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Famílias têm papel fundamental na relação da criança com mundo digital

10 de julho de 2020, 07:44

Foto: Reprodução

Durante a pandemia de covid-19, os dispositivos eletrônicos com acesso à internet se tornaram um elemento fundamental na vida de muitas crianças brasileiras. Os tablets, celulares, smart TVs (televisor com acesso à internet) e os vídeogames se tornaram o único passatempo de muitas crianças e adolescentes, que estão confinados em casa há mais de 100 dias.

Para construir uma relação saudável, criativa e segura das crianças com o mundo digital, as famílias têm papel fundamental, diz a pesquisadora do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, Maria Isabel Amando de Barros. Segundo ela, para começar, pais, mães e responsáveis também precisam rever os hábitos digitais.

“Somos um verdadeiro espelho para as crianças. Nesse sentido, é muito bom compartilhar com elas que vários desafios estão postos também para nós: sentimos que a internet “rouba” tempo de outras atividades como sono, alimentação, atividade física e lazer. Muitas vezes não temos clareza sobre os pensamentos, sentimentos ou impulsos que nos levam a pegar o celular e temos muito a aprender para, de fato, usar a tecnologia a nosso favor”.

É assim que a consultora imobiliária Carla Christiane de Carvalho Pereira procura orientar seu filho Caio, de 10 anos, e a filha Clara, de 8. “Oriento a pesquisar sobre significado das coisas, manuais, configuração da televisão, do celular, dos eletrodomésticos. Acho importante, já que eles têm essa facilidade com a tecnologia”.

Carla diz que faz acertos com eles e direciona os conteúdos a serem vistos, sempre com muito diálogo. Para jogos e navegação eles só podem ficar até as 21h. “Não tenho muito regra de quantidade de horas, mas não pode usar nenhum tipo de tecnologia durante as refeições, durante as lições, não podem levar para o banheiro. São pequenas restrições, para educação mesmo. O restante do dia é liberado”.

Ela conta que sabe o que eles acessam e quando tem algo que não acha adequado, conversa com eles. “O Youtube deles é monitorado, sei o que consomem. O Caio vê muito tutorial de vídeogame, já a Clara vê músicas e desafios. As crianças nasceram preparadas para essa era digital, a preparação que a gente tem que fazer é na absorção de conteúdo. Quando o Caio vê um vídeo que tem muito palavrão, ou linguagem e conteúdo impróprios, converso com ele. Quantos aos canais da Clara, verifico quem a está seguindo e digo que só pode segui-la quem tem até 12 anos, então ela mesma fica atenta. Acho que a vigilância existe, mas é adaptável. Então, eu trabalho a questão do discernimento ao receber esses conteúdos, sempre com muito diálogo”.

Segundo a pesquisadora do Instituto Alana, os responsáveis devem seguir esse caminho, o do diálogo. “As pesquisas mostram que a principal estratégia para ajudar as crianças a terem bons hábitos é mediar sua relação com o mundo digital de forma construtiva, ou seja, mostrando os desafios e analisando como suas ferramentas podem nos ajudar a ter experiências online onde prevaleçam as conexões significativas, os aprendizados com sentido e a diversão saudável”.

Maria Isabel explica que essa mediação ativa é diferente para cada faixa etária e deve ser adequada a cada criança, de acordo com sua individualidade e interesses. Deve também ser baseada no diálogo, na escuta e reflexão com a própria criança sobre a forma como ela se apropria das tecnologias. 

“Há que se avaliar qual caminho faz mais sentido em cada fase da infância: dosar o tempo, considerar a qualidade do conteúdo, combinar onde e como os dispositivos podem ser acessados e, acima de tudo, fazer do mundo digital uma experiência compartilhada entre crianças e adultos, pais, mães e filhos, educadores e estudantes”, diz a pesquisadora. Para ela, “há outro aspecto importante: a construção de um sólido repertório de interesses, habilidades e rotinas offline, que certamente irão ajudar a criança a desenvolver a autorregulação em relação ao uso do ambiente digital”.

