NEGÓCIOS

Desemprego é recorde e pode piorar

01 de outubro de 2020, 07:34

Foto: Reprodução

Com um recorde de 13,8%, no trimestre até julho, o desemprego deve demorar ao menos até 2022 para voltar ao patamar de antes da pandemia da covid-19, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Apesar de o País ter aberto 249 mil vagas formais em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), especialistas estimam que, entre formais e informais, a desocupação seguirá piorando até 2021.

A Pnad Contínua de julho, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra o tamanho da deterioração: em apenas um trimestre, 7,214 milhões de brasileiros perderam o emprego. Em um ano, o total de postos extintos supera os 11,5 milhões. A taxa de desemprego, de 13,8% no trimestre encerrado em julho, ou 13,1 milhões de pessoas, foi a pior desde que a pesquisa foi iniciada, em 2012. No trimestre até julho do ano passado, a taxa era de 11,8%.

Os números sugerem que o País chegou no terceiro trimestre a um cenário que já preocupava os economistas: com o afrouxamento das medidas de isolamento, o brasileiro vai, aos poucos, voltando às ruas para buscar emprego – mas as vagas de trabalho não estão mais lá.

Faltou trabalho para 32,892 milhões, somados todos os subutilizados. A pesquisa, que segue recomendações internacionais, considera desempregado quem buscou uma vaga. Embora a demissão tenha sido massiva, a maioria que perdeu seu emprego caiu na inatividade.

“O desemprego só não foi maior, porque a força de trabalho continuou caindo em julho. Em agosto e setembro, as suspensões de contratos de trabalho feitas pelas empresas para evitar cortes vão se esgotando, o que traz mais risco para esses empregados”, avalia Cosmo Donato, da LCA Consultores.

A expectativa da consultoria é de que a desocupação encerre este ano em 15% e continue subindo, até chegar a um pico de 18,5% no primeiro trimestre do ano que vem, atingindo 15,5 milhões de pessoas. A estimativa é que o desemprego só volte ao nível dos 11% – em que estava antes da pandemia – em 2022.

“Isso, num cenário em que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresça em um ritmo de 3,5% em 2021 e 2022″, ressalta Bruno Ottoni, da IDados.”A desocupação ocorria em rimo lento, mas os dados de julho assustam. Uma recuperação antes de 2022 é pouco provável.”

Apesar do recorde negativo da Pnad, o Caged, também divulgado ontem, pelo Ministério da Economia, trouxe um alento: 249.388 vagas com carteira assinada foram abertas em agosto. Foram contratados 1,239 milhão de formais e demitidos 990 mil o melhor resultado para agosto desde 2010. Nos oito primeiros meses do ano, porém, as demissões superaram as contratações em 849.387.

As pesquisas têm metodologias diferentes: enquanto o Caged considera só os com carteira, por meio dos dados que as empresas enviam ao governo, a Pnad Contínua faz amostra de domicílios com dados de vagas formais e informais, domésticos, empregadores etc.

Os economistas também ponderam que os programas de manutenção dos empregos, como a suspensão de contratos e a redução de jornada e salário, ajudaram a evitar mais fechamentos de postos formais, o que se reflete nos dados do Caged.

Saídas

Na avaliação dos economistas, mesmo que o cenário para o mercado de trabalho em 2021 ainda seja desafiador, algumas medidas podem ser tomadas para minorar esse baque.

“A proposta de renda mínima após o fim do auxílio emergencial pode ajudar a reduzir a queda menor do consumo das famílias mais pobres. A grande questão é como financiar isso, sem o País arruinar ainda mais as suas contas”, avalia Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais...

Jacobina: Dellypães e Villa Favorita estão funcionando no mesmo endereço (fotos)

28 de setembro de 2020, 17:56

Foto: Notícia Limpa

A Delicatessen Dellypães passou a funcionar a partir deste sábado (26), no mesmo ambiente do Restaurante e Pizzaria Villa Favorita, na Rua Alice Barros de Figueiredo, 162, próximo ao Convento.

