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A criatividade do nordestino se transforma em iniciativas louváveis

03 de julho de 2020, 12:15

Foto: Notícia Limpa

Que o brasileiro é criativo por natureza todo o mundo sabe. Sua criatividade é capaz de superar situações adversas, seja em momentos de dor, tristeza…, mas principalmente comemorar conquistas e externar sentimentos de alegria, felicidade, agrado, empatia, entre outros.

Mas quando o assunto é criatividade o povo nordestino se sobressai. A região Nordeste do Brasil é um verdadeiro celeiro de talentos e de culturas, seja na música, na escrita, no teatro, na televisão, no rádio e agora na internet com os mais diversos tipos de atrações. As tradições do Nordeste dispensam comentários, o São João, o Carnaval, as festas religiosas e os festejos regionais como as micaretas, cavalgadas e vaquejadas.

Quem não se entrega ao canto de reis, a uma chula ou um samba de rodas?

Além da questão cultural o nordestino também se destaca na prática das boas iniciativas. Com atitudes sociais, usando muitas vezes do seu humor natural realiza ações para chamar a atenção para problemas cotidianos. E neste momento de pandemia do novo coronavírus, maior crise sanitária dos últimos cem anos, a irmandade e solidariedade nordestina têm sido aflorida.

Em Jacobina, no norte da Bahia, uma criatividade se transformou em uma excelente iniciativa. Um dos principais monumentos do município, a estátua de um garimpeiro, localizada na Praça Aníbal Augusto, amanheceu com uma máscara de pano para chamar atenção para a necessidade do uso deste importante item como medida de proteção contra o coronavírus.

O monumento que já era famoso por simbolizar a principal fonte econômica no período da formação da cidade, o garimpo de ouro, metal extraído industrialmente nos tempos atuais, passou a ser novamente uma atração.

Por Gervásio Lima

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Brasil teria seis vezes mais infectados que o notificado

03 de julho de 2020, 10:00

Foto: Reprodução

O estudo, divulgado nesta quinta-feira (02/07), sugere haver um alto índice de subnotificação de casos da doença no Brasil, cujos dados oficiais colocam o país como o segundo no mundo em óbitos (61.884) e infectados (1.496.858).

De acordo com o Ministério da Saúde, este foi o maior estudo feito até agora no país sobre a pandemia. A pesquisa entrevistou quase 90 mil pessoas em 133 cidades em todos os estados e no Distrito Federal – as chamadas “sentinelas”, que são os maiores municípios das divisões demográficas do país, segundo critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De forma aleatória, os entrevistados fizeram um teste rápido para identificar a presença de anticorpos no organismo: 2.064 testaram positivo. Deles, 91% apresentaram sintomas e somente 9% não tiveram sintoma algum. Esses números diferem de outras pesquisas, que mostram uma percentagem de infectados assintomáticos mais alta.

Das pessoas testadas como positivo, mais de 62,9% tiveram alteração de olfato e paladar, 62,2% tiveram dor de cabeça, 56,2% relataram febre, 53,1% tiveram tosse e 52,3% informaram dores no corpo.

“De modo geral, a diferença entre o número de pessoas infectadas é seis vezes maior do que o número de casos notificados. Trata-se de algo esperado, quando a maior parcela dos casos é leve ou assintomática, o que deve ser ainda confrontado com outros estudos disponíveis visto que outras estimativas apontaram um número maior para essa chamada subnotificação”, ressaltou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.

De acordo com o estudo, 3,8% das pessoas examinadas entre 21 e 24 de junho tinham anticorpos para a covid-19, ou seja, estavam infectadas ou já tinham estado em contato com o vírus que transmite a doença.

Projetando essa percentagem, os cientistas calculam que se 3,8% dos 211 milhões de brasileiros têm anticorpos para o vírus, pelo menos oito milhões já teriam sido infectados em algum momento nos últimos quatro meses.