Dessa forma, a consultora financeira Luciana Flávia Bonsembiante busca conduzir o filho Enzo, de 6 anos, no mundo digital. “Digo para ele ver conteúdos educativos, como os aplicativos de leitura, jogos voltados para a idade dele, incentivo também para a criatividade, ele adora gravar vídeo e tem um canal no Youtube, então eu procuro incentivar essa parte também”.

Quanto ao tempo, ela diz que há horários determinados para usar as telas. “Cerca de uma hora durante a manhã e mais uma hora à noite. A tarde é voltada para o estudo e algum tipo de educação física. A gente orienta sobre os conteúdos inadequados, sobre conversas com estranhos e, graças a Deus, nunca tivemos nenhum tipo de contratempo em relação a ele conversar com qualquer tipo de pessoa. Ficamos muito atentos porque é um perigo na época de hoje. Fora de casa, a utilização é muito esporádica, ele tem o próprio celular, mas geralmente evito que ele saia de casa com o aparelho”. 

Ela conta que às vezes o filho quer ficar mais um pouco com o celular, mas aí ela o chama para outras atividades. “Gosto muito de brincar com ele de quebra-cabeça, lego, ele adora montar e desmontar coisas e assim vai. É muito disciplinado e é bem obediente”.

No caso de crianças até 2 anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda evitar exposição às telas. Para crianças de 2 a 5 anos, a recomendação é de até uma hora por dia, sempre com supervisão. Esse tempo pode ser estendido até duas horas por dia para crianças de 6 a 10 anos. Já crianças e adolescentes entre 11 e 18 anos devem limitar seu tempo online a duas ou três horas por dia.

“Entretanto, as pesquisas também mostram que o tempo de tela não é a medida mais relevante ou a única variável a ser considerada quando pensamos em cuidar da relação que as crianças estabelecem com o mundo digital. Afinal de contas, passar uma hora assistindo sozinho filmes violentos, permeados por mensagens publicitárias, é completamente diferente de assistir em família a um documentário sobre música ou vida selvagem”, pondera a pesquisadora.

Maria Isabel acrescenta que é fundamental avaliar e refletir a intenção do tempo de tela: por que a criança vai ter essa experiência, o que ela vai aprender ou vivenciar com ela, a qualidade do conteúdo acessado e ainda se esse tempo de tela está impedindo que a criança realize atividades importantes como dormir, se alimentar, brincar ao ar livre e interagir com outras crianças e adultos.

A pesquisadora Maria Isabel considera que uma forma de avaliar se um conteúdo digital é bom é semelhante a quando escolhemos o que vamos comer. “Numa boa dieta digital prevalecem conteúdos sem violência gratuita, conteúdos publicitários, notícias falsas, mensagens discriminatórias e desafios perigosos”.

Ela orienta que bons conteúdos são aqueles em que há respeito à privacidade e à identidade online. “São aqueles vinculados aos produtos e plataformas que respeitam nossa capacidade de desconectar e nos ajudam a encontrar espaço e oportunidades para brincar, criar, ler, desenhar, jogar, entre inúmeras possibilidades de encontros significativos conosco e com o outro. Em suma, bons conteúdos digitais são aqueles que trazem mais autoria – em oposição àqueles de uso mais passivo -, são acessados com intenção e nos fazem bem”.

Na visão da pesquisadora, a responsabilidade com o ambiente digital não é apenas do usuário. “É muito importante também percebermos – e compartilharmos esse aspecto com as crianças – que a responsabilidade por uma relação saudável, criativa e segura com o ambiente digital não é apenas do usuário. É também do governo, das empresas e das plataformas de tecnologia. É fundamental advogarmos por um ambiente digital mais humano, que proteja nossa privacidade, resguarde nossa capacidade de desconectar e fortaleça nossos laços sociais”, defende Maria Isabel.

