NEGÓCIOS

Yamana participa de live sobre sustentabilidade em tempos de pandemia promovida pela FIEB

19 de junho de 2020, 17:45

Foto: Reprodução

Na última terça-feira, dia 16 de junho, o vice-presidente de operações da Yamana Gold – Brasil & Argentina , Sandro Magalhães, participou de uma live sobre sustentabilidade em tempos de pandemia. A discussão foi coordenada pelo presidente do Conselho de Sustentabilidade da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), Jorge Cajazeiras e contou com a contribuição valiosa do Ministério Público Federal, representado por Dra. Cristina Seixas (INEMA), através do Engenheiro Eduardo Topázio e do Engenheiro André Fraga, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana.

A live teve 788 inscritos e contou com a interação, através de perguntas e comentários, de mais de 75 pessoas. Segundo Jorge Cajazeiras, as empresas vêm colocando em prática os seus compromissos de sustentabilidade cada vez mais, especialmente com os temas ligados à dimensão social, que se tornam ainda mais importantes em período de pandemia. As instituições públicas também estão enfrentando esse desafio, com as mudanças repentinas em suas formas de funcionamento. A live teve como proposta a possibilidade dos participantes dialogarem sobre essas articulações dentro das cadeias produtivas, questões ambientais e nos setores da sociedade.

O destaque da Yamana nesta discussão foi expor seu posicionamento no mercado como atividade essencial e a importância de se manter em operação para continuar a dar apoio nas regiões onde ela está inserida, através de várias ações de responsabilidade social desenvolvidas nesse momento de pandemia, as quais sem a manutenção das operações não seria possível. A empresa, ocupa o ranking de maior produtora de ouro na Bahia, é a maior pagadora de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) do estado, além de maior empregadora da região.

Sandro Magalhães, mencionou que a Jacobina Mineração e Comércio (JMC), mantém-se atenta à segurança de seus colaboradores, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde e as melhores práticas de controle de saúde previsto nos rígidos protocolos da Yamana. A empresa vem trabalhando com o número mínimo de funcionários como parte das medidas de controle e mesmo assim, no último mês, alcançou todas as metas de produção. “O funcionamento da mineração nesse momento de pandemia permitiu que a empresa direcionasse maiores esforços para o investimento social local, além de garantir a manutenção dos postos de trabalho de mais de duas mil pessoas. O apoio social vem ocorrendo através de doações e incentivo a geração de renda nas comunidades, apoio financeiro ao município de Jacobina, através da criação de um fundo de assistência no combate ao Coronavírus, doação de milhares de testes rápidos de Covid-19 ao município, equipamentos de proteção individual às equipes de saúde que atuam na linha de frente, doação de respiradores e equipamentos ao hospital regional de Jacobina, além de doação de milhares de máscaras, kit de higienização e cestas básicas à população mais vulnerável. Preocupada com o impacto econômico gerado pela Covid-19, como medida adicional, a empresa ainda está ajudando seus fornecedores e prestadores de serviço com antecipações de pagamentos”, informa Sandro Magalhães.

O Ministério Público e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) destacaram a importância da parceria entre poder público e empresas privadas no apoio às pessoas nesse momento tão delicado. A promotora, Drª Cristina Seixas, relatou que o órgão vem realizando suas atividades através do monitoramento de atividades que impactam ou interferem no equilíbrio ambiental e que estão relacionadas diretamente com a propagação do vírus, como o tratamento de resíduos sólidos e saneamento. “ Temos atuado na fiscalização dessa governança de saúde, pois meio ambiente e saúde dependem um do outro para funcionarem bem”, destaca Drª Cristina.

O engenheiro do INEMA, Eduardo Topázio mencionou que tem sido desafiador para as equipes do instituto realizarem suas atividades de campo em algumas cidades, às vezes por dificuldade de acesso e até mesmo por falta de locais para hospedar os profissionais, que muitas vezes precisam ir e voltar no mesmo dia, devido ao fechamento de hotéis por causa da pandemia. Por outro lado, apontou que muitas avaliações de licença que estavam pendentes, por excesso de trabalho, estão sendo realizadas mais rapidamente devido ao home office.