Ritmo menor de infecção

O estudo foi realizado em três etapas (segunda quinzena de maio, primeira quinzena de junho e segunda quinzena de junho) e mostrou que o número de pessoas infectadas aumentou 23% entre a segunda e a terceira etapas, bem abaixo do aumento de 53% registado entre a primeira e a segunda.

“É um excelente resultado, porque medimos um aumento de 53% entre a primeira e a segunda fase, que é um salto gigantesco, e esse crescimento já diminuiu. Idealmente, deveria ser menor, mas já se trata de uma vitória”, afirmou o reitor da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal, durante entrevista coletiva.

Enquanto na primeira etapa a percentagem de pessoas com anticorpos foi de 1,9% dos analisados (cuja projeção indicaria que o Brasil tem quatro milhões de casos), esse valor duplicou para 3,8% na terceira fase (oito milhões, pela projeção).

Na primeira etapa do estudo, o número de pessoas com anticorpos detectados era sete vezes superior ao número de casos confirmados oficialmente na ocasião. Na segunda, essa proporção diminuiu para seis e, na última etapa, caiu para cinco.

Além do alto grau de subnotificação da doença no país, o estudo também mostrou que o contágio está crescendo mais entre os pobres, negros e indígenas, que apresentam taxas de contágio três vezes superiores às de brancos e ricos.

“A tendência é que o número de pessoas com anticorpos aumente conforme diminui o nível socioeconômico. Entre os 20% mais ricos, a percentagem de infectados era de 1,8% e entre os 20% mais pobres, era de 4,1%”, indicou o estudo.

Outro ponto de destaque é que as maiores proporções de pessoas infectadas são encontradas em negros e pardos, (5,6%) e indígenas (5,4%), enquanto a taxa entre brancos é de 1,1%.

“Também foi possível observar que o recente relaxamento das medidas de distanciamento social em vários municípios fez com que a curva de contágio não entrasse em fase descendente, ao contrário do que ocorreu nas cidades que apenas levantaram a quarentena após uma queda consistente no número de novas infeções”, disse Hallal.

O reitor afirmou ainda que chamou a atenção de sua equipe o fato de que as “cidades que seguiram as recomendações e só relaxaram o isolamento quando a curva já estava descendo, como Manaus, é possível ver que a curva não voltou a subir. As cidades que decidiram relaxar com a curva em ascensão cometeram um erro. E várias cidades estão cometendo esse erro”, acrescentou.

A investigação foi patrocinada pelo Ministério da Saúde, que pagou a contratação dos profissionais que trabalharam no estudo e forneceu os testes sorológicos rápidos usados.

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Famílias agricultoras da zona rural de Juazeiro montam feira comunitária para escoar produção e enfrentar a pandemia

03 de julho de 2020, 09:51

Foto: SDR

Agricultores e agricultoras das comunidades rurais de Passagem do Sargento, Assentamento Maria Simões, em Sobradinho e Gangorra II-Salitre, em Juazeiro, no território Sertão do São Francisco, se juntaram para comercializar os produtos que excedem dos seus quintais. A iniciativa partiu da necessidade de escoar as hortaliças, frutas, verduras, ovos e outros produtos oriundos da produção familiar, além de beneficiados e artesanatos, como mais uma alternativa de geração de renda para as famílias, sobretudo neste período de pandemia.

As famílias são beneficiárias do projeto Pró-Semiárido, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

Nessas localidades, as famílias contam com estruturas de canteiros econômicos telados, galinheiros e outras tecnologias implantadas pelo Pró-Semiárido, que têm garantido um incremento na produção e diversificação de culturas. As famílias ainda recebem Assessoramento Técnico Continuo (ATC), por meio da parceria com o Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa).

Atualmente, o projeto adotou a estratégia de ATC remota para assegurar o isolamento social e conter a disseminação da Covid-19. Para tanto, técnicos e técnicas estão mantendo contato com as famílias por meio de aplicativos como o Whatsapp, ferramenta que tem propiciado a troca de informações entre agricultores/as e técnicos/as.

