NEGÓCIOS

Governo da Bahia estrutura rede de produção de café de alto padrão da agricultura familiar

14 de abril de 2023, 11:10

Foto: Ascom SDR/CAR

Nesta sexta-feira (14), Dia Mundial do Café, a agricultura familiar baiana mostra seu potencial com uma rede estruturada para a produção de café de alto padrão. Para isso, o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), já investiu mais de R$31,7 milhões no sistema produtivo do café, nos últimos oito anos.

São investimentos que visam apoiar agricultores e agricultoras tanto na base produtiva, por meio da disponibilização de novas tecnologias como despolpamento do fruto, secagem em estufas apropriadas e Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), quanto na estruturação de um parque industrial capaz de armazenar grandes quantidades de produto nas safras e processá-los sem necessidade de terceiros. E, para garantir a qualidade dos produtos os empreendimentos apoiados contam ainda com laboratório de classificação sensorial.

A CAR vem estimulando as organizações produtivas a produzirem o café de forma mais qualificada, e que no  pós a colheita, seja tratado com todo o cuidado para se tornar um café de alto padrão, com potencial para disputar em pé de igualdade com qualquer café do mundo. Com isso, a Bahia conta hoje com 17 empreendimentos diretamente apoiados pela CAR, por meio do projeto Bahia Produtiva, localizados nos territórios Sudoeste, Médio Sudoeste, Chapada Diamantina e Extremo Sul e Costa do Descobrimento. Destes, quatro receberam recursos para a estruturação do processamento desses grãos de melhor qualidade.

O diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, ressalta que a Bahia é um importante produtor de café, sendo o terceiro maior produtor de café conilon e quarto maior produtor de café tipo arábica. Ele observa ainda que a agricultura familiar se destaca nessa produção. “Diante deste cenário, entendemos que era importante intensificar os investimentos nesse sistema produtivo vinculado a cooperativas, para que pudéssemos ter bons exemplos, intensificando a produção de café de qualidade, com identificação geográfica (IG), e que possa ofertar a agricultura familiar uma renda digna. São esses belos exemplos que queremos irradiar para todos outros estabelecimentos”.

A Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa (CPC), localizada no Sudoeste, por exemplo, cultiva café de produção sustentável, pelos camponeses do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), com os princípios da agroecologia, respeito às comunidades e à biodiversidade local. Lá, os investimentos foram concentrados na estruturação do beneficiamento primário do café. Antes dos investimentos da CAR, o café era vendido para atravessadores por preço abaixo do mercado, agora será direcionado para a Cooperativa Mista dos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac).

Parques industriais da cafeicultura

Localizada no Sudoeste, em Barra do Choça, a Cooperbac é referência na região. Além dos 323 cooperados, a cooperativa já atende a mais de nove mil agricultores (as) de todo o estado. A organização recebeu recursos para a implantação da unidade de processamento e torrefação de café, no desenvolvimento de embalagens e rótulos e outras estratégias para o acesso a mercados. Entre as marcas de café comercializadas estão o Feminino Cooperbac, o Cooperbac Premium, o Café Cooperbac Premium Orgânico, o Café Cooperbac, o Café Premium em grãos e o Café Tia Rege.

Assim como no Sudoeste, o território Chapada Diamantina possui duas organizações que cumprem o mesmo papel de concentrar a produção. A Cooperativa de Produtores Orgânicos e Biodinâmicos (Cooperbio), localizada em Seabra, que está prestes a iniciar o funcionamento da Unidade de Beneficiamento de Café, localizada na comunidade do Churé. Os produtos da Cooperbio já são comercializados em cafeterias de Salvador, Brasília e São Paulo e exportados para países como Portugal, Austrália, Inglaterra e Alemanha.

Já a Cooperativa de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã), em Piatã, conta com avanços e valorização do produto e é outra referência para os produtores de café da região. Os cafés especiais da Coopiatã já são referência internacional, premiados no Cup Of Excellence Brazil.

