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Cientistas fazem alerta sobre transmissão da covid-19 pelo ar

07 de julho de 2020, 07:46

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Mais de 239 cientistas de 32 países estão pedindo à Organização Mundial de Saúde (OMS) que reveja as recomendações que tem divulgado referentes ao coronavírus, alegando que existem indícios de que a Covid-19 também se transmite pelo ar. 

De acordo com o New York Times, que teve acesso à versão inicial de uma carta aberta assinada pelas duas centenas de cientistas, há provas de que o novo vírus pode estar presente no ar através de pequenas partículas e, assim, infectar as pessoas.

Ou seja, espaços mal ventilados ou com muitas pessoas podem ser locais ainda mais propícios à propagação do coronavírus. 

Ainda segundo o documento – que deverá ser divulgado na próxima semana na revista científica ‘Clinical Infectious Diseases’, da Universidade de Oxford – a OMS apenas tem alertado para o risco de transmissão da Covid-19 pelo contato físico ou pela disseminação de pequenas gotículas respiratórias que são expelidas nos espirros, por exemplo. Os cientistas acreditam que não estão sendo consideradas gotículas menores que ficam no ar e não caem rapidamente para o chão ou superfícies, como sustenta a OMS.  

Em declarações à referida publicação norte-americana, Linsey Marr, co-signatária desta carta e especialista da Universidade Virgina Tech, nos EUA, argumentou que a maior das experiências realizadas pela OMS são feitas em ambientes hospitalares, onde há uma boa ventilação do ar. Uma situação que se opõem ao que acontece na maioria dos espaços interiores, onde “a taxa de renovação do ar é muito baixa, permitindo que o vírus se acumule no ar e represente um risco maior.”

As duas centenas de especialistas deixam ainda a sugestão de que poderia passar a ser obrigatório o uso de máscara de proteção individual no interior de espaço fechados, independentemente do distanciamento social, tal como deveriam ser adaptados sistemas de ventilação em lugares propícios aaglomeração de pessoas como escolas, lares de idosos e empresas.

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Brasil ultrapassa a marca de 65 mil mortes por coronavírus

06 de julho de 2020, 20:48

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OBrasil registrou 220 mortes e 8.766 infectados pelo novo coronavírus no balanço divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa às 13h desta segunda-feira, 6, ultrapassando o total de 65 mil óbitos pela doença. Ao todo, 65.120 vidas foram perdidas para a covid-19 e 1.613.351 contaminados pela doença desde o início da pandemia, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde na manhã desta segunda-feira.

As novas mortes foram registradas no Ceará (21), Distrito Federal (16), Goiás (33), Minas Gerais (29), Mato Grosso do Sul (5), Pernambuco (20), Rio Grande do Norte (33), Roraima (3), São Paulo (56) e Tocantins (4).

Desde que as regras de isolamento e distanciamento sociais foram flexibilizadas em meio à pandemia, pelo menos 12 capitais brasileiras viram seus índices de infecções aumentarem. Em São Paulo, a reabertura da economia com o Plano SP também fez o registro de mortes acelerar e atingir o maior número de vítimas fatais na última quinzena de junho. Ainda no domingo, 5, o Estado ultrapassou a marca de 320 mil infectados e 16 mil óbitos, mas nos últimos dias os números apresentaram uma desaceleração.

Consórcio de veículos de imprensa

O balanço de óbitos e casos no Brasil é resultado da parceria entre jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar os números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia.

Mesmo com o recuo do Ministério da Saúde, que voltou a divulgar o consolidado de casos e mortes, o consórcio dos veículos de imprensa continua com o objetivo de informar os brasileiros sobre a evolução da covid-19 no País, cumprindo o papel de dar transparência aos dados públicos.