Para contribuir com esse debate, o Instituto Alana, com o apoio do Nic.Br, da Safernet Brasil e do portal Lunetas, está realizando o evento “Ser Criança no Mundo Digital – série de conversas online”. Os diálogos serão transmitidos pelo Instituto Alana. A estreia da série de conversas foi no dia 26 de junho, e os dois primeiros episódios podem ser acessados em Episódio 1 e Episódio 2.

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OMS diz que transmissão de coronavírus pelo ar pode ocorrer durante procedimentos médicos

09 de julho de 2020, 17:45

Foto: Reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quinta-feira que a transmissão do novo coronavírus pelo ar pode ocorrer durante procedimentos médicos que geram aerossóis.

A agência informou que alguns relatos de casos de Covid-19 relacionados a espaços internos lotados sugeriram a possibilidade de transmissão por aerossol, combinada com a transmissão por gotículas, como em restaurantes, aulas de ginástica ou durante ensaios de coral.

A OMS reconheceu na terça-feira “evidências emergentes” da propagação do novo coronavírus pelo ar, depois que um grupo de cientistas pediu que a organização atualizasse suas orientações sobre como a doença respiratória se espalha.

(Por Ankur Banerjee, em Bengaluru) – Reuters 

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Rio de Janeiro: ‘Praias ficam proibidas até sair a vacina’, diz prefeito

09 de julho de 2020, 15:55

Foto: Ellan Lustosa/Estadão Conteúdo

O verão de 2021 pode ser de praias proibidas na cidade do Rio. O prefeito Marcelo Crivella anunciou, no início da tarde desta quinta (9) que, ao contrário do planejado no cronograma traçado anteriormente, os banhos de sol e de mar continuarão proibidos enquanto não houver uma vacina contra a Covid-19. “Locais onde não se costuma usar a máscara, como nas praias, só devem ser liberados depois da vacina “, afirmou.

“Ela está sendo testada e pode ser produzida na Fiocruz. Se a gente libera a praia e faz sol no fim de semana, a areia pode ficar lotada, os transportes para ir e voltar, também”. Segundo Crivella, autorizar a reabertura agora poderia botar em risco conquistas recentes, como a queda no índice de contaminação. O prefeito não descartou estender a proibição até o verão (“esperamos que a vacina chegue antes de março“), e anunciou que, a partir desse fim de semana vai “apertar a fiscalização” nas areias. A prática de atividades físicas individuais nos calçadões e no mar continua liberada.

“As pessoas que desrespeitarem as medidas serão multadas e podem ser levadas à delegacia”. Crivella também anunciou que as finais do campeonato carioca, disputadas por Flamengo e Fluminense nos dois próximos domingos, não terão a presença do público. Shoppings tiveram o horário de fechamento prorrogado de 18h para 22h, mas deverão continuar a abrir ao meio-dia.

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Jacobina: Em penúltimo Informativo Epidemiológico divulgado antes do toque de recolher o município contabiliza 206 casos de coronavírus

09 de julho de 2020, 15:27

Foto: Notícia Lima

O município de Jacobina continua com o número de casos confirmados do novo coronavírus aumentando. Com os 12 novos infectados anunciados no final da manhã desta quinta-feira (10), a quantidade de vítimas passa de duas centenas e somam 206. A média de cerca de 10 casos por dia, do início de julho até o momento, é a maior já registrada desde a chegada da pandemia na cidade, em 4 de abril.

A partir deste sábado (11), entra em vigor o último Decreto Municipal publicado pela Prefeitura, onde constam algumas medidas que visam combater a disseminação do coronavírus, entre elas o ‘toque de recolher’ com a proibição de circulação entre às 20 horas e 5 horas do dia seguinte, o fechamento de bares e restaurantes às 18 horas e o impedimento da venda de produtos de outras regiões nas feiras livres do município. A decisão que está assinada pelo prefeito Luciano Pinheiro é por tempo indeterminado.