O Pró-Semiárido

Para o agricultor Diego Santos de Souza, da comunidade Passagem do Sargento, essas ações foram grandes incentivadoras para os produtores e produtoras da localidade: “O Projeto veio incentivar os pequenos agricultores do alto Salitre a terem uma renda extra com a produção de verduras. Por isso, a comunidade teve a ideia de organizar uma feirinha da agricultura familiar onde estão sendo expostos produtos como o alface, abobrinha, coentro, maxixe, não só esses produtos, como também outros que os agricultores têm em suas roças, como laranja, melão, tomate, abóbora e coco”.

Diego fez também uma reflexão sobre a iniciativa e seu impacto: “Fazendo avaliação da primeira feirinha, foi de uma aceitação tremenda e deu um incentivo a nós para que mais pessoas participem da feira e fez com que os moradores tenham uma renda extra e melhoria da qualidade de vida”. O agricultor é um dos incentivadores da feira.

A exposição dos produtos é feita, todos os sábados, de forma criativa, em uma palhoça com palets e caixas de madeira. Desde a primeira feira, realizada no dia 10 de junho, as famílias reúnem a produção de um dia antes da feira, e uma pessoa fica responsável pelas vendas na barraca. A estratégia, além de evitar aglomeração, assegura uma boa disponibilidade de variados produtos. Mas, a ideia é que em breve possam ter mais barracas.

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Rodovia atribuída à gestão de Bolsonaro é de 2013 (Fotos)

03 de julho de 2020, 09:40

Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (3), circula nas redes sociais uma postagem que compara fotos supostamente tiradas na BR-163, que é a rodovia que liga o Rio Grande do Sul ao Pará, passando por quatro estados: Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

A imagem de cima, com um atoleiro, é referente ao período do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A debaixo, com uma estrada pavimentada e sinalizada, é atribuída ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

A montagem foi publicada originalmente pelo deputado federal Coronel Armando

A montagem das duas imagens foi publicada originalmente pelo deputado federal Coronel Armando (PSL-SC). “BR-163: Lula, antes. BR-163: Bolsonaro, depois”, diz a legenda da postagem.

A informação é falsa. A foto que supõe ser de um trecho da BR-163 depois de o presidente  Bolsonaro assumir o governo, na realidade, mostra a rodovia SP-351. A imagem está disponível na internet desde 7 de maio de 2013 e não tem relação com a atual gestão.

De acordo com a página oficial do governo de São Paulo no Flickr, a foto foi tirada em Nuporanga, cerca de 340 quilômetros da capital paulista, pelo fotógrafo Guilherme Lara Campos.

A foto já foi utilizada em outra peça de desinformação

As Obras para a pavimentação e duplicação entre no Mato Grosso e no Pará, estão sendo realizadas desde 2013. A estrada possui mais de 3 mil quilômetros de extensão, ligando Tenente Portela (RS) a Santarém (PA). Ademais, uma estrada entre Flexal (distrito de Óbidos, PA) e Oriximiná (PA), localizada na margem norte do rio Amazonas, também é considerada parte da BR-163.

A foto sinalizada como sendo de um trecho da BR-163, na verdade, mostra a rodovia SP-351

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Em 48 horas Jacobina registra 23 novos casos de coronavírus, uma média de 11,5 contaminados por dia

02 de julho de 2020, 15:31

Foto: Notícia Limpa

Se a preocupação do jacobinense já era grande quando o município atingiu uma média de pouco mais de 2,5 infectados pelo coronavírus por dia, com a divulgação dos novos números de contaminados nas últimas 48 horas preocupa muito mais. De terça-feira, dia 30 de junho, até esta quinta-feira (2) a quantidade de casos confirmados passou de 115 para 138, uma média de 11,5 infectados por dia.

Enquanto os números aumentam em Jacobina, ao contrário de outras cidades da região, a vida prossegue na normalidade, com praticamente todos os serviços considerados essenciais e não essenciais funcionando. Todo o comércio está de portas abertas. Com destaque para as agências bancárias, lotéricas e agentes bancários, as aglomerações são vistas em vários pontos da cidade, ao contrário da presença da vigilância sanitária ou profissionais da saúde municipais para orientar e, ou, disponibilizar itens de proteção individual como máscaras e álcool gel para a população, principalmente na feira livre.

