NEGÓCIOS

Há risco de comprar nas Lojas Americanas?

24 de fevereiro de 2023, 09:22

Foto: Reprodução

Sempre compro nas Lojas Americanas, no entanto, depois da recuperação judicial estou com medo de continuar comprando. Há algum risco para o consumidor? Fernanda Almeida, Realengo.

O mercado brasileiro foi surpreendido com o escândalo envolvendo uma possível fraude contábil nas Lojas Americanas, onde as dívidas da companhia ultrapassam os R$ 40 bilhões, levando a empresa a ingressar com um pedido de recuperação judicial.

O advogado Fábio Ferraz explica que a recuperação judicial é uma medida prevista na legislação brasileira, em que a empresa em dificuldades financeiras apresenta a seus credores um plano de recuperação do negócio, que inclui desde o pagamento de seus débitos, os quais na grande maioria dos casos são realizados em longo prazo, tendo ainda carência no início do pagamento e deságios.

O impacto das medidas tomadas pela empresa afetam principalmente seus credores, pois com o deferimento pelo judiciário, todos os credores ficam impedidos, pelo prazo de 180 dias, de executar as dívidas, o que prejudica principalmente os pequenos fornecedores, que na maioria dos casos, entregaram os pedidos realizados à empresa e não receberam o pagamento.

“A empresa ainda vai apresentar o plano de recuperação judicial ao judiciário e aos credores, que em assembleia, votam pela aprovação ou não e caso não seja aprovado, a falência da empresa é decretada, o que não deve ocorrer, já que os grandes credores que são os bancos devem votar pela aprovação do plano de recuperação”, pontua o advogado tributarista.

Os consumidores estão atentos ao que vem acontecendo, mas apesar do cenário ruim, não devem se preocupar em realizar novas compras na empresa, pois as operações continuam sem qualquer restrição, salienta o advogado Átila Nunes do serviço www.reclamar adianta com br.

Notícias ao Minuto

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Umbu da Caatinga baiana pode ser encontrado em grande rede de supermercados

07 de fevereiro de 2023, 11:22

Foto: Ascom/CAR

O umbu in natura cultivado por agricultores e agricultoras familiares vinculados à Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), localizada no município de Uauá, do território Sertão do São Francisco, está nas gôndolas da rede de supermercados do grupo Carrefour.

A primeira remessa de três mil quilos da fruta foi entregue, neste mês de fevereiro, no Centro de Distribuição do grupo, situado na cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. Os produtos serão comercializados em todas as lojas da rede de supermercado na região Nordeste.

No ano passado, a cooperativa realizou a primeira entrega para a rede. Foram cinco toneladas de umbu in natura. Para o presidente da Coopercuc, Adilson Ribeiro, a perspectiva para 2023 é ainda maior. “Estamos levando o padrão de uma fruta do Semiárido para a mesa dos brasileiros”.

Este ano, a perspectiva da safra do umbu é de 80 toneladas. Um aumento de pelo menos 10 toneladas em comparação ao ano anterior. A fruta é vendida in natura e também utilizada na produção, durante todo o ano, de doces, geleias, compotas, cervejas e demais produtos. Alguns desses produtos também já se encontram em diversos estabelecimentos dessa e de outras redes de supermercado e lojas especializadas.

A Coopercuc recebe apoio do Governo do Estado, por meio dos projetos Bahia Produtiva e o Pró-Semiárido, executados pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).  No total, já foram destinados recursos da ordem de R$ 6 milhões. Os projetos contam com cofinanciamento do Banco Mundial e Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), respectivamente.

Os investimentos são destinados à ampliação da capacidade da cooperativa para o acesso ao mercado, com ampliação da agroindústria, aquisição de novos equipamentos, como pasteurizador, desenvolvimento de rótulos e embalagens, certificações na categoria de produtos veganos, construção do laboratório onde é realizada a análise dos produtos, assistência técnica e extensão rural (ATER), entre outros. Com os investimentos, agricultores e agricultoras familiares garantem a sua renda com o fruto da terra.