O órgão informou, no início da noite deste domingo, que o Brasil contabilizou 602 óbitos e mais 26.051 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo o Ministério da Saúde, no total são 1.603.055 mortes e 64.867 casos confirmados pelo coronavírus. O número é diferente do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

Mortes no mundo

O Brasil é o segundo do mundo com maior número de casos e mortes por covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem 2,8 milhões de infecções confirmadas e 129,7 mil óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Veja os números abaixo:

– Estados Unidos: 129,9 mil

– Brasil: 65 mil

– Reino Unido: 44,3 mil

– Itália: 34,8 mil

– México: 30,6 mil

– França: 29,8 mil

– Espanha: 28,3 mil

– Índia: 19,6 mil

– Irã: 11,7 mil

– Peru: 10,5 mil

Infectados no mundo

– Estados Unidos: 2,8 milhões

– Brasil: 1,6 milhão

– Índia: 697,4 mil

– Rússia: 686 mil

– Peru: 302 mil

– Chile: 295 mil

– Reino Unido: 286,9 mil

– México: 256 mil

– Espanha: 250,5 mil

– Irã: 243 mil

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Jacobina: Aumento de número de mortes e casos confirmados de coronavírus preocupam a população

06 de julho de 2020, 15:50

Foto: Notícia Limpa

O aumento do número de casos do novo coronavírus passa a ser uma das maiores preocupações da população jacobinense nos últimos dias. Dia último dia 30, até o final da manhã desta segunda-feira, dia 6 de julho, a quantidade de infectados no município passou de 115 para 168 casos, uma média de quase 8 casos por dia.

Da abertura total do comércio, depois do decreto que flexibilizou o isolamento social que entrou em vigor no dia 30 de maio, o número de positivados que era de 45 contaminados contabiliza até o momento 168, uma alta de cerca de 270 por cento.

Na manhã desta segunda-feira foi anunciada terceira morte por Covid-19 em Jacobina, trata-se de Cleonice Maria Soares da Silva, de 67 anos. A vítima estava internada em um hospital em Salvador.

Conforme o Informativo epidemiológico divulgado hoje pela  Secretaria Municipal de Saúde, 58 pessoas estão curadas do novo coronavírus, 3 estão internadas e 90 se encontram em isolamento em suas residências. Veja Informativo abaixo:

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Sr. do Bonfim: Prefeito assina decreto de toque de recolher; multa para quem desobedecer o decreto pode chegar até R$3 mil reais

06 de julho de 2020, 11:31

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Seguindo as mesmas medidas adotadas por alguns municípios desde o início da pandemia, Senhor do Bonfim dará início ao primeiro decreto de toque de recolher, restringindo a circulação de pessoas em vias públicas a partir dessa segunda-feira (06), entre 20h e 5h.

Em razão do toque de recolher fica terminantemente proibida a circulação e permanência de pessoas nos parques, praças públicas municipais, ruas e logradouros, objetivando evitar contatos e aglomerações, no período de 06 a 19 de julho (15 dias).

Segundo o decreto assinado pelo prefeito,Carlos Brasileiro, o toque de recolher é para confinamento domiciliar obrigatório, ficando terminantemente proibida a circulação de pessoas e veículos, exceto nos casos; deslocamento para ida a serviços de saúde em situação de urgência/emergência ou farmácia para compra de medicamentos; situações em que fique comprovada a urgência ou emergência do deslocamento; deslocamento de servidores, funcionários e colaboradores, no desempenho de suas funções, que atuem nas unidades públicas ou privadas de saúde, das estruturas das Forças Policiais e de Segurança Pública e patrimonial; e os postos de combustíveis, unidades de pronto antedimento em saúde e hospitais.

Para proprietário de estabelecimento de comercial que descumprir o decreto, a multa poderá chegar a R$ 3.000,00 (três mil) em caso de residencia, no primeiro momento momento, será cobrado multa de R$500,00 (quinhentos reais), e suspensão do alvará de funcionamento.

Se a policia encontra alguma pessoa em via publica depois das 20h, a pessoa será advertida verbalmente, em caso de reincidência, será levada para a delegacia, podendo pagar multa de R$500,00 até R$3.000,00.

Fonte: Ivan Silva Notícias 

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Padre diz que Bolsonaro é ‘bandido’ e eleitores devem pedir perdão a Deus (Vídeo)

05 de julho de 2020, 18:52

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O padre Adélio Tagliaferro fez um sermão que está repercutindo fortemente na internet neste domingo (5).  Durante a missa on-line na Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, em Artur Nogueira, no interior de São Paulo, o religioso rezou pelos mortos, lembrou que o país está sem um ministro da Saúde em meio à pandemia que matou até agora quase 65 mil brasileiros, e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “não presta”, é “bandido” e os eleitores deveriam pedir perdão a Deus por ter votado nele.

