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Brasil tem 436 padres diocesanos infectados covid-19; mortes somam 21

06 de agosto de 2020, 14:04

Foto: Reprodução

Levantamento realizado pela Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP), vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), mostra que 436 padres diocesanos foram infectados pelo novo coronavírus, sendo que, deste total, 21 morreram por causa da doença. A maioria já se recuperou e alguns ainda estão internados em estado grave. Os dados contabilizados até a última sexta-feira, 31, apontam um aumento de 11% em relação ao último balanço divulgado dois dias antes, quando o registro era de 368 padres testados positivos para a covid-19.

Os números podem ainda ser maiores, já que algumas dioceses ainda estão atualizando seus registros. “No último balanço foram incluídos dados de três dioceses que estavam faltando. Outras ainda estão levantando informações”, afirma o padre José Adelson da Silva Rodrigues, presidente da CNP.

Além disso, os dados levaram em consideração apenas os padres diocesanos, não constando o número de sacerdotes religiosos, que fará parte de outro balanço. “Até o dia 15 de agosto, queremos apresentar outro levantamento para ter um realidade mais visível, inclusive com dados dos religiosos (fiéis), além dos diocesanos”.

O pároco descarta possível relação da reabertura de Igrejas Católicas com o aumento de casos entre padres. “Seguindo as recomendações para fechamento, não estávamos fazendo missas para o público em geral, mas as atividades administrativas não pararam. Além disso, algumas dioceses ainda estão atualizando seus registros. Com isso, o número hoje já deve ser maior.”

Os dados mais recentes foram consolidados com base em consulta aos 18 regionais da CNBB, que reúnem 278 dioceses e arquidioceses do País.

O regional Sul 1 da entidade, que engloba o Estado de São Paulo, com 45 circunscrições religiosas, registrou o maior número com 72 infectados e 1 óbito pela covid-19. Deste número, o regional Norte 2 da CNBB, que compreende os Estados do Pará e Amapá, registra o maior número de mortes, ao todo 6, em decorrência da doença. Nos dois Estados, incluindo os óbitos, 64 padres foram contaminados pelo vírus. Somente em Belém do Pará, 36 padres foram contaminados e 4 morreram.

A entidade também não tem o número exato de quantos padres estão internados em estado grave, mas a maioria já se recuperou.

O padre Flávio Herculano da Arquidiocese de Natal, de 45 anos, faz parte das estatísticas. Ele foi testado positivo para a doença no mês passado. Embora estivesse tomando todos os cuidados, ele continuou frequentando a igreja para assuntos administrativos. “Um grupo reduzido, equipe de apoio mesmo. Mas quando foi no dia 15 de julho, eu comecei a ter tosse seca e febre”.

No dia seguinte, ele foi a um hospital de referência da doença. “Pediram para manter isolamento social, fiz o exame e deu positivo. Foram três dias de mal estar, com fraqueza e me alimentava mal”. Apesar da idade, por ter diabete e pressão alta, o religioso faz parte do grupo de risco da doença. “É uma experiência muito ruim, felizmente não precisei ficar internado e, depois de três dias, os sintomas foram diminuindo. Ver que pessoas estão morrendo desta doença, cria muito medo na gente, mas com medicação e confiança em Deus, eu consegui me recuperar. Estou fazendo meus exercícios, tentando melhorar as taxas de diabete. Da covid-19, estou curado”.

Apesar da alta médica, o padre Flávio ainda permanece no isolamento social. “Mais de 20 dias isolado. É um momento para refletir sobre nossas vidas e atitudes. Um verdadeiro retiro”. O pároco está ansioso para o retorno de suas atividades. “Volto no próximo domingo, 9, para a missa do Dia dos Pais”. Somente a missa aos domingos foi retomada, há algumas semanas com um padre de outra comunidade, já as reuniões permanecem de forma online. Assim como os religiosos, todos os fiéis são orientados sobre todas as medidas de segurança para evitar o contágio do novo coronavírus.