Em Salvador, os produtos da Coopercuc podem ser adquiridos também por meio da venda online no site Mercaf (mercaf.com.br) e no Empório da Agricultura Familiar, localizado no Mercado do Rio Vermelho (Antiga Ceasinha).

Secom/Ba.

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Loja da Agricultura Familiar é inaugurada em Capim Grosso

27 de janeiro de 2023, 09:35

Foto: Ueslaine Sousa SDR/CAR

A Agricultura Familiar da Bahia ganhou mais um espaço voltado à comercialização de produtos de cooperativas, grupos e associações comunitárias rurais, fabricados com matérias-primas oriundas dos quintais e roçados de famílias agricultoras. A loja, que foi inaugurada nesta quinta-feira (26), em Capim Grosso, é um empreendimento da Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes), financiado pelo Governo do Estado da Bahia, por meio do projeto da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Pró-Semiárido, com o aporte de cerca de R$ 400 mil.

A loja representa a conquista da Coopes e de seus associados, a partir da valorização do licuri, principal matéria-prima dos produtos expostos no espaço. “Essa história não começou aqui, ela vem de muito tempo. Essa conquista representa a história das quebradeiras de licuri aqui da nossa região, em uma época em que o licuri não era valorizado”, destacou Robenor Araújo, dirigente da cooperativa fundada em 2005.

Ao consumir os produtos expostos na loja os consumidores terão acesso à alimentação saudável, agroecológica e/ou orgânica e irão contribuir para a geração de renda, o bem-estar e a qualidade de vida das famílias produtoras.

Além dos derivados do licuri, o espaço dispõe de produtos fabricados a partir do beneficiamento de produtos como mandioca, mel, milho, leite, umbu e outras frutas e derivados do leite, dentre outros, além de artesanatos e uma lanchonete, onde é possível fazer um lanche ou reunir amigos em um happy hour. “A inauguração da loja da Coopes é um marco para o projeto Pró-Semiárido nos Territórios Bacia do Jacuípe e Piemonte da Diamantina. Este espaço permitirá aos grupos produtivos vinculados ao projeto escoar suas produções, comercializar e gerar renda para as famílias”, pontuou Rejane Magalhães, coordenadora local do Pró-Semiárido.

O apoio do projeto Pró-Semiárido possibilitou, ainda, a adequação da estrutura anexa à loja, utilizada para o processamento do licuri, conforme exigências da Vigilância Sanitária. “Nós só temos a agradecer por este sonho realizado”, comemorou a presidente da Coopes, Francelma Lima.

O lançamento contou com as presenças do prefeito de Capim Grosso, Silvado Rios, do gerente regional do Sebrae, Geron Pereira, representantes de sindicatos, associações, entidades, movimentos ligados à Agricultura Familiar e da equipe que atua no projeto Bahia Produtiva, da CAR, além dos cooperados e cooperadas da Coopes, que abrilhantaram o evento com cantigas e a representação da quebra artesanal do licuri. O Pró-Semiárido é uma ação de combate a pobreza rural do Estado da Bahia, executada pela CAR, empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e cofinanciada pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

SDR/CAR

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Você gosta de produtos exclusivos e de excelente qualidade?

17 de janeiro de 2023, 09:10

Foto: Divulgação

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Projeto Bahia Produtiva alcança execução financeira recorde

04 de janeiro de 2023, 09:31

Foto: SDR/CAR

O projeto do Governo do Estado, Bahia Produtiva, alcançou uma execução financeira recorde durante o exercício do ano de 2022. Foram investidos R$ 414 milhões em uma estratégia diferenciada de apoio ao processo de inclusão produtiva, uma ação que promove o aumento de renda e gera oportunidades para agricultores e agricultoras familiares, além de populações quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais distribuídas em toda a Bahia. 