Para as pessoas ouvidas pelo Notícia Limpa, a proibição de circulação durante à noite não trará resultados tão positivos quanto um limite no funcionamento do comércio durante o dia, quando as aglomerações são constantes. “Esse vírus dorme durante o dia e ataca durante à noite é?”, satiriza um leitor, ao criticar o toque de recolher em parte da noite e da madrugada.

Da abertura total do comércio, com a flexibilização do isolamento social, no último dia 30 de maio, a cidade contabiliza um acréscimo de 161 positivados. Conforme o Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde, 69 pessoas estão recuperadas, 3 vieram a óbito, 118 continuam em monitoramento (com 2 internações hospitalar) e 4 aguardam resultados de exames pelo Laboratório Central da Bahia (Lacen). Na lista com os maiores números de contaminados aparecem os bairros do Leader com 22 casos, seguido por Peru e Félix Tomaz com 21 cada, Mundo Novo (15) e Centro (14).

Veja o Informativo abaixo:

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Invasão de gafanhotos é registrada na Bahia

09 de julho de 2020, 11:33

Foto: Reprodução/Facebook

Gafanhotos invadiram a casa de uma moradora de Milagres, na região sudoeste da Bahia. O episódio, no entanto, não tem relação com a nuvem que estava na Argentina .

A “nuvem de gafanhotos na Bahia”, como é conhecida na internet pode ter sido causada por mudanças climáticas, uso de agrotóxicos e falta de predadores, o que facilitou a reprodução dos insetos, segundo o G1.

O vídeo foi registrado pela moradora e ela diz que “a infestação de gafanhotos já chegou aqui na cidade de Milagres”. Veja abaixo:

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90% dos municípios baianos estão com transporte suspenso

09 de julho de 2020, 11:18

Foto: Reprodução

Cocos, Itiúba, Iuiu, Nova Fátima e São Gabriel terão o transporte intermunicipal suspenso a partir de sexta-feira (10/07). A decisão, que tem o objetivo de conter o avanço do coronavírus na população baiana, foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (9).

Ficam proibidas nesses municípios a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de van. O decreto ainda mantém suspensas, até 12 de julho, a circulação, a saída e a chegada de ônibus interestaduais no território baiano.

Lista de municípios

No total, a Bahia possui 376 cidades com transporte suspenso. São elas: Abaíra, Abaré, Acajutiba, Adustina, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Alcobaça, Almadina, Amargosa, Amélia Rodrigues, América Dourada, Anagé, Andaraí, Andorinha, Anguera, Antas, Antônio Cardoso, Antônio Gonçalves, Aporá, Apuarema, Araçás, Aracatu, Araci, Aramari, Aratuípe, Aurelino Leal, Baianópolis, Baixa Grande, Banzaê, Barra, Barra da Estiva, Barra do Choça, Barra do Mendes, Barreiras, Barro Alto, Barro Preto, Barrocas, Belmonte, Biritinga, Boa Nova, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Lapa, Bom Jesus da Serra, Boninal, Botuporã, Boquira, Brejões, Brumado, Buerarema, Buritirama, Caatiba, Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Caculé, Caém, Caetanos, Caetité, Cafarnaum, Cairu, Caldeirão Grande, Camacã, Camaçari, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canarana, Canavieiras, Candeal, Candeias, Candiba, Cândido Soares, Cansanção, Canudos, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Caraíbas, Caravelas, Cardeal da Silva, Carinhanha, Casa Nova, Castro Alves, Catu, Chorrochó, Cícero Dantas, Cipó, Coaraci, Cocos, Conceição da Feira, Conceição do Almeida, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Conde, Condeúba, Coração de Maria, Cordeiros, Coribe, Correntina, Coronel João Sá, Cotegipe, Cravolândia, Crisópolis, Cristópolis, Cruz das Almas, Curaçá, Dário Meira, Dias D’Ávila, Dom Basílio, Dom Macedo Costa, Elísio Medrado, Encruzilhada, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Feira da Mata, Feira de Santana, Filadélfia, Firmino Alves, Floresta Azul, Formosa do Rio Preto, Gandu, Gentio do Ouro, Glória e Gongogi.