No Extremo Sul, a Cooperativa Agropecuária do Extremo Sul da Bahia (Coopaesb), destaca-se na organização das redes produtivas e possui quase 290 associados. Lá, o Movimento Sem Terra (MST) registrou a marca Terra Justa, como marca dos produtos da Reforma Agrária produzidos pelos trabalhadores e famílias Sem Terra no estado. Com os recursos investidos, a cooperativa aumentou a quantidade de produção e melhorou a qualidade do café.

Os investimentos foram realizados por meio do Bahia Produtiva, projeto executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

Ascom SDR/CAR

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SENAI Cimatec e Shell fecham parceria para produção de biomassa a partir da Agave

04 de abril de 2023, 09:04

Foto: Reprodução

No dia 13 de abril, a Shell Brasil e o SENAI CIMATEC lançam, em Conceição do Coité (BA), a nova fase do programa BRAVE (Brazilian Agave Development – Desenvolvimento da Agave no Brasil). Este programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com investimento da Shell visa explorar o potencial da Agave como fonte de biomassa para a produção de etanol, biogás e outros produtos.

A nova etapa do BRAVE prevê duas frentes de atuação: os projetos BRAVE-Mec e BRAVE-Ind. O BRAVE-Mec tem como foco o desenvolvimento de soluções de mecanização para o plantio e colheita da Agave, além de desenvolver um campo experimental de testes, visando promover o cultivo e manejo de diferentes Agave, como, por exemplo, a Agave sisalana, hoje utilizada para produção de sisal, e a Agave tequilana, hoje utilizada para produção de tequila. Em paralelo, o projeto BRAVE-Ind vai desenvolver tecnologias de processamento da Agave para a produzir etanol de primeira geração e segunda geração – aquele obtido através das folhas e bagaço da planta, e outros produtos renováveis. Estes dois projetos somam-se ao Brave-Bio, projeto de pesquisa financiado pela Shell em parceria com a Unicamp, iniciado em novembro de 2022. 

Evento também terá lançamento do SENAI CIMATEC Sertão

O Programa Brave é uma das primeiras iniciativas do SENAI CIMATEC Sertão, o novo campus do SENAI CIMATEC, que tem como objetivo o desenvolvimento de tecnologias para impulsionar o avanço social, econômico e ambiental do semiárido nordestino.  

Serviço

 Evento: Lançamento do Programa BRAVE-Mec e BRAVE-Ind

Brasil 247

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Nestlé reconhece que parte de seus produtos não são saudáveis

22 de março de 2023, 16:35

Foto: Reprodução

A Nestlé, considerada a maior empresa de alimentos do mundo, de acordo com um levantamento da Forbes de 2020, confessou que cerca de 60% de seus produtos não são saudáveis, em uma apresentação destinada ao alto escalão da empresa, a qual o jornal britânico “Financial Times” teve acesso. 

De acordo com o documento, apenas apenas 37% dos alimentos e bebidas alcançam uma nota superior a 3,5 pontos no sistema de classificação de saúde da Austrália, que vai até 5 pontos e é utilizado por empresas internacionais. Entre doces e sorvetes, 99% deles não alcançaram a pontuação desejada.

“Promovemos melhorias significativas em nossos produtos”, mas “nossa carteira ainda tem desempenho inferior se comparada a definições externas de saúde, em um panorama em que as pressões regulatórias e as exigências do consumidor disparam”, informou a empresa no documento.

Em outro trecho, diz que “algumas de nossas categorias e produtos nunca serão ‘saudáveis’, não importa quanto renovamos”.

Para Ana Paula Bortoletto, nutricionista e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Universidade de São Paulo (USP) e do  Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o dado não revela qualquer surpresa. “O novo é a gente ter essa constatação que a empresa reconhece que o portfólio dela é composto por produtos não saudáveis”, afirma.

Segundo ela, a informação torna pública a constatação de que empresas como a Nestlé “sempre destacam apenas os esforços para desenvolver produtos mais saudáveis, mas internamente elas têm consciência da não adequação da maior parte dos produtos a critérios de saúde”.

