cinco volumes com quase 40 mil assinaturas coletadas em 2018, em Belo Horizonte e outras cidades. Em 21 de julho, a secretaria particular do sumo pontífice enviou o comunicado à associação confirmando o recebimento da documentação. O novo passo no processo animou os integrantes da AmaiBen e os milhares de devotos da freira que, antes mesmo do fim do processo na Santa Sé, já a consideram santa. Em nota, a associação, que tem como presidente Maria do Carmo Mariano, esclareceu que a decisão do papa representa “a conclusão de uma etapa que durou cerca de dois anos e teve um desfecho muito aguardado pelos amigos e devotos”. Em tempo de pandemia do novo coronavírus, as novenas voltaram a ocorrer, toda segunda-feira, às 14h, com missas às sextas-feiras, no mesmo horário, no Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres, no Bairro Lagoinha, na Região Noroeste de Belo Horizonte. A direção da associação explica que a carta aberta ao papa pela beatificação da Irmã Benigna “foi um clamor do povo pedindo a Francisco atenção para o processo de beatificação da Serva de Deus”. A iniciativa contou com a permissão do arcebispo metropolitano de BH, dom Walmor Oliveira de Azevedo, atual presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que também assinou a carta. O movimento recebeu ainda apoio da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade (Ciansp), contando com a assinatura da superiora, madre Teresa Cristina leite, e das demais religiosas da congregação à qual pertenceu a Serva de Deus. Na fase romana, a avaliação da Congregação para a Causa dos Santos é fundamental para o caminho rumo aos altares. Atualmente, a Positio (volume com toda a documentação) se encontra impressa e seguirá para a avaliação de um grupo de teólogos, bispos e cardeais e depois ao papa, que dará a última palavra. “Somente Francisco decretará as virtudes heroicas da Serva de Deus e ela será declarada Venerável. A seguir, diante da comprovação do primeiro milagre – uma cura, sem explicação médica, pela sua intercessão –, ela será declarada Bem Aventurada, ou Beatificada. E, quando for comprovado o segundo milagre, será oficialmente declarada santa”, informa a entidade. As etapas que se referem aos estudos dos milagres são realizadas em sigilo Estado de Minas

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ONG faz protesto Rio por quase 100 mil brasileiros mortos

08 de agosto de 2020, 13:34

Um cartaz de quatro metros de comprimento com a frase "100 MIL: Por que somos o segundo país em número de mortos?" está exposto na praia (Foto: Reprodução)

Aorganização não-governamental Rio de Paz promove na manhã deste sábado, 8, um ato em homenagem aos quase 100 mil brasileiros mortos pela pandemia do coronavírus e em protesto contra a forma como o poder público tem conduzido a administração desta crise sanitária. Às 6h cem cruzes pretas foram fixadas na areia da praia de Copacabana, na zona sul, em frente ao hotel Copacabana Palace, e mil balões de gás vermelhos também foram fixados - 100 deles nas cruzes e outros 900 na areia. Às 11h os balões serão soltos, simbolizando as vidas que se perderam devido à doença. A dramatização será conduzida pelo taxista Márcio Antônio do Nascimento Silva, que, no último ato público realizado pelo Rio de Paz, em junho, fixou novamente na areia de Copacabana as cruzes que haviam sido derrubadas por um homem que passava pelo local e é contrário ao protesto. Silva teve um filho morto pela covid-19 e neste próximo domingo (9) passará seu primeiro Dia dos Pais sem a companhia do filho. Um cartaz de quatro metros de comprimento com a frase "100 MIL: Por que somos o segundo país em número de mortos?" está exposto na praia. "Poder público e sociedade precisam responder a uma questão para a qual nos remetem as 100 mil mortes por coronavírus: por que somos o segundo país em número de mortos? Da resposta racional, isenta e honesta a essa pergunta dependem as mudanças pelas quais o Brasil precisa passar a fim de vivermos num país no qual a santidade da vida humana seja respeitada", afirma o presidente da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa. Até sexta-feira (7), 99.702 brasileiros haviam morrido de covid-19. A marca de 100 mil mortos deve ser ultrapassada neste sábado.

