NEGÓCIOS

Mel e outras receitas caseiras para tosse funcionam mesmo?

01 de junho de 2023, 16:13

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Com o friozinho chegando em grande parte do Brasil, especialmente no Sul e Sudeste, a tosse e a dor de garganta se tornam cada vez mais comuns. Aí, aparece todo tipo de sugestão para aliviar os sintomas: chá quente com mel, leite quente, evitar bebidas geladas… Toda família tem uma receita caseira para tosse ou dor de garganta. Mas será que essas coisas realmente ajudam a melhorar ou não passam de superstição? 

Para responder essa questão, primeiro é importante entender o que é a tosse. Como a pediatra Dra. Ana Escobar explicou ao podcast Bem Estar, a tosse é um mecanismo do nosso corpo para expulsar alguma coisa que está incomodando. O tempo seco, comum no inverno, pode incomodar as vias respiratórias — mas a tosse também pode servir para expulsar vírus e bactérias, que se proliferam nessa estação.

Pensando nisso, também precisamos diferenciar aquela tosse alérgica da tosse decorrente de infecções. A tosse alérgica é seca, sem catarro e qualquer outro sinal de infecção (como febre) — logo, um xarope calmante, um antialérgico e outras coisas para diminuir a irritação já ajudam muito. Mas se a tosse vier com secreção, a história é outra. 

Em todo caso, as receitas caseiras — como mel e limão, chás ou tomar bastante água — auxiliam na hidratação da garganta. Isso diminui a irritação e, por isso, diminui a tosse. Dessa maneira, a resposta geral para a pergunta do título é: sim, as receitas caseiras ajudam.

Como tratar a tosse causada por infecções?

Como mencionado, existe a tosse alérgica e a tosse decorrente de infecções. A primeira costuma ser mais simples de resolver e a segunda demanda mais atenção — nesse caso, os xaropes expectorantes ajudam a quebrar a secreção e facilitam a expulsão dos agentes que estão causando a infecção. 

Dito isso, é importante identificar se a infecção é viral ou bacteriana — e quem pode fazer isso é um médico. Em infecções virais, não há muito o que fazer além esperar o ciclo de atuação do vírus. Mas a hidratação da mucosa (com mel, chás e outros líquidos) diminui o desconforto, assim como as pastilhas para garganta. Muitas delas, inclusive, têm analgésicos. 

Se a infecção for causada por bactérias, pode ser necessário tomar um antibiótico. Como nos outros casos, hidratar a garganta sempre ajuda. Além disso, manter o pescoço quente causa a vasodilatação e aumenta a circulação sanguínea no local, o que também pode diminuir a dor.

Aliás, é comum dizer que tomar sorvete ou coisas geladas piora a dor de garganta — e a Dra. Ana Escobar explica que essa afirmação tem um fundamento científico. Isso porque uma das defesas da garganta é o batimento ciliar, um movimento das células da garganta. Há estudos que comprovam que o frio diminui esse movimento, diminuindo também as defesas do corpo contra infecções na garganta. Logo, é melhor evitar o frio nessa região.

Por fim, é interessante observar que a tosse está relacionada com a dor de garganta por conta das infecções, mas também pode existir na tosse alérgica. Afinal, nós deslocamos uma grande quantidade de ar quando tossimos e isso pode inflamar um pouco a garganta.

Mas, como dissemos, sua família está certa: o mel ou um chazinho sempre faz bem. Não cura a tosse, mas diminui o desconforto. 

Mega Curioso

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Petrobras anuncia redução da gasolina, diesel e gás de cozinha; veja valores

16 de maio de 2023, 11:43

Foto: Reprodução

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou nesta terça-feira, 16, a redução nos preços da gasolina, óleo diesel, e o GLP, e gás de cozinha para as distribuidoras. A mudança acontece após a estatal definir o fim da paridade de importação do petróleo e uma nova política de preços.Gasolina: – R$ 0,40 por litro (-12,6%)

Diesel A: – R$ 0,44 por litro (-12,8%)

GLP: – 8,97 por botijão de 13 kg (-21,3%)

Com essa redução, segundo a Petrobras, o preço do botijão de gás para o consumidor final pode cair abaixo dos R$ 100. O valor praticado na revenda, no entanto, não é controlado diretamente pelo governo.