Adélio afirmou que Jesus Cristo morreu crucificado por dizer a verdade e que por isso, agora ele está falando sobre o assunto durante o sermão: “Não quero sofrer represália nenhuma, não é essa a minha intenção de jeito nenhum. Só que a verdade é a verdade, e, como disse Jesus, proclamem sobre os telhados aquilo que é verdadeiro. Não tenho medo. Coragem, disse Jesus no Evangelho de hoje. Coragem! Isso é difícil, sim. É muito difícil, mas nós precisamos acordar e nos despertar para aquilo que está acontecendo no nosso país, a destruição do nosso povo, que vai aos postos de saúde e são destratados. É uma pena que estejamos nesta situação. Não precisaríamos disso, mas não é fácil, nós sabemos disso”.

https://youtu.be/AYAeS8HVuPI

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Cientistas descobrem nova espécie de perereca-de-bromélia na Bahia

05 de julho de 2020, 18:08

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Foi ouvindo o som que saía de bromélias localizadas a 20 metros de altura, em árvores remanescentes da Mata Atlântica baiana, que o professor Mirco Solé, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (BA), teve seu primeiro contato com aquilo que, 13 anos depois, seria mais uma de suas seis descobertas científicas: a Phyllodytes magnus, uma nova espécie das chamadas pererequinhas-de-bromélia.

Com isso, já estão contabilizadas 14 espécies diferentes desse pequeno anfíbio que nasce, cresce, reproduz e morre em meio às bromélias.

Pesquisas já comprovaram que pelo menos uma dessas espécies tem como uma de suas fontes de alimento larvas de mosquitos que transmitem doenças como dengue, zika ou chikungunya. “De fato as pererequinhas-de-bromélia desempenham função ecológica que beneficia o ser humano”, disse o professor.

“Dentre elas [as 14 espécies já descobertas] têm uma que já foi estudada, e da qual sabemos que os girinos conseguem se alimentar de larvas de mosquitos. Ela atua como controlador biológico de larvas de mosquitos que transmitem dengue, zika ou chikungunya, que se desenvolvem nas axilas de bromélias.”

Uma das primeiras dificuldades que os pesquisadores tiveram para avançar os estudos foi o acesso à copa das árvores, localizadas 20 metros acima do solo, onde ficam as bromélias que servem de habitat para essa espécie, que chega a medir 4 cm.

“Isso foi por volta de 2007, em Uruçica [município a cerca de 40km de Ilhéus], quando fazíamos o inventário dos anfíbios a pedido da dona de uma RPPN [Reserva Particular do Patrimônio Natural, um tipo de unidade de conservação particular]. Foi ali que, pela primeira vez, ouvimos o canto diferenciado dessa perereca que tem sua vida intimamente ligada às bromélias”, lembrou o pesquisador.

O canto citado por Solé é emitido pelos machos da espécie como estratégia de atração de fêmeas à sua bromélia.

Posteriormente, foram encontrados outros indivíduos da espécie na Estação Ecológica Estadual de Wenceslau Guimarães e no Parque Estadual da Serra do Conduru, ambos na Bahia. “Começamos então um estudo de taxonomia integrativa no qual analisamos a morfologia externa, genética, o canto e até a morfologia interna dos animais. Chegamos à conclusão de que se tratava de uma espécie nova para a ciência. Batizamos de Phyllodytes magnus”, disse o professor Solé, referindo-se aos termos que significam quem entra nas folhas e grande, respectivamente.

“Parece um nome muito pretensioso para uma pererequinha de apenas quatro centímetros. Porém, se levarmos em conta que a maioria das 14 espécies do grupo não alcança três centímetros, o magnus é um verdadeiro gigante no reino dos anões”, destacou o professor do Programa de Pós-Graduação em Zoologia da UESC, Iuri Ribeiro Dias.

As pererequinhas-de-bromélia são animais que se encontram unicamente no Brasil. Com exceção de uma espécie que chega até o Rio do Janeiro, todas as demais são essencialmente nordestinas.

O estudo identificou um distanciamento genético superior a 6% em relação a outras pererequinhas-de-bromélia. Além do tamanho, a Phyllodytes magnus se distingue por possuir tom amarelo pálido, um canto diferente, pele granulosa na região dorsal e pela ausência de uma listra escura na lateral do corpo, comum a outras espécies do grupo.