Ainda de acordo com o levantamento, 12 bispos foram testados positivos, sendo que Dom Aldo Pagotto, da Diocese de Emérito da Paraíba, e Dom Henrique Soares da Costa, da Diocese de Palmares, em Pernambuco, morreram. Apesar das medidas de precaução adotadas, muitos padres estão com receio de retomar as cerimônias religiosas. “A maioria fica com medo. Temos padres com problemas de saúde e idosos que fazem parte do grupo de risco. Em alguns casos, conversamos para que eles mesmos se preservem. Sempre, vendo o que é melhor para cada um deles”, disse o padre José Adelson.

“Cada diocese fez um decreto passando orientações aos fiéis como uso de máscara, importância do distanciamento de 1,5 metros e uso de álcool em gel. As igrejas foram sinalizadas com orientações e tapete de higienização, sendo um para limpar (ao pisar) e outro para secar os sapatos”, explica o padre.

Nem todas as Igrejas Católicas voltaram a atender os fiéis. No Nordeste, Paraíba, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte planejam reabrir a partir desta semana. “Cada Estado faz seu cronograma, dependendo do número de casos. Se número aumentar, novo fechamento não está descartado”, reforça o pároco.

Embora não haja uma contagem exata, estima-se que haja mais de 26 mil padres no Brasil, segundo última pesquisa realizada há dois anos.

Outras religiões

Na comunidade muçulmana, há registro de dois casos da doença, segundo o sheik Mohamad Bukai da Mesquita do Brasil. “Um sheik foi internado para uma cirurgia e foi contaminado pela covid-19 no próprio hospital. Outro é médico e frequenta muitos hospitais. Pegou a doença e ficou dois meses internado. Ambos estão bem atualmente.”

De acordo com a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, há 60 sheiks, 90 mesquitas e mussalas (salas de oração) e 80 centros islâmicos no Brasil. Atualmente, existem entre 1 milhão e 1,5 milhão de muçulmanos no País.

Durante os meses em que as mesquitas ficaram fechadas, orações e reuniões internas eram feitas de forma online. Com a permissão de reabertura no último mês, as mesquitas voltaram a receber fiéis, no entanto, restrições foram adotadas.

“Há quase um mês, reabrimos as mesquitas, mas com número bem reduzido somente às sextas-feiras. Com distanciamento respeitado, 30% da capacidade de lotação, sem a presença de jovens e idosos. Cada um traz seu tapete. Temos também cabine para higienização na entrada das mesquitas”, disse o sheik Mohamad Bukai.

Com 120 mil judeus, o Brasil abriga a segunda maior população judaica da América Latina e a décima maior do mundo. Diante da pandemia do coronavírus, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) e suas federadas tomaram todas as medidas para conter a disseminação do vírus.

Em março, sinagogas, escolas, entidades judaicas e clubes foram fechados e os serviços religiosos em diversas sinagogas passaram a ser transmitidos de forma online. “Neste momento, algumas delas já estão em fase de reabertura, seguindo rígidos protocolos de segurança”, disse o presidente do Conib, Fernando Lottenberg.

Segundo a Conib, 115 pessoas da comunidade judaica morreram de covid-19. Não há detalhamento apenas de religiosos.

Estaďão 

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EUA trabalham duro para que Maduro saia do poder até o fim do ano, diz diplomata americano

06 de agosto de 2020, 09:09

Foto: Reprodução

Em audiência no Senado dos EUA, o enviado especial do país para a Venezuela, Elliott Abrams, ressaltou que Washington está somando esforços para conseguir o afastamento de Maduro do poder.

Além disso, a administração do presidente Donald Trump está disposta a dialogar com o presidente venezuelano somente para tratar de sua saída do poder.

“Com Maduro estamos dispostos a falar de sua saída. Se quer ficar na Venezuela ou ir embora, mas de nenhuma maneira falaremos com ele sobre sua permanência no poder”, afirmiu Abrams, citado pelo portal Infobae.

O diplomata americano também estipulou um prazo para a eventual saída de Maduro.

“Esperamos que não siga no poder após o final do ano e estamos trabalhando duro para que isso aconteça”, acrescentou.