As denominações “gasolina A” e “diesel A” se referem ao combustível puro – antes da mistura com álcool e biodiesel, respectivamente.

“Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”, diz a Petrobras no anúncio.

No início da manhã, a estatal anunciou uma nova política de preços para os combustíveis no mercado interno.

Com isso, fica revogada a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), baseada nas oscilações do dólar e do mercado internacional de óleo, e que contabilizava também os custos logísticos com transporte e taxas portuárias, por exemplo.

“Essa nova política, além de servir a uma política comercial adequada, que é competir internamente e tornar os preços mais atrativos para o consumidor, vai diminuir o impacto na inflação. E vai ajudar o Brasil inclusive a sensibilizar, por exemplo, o Banco Central para que a gente possa diminuir a nossa taxa de juros”, afirmou Alexandre Silveira.

“A Petrobras vai se livrar de muitas amarras que a colocavam, muitas vezes, até mal posicionada. Porque a volatilidade era obrigatoriamente cumprida por ela, muitas vezes, de forma a prejudicar o consumidor e a própria empresa. Ganha o governo, mas ganham principalmente as brasileiras e os brasileiros”, declarou.

Preços seguirão ‘referência’ internacional, diz Prates

Em seguida, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a nova política de preços da estatal não se afastará da “referência internacional dos preços”.

Segundo ele, o preço global do petróleo será considerado, mas em outro modelo. A fórmula anterior, diz Prates, era uma “abstração”.

“Estamos comunicando ao mercado um ajuste na estratégia comercial de composição de preço e nas condições de venda. Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços”, disse.

“Quando digo referência, não é paridade de importação. Portanto, quando o mercado lá fora estiver aquecido, com preços fora do comum e mais altos, isso será refletido no Brasil. Porque abrasileirar o preço significa levar vantagens em conta, sem tirar nossas vantagens nacionais”, disse.

“Paridade de importação era uma abstração. Pegar preço lá fora, colocar aqui dentro como se tivesse produzido lá fora, só que na porta da refinaria daqui”, continuou.

G1

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Restaurante Maria Nordestina, em Caém, é a mais nova opção da culinária regional

26 de abril de 2023, 10:32

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Caém acaba de ganhar um novo estabelecimento gastronômico, trata-se do Restaurante Maria Nordestina. Com o objetivo de proporcionar aos clientes uma alimentação diferenciada e de qualidade, e um bom atendimento, o novo empreendimento da cidade estará abrindo as portas neste sábado, dia 30.

Com experiência na área gastronômica, com especialidade na culinária caseira, a proprietária do Maria Nordestina, Shirley Santana, diz considerar a abertura do novo empreendimento gastronômico de Caém, literalmente, como ‘um gostoso desafio’, numa proposta simples, aconchegante e com a premissa de oferecer um espaço diferenciado para os clientes comerem a comida típica da região.

“Meus queridos amigos, a espera acabou. Convidamos as famílias caenenses e visitantes para comemorar e desfrutar conosco de um ambiente agradável, acompanhado com boa música, atendimento personalizado e, principalmente, do verdadeiro sabor da comida regional”, convida Shirley.

O Maria Nordestina conta também com uma localização privilegiada, na Rua A do Loteamento Dalva Muricy, anexo ao Posto e Pousada Primos, na principal entrada da cidade.

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KS Burguer é a mais nova sensação da cidade de Caém

14 de abril de 2023, 11:49

Caém conta com a mais nova opção de Delivery de hambúrgueres! E que baita opção em! O KS Burguer Delivery já chegou na cidade, trazendo qualidade, muito sabor e combinações de lanches perfeitas para você!

O KS Burger nasce trabalhando em pequena operação de Delivery, mas grande em qualidade e atendimento, para melhor atender os seus clientes.

Está esperando o quê? Peça hambúrgueres para casa toda. O horário de funcionamento do KS Burguer ocorre às sextas-feiras e sábados, das 19h às 23h.

