José Raimundo anuncia saída da TV Bahia, afiliada da Globo após 31 anos

07 de janeiro de 2021, 22:16

Ao longo da carreira, José cobriu diversos momentos inesquecíveis do Brasil, como a visita do papa João Paulo II, em 1980 (Foto: Reprodução)

O jornalista José Raimundo Oliveira anunciou hoje sua saída da TV Bahia, afiliada à Rede Globo, após 31 anos na emissora. Ele escreveu: “Se tem uma coisa que me maltrata é a despedida. Mas como é inevitável, comunico o meu desligamento da TV Bahia. É aquela velha e conhecida regra: relação de trabalho só se mantém quando as duas partes querem.” José Raimundo integrava a equipe da TV Bahia desde a criação da emissora. No Instagram, o repórter relembrou sua trajetória, agradeceu os colegas e disse que ainda não definiu seus próximos passos: O horizonte é indefinido por enquanto. E desafiador. É hora de pensar e avaliar. E daqui a pouco pegar a estrada novamente. Aliás, novas estradas pela frente. E ainda muita história pra contar.” Trajetória O jornalista nasceu na Bahia, em 1955. Ingressou na TV Aratu, afiliada da Globo em Salvador, na década de 1980. Em 1987, começou a trabalhar na Globo Nordeste. Três anos depois, retornou à capital baiana para integrar a equipe da então recém-criada TV Bahia. De acordo com o Memória Globo — projeto Memória do Grupo Globo, José Raimundo guarda com carinho em suas lembranças sua primeira matéria no Jornal Nacional, “o funil mais apertado”, como diz, na Globo. Foi sobre uma mina de cobre, no norte da Bahia. Para extrair o minério, era necessário descer a quase mil metros de profundidade. Além do risco a que eram submetidos, os trabalhadores passavam horas em condições de total insalubridade. Ao longo da carreira, José cobriu diversos momentos inesquecíveis do Brasil, como a visita do papa João Paulo II, em 1980, eleições municipais, estaduais e nacionais, conversou com políticos, ministros e até presidentes. Ainda de acordo com o Memória Globo, José Raimundo adotou o home office durante a pandemia do covid-19, por ter mais de 60 anos e também por fazer parte do grupo de risco. Neste período, o jornalista viu algumas de suas reportagens reprisadas no Globo Repórter. TV Famosos – UOL

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Convênio de R$ 6 milhões garante ações de revitalização da Bacia do Rio Salitre

07 de janeiro de 2021, 09:45

O convênio tem o objetivo de desenvolver, até 2022, ações hidroambientais e sociais para a região, com intervenção direta em Jacobina e Mirangaba (Foto: Notícia Limpa)

Com investimento de R$ 6 milhões, a Bacia do Rio Salitre, localizada no centro-norte baiano, será beneficiada pelo Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas. O convênio firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), tem o objetivo de desenvolver, até 2022, ações hidroambientais e sociais para a região, com intervenção direta em Jacobina e Mirangaba, e indireta nos municípios de Juazeiro, Várzea Nova, Ourolândia, Umburanas, Miguel Calmon, Morro do Chapéu e Campo Formoso.  As intervenções a serem executadas na Bacia do Salitre preveem a implantação de estruturas de controle de processos erosivos; recomposição da vegetação natural; construção de sanitários sustentáveis em comunidades rurais; implantação e/ou recuperação de unidade de beneficiamento de produtos da sociobiodiversidade local; e ações de extensão rural.   “Vamos ampliar a disponibilidade hídrica, a cobertura florestal, a proteção de nascentes e áreas de recarga, bem como beneficiar comunidades rurais, com saneamento rural e apoio na produção e beneficiamento de produtos locais”, explicou o coordenador do projeto e técnico da Sema, Tiago Brasileiro, lembrando ainda que o próximo passo será se reunir com as Prefeituras Municipais de Jacobina e Mirangaba.  O secretário do Meio Ambiente, João Carlos Oliveira destacou que as ações propostas pela parceria visam proteger os recursos hídricos tão escassos na Bacia do Rio Salitre, ao mesmo tempo em que fortalece a produção da sociobiodiversidade das comunidades locais. “As intervenções de preservação, conservação e recuperação dos recursos naturais na região irão melhorar a disponibilidade de água em quantidade e qualidade para os diversos usos, beneficiando principalmente comunidades tradicionais, moradores da zona rural, pequenos agricultores, irrigantes, usuários de recursos hídricos e operadores de sistemas hídricos da região", completou o secretário. A assessora técnica da Sema e idealizadora do projeto, Larissa Cayres ressaltou que as ações propostas foram baseadas no Plano de Bacia aprovado pelo Comitê do Salitre.  “A nossa maior satisfação é o fato do projeto espelhar a vontade de toda uma bacia, afinal de contas um plano de bacia e suas ações constantes representam a vontade de todos os segmentos sociais daquela região. Temos a certeza de que a gente propôs aquilo que de fato precisa ser feito”, finalizou.  Fonte: Tribuna da Bahia 