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Dois sucos que reduzem a azia e combatem a inflamação

07 de agosto de 2020, 17:24

Estas bebidas farão com que se sinta muito melhor (Foto: Reprodução)

Orefluxo estomacal é um dos problemas digestivos mais comuns, provocando sintomas incômodos que vão desde a sensação de ardor na parte superior do esôfago até à boca, explica um artigo publicado no portal Nueva Mujer.  Esta condição causa adicionalmente inflamação, gases, e outros problemas mais graves dependendo do tipo de alimentação ingerida e cuidados.  Apesar de não ser um problema considerado grave, pode afetar a qualidade de vida de quem padece do mesmo, e a verdade é que a dieta pode desempenhar um papel determinante no controle da azia.  Aliás, segundo o Nueva Mujer, alguns sucos são perfeitos para acalmar a acidez e inclusive evitá-la. Eis duas opções: Suco de papaia e linhaça Ingredientes - Papaia; - Linhaça; - Água; - Mel.  Preparação Coloque a papaia, a linhaça, água e mel no liquidificador. Bata até obter uma mistura homogênea e beba.  Suco de maçã, pepino e aloé vera Ingredientes - Maçã; - Pepino; - Aloé Vera; - Água; - Mel. Preparação No liquidificador adicione a polpa de aloé vera com os demais ingredientes. Misture bem e está pronto para beber. 

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Pandemia acelera o fim da imprensa escrita no mundo

07 de agosto de 2020, 09:12

O fim progressivo das edições impressas afeta toda a cadeia de produção: dos jornalistas até os pontos de venda das publicações, passando pelos produtores de papel, gráficas e distribuidores (Foto: Reprodução)

O declínio da imprensa escrita acelerou no mundo desde o início da crise do novo coronavírus: a audiência digital dos jornais disparou, mas as vendas de exemplares em papel registraram queda expressiva ou foram suspensas em alguns casos.  A crise de saúde dificulta o transporte dos jornais aos pontos de venda e a possibilidade dos clientes de obter os exemplares. "A crise acelerou, praticamente sem margem para dúvidas, a transição para um futuro 100% digital", afirma o relatório de 2020 do instituto Reuters. Afeta uma indústria já enfraquecida pela queda das vendas e da publicidade, suas dias principais fontes de faturamento. No Brasil e México alguns jornais abandonaram provisoriamente o papel e se concentraram no suporte digital, ou pularam algumas edições. Nas Filipinas, 10 dos 70 jornais que integram o Instituto da Imprensa (PPI) encerraram as atividades devido à pandemia.  "São tempos difíceis: não há anunciantes e ninguém lê os jornais", declarou à AFP o diretor executivo da PPI, Ariel Sebellino. Os pequenos jornais locais, que registraram quedas expressivas nas vedas após as medidas de confinamento, são os mais afetados. "A indústria está cercada", lamentou. Em todos os continentes, o desaparecimento progressivo das edições impressas afeta toda a cadeia de produção: dos jornalistas até os pontos de venda das publicações, passando pelos produtores de papel, gráficas e distribuidores. No Reino Unido, as principais publicações ganharam 6,6 milhões de leitores on-line no primeiro trimestre, um recorde. Mas a maioria dos jornais não recuperou o número de vendas em papel. "Esta é a maior ameaça para a indústria mundial da informação desde a crise econômica de 2008", advertiu a revista especializada Press Gazette (que abandonou o papel em 2013). Um total de 250 jornais locais fecharam as portas no país entre 2005ey 2018: um em cada três jornalistas pode perder o emprego. - Audiência de nicho? - Nos Estados Unidos, dezenas de jornais fecharam ou anunciaram fusões com os concorrentes locais desde o início da crise, segundo o instituto Poynter. Os jornais americanos demitiram metade de seus funcionários entre 2008 e 2019, de acordo com o instituto Pew. Os jornais gratuitos, como Metro e Destak no Brasil ou o 20 Minutes na França, também suspenderam temporariamente sua publicação. Eram financiados com publicidade e distribuídos em zonas de grande densidade. Na Alemanha, "antes da crise do coronavírus, todas as editoras ganhavam dinheiro, apesar do número de exemplares vendidos em queda constante", afirmou à AFP o presidente da Federação de Jornalistas, Frank Überall.  "Hoje é muito diferente, mas a imprensa escrita tem um futuro brilhante pela frente. Muitos leitores ainda querem o jornal na mão. E as pessoas mais velhas, em particular, ainda não usam o digital em larga escala", completou. "Apesar da impressão cara", argumenta Gilles Dechamps, diretor de uma gráfica ao norte de Paris, "é importante para os leitores e anunciantes" ter exemplares no ponto de venda. Ele cita o caso do France-Soir e do Métro, que abandonaram o papel na França e dos quais "ninguém se lembra". Durante os últimos 30 anos, os jornais já tentaram diminuir a dependência do papel com a redução de formatos, diversificando e investindo na internet. Mas a maioria não encontrou uma solução. "Inclusive em mercados muito pequenos, Facebook e Google ficam com 75% da receita digital", destaca Penelope Abernathy, ex-vice-presidente do Wall Street Journal e do New York Times, professora de Economia dos Meios de Comunicação na Universidade da Carolina do Norte. "A mídia divide as migalhas". As maiores publicações conseguem seguir adiante: o New York Times viu seu faturamento on-line superar pela primeira vez a receita em papel no segundo trimestre.   Para sobreviver, os menores poderiam ter que ser mais curtos e mais caros. As revistas que foram lançadas com sucesso em papel nos últimos anos apontam uma audiência de nicho. "O impresso sobreviverá de alguma forma", diz Penelope Abernathy, que compara os jornais com os livros, que sobrevivem ao suporte digital.  Há um futuro na assinatura, para as revistas, para os grandes jornais alguns dias por semana, "e recordaremos com nostalgia da era dos jornais", conclui Abernathy.