A restrição também inclui Governador Mangabeira, Guajeru, Guanambi, Guaratinga, Heliópolis, Iaçu, Ibiassucê, Ibicaraí, Ibicoara, Ibicuí, Ibipeba, Ibipitanga, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ibirataia, Ibitiara, Ibotirama, Ichu, Igaporã, Igrapiúna, Iguaí, Ilhéus, Inhambupe, Ipecaetá, Ipiaú, Ipirá, Irajuba, Iraquara, Irará, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna, Itacaré, Itaetê, Itagi, Itagibá, Itagimirim, Itaguaçu da Bahia, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itamaraju, Itamari, Itambé, Itanagra, Itanhém, Itaparica, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Itapicuru, Itapitanga, Itaquara, Itarantim, Itatim, Itiruçu, Itiúba, Itororó, Ituberá, Iuiú, Jacaraci, Jacobina, Jaguaquara, Jaguarari, Jaguaripe, Jandaíra, Jequié, Jeremoabo, Jiquiriçá, Jitaúna, João Dourado, Juazeiro, Jucuruçu, Jussara, Jussari, Laje, Lajedão, Lajedinho, Lajedo do Tabocal, Lamarão, Lapão, Lauro de Freitas, Lençóis, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macajuba, Macarani, Macururé, Madre de Deus, Maiquinique, Mairi, Malhada, Malhada de Pedras, Manoel Vitorino, Mansidão, Maracás, Maragogipe, Maraú, Mascote, Mata de São João, Medeiros Neto, Miguel Calmon, Milagres, Mirangaba, Monte Santo, Morpará, Morro do Chapéu, Mortugaba, Mucugê, Mucuri, Mulungu do Morro, Muniz Ferreira, Muquém de São Francisco, Muritiba, Mutuípe, Nazaré, Nilo Peçanha, Nordestina, Nova Canaã, Nova Fátima, Nova Ibiá e Nova Itarana.

Estão com restrição no transporte ainda Nova Redenção, Nova Soure, Nova Viçosa, Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Ourolândia, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paramirim, Paratinga, Paripiranga, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pé de Serra, Pedrão, Pedro Alexandre, Piatã, Pilão Arcado, Pindaí, Pindobaçu, Pintadas, Piraí do Norte, Piripá, Piritiba, Planalto, Poções, Pojuca, Ponto Novo, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Jânio Quadros, Presidente Tancredo Neves, Queimadas, Quijingue, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Remanso, Retirolândia, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Rio de Contas, Rio do Pires, Rio Real, Rodelas, Ruy Barbosa, Salinas da Margarida, Salvador, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês, Santa Luzia, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santa Teresinha, Santaluz, Santanópolis, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Desidério, São Felipe, São Félix, São Félix do Coribe, São Francisco do Conde, São Gabriel, São Gonçalo dos Campos, São José da Vitória, São José do Jacuípe, São Miguel das Matas, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Sátiro Dias, Saubara, Seabra, Sebastião Laranjeiras, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serra do Ramalho, Serra Preta, Serrinha, Serrolândia, Simões Filho, Sítio do Quinto, Sobradinho, Souto Soares, Tabocas do Brejo Velho, Tanquinho, Taperoá, Tapiramutá, Teixeira de Freitas, Teodoro Sampaio, Teofilândia, Teolândia, Terra Nova, Tremedal, Tucano, Uauá, Ubaíra, Ubaitaba, Ubatã, Uibaí, Umburanas, Una, Urandi, Uruçuca, Utinga, Valença, Valente, Várzea da Roça, Várzea Nova, Varzedo, Vera Cruz, Vereda, Vitória da Conquista, Wagner, Wenceslau Guimarães e Xique-Xique.