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Governo da Bahia estrutura rede de produção de café de alto padrão da agricultura familiar

14 de abril de 2023, 11:10

Foto: Ascom SDR/CAR

Nesta sexta-feira (14), Dia Mundial do Café, a agricultura familiar baiana mostra seu potencial com uma rede estruturada para a produção de café de alto padrão. Para isso, o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), já investiu mais de R$31,7 milhões no sistema produtivo do café, nos últimos oito anos.

São investimentos que visam apoiar agricultores e agricultoras tanto na base produtiva, por meio da disponibilização de novas tecnologias como despolpamento do fruto, secagem em estufas apropriadas e Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), quanto na estruturação de um parque industrial capaz de armazenar grandes quantidades de produto nas safras e processá-los sem necessidade de terceiros. E, para garantir a qualidade dos produtos os empreendimentos apoiados contam ainda com laboratório de classificação sensorial.

A CAR vem estimulando as organizações produtivas a produzirem o café de forma mais qualificada, e que no  pós a colheita, seja tratado com todo o cuidado para se tornar um café de alto padrão, com potencial para disputar em pé de igualdade com qualquer café do mundo. Com isso, a Bahia conta hoje com 17 empreendimentos diretamente apoiados pela CAR, por meio do projeto Bahia Produtiva, localizados nos territórios Sudoeste, Médio Sudoeste, Chapada Diamantina e Extremo Sul e Costa do Descobrimento. Destes, quatro receberam recursos para a estruturação do processamento desses grãos de melhor qualidade.

O diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, ressalta que a Bahia é um importante produtor de café, sendo o terceiro maior produtor de café conilon e quarto maior produtor de café tipo arábica. Ele observa ainda que a agricultura familiar se destaca nessa produção. “Diante deste cenário, entendemos que era importante intensificar os investimentos nesse sistema produtivo vinculado a cooperativas, para que pudéssemos ter bons exemplos, intensificando a produção de café de qualidade, com identificação geográfica (IG), e que possa ofertar a agricultura familiar uma renda digna. São esses belos exemplos que queremos irradiar para todos outros estabelecimentos”.

A Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa (CPC), localizada no Sudoeste, por exemplo, cultiva café de produção sustentável, pelos camponeses do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), com os princípios da agroecologia, respeito às comunidades e à biodiversidade local. Lá, os investimentos foram concentrados na estruturação do beneficiamento primário do café. Antes dos investimentos da CAR, o café era vendido para atravessadores por preço abaixo do mercado, agora será direcionado para a Cooperativa Mista dos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac).

Parques industriais da cafeicultura

Localizada no Sudoeste, em Barra do Choça, a Cooperbac é referência na região. Além dos 323 cooperados, a cooperativa já atende a mais de nove mil agricultores (as) de todo o estado. A organização recebeu recursos para a implantação da unidade de processamento e torrefação de café, no desenvolvimento de embalagens e rótulos e outras estratégias para o acesso a mercados. Entre as marcas de café comercializadas estão o Feminino Cooperbac, o Cooperbac Premium, o Café Cooperbac Premium Orgânico, o Café Cooperbac, o Café Premium em grãos e o Café Tia Rege.

Assim como no Sudoeste, o território Chapada Diamantina possui duas organizações que cumprem o mesmo papel de concentrar a produção. A Cooperativa de Produtores Orgânicos e Biodinâmicos (Cooperbio), localizada em Seabra, que está prestes a iniciar o funcionamento da Unidade de Beneficiamento de Café, localizada na comunidade do Churé. Os produtos da Cooperbio já são comercializados em cafeterias de Salvador, Brasília e São Paulo e exportados para países como Portugal, Austrália, Inglaterra e Alemanha.

Já a Cooperativa de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã), em Piatã, conta com avanços e valorização do produto e é outra referência para os produtores de café da região. Os cafés especiais da Coopiatã já são referência internacional, premiados no Cup Of Excellence Brazil.