Para a nutricionista, isso representa a “falta de transparência da postura da empresa, da estratégia de marketing utilizada, que mascara o que não é saudável”.

Segundo Bortoletto, o resultado poderia ser ainda pior, já que o perfil de nutrientes da Austrália, utilizado como medição pela Nestlé para os seus produtos, é mais flexível do que o Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Esse padrão, criado em outubro de 2014, atende a critérios regionais de quantidades “aceitáveis” de elementos críticos, como sal, açúcar e gorduras trans. “Se a gente fizesse essa avaliação com o perfil de nutrientes recomendado para os países das Américas, provavelmente o resultado da Nestlé seria ainda pior”, afirma Bortoletto.

Para a nutricionista, apesar de não trazer surpresas, o reconhecimento por parte da empresa do quão não saudável são seus produtos é importante para que os países estabeleçam regras mais rígidas para impedir que essas corporações participem do processo de decisão das políticas públicas em alimentação. 

Como exemplo, Bortoletto cita a pressão de empresas acerca da formulação do Guia Alimentar para a População Brasileira, um dos instrumentos do ministério da Saúde para a Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS). Empresas como a Nestlé têm “contato direto no Ministério da Saúde, na Anvisa. Por exemplo, no ano passado, houve uma pressão enorme de críticas ao Guia Alimentar, que veio do ministério da Agricultura, mas a gente sabe obviamente que tem influência das empresas de produtos ultraprocessados também”.

A especialista também aponta que, no Brasil, existem “acordos voluntários de redução de açúcar, que é uma forma de as empresas dizerem que estão fazendo a sua parte, mas a gente tem várias críticas sobre os critérios adotados, como a fiscalização e a falta de transparência.”

Ao Financial Times, a Nestlé confirmou a análise de Ana Paula Bortoletto, ao confirmar que seus produtos não atendem a parâmetros externos de nutrição. “Acreditamos que uma dieta saudável significa encontrar um ponto de equilíbrio entre bem-estar e fruição. Isso inclui ter algum espaço para alimentos de padrões menos rigidamente controlados quando o consumidor busca prazer, com moderação. O sentido do nosso percurso não mudou, e é claro: continuamos a tornar nossa carteira mais saborosa e mais saudável.”

Brasil de Fato

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Uma segunda-feira em Caém (Fotos)

06 de março de 2023, 15:39

Foto: Gervásio Lima

Por Gervásio Lima

Espaço para comercialização de produtos oriundos basicamente da agricultura familiar, local para reencontrar conterrâneos, bater papo e, para muita gente, ambiente de lazer; estas são as características dos mercados municipais, as feiras livres das cidades do interior.

Dia de feira é considerado um ‘dia de festa’, quando moradores da zona rural visitam as sedes dos seus municípios, seja para vender ou para comprar os mantimentos da semana.

Mesmo com o advento dos hortifrutigranjeiros e açougues, fora ou dentro de supermercados, o costume de ir em um dia específico ‘fazer a feira’ ainda persiste em muitas cidades e dependendo da região, é indispensável o uso do ‘aió’, ‘bocapiu’ ou ‘cofo’, cestas de palha de ouricuri usada para carregar compras nas feiras.

A feira livre é cultura, é diversidade e lazer, onde o social se mistura com o capital de forma de igualdade. Feira livre é sobrevivência, mas também um centro de convivência.

Quer comprar a verdura na barraca de Biúca, o requeijão na mão de Zé de Maria, escolher pimenta no tabuleiro de Dona Zeni, saborear o pastel de Matusalém com o caldo de cana da engenhoca de Regi e depois comer uma galinha caipira ou um delicioso bode cozido no box da Íris?

Isso é tão simples quanto os autores responsáveis em tornar a feira da cidade de Caém em realidade todas as segundas-feiras. Vale a pena conhecer.