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Jacobina: Yamana Gold e CIPAMIN seguem realizando ações para enfrentamento e combate ao coronavírus

09 de julho de 2020, 09:17

Foto: JMC

(Da assessoria) – A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (CIPAMIN), juntamente com as equipes de RH e comunicação da Jacobina Mineração e Comércio (JMC) / Yamana e com setor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA), vêm trabalhando incansavelmente e desempenhando uma série de ações essenciais no enfrentamento e combate à Covid-19. As medidas estão sendo implantadas tanto dentro da empresa, com seus funcionários e familiares, quanto fora, para toda a comunidade jacobinense.

Dentre as ações, uma blitz está sendo realizada para conscientização e orientação, reforçando a importância da lavagem das mãos, do uso de máscara, do respeito ao distanciamento social, dentre outras ações de prevenção.

Para Luiz Carlos Damasceno dos Santos, Presidente da CIPAMIN, esse trabalho é de extrema importância. “Somos a voz dos colaboradores e para os colaboradores. Uma das principais armas contra a propagação do novo coronavírus é a informação, recebida e repassada de forma responsável e correta. Temos conscientizado de que não é uma simples gripe e precisamos nos cuidar. Notamos um aumento do entendimento dos colaboradores, próprios e terceirizados, em relação à gravidade dessa doença que nos rodeia de forma invisível e todo o empenho da liderança em nos apoiar nessa batalha pela segurança e bem-estar de todos”, comenta.

Além dessas ações, a JMC/Yamana, demonstrando seu compromisso com a população da cidade, vem promovendo diversas ações como a doação de testes rápidos, equipamentos de proteção, cestas básicas, além do auxílio aos comerciantes locais por meio da redução nos prazos de pagamento aos fornecedores.

“Neste momento, impossível de prever, é necessária a união de todos e esforço para que as operações sigam com segurança, assim como a manutenção da saúde de todos os colaboradores. Nesse momento, a prevenção é o único meio de garantirmos a preservação da saúde e integridade física. Por isso, utilizamos do nosso time de apoio da CIPAMIN para auxiliar na identificação de melhorias e ações preventivas”, completa Luiz Carlos.

A previsão é que o grupo atue no combate à Covid-19 em todo o período em que a população estiver sob a ameaça da pandemia. Serão acompanhadas a evolução e dimensão do vírus, para assim ser feita a consolidação e atualização do planejamento estratégico e das ações fundamentados em fontes científicas confiáveis para orientação à comunidade.

“Continuamos fazendo tudo o que é possível para amparar e apoiar a comunidade local durante esse período difícil e solicitamos que todos mantenham as boas perspectivas. Vamos tomar todas as precauções para evitar a propagação do coronavírus e garantir que a JMC continue operando para o benefício de todos”, conclui Edvaldo Amaral, gerente-geral da JMC.

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Investimentos do Governo do Estado reforçam a atividade com o licuri em comunidades rurais baianas

09 de julho de 2020, 09:05

Foto: SDR

A partir de pesquisas científicas e investimentos públicos, o licuri, fruto de uma das palmeiras típicas do Semiárido brasileiro, que há tempos era pouco valorizado, passa a ocupar, cada vez mais, um lugar de destaque na economia de diversos municípios da Bahia, como fonte de renda para agricultores familiares. O estado da Bahia, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o maior produtor de licuri do país.

O licuri pode ser utilizado como base para diversas iguarias, a exemplo da cocada, cerveja, biscoitos, ou em diversas preparações, a partir do leite extraído da fruta batida. Além do óleo, empregado popularmente com fins medicinais ou cosmético, como hidratantes para a pele e cabelo, ou como base para a produção de outros itens de cuidados com o corpo.