No Extremo Sul, a Cooperativa Agropecuária do Extremo Sul da Bahia (Coopaesb), destaca-se na organização das redes produtivas e possui quase 290 associados. Lá, o Movimento Sem Terra (MST) registrou a marca Terra Justa, como marca dos produtos da Reforma Agrária produzidos pelos trabalhadores e famílias Sem Terra no estado. Com os recursos investidos, a cooperativa aumentou a quantidade de produção e melhorou a qualidade do café.

Os investimentos foram realizados por meio do Bahia Produtiva, projeto executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

Ascom SDR/CAR

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SENAI Cimatec e Shell fecham parceria para produção de biomassa a partir da Agave

04 de abril de 2023, 09:04

Foto: Reprodução

No dia 13 de abril, a Shell Brasil e o SENAI CIMATEC lançam, em Conceição do Coité (BA), a nova fase do programa BRAVE (Brazilian Agave Development – Desenvolvimento da Agave no Brasil). Este programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com investimento da Shell visa explorar o potencial da Agave como fonte de biomassa para a produção de etanol, biogás e outros produtos.

A nova etapa do BRAVE prevê duas frentes de atuação: os projetos BRAVE-Mec e BRAVE-Ind. O BRAVE-Mec tem como foco o desenvolvimento de soluções de mecanização para o plantio e colheita da Agave, além de desenvolver um campo experimental de testes, visando promover o cultivo e manejo de diferentes Agave, como, por exemplo, a Agave sisalana, hoje utilizada para produção de sisal, e a Agave tequilana, hoje utilizada para produção de tequila. Em paralelo, o projeto BRAVE-Ind vai desenvolver tecnologias de processamento da Agave para a produzir etanol de primeira geração e segunda geração – aquele obtido através das folhas e bagaço da planta, e outros produtos renováveis. Estes dois projetos somam-se ao Brave-Bio, projeto de pesquisa financiado pela Shell em parceria com a Unicamp, iniciado em novembro de 2022. 

Evento também terá lançamento do SENAI CIMATEC Sertão

O Programa Brave é uma das primeiras iniciativas do SENAI CIMATEC Sertão, o novo campus do SENAI CIMATEC, que tem como objetivo o desenvolvimento de tecnologias para impulsionar o avanço social, econômico e ambiental do semiárido nordestino.  

Serviço

 Evento: Lançamento do Programa BRAVE-Mec e BRAVE-Ind

Brasil 247

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Nestlé reconhece que parte de seus produtos não são saudáveis

22 de março de 2023, 16:35

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A Nestlé, considerada a maior empresa de alimentos do mundo, de acordo com um levantamento da Forbes de 2020, confessou que cerca de 60% de seus produtos não são saudáveis, em uma apresentação destinada ao alto escalão da empresa, a qual o jornal britânico “Financial Times” teve acesso. 

De acordo com o documento, apenas apenas 37% dos alimentos e bebidas alcançam uma nota superior a 3,5 pontos no sistema de classificação de saúde da Austrália, que vai até 5 pontos e é utilizado por empresas internacionais. Entre doces e sorvetes, 99% deles não alcançaram a pontuação desejada.

“Promovemos melhorias significativas em nossos produtos”, mas “nossa carteira ainda tem desempenho inferior se comparada a definições externas de saúde, em um panorama em que as pressões regulatórias e as exigências do consumidor disparam”, informou a empresa no documento.

Em outro trecho, diz que “algumas de nossas categorias e produtos nunca serão ‘saudáveis’, não importa quanto renovamos”.

Para Ana Paula Bortoletto, nutricionista e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Universidade de São Paulo (USP) e do  Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o dado não revela qualquer surpresa. “O novo é a gente ter essa constatação que a empresa reconhece que o portfólio dela é composto por produtos não saudáveis”, afirma.

Segundo ela, a informação torna pública a constatação de que empresas como a Nestlé “sempre destacam apenas os esforços para desenvolver produtos mais saudáveis, mas internamente elas têm consciência da não adequação da maior parte dos produtos a critérios de saúde”.

Para a nutricionista, isso representa a “falta de transparência da postura da empresa, da estratégia de marketing utilizada, que mascara o que não é saudável”.