O Bahia Produtiva se tornou referência nacional, a partir da aplicação de investimentos consistentes em ações como o serviço qualificado de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e o fomento à base de produção, com insumos e equipamentos voltados para o fortalecimento de sistemas produtivos, a exemplo da fruticultura, mandiocultura, piscicultura, avicultura, apicultura e meliponicultura, ovinocaprinocultura, bovinocultura de leite e oleaginosas.   

Nos últimos oito anos foram aplicados um total de US$ 260 milhões em investimentos, alcançando mais de 170.205 mil beneficiários, distribuídos em 342 municípios de todos os Territórios de Identidade da Bahia. 

De acordo com o coordenador do Bahia Produtiva, Fernando Cabral, esse resultado demonstra uma excelente performance do projeto. “O Bahia Produtiva é considerado referência tanto no Brasil, quanto no exterior. É um projeto premiado pela Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos), como a melhor prática de captação internacional. E pelo Banco Mundial foi avaliado como altamente satisfatório, em função dos seus resultados e da sua estratégia. É uma nota máxima e é inédita em projetos apoiados pela instituição financeira internacional”. Cabral afirma ainda que o reconhecimento do projeto é fruto de uma estratégia acertada e de uma equipe comprometida e altamente qualificada.  

Maria Juçara Monteiro, que atua como assessora financeira do Bahia Produtiva, observa que a excelente execução do projeto se deve ao fato de ter gestores imbuídos em dar suporte à equipe e captar recursos de contrapartida para o cumprimento de todos os compromissos assumidos. “Atrelado a essa gestão, o projeto conta com uma assessoria financeira estruturada e 16 contadores que dão suporte à gestão financeira em todos os Territórios. Contamos com uma equipe altamente especializada e avanço nos sistemas de acompanhamento e execução dos subprojetos, como implantação do sistema Comprova, SOL e sistema informatizado de prestação de contas”.  

O projeto também investiu em ações de acesso à água e implantou 182 sistemas de água, 26.105 novas ligações de água canalizadas e 5.297 sistemas de ligações de água canalizadas foram recuperadas. Além disso, foi executado um conjunto de políticas públicas complementares para a autonomia das comunidades rurais, a exemplo da regularização fundiária e ambiental de imóveis rurais, em parceria com outras instituições governamentais. 

O Bahia Produtiva, resultado do acordo de empréstimo entre o Governo da Bahia e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), é executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). 

Ascom SDR/CAR

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Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária injeta R$ 3,5 milhões na agricultura familiar baiana

19 de dezembro de 2022, 15:20

Foto: SDR/CAR

O Parque Costa Azul, em Salvador, recebeu mais de 50 mil pessoas durante o período de 14 a 18 de dezembro, na 13ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, onde os visitantes puderam conhecer as inovações e diversidade da agricultura familiar da Bahia.  

O evento foi um sucesso de público e de vendas. Foram R$ 3,5 milhões injetados na economia dos municípios da Bahia com a comercialização de cerca de 2.300 produtos diversos, inovadores, sustentáveis e criativos de 220 associações e cooperativas, de todos os Territórios de Identidade do estado. 

O titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia (SDR), Jeandro Ribeiro, afirmou que a expectativa foi superada. “Quem veio à Feira se enriqueceu muito, pois os visitantes levaram para casa a história da agricultura familiar. A expectativa é que a 14ª seja melhor ainda, maior, mais robusta, com mais histórias. Isso é resultado de um trabalho de políticas públicas realizadas nos últimos 16 anos e do entendimento da sociedade que a agricultura familiar é um vetor de desenvolvimento econômico e representa muito o sucesso do estado da Bahia”. 

Para o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Wilson Dias, afirmou que o evento foi positivo para agricultores e agricultoras. “Nós tivemos um volume muito bom em vendas. A população de Salvador compareceu e, isso, nos entusiasma a continuar fazendo essa grande feira da agricultura familiar na capital. Já estamos organizando a próxima e queremos organizar também as Feiras Territoriais em cada Território de Identidade e chegar ao fim do próximo ano, em Salvador, com essa grandiosidade da diversidade da agricultura familiar da Bahia”.  