Pressão

Apesar da atual política de sanções e pressão contra Caracas, Abrams conclamou os países para adotarem medidas ainda mais duras contra Maduro, entre elas restrições de viagem.

“Necessitamos de mais sanções, sanções pessoais, do tipo que o Canadá, a União Europeia e os países do Tratado do Rio fizeram”, disse o diplomata.

Por outro lado, os EUA reforçaram seu apoio ao lider oposicionista e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.

Para tanto, o título de presidente interino de Guaidó continuará sendo reconhecido pelos EUA, publicou o portal Stars and Stripes, citando Abrams.

Sputinik 

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Sabe o que é apendicite? Descubra os sintomas

06 de agosto de 2020, 07:46

Foto: Reprodução

O apêndice é um pequeno órgão em forma de bolsa localizado no começo do intestino grosso que tem a missão de enfrentar infecções locais. Em alguns casos, ele pode sofrer com uma inflamação aguda, a chamada apendicite, localizada na região lateral e inferior direita do abdome.

Diante desse tipo de problema, a única opção é partir para a cirurgia na qual o apêndice é retirado. O quadro é evolutivo e, se não for tratado adequadamente, pode levar a complicações sérias.  “Por isso, o ideal é que o especialista examine o paciente o quanto antes”, diz André Augusto Pinto, cirurgião geral e bariátrico.

“Por causa da pandemia, muitas pessoas que estão apresentando sinais de apendicite estão demorando em se dirigir ao hospital, o que pode ser perigoso e, como o tratamento é sempre cirúrgico, não há outra opção”, alerta.

Conheça os principais sintomas da doença e, diante de qualquer um deles, converse com seu médico:

1 – Dor progressiva, que começa leve e se intensifica e ocorre de maneira difusa na região do abdômen e depois se concentra na sua lateral direita;

2 – Febre.

3 – Inapetência.

4 – Parada na eliminação de gases e fezes.

5 – Náuseas e vômitos.

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Muito frio e chuvas fazem a população da região de Jacobina lembrar o clima de outrora

05 de agosto de 2020, 14:35

Foto: Notícia Limpa

Os índices pluviométricos e as baixas temperaturas registradas na região de Jacobina neste ano de 2020 têm chamado atenção. Em mais de 20 anos não havia chovido tanto e com tanta freqüência. Em Jacobina a média histórica mensal que é de 90 mm, tem sido ultrapassada desde o ano passado, com destaque para a chuva torrencial do dia 2 de abril quando o volume de água chegou a quase 200 mm em algumas áreas da cidade, causando diversos estragos, como queda de pontes, desabamentos de casas e destruições de calçamentos.

Nos últimos dias a novidade é o aparecimento do sol, este que há vários anos era uma constante, com a estiagem castigando a produção de alimentos e prejudicando a criação de bovinos e caprinos. Junto com a chuva, a população tem ‘sofrido’ para acostumar com o frio atípico que vem sendo registrado. Durante algumas noites desde o mês maio, a temperatura chegou a 16°C, com sensação térmica de 12°C, índice muito baixo para uma região localizada no semiárido e com o clima tropical como preponderante, quando geralmente a pluviosidade no verão é maior que no inverno.

A temperatura média de Jacobina que é de 24.0ºC, este ano deverá contrariar as estatísticas, assim como a média de pluviosidade anual que é de pouco mais de 800 mm. Enquanto isso, os moradores recorrem aos ‘capotes’ e aos edredons e ‘cobertas de retalhos’ que se encontravam esquecidos nos armários há muito tempo.

“Misericórdia, está fazendo frio demais. Não lembro em ter sentido tanto frio em Jacobina”, reclamou a comerciária Clarice Almeida, moradora de Jacobina, sendo seguida com a mesmo opinião da sua conterrânea, a auxiliar de serviços gerais Maria do Rosário, “muito frio e muita molhação, minha casa está cheia de mofo. Nunca passei tanto tempo encasacada como neste ano”, disse.

História – Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes aos períodos de 1961 a 1970, 1973 a 1980, 1986 a 1989 e a partir de 1993, a menor temperatura registrada em Jacobina foi de 9,6 °C em 21 de agosto de 1966, e a maior atingiu 38,9°C em 19 de dezembro de 1994. Já o maior acumulado de precipitação (chuva) em  24 horas foi de 142,4mm em 6 de janeiro de 1994, com o recorde para um único mês ocorrido em março de 1997, com 821,7 mm.

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Pastor Valdemiro: MPF quer que religioso pague indenização por prometer cura da Covid-19

05 de agosto de 2020, 10:10

Foto: Reprodução

Por meio de uma ação civil pública, o Ministério Público Federal (MPF) quer que o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, pastor Valdemiro Santiago, pague indenização por prometer cura da covid-19. O religioso vendia sementes de feijão com a falsa promessa que curariam a doença causada pelo novo coronavírus.

O MPF pede uma indenização de R$ 300 mil por danos sociais e coletivos que teriam sido causados pela prática. De acordo com o órgão, santiago divulgou vídeos em que afirma que ao plantar os feijões as pessoas seriam curadas da doença causada pelo coronavírus. Os grãos eram vendidos, ainda de acordo com a promotoria, por valores que variavam de R$ 100 a R$ 1 mil.

Em um trecho do vídeo, transcrito na ação, o pastor diz que laudos médicos comprovariam a eficácia dos feijões. “Você que me escuta aí e agora, cê viu na última reunião de bispos e pastores ? Apresentando com exame, um laudo médico, de gente curada de coronavírus, em estado terminal né, podemos dizer assim…gravíssimo, num estado muito avançado e Deus operou e fez maravilhas … E tá ali o exame para quem quiser”, diz Santiago, segundo transcrição de sua fala incluída na ação.

Para o Ministério Público, Santiago abusou da fé das pessoas para conseguir dinheiro. “No contexto em que foram proferidas as declarações resta evidente a prática abusiva da liberdade religiosa, na medida que incentiva os supostos fiéis ou interessados na aquisição das sementes de feijão, na crença de estarem curados, inclusive com o objetivo de angariar recursos financeiros dos fiéis”, diz o MPF.

A Agência Brasil não conseguiu contato com o pastor Valdemiro Santiago ou sua assessoria para comentar o caso.

Com informações da Agência Brasil

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Série retrata papel e atuação dos Agentes Comunitários Rurais no Semiárido da Bahia

05 de agosto de 2020, 10:01

Foto: Divulgação/SDR

(Da assessoria) – Nesta quarta-feira (05/08) estreia a série Agentes Comunitários Rurais (ACRs) – Protagonismos e Juventudes. Com 10 depoimentos de jovens rurais que atuam no projeto Pró-Semiárido, ação do Governo do Estado de combate à pobreza rural. Em formato podcast, os áudios expressam o olhar desses(as) jovens sobre sua atuação como ACR e quais as mudanças pessoais de vida provocadas pela função.

“A série tem o objetivo de dar visibilidade à gama de atividades desempenhadas pelos ACRs, jogar luz sobre aqueles que estão no cotidiano do trabalho, dando capilaridade às ações do Projeto. Vamos mostrar o trabalho que cada ACR realiza na comunidade, pois sem o trabalho de formiguinha desses jovens, homens e mulheres, o Pró-Semiárido não seria aquilo que é e não teria o significado tão grande que tem hoje, enquanto política pública do Governo do Estado da Bahia, voltada para a agricultura familiar”, assinala o subcoordenador do Componente Social, Samuel Lyra.

Os Agentes Comunitários Rurais (ACR) são jovens, homens e mulheres, das comunidades atendidas pelo Pró-Semiárido, responsáveis por mobilizar os agricultores e agricultoras e por apoiar na gestão das associações e também as entidades de assessoramento técnico contínuo. Eles participam de todas as ações propostas nos planos de desenvolvimento e investimento nas comunidades, figurando como elo entre o Território Rural e o projeto.