De acordo o último Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde, além dos novos 13 casos de coronavírus, 58 contaminados já estão curados da Covid-19, 66 pessoas estão com o vírus ativo (64 em monitoramento residencial e 2 em internamento) e 3 exames aguardam resultados do Laboratório Central da Bahia (Lacen). Os bairros com os maiores índices de infectados são: Leader (17 casos), Peru (15) e o Mundo Novo (10).

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Justiça libera livro de sobrinha sobre Trump, ‘homem mais perigoso’

02 de julho de 2020, 11:52

Foto: Reprodução

O juiz Alan Scheinkman, do tribunal de apelações de Nova York, suspendeu nesta quarta-feira (1º) a proibição temporária da publicação de um livro em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é descrito por uma de suas sobrinhas, Mary Trump, como “o homem mais perigoso do mundo”.

Com a decisão, a editora Simon & Schuster poderá manter o lançamento de “Too Much and Never Enough: How My Family Created the World’s Most Dangerous Man” (demais e nunca o bastante: como minha família criou o homem mais perigoso do mundo), programado para 28 de julho.

No livro, Mary, uma psicóloga de 55 anos, relata suas experiências com uma “família tóxica” na casa de seus avós. Ela é filha do irmão mais velho do presidente americano, Fred Trump 2º, que morreu de alcoolismo em 1981, aos 42 anos.

Na terça (30), outro juiz havia emitido uma ordem de restrição temporária contra a publicação do livro até 10 de julho, quando será realizada uma audiência com a presença de Mary e de representantes da editora.

O pedido veio de um irmão do presidente, Robert Trump, segundo o qual a publicação violaria acordo de confidencialidade sobre a disputa pela herança de Fred Trump, pai do presidente e avô de Mary, morto em 1999.

Durante o litígio, Mary e seu irmão, Fred Trump 3º, moveram processo contra três tios -Donald, Robert e Maryanne Trump- por se considerarem roubados pelos novos termos do testamento do avô. A família acabou fazendo um acordo fora dos tribunais.

Na decisão desta quarta, o juiz Scheinkman entendeu que o acordo de confidencialidade não se aplica à editora Simon & Schuester e adiou o julgamento sobre uma eventual violação por parte de Mary Trump.

Para ele, o acordo firmado há duas décadas pode ter sido alterado quando Trump se tornou presidente.

“O interesse legítimo em preservar os segredos da família pode ser uma coisa para a família de um promotor imobiliário, não importa o quão bem-sucedido ele seja”, escreveu Scheinkman. “É outra questão para a família do presidente dos Estados Unidos.”

O juiz disse ainda que ele próprio pode ter que revisar o livro para decidir se sua publicação viola os termos de confidencialidade.

Theodore Boutrous, advogado da sobrinha do atual presidente, afirmou que a suspensão do bloqueio é “uma ótima notícia”.

“Esperamos poder explicar no tribunal por que o mesmo resultado deve ser aplicado para a senhora Trump, com base na Primeira Emenda e na lei básica sobre contratos”, disse.

Para Boutrous, o livro “aborda questões de grande interesse e importância pública sobre um presidente em exercício em um ano eleitoral” e “não deve ser censurado nem por um dia”.

De acordo com a descrição do livro na Amazon americana, Mary “descreve um pesadelo de traumas, relacionamentos destrutivos e uma combinação trágica de negligência e abuso”.

A editora afirma que a sobrinha de Trump “lança uma luz brilhante sobre a história sombria de sua família, a fim de explicar como seu tio se tornou o homem que agora ameaça a saúde, a segurança econômica e o tecido social do mundo”.

“Ela é a única Trump disposta a dizer a verdade sobre uma das famílias mais poderosas e disfuncionais do mundo.”