A Feira trouxe para a capital diversos lançamentos como cerveja de mel de cacau, caju, mandioca, rapadurinha, pão de queijo, queijo, cafés, panetone de licuri, entre outros. Além da comercialização dos produtos realizados em 27 armazéns de todos os Territórios de Identidade, o evento contou com Praça Gastronômica e atrações musicais.  

O presidente da Cooperativa da Cajucultura Familiar do Nordeste da Bahia (Cooperacaju), de Ribeira do Pombal, lançou na Feira a Cerveja de Caju. “Um sentimento de gratidão e de muito reconhecimento por um produto da agricultura familiar. Nessa Feira, trouxemos o lançamento da cerveja que teve uma grande aceitação pelo público. Muita gente vindo conhecer. Está agradando a todos paladares. Tivemos um faturamento de R$ 100 mil na Feira, beneficiando todos nossos agricultores. Quando a cooperativa comercializa e ganha mais, gera mais renda para os agricultores que estão no campo, fazendo com que eles produzam mais e coloquem o produto na mesa do consumidor”. 

A produtora de derivados de chocolate, de Igrapiúna, Acássia Martins, vendeu cerca de 350 quilos de chocolate. Um retorno financeiro de R$ 15 mil. “Participo da Feira desde 2018 e, nesta edição, encontrei vários clientes que retornaram para comprar novamente. Eu vendo não só produtos, mas histórias”. 

Sobre a Feira 

A 13ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária foi promovida pelo Governo do Estado, por meio da SDR, em parceria com a Federação da União das Cooperativas da Agricultura Familiar (Federação Unicafes – Bahia). O evento conta com o apoio da Bahiatursa, Conder e secretarias estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Planejamento (Seplan), e Educação (SEC). 

Ascom – SDR/CAR

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Gerente da Agência do Sicoob Sertão de Caém destaca a chegada da instituição no município

13 de dezembro de 2022, 14:51

Foto: Notícia Limpa

Abertura da Agência do Sicoob Sertão de Caém, esta foi a pauta da entrevista ao radialista André Luís, do Programa Espaço Aberto da Rádio Paiaiá FM, concedida por Luís Paulo Melo, gerente da nova instituição financeira que chega oficialmente no município nesta quinta-feira (15).

O representante da cooperativa de crédito falou sobre os serviços que serão oferecido, como abrir contas correntes e sobre o funcionamento da agência. Segundo Luís, todos os serviços que qualquer instituição financeira oferece, o Sicoob também irá disponibilizar na agência de Caém. Além das instalações modernas, os clientes contarão com atendimento presencial e com caixas eletrônicos de última geração.

“Os clientes poderão fazer suas transações financeiras através de um atendimento de qualidade à altura do que a população de Caém e de outros municípios merecem. Estamos prontos para oferecer o que existe de melhor em instituição financeira”, ressaltou Luís, destacando que o Sicoob Sertão é grato pela receptividade dos caenenses e pelo apoio dispensado pelo prefeito Arnaldo Oliveira. “Iremos ser recíprocos com a população de Caém”, concluiu.

A abertura da Agência do Sicoob em Caém se deu pela incansável busca do atual prefeito Arnaldo Oliveira (Arnaldinho) por uma instituição financeira para tapar a lacuna deixada pela saída do Banco do Brasil do município, que fechou suas portas sem dar satisfação para a população. Depois de quase dois anos , o esforço do chefe do executivo municipal se torna em realidade.

A partir das 9 horas, de quinta-feira (15), um café da manhã para o público em geral e apresentações culturais, com as presenças dos sambadores Silvano e Zé de Beté e a Fanfarra Musical de Caém, marcarão a inauguração da Agência do Sicoob Sertão da cidade.