*Jornalista e Historiador

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China assumirá antiga fábrica da Ford na Bahia com investimento de R$ 3 bilhões

03 de março de 2023, 17:07

Foto: Reprodução

Em meados de fevereiro, foi ventilado que empresários chineses estavam negociando a compra da antiga fábrica da Ford na Bahia. Agora, as tratativas avançaram, e a BYD – maior fabricante de carros elétricos do mundo – entrou em acordo com a marca norte-americana para assumir o Polo Automotivo em Camaçari (BA), segundo o UOL.

De acordo com a mídia, o anúncio oficial está programado para o próximo mês pela presidência da empresa. Já na próxima semana, uma comitiva chinesa chegará ao estado para estudar o modelo de negócio, confirmar o número de produtos, a fábrica de automóveis, ônibus e caminhões e beneficiamento de lítio, assim como analisar o início da produção para 2024.

Para que o negócio avance, a BYD investirá cerca de R$ 3 bilhões na instalação de três fábricas no estado, gerando cerca de 1.200 empregos diretos (número a ser confirmado, segundo a mídia). Para começar, o planejamento industrial terá como objetivo a produção de 30 mil veículos, podendo chegar à capacidade produtiva de 150 mil unidades ano.

O Song 1.5 de dois motores (elétrico 179 cv e a combustão 110 cv) deverá ser o carro de largada, de média 38,4 Km/l na cidade e 28,1 Km/l na estrada, com a empresa chinesa explorando o mercado de carros híbridos e elétricos.

Ainda segundo a mídia, em concordância com o primeiro cronograma, todas as unidades começarão a ser implantadas no próximo semestre.

Duas delas devem estar concluídas em setembro de 2024, com início de operação em outubro. A terceira tem conclusão prevista para dezembro do mesmo ano, com início de operação em janeiro de 2025, dado que ainda precisa de validação do time chinês.

Para atrair os empresários do gigante asiático, o estado da Bahia incluiu a concessão de incentivos fiscais até 31 de dezembro de 2032. Entre as contrapartidas assumidas pela BYD está a elaboração de um plano de negócios detalhado, que deverá ser aprovado pelo estado nordestino.

Ao mesmo tempo, a empresa promoverá o treinamento e a capacitação de mão de obra especializada prioritariamente local, e a cada seis meses após a assinatura do protocolo – e até a entrada em operação das unidades industriais – deverá informar à Secretaria de Desenvolvimento Econômico sobre o estágio do empreendimento e a previsão de implantação.

Brasil 247

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Manteiga de primeira qualidade produzida em Várzea Nova chega ao mercado com nova embalagem

02 de março de 2023, 09:47

Foto: Divulgação

Já está nas prateleiras de estabelecimentos comerciais de mais de 100 municípios baianos, a nova manteiga da Cooperativa de Produção Agropecuária de Giló e Região (Coopag), localizada no município de Várzea Nova.

Uma manteiga de primeira qualidade, feita com 100% creme de leite, sem conservantes, aromatizantes e corantes, produzida por famílias agricultoras que prezam pelo cuidado e dedicação no processo de criação do gado leiteiro. Além disso, tem uma maturação maior, o que traz um sabor diferenciado.

O produto possui o Selo de Identificação de Produtos da Agricultura Familiar da Bahia (SIPAF) e o Selo de Inspeção Estadual (SIE), que garante a inspeção, fiscalização e controle dos produtos de origem animal, quanto aos aspectos higiênico-sanitários e tecnológicos, contribuindo para a oferta de produtos com qualidade para o consumo humano, além de viabilizar a comercialização da produção em todo o estado.

De acordo com o diretor-comercial da Coopag, Fred Jordão, a nova embalagem surgiu a partir da necessidade de apresentar melhor a qualidade do produto. “Tínhamos um produto muito bom, mas com uma embalagem muito simples. Criamos uma roupagem digna e compatível com a qualidade do nosso produto, agregando maior valor. Essa nova embalagem veio para mostrar que a Coopag está buscando e brigando pelo seu espaço e competindo com grandes marcas”.