Mary deve detalhar uma história sobre a reação de Trump à disputa pelo espólio do pai: cortar a assistência médica do sobrinho neto, filho de Fred Trump 3º, que nascera 18 meses antes, com paralisia cerebral.

É esperado que a sobrinha do presidente também revele ter sido a principal fonte de uma série de reportagens do jornal americano The New York Times vencedora do prêmio Pulitzer.

Em um comunicado, a editora Simon & Schuster afirmou que existem precedentes jurídicos bem estabelecidos contra liminares e restrições prévias à publicação de livros.

Recentemente, a mesma editora ganhou na Justiça o direito de publicar o livro escrito pelo ex-assessor de Segurança Nacional da Casa Branca John Bolton.

“The Room Where It Happened: A White House Memoir” (a sala onde aconteceu: um livro de memórias da Casa Branca) denuncia movimentações do presidente americano para prejudicar seus adversários políticos e favorecer seus interesses pessoais -em especial, sua reeleição em novembro.

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Rui Costa teme que abertura do comércio possa dobrar número mortes na Bahia

02 de julho de 2020, 10:35

Foto: Paula Fróes/ GovBa

O governador da Bahia, Rui Costa(PT), nesta quinta-feira, 02, durante coletiva de imprensa na comemoração da Independência da Bahia, no bairro da Lapinha, em Salvador, disse está preocupado com o crescimento do número de mortes no estado e possibilidade da reabertura do comercio.

“Estamos há duas semanas com média de 50 mortes por dia. Em 30 dias poderemos ter 1.500 mortes. Ontem recebi uma carta da Federação do Comércio para que abra tudo em todo o Estado. Qual o limite aceitável para essas pessoas de número de mortes que podemos aceitar para decidir abrir o comércio de qualquer jeito dizendo que apenas os estabelecimentos tomarão cuidado?”, questionou o governador Rui Costa.

“É aceitável 1.500 mortes por mês? Que não tá aberto, se abrir, pular para 3 mil por mês? É um pouco compartilhar essa decisão com a sociedade. Porque fica parecendo que aqui tem autoridade que decide sozinho o futuro das pessoas. Então temos que decidir conjuntamente: o que a sociedade baiana quer? Quer admitir 3 mil morte/mês? Porque vai dobrar. Não tenham dúvida, uma semana depois de abrir, vai dobrar. Ninguém pode dizer que não sabia o que iria acontecer”, finalizou Rui.

Fonte: Site Classe Política 

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Junto há 53 anos, casal morre de Covid-19 de mãos dadas

02 de julho de 2020, 08:06

Foto: Reprodução Facebook

Eles ficaram juntos por 53 anos. No último dia 18, morreram de Covid-19 com menos de uma hora de diferença e de mãos dadas.

Betty e Curtis Tarpley, dos EUA, tinham 80 e 79 anos, respectivamente, e sua história foi contada pela imprensa americana nesta semana. Segundo relatou o filho do casal à rede NBC, ela foi primeiro para o hospital, no dia 9 de junho, e o marido foi internado dias depois. Eles viviam no Texas.

Para Tim Tarpley, foi “a coisa mais triste do mundo” deixar os pais na emergência do hospital.

Ele contou à CNN que foi iniciativa das enfermeiras levar Curtis para a unidade onde Betty estava internada, para que ficassem juntos. A mãe piorou primeiro e ligou para a família dizendo que estava “pronta para ir”, segundo o relato.

Tim e sua irmã conseguiram visitar os pais no hospital duas vezes. Na segunda vez, os médicos disseram que ela não teria muito tempo de vida. Ao saber da notícia, Curtis, que estava com a saúde melhor, teve uma baixa nos níveis de oxigênio.

Para o filho, saber que sua mulher estava para morrer tirou as forças de seu pai para continuar lutando contra a doença.

A enfermeira que tomou a iniciativa de deixar o casal lado a lado até o último momento, mobilizando a equipe do hospital para isso, disse à CNN que achou que era “a coisa certa a se fazer”.