Sandro Magalhães, chamou atenção para a mudança nas relações que a pandemia trouxe e destacou que para gerir esse momento de crise, órgãos e empresas precisam se reinventar, entender as necessidades de quem está ao redor, quais as expectativas possuem, para que posteriormente atuem mitigando os impactos causados pelo vírus.

A live teve a duração de duas horas e recebeu muitos elogios, perguntas e comentários, desde a composição do debate à brilhante iniciativa da FIEB. “Parabéns aos debatedores, o pós-pandemia realmente será desafiador do ponto de vista econômico, social e ambiental”, aponta a participante Tatiana Matos.

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Jacobina: Comerciante autônomo usa Fusca Herbie de 1974 e bicicleta Monareta de 1977 para atrair clientes (Fotos)

19 de junho de 2020, 16:40

Foto: Notícia Limpa

Antes mesmo de o país atravessar o problema da pandemia do coronavírus, situação esta que tem agravado diversos setores, principalmente a economia, o Brasil já vinha atravessando momentos difíceis no tocante a oferta de trabalho. Milhões de brasileiros desempregados vêm recorrendo ao trabalho informal para garantir suas rendas.

Diversos são os tipos de produtos ofertados pelos, agora, vendedores ambulantes. É cada dia maior o número de pessoas ‘se virando’ como pode pela sobrevivência. Com o isolamento e o distanciamento social, medidas tomadas em diversas cidades como forma de prevenção contra o coronavírus, o que já estava difícil tem se tornado um verdadeiro pesadelo para milhões de famílias brasileiras, principalmente àquelas que não conseguiram ter acesso à ajuda de 600 reais do Governo Federal.

Em Jacobina o comerciante Adir Rodrigues de Melo, de 59 anos, juntou uma paixão antiga com a necessidade de se manter financeiramente e decidiu literalmente ir para as ruas comercializar alguns dos produtos que antes da crise possuía apenas como hobby: carrinhos de ferro em miniaturas e cachaças engarrafadas. O proprietário de restaurante e agora também ambulante Adir, expõe seus produtos no porta-malas do seu Fusca 1200, ano 1974 e em mostruários que ficam próximos ou dentro do veículo.

Além do seu fusca apelidado de ‘Herbie’, em alusão ao personagem fictício do filme”As aventuras do Fusca (Herbie Rides Again), de 1974, acompanha ao criativo novo ambulante a bicicleta ‘5 Estrelas Monareta’, fabricada em 1977. Entre uma compra e outra Edir por vezes é interrompido para um pedido de foto. Todos querem levar consigo a imagem do Fusca branco pérola e da bicicleta que foi um sucesso há mais de 40 anos.

“Resolvi vir para a rua vender esse produtos para complementar a renda da minha família, uma forma de sobrevivência e para isso unir o útil ao agradável’ pois sempre gostei de coisas antigas, principalmente carros. Tem sido gratificante em saber que estou conseguindo transmitir alegria pra mim e para meus clientes”, salientou Adir.

Adir seu fusca Herbie, sua Monareta 5 Estrelas, as miniaturas de carros e as cachaças estão todas as sextas-feiras no estacionamento próximo à passarela da Amizade, na Avenida Orlando Oliveira Pires, nas imediações da Imagem Foto-ótica e A Lojita. O Restaurante Panela de Barro, localizado no bairro Jacobina 3, é de sua propriedade, onde os produtos também podem ser adquiridos.

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Bahia: Milho não transgênico da agricultura familiar leva qualidade às comidas típicas juninas

18 de junho de 2020, 08:20

Foto: SDR

(Da ssessessoria) – Junho traz as comemorações de São João, São Pedro e Santo Antônio e com elas as comidas típicas desta época. Na Bahia, a mesa de guloseimas tem cheiro e sabor inconfundíveis dos pratos feitos à base do principal produto que dá cor e brilho à tradição junina, o milho.

No município de Irecê, agricultores e agricultoras familiares começaram a colheita do milho neste mês e seguem até agosto, a todo vapor, com a promessa de ser a maior colheita de milho dos últimos anos. Os agricultores são apoiados pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, com entrega de insumos, como grãos não transgênicos, e assistência técnica e extensão rural (Ater).