Em Salvador, a manteiga e os demais produtos da cooperativa, como queijos e iogurtes, são comercializados no Empório da Agricultura Familiar, localizado no Mercado do Rio Vermelho, e no site do Mercaf.com.br.

A Coopag é apoiada pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), que destinou mais de R$ 4 milhões em investimentos, revertidos em assistência técnica e extensão rural (ATER), aquisição de máquinas e equipamentos, ampliação e requalificação de laticínio e estruturação de uma queijaria para o beneficiamento dos produtos derivados do leite.

Ascom/Car

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Há risco de comprar nas Lojas Americanas?

24 de fevereiro de 2023, 09:22

Foto: Reprodução

Sempre compro nas Lojas Americanas, no entanto, depois da recuperação judicial estou com medo de continuar comprando. Há algum risco para o consumidor? Fernanda Almeida, Realengo.

O mercado brasileiro foi surpreendido com o escândalo envolvendo uma possível fraude contábil nas Lojas Americanas, onde as dívidas da companhia ultrapassam os R$ 40 bilhões, levando a empresa a ingressar com um pedido de recuperação judicial.

O advogado Fábio Ferraz explica que a recuperação judicial é uma medida prevista na legislação brasileira, em que a empresa em dificuldades financeiras apresenta a seus credores um plano de recuperação do negócio, que inclui desde o pagamento de seus débitos, os quais na grande maioria dos casos são realizados em longo prazo, tendo ainda carência no início do pagamento e deságios.

O impacto das medidas tomadas pela empresa afetam principalmente seus credores, pois com o deferimento pelo judiciário, todos os credores ficam impedidos, pelo prazo de 180 dias, de executar as dívidas, o que prejudica principalmente os pequenos fornecedores, que na maioria dos casos, entregaram os pedidos realizados à empresa e não receberam o pagamento.

“A empresa ainda vai apresentar o plano de recuperação judicial ao judiciário e aos credores, que em assembleia, votam pela aprovação ou não e caso não seja aprovado, a falência da empresa é decretada, o que não deve ocorrer, já que os grandes credores que são os bancos devem votar pela aprovação do plano de recuperação”, pontua o advogado tributarista.

Os consumidores estão atentos ao que vem acontecendo, mas apesar do cenário ruim, não devem se preocupar em realizar novas compras na empresa, pois as operações continuam sem qualquer restrição, salienta o advogado Átila Nunes do serviço www.reclamar adianta com br.

Notícias ao Minuto

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Umbu da Caatinga baiana pode ser encontrado em grande rede de supermercados

07 de fevereiro de 2023, 11:22

Foto: Ascom/CAR

O umbu in natura cultivado por agricultores e agricultoras familiares vinculados à Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), localizada no município de Uauá, do território Sertão do São Francisco, está nas gôndolas da rede de supermercados do grupo Carrefour.

A primeira remessa de três mil quilos da fruta foi entregue, neste mês de fevereiro, no Centro de Distribuição do grupo, situado na cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. Os produtos serão comercializados em todas as lojas da rede de supermercado na região Nordeste.

No ano passado, a cooperativa realizou a primeira entrega para a rede. Foram cinco toneladas de umbu in natura. Para o presidente da Coopercuc, Adilson Ribeiro, a perspectiva para 2023 é ainda maior. “Estamos levando o padrão de uma fruta do Semiárido para a mesa dos brasileiros”.

Este ano, a perspectiva da safra do umbu é de 80 toneladas. Um aumento de pelo menos 10 toneladas em comparação ao ano anterior. A fruta é vendida in natura e também utilizada na produção, durante todo o ano, de doces, geleias, compotas, cervejas e demais produtos. Alguns desses produtos também já se encontram em diversos estabelecimentos dessa e de outras redes de supermercado e lojas especializadas.

A Coopercuc recebe apoio do Governo do Estado, por meio dos projetos Bahia Produtiva e o Pró-Semiárido, executados pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).  No total, já foram destinados recursos da ordem de R$ 6 milhões. Os projetos contam com cofinanciamento do Banco Mundial e Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), respectivamente.