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Salário mínimo no Brasil é o segundo menor entre 31 países, mostra OCDE

21 de outubro de 2022, 09:11

Foto: Reprodução

O salário mínimo real do Brasil é o segundo menor de uma lista de 31 países feita pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), à frente apenas do México. O ranking, que tradicionalmente tem 32 países, não considerou o Japão nesta edição.

A pesquisa reúne dados de 2021 sobre a remuneração dos trabalhadores no mundo. A lista reúne nações que integram a OCDE, mais o Brasil e a Rússia.

Atualmente, o salário mínimo no Brasil é de R$ 1.212. No ano passado, período considerado para a pesquisa, era de R$ 1.100.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem um plano que prevê deixar de reajustar o salário mínimo e a aposentadoria pela inflação do ano anterior, caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) consiga a reeleição. Pela proposta, o piso “considera a expectativa de inflação e é corrigido, no mínimo, pela meta de inflação”. O gasto com benefícios previdenciários “também deixa de ser vinculado à inflação passada”.

O levantamento utilizou o dólar como moeda-base, e os salários foram ajustados pela paridade do poder de compra (PPP na sigla em inglês). Ainda segundo a OCDE, na elaboração do cálculo também é considerada a inflação de casa país.

Segundo o ranking, o Brasil possui um salário mínimo médio de US$ 5,21 por hora. O México, pior colocado da lista, tem o salário mínimo médio de US$ 3,32 por hora.

Luxemburgo lidera o ranking, com um salário mínimo médio de US$ 27,7 por hora, seguido por Holanda, com US$ 26,2 por hora, e Austrália, com US$ 25,2.

Na América Latina, o Brasil fica atrás de países como Chile (US$ 8,3/h) e Colômbia (US$ 8,1/h).

MENOR MÉDIA DESDE 2016

Segundo a pesquisa da OCDE, o Brasil ocupa a segunda pior colocação no ranking desde 2018, quando foi ultrapassado pela Rússia.

Apesar de não apresentar variação na posição nos últimos anos, o estudo indica uma redução na média do salário mínimo real no Brasil em 2021, se comparado com o ano anterior. De acordo com o levantamento, em 2020, o país tinha um salário mínimo médio de US$ 5,36 por hora.

O indicador do ano passado só não fica abaixo do registrado em 2016, quando o estudo apontou um salário mínimo médio de US$ 5,18 por hora.

Posição – País – US$ por hora (média)
31º – México – 3,3
30º – Brasil – 5,2
29º – Rússia – 5,6
28º – Colômbia – 8,1
27º – Chile – 8,3
26º – Letônia – 10,4
25º – Estônia – 11,2
24º – Hungria – 11,4
23º – Eslováquia – 11,5
22º – Costa Rica – 11,5
21º – República Checa – 12,3
20º – Turquia – 14
19º – Portugal – 14,4
18º – Grécia – 14,4
17º – Lituânia – 14,8
16º – Estados Unidos – 15
15º – Israel – 15,1
14º – Polônia – 17
13º – Espanha – 18,9
12º – Eslovênia – 19,2
11º – Irlanda – 20
10º – Canadá – 21,9
9º – Coreia – 21,9
8º – França – 22,9
7º – Reino Unido – 23,5
6º – Bélgica – 23,9
5º – Alemanha – 24,5
4º – Nova Zelândia – 24,7
3º – Austrália – 25,2
2º – Holanda – 26,2
1º – Luxemburgo – 27,7

Folhapress

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Procon notifica Nestlé por produtos com soro de leite que copiam originais

21 de setembro de 2022, 15:20

Foto: Reprodução

O Procon-SP (Programa de Proteção de Defesa do Consumidor) deu até o dia 26 de setembro para a empresa Nestlé Brasil prestar esclarecimentos sobre produtos similares a outros já consolidados no mercado que usam soro de leite em vez de leite em sua composição.