De acordo com a agrônoma do Bahia Produtiva, Zene Vieira, que acompanha os agricultores, a expectativa é que haja aumento de 80% na produção em relação ao ano passado: “Este ano teremos uma colheita maior do que nos últimos 12 anos. No território de Irecê, a gente deve ter uma safra de aproximadamente 1 milhão de sacos de milho na região. Avaliamos que 25% seja de milho não transgênico”.

Os agricultores entregam sua produção para a Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Copirecê), única com produtos não transgênicos da Bahia. A cooperativa já recebeu, no total, R$ 1.4 milhão de investimento do governo estadual, por meio do edital Alianças Produtivas. Os recursos estão sendo aplicados na aquisição de um caminhão para escoar a produção, comunicação visual e embalagens, construção de galpão industrial e de uma moega e a aquisição de máquinas e equipamentos.

Plantado, colhido, secado e moído, o milho utilizado pela Copirecê na produção de produtos como Flocão Puro Milho não transgênico, Canjiquinha, Mingau de Milho Verde, Mingau Multicereais, Mugunzá e Creme de Milho, é cultivado, atualmente, por 600 famílias de cooperados de todos os municípios do Território Irecê. Juntos, elas produzem em média 75 toneladas por mês.

O agricultor Hélio Rodrigues Rocha, da comunidade Baixão dos Honoratos, no município de São Gabriel, é um dos beneficiados pelo Bahia Produtiva, e cooperado da Copirecê: “A gente só planta agora semente crioula (não transgênica) semente de boa qualidade, aumentei até minha área de produção. É uma semente que vou manter pro resto da vida. E produzir um milho bom desse jeito e já saber pra quem vou vender, pra cooperativa, me deixa muito seguro e satisfeito”.

Produtos de milho delivery

Da plantação de Seu Hélio, o milho vai para a Copirecê, onde é transformado e passa a ter valor agregado, e pode ir direto para a casa do consumidor. Os festejos deste ano são dentro de casa, mas a mesa com iguarias feitas com milho está garantida. Para quem mora em Salvador, os produtos da Copirecê, a exemplo do Flocão de Milho não transgênico, podem ser adquiridos e entregues em casa, pelas plataformas balcao.online/coophub e www.escoarbrasil.com.br. Moradores de outras localidades podem entrar em contato pelo telefone (74) 3641-3722 ou pelo Instagram @flocaopuromilho.

Bahia Produtiva

O Bahia Produtiva é um projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

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Agricultura familiar baiana continua produzindo e garante produtos típicos juninos nas mesas dos baianos

15 de junho de 2020, 10:10

Foto: Ascom/SDR

(Da Assessoria) – Junho chegou! E com ele toda a tradição das festas juninas e, é claro, tudo que elas trazem de bom. A agricultura familiar assegura que as iguarias juninas estejam presentes nas comemorações, que este nesse período a recomendação é ficar em casa. Segundo dados do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2017), o volume de produção anual na Bahia, de itens juninos, produzidos somente pela agricultura familiar, é de 4.303 toneladas de amendoim com casca, 301.323 toneladas de mandioca, 136.505 toneladas de laranja e 14.063 toneladas de espigas de milho verde.

Esses e outros produtos podem ser adquiridos tanto em feiras livres, onde os decretos municipais não proibiram, quanto em serviços de entrega, ou sistema drive thru, em que os pedidos são separados e entregues em dias e horários já pré-determinados. As iniciativas contribuem com o distanciamento social, recomendado para esse período e facilitam, especialmente, a vida do consumidor, para que eles desfrutem das iguarias típicas desta época do ano, em casa, e curtam os festejos de forma virtual por meio de transmissões ao vivo de atrações juninas.

Um desses serviços de entrega é oferecido pela família da agricultora Josenilda, da comunidade rural Fazenda Guerreiro, em Simões Filho, que também entrega diversos produtos juninos e outros de famílias de agricultores familiares de Simões Filho e de municípios. Ela explica que como optou por não ir levar seus produtos à feira do bairro da Saúde, em Salvador, devido às recomendações dos órgãos sanitários, está atendendo, com o serviço de entrega domiciliar aos clientes que já consomem os produtos que ela oferece, todos os sábados no local.

