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Jacobina: No ‘Corredor da Morte’ muita gente consome bebidas, enquanto o município registra o seu 241° caso de coronavírus

11 de julho de 2020, 14:05

Foto: Notícia Limpa

No dia em que entra em vigor o Decreto que determina o toque de recolher em Jacobina, as notícias com relação à disseminação do novo coronavírus estão longe de ser positivas, ao contrário do número de casos.

Seguindo uma ascensão já aguardada por conta da flexibilização do isolamento social e à pouca fiscalização quanto aos cumprimentos das medidas que determinam o distanciamento social, principalmente no comércio e nas agências e agentes bancários, o município registra neste sábado (11), mais 17 contaminados, o que eleva a soma para 241 pessoas com a Covid-19.

Do dia 1° de julho até hoje a média de contaminados é de mais de 10,5 casos por dia, uma alta considerável se comparanda com a média de 1 contaminado por dia antes da abertura total do comércio em 30 de maio, quando existiam 45 positivados.

“Não considerando o fator psicológico, o sentimento de incerteza do infectado e dos seus familiares com relação ao comportamento do vírus e as consequências da doença, a demonstração dos que visam apenas o dinheiro em detrimento à vida é deprimente e revoltante, do ponto de vista humano. Espera-se que aumente o número de mortes para perceberem a gravidade do problema e a irresponsabilidade e o desdém para com a doença?”, disse uma auxiliar de enfermagem que pediu para não ser identificada.

A preocupação e a angústia é quase que uma unanimidade pelos que já perceberam o perigo do maior problema sanitário do mundo em mais de cem anos, mas em Jacobina, diferente inclusive do que vem acontecendo em municípios vizinhos, onde as medidas de prevenção contra o coronavírus têm sido rígida e coscientes, locais como a feira livre está funcionando como no verão passado, como se nada estivesse acontecendo.

Na foto tirada depois das 13h deste sábado (11), foi possível perceber a grande movimentação ainda na Feira Livre de Jacobina 

Os dados divulgados no Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Jacobina na manhã deste sábado é uma péssima notícia para as pessoas que acreditavam que a doença é apenas uma gripezinha e que atinge apenas os mais velhos ou àqueles que possuem algum tipo de enfermidade; pois aparece entre os novos 17 casos positivos um bebê de apenas 10 meses de vida, sim, menos de um ano de idade.

 

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Bahia: Campanha propõe divisão justa do trabalho doméstico entre homens e mulheres

10 de julho de 2020, 15:25

Foto: Divulgação

(Da assessoria) – Em tempos de coronavírus, diga não à violência doméstica! Essa é a palavra de ordem da Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico, que conta com o apoio do Governo do Estado, por meio do projeto Pró-Semiárido, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). Com lema: “Ficar em casa é questão de saúde, dividir as tarefas, e viver sem violência também!”, a ação é uma iniciativa da Rede Ater Agroecológica e Feminista do Nordeste, que congrega organizações como a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

“É muito importante o Pró-Semiárido materializar a ação conjunta de apoio e de participação na nossa área, utilizando esta ferramenta construída por este grupo de entidades feministas. Nós todas juntas, entidades, Governo do Estado, somando na mesma luta em que reflete o local que é dos homens e das mulheres, mas que infelizmente é no espaço doméstico que a violência aparece, é no espaço doméstico onde a gente discute gênero. Onde a gente precisa construir relações mais igualitárias”, ressalta a assessora de gênero do Pró-Semiárido, Elizabeth Siqueira.

Elizabeth explica que, desde 2018, o projeto adota materiais da campanha junto às famílias agricultoras beneficiárias, durante as formações em gênero: “A campanha nos foi apresentada no Fórum Social Mundial, que aconteceu em Salvador, numa oficina realizada pela Casa da Mulher do Nordeste onde o tema era divisão justa do trabalho doméstico. Desde lá, nós incorporamos a temática nas ações porque acreditamos que trabalhar este processo de reflexão da violência e da sobrecarga, que acontece em cima das mulheres, não pode ser só trabalhado pelas mulheres, mas, sim, pela família e, principalmente, com o homem”.

A campanha nasceu a partir da percepção das desigualdades na divisão do trabalho doméstico, e ganhou mais um direcionamento neste período de enfrentamento da Covid-19 e isolamento social, quando pesquisas, como a divulgada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), revelam o aumento de cerca de 22% nos casos de feminicídio no país.