É o caso, por exemplo, do leite condensado chamado Moça Pra Toda Família, que, na verdade, é uma mistura láctea condensada de leite, soro de leite e amido -enquanto o Moça original é de leite condensado integral.

Além do leite condensado, o órgão notificou a Nestlé sobre o creme de leite original e a mistura de creme de leite -ambos também da marca Moça.

“O creme de leite original e o leite condensado Moça são produtos da marca tradicionais e conhecidos no mercado de consumo e os itens ‘Mistura Láctea Condensada De Leite, Soro De Leite e Amido -Moça’ e ‘Mistura De Creme De Leite – Moça’ são comercializados em apresentação bastante semelhante aos destes originais e que podem confundir o consumidor”, disse o Procon, em nota.

O órgão exige que até a data estipulada a Nestlé informe sobre as características de cada produto, apontando quais as diferenças nutricionais e indicações individualizadas de consumo de cada um. A empresa deve ainda apresentar documentos como informes, materiais publicitários e mídias de divulgação dos produtos.

O Procon também solicitou que a Nestlé apresente documentos referentes à autorização de comercialização dos produtos junto aos órgãos oficiais competentes e documentos que comprovem os testes de qualidade realizados, demonstrando o processo de manipulação, acondicionamento e prazos indicados de consumo.

“O Procon-SP está atento ao aumento da oferta de produtos similares aos tradicionais e apresentados ao público em embalagens muito parecidas, que podem induzir o consumidor ao erro, levando-o a achar que está comprando e consumindo outro produto, como o caso da bebida láctea à base de soro de leite, por exemplo”, diz o órgão.

“A informação clara, correta e verdadeira é um dos direitos básicos previstos pelo Código de Defesa do Consumidor”, acrescenta.

OUTRAS 10 EMPRESAS DE ALIMENTOS FORAM NOTIFICADAS

Em ação semelhante à da Nestlé, o Procon notificou outras dez empresas do setor alimentício por colocarem à venda produtos diferentes com rótulos parecidos.

Os notificados foram:

Companhia de Alimentos Ibituruna (fabricante da bebida láctea UHT Olá);

Laticínios Trevo de Casa Branca (fabricante da bebida láctea UHT Aquila);

Laticínios Bela Vista (fabricante da bebida láctea UHT MeuBom);

Cooperativa Central Mineira de Laticínios – Cemil (bebida láctea UHT Performance);

Doce Mineiro (bebida láctea UHT Triângulo Mineiro);

Vigor Alimentos Leco (Alimento à Base de Manteiga e Margarina Leco Extra Cremosa);

Tella Barros Comércio e Importação de Frios e Laticínios (Supremo Cremoso Sabor Requeijão);

Oceânica Comércio de Gêneros Alimentícios (que produz o Crioulo Queijos Ralados Latco);

Itambé Alimentos (que produz o Queijo Parmesão Ralado Itambé);

Gran Foods Indústria e Comércio Eireli, que fabrica o Do Chefe Premium Blend Azeite de Oliva.

As respostas das empresas já começaram a ser encaminhadas e estão sob análise, informou o órgão de defesa do consumidor.

COM TAXA DE IMPORTAÇÃO MENOR, USO DE SORO MAIS AGUADO QUE LEITE DEVE SUBIR

Desde o dia 1º de setembro, a tarifa de importação do soro de leite, subproduto que tem sido vendido em supermercados brasileiros, caiu de 11,2% para 4%. O Ministério da Economia, por meio do Gecex (Comitê-Executivo de Gestão) da Camex (Câmara de Comércio Exterior), diminuiu a alíquota do item até 31 de agosto de 2023.

O soro de leite, líquido que sobra da produção de queijos e geralmente era descartado pela indústria de laticínios, passou a ser opção para quem não tem mais dinheiro suficiente para comprar o tradicional leite de vaca. Ele é mais barato e é menos concentrado que o leite, ou seja, é mais aguado.