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Dia do Leitor: falta de acessibilidade é desafio para formar leitores

07 de janeiro de 2021, 09:32

De acordo com a última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita com dados de 2019, registrou-se uma diferença de 4,6 milhões de pessoas em relação a 2015 (Foto: Reprodução)

OBrasil conta com 100,1 milhões de leitores, em um universo de mais de 200 milhões de habitantes,e esse grupo vem diminuindo com o passar do tempo. De acordo com a última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita com dados de 2019, registrou-se uma diferença de 4,6 milhões de pessoasem relação a 2015. Os resultados da pesquisa, elaborada pelo Instituto Pró Livro e o Itaú Cultural, lembram alguns dos entraves para se manter o hábito de leitura no país, que voltam à tona em datas como a comemorada hoje (7), Dia do Leitor. A celebração é uma homenagem à fundação do jornal cearense O Povo, que foi criado em 7 de janeiro de 1928, pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha. Além do valor dos livros, que os tornam artigo de luxo para os mais pobres, e da correria do dia a dia, que acaba dificultando o hábito da leitura,aindafaltam recursos de acessibilidade. Tal lacuna também é percebida em um dos formatos mais queridos dos brasileiros: os gibis ou as histórias em quadrinhos. Juntos, eles representam uma parcela significativa de material de leitura com que o brasileiro tem contato todos os dias ou pelo menos uma vez por semana, conforme revela a pesquisa Retratos da leitura no Brasil. A pesquisa mais recente do Instituto Pró-Livro e Itaú Cultural também mostrou que 2% dos entrevistados classificados como não leitores de livros informaram que a razão pela qual não leram nos últimos três meses foi porque têm problemas de saúde/visão. Entre os entrevistados qualificados como leitores, a pergunta não foi aplicada. Os obstáculos de se traduzirhistórias em quadrinhos para pessoas com deficiência visual foi o enfoque dado pelo pesquisador Victor Caparica à sua tese de doutorado, desenvolvida na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). O trabalho venceu o Prêmio Unesp de Tesesna categoria Sociedades Plurais. Caparica perdeu, primeiro, a visão de um olho apenas, tornando-se o que se chama de monocular, até que, uma década depois, acabou ficando sem enxergar de modo absoluto. Ele integra a parcela de 3,6% da população brasileira que tem deficiência visual. Conforme menciona o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional de Saúde, 16% das pessoas com esse tipo de deficiência apresentam um grau muito severo, que os impede de realizar atividades habituais, como ir à escola, trabalhar e brincar. Segundo Caparica, a audiodescrição não é algo semelhante à tradução, mas consiste, "categoricamente", em traduzir. Isso significa que implica o mesmo grau de percalços e questionamentos de outros tipos de tradução, como a literária. O processo que se configura é "a transposição de um enunciado de uma perspectiva visual (que uma pessoa com deficiência visual não podeavaliar) para uma perspectiva não-visual". "Não há nenhuma diferença qualitativa ou quantitativa observável entre a tradução de uma pessoa que traduz um poema de um idioma para outro e uma audiodescrição, são os mesmos desafios, a mesma atividade, são as mesmas competências que se espera do profissional", diz. "Inclusive, na área de letras, é relativamente conhecido o termo da tradução intersemiótica e eu uso bastante essa expressão na pesquisa, que é justamente quando você está traduzindo um enunciado de uma forma de construção de sentido, que a gente chama de semiose, de uma semiose pra outra. Então, é de uma forma de construir significados pra outra forma de construir significado." Em seu trabalho acadêmico, Caparicapontua que aproveitar a simples sucessão de quadros não seria o suficiente para uma narração, reflexão que fez a partir de sua dupla experiência, como leitor de histórias em quadrinhos visual e como consumidor do produto audiodescrito. E foi nesse sentido que desejou contribuir. O pesquisadorargumenta, ainda, que "a audiodescrição exige a cooperação entre um audiodescritor que enxerga e um consultor que não enxerga". Por isso, para desenvolver sua tese, a companheira de Caparica, Letícia Mazzoncini Ferreira, formou-se como audiodescritora para colaborar com o projeto. "Quem consome a audiodescrição não pode produzi-la,quem precisa, seu público-alvo.Equem a produz não é seu público-alvo. Isso cria uma lacuna, um abismo comunicacional que precisa ser suplantado. É necessário que se construa uma ponte por cima desse precipício que separa o público da produção", diz. "Eu ainda consigo