Atualmente, o Pró-Semiárido conta com 95 ACRs. Para que possa desempenhar suas atividades além das formações, o(a) agente recebe um salário mínimo e uma motocicleta para realizar os deslocamentos e capacitações periódicas. “Atuo como Agente Comunitária Rural desde 2018 e minha experiência como ACR no Pró-Semiárido mudou minha vida de forma significativa. Através deste projeto, eu tive a oportunidade de estar contribuindo com o desenvolvimento das comunidades em que eu atuo, e de participar de diversas capacitações, onde eu adquiri vários conhecimentos e pude passar para os(as) agricultores(as) aqui das comunidades”, destaca a ACR Iara Lima de Jesus, do município de Itiúba.

O trabalho do Agente Comunitário Rural é uma das estratégias metodológicas do projeto Pró-Semiárido, considerado, em janeiro deste ano, o melhor do mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU), entre os 231 projetos financiados pelo FIDA em 98 países. O projeto tem como principal objetivo contribuir para a redução da pobreza rural de forma duradoura, por meio do desenvolvimento sustentável da produção, da geração de emprego e renda em atividades agropecuárias e não agropecuárias e o desenvolvimento do capital humano e social.

Na Bahia, cerca de 60 mil famílias do Semiárido, de 782 comunidades, localizadas em 32 municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), estão sendo assistidas pelo Pró-Seminário, projeto executado pela executada pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), cofinanciado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).


Confira a série Agentes Comunitários Rurais (ACRs) – Protagonismos e Juventudes, no canal da SDR no Youtube: https://bit.ly/3fB044g

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Explosão no Líbano deixou mais de 100 mortos e 4.000 feridos

05 de agosto de 2020, 09:49

Foto: Reprodução

A Cruz Vermelha do Líbano informou, nesta 4ª feira (5.ago.2020), que já passa de 100 mortos e mais de 4.000 feridos na explosão do Porto de Beirute na 3ª feira (4.ago). As operações de busca e resgate seguem sendo realizadas no local da explosão e os números devem aumentar.

Autoridades do governo do Líbano disseram que a explosão foi causada pela detonação de mais de 2.750 toneladas de nitrato de amônio armazenadas no porto desde que foram confiscadas de 1 navio de carga em 2014. O nitrato de amônio é 1 ingrediente comum em fertilizantes, mas também pode ser altamente explosivo se exposto a alta temperatura.

A explosão deixou as ruas da capital cheias de destroços, carros queimados e fachadas de prédios destruídas. Pelo menos 250 mil pessoas ficaram desalojadas, segundo o governador da capital, Marwan Abboud.

O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, declarou luto oficial de 3 dias e disse que o país enfrenta uma catástrofe. “Eu prometo que esta catástrofe não passará sem que os culpados sejam responsabilizados. Os responsáveis pagarão o preço”, afirmou Diab.

Atualmente o Líbano atravessa grave crise econômica, que causou uma enorme inflação e desvalorização da moeda. Vários protestos rua têm acontecido nas ruas em meio à pandemia de covid-19.

Vários países, entre eles, França, Irã, Arábia Saudita, Malásia, Jordânia, anunciaram ajuda ao Líbano.

Fonte: Poder 360

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Opinião: Reclamar por reclamar deixa de ser uma reivindicação para se tornar birra politiqueira

04 de agosto de 2020, 14:51

*Por Gervásio Lima –

Até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não mude de ideia, este ano acontecerão eleições para a escolha dos representantes do Executivo e do Legislativo em todos os municípios do território brasileiro. Por conta da pandemia do novo coronavírus ficou decidido o adiamento do pleito eleitoral que passou do dia 4 de outubro para, o primeiro turno, 15 de novembro deste ano, ficando o segundo turno (nos municípios com mais de 200 mil eleitores, caso nenhum candidato atinja maioria absoluta na contagem dos votos) para o dia 29 do mesmo mês.

Todos os prefeitos que foram eleitos em 2016 e até mesmo os que chegaram ao poder através de eleições suplementares e que estão no primeiro mandato poderão participar da disputa, caso assim queiram e não possuam algum tipo de impedimento por condenação eleitoral ou criminal.