Com a nova medida, o consumo do subproduto deve aumentar nos próximos meses, avaliam especialistas ouvidos pelo UOL.

A presença do soro de leite em produtos consagrados começou a ser notada pelos consumidores no primeiro semestre. O fenômeno já acontece há um tempo, mas consumidores reclamam nas redes sociais de isso afeta a qualidade dos produtos. Manteiga misturada com margarina, leite e leite condensado com composto lácteo em vez de leite puro são alguns exemplos citados.

Folhapress

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Botijão de gás fica mais caro após corte de preço na refinaria

20 de setembro de 2022, 16:12

Foto: Reprodução

A Petrobras cortou em 4,7% o preço do gás de cozinha vendido por suas refinarias na última segunda-feira (12), mas o preço do botijão nas revendas durante a semana, de acordo com a pesquisa de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

A alta foi de 1,2%, com o botijão de 13 quilos, mais usado por residências, passando de R$ 111,91 para R$ 113,25, na média nacional. Foi a terceira semana consecutiva de alta, embora os percentuais tenham sido bem menores nas semanas anteriores.

A evolução na semana passada contradiz previsão da Petrobras, que calculava uma redução média de R$ 2,60 por botijão. Os revendedores do produto alegam que precisaram iniciar os repasses do reajuste salarial de seus trabalhadores.

As empresas e os sindicatos ainda negociam o percentual de reajuste, mas a Abragás, entidade que reúne sindicatos de revendedores, diz que o repasse já foi feito porque a data-base da categoria é o dia 1º de setembro.

O presidente da entidade, José Luiz Rocha, alega que os valores devem ser pagos de forma retroativa quando as negociações não se concluem no mês do dissídio e, por isso, os revendedores já estão incluindo o aumento de custo em seus preços.

Os trabalhadores pedem reposição da inflação pelo INPC mais 2,3% por perdas anteriores em salários de empregados que recebem acima do piso. Na última reunião, as empresas distribuidoras apresentaram proposta de reajuste de 8,83%, que reflete a variação de 12 meses do INPC.

Logo após o anúncio do corte nas refinarias, a Abragás divulgou nota dizendo que “possivelmente os consumidores não perceberão redução nos preços, devido ao aumento repassado pelas distribuidoras referente ao dissídio e custo outros custos operacionais do segmento”.

Já o Sindigás, sindicato que representa o segmento de distribuição, diz apenas que os preços “são livres em todos os elos da cadeia e suscetíveis às variações do mercado”.

“É recomendado aos consumidores que façam sempre uma pesquisa antes de efetuar a compra, de forma a buscar a melhor combinação de oferta de serviço e preço sempre tendo em conta sua relação de confiança com sua marca e revenda de preferência”, afirma.

A alta no preço do botijão frustra expectativas do governo, que vem usando a queda dos preços dos combustíveis como um trunfo na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Diferentemente de gasolina, etanol e, em menor intensidade, o diesel, o gás de cozinha não teve grande redução de preço após ofensiva do governo para cortar impostos sobre os combustíveis, já que os tributos federais sobre o produto foram zerados em 2020.

Desde os picos atingidos na última semana de junho, gasolina e diesel já ficaram 32,1% e 9,6% mais baratos, respectivamente. O preço médio do etanol hidratado caiu 29,5% no mesmo período. Já o preço do botijão de 13 quilos ficou oscilando em torno dos R$ 112.

No fim de 2021, o governo aprovou um programa de subsídio a consumidores de baixa renda, batizado de Auxílio-Gás, mas a queda nas vendas de botijões sinaliza que o benefício não vinha sendo utilizado apenas para a compra de botijões.

No primeiro semestre, as vendas de botijões de 13 quilos registraram queda de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume vendido é menor do que o registrado em 2019, antes da pandemia.

Em agosto, o governo ampliou o valor do subsídio, de 50% para 100% do preço de um botijão. O valor é pago a cada dois meses a cerca de 5,7 milhões de famílias.

Folhapress

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