Segundo Bortoletto, o resultado poderia ser ainda pior, já que o perfil de nutrientes da Austrália, utilizado como medição pela Nestlé para os seus produtos, é mais flexível do que o Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Esse padrão, criado em outubro de 2014, atende a critérios regionais de quantidades “aceitáveis” de elementos críticos, como sal, açúcar e gorduras trans. “Se a gente fizesse essa avaliação com o perfil de nutrientes recomendado para os países das Américas, provavelmente o resultado da Nestlé seria ainda pior”, afirma Bortoletto.

Para a nutricionista, apesar de não trazer surpresas, o reconhecimento por parte da empresa do quão não saudável são seus produtos é importante para que os países estabeleçam regras mais rígidas para impedir que essas corporações participem do processo de decisão das políticas públicas em alimentação. 

Como exemplo, Bortoletto cita a pressão de empresas acerca da formulação do Guia Alimentar para a População Brasileira, um dos instrumentos do ministério da Saúde para a Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS). Empresas como a Nestlé têm “contato direto no Ministério da Saúde, na Anvisa. Por exemplo, no ano passado, houve uma pressão enorme de críticas ao Guia Alimentar, que veio do ministério da Agricultura, mas a gente sabe obviamente que tem influência das empresas de produtos ultraprocessados também”.

A especialista também aponta que, no Brasil, existem “acordos voluntários de redução de açúcar, que é uma forma de as empresas dizerem que estão fazendo a sua parte, mas a gente tem várias críticas sobre os critérios adotados, como a fiscalização e a falta de transparência.”

Ao Financial Times, a Nestlé confirmou a análise de Ana Paula Bortoletto, ao confirmar que seus produtos não atendem a parâmetros externos de nutrição. “Acreditamos que uma dieta saudável significa encontrar um ponto de equilíbrio entre bem-estar e fruição. Isso inclui ter algum espaço para alimentos de padrões menos rigidamente controlados quando o consumidor busca prazer, com moderação. O sentido do nosso percurso não mudou, e é claro: continuamos a tornar nossa carteira mais saborosa e mais saudável.”

Brasil de Fato

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Uma segunda-feira em Caém (Fotos)

06 de março de 2023, 15:39

Foto: Gervásio Lima

Por Gervásio Lima

Espaço para comercialização de produtos oriundos basicamente da agricultura familiar, local para reencontrar conterrâneos, bater papo e, para muita gente, ambiente de lazer; estas são as características dos mercados municipais, as feiras livres das cidades do interior.

Dia de feira é considerado um ‘dia de festa’, quando moradores da zona rural visitam as sedes dos seus municípios, seja para vender ou para comprar os mantimentos da semana.

Mesmo com o advento dos hortifrutigranjeiros e açougues, fora ou dentro de supermercados, o costume de ir em um dia específico ‘fazer a feira’ ainda persiste em muitas cidades e dependendo da região, é indispensável o uso do ‘aió’, ‘bocapiu’ ou ‘cofo’, cestas de palha de ouricuri usada para carregar compras nas feiras.

A feira livre é cultura, é diversidade e lazer, onde o social se mistura com o capital de forma de igualdade. Feira livre é sobrevivência, mas também um centro de convivência.

Quer comprar a verdura na barraca de Biúca, o requeijão na mão de Zé de Maria, escolher pimenta no tabuleiro de Dona Zeni, saborear o pastel de Matusalém com o caldo de cana da engenhoca de Regi e depois comer uma galinha caipira ou um delicioso bode cozido no box da Íris?

Isso é tão simples quanto os autores responsáveis em tornar a feira da cidade de Caém em realidade todas as segundas-feiras. Vale a pena conhecer.

*Jornalista e Historiador

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China assumirá antiga fábrica da Ford na Bahia com investimento de R$ 3 bilhões

03 de março de 2023, 17:07

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Em meados de fevereiro, foi ventilado que empresários chineses estavam negociando a compra da antiga fábrica da Ford na Bahia. Agora, as tratativas avançaram, e a BYD – maior fabricante de carros elétricos do mundo – entrou em acordo com a marca norte-americana para assumir o Polo Automotivo em Camaçari (BA), segundo o UOL.