Para os gestores que estão no cargo desde o dia 1º de janeiro de 2017, este ano eles chegam aos quatro anos de administração. Como nos anos anteriores, 2020 deve ser visto e entendido como mais 365 dias de trabalho e como tal compreendido pela população como qualquer outro.

Após uma eleição normal espera-se que o mandato se complete nos quatro anos seguintes. Não sendo cumprido pelos eleitos o que determina a legislação existem meios para abortar, mas caso não ocorra ocorrências que justifiquem impedimento, o último ano de um mandato é tão importante como se fosse o primeiro.

É comum ouvir de parte da população das cidades brasileiras, principalmente daquela que está na oposição de determinada gestão, que as ações realizadas no ano em que acontece uma eleição são ‘obras eleitoreiras’. É inevitável e lógico que o bônus após a entrega de serviços de serviços será para aquele que se encontra no comando. Os benefícios chegando para o coletivo, independente do ano ou das circunstâncias é o que interessa. Vale a população, principalmente os eleitores, ter a capacidade de discernir o certo do errado.

Não se pode reclamar do que está sendo feito e sim do que não foi feito, independente de qual momento. Tentar justificar os motivos para se criticar algo que beneficiará uma cidade e seus moradores é tão prejudicial quanto a não realização deste benefício. Reclamar por reclamar deixa de ser uma reivindicação para se tornar birra politiqueira. Uma ‘auto-análise’ sobre o comportamento enquanto parte, com um pouco de humildade e uma porção considerável de razão poderá aguçar o senso crítico coerente enquanto cidadão e sujeito imbuído de fato nas questões que envolvem a melhoria do meio em que se vive.

E vida que segue…

*Jornalista e historiador

 

 

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Prefeito de Itajaí diz que quer tratar covid-19 com aplicação retal de ozônio

04 de agosto de 2020, 14:02

Foto: Reprodução

O prefeito de Itajaí, em Santa Catarina, Volnei Morastoni (MDB-SC), disse nesta 2ª feira (3.ago.2020) que a cidade vai adicionar 1 novo tipo de tratamento contra a covid-19: administração retal de ozônio. A cidade já colocou à disposição da população ivermectina e cânfora.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura na 2ª feira (3.ago), Itajaí tem 3.648 casos confirmados da doença e 105 mortes pela covid-19.

Em uma live feita no Facebook da prefeitura, Morastoni explicou que inscreveu o município na Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) para iniciar 1 protocolo de pesquisa para uso do ozônio no tratamento da covid-19. “Estamos providenciando todas as acomodações, os aparelhos, todo o kit necessário para poder aplicar ozônio“, disse o prefeito.

Segundo ele, apenas pessoas com teste positivo para covid-19 e que desejem vão receber o ozônio. Morastoni explicou que o tratamento será feito com sessões diárias durante 10 dias. “Provavelmente vai ser uma aplicação via retal, uma aplicação tranquilíssima, rapidíssima, de 2 minutos, num cateter fininho e isso dá 1 resultado excelente“, afirmou.

O Conselho Federal de Medicina emitiu uma resolução em 2018 determinando que ozonioterapia só pode ser aplicada no Brasil como procedimento experimental. Segundo o órgão, a terapia deve “ser realizada  sob  protocolos  clínicos  de  acordo  com  as  normas  do  sistema  CEP/Conep, em instituições devidamente credenciadas“.

OUTROS TRATAMENTOS EM ITAJAÍ

Além da ivermectina, da azitromicina, além da cânfora, nós vamos fornecer o ozônio“, disse o prefeito, se referindo a outros tratamentos adotados em Itajaí. A ivermectina, medicamento usado para vermes e parasitas, começou a ser distribuída para os moradores de Itajaí no início de julho. Em abril, a cidade adotou no tratamento do novo coronavírus 1 remédio homeopático à base de cânfora.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) já declarou que não existe cura para a doença ou tratamento com eficácia comprovada. A automedicação não é recomendada para prevenção ou tratamento da covid-19. Quanto à ivermectina, documento do Ministério da Saúde esclarece que “ainda não existem evidências clínicas suficientes que permitam tecer qualquer recomendação quanto ao uso de ivermectina em pacientes com covid-19”. O mesmo posicionamento é adotado pela FDA (Food and Drug Administration)  –órgão norte-americano equivalente à Anvisa.