Com isso, os materiais da campanha ganham um tom de denúncia e afirmam que “a divisão injusta é uma forma de violência. Dividir igualmente o trabalho doméstico e respeitar mulheres e crianças são atitudes vitais para ficarmos em casa sem violência”. “Estamos juntas nesta luta! E, nas áreas do projeto, estamos tendo a oportunidade de refletir esta campanha, que é muito rica e muito oportuna no momento de pandemia”, finaliza Siqueira.

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Em 10 dias Jacobina registra 99 novos casos de coronavírus; os casos confirmados já são 224

10 de julho de 2020, 15:11

Foto: Notícia Limpa

Em 10 dias Jacobina registra 99 novos casos do novo coronavírus, um recorde desde o anúncio do primeiro caso, em 4 de abril deste ano. De acordo ao Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde divulgado no final da manhã de hoje, em 24 horas o município confirmou 18 novos infectados, contabilizando assim, até o dia de hoje 226 positivados e 69 curados.

Acompanhando o que aconteceu em várias cidades da Bahia, em Jacobina, após os festejos juninos, mas precisamente depois do dia 24 de junho, quando existiam 91 casos naquela data, até hoje, foram notificados 133 contaminados, um aumento de 133 casos. A média de casos dia passou de pouco mais de 1,1 para mais de 8,3, um crescimento de 800 por cento.

Com medida de prevenção para conter a disseminação do coronavírus, a Prefeitura Municipal editou um decreto determinando toque de recolher, proibindo a circulação de pessoas e veículos a partir das 20 horas até às 5 horas, a partir desde sábado, dia 11, por tempo indeterminado. O comércio permanecerá aberto normalmente, inclusive as feiras livres; fato bastante criticado, com exceção da maioria dos empresários, por boa parte da população. Com o fechamento do comércio ou a limitação para aberture em diversas cidades da região a procura pelos diversos tipos de serviços oferecidos em Jacobina tem atraído uma grande quantidade de pessoas à cidade, principalmente na parte da manhã.

Funcionários de lojas, conforme informações do Sindicato dos Comérciários, foram testados positivos, assim como servidores da Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste, o que obrigou o fechamento das agências para a desinfecção, também foram contaminados, o que eleva o nível de preocupação da população.

Veja abaixo o Informativo Epidemiológico:

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10 de julho, Dia Mundial da Pizza

10 de julho de 2020, 12:51

Foto: Reprodução

Esta data homenageia uma das invenções culinárias mais apreciadas por diversas pessoas ao redor do mundo, em especial os brasileiros: a pizza.

Pizza é um prato de origem italiana e famosa no mundo inteiro, que consiste em um disco de massa, regado com molho de tomate e coberto com ingredientes variados, como queijo, carnes, ervas. No Brasil, existem até pizzas doces.

Muitos historiadores, no entanto, acreditam que a origem da pizza não esteja na Itália, mas sim entre os antigos povos egípcios, hebreus e até chineses.

Estudos indicam que há mais de seis mil anos, hebreus e egípcios já produziam pães que tinham como base a receita da pizza contemporânea.

No Brasil, São Paulo, devido à forte imigração italiana, é conhecida como a capital nacional da pizza. Neste dia, as pizzarias costumam fazer festas, promoções ou descontos para os clientes.

As pessoas, obviamente, comemoram o Dia da Pizza comendo muitas fatias de pizza!

Pizza, o alimento mais consumido no mundo

A pizza é o alimento mais consumido no mundo, dá para acreditar? De acordo com a Associação Pizzarias Unidas do Estado de São Paulo (APUESP), diariamente, são consumidas mais de 1 milhão de pizzas no Brasil, sendo 572 mil apenas em São Paulo, o que faz a segunda cidade que mais consome o alimento no mundo ficando atrás apenas de Nova York.

Na Itália, são cerca de 1,8 bilhão de pizzas devoradas por ano. Celebrada mundialmente no dia 10 de julho, a pizza vem garantindo cada vez mais espaço no prato do brasileiro. 

Origem do Dia da Pizza

O Dia da Pizza é comemorado em 10 de julho, quando a data foi instituída pelo então secretário de turismo Caio Luís de Carvalho, em 1985.