“Descrever espécies novas é o que chamamos de ciência básica. É só a partir da descrição científica que podemos investir em outros tipos de pesquisas mais aplicadas. As pererequinhas-de-bromélia se alimentam, sobretudo, de formigas. Formigas dispõem de um verdadeiro arsenal químico de defesa, como, por exemplo, o ácido fórmico. As pererecas podem ou eliminar essas substâncias ou bioacumular elas, a ponto de, inclusive, usá-las para sua própria defesa”, informou Solé.

“Essas substâncias podem ser pesquisadas e, quem sabe, serem futuramente utilizadas para desenvolver remédios”, disse o professor de nacionalidades alemã e espanhola, que chegou ao Brasil em 1998.

Com a descoberta, novas perguntas surgem sobre a espécie e, com isso, a expectativa é de que novos estudos sejam implementados. “Primeiramente queremos entender se o que temos descoberto para uma das espécies de pererecas-de-bromélias – o fato de elas conseguirem se alimentar de larvas de mosquito – é uma peculiaridade dessa única espécie ou se é um padrão para todas as espécies do gênero”, afirmou o pesquisador.

Segundo ele, caso se confirme que todas as espécies atuam como biocontroladores de mosquitos “ficará mais fácil explicar a importância de preservá-las para a sociedade.” Para isso serão feitos experimentos no Laboratório de Herpetologia Tropical da UESC, informou.

“Acreditamos que a nova espécie possa ocorrer em outros locais de Mata Atlântica da Bahia. Porém, como os últimos fragmentos dessa floresta estão sendo destruídos a um ritmo acelerado, a sobrevivência da espécie pode estar comprometida”, complementou.

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Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defende importância de sindicatos

04 de julho de 2020, 19:56

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu, hoje (4), a necessidade de uma “reorganização” do papel dos sindicatos brasileiros. Para o parlamentar, a reforma trabalhista aprovada em abril de 2017 enfraqueceu as entidades representativas dos trabalhadores que, atualmente, enfrentam dificuldades para custear suas ações.

“A votação da lei trabalhista que eu conduzi teve um papel importante. De fato, a legislação brasileira, não estimulava o emprego e não protegia o trabalhador. Havia um poder excessivo nos sindicatos, mas o outro lado [patronato] formou maioria e levou o pêndulo para um lado que, agora, precisa ser reorganizado em um ponto de equilíbrio”, disse Maia ao participar de uma webconferência realizada pelo Grupo Prerrogativas.

“Acho que a legislação trabalhista foi modificada de forma correta, mas acho que na questão dos sindicatos ela foi dura demais”, acrescentou Maia pouco após defender a importância da atividade sindical para a democracia. “Não podemos nos esquecer de que o principal ato inicial quando Hitler virou chanceler [da Alemanha] foi acabar com os sindicatos.”

Para o presidente da Câmara, é preciso “construir um caminho” que permitam às organizações financiar-se. “Não tenho dúvida nenhuma de que os sindicatos têm que ter condições de financiar seu trabalho de representação na sociedade. Não com aquele mesmo volume de financiamento que gerava uma distorção e que acabou gerando uma reação da sociedade, mas é bom termos os sindicatos participando da nossa vida democrática. Hoje, muitos deles enfrentam dificuldades, o que não é bom”, ponderou Maia.

Lava Jato

 Durante a webconferência, o presidente da Câmara também criticou a atuação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). E comentou a polêmica suscitada pela ação da subprocuradora Lindora Araújo, auxiliar do procurador-geral da República, Augusto Aras.

Responsável pela coordenação da Operação Lava Jato na PGR desde janeiro deste ano, a subprocuradora tornou-se alvo de críticas de membros do MPF após pedir acesso a documentos sigilosos produzidos pela força-tarefa. Procuradores não só se queixaram da iniciativa à Corregedoria do MPF, como parte deles pediram desligamento da força-tarefa Lavo Jato, acusando Lindora de tentar interferir nas apurações.

“Alguns ambientes no nosso país acham que estão acima de Deus. Que não podem ser fiscalizados. Nosso Conselho Nacional do Ministério Público [CNMP precisa começar a funcionar, precisa começar a punir. Acho que este é um debate que precisamos fazer. A constituição do CNMP, do jeito como ele está montado, tem gerado mais impunidade do que qualquer outra coisa, pois ali nada acontece”, criticou o presidente da Câmara.