Os investimentos são destinados à ampliação da capacidade da cooperativa para o acesso ao mercado, com ampliação da agroindústria, aquisição de novos equipamentos, como pasteurizador, desenvolvimento de rótulos e embalagens, certificações na categoria de produtos veganos, construção do laboratório onde é realizada a análise dos produtos, assistência técnica e extensão rural (ATER), entre outros. Com os investimentos, agricultores e agricultoras familiares garantem a sua renda com o fruto da terra.

Em Salvador, os produtos da Coopercuc podem ser adquiridos também por meio da venda online no site Mercaf (mercaf.com.br) e no Empório da Agricultura Familiar, localizado no Mercado do Rio Vermelho (Antiga Ceasinha).

Secom/Ba.

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Loja da Agricultura Familiar é inaugurada em Capim Grosso

27 de janeiro de 2023, 09:35

Foto: Ueslaine Sousa SDR/CAR

A Agricultura Familiar da Bahia ganhou mais um espaço voltado à comercialização de produtos de cooperativas, grupos e associações comunitárias rurais, fabricados com matérias-primas oriundas dos quintais e roçados de famílias agricultoras. A loja, que foi inaugurada nesta quinta-feira (26), em Capim Grosso, é um empreendimento da Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes), financiado pelo Governo do Estado da Bahia, por meio do projeto da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Pró-Semiárido, com o aporte de cerca de R$ 400 mil.

A loja representa a conquista da Coopes e de seus associados, a partir da valorização do licuri, principal matéria-prima dos produtos expostos no espaço. “Essa história não começou aqui, ela vem de muito tempo. Essa conquista representa a história das quebradeiras de licuri aqui da nossa região, em uma época em que o licuri não era valorizado”, destacou Robenor Araújo, dirigente da cooperativa fundada em 2005.

Ao consumir os produtos expostos na loja os consumidores terão acesso à alimentação saudável, agroecológica e/ou orgânica e irão contribuir para a geração de renda, o bem-estar e a qualidade de vida das famílias produtoras.

Além dos derivados do licuri, o espaço dispõe de produtos fabricados a partir do beneficiamento de produtos como mandioca, mel, milho, leite, umbu e outras frutas e derivados do leite, dentre outros, além de artesanatos e uma lanchonete, onde é possível fazer um lanche ou reunir amigos em um happy hour. “A inauguração da loja da Coopes é um marco para o projeto Pró-Semiárido nos Territórios Bacia do Jacuípe e Piemonte da Diamantina. Este espaço permitirá aos grupos produtivos vinculados ao projeto escoar suas produções, comercializar e gerar renda para as famílias”, pontuou Rejane Magalhães, coordenadora local do Pró-Semiárido.

O apoio do projeto Pró-Semiárido possibilitou, ainda, a adequação da estrutura anexa à loja, utilizada para o processamento do licuri, conforme exigências da Vigilância Sanitária. “Nós só temos a agradecer por este sonho realizado”, comemorou a presidente da Coopes, Francelma Lima.

O lançamento contou com as presenças do prefeito de Capim Grosso, Silvado Rios, do gerente regional do Sebrae, Geron Pereira, representantes de sindicatos, associações, entidades, movimentos ligados à Agricultura Familiar e da equipe que atua no projeto Bahia Produtiva, da CAR, além dos cooperados e cooperadas da Coopes, que abrilhantaram o evento com cantigas e a representação da quebra artesanal do licuri. O Pró-Semiárido é uma ação de combate a pobreza rural do Estado da Bahia, executada pela CAR, empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e cofinanciada pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

SDR/CAR

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Você gosta de produtos exclusivos e de excelente qualidade?

17 de janeiro de 2023, 09:10

Foto: Divulgação

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Ótica Realce
Rua Caixeiro Viajante, nº 47, Centro Jacobina (BA)
(74) 3621-4376

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Boas Festas!

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