“Nesse período de pandemia as pessoas estão sem poder sair, ainda mais que nossos clientes, já estão com uma idade mais avançada e não podem estar se expondo. Então com esse sistema de entrega recebo muitos agradecimentos. Eu não posso me expor, também não posso esquecer dos que já estão conosco há quase cinco anos, então essa é uma forma segura que encontramos”. Os pedidos podem ser feitos pelo telefone (71) 99968-1720.

Produtos agroecológicos

Com o lema Nós seguimos produzindo seus alimentos, a Rede Raízes do Brasil também está oferecendo, para os consumidores da capital baiana e de Vitória da Conquista, os produtos típicos juninos. A sua lista, de itens produzidos, de forma agroecológica, por 80 famílias camponesas ligadas ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), de mais de 10 municípios das regiões Centro Norte, Baixo Sul e Sudoeste Baiano inclui os produtos in natura, entre eles os típicos juninos, como aipim, amendoim, milho e laranja, e os processados, como o café e o mel, que vêm de Territórios como o Sudoeste Baiano e Recôncavo.

De acordo com o articulador do MPA na Bahia e colaborador da Rede, Leomárcio Silva, a procura pelo alimento de base agroecológica, ofertado pela cesta camponesa tem sido crescente: “A rede segue cumprindo seu papel: “Aproximar quem produz de quem consome, sem atravessadores, garantindo que o alimento saudável chegue às mesas dos baianos”.

Para adquirir os produtos, que chegam a Salvador quinzenalmente, é necessário acessar a plataforma de comercialização da rede. Para mais informações sobre os produtos e pedidos os contatos da Rede Raízes do Brasil são (77) 988741049 e perfil no Instagram: @rederaizesdobrasil.ba.

Recôncavo Baiano

Conhecida por realizar famoso São João, esse ano, a população de Cruz das Almas não contará com os festejos, mas poderá adquirir os produtos juninos em casa e celebrar em família. A Quitanda do Campo, está realizando entrega a domicílio. Os pedidos devem ser feitos de segunda a quarta-feira, pelos contatos (75) 98804-1390 e ducampoquitanda@gmail.com, com Cleidson e Sidnara. As entregas acontecem às sextas-feiras, com produtos vindos também de outros municípios do Recôncavo, como Castro Alves, São Felipe e Muritiba.

Entre os produtos fornecidos pela Quitanda do Campo, estão os da Associação de Desenvolvimento Comunitário do Bom Gosto, localizada em São Felipe, que durante todo o ano trabalha com os derivados da mandioca. “Estamos trabalhando nesse período na produção de bolos de aipim, puba e milho e com amendoim, milho, massa de puba, canjica e entregamos em comunidades de São Felipe e em quitandas de Cruz das Almas”, informa Maria do Carmo Santos. Ela explica são 76 associados e 23 famílias envolvidas na produção de derivados de mandioca durante todo o ano. A associação produz ainda beiju, tapioca, farinha, bolo de puba, bolo de aipim, pizza de aipim.

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Jacobina: Comunicado importante para o comércio local

09 de junho de 2020, 10:26

Foto: Notícia Limpa

(Da Assessoria) – A Associação Comercial e Industrial (Acija), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o Sindicato Patronal do Comércio (Sindpat) e o Sindicato dos Empregados no Comércio de Jacobina e Região, comunicam aos empresários jacobinenses e aos seus colaboradores que conforme consta no Calendário de  Feriados da ACIJA, o dia 11 de junho, alusivo às comemorações litúrgicas católica do Corpus Christi (Corpo de Cristo), é ponto facultativo (lembrando que esta data é sempre celebrada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade (que ocorre 50 dias depois da Páscoa).

Portanto é de livre arbítrio a decisão do empresário abrir ou não o seu estabelecimento comercial, entretanto faz-se necessário obedecer às determinações do Decreto Municipal 189 de 29 de maio de 2020 – Pós Pandemia Covid-19.

Chamamos atenção para o bom senso, haja vista o momento grave que estamos vivenciando na busca de minimizar as transmissões urbanas do vírus causador da pandemia do novo coronavírus.

Lembramos ainda, que o dia 13 de junho (sábado) será feriado municipal, nesse dia comemora-se o dia de Santo Antônio – Padroeiro da Cidade de Jacobina.