O endereço é novo, mas o atendimento diferenciado e a qualidade dos produtos oferecidos continuam os mesmos. A Dellypães e a Villa Favorita, sob a direção do jovem empresário Levi Bahia, são empresas referências na cidade.

Conforme Levi, o objetivo da mudança de endereço e o funcionamento dos dois empreendimentos em um só lugar se deu pela busca da otimização para oferecer aos seus clientes mais conforto e eficiência no atendimento, além da qualidade que todos já conhecem. “A vida é feita de ciclos, e a Dellypães e a Villa Favorita estão iniciando uma grande e nova fase com a junção das duas empresas”, disse. Quanto aos serviços que serão oferecidos, o empresário salientou que será um espaço gastronômico onde atenderá diversos nichos de culinária como padaria, confeitaria, salgaderia, restaurante e pizzaria. “Estamos trabalhando para continuar sendo uma referência na região por trazer para Jacobina um espaço inovador, visto até então em poucas capitais brasileiras. Nos sentimos na obrigação de oferecer o melhor para Jacobina e seus visitantes”, ressaltou Levi.

Leia mais...

Adab emite alerta sobre sementes ‘misteriosas’ que têm sido enviadas pelos Correios

27 de setembro de 2020, 10:29

Foto: USDA APHIS/Reuters

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) emitiu um alerta nesta semana para que a população baiana fique atenta ao recebimento de sementes “misteriosas” pelo correio, sem que tenha feito a encomenda do produto.

Quatro denúncias de recebimento de sementes de origem indefinida foram registradas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul. O Ministério da Agricultura acompanha as investigações. Na Bahia, até o momento, nenhum caso foi notificado.

De acordo com o G1, o alerta da Adab é para que a população fique alerta e não utilize as sementes, caso elas cheguem pelo correio sem solicitação. Ressalta ainda que, em caso de recebimento desse produto, o morador não deve abrir ou jogar no lixo. As sementes devem ser encaminhadas imediatamente à ADAB ou à superintendência do Ministério da Agricultura no estado, onde passarão por perícia.

Ainda de acordo com a Adab, as embalagens surgem com selos da China, porém o governo chinês nega qualquer envio, e ainda não é possível confirmar a procedência dos envelopes. “Não há informações seguras da origem dos envelopes que podem estar trazendo sementes de plantas exóticas […] mas, ao mesmo tempo, pode ser um grande perigo à saúde pública e à agricultura do nosso estado”, frisa o diretor-geral da ADAB, Maurício Bacelar.

As investigações ainda estão em andamento em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul. “Como tudo ainda é uma incógnita, a preocupação com os pacotes passa ainda pelo receio que possam trazer doenças ou devastar plantações inteiras. Algumas pragas podem ser introduzidas na Bahia e provocar grandes prejuízos com a destruição de árvores adultas, causando desmatamento e prejuízos econômicos com destruição de pomares e ampliando o número de desempregados”, reforça Maurício.

Leia mais...

Investimentos de estrangeiros no País recuam 85%

24 de setembro de 2020, 09:05

Foto: Reprodução

As contas externas registraram superávit de US$ 3,721 bilhões em agosto deste ano, segundo números divulgados ontem pelo Banco Central. Esse foi o quinto mês seguido de resultados positivos. No entanto, os investimentos estrangeiros no País caíram 85% em agosto, na comparação com o mesmo período de 2019. No mês, as aplicações somaram US$ 1,4 bilhão, ante US$ 9,5 bilhões em agosto do ano passado.

Na terça-feira, em discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Jair Bolsonaro disse que os investimentos diretos no País aumentaram no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2019. “Isso comprova a confiança do mundo em nosso governo”, afirmou a outros líderes mundiais.

 

Os números do próprio BC, no entanto, o desmentem. O Brasil registrou no primeiro semestre de 2020 um total de US$ 25,349 bilhões de Investimento Direto no País (IDP), valor inferior aos US$ 32,233 bilhões registrados no primeiro semestre do ano passado.