Foi feito um concurso estadual em São Paulo que elegeria as 10 melhores receitas de mussarela e margherita. Empolgado com o sucesso do evento, o secretário escolheu a data de seu encerramento, 10 de julho, como data oficial de comemoração.

Frases sobre Pizza

Se Deus inventou algo melhor que pizza, deve está comendo escondido até hoje!

Sim, existe algo melhor que uma pizza, várias pizzas!

Mussarela, calabresa, catupiry, cebola e borda recheada, sim, esse é o maior sonho de um homem.

Receita fácil de pizza de liquidificador

INGREDIENTES 

Massa:

1 xícara (chá) de leite

1 ovo

1 colher (chá) de sal

1 colher (chá) de açúcar 

1 colher (sopa) de margarina

1 e 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo

1 colher (sobremesa) defermentoem pó

1/2 lata de molho de tomate

Sugestão de Recheio:

250 g de mussarela ralada grossa

2 tomates fatiados

azeitona picada

orégano a gosto

Modo de preparo 

No liquidificador bata o leite, o ovo, o sal, o açúcar, a margarina, a farinha de trigo e o fermento em pó até que tudo esteja encorporado.Despeje a massa em uma assadeira para pizza untada com margarina e leve ao forno preaquecido por 20 minutos.Retire do forno e despeje o molho de tomate.

Cubra a massa com mussarela ralada, tomate e orégano a gosto.

Leve novamente ao forno até derreter a mussarela.

  

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Casal é condenado a pagar R$ 150 mil a menino após devolvê-lo à adoção

10 de julho de 2020, 12:09

Foto: Reprodução

Um casal foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) a pagar R$ 150 mil por danos morais a um garoto, hoje com 11 anos, por devolvê-lo depois da adoção.

O caso foi parar na Justiça por meio do Ministério Público de São Paulo, que moveu uma ação contra o casal sob a alegação de que a desistência da adoção, após o garoto passar mais de um ano e meio com a família, causou danos psicológicos à criança.

À Justiça, o casal argumentou que adotou o garoto com o objetivo de dar uma boa condição de vida a ele. Porém, os pais adotivos afirmaram que a situação com o menor ficou insustentável, pois ele era “rebelde” e tinha comportamento “agressivo, desafiador e temerário”.

O casal foi condenado em primeira instância a pagar R$ 150 mil à criança. A decisão foi mantida pelo Tribunal de Justiça. Os pais adotivos irão recorrer a instâncias superiores, pois afirmam que não causaram danos ao menino.

Situações de devolução de crianças representam uma pequena parte das histórias sobre a adoção no Brasil. A Justiça considera que a adoção é irrevogável. Porém, pedidos de pais que querem revogar adoções costumam ser acolhidos, para evitar que a criança permaneça em uma família que não quer mais conviver com ela.

Posteriormente, esses casos podem ser alvos de ações judiciais e os pais podem ser condenados a pagar indenização como forma de tentativa de reparação dos danos ao menor.

Especialistas confirmam que casos de menores devolvidos após serem adotados são incomuns. No país há, atualmente, 5.125 crianças aptas a serem adotadas. Enquanto isso, há 36,3 mil pretendentes.

O número de pretendentes, sete vezes maior que o de menores aptos a serem adotados, é justificado pelas exigências da maioria dos casais, que quer crianças menores de quatro anos e que não tenham doenças ou deficiências.

Ao despertar o interesse de adoção em um casal, o menor ainda pode viver o temor de ser rejeitado. Somente de agosto passado a 13 de janeiro deste ano, 73 adoções foram canceladas no país, segundo o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), do CNJ. Esses casos envolvem menores que estavam em estágio de convivência — quando uma criança está sob a guarda da família, mas o processo de adoção ainda não foi concluído.

O SNA não possui dados sobre crianças devolvidas após a família concluir o processo de adoção.

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Famílias têm papel fundamental na relação da criança com mundo digital

10 de julho de 2020, 07:44

Foto: Reprodução

Durante a pandemia de covid-19, os dispositivos eletrônicos com acesso à internet se tornaram um elemento fundamental na vida de muitas crianças brasileiras. Os tablets, celulares, smart TVs (televisor com acesso à internet) e os vídeogames se tornaram o único passatempo de muitas crianças e adolescentes, que estão confinados em casa há mais de 100 dias.