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Coronavírus gera disputa entre gigantes do sabão em pó

09 de junho de 2020, 08:13

Foto: Reprodução

O novo coronavírus provocou uma queda de braço entre duas gigantes da indústria de sabão em pó. A Unilever, dona da marca Omo, foi à Justiça pedir para a Química Amparo, fabricante do Tixan-Ypê, suspender a venda de uma linha de produtos que promete matar um vírus.

A embalagem que incomodou a multinacional não menciona diretamente o nome do novo coronavírus, mas a ilustração do pacote remete ao causador da Covid-19 e traz mensagem dizendo que o sabão é capaz de destruir a camada externa de gordura.

Segundo as palavras da Unilever no processo, o caso provoca um “cavalo de pau na concorrência” neste momento em que os consumidores estão em alerta por causa da pandemia.

A disputa também foi parar no Conar (órgão de regulamentação publicitária), que diz ter um processo em tramitação envolvendo a marca, mas não comenta o caso. Procurada pela reportagem, a Ypê afirma que “está prestando todos os esclarecimentos solicitados pelo Conar”.

 

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COMUNICADO IMPORTANTE À POPULAÇÃO DE JACOBINA

02 de junho de 2020, 09:19

Diante da pandemia que estamos enfrentando, a ACIJA – Associação Comercial e Industrial de Jacobina, vem sugerir aos clientes moradores de Jacobina (sede), que priorizem sua compras no período da tarde, já que pela manhã existe um grande fluxo no centro da cidade, principalmente de pessoas que procuram serviços bancários para realização dos saques do Auxílio Emergencial, nas agências bancárias, lotéricas e outros agentes credenciados. Tal atitude evitará aglomerações e consequentemente, possíveis contaminações.

“USE MÁSCARA! EU PROTEJO VOCÊ E SE VOCÊ USAR TAMBÉM ME PROTEGE.”

QUEM COMPRA EM JACOBINA MOVIMENTA O COMÉRCIO LOCAL E FORTALECE A CIDADE!”

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Desemprego pós-pandemia deve levar brasileiros a abrir próprio negócio

31 de maio de 2020, 17:32

Foto: Reprodução

Abrir o próprio negócio está entre os principais sonhos do brasileiro. Segundo o último relatório anual do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgado em 2020 com dados de 2019 e realizado no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), empreender ocupa o quarto lugar na lista de desejos, atrás apenas de comprar um carro, viajar pelo Brasil e ter a casa própria. Os efeitos da pandemia do novo coronavírus, no entanto, que atingiram em cheio os pequenos negócios e já tiraram o trabalho de milhares de brasileiros, prometem deixar um legado complicado para a nova geração de empreendedores no País.

De 2008 a 2019, o número de brasileiros de 18 a 64 anos que tinham um negócio ou estavam envolvidos na criação de um pulou de 14,6 milhões para 53,4 milhões. Entre empreendedores em estágio inicial – incluindo as startups, lado mais efervescente desse fenômeno, que ganhou tração nos últimos tempos com políticas de incentivo e criação de disciplinas de empreendedorismo em cursos de graduação e pós-graduação -, o relatório aponta que 26,2% resolveram abrir um negócio para “ganhar a vida porque os empregos são escassos”, enquanto 1,6% tomou a decisão para “fazer a diferença no mundo”.

Para especialistas, o primeiro efeito da crise, dado o aumento do desemprego e a perspectiva de uma retração severa da economia brasileira, se dá na motivação do empreendedorismo. Dados do GEM apontam que, dos 55 países analisados, o Brasil está entre os dez primeiros onde a falta de emprego é mais levada em conta para abrir um negócio.

Será que o sonho de empreender se tornará um pesadelo? A inexistência de fluxo de caixa, a distância do cliente e as projeções nada animadoras de retomada da economia, que podem levar esta a ser a pior década na história do País, colocam em xeque o ecossistema empreendedor.

“Empreender é relevante tanto na euforia quanto na depressão econômica. Na euforia, muitos empreendem em função de novas oportunidades. Na recessão, por necessidade. Veremos nos próximos meses muitas pessoas que perderam seus empregos sendo obrigados a abrir um negócio. O desafio é encontrar oportunidades nas necessidades”, diz o professor de empreendedorismo do Insper Marcelo Nakagawa.