O Banco Central também informou que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 26,957 bilhões de janeiro a agosto deste ano. Com isso, houve queda de 41% frente ao mesmo período de 2019, quando somaram (US$ 46 bilhões). O valor é o menor para o período desde 2009, quando totalizaram US$ 18,972 bilhões. Ou seja, foi a menor entrada de investimentos no país em 11 anos.

De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o investimento direto se caracteriza por uma relação de longo prazo entre a empresa investida, que está no Brasil, e a investidora, no exterior.

Situação inédita

“O que estamos vivendo hoje é uma situação internacional pode-se dizer inédita e afeta de formas diferenciadas os componentes do balanço de pagamentos, como o investimento direto. O mais provável é que [os investimentos estrangeiros] voltem quando a situação tiver um menor nível de incerteza aos patamares anteriores”, disse.

Além disso, os números do BC mostram retirada pelos investidores de US$ 28,281 bilhões de aplicações financeiras no Brasil nos oito primeiros meses deste ano. O valor inclui ações, fundos de investimentos e títulos da renda fixa.

Segundo ao BC, essa é a maior saída de recursos de aplicações financeiras da economia brasileira desde o início da sua série histórica em 1995, ou seja, em 26 anos. No mesmo período do ano passado, US$ 7,509 bilhões ingressaram no país em aplicações financeiras.

Mesmo assim, os investimentos estrangeiros foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas no acumulado deste ano (US$ 8,539 bilhões). Quando o déficit não é “coberto” pelos investimentos estrangeiros, o País tem de se apoiar em outros fluxos, como ingresso de recursos para aplicações financeiras, ou empréstimos buscados no exterior, para fechar as contas.

O resultado de transações correntes, um dos principais do setor externo do país, é formado pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).

A melhora no resultado das contas externas neste ano é fruto do saldo positivo da balança comercial brasileira, que tem sustentado bons números em meio à pandemia da covid-19, principalmente por conta da queda de importações.

Além disso, déficits menores nas contas de serviços e renda também têm sido registrados, em razão do desaquecimento da economia mundial e do fechamento de fronteiras – este último fator contribuiu para o menor gasto de brasileiros no exterior em 16 anos em agosto.

O número de agosto ficou acima do teto do levantamento realizado pelo Projeções Broadcast, que tinha intervalo de superávit de US$ 1,63 bilhão a US$ 3,20 bilhões (mediana positiva de US$ 2,40 bilhões).

Segundo o BC, na parcial dos oito primeiros meses deste ano, a conta de transações correntes registrou um déficit de US$ 8,539 bilhões, o que representa uma queda de 75% frente ao mesmo período do ano passado (-US$ 34,020 bilhões).

Gastos de brasileiros

Os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 267 milhões em agosto. Na comparação com o mesmo mês de 2019, quando as despesas em outros países totalizaram US$ 1,309 bilhão, a queda foi de 79%. Este também foi o menor valor para o mês de agosto desde 2004, ou seja, em 16 anos.

O recuo se deu em meio à disparada do dólar e à escalada das tensões acerca do novo coronavírus, que resultou no fechamento de fronteiras e na suspensão de voos por alguns meses.

A moeda norte-americana tem registrado forte alta neste ano por conta da pandemia, com os investidores avaliando o impacto do pacote de estímulo nas contas públicas – que vêm registrando forte deterioração. De janeiro a agosto, a alta do dólar acumulada foi de 36,69%.

Com a disparada do dólar, as viagens de brasileiros ao exterior ficam mais caras. Isso porque as passagens e as despesas com hotéis, por exemplo, são cotadas em moeda estrangeira.

No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, ainda segundo informações do Banco Central, os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 4,110 bilhões.

Na comparação com o mesmo período de 2019, quando as despesas no exterior totalizaram US$ 12,014 bilhões, a queda foi de 66%.

De acordo com dados do BC, em agosto deste ano os estrangeiros gastaram US$ 146 milhões no Brasil, com forte queda frente ao patamar registrado no mesmo mês de 2019 (US$ 468 milhões).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais...