Para construir uma relação saudável, criativa e segura das crianças com o mundo digital, as famílias têm papel fundamental, diz a pesquisadora do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, Maria Isabel Amando de Barros. Segundo ela, para começar, pais, mães e responsáveis também precisam rever os hábitos digitais.

“Somos um verdadeiro espelho para as crianças. Nesse sentido, é muito bom compartilhar com elas que vários desafios estão postos também para nós: sentimos que a internet “rouba” tempo de outras atividades como sono, alimentação, atividade física e lazer. Muitas vezes não temos clareza sobre os pensamentos, sentimentos ou impulsos que nos levam a pegar o celular e temos muito a aprender para, de fato, usar a tecnologia a nosso favor”.

É assim que a consultora imobiliária Carla Christiane de Carvalho Pereira procura orientar seu filho Caio, de 10 anos, e a filha Clara, de 8. “Oriento a pesquisar sobre significado das coisas, manuais, configuração da televisão, do celular, dos eletrodomésticos. Acho importante, já que eles têm essa facilidade com a tecnologia”.

Carla diz que faz acertos com eles e direciona os conteúdos a serem vistos, sempre com muito diálogo. Para jogos e navegação eles só podem ficar até as 21h. “Não tenho muito regra de quantidade de horas, mas não pode usar nenhum tipo de tecnologia durante as refeições, durante as lições, não podem levar para o banheiro. São pequenas restrições, para educação mesmo. O restante do dia é liberado”.

Ela conta que sabe o que eles acessam e quando tem algo que não acha adequado, conversa com eles. “O Youtube deles é monitorado, sei o que consomem. O Caio vê muito tutorial de vídeogame, já a Clara vê músicas e desafios. As crianças nasceram preparadas para essa era digital, a preparação que a gente tem que fazer é na absorção de conteúdo. Quando o Caio vê um vídeo que tem muito palavrão, ou linguagem e conteúdo impróprios, converso com ele. Quantos aos canais da Clara, verifico quem a está seguindo e digo que só pode segui-la quem tem até 12 anos, então ela mesma fica atenta. Acho que a vigilância existe, mas é adaptável. Então, eu trabalho a questão do discernimento ao receber esses conteúdos, sempre com muito diálogo”.

Segundo a pesquisadora do Instituto Alana, os responsáveis devem seguir esse caminho, o do diálogo. “As pesquisas mostram que a principal estratégia para ajudar as crianças a terem bons hábitos é mediar sua relação com o mundo digital de forma construtiva, ou seja, mostrando os desafios e analisando como suas ferramentas podem nos ajudar a ter experiências online onde prevaleçam as conexões significativas, os aprendizados com sentido e a diversão saudável”.

Maria Isabel explica que essa mediação ativa é diferente para cada faixa etária e deve ser adequada a cada criança, de acordo com sua individualidade e interesses. Deve também ser baseada no diálogo, na escuta e reflexão com a própria criança sobre a forma como ela se apropria das tecnologias. 

“Há que se avaliar qual caminho faz mais sentido em cada fase da infância: dosar o tempo, considerar a qualidade do conteúdo, combinar onde e como os dispositivos podem ser acessados e, acima de tudo, fazer do mundo digital uma experiência compartilhada entre crianças e adultos, pais, mães e filhos, educadores e estudantes”, diz a pesquisadora. Para ela, “há outro aspecto importante: a construção de um sólido repertório de interesses, habilidades e rotinas offline, que certamente irão ajudar a criança a desenvolver a autorregulação em relação ao uso do ambiente digital”.

Dessa forma, a consultora financeira Luciana Flávia Bonsembiante busca conduzir o filho Enzo, de 6 anos, no mundo digital. “Digo para ele ver conteúdos educativos, como os aplicativos de leitura, jogos voltados para a idade dele, incentivo também para a criatividade, ele adora gravar vídeo e tem um canal no Youtube, então eu procuro incentivar essa parte também”.

Quanto ao tempo, ela diz que há horários determinados para usar as telas. “Cerca de uma hora durante a manhã e mais uma hora à noite. A tarde é voltada para o estudo e algum tipo de educação física. A gente orienta sobre os conteúdos inadequados, sobre conversas com estranhos e, graças a Deus, nunca tivemos nenhum tipo de contratempo em relação a ele conversar com qualquer tipo de pessoa. Ficamos muito atentos porque é um perigo na época de hoje. Fora de casa, a utilização é muito esporádica, ele tem o próprio celular, mas geralmente evito que ele saia de casa com o aparelho”. 