Uma dessas transformações está acontecendo na comunidade da Fazenda Boqueirão da Serra Grande, no município de Monte Santo. No local, famílias vinculadas à Associação Comunitária Terra Sertaneja (Acoterra) já começam a ver as primeiras mudanças que o processo de formação para a qualificação da atividade extrativista do licuri possibilitou. A associação, mantenedora da Escola Família Agrícola (EFA) de Monte Santo, atua em 16 comunidades rurais do município, e é uma das instituições selecionadas em editais do projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

A agricultora Laudeci Maria de Santos, que trabalha com a quebra do licuri há cerca de 18 anos, observa as mudanças que já ocorreram na comunidade nos últimos anos, especialmente depois da valorização do produto. Laudeci conta que as ações realizadas pelo Governo do Estado incentivaram mais agricultoras e agricultores a iniciarem na atividade com o licuri, que é fonte de renda tanto com o fruto, quanto com outros produtos derivados.

A agricultora fala sobre a expectativa com a chegada, na comunidade, por meio do Bahia Produtiva, da Unidade Simplificada para Beneficiamento e Produção do Óleo do Licuri, de equipamentos e da implantação dos terreiros, que possibilitarão a secagem adequada dos frutos: “Acredito que vai melhorar a vida da gente aqui, tanto na questão do licuri, quanto no incentivo a se cuidar melhor dos licurizeiros, o que vai ajudar muito a comunidade”.

Investimentos
A Acoterra está recebendo aporte financeiro do Governo do Estado, por meio do Bahia Produtiva, da ordem de R$ 1,7 milhão. Os recursos são destinados para a implantação de uma Unidade Simplificada para Beneficiamento e Produção do Óleo do Licuri, com máquinas e equipamentos para atender à demanda das comunidades Fazenda Boqueirão da Serra Grande e Fazenda Lagoa do Pimentel, que beneficiará diretamente cerca de 40 famílias. Também são ofertados serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater), com capacitações sobre manejo da palmeira do licuri, manejo adequado da amêndoa e sobre o processo de extração de óleo.

O agente comunitário rural (ACR) do Bahia Produtiva, Magno Carvalho, que atua junto à Acoterra, prestando o serviço de Ater, conta que, no início, o óleo e a torta, que resultavam do processamento da amêndoa de licuri, eram vendidos para fábricas de sabão em Euclides da Cunha e Miguel Calmon, a preço baixos: “Com o passar do tempo, o trabalho para o melhoramento do óleo, possibilitou alcançar melhores preços”.

Carvalho conta ainda que no início o valor pago pelo quilo da amêndoa era de menos de R$ 1, em geral, pelo alto índice de rancificação do produto. Ele observa que com a qualificação da atividade, o valor pago às famílias passou a ser de R$ 3 pela amêndoa utilizada na preparação do óleo bruto, R$ 5 para o azeite e R$ 10 para a amêndoa de petiscos.

Luís José dos Santos, da comunidade rural Boqueirão da Serra Grande, já trabalha com o licuri há 50 anos e conta que sempre tem uma boa produção de licuri todos os anos, mas antigamente eles vendiam o licuri por um preço muito baixo para evitar a perda: “De dez anos para cá começou a melhorar e espero melhorar ainda mais com o projeto Bahia Produtiva, com o galpão, os terreiros e as máquinas que virão, para melhorar os preços e também a vida de quem vive na comunidade”.

Oleaginosas
Por meio do edital de oleaginosas estão sendo destinados recursos da ordem de R$ 5 milhões em 15 projetos, distribuídos em municípios como Monte Santo, Caldeirão Grande, Caém, Capim Grosso, Várzea da Roça, Filadélfia e Andorinha.

Os principais investimentos são voltados para a implantação de unidades de extração do óleo do licuri, aquisição de máquinas e equipamentos para quebrar e despelar o licuri, e unidades de processamento e armazenamento. A ação vem transformar a realidade do trabalho, em sua maioria, das mulheres que quebravam e despelavam o licuri com o auxílio de pedras.