Sony fechará fábrica em Manaus e não venderá eletrônicos no Brasil

15 de setembro de 2020, 14:26

Foto: Reprodução

 A Sony Brasil anunciou na terça-feira (14) que irá fechar em março de 2021 a unidade de Manaus, e que não vai mais vender TVs, câmeras digitais e produtos de áudio em meados de 2021.

Segundo a nota, as demais operações do grupo, que envolvem games, soluções profissionais, música e cinema, continuam. O grupo também vai continuar com o suporte ao consumidor e irá manter a garantia dos produtos comercializados.

A empresa, que está há 48 anos no Brasil, afirma que a decisão se deve ao recente ambiente do mercado e visa fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios para ter uma resposta mais rápida às mudanças no ambiente externo.

“Nós decidimos fechar a fábrica em Manaus ao final de março de 2021 e interromper, em meados de 2021, as vendas de produtos de consumo pela Sony Brasil, tais como TV, áudio e câmeras, considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios”, diz a nota.

Leia mais...

Jacobina: Projeto Diversidade da JMC promove palestra sobre autoestima das mulheres no mundo dos negócios

08 de setembro de 2020, 11:42

Foto: Divulgação

Cuidado e respeito são valores da Yamana Gold. E foi pensando neles que foi criado, em 2019, o Projeto Diversidade Feminina com o objetivo fortalecer e de integrar constantemente as mulheres no processo de trabalho da mineração. Como parte das atividades desenvolvidas internamente na JMC, está sendo realizada nos dias 04, 11 e 18 de setembro, a palestra online “O poder da autoestima e seus resultados no mundo dos negócios”, com a especialista em Educação e Saúde, Dra. Magali Coutinho.

A educadora fala sobre a autoestima das mulheres e os resultados que ela pode trazer para elas tanto na vida pessoal quanto na profissional. “É muito importante priorizar o fortalecimento da autoestima da mulher conectada com os resultados atingidos no mundo dos negócios”, afirma Magali.

Além desses encontros online, outras ações foram desenvolvidas como reforma dos vestiários, adequação dos uniformes e calçados, especialmente para as mulheres que trabalham na operação e gestantes e divulgação de vagas sem direcionamento de gênero. Outras iniciativas também foram tomadas como a criação de um estatuto com direitos, deveres e benefícios da mulher no ambiente de trabalho, incluindo uma hora de saída antecipada para mães que retornam de licença maternidade até seus filhos completarem seis meses de vida.  “Quando retornei da minha licença me senti acolhida e respeitada, fui muito bem orientada pela equipe do RH, além do direito ao intervalo da amamentação, posso chegar em casa uma hora antes para poder ficar mais tempo com a minha filha. Que mãe não tem esse desejo? Comemora Elisangela Braga, Analista de Comunidades e Comunicação.

“Nosso projeto tem dado certo porque foi construído em conjunto com as mulheres, elas opinam sobre as melhorias que desejam que aconteçam dentro da empresa e nós buscamos as estratégias e os recursos necessários. A palestra com a educadora vai trabalhar forte a questão da autoestima, satisfação e felicidade como aliados a melhoria do desempenho no trabalho e na vida pessoal” Declara Cláudia Margeara Lima, Auxiliar de Recursos Humanos.

 Yamana Gold

A Yamana Gold é uma empresa global de mineração, que emprega mais de 7 mil pessoas nas Américas. A companhia trabalha de forma inteligente, descobrindo e transformando recursos de ouro do mundo em valor e respeitando o meio ambiente e as comunidades onde está inserida. No Brasil, a Yamana possui uma unidade, a Jacobina Mineração e Comércio, localizada na Bahia. A abordagem segura e sustentável do negócio é um valor fundamental da atuação da empresa.

Leia mais...

25 de agosto, Dia do Feirante

25 de agosto de 2020, 11:48

Foto: Notícia Limpa

No dia 25 de agosto comemora-se o dia do feirante, o profissional que trabalha com produtos da agricultura, levando os alimentos até nossas mesas.