Ontem (3), o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba, usou sua conta no Twitter para defender a Lava Jato do que já havia classificado como “os mais recentes ataques ao trabalho” da força-tarefa. “Os atos da Lava Jato são examinados desde o princípio por três instâncias independentes do Judiciário”, escreveu o procurador que, em outra postagem, assegurou que a “a Lava Jato jamais apoiou qualquer candidato e sempre defendeu a política, a ordem constitucional, a democracia e a cidadania como caminho para mudanças”.

Em nota divulgada na quarta-feira (1), os procuradores que integram a força-tarefa Lava Jato argumentam que as decisões judiciais que “supostamente permitiram” o compartilhamento de documentos apreendidos, relatórios de inteligência financeira e de outros documentos fruto do trabalho do grupo estabelecem a obrigação de que sejam “preenchidos os requisitos que autorizam a adoção do método especial de investigação e desde que o compartilhamento vise apenas atender ao interesse público”.

Para os procuradores, “essas decisões judiciais não autorizam o compartilhamento ou acesso indiscriminado às informações. Além disso, as decisões não permitem que o compartilhamento ou acesso aconteça sem objeto específico ou indicação das provas e procedimentos cujo compartilhamento é pretendido”. Os procuradores também sustentam, na nota, que, desde 2014, todas as vezes em que a Procuradoria-Geral pediu compartilhamento e indicou objeto ou propósito específico, foi atendida.

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Morra quem morrer, o Brasil mostra que não está nem aí para o coronavírus

04 de julho de 2020, 09:43

Foto: Gomez

por Carlos Alexandre de Souza

Acabou. O Brasil decidiu mostrar a cara, sem proteção alguma, ao inimigo que matou 63 mil pessoas em pouco mais de três meses. Essas vidas perdidas para o novo coronavírus já superam em muito o total de brasileiros vítimas de mortes violentas por ano — em torno de 41 mil, segundo estudos mais recentes. De nada adiantou o sofrimento das famílias e amigos que perderam pessoas queridas e nem puderam se despedir. Tornou-se inglória a luta constante dos profissionais de saúde, que põem a vida em risco, enfrentam jornadas extenuantes, muitas vezes em condições dificílimas, para atender a doentes que exigem tratamento por horas, dias, semanas a fio. Caíram no vazio os alertas do ministro Mandetta; o “fique em casa”, recomendação seguida em todas as partes do mundo; ficaram na memória as entrevistas coletivas, diárias e transparentes, nas quais assistíamos a um esforço de conscientizar a população sobre os riscos da pandemia; perdeu serventia a agilidade do Governo do Distrito Federal, que antecipou as medidas preventivas ainda no mês de março, antes de se perder em um labirinto de contradições.

Máscara, álcool em gel, distanciamento, home office, grupos de risco, atenção aos idosos, aos vulneráveis… Tudo isso fica desprovido de sentido no momento em que nós — sim, nós — decidimos abraçar o novo coronavírus. Vamos lotar as ruas do Leblon, promover uma live proibida, descobrir um restaurante clandestino. Afinal, somos livres. Precisamos espairecer, ninguém aguenta mais essa história de mortos e infectados todos os dias. Vamos tomar vermífugo e outros remédios de maneira preventiva, mesmo que inexistam provas, estudos, recomendações oficiais sobre um medicamento confiável contra o vírus. Vamos esquecer essa conversa fiada de serviços essenciais e liberar todo mundo para trabalhar. Afinal, é a economia que precisamos preservar. Pouco importa se as pessoas ficarem doentes; se morrerem. A morte, a miséria e a desigualdade sempre estiveram presentes no cotidiano brasileiro, muito antes da chegada da covid-19. Não será uma mera gripe que nos despertará o senso de coletivo, que nos aproximará, que encurtará o distanciamento social da realidade brasileira. Há anos, estamos afastados uns dos outros, defendemos os nossos interesses particulares em detrimento do bem comum.

O Brasil de hoje é um país que escolheu os piores caminhos para enfrentar a pandemia. Fracassamos no desafio de agir como nação. Mostramo-nos incapazes de enxergar um propósito coletivo a ser alcançado, que precisa da colaboração de todos. Em vez de se buscar a cooperação, insistimos em alimentar rivalidades. Ficamos restritos à nossa mesquinhez, ao nosso obscurantismo, à nossa arrogância de achar que só têm razão aqueles que pensam como nós. Perdemos um tempo precioso — perdemos vidas — com discussões inúteis sobre remédios mirabolantes, com questionamento de autoridades sanitárias, teorias conspiratórias abjetas, desrespeito explícito das recomendações para usar máscara e evitar aglomerações, politização sobre uma doença que afeta a todos — dos 38 milhões de “invisíveis” aos ilustres ocupantes dos mais altos cargos da República.