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Jacobina: No dia em que o município chega a 194 positivados, Prefeitura anuncia toque de recolher

08 de julho de 2020, 21:36

Foto: Notícia Limpa

No dia em que o município registra 194 casos confirmados do novo coronavírus, o prefeito Luciano Pinheiro baixa um novo decreto determinando ‘toque de recolher’. A decisão que já era previsível por conta do aumento diário de número de infectados, nos últimos sete dias a quantidade de positivados subiu de 125, no dia 1º de julho, para 194 nesta quarta-feira (8).

Mesmo sem uma comprovação científica, muitos moradores acreditam que a flexibilização do isolamento social, com a abertura total do comércio, contribuiu substancialmente com o aumento de contagiados. No dia 30 de maio deste ano, quando as atividades consideradas não essenciais voltaram a funciona, o Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde apontava que 45 pessoas haviam sido contaminadas; de lá para cá o aumento foi de 450 por cento, 149 casos a mais.

Toque de recolher – De acordo com o Decreto 212, publicado no Diário Oficial do Município, na tarde desta quinta-feira, está proibida a circulação de pessoas em todo o município, inclusive nas comunidades rurais, entre as 20 e 5 horas da manhã. A determinação entra em vigor a partir do próximo sábado, dia 11, A partir deste dia, os bares e restaurantes deverão encerrar suas atividades presenciais até as 18 horas. Continua proibido o transporte intermunicipal em todo o território e a venda de todo tipo de mercadorias nas feiras livres do município.

No decreto não especifica a data final para esta deliberação justificada, entre outras considerações, a necessidade de adoção de medidas para a redução do número de casos em ascensão na cidade. Conforme o documento, ‘a desobediência pode ser enquadrada como crime contra a saúde pública’.

Veja o Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Jacobina, divulgado nesta quarta-feira (8).

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Globo informa que não vai transmitir Fla-Flu da final da Taça Rio

07 de julho de 2020, 08:10

Foto: Reprodução

A TV Globo informou que não transmitirá a partida entre Flamengo e Fluminense, marcada para esta quarta-feira (8). O jogo decidirá a Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, e poderá ser o duelo decisivo da competição, já que o Flamengo venceu o primeiro turno e ficará com o título se triunfar também no segundo.

A emissora anunciou que não fará a exibição em meio a uma briga jurídica com a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). Ela entende que o contrato de transmissão do torneio foi quebrado no momento em que a FlaTV, do Flamengo, apresentou a partida da equipe contra o Boavista, na semana passada.

A Globo diz que tinha um acordo de exclusividade e já havia dado o compromisso como rescindido na última quinta (2). No entanto, a Ferj obteve uma liminar na 24ª Vara Cível do Rio de Janeiro contra a rescisão unilateral, o que obrigou a TV a transmitir o confronto entre Fluminense e Botafogo, no domingo (5).

Responsável pela decisão, a juíza Eunice Bittencourt Haddad determinou nesta segunda (6) que a liminar concedida por ela não é válida para jogos do Flamengo. O clube rubro-negro não tinha contrato com a emissora carioca, que se acertou apenas com os demais 11 times envolvidos no campeonato.

“A Globo reitera seu entendimento de que o contrato foi rescindido e reafirma que os clubes estão livres para ceder os direitos sobre seus jogos ou transmiti-los”, afirmou a TV, em nota.

Além do embate com o Boavista, o Flamengo também exibiu sua partida contra o Volta Redonda, no domingo, na FlaTV. O clube se diz amparado pela Medida Provisória 984, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e publicada no Diário Oficial do último dia 18.

A medida dá ao clube mandante a prerrogativa de comercializar seus direitos de transmissão. Até a publicação da MP, o texto da Lei Pelé previa que esse direito pertencia às duas partes envolvidas na partida.

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