A criação da data se deu em virtude da realização da primeira feira livre do Brasil, no ano de 1914, na cidade de São Paulo.

Os chacareiros da época, a maioria deles imigrantes portugueses, não sabiam o que fazer com os produtos que não haviam sido comercializados nos empórios e quitandas. Com o apoio da prefeitura da cidade, conseguiram vender os produtos que sobravam diretamente para os consumidores, iniciando suas atividades no Largo General Osório, na capital paulista. 

Os feirantes têm uma vida muito dura, pois precisam acordar bem cedo para montar as bancas nas feiras, que costumam atender a partir das sete horas da manhã.

Nas feiras a concorrência é grande, pois existem várias barracas que vendem os mesmos produtos. Para atrair os clientes, os feirantes gritam, demonstrando a qualidade de seus produtos aos clientes ou através de frases engraçadas, brincando com a freguesia, tornando o ambiente bem descontraído e animado.

Hoje em dia, além dos produtos alimentícios, hortifrutigranjeiros, podemos encontrar bancas vendendo vários tipos de produtos, como doces, farinha, pescados, carnes e linguiças defumadas, lanches como pastéis e sanduíches, pequenos utensílios de cozinha, roupas, CDs e DVDs, além de serviços de consertos de panelas e outros.

Normalmente os atendentes das bancas são membros de uma mesma família, numa cultura que vai passando de geração em geração, a de se plantar, colher e comercializar para garantir o sustento da família, através da Agricultura Familiar. 

Com isso, as feiras livres se tornaram uma atividade economicamente relevante, pois proporcionam o sustento de várias famílias.

Feira Livre 

A palavra feira teve origem na palavra em latim feria, que significa “dia santo ou feriado” e a palavra freguês, usada para tratamento dos consumidores de feira livre, originou-se também do latim filiu ecclesiae que significa “filhos da igreja”. Assim, no início, as pessoas ou fiéis aproveitavam as festas religiosas para se reunirem e para trocarem mercadorias.

Na feira livre há aqueles que observam, pechincham e procuram algo específico, bem como há aqueles que criam laços de afetividade, próximos da amizade que rompe a relação comerciante-freguês, o que sustenta em grande parte a tradição de ir a feira toda semana,

Leia mais...

China é principal contribuinte para superávit brasileiro

14 de agosto de 2020, 15:10

Foto: Reprodução

Os dados foram publicados nesta sexta-feira (14) no Boletim de Comércio Exterior (Icomex) pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Nos primeiros sete meses do ano também foi registrado saldo positivo com a América do Sul, de US$ 3,2 bilhões, e com a União Europeia, em US$ 1,6 bilhão.

Apesar do superávit na balança comercial com os Estados Unidos no mês de julho, a soma não foi suficiente para reverter o déficit de US$ 3,1 bilhões acumulado no ano.

Segundo o Ibre, a participação da China nas exportações e nas importações brasileiras superou a dos principais parceiros no acumulado do ano. Nas exportações, a participação da China alcançou 34,1%. A União Europeia, que ficou em segundo lugar, atingiu 13,4%.

De acordo com Icomex, a Ásia responde por quase 50% das exportações brasileiras, a Europa por 18,7%, a América do Norte por 12,6%, e América Latina por 11,2%.

“Esse resultado para a Ásia e a China não é uma questão conjuntural. A ascensão da participação da China iniciada em meados da primeira década dos anos 2000 tem sido contínua e acompanhada de um aumento das commodities na pauta exportadora”, informou o Boletim.

O saldo da balança comercial de julho ficou em US$ 8,1 bilhões, que é o maior na série histórica do mês de julho. Com o resultado, o superávit acumulado nos sete primeiros meses do ano atingiu US$ 30 bilhões.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a queda acentuada nas importações, de 35,2% de julho de 2019 a julho de 2020, contribuiu para o desempenho e não por uma melhora nas exportações, que caíram 2,9%.