A Anvisa já divulgou nota reforçando que o medicamento tem apenas indicação para uso conforme o que consta na bula —o que inclui o tratamento de sarnas e piolhos. Segundo a agência, “não existem medicamentos aprovados para prevenção ou tratamento da covid-19 no Brasil”.

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Seminário debate sobre os desafios da alimentação saudável e Segurança Alimentar

04 de agosto de 2020, 09:33

Foto: Divulgação/SDR

(Da assessoria) – O seminário “Papo para um Novo Mundo” começou, nesta segunda-feira (03), com muito conteúdo sobre Segurança Alimentar e Nutricional. O painel de abertura do evento foi feito pelo professor da Universidade Rural do Rio de Janeiro, Renato Maluf, que palestrou sobre o tema Alimentação Saudável e Segurança Alimentar: o desafio para a sociedade e governos.

O Papo para um Novo Mundo é uma iniciativa da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), por meio do projeto Bahia Produtiva, em parceria com VP Centro de Nutrição Funcional, e traz uma série de diálogos virtuais, para ampliar o debate de temas importantes como sustentabilidade, agroecologia, produção de alimentos saudáveis, bons, limpos e justos.

O professor Renato Maluf falou sobre a construção brasileira das noções de alimentação adequada saudável e da soberania alimentar e nutricional, sobre o contexto atual e o papel do Bahia Produtiva: “É um enorme mérito ter um projeto com foco na produção agroalimentar, que amplia a preocupação com a alimentação das famílias agrícolas, recorrendo ao enfoque da segurança alimentar e nutricional. Estamos vivendo um dos contextos mais graves da história do Brasil e o Bahia Produtiva está no caminho certo, não só pela junção da dimensão alimentar e nutricional ser necessária, importante e correta, conceitualmente falando, mas por ser indispensável nesse contexto. Tenho satisfação em ver que a Bahia está avançando”.

Para o diretor-presidente da CAR, Wilson Dias, essa é uma discussão que tem que estar presente no dia a dia: “Não há condição de falar de desenvolvimento rural sustentável e na implementação de ações de agroindustrialização e de comercialização se a soberania alimentar do nosso público beneficiário não estiver satisfatória. Esse é um eixo estratégico do nosso projeto”.

O coordenador do Bahia Produtiva, Fernando Cabral, salientou que o seminário é mais uma ação do projeto: “A segurança alimentar faz parte dos objetivos de desenvolvimento do projeto. Além do seminário, estão sendo desenvolvidas diversas outras ações, no sentido de aumentar a segurança alimentar dos beneficiários”.

Em 2019, o Bahia Produtiva lançou o Plano de Ação de Segurança Alimentar e Nutricional, e realizou a capacitação de 81 profissionais de assistência técnica e extensão rural (ATER), de 150 jovens Agentes Comunitários Rurais como multiplicadores em suas comunidades, a implantação de bancos de sementes nos 27 territórios da Bahia, a sensibilização dos agricultores sobre a temática e o levantamento sobre a situação da segurança alimentar e nutricional das famílias beneficiadas.

Programação
A programação dos painéis segue até quarta-feira (05), com temas relacionados a produção versus consumo, Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs), desafios de uma alimentação saudável. Além de um painel internacional com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), do Banco Mundial e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). O evento está sendo transmitido pelo no canal SDRBahia, no Youtube.

O Bahia Produtiva é um projeto do Governo do Estado, executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), a partir de acordo de empréstimo com o Banco Mundial. O projeto já aplicou R$ 349,3 milhões, transformando a vida de mais de 35.385 mil famílias beneficiadas com oferta de infraestrutura produtiva, apoio à gestão e acesso ao mercado, gerando inclusão produtiva, renda e sustentabilidade.

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Boas Festas!

VÍDEOS