De acordo com a mídia, o anúncio oficial está programado para o próximo mês pela presidência da empresa. Já na próxima semana, uma comitiva chinesa chegará ao estado para estudar o modelo de negócio, confirmar o número de produtos, a fábrica de automóveis, ônibus e caminhões e beneficiamento de lítio, assim como analisar o início da produção para 2024.

Para que o negócio avance, a BYD investirá cerca de R$ 3 bilhões na instalação de três fábricas no estado, gerando cerca de 1.200 empregos diretos (número a ser confirmado, segundo a mídia). Para começar, o planejamento industrial terá como objetivo a produção de 30 mil veículos, podendo chegar à capacidade produtiva de 150 mil unidades ano.

O Song 1.5 de dois motores (elétrico 179 cv e a combustão 110 cv) deverá ser o carro de largada, de média 38,4 Km/l na cidade e 28,1 Km/l na estrada, com a empresa chinesa explorando o mercado de carros híbridos e elétricos.

Ainda segundo a mídia, em concordância com o primeiro cronograma, todas as unidades começarão a ser implantadas no próximo semestre.

Duas delas devem estar concluídas em setembro de 2024, com início de operação em outubro. A terceira tem conclusão prevista para dezembro do mesmo ano, com início de operação em janeiro de 2025, dado que ainda precisa de validação do time chinês.

Para atrair os empresários do gigante asiático, o estado da Bahia incluiu a concessão de incentivos fiscais até 31 de dezembro de 2032. Entre as contrapartidas assumidas pela BYD está a elaboração de um plano de negócios detalhado, que deverá ser aprovado pelo estado nordestino.

Ao mesmo tempo, a empresa promoverá o treinamento e a capacitação de mão de obra especializada prioritariamente local, e a cada seis meses após a assinatura do protocolo – e até a entrada em operação das unidades industriais – deverá informar à Secretaria de Desenvolvimento Econômico sobre o estágio do empreendimento e a previsão de implantação.

Brasil 247

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Manteiga de primeira qualidade produzida em Várzea Nova chega ao mercado com nova embalagem

02 de março de 2023, 09:47

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Já está nas prateleiras de estabelecimentos comerciais de mais de 100 municípios baianos, a nova manteiga da Cooperativa de Produção Agropecuária de Giló e Região (Coopag), localizada no município de Várzea Nova.

Uma manteiga de primeira qualidade, feita com 100% creme de leite, sem conservantes, aromatizantes e corantes, produzida por famílias agricultoras que prezam pelo cuidado e dedicação no processo de criação do gado leiteiro. Além disso, tem uma maturação maior, o que traz um sabor diferenciado.

O produto possui o Selo de Identificação de Produtos da Agricultura Familiar da Bahia (SIPAF) e o Selo de Inspeção Estadual (SIE), que garante a inspeção, fiscalização e controle dos produtos de origem animal, quanto aos aspectos higiênico-sanitários e tecnológicos, contribuindo para a oferta de produtos com qualidade para o consumo humano, além de viabilizar a comercialização da produção em todo o estado.

De acordo com o diretor-comercial da Coopag, Fred Jordão, a nova embalagem surgiu a partir da necessidade de apresentar melhor a qualidade do produto. “Tínhamos um produto muito bom, mas com uma embalagem muito simples. Criamos uma roupagem digna e compatível com a qualidade do nosso produto, agregando maior valor. Essa nova embalagem veio para mostrar que a Coopag está buscando e brigando pelo seu espaço e competindo com grandes marcas”.

Em Salvador, a manteiga e os demais produtos da cooperativa, como queijos e iogurtes, são comercializados no Empório da Agricultura Familiar, localizado no Mercado do Rio Vermelho, e no site do Mercaf.com.br.

A Coopag é apoiada pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), que destinou mais de R$ 4 milhões em investimentos, revertidos em assistência técnica e extensão rural (ATER), aquisição de máquinas e equipamentos, ampliação e requalificação de laticínio e estruturação de uma queijaria para o beneficiamento dos produtos derivados do leite.

Ascom/Car

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