Em março e abril, foram fechadas 1,1 milhão de vagas com carteira assinada no País. Nos dados gerais, que incluem os informais, a taxa de desemprego chegou a 12,6%, e só não foi maior porque o desalento (pessoas que desistiram de buscar ocupação) foi recorde. Dentre as vagas, cerca de 54% das posições formais no mercado são originadas pelas PMEs (pequenas e médias empresas), segundo o Sebrae.

“Olhando para o próximo semestre, muita gente vai optar pelo empreendedorismo porque o mercado de trabalho não vai voltar completamente. Empreender vai ser uma saída para 2021 e 2022”, afirma Gilberto Sarfati, professor da FGV EAESP.

Segundo o superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit, esse cenário deve provocar um aumento significativo no número de microempreendedores individuais no mundo pós-pandemia, com muitos profissionais autônomos, como personal trainers e arquitetos, tornando-se donos de suas próprias empresas. No último mês, os MEIs chegaram a 10 milhões no País.

Quem já tem o próprio negócio em muitos casos tenta sobreviver. Já nas primeiras semanas da crise, 12% das pequenas empresas tinham demitido funcionários e 44% paralisaram atividades por conta da crise, segundo pesquisa do Sebrae realizada entre 7 de abril e 5 de maio.

Digitalização ‘a fórceps’

Aplicativos para praticar exercícios, pedir comida, fazer compras de alimentos, de plantas ou roupas. Lives, aulas a distância, eventos 100% online, de festas de casamento a consultas médicas e terapia. Quem investiu na digitalização da empresa ou se digitalizou a tempo, tem conseguido fazer parte do novo mundo criado pós-pandemia.

“A crise do novo coronavírus obrigou as empresas a serem mais ágeis e inovadoras para buscarem novas formas de venda, prestação de serviço, interações com colaboradores, fornecedores e clientes. A pandemia fez com que elas tornassem suas operações mais digitais ‘a fórceps’”, diz o professor do Insper Marcelo Nakagawa.

Segundo o superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit, o tema digitalização dos negócios é o segundo mais buscado pelos empreendedores nesses dois meses de crise, atrás apenas de “como conseguir crédito”. A entidade registra recordes de público em lives (média diária de 220 mil pessoas conectadas nas transmissões), consultorias agendadas (450 por dia) e atendimentos diários na central telefônica (2.875), além de 230% de aumento no número de pessoas que concluíram os cursos oferecidos.

Poit assegura que muitos dos empreendedores atendidos abriram seus negócios recentemente ou pensam em abrir a empresa no meio da pandemia. “Tem gente que tinha vontade de empreender e descobriu um nicho agora”, completa.

Para Nakagawa, a pandemia marcará o surgimento de novas necessidades de consumo e o retorno de antigas demandas. “Entre as novas, destaco a preocupação com a saúde, com o auto-desenvolvimento e novos aprendizados. Entre as antigas, e encontrando-se uma solução eficaz para o combate ao novo coronavírus, haverá maior demanda relacionada a indulgências pessoais (viagens, alimentação, moda) e também a interação presencial com outras pessoas (eventos, happy hours, serviços presenciais).”

De acordo com a quarta edição do estudo Monitor OIT: Covid-19 e o mundo do trabalho, realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de um em cada seis jovens deixou de trabalhar desde o início da pandemia. Sobre a construção de carreira em um cenário pré-pandemia, o relatório do GEM apontou que ‘fazer carreira’ está na oitava posição na lista de desejos do brasileiro.

Para a coordenadora do FAAP Business Hub, Alessandra Andrade, os jovens universitários são os mais afetados pelas mudanças nas relações de trabalho e, por isso, veem no empreendedorismo uma forma de aliar a formação universitária com propósito.

“O emprego, como os nossos pais conheceram, não vai existir mais. Um estudo da Foundation for Young Australians mostra que 70% dos empregos de entrada para os jovens vão ser afetados pela automação. 60% dos estudantes estão sendo treinados para empregos que serão mudados radicalmente”, conta ela. “Os jovens vão ter uma percepção diferente da carreira. E aí entra o empreendedorismo, não só para abrir um negócio, mas no comportamento, no protagonismo, na autorresponsabilidade. Vai ser uma história de carreira diferente para eles”, finaliza.