Ela conta que às vezes o filho quer ficar mais um pouco com o celular, mas aí ela o chama para outras atividades. “Gosto muito de brincar com ele de quebra-cabeça, lego, ele adora montar e desmontar coisas e assim vai. É muito disciplinado e é bem obediente”.

No caso de crianças até 2 anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda evitar exposição às telas. Para crianças de 2 a 5 anos, a recomendação é de até uma hora por dia, sempre com supervisão. Esse tempo pode ser estendido até duas horas por dia para crianças de 6 a 10 anos. Já crianças e adolescentes entre 11 e 18 anos devem limitar seu tempo online a duas ou três horas por dia.

“Entretanto, as pesquisas também mostram que o tempo de tela não é a medida mais relevante ou a única variável a ser considerada quando pensamos em cuidar da relação que as crianças estabelecem com o mundo digital. Afinal de contas, passar uma hora assistindo sozinho filmes violentos, permeados por mensagens publicitárias, é completamente diferente de assistir em família a um documentário sobre música ou vida selvagem”, pondera a pesquisadora.

Maria Isabel acrescenta que é fundamental avaliar e refletir a intenção do tempo de tela: por que a criança vai ter essa experiência, o que ela vai aprender ou vivenciar com ela, a qualidade do conteúdo acessado e ainda se esse tempo de tela está impedindo que a criança realize atividades importantes como dormir, se alimentar, brincar ao ar livre e interagir com outras crianças e adultos.

A pesquisadora Maria Isabel considera que uma forma de avaliar se um conteúdo digital é bom é semelhante a quando escolhemos o que vamos comer. “Numa boa dieta digital prevalecem conteúdos sem violência gratuita, conteúdos publicitários, notícias falsas, mensagens discriminatórias e desafios perigosos”.

Ela orienta que bons conteúdos são aqueles em que há respeito à privacidade e à identidade online. “São aqueles vinculados aos produtos e plataformas que respeitam nossa capacidade de desconectar e nos ajudam a encontrar espaço e oportunidades para brincar, criar, ler, desenhar, jogar, entre inúmeras possibilidades de encontros significativos conosco e com o outro. Em suma, bons conteúdos digitais são aqueles que trazem mais autoria – em oposição àqueles de uso mais passivo -, são acessados com intenção e nos fazem bem”.

Na visão da pesquisadora, a responsabilidade com o ambiente digital não é apenas do usuário. “É muito importante também percebermos – e compartilharmos esse aspecto com as crianças – que a responsabilidade por uma relação saudável, criativa e segura com o ambiente digital não é apenas do usuário. É também do governo, das empresas e das plataformas de tecnologia. É fundamental advogarmos por um ambiente digital mais humano, que proteja nossa privacidade, resguarde nossa capacidade de desconectar e fortaleça nossos laços sociais”, defende Maria Isabel.

Para contribuir com esse debate, o Instituto Alana, com o apoio do Nic.Br, da Safernet Brasil e do portal Lunetas, está realizando o evento “Ser Criança no Mundo Digital – série de conversas online”. Os diálogos serão transmitidos pelo Instituto Alana. A estreia da série de conversas foi no dia 26 de junho, e os dois primeiros episódios podem ser acessados em Episódio 1 e Episódio 2.

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OMS diz que transmissão de coronavírus pelo ar pode ocorrer durante procedimentos médicos

09 de julho de 2020, 17:45

Foto: Reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quinta-feira que a transmissão do novo coronavírus pelo ar pode ocorrer durante procedimentos médicos que geram aerossóis.

A agência informou que alguns relatos de casos de Covid-19 relacionados a espaços internos lotados sugeriram a possibilidade de transmissão por aerossol, combinada com a transmissão por gotículas, como em restaurantes, aulas de ginástica ou durante ensaios de coral.

A OMS reconheceu na terça-feira “evidências emergentes” da propagação do novo coronavírus pelo ar, depois que um grupo de cientistas pediu que a organização atualizasse suas orientações sobre como a doença respiratória se espalha.