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Homem que gravou vídeo mostrando Ceasa vazia tinha intenção de enganar, conclui Polícia Civil

07 de agosto de 2020, 08:57

Vídeo mostrava Ceasa vazio e alertava para suposto risco de desabastecimento (Foto: Reprodução)

A investigação da Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que um vídeo divulgado em março, mostrando a Ceasa (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais), em Contagem, supostamente vazia e alertando para "riscos de desabastecimento em virtude das medidas de isolamento" foi produzido com a intenção de enganar. Edson Venâncio, de 48 anos, responsável pela gravação, foi autuado e responderá por contravenção penal. O inquérito deu conta de que Venâncio manipulou as gravações para dar a impressão de que a Ceasa estava vazia. Entretanto, câmeras de segurança mostraram que o vídeo foi feito no momento de fechamento do estabelecimento, quando os produtos são retirados e estocados. Na época, a versão de Venâncio foi desmentida pela imprensa. O caso aconteceu em março, logo no início das medidas de isolamento social. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a compartilhar o vídeo em redes sociais, mas apagou e pediu desculpas. Na época, Venâncio foi ouvido pela Polícia Civil e afirmou não esperar que "o material ganhasse tanta proporção "e muito menos que "chegasse até Bolsonaro". Edson Venâncio responderá pela Lei de Contavenções Penais. O caso está no Juizado Especial Criminal de Contagem, que pode condená-lo a prisão ou pagamento de multa. Estado de Minas

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Ministério da Defesa barra fiscalização do Ibama contra garimpo ilegal no PA

06 de agosto de 2020, 18:53

Garimpeiros mundurucus embarcam em avião da FAB para conversas com governo federal em Brasília; pasta diz que interrupção é para reavaliação (Foto: Reprodução)

O Ministério da Defesa proibiu, na manhã desta quinta-feira (6), a decolagem de três helicópteros do Ibama estacionados na base aérea da Serra do Cachimbo, no sudoeste do Pará. As aeronaves integram uma operação contra o garimpo ilegal de ouro na região. Na véspera, agentes do órgão ambiental haviam destruído equipamentos para extração do mineral dentro da Terra Indígena Munduruku.A ordem foi dada pelo major-brigadeiro do Ar Arnaldo Augusto do Amaral Neto à diretoria do Ibama, aparentemente em reação a protestos. Na quarta (5), garimpeiros chegaram a fechar temporariamente o aeroporto de Jacareacanga após o órgão ambiental federal ter destruído dez PCs (retroescavadeiras) em garimpos dentro da TI Munduruku, segundo balanço extraoficial. Cada uma das máquinas está avaliada em cerca de R$ 500 mil. Nesta quinta, um grupo de garimpeiros mundurucus embarcou em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em Jacareacanga rumo a Brasília, onde fariam reuniões com o governo federal sobre o assunto. Lideranças indígenas contrárias ao garimpo, no entanto, não foram convidadas a participar das discussões.A paralisação da fiscalização expõe divergências na atuação do Ibama e das Forças Armadas, responsáveis pela Operação Verde Brasil 2, de combate a ilícitos ambientais na Amazônia. Os militares têm se oposto à destruição de equipamentos de infratores ambientais, prática permitida pela atual legislação. BEZERRO DE OURO Em ação independente, a Polícia Federal de Santarém (PA) desatou nesta quinta a Operação Bezerro de Ouro, contra um grupo criminoso envolvido na extração ilegal de ouro na TI Munduruku. Os 30 agentes cumpriram seis mandados de busca e apreensão em Novo Progresso e em Morais Almeida, distrito de Itaituba, epicentro do garimpo ilegal na Amazônia.Além disso, a pedido da PF, a Justiça Federal determinou o sequestro de bens de R$ 7,8 milhões dos investigados, todos eles não indígenas. O garimpo ilegal de ouro tem aliciado mundurucus e provocado grande destruição nos afluentes do rio Tapajós, conhecido mundialmente pelas praias de Alter do Chão, perto de Santarém, no oeste do Pará. Uma perícia da PF calculou que os garimpos ilegais de ouro despejam no rio Tapajós o equivalente a um acidente da Samarco a cada 11 anos. Os sedimentos alteram a cor até da água nas praias de Alter, localizadas a centenas de quilômetros, na foz –o Tapajós desagua no rio Amazonas. O garimpo e a mineração são ilegais em terras indígenas, mas a atividade tem aumentado em meio ao aumento do preço do ouro e a promessas do presidente Jair Bolsonaro de regularizar a atividade –uma proposta do governo tramita no Congresso.Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa não respondeu aos pedidos de esclarecimento até a conclusão deste texto.

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Jacobina: Obra de esgotamento sanitário descaracteriza calçadas na cidade

06 de agosto de 2020, 17:38

Esta calçada quase centenária, construída com pequenas pedras extraídas do Rio do Ouro não foi reconstruída (Foto: Notícia Limpa)

A não reconstrução das calçadas danificadas com as obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário de Jacobina tem sido motivo de reclamação por parte de moradores. Eles reivindicam que sejam mantidas as originalidades, ou seja, que os ‘passeios’ sejam entregues da forma que foram encontrados antes das intervenções. Ladrilhos e outros materiais utilizados como revestimentos dos pisos são quebrados para a instalação das caixas de esgoto, geralmente na porta das residências, e não são reconstruídos com os mesmos materiais ou similares. “Eles simplesmente quebram tudo, não importando como o material aplicado e o custo que tivemos para revestir e depois cobrem a parte deteriorada com cimento”, reclama uma moradora da Rua Professor Tavares, no Bairro da Matriz. A parte danificada para a instalação da rede de esgoto é na maioria das vezes coberta por uma massa de cimento Outra queixa é em relação a forma da escolha das calçadas que recebem a requalificação com a sua forma original. Nossa reportagem tem recebido diversas denúncias de que somente as que pertencem à empresas como agências bancárias, escritórios de advocacia e consultórios médicos estão recebendo um serviço diferenciado. “Pode observar se os passeios em frente ao Banco do Brasil e de outras empresas localizadas no centro da cidade não foram refeitos da mesma forma que era antes, já na porta de nossas casas eles fazem qualquer tipo de baboseira para tapar os buracos”, disse Maria Augusta Sarafin, que, segundo ela, terá que gastar do próprio bolso para consertar o passeio da sua residência. Conforme o secretário de Infraestrutura do município, Rodrigo Jacobina, a empresa responsável pela execução da obra de esgotamento sanitário da cidade, a Maf Escave, tem a obrigação de entregar o piso urbano, a pavimentação, e as calçadas da residência da mesma forma que encontrou, inclusive com o mesmo material, mas quando não for possível encontrar os mesmos materiais pré-existentes deve-se substituir na sua totalidade por outro similar. O secretário informou ainda que profissionais da pasta estão exclusivos para a fiscalização das obras e que diversas notificações de multas já foram emitidas contra a Maf e a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa). Através de contato telefônico com o escritório da Maf, em Salvador, um preposto da empresa informou que desconhecia as denúncias e pediu que o responsável pela obra de Jacobina fosse contatado. Nossa equipe ligou para o número informado, mas não foi atendida. O Notícia Limpa reserva espaço para que a Maf ou a Embasa possam se posicionar sobre o caso.

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