Empreendedorismo desde a idade escolar

Para dar conta do desejo do empreendedorismo, carregado por muitos jovens desde cedo, universidades de todo o País incluíram nos últimos anos disciplinas de empreendedorismo em cursos de graduação e pós-graduação. Em 2019, a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) adicionou módulos ao curso de bacharelado em Ciência da Computação diante do desejo de alunos de criar as próprias startups.

Incubadoras e aceleradoras de negócios também fazem parte das instalações de universidades pelo País, fomentando e suportando alunos empreendedores. Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) incluíram disciplinas de empreendedorismo para guiar os alunos. Atualmente, 185 cursos técnicos das Etecs trabalham competências empreendedoras, seja por meio de projetos, seja pela oferta de disciplinas específicas. Nas Fatecs, 40 dos 80 cursos oferecidos trabalham o tema.

Com os holofotes na tecnologia, as startups também ganham projeção nesse cenário. Em 2015, o Brasil tinha 4.151 startups. Atualmente, são 13.115, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Os especialistas ouvidos pelo Estadão concordam que esse ambiente está seguro, inclusive no campo da captação de investimento, exceto para as startups unicórnio (empresas que valem mais de US$ 1 bilhão), que pulam de rodadas em rodadas de investimento antes de apresentarem resultados efetivos de receita.

“Devemos dar atenção para as empresas que vendem e entregam a solução para o cliente. Isso é o que se tornará o novo padrão”, diz Sarfati, da FGV. Segundo Nakagawa, do Insper, esse é o momento em que investidores estão prontos para investir com recursos já captados, apenas esperando “uma lógica que indique como a atual crise evoluirá”. “Os investidores tenderão a ser mais lógicos optando por startups com modelos de negócios mais sólidos no que diz respeito à capacidade de geração de caixa.”

O Brasil tem 11 startups unicórnios (PagSeguro, Loft, 99, Stone, Gympass, Ebanx, Arcoeducação, Quinto Andar, Loggi, Nubank, iFood). Dessas, três tiveram que demitir funcionários devido aos efeitos da pandemia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Jacobina: JMC realiza doação de mais de 21 mil itens de proteção e anuncia ampliação do fundo de combate ao covid-19 para 2,2 milhões de reais

28 de maio de 2020, 05:39

Foto: JMC

(Da assessoria) – A Jacobina Mineração e Comércio (JMC), em apoio ao município de Jacobina no combate à Covid-19, doa diversos equipamentos de proteção individual e testes rápidos à Secretaria Municipal de Saúde de Jacobina e também anunciou a ampliação do recurso para apoiar o município de Jacobina durante a pandemia para dois milhões e duzentos e cinquenta mil reais. Entre os itens entregues ontem estão 20 mil máscaras cirúrgicas descartáveis, 1000 testes rápidos, 500 máscaras PPF2 e 100 protetores faciais.

Durante a entrega desses materiais à Prefeitura Municipal de Jacobina, a JMC informou que o apoio à saúde de Jacobina continuará e que a próxima etapa será a aquisição de móveis e equipamentos para montagem de leitos de UTI no município. Entre os itens que serão doados estão camas hospitalares, monitores cardíacos, ventiladores pulmonares, raio x portátil, hemogazômetro, poltronas removíveis, ambú reanimador, conjuntos de nebulização, desfibriladores, bombas de infusão e aspirador cirúrgico além de mais mil testes rápidos.

De acordo com Sandro Magalhães, vice-presidente de operações Brasil e Argentina da Yamana Gold, “não se enfrenta uma crise dessa de forma isolada, nesse momento de pandemia e crise mundial, a iniciativa privada vem se movimentando em apoio aos municípios e ao estado. Pensando nisso e no cuidado com nossa gente, a JMC conseguiu a extensão desse fundo que será inteiramente aplicado no combate ao coronavírus. Dentre isso algo que nos orgulha muito que é poder ajudar na montagem desses leitos no Hospital Regional de Jacobina, além das doações de máscaras, cesta básicas e kits de higiene e EPI’s que estamos fazendo ao longo desses meses”.