A China é o principal mercado para sete dos dez principais produtos exportados pelo Brasil no mês de julho. Os principais continuam sendo a soja em grão, minério de ferro e petróleo, com 79% das exportações brasileiras para esse mercado. Outros produtos também têm registrado alta nas exportações como as carnes bovina, com aumento de 160%, e a suína, aumento de 158%.

Leia mais...

iFood recebe aval da Anac para fazer entregas com drones

12 de agosto de 2020, 15:32

Foto: Reprodução

O iFood recebeu aval da Agência Nacional dw Aviação (Anac) para voos experimentais com drones, que serão usados num modelo híbrido com outros modais para reduzir o tempo das entregas.

A previsão é de que os primeiros voos experimentais sejam realizados em outubro. Mas os drones não farão entregas nas casas dos clientes. Pelo menos ainda. Por ora, a tecnologia fará a primeira parte da rota das entregas, que será finalizada por um entregador com moto, bike ou patinete.

Uma primeira etapa do uso de drones será feita na cidade de Campinas, interior paulista. Uma rota de 400 metros entre a praça de alimentação em um shopping center e uma estrutura dentro do iFood no empreendimento vai roteirizar os pedidos. A entrega deve levar em média 2 minutos, um trecho que percorrido a pé leva 12 minutos, segundo a empresa. A partir daí, a última parte do trajeto é feito pelos entregadores.

“Nosso objetivo primário é utilizar o drone para trazer mais eficiência para a operação logística”, disse à Reuters o vice-presidente de Logística do iFood, Roberto Gandolfo.

Uma segunda rota de voo, também em caráter experimental, fará o trajeto de 2,5 quilômetros entre o centro do iFood no shopping e um complexo de condomínios próximo. A expectativa é de que o percurso seja feito em 4 minutos com drone, em vez dos 10 minutos pelos modais usados hoje.

O movimento acontece no momento em que estabelecimentos como restaurantes e bares buscam cada vez mais o comércio eletrônico como meio de aliviar a grave perda de receita após ficarem fechados nos últimos meses em meio às medidas de isolamento social para combater o avanço da pandemia da covid-19.

Segundo o iFood, o número de restaurantes cadastrados no serviço subiu de cerca de 160 mil em março para 212 mil em junho, enquanto o número de entregas mensais feitas passou de 30 milhões para 39 milhões no período.

Autorizações da Anac para operar em larga escala dependerão em parte dos resultados desta primeira fase da operação. Mas o iFood já mapeou cerca de 200 cidades no Brasil onde poderá replicar o modelo, se ele se mostrar bem sucedido.

Leia mais...

Agricultura familiar baiana lidera ranking nacional da produção de caprinos

22 de julho de 2020, 08:46

Foto: SDR

A Bahia ocupa o 1º lugar no ranking da produção nacional de caprinos e a segunda de ovinos, sendo 90% dessa produção da agricultura familiar. A caprino-ovinocultura tem um papel significativo para o desenvolvimento do rural baiano, com a diversificação da produção e a geração de emprego e renda para milhares de agricultores. Esse é um dos sistemas produtivos liderados pela agricultura familiar baiana, que, no próximo sábado, celebra o Dia Internacional da Agricultura Familiar (25/07), data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
O grande potencial econômico e as mudanças nos hábitos de consumo tendem a abrir espaço aos produtos da caprinocultura de corte, que se destaca pela maciez, suculência e qualidade nutritiva de sua carne. Quando processada adequadamente, em cortes especiais resfriados e congelados, a carne tem forte apelo mercadológico.

Referência no estado na produção de caprinos e ovinos, a Cooperativa Agroindustrial de Pintadas (Cooap) é uma das instituições da agricultura familiar que vêm se consolidando e proporcionando a mudança de vida e a melhoria da renda de 300 famílias produtoras de caprinos e ovinos do Território Bacia do Jacuípe. Os animais da Cooap são abatidos pela Frigbahia, Organização de Cooperativas e Produtores de Caprinos e Ovinos, e de lá as carnes são comercializadas com a marca Fino Sertão.