cumprir, como profissional, uma série de papéis da audiodescrição, por uma coincidência de elementos da minha formação pessoal e profissional, acabei acumulando algumas competências múltiplas na área de audiodescrição. Além de ser consultor e produtor de conteúdo audiodescrito, sou também locutor profissional e também faço a parte de edição e mixagem de áudio. Então, três quartos do trabalho com a produção de audiodescrição eu, como público-alvo, consigo estar lá e fazer, mas esse um quarto que falta é o papel mais importante de todos, que é o de audiodescritor, que faz efetivamente a tradução", emenda. Caparica destaca, em sua tese, três localidades que considera avançadas, em termos de audiodescrição: os Estados Unidos, o Reino Unido e a Espanha. No territórioestadunidense, por exemplo, o rádio foi fundamental para a difusão desse tipo de técnica, que começou pelo teatro, com peças sendo transmitidas por diversas estações. "Costumo dizer que a audiodescrição começou com o rádio. Aí, você vai dizer: radionovela. A radionovela não é o caso, porque já foi concebida para ser áudio, mas as locuções esportivas no rádio, não. O primeiro caso de audiodescrição profissional que você vai encontrar são os locutores futebolísticos, que faziam audiodescrição em tempo real do que estava acontecendo no estádio. Sem dúvida, o rádio teve, em muitos lugares, uma relação muito próxima com a audiodescrição e é ainda subutilizado nesse sentido. Se considerar a estrutura de pessoas que tem um radinho FM em casa e, mesmo quem não tem, quanto custa um hoje? Tem uma facilidade de estrutura e de se transmitir esse conteúdo de forma acessível e com tanta facilidade por essa mídia, acho que é muito subutilizada pelo que poderia ser, hoje, no século 21", pontua Caparica. Enquanto nos Estados Unidos há uma lei federal que fortalece a consolidação do recurso, no Brasil, avalia ele, "a prática é incipiente". O que falta, afirma, é a robustez e a estabilidade de políticas públicas. Caparica afirma que a audiodescrição no país ainda precisa ser aprimorada, embora não esteja "estagnada" e que a capacitação profissional deve, necessariamente, contemplar demandas específicas do idioma. "Não existe, nunca existiu no Brasil uma política nacional para pessoa com deficiência. Política nacional não é projeto de governo, porque isso, esse partido faz e o próximo desfaz. Política nacional é como se teve, por exemplo, a de alfabetização no Brasil. Foi um projeto que foi abraçado e nenhum governo que veio depois achou que fazia sentido desfazer. " Por isso, toda iniciativa é sempre individual, pontual, é sempre quem consegue fazer alguma coisa e, dentro dessas possibilidades, dessa limitação, o que o Brasil conseguiu fazer foi produzir audiodescrição no começo desse século só, colocando a gente com certo atraso na coisa. A gente demorou muito para regulamentar a profissão de audiodescritor. Um curso de audiodescritor ainda não tem nenhuma regulamentação, então é feito de maneira muito informal. Os melhores, inevitavelmente, vão replicar o modelo de cursos do exterior já consagrados", finaliza. Para obter os dados apresentados no levantamento do Instituto Pró Livro e do Itaú Cultural, equipes percorreram 208 municípios, entre outubro de 2019 a janeiro de 2020. Ao todo, 8.076 pessoas foram consultadas, sendo divididas entre leitores, que são aqueles que leram um livro integral ou parcialmente nos últimos três meses, e não leitores, classificação que designa aqueles que declararam não ter lido nenhum livro nos últimos 3 meses, mesmo que tenha lido nos últimos 12 meses. A simpatia pela Turma da Mônica fica evidente nas respostas. Os gibis foram uma das 37 obras mais citadas. Além disso, Maurício de Sousa, criador dos personagens do gibi, também figura entre os autores mais lembrados e adorados. Também se observa que, entre estudantes, a proporção de gibis e histórias em quadrinhos é maior (16%) do que a registrada entre não estudantes (8%). A média nacional é de 8%. Pode-se imaginar também que, ao estar na universidade, os jovens acabem abandonando os gibis e quadrinhos, mas acontece exatamente o oposto. Ao todo, 14% dos entrevistados com esse nível de escolaridade declararam que os leem, contra 13% das crianças que cursam o fundamental I (1º a 4º série ou 1º ao 5º ano), 12% dos que estão no ensino fundamental II (5º a 8º série ou 6º ao 9º ano) e 8% dos alunos do ensino médio. Em relação à faixa etária, observa-se que os grupos que mais folheiam gibis e histórias em quadrinhos são pessoas com 5 a 10 anos de idade (22%) e de 11 a 13 anos (21%). As que manifestam menos interesse são idosos com 60 anos ou mais (1%), com 50 a 59 (7%) e 30 a 39 (8%). Fonte: Notícias ao Minuto 