(Por Ankur Banerjee, em Bengaluru) – Reuters 

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Rio de Janeiro: ‘Praias ficam proibidas até sair a vacina’, diz prefeito

09 de julho de 2020, 15:55

Foto: Ellan Lustosa/Estadão Conteúdo

O verão de 2021 pode ser de praias proibidas na cidade do Rio. O prefeito Marcelo Crivella anunciou, no início da tarde desta quinta (9) que, ao contrário do planejado no cronograma traçado anteriormente, os banhos de sol e de mar continuarão proibidos enquanto não houver uma vacina contra a Covid-19. “Locais onde não se costuma usar a máscara, como nas praias, só devem ser liberados depois da vacina “, afirmou.

“Ela está sendo testada e pode ser produzida na Fiocruz. Se a gente libera a praia e faz sol no fim de semana, a areia pode ficar lotada, os transportes para ir e voltar, também”. Segundo Crivella, autorizar a reabertura agora poderia botar em risco conquistas recentes, como a queda no índice de contaminação. O prefeito não descartou estender a proibição até o verão (“esperamos que a vacina chegue antes de março“), e anunciou que, a partir desse fim de semana vai “apertar a fiscalização” nas areias. A prática de atividades físicas individuais nos calçadões e no mar continua liberada.

“As pessoas que desrespeitarem as medidas serão multadas e podem ser levadas à delegacia”. Crivella também anunciou que as finais do campeonato carioca, disputadas por Flamengo e Fluminense nos dois próximos domingos, não terão a presença do público. Shoppings tiveram o horário de fechamento prorrogado de 18h para 22h, mas deverão continuar a abrir ao meio-dia.

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Jacobina: Em penúltimo Informativo Epidemiológico divulgado antes do toque de recolher o município contabiliza 206 casos de coronavírus

09 de julho de 2020, 15:27

Foto: Notícia Lima

O município de Jacobina continua com o número de casos confirmados do novo coronavírus aumentando. Com os 12 novos infectados anunciados no final da manhã desta quinta-feira (10), a quantidade de vítimas passa de duas centenas e somam 206. A média de cerca de 10 casos por dia, do início de julho até o momento, é a maior já registrada desde a chegada da pandemia na cidade, em 4 de abril.

A partir deste sábado (11), entra em vigor o último Decreto Municipal publicado pela Prefeitura, onde constam algumas medidas que visam combater a disseminação do coronavírus, entre elas o ‘toque de recolher’ com a proibição de circulação entre às 20 horas e 5 horas do dia seguinte, o fechamento de bares e restaurantes às 18 horas e o impedimento da venda de produtos de outras regiões nas feiras livres do município. A decisão que está assinada pelo prefeito Luciano Pinheiro é por tempo indeterminado.

Para as pessoas ouvidas pelo Notícia Limpa, a proibição de circulação durante à noite não trará resultados tão positivos quanto um limite no funcionamento do comércio durante o dia, quando as aglomerações são constantes. “Esse vírus dorme durante o dia e ataca durante à noite é?”, satiriza um leitor, ao criticar o toque de recolher em parte da noite e da madrugada.

Da abertura total do comércio, com a flexibilização do isolamento social, no último dia 30 de maio, a cidade contabiliza um acréscimo de 161 positivados. Conforme o Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde, 69 pessoas estão recuperadas, 3 vieram a óbito, 118 continuam em monitoramento (com 2 internações hospitalar) e 4 aguardam resultados de exames pelo Laboratório Central da Bahia (Lacen). Na lista com os maiores números de contaminados aparecem os bairros do Leader com 22 casos, seguido por Peru e Félix Tomaz com 21 cada, Mundo Novo (15) e Centro (14).

Veja o Informativo abaixo:

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Invasão de gafanhotos é registrada na Bahia

09 de julho de 2020, 11:33

Foto: Reprodução/Facebook

Gafanhotos invadiram a casa de uma moradora de Milagres, na região sudoeste da Bahia. O episódio, no entanto, não tem relação com a nuvem que estava na Argentina .

A “nuvem de gafanhotos na Bahia”, como é conhecida na internet pode ter sido causada por mudanças climáticas, uso de agrotóxicos e falta de predadores, o que facilitou a reprodução dos insetos, segundo o G1.

O vídeo foi registrado pela moradora e ela diz que “a infestação de gafanhotos já chegou aqui na cidade de Milagres”. Veja abaixo:

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Boas Festas!

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