Entre os nossos erros de origem, reside o fato de termos escolhido o enfoque inadequado para lidar com o problema. Tentou-se, em primeiro lugar, preservar a economia, como se a economia não dependesse de pessoas vivas para se manter. Em seguida, vieram as sucessivas crises políticas, algumas decorrentes da própria pandemia, outras fabricadas sobre temas diversos, a fim de distrair a opinião pública e deixar de lado o assunto verdadeiramente de interesse nacional. Enquanto isso, a saúde pública, aquela que deveria ser prioridade absoluta, aquela que é nossa defesa indispensável para atravessarmos a pandemia com o menor número possível de vítimas, ficou em segundo plano. A necessidade imperiosa de coordenar, da melhor forma possível, estratégias de combate em uma guerra sanitária sem precedentes foi desviada para um debate político nefasto, no qual declarações sobre a doença passaram a ser vistas como posicionamento político. O alerta das autoridades e da imprensa é tachado de fatalismo; temas antes restritos a cientistas e médicos se vulgarizaram em conversa rasteira de palpiteiros; o negacionismo alcançou níveis assustadores.

A responsabilidade pelo estágio calamitoso da covid no Brasil não recai apenas sobre os ombros das autoridades lenientes com a tragédia sanitária. A indiferença não está apenas entre aqueles que dizem que tudo não passa de uma gripezinha, que é preciso reabrir o comércio, “morra quem morrer”. A negligência, o egoísmo, o individualismo, a falta de empatia, a ausência de civilidade acometem o cidadão comum, também. Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou a possibilidade de o país ter alcançado a estabilização na quantidade de mortes. Vejam a que ponto chegamos: estamos aliviados porque completamos uma semana com a média acima de mil mortes a cada 24 horas. É como se, todos os dias, ocorressem ao menos cinco acidentes como o da TAM, que ceifou 199 vidas.

Sejamos honestos. Morra quem morrer, o Brasil não está nem aí para o coronavírus.

Fonte: Correio Braziliense 

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Distribuição de máscaras com nome e foto de prefeito revolta a população de cidade baiana

04 de julho de 2020, 08:32

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Causou indignação na população de Itaju do Colônia a confecção e distribuição de máscaras de proteção com o nome e a foto oficial do prefeito.

O município de Itaju, tem cerca de 30 casos detectados da COVID-19 e o comentário na cidade é que tanto o prefeito Djalma quanto a Secretária de saúde, a sua filha Caliane Duarte, foram bastante permissivos nas ações de combate e só tomaram providências depois da pandemia já alastrada na cidade. Djalma também deverá responder, por dois crimes eleitorais, o de promoção pessoal e o de propaganda eleitoral antecipada.

Um empresário da cidade ouvido pelo blog comentou, “isso não existe ele pensa e só pensa nas eleições é um absurdo, ainda bem que já denunciaram no Ministério Público”.

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Jacobina: município bate recorde de positivados do coronavírus em 3 dias

03 de julho de 2020, 14:15

Foto: Notícia Limpa

Jacobina bate recorde em números de casos em 3 dias. Conforme o Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde o município registrou 33 casos confirmados do novo coronavírus de quarta (1º) até esta sexta-feira (3); agora já são 148 pessoas que foram infectadas.

Além da notícia que o número de positivados está aumentado de forma acelerada, a confirmação da segunda morte ocasionada pela Covid-19 deixa a população apreensiva já que ao contrário de outras cidades, Jacobina mantém todos os serviços funcionando, sem medidas restritivas que visem conter o avanço da doença.

A segunda vítima da Covid-19 no município foi Godofredo Moreira Gomes, de 73 anos, que era morador do distrito de Novo Paraíso. Ele estava internado em um hospital de Salvador. O local e o horário do seu sepultamento não foram informados.

Com os dados informados hoje, o total de casos confirmados desde o início da pandemia nos bairros mais centralizados tem aumentado, com destaque para o Peru com 19 infectados, o Leader com 17 e o Félix Tomaz com 15. Ainda existem 4 casos suspeitos aguardando resultado do Laboratório Central da Bahia (Lacen). Conforme o Informativo da Prefeitura, 58 pessoas já estão curadas.

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