Pernil, costela, filé, carré, entre outros cortes de cabritos e cordeiros já ganharam o paladar e a preferência no meio gastronômico. A Bravo Burguer & Beer, considerada uma das melhores hamburguerias do país, por exemplo, utiliza a carne dos caprinos e ovinos da Cooap em seus estabelecimentos.

Para o chef e dono da rede Bravo, Rafael Zacarias, saber da procedência do alimento que está sendo ofertado ao cliente faz toda a diferença. Ele observa que a valorização dos agricultores garante uma economia sustentável e um alimento limpo na mesa do cliente: “Precisamos valorizar o que temos aqui no estado. Por que comprar de fora se temos boas carnes e tantos outros produtos de qualidade aqui na Bahia? Saber como o bode é produzido, como é o corte, como é o cuidado dos produtores rurais, nos dá a procedência do alimento. Tive a oportunidade de acompanhar e conhecer todo esse processo. Isso agrega valor ao produto e resulta no feedback positivo, que recebemos dos nossos clientes”.

Novo modelo de criação

Visando o aumento da renda de agricultores familiares que trabalham com a ovinocaprinocultura, o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), em parceria com a Cooap e Frigbahia, criou o Programa de Integração Produtiva de Cordeiros e Cabritos Campo Indústria (Procampi).

O programa apresenta um novo modelo de criação, onde o produtor vai abater o animal com 17 kg, com cinco meses de idade, com tecnologia do sistema de criação, oferecendo à indústria um produto com ainda mais sabor e qualidade. Para isso, técnicos que prestam assistência técnica, por meio do projeto Bahia Produtiva, foram capacitados e estão levando o conhecimento para agricultores familiares de todo estado, que trabalham com ovinos e caprinos, ensinando como aumentar sua produção e, consequentemente, a renda.

Para o diretor-presidente da CAR, Wilson Dias, a caprino-ovinocultura baiana tem grande potencial: “Os investimentos se justificam, tanto do ponto de vista econômico, quanto social. Temos o primeiro maior rebanho caprino e o segundo maior rebanho ovino do país, onde pequenos ajustes nas tecnologias de produção podem multiplicar, até quatro vezes, a renda de quase 200 mil famílias, com impacto direto no PIB de muitos municípios do Semiárido”.

Qualificação e acesso a mercado

Para organizar a base de produção, qualificar o rebanho e acessar o mercado, a Cooap já recebeu cerca de R$2,5 milhões de investimentos, por meio de editais do projeto do Bahia Produtiva, executado pela CAR/SDR. Com os recursos, a cooperativa ampliou a capacidade de abate da unidade produtiva para dois mil animais por mês, inseriu novas linhas de produção, como os defumados e embutidos, implantou o frigorífico e investiu na relação entre cooperativa e setor privado, alcançando novos mercados.

O presidente da Cooap, Gerinelson Lima, calcula que a capacidade atual do frigorífico é de abater quatro mil animais por mês: “Com esse programa, a expectativa é trazer os animais de todas as regiões para que sejam abatidos aqui e ver o produtor produzindo, vendendo e recebendo o preço justo. O sistema produtivo da caprinocultura na Bahia está sendo ampliado e fortalecido cada vez mais e demonstrado sua força na agricultura familiar”.

Somente pelo Bahia Produtiva, são mais de R$20 milhões em 66 projetos para dinamizar a cadeia produtiva da caprino-ovinocultura do estado, envolvendo mais de 1500 famílias baianas

Onde encontrar

As carnes que levam a marca Fino Sertão estão à venda em diversas redes de supermercados, a exemplo do Extra, Pão de Açúcar, Walmart, Novo Mix e Cesta do Povo. Os produtos estão sendo comercializados também nos estados do Amazonas, Piauí, Pernambuco, Brasília e Rio de Janeiro. Os pedidos também podem ser feitos por meio do site www.finosertao.com.br.

Leia mais...

Boas Festas!

VÍDEOS