“Doar equipamentos de proteção é proteger os profissionais da saúde, e consequentemente proteger a população jacobinense. Nossas ações vão sempre levar em consideração atender também as necessidades desse setor. Com a ampliação deste fundo conseguiremos doar mais mil testes rápidos e mais de 60 itens para o Hospital Regional de Jacobina, que hoje é o hospital de referência para Covid-19 na nossa cidade. Nós esperamos conseguir entregar boa parte desses materiais até o final de junho”, explica o gerente-geral da JMC, Edvaldo Amaral.

Em entrevista com o prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro, o mesmo afirma que essa doação vem num momento muito importante, devido à dificuldade de encontrar esses equipamentos no país. “Gostaria de agradecer a Yamana Gold por esse apoio importante, onde nós vamos poder estruturar melhor ainda o Hospital Regional de Jacobina. A Yamana tem sido uma grande parceira de nossa cidade, sem falar da importância que é essa empresa para nosso município, com recolhimento do CEFEM, de ISS, pelo volume de compras que faz no comércio local, que dá essa visibilidade importante ao nosso município no país. Com essa doação de equipamentos para UTI’s a JMC vai sedimentar seu nome com reconhecimento de toda a cidade.”

“Não existe solução simplista para problemas de complexidade alta e, diante desta visão, o setor mineral baiano tem se destacado, pois através de seus comitês e seus rígidos protocolos de gestão de crises, soube identificar as necessidades e prestar apoio os municípios e estado, seguindo as melhores práticas de controle de saúde para proteção dos seus colaboradores e executando na prática importantes apoios às comunidades”, avalia Sandro Magalhães.

É com união, solidariedade e adoção das melhores práticas de prevenção que a JMC busca colaborar com o combate ao novo coronavírus.

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Percepção negativa do Brasil no exterior deve crescer com a crise do coronavírus, mostra índice

24 de maio de 2020, 08:54

Foto: Felipe Rau/Estadão

A crise do coronavírus deve deteriorar a imagem do Brasil no exterior, freando um lento movimento de melhora apresentado nos últimos anos. A conclusão é da Imagem Corporativa, consultoria em comunicação que mantém um índice anual sobre a percepção do País na imprensa estrangeira.

“A imprensa internacional tem sido muito objetiva em mostrar a falta de uma política integrada governo federal-governos estaduais e prefeituras em termos de combate à doença, ao distanciamento social e medidas preventivas”, diz Ciro Dias Reis, presidente da consultoria.

A consultoria trabalha com empresas nacionais que desejam exportar e com empresas e investidores estrangeiros interessados no Brasil – segundo Reis, a ideia é que o índice possa auxiliar na realização de negócios.

Há dois anos, ele é realizado em parceria com o Grady College, da universidade da Geórgia (EUA). Ele é feito utilizando uma inteligência artificial (IA), que varre veículos de 11 países (EUA, Inglaterra, China, Argentina, Canadá, China, Japão, Alemanha, França, Itália e Índia) e determina a porcentagem de notícias positivas e negativas sobre o País.

Em 2010, a percepção sobre o Brasil teve o seu melhor ano: 81% do que foi publicado foi positivo. Isso começa a se reverter em 2013 e atinge o pior ano em 2016, quando apenas 19% do que foi publicado era positivo. A empresa aguarda os números do período entre janeiro e abril deste ano, mas a expectativa é de erosão – em 2019, o índice registrou 37% de notícias positivas.

“O Brasil vinha em pequeno movimento de alta, mas a cobertura internacional de coronavírus tem sido impiedosa. Ela vem registrando a expansão da doença e o agravamento do números de infectados e de mortes, além da falta de condições adequadas do sistema brasileiro de saúde, com carência de infraestrutura hospitalar e equipamentos”, diz Reis. “Agora também terá a repercussão do vídeo da reunião ministerial”, diz.

“A nossa análise é muito fria em relação a governos, e se baseia inclusive em publicações econômicas, como Financial TimesWall Street JournalLés Echo e The Economist. E leva em conta todo ecossistema: impacto na econômia, emprego e até a dificuldade da produção de minério de ferro”, explica.

Segundo ele, o Brasil ainda interessa para investidores estrangeiros, mas o volume de notícias negativas tem feito com que tentem entender se a aparente falta de rumo persistirá no médio e no longo prazo.

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