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Homem que viralizou ao duvidar da Covid e recusou usar máscara faz apelo

06 de janeiro de 2021, 09:44

(Foto: Shutterstock)

Um homem que acreditava que a pandemia da Covid-19 era um assunto "político", lançou um apelo nas redes sociais depois de ser internado, infectado com a doença. Chuck Stacey recusou-se a usar máscara, uma atitude que pode estar na origem da sua infeção. Da cama do hospital onde se encontra internado e com visível dificuldade em respirar, o homem decidiu admitir o seu erro e alertar outros que como si pensam que tudo isto é uma mentira. "Achei que isto era só uma gripe, que ia embora, que era uma questão política. Não pensei que uma máscara fosse fazer efeito", começa dizendo, no vídeo compartilhado esta segunda-feira, dando conta de que se o seu estado de saúde piorar terá de ser entubado. "Vocês não querem ficar como eu", aconselha, recordando a conversa que teve com o paramédico que o levou ao hospital. "Se as máscaras não têm efeito porque é que os profissionais de saúde as usam e são os que têm uma taxa mais baixa de infeções em comparação com o resto da sociedade?", questionou o profissional. O vídeo, que foi compartilhado em redes sociais como o Facebook e o Twitter, foi alvo de comentários menos bondosos por parte de pessoas que consideram que Chuck, devido ao seu ceticismo, não merecia ser tratado. Uma situação que o homem lamenta, garantindo que aprendeu a lição. Usar máscara, manter distanciamento social e o uso frequente de desinