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Série mexicana ‘Chaves’ sai do ar em toda a América Latina

02 de agosto de 2020, 20:33

Foto: Reprodução

A popular série de televisão “Chaves”, protagonizada por Roberto Gómez Bolaños “Chespirito” e que continuava sendo transmitida principalmente na América Latina, foi tirada do ar de todos os canais em que era exibida, informaram os filhos do falecido ator neste domingo (2).

Criada por Gómez Bolaños em 1970 e com o último capítulo gravado em janeiro de 1980, “Chaves” foi retirada da televisão desde 1o de agosto porque, segundo a imprensa mexicana, a família do ator e o canal Televisa não chegaram a um acordo sobre os direitos da série.

“Embora estejamos tristes pela decisão, minha família e eu esperamos que Chespirito esteja em breve nas telas do mundo. Continuaremos insistindo e estou seguro de que conseguiremos”, escreveu em sua conta do Twitter Roberto Gómez Ferán, filho do ator.

A retirada de “Chaves” do ar entrou para os assuntos mais comentados no Twitter, com várias mensagens de lástima dos espectadores de países de língua espanhola, os quais ressaltaram os valores manifestados pelo programa, como a amizade, solidariedade e a honestidade.

No entanto, também havia duras mensagens de crítica, principalmente de usuários mexicanos, que consideram que o programa “manipulava” as crianças e tinha nuances “classistas”. 

Após a morte de Chespirito, a revista Forbes estimou que “Chaves” reportou à Televisa cerca de US$ 1,7 bilhão até 2014.

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Estágios remotos comprometem a formação prática de universitários

01 de agosto de 2020, 12:41

Foto: Reprodução

Desde a transição para o ensino remoto até a suspensão total de atividades, os impactos da Covid-19 nas universidades vão além das aulas teóricas. Cursos que exigem a realização de estágio obrigatório, como os da área da saúde, enfrentam dificuldades de adaptação.Uma portaria do MEC (Ministério da Educação), de 16 de junho, permite a realização de estágios remotos. O órgão não orienta, porém, sobre quais atividades podem substituir a prática presencial, deixando a decisão a critério das universidades.

Segundo o MEC, a medida exclui os quintos e sextos anos de estágio em medicina, que ainda devem ser feitos presencialmente.

A permissão de práticas remotas para graduações na área da saúde foi contestada pelo CNS (Conselho Nacional de Saúde), que emitiu, no dia 1º de julho, uma recomendação ao MEC para que as atividades a distância não sejam consideradas.

“Uma formação inadequada prejudica os estudantes e coloca em risco a sociedade como um todo”, diz a nota de recomendação do conselho.

Os professores se sensibilizaram com a situação dos estudantes, que podem ter a formatura atrasada.

“É um esforço de olhar para este momento com outros olhos e procurar fazer com que esse aluno não seja penalizado pela situação”, diz a coordenadora da graduação em serviço social da PUC-SP, Elizabeth de Melo Rico.

Lucas Assunção Cavalcante Silva, 24, estudante de biologia na USP (Universidade de São Paulo), cursava a disciplina prática de didática, oferecida pela Faculdade de Educação, quando as aulas foram suspensas em decorrência da pandemia.

A disciplina previa a realização de 30 das 200 horas de estágio escolar necessárias para a obtenção da licenciatura. “A professora optou por substituir o estágio por entrevistas com docentes para entender a escolha pela profissão”, conta.

Ele diz que ficou aliviado com o cancelamento. Mas, antes da pandemia, seu desejo era de que a prática em escolas tivesse uma participação maior dos estagiários. “Ficar 200 horas sentado na sala ouvindo os alunos pulando e o professor tentando dar aula é frustrante.”

Estudante de serviço social na PUC-SP, Mônica Lemes Neiva, 45, realizou o estágio de forma remota. Ela trabalha em uma empresa que serve à CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) desde o terceiro ano do curso, momento em que se iniciam as 450 horas de atividades práticas previstas para a formatura.

Mônica recebeu computador e celular da empresa para atender as famílias, mas acha a transição prejudicial. “Nem todos têm acesso ao digital. Às vezes, a família tem R$ 10 no mês para usar em um pacote de dados”, diz.

Para Rodrigo Vianna, diretor-geral da Mappit, empresa especializada em recrutamento de profissionais em início de carreira, a adaptação para atividades digitais não é um desafio para os universitários, mas há prejuízo.

“Eles têm dificuldades em aspectos comportamentais: a convivência em grupo e o aprendizado de cultura das organizações”, diz.

A preocupação com aspectos sociais do estágio também é grande entre docentes, tanto pela qualidade da formação, quanto pelo bem-estar dos estudantes.

No curso de medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) faltaram equipamentos de proteção para os alunos, sem os quais seria inviável realizar os estágios de forma segura.

“Priorizamos os EPIs [equipamentos de proteção individual] para médicos, equipe de enfermagem e técnicos de enfermagem”, diz o coordenador do curso, Aécio Góis.

Depois de fazer uma campanha para arrecadar os itens, os estágios foram retomados, mas haverá um atraso na formatura de cerca de 200 estudantes.

Outro caso de atraso na formatura ocorrerá no curso de psicologia da Unifesp, na Baixada Santista. Segundo a coordenadora Maria Inês Badaró Nogueira, a alteração de calendário, tanto de estágios, quanto de aulas, impacta os planos dos alunos.

Mas a preocupação com a mudança na realidade dos estudantes foi maior. A opção por atrasar as atividades, que serão retomadas no dia 3 de agosto, veio para contemplar aqueles com acesso reduzido à internet e que tiveram alterações na rotina.

“Muitas alunas e alguns alunos se tornaram cuidadores de familiares idosos”, conta. “Aqui na psicologia, falamos: nenhum aluno a menos”, afirma.

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Em guerra infantil contra a China, Trump proíbe o Tik Tok nos Estados Unidos

01 de agosto de 2020, 09:38

Foto: Reprodução

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (31) que a rede social TikTok será proibida nos Estados Unidos.

Segundo o presidente norte-americano, a proibição poderá entrar em vigor a partir de 1º de agosto e será implementada devido a “temores de segurança”. Para isso, poderia recorrer a uma ordem executiva ou ao uso de poderes econômicos emergenciais.

“Quanto ao TikTok, vamos proibi-lo nos Estados Unidos […] Bem, eu tenho autoridade para fazê-lo. Posso fazê-lo com uma ordem executiva ou com isso”, disse o presidente, referindo-se ao uso de poderes econômicos de emergência.

Os planos para proibir as operações de redes sociais chinesas no território norte-americano surgiram após vários senadores republicanos terem sugerido que a China poderia interferir nas eleições presidenciais dos EUA por meio do TikTok, que é uma plataforma para publicação de vídeos musicais curtos.

Sputinik 

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Licuri e caju produzidos na Bahia são destaques na estreia do ‘Rural Produtivo’ da TVE

31 de julho de 2020, 15:34

Foto: SDR

O  primeiro episódio do ‘Rural Produtivo’ vai mostrar a importância da preservação dos licurizais e a grandiosidade do licuri e os seus derivados, além do manejo do caju. O programa estreia neste sábado (01), às 14h, na TVE, semanalmente vai incentivar o consumo dos produtos da agricultura familiar e agroecológicos, e abordará ainda dados sobre colheita, manejo e meteorologia, clima e ecologia, políticas públicas de assistência técnica rural, iniciativas da agroecologia, cultura popular e receitas culinárias.

Conhecido popularmente por diversos nomes, o licuri é um fruto do licurizeiro, planta nativa da Caatinga que garante o sustento de muitas famílias do semiárido. 80% da produção nacional do coquinho sai da Bahia. O programa vai mostrar depoimentos de produtores e a tradição na colheita da atividade, que é fonte de renda para a agricultura familiar, na comunidade do Alto do Capim, em Quixabeira, Centro Norte do Estado.

Em Ribeira do Pombal, por meio do Projeto Bahia Produtiva, o Semiárido baiano recebeu investimentos para a cajucultura. Ainda neste programa, agricultores familiares falam dos impactos na produção, colheita, transporte e logística, que possibilitaram a expansão dos produtos no mercado nacional e no exterior.

A produção é resultado de uma parceria da TVE com a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e será exibida também em horários alternativos, às segundas-feiras, às 6h30, e às quintas-feiras, às 20h, e poderá ser assistido também pelo site www.tve.ba.gov.br/tveonline, do Youtube.com/tvebahia e do Facebook.com/tvebahia.

SERVIÇO:

‘Programa ‘Rural Produtivo’
Estreia: sábado (01), às 14h. Horários alternativos: segundas-feiras, às 6h30, e quintas-feiras, às 20h
Onde: TVE, Youtube, Facebook e no www.tve.ba.gov.br/tveonline

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Pelo WhatsApp: Câmara municipal aprova aumento de salário para vereadores, prefeito, vice e secretários

31 de julho de 2020, 15:02

Foto: Reprodução

Os vereadores de Congonhal, no Sul de Minas, aprovaram um aumento de até 80% nos salários dos agentes políticos da cidade. Os novos valores para prefeito, vice, secretários e vereadores passarão a vigorar a partir de 2021, durante a nova Legislatura.

Os vencimentos dos vereadores receberam o maior percentual de reajuste, passando dos atuais R$ 1.108,00 para R$ 2 mil, um acréscimo de 80%. Já o aumento dado para os cargos de secretários municipais ficou em 77%, saindo de R$ 2.100,00 para R$ 3.700,00.

Os salários do prefeito e do vice-prefeito receberam o mesmo percentual de aumento, 47%. O subsídio pago ao prefeito passará de R$ 8.200 para R$ 12 mil. Já o vice receberá um valor mensal de R$ 4 mil. Este ano está em R$ 2.730.

A proposta foi aprovada por unanimidade dos votos dos nove vereadores da Câmara e já foi sancionada pelo prefeito Rubens Vilela (Lei Ordinária nº 1.481). A sessão foi realizada em 23 de junho, através de um grupo de WhatsApp. Devido à pandemiad a COVID-19 não estão sendo realizadas as reuniões presenciais.

Até a publicação desta reportagem, a maioria da população da cidade, de 12 mil habitantes, que fica ao lado de Pouso Alegre, desconhecia que tal projeto tinha sido aprovado. Além das sessões serem em grupos privados de WhatsApp, o site da Câmara está desatualizado e não traz informações sobre projetos em tramitação ou votados recentemente.

Um morador ouviu uma conversa sobre a votação e pediu uma reportagem para apurar o assunto.

Justificativa para os aumentos

O presidente da Câmara, vereador Moisés Ferreira Vaz, justifica que era preciso votar a alteração no subsídio do prefeito porque a prefeitura está com dificuldades para contratar médicos para atuar no município, já que ninguém pode receber um salário acima do teto pago ao chefe do executivo municipal.

“Tivemos problema no final do ano passado com médicos deixando de trabalhar no município porque não podem receber acima do salário do prefeito, que estava em torno de R$ 8 mil e com desconto caía para cerca de R$ 7 mil”, conta o vereador.

Da mesma forma, diz o presidente do Legislativo, “hoje aqui não consegue contratar um secretário de saúde com formação técnica porque não tem salário suficiente, que está em R$ 2.100”.

Já quanto ao salário dos vereadores é o tempo sem aumento mesmo. Segundo a Câmara, a última votação de reajuste nos subsídios dos vereadores foi há 14 anos, em 2006. Já os salários do prefeito e do vice receberam um aumento em 2012.

A Câmara informa ainda que foi realizado um levantamento sobre os valores pagos em outros municípios da região. “A câmara nossa aqui é uma das mais enxutas, talvez, de Minas Gerais”, diz o presidente do Legislativo.

“A próxima gestão iria ficar travada se não fosse feita a votação de aumento. A gente não votou salário para nós. Votamos para a próxima gestão. A gente usou a coerência e a responsabilidade que nos compete para que o ajuste fosse feito para que próxima Legislatura e a próxima gestão não tenha problema”, finaliza o presidente da Câmara.

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Bíblia passou por ‘Photoshop’ no século XVI para agradar rei inglês, segundo pesquisador

31 de julho de 2020, 14:50

Foto: Pixabay / Emphyrio

homas Cromwell, autor de versão diferente de uma imagem, foi ministro chefe do rei inglês Henrique VIII, sendo uma figura-chave na Reforma Protestante que ocorreu na Inglaterra do século XVI.

Uma cópia da Grande Bíblia do século XVI dada a Henrique VIII foi manipulada por Thomas Cromwell, afirma o pesquisador israelense Eyal Poleg, da Universidade Queen Mary de Londres.

A cópia pessoal do rei da Grande Bíblia, que tem sido mantida na biblioteca do Colégio de São João na Universidade de Cambridge, Reino Unido, desde o século XVII, foi analisada com a ajuda de um microscópio digital e técnica de raios X por Poleg e pela pesquisadora sênior Paola Ricciardi para concluir que tinham sido feitas certas “manipulações” no livro.

“Foi realizado de forma tão profissional que são necessários um microscópio e uma boa fonte de luz para vê-lo”, explicou Poleg ao jornal Haaretz. “O que aconteceu no século XVI, na corte de Henrique VIII, se assemelha ao Photoshop de hoje.”

As escrituras foram dadas ao governante inglês, mas seu conselheiro real próximo, Thomas Cromwell, rompeu os laços com a Igreja Católica e criou a Igreja da Inglaterra. A primeira tradução da Bíblia hebraica, chamada de Grande Bíblia, foi então publicada em 1539, para ser distribuída às igrejas de todo o país e lida durante os serviços religiosos.

Segundo Poleg, “foi a primeira vez que todas as igrejas do reino foram ordenadas a comprar as Escrituras Sagradas em língua inglesa”.

Manipulação do retrato

Cromwell teve um papel importante durante o processo da Reforma Inglesa, e também foi imortalizado em uma das ilustrações das escrituras impressas. No entanto, o cientista observa que ele pode eventualmente ter ficado cauteloso com sua representação no livro, que é explicado pelo fato de que existem algumas diferenças significativas entre seu retrato na versão da Bíblia distribuída às igrejas e o que foi dado ao rei, impresso em livro de 1539.

Na versão original, o conselheiro político foi retratado como dando cópias do livro sagrado ao povo comum, algo que ele poderia ter temido que não seria aprovado pelo rei, nota Poleg. Assim, na versão das escrituras dadas a Henrique VIII, a que foi mantida na biblioteca da universidade, a imagem foi redesenhada para mostrar Cromwell recebendo a Bíblia do rei.

“Cromwell, com seus sentidos políticos aguçados, mudou a imagem para agradar Henrique VIII”, diz Poleg. “Ele reconheceu o risco que enfrentava e a falta de desejo do rei em apoiar a distribuição das escrituras para o povo comum.”

Outras manipulações alegadamente incluíram as mudanças feitas em uma ilustração de uma mulher, alegadamente para torná-la mais identificável como Jane Seymour, a esposa “amada” de Henrique VIII, que morreu logo após ter dado à luz seu filho, o rei Eduardo VI.

“Com a ajuda de análises avançadas, descobrimos que seu vestido era colorido com listras prateadas, e sua cabeça era decorada com uma folha dourada, o que a tornou uma figura mais distinta na ilustração”, diz o historiador, argumentando que o gesto foi aparentemente feito com o mesmo propósito, para agradar o rei.

Apesar de tudo, Henrique VIII acabou mais tarde retirando seu apoio em distribuir a Grande Bíblia entre o povo comum, e aprovou mesmo leis para impedir as mulheres e as pessoas das classes mais baixas de lê-la. Ele também ficou desapontado com seu principal ministro Cromwell, que foi declarado traidor depois que o rei se casou com Ana de Cléves. Cromwell foi decapitado em 1540, depois de menos de 10 anos no cargo.

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Efeitos da COVID-19 serão sentidos nas próximas décadas, adverte diretor da OMS

31 de julho de 2020, 14:43

Foto: Reprodução

O surto global do novo coronavírus é o tipo de desastre cujos efeitos durarão muitos anos, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta sexta-feira (31).

“A pandemia é uma crise de saúde que ocorre uma vez no século, cujos efeitos serão sentidos nas próximas décadas”, afirmou Tedros em uma reunião do comitê de emergência da OMS, de acordo com comentários divulgados pela entidade.

A pandemia matou mais de 670 mil pessoas desde que surgiu em Wuhan, na China, com mais de 17 milhões de casos diagnosticados.

Estados Unidos, Brasil, México e Reino Unido foram particularmente afetados nas últimas semanas pela COVID-19, já que seus governos se esforçaram para encontrar uma resposta eficaz – muitas vezes questionando a ciência e os profissionais de saúde.

As economias foram atingidas pelas restrições de bloqueio introduzidas para restringir sua expansão, enquanto muitas regiões temem uma segunda onda.

Enquanto isso, mais de 150 empresas farmacêuticas estão trabalhando com vacinas, embora seu primeiro uso não possa ser esperado até o início de 2021, informou a OMS na semana passada.

Embora o conhecimento sobre o novo vírus tenha avançado, muitas perguntas permanecem sem resposta e as populações permanecem vulneráveis, explicou Tedros na sexta-feira (31).

“Os primeiros resultados dos estudos de sorologia [anticorpo] estão mostrando uma imagem consistente: a maioria das pessoas do mundo permanece suscetível a esse vírus, mesmo em áreas que sofreram surtos graves”, declarou.

“Muitos países que acreditavam ter passado pelo pior agora estão enfrentando novos surtos. Alguns que foram menos afetados nas primeiras semanas agora estão vendo um número crescente de casos e mortes”, concluiu.

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Médico aponta arma para paciente e é preso por porte ilegal

31 de julho de 2020, 12:41

Foto: Reprodução/Facebook

No Rio, um médico apontou uma arma para um paciente e foi preso.

Aconteceu na quinta, 30, em um consultório na Barra da Tijuca.

O pneumoligista Enio Studart atendia um paciente que teve coronavírus há dois meses.

O paciente conta que pediu para ser atendido porque se sentia muito cansado.

Segundo seu relato, durante a consulta os dois se desentenderam por conta de um exame para detectar o coronavírus. Enio teria questionado a qualidade do teste.

O médico, então, sacou uma arma de uma mochila e a apontou para o paciente, enquanto o ameaçava.

O paciente saiu da clínica e chamou a Polícia Militar. Foram em seguida para a 16ª DP, na Barra da Tijuca.

O médico já se encontrava no local para dar a sua versão dos fatos.

A polícia confrontou os relatos e desconfiou da versão do profissional de saúde.

Assim, decidiu investigar o carro do médico.

E, no veículo, encontrou um arsenal: um revólver, uma pistola, um soco inglês, duas facas, munições de diferentes calibres e um carregador de pistola.

A partir dessa apreensão, o médico que apontou uma arma para o paciente foi preso em flagrante por ameaça e porte ilegal de arma de fogo.

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Aprenda a fazer o seu desodorizante caseiro para clarear as axilas

30 de julho de 2020, 21:28

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O desodorizante é um dos produtos da cosmética que provavelmente deixa a maioria das pessoas mais reticente quando se fala em experimentar uma opção natural. 

Sobretudo porque queremos nos sentir seguras e ter a certeza que o aroma não nos abandonará antes do dia chegar ao fim, além da possibilidade de formação de manchas nessa zona tão delicada. 

Ingredientes

– ¼ de xícara de bicarbonato de sódio;

– ¼ de xícara de amido de milho;

– 4 colheres (sopa) de óleo de coco. 

Para melhores resultados pode ainda acrescentar:

– 10 gotas de óleo essencial de lavanda ou eucalipto;

– 5 gotas de azeite ou 1 cápsula de vitamina E. 

Preparação

Aqueça um pouco o óleo de coco de modo que fique em estado líquido. Misture todos os ingredientes e coloque-os num recipiente limpo de desodorizante de barra ou num frasco de boca larga para aplicar o desodorizante com os dedos.

Dica

Se tiver um odor muito forte, deve utilizar 20 gotas de eucalipto, com propriedades antibacterianas, antifúngicas, antisépticas e que ativa a circulação.

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Com mil mortes por dia, por que há tantos indiferentes?

30 de julho de 2020, 16:41

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O total de mortes diárias por covid-19 no País equivale à queda de três grandes aviões comerciais lotados, mas o número não choca mais. De norte a sul, brasileiros descumprem regras de isolamento social e voltam à rotina, em praias, restaurantes e festas, como se estivessem à margem da tragédia mundial. Embora a média oscile, o país está próximo de mil mortos por dia desde o começo de junho.

Em média, grandes aviões comerciais levam até 300 pessoas, entre tripulação e passageiros. No último grande acidente aéreo no Brasil, em julho de 2007 – o avião da TAM que não conseguiu pousar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e bateu no prédio -, 199 pessoas morreram e houve comoção nacional. Por que paramos de nos chocar com número tão alto de perdas na pandemia?

Conforme o site Our World in Data, que acompanha a pandemia em tempo real pelo mundo, o Brasil está na faixa das mil mortes diárias há seis semanas, desde meados de junho. Os Estados Unidos permaneceram nessa condição por oito semanas, a partir de meados de abril. Nenhum outro país ficou nesse patamar por tanto tempo.

“É como se estivéssemos anestesiados frente ao grande número de mortes”, avalia o sociólogo Rodrigo Augusto Prando, da Universidade Mackenzie. “Depois de um período de crise, todos clamam pela volta do normal e, até como sentido de autodefesa, a pessoa para de olhar o número de mortes. Cansadas, tristes, chegam à conclusão de que a vida tem de seguir, daí o termo novo normal. Estamos vivendo a normalidade dentro da anormalidade”.

Para o psiquiatra Daniel Martins de Barros, professor da Universidade de São Paulo (USP) e colunista do Estadão, os brasileiros estão normalizando os óbitos. “Não estou minimizando as mortes por covid, mas todo dia no Brasil morrem mais de três mil pessoas por causas diversas. São 100 mil óbitos, mais ou menos, por mês no País. É normal que as pessoas morram. O susto da covid, o desespero que ela trazia, não era pelas mortes na sociedade”, aponta. “O grande susto era o jeito que morriam, sem condições para serem atendidas por falta de vaga na UTI, então morriam dentro de casa. Era o medo porque aconteceu em alguns lugares de pessoas morrerem em casa, por medo de sair, porque não tinham assistência, etc.”

Poder da imagem

Para o filósofo Roberto Romano, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a pandemia realça a “tremenda ambivalência” humana. “Temos ao mesmo tempo gestos magnânimos, simpatias e heroísmo, mas também momentos de pequenez, egoísmo, autossatisfação com a maldade, o prazer em fazer o mal”, diz. “Essa duplicidade depende muito das condições de comunicação, visualidade e proximidade do fato. Se um parente próximo estiver no Boeing que caiu, a reação é de consternação, tristeza e até de revolta. Quando o fato não está no campo visual, de percepção imediata, essa reação se torna cada vez mais tênue.” Na pandemia, explica, a notícia das mil mortes é só um número. “Você não vê aquilo acontecendo, como os destroços de um Boeing, das Torres Gêmeas (atentado nos EUA, de 2001)”, exemplifica.

Romano define a educação como fundamental para que a sociedade reaja de forma evoluída, mesmo diante de uma tragédia. “Se você é educado para reagir de maneira mais simpática, tende a rejeitar a criminalidade que está dentro de você. Como disse (o filósofo grego) Platão, temos de ensinar aos jovens a diferença entre a caça aos animais e ao ser humano. Se não tiver lei, educação e ciência, você está em estado da natureza, um devorando o outro.” 

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Boas Festas!

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