Curtis estava tão fraco que não conseguiu olhar para a esposa, mas conseguiu colocar sua mão nos braços dela, conta a profissional de saúde. Após 20 minutos assim, Betty morreu. E 45 minutos depois, foi a vez de Curtis.

O filho do casal, que está isolado em casa por ter contraído Covid-19 dos pais, afirmou que é grato pelo gesto de empatia da equipe do hospital.

Desde o início da pandemia, as autoridades do estado do sul dos EUA registraram 159.986 casos e 2.424 mortes

Com um total de 127.322 óbitos por coronavírus, os Estados Unidos seguem como o país com maior perda de vidas devido à pandemia.

Foram registrados nas últimas 24 horas 42.528 novos casos da doença, elevando o total de infectados no país de maior economia do mundo a 2.629.372.

Devido ao aumento de infecções e mortes, particularmente no sul e no oeste do país, alguns estados interromperam seus processos de flexibilização das medidas de confinamento e de reativação da economia.

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Após polêmica, Bolsonaro apaga vídeo com fotos falsas de brasileiros

02 de julho de 2020, 07:47

Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro divulgou em seu perfil no Twitter um vídeo de uma campanha chamada ‘Alô Presidente’, na qual falava com alguns brasileiros e citava alguns feitos de seu governo e se aproximando dos eleitores.

O problema é que estes supostos brasileiros, na verdade eram modelos de bancos de imagens. Duas imagens, de uma mulher e outra de um homem estão disponíveis no iStock e Shutterstock por cerca de R$ 45 cada. 

Nas redes sociais, os internautas perceberam a gafe rapidamente e passaram a fazer críticas ao governo pelo vídeo ‘fake’ da campanha do governo.

Após a enorme repercussão negativa, o vídeo foi excluído das redes sociais do presidente. A Secretaria de Comunicação da Presidência da República disse por meio de nota que o vídeo era uma “peça piloto inacaba” e que ela não deveria ter sido publicada por Bolsonaro.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que o governo de Bolsonaro divulga propagandas com fotos de bancos de imagens. Em 2018, durante a disputa eleitoral para presidência, Eduardo Bolsonaro divulgou um vídeo de campanha do presidenciável que trazia imagens de uma mulher negra retiradas de um banco de fotos on-line. Em janeiro deste ano, o Aliança pelo Brasil, partido criado pelo presidente, duplicou uma foto, em um post no Twitter, para parecer ter apoio de mais pessoas. 

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Jacobina: Município tem 10 casos de coronavírus em 24 horas; número de contaminados contabiliza 125 até o momento

01 de julho de 2020, 15:13

Foto: Notícia Limpa

Jacobina acusa o maior número de casos confirmados do novo coronavírus em 24 horas, desde o anúncio do primeiro caso no dia 4 de abril deste ano. De acordo o Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado na manhã desta quarta-feira (1º) o município registrou mais 10 novos casos, passando a ter até o momento 125 positivados.

Como o Notícia Limpa já vem divulgando, o aumento da quantidade de infectados coincide com a reabertura total do comércio, ocorrida através depois de decreto baixado pelo prefeito Luciano Pinheiro no dia 30 de maio. De lá pra cá o número de contaminados deu um verdadeiro ‘pulo’, passando de 45 naquele momento para 125 hoje, um aumento de cerca de 180 por cento, uma média de mais de 2,5 casos por dia.

Com a liberação das parcelas  do auxílio emergencial do governo federal a movimentação nas agências bancárias, principalmente na Caixa Econômica e Lotéricas continua sendo a maior preocupação no que diz respeito à aglomerações, mas é possível perceber também que em alguns estabelecimentos comerciais não tem sido respeitado o distanciamento social. Quanto ao uso de máscaras não tem sido observado o não uso pela população.

No Informativo Epidemiológico desta quarta-feira (1º) consta que 3 exames aguardam resultado do Laboratório Central de Bahia (Lacen),  53 pessoas se encontram em isolamento social em suas residências e duas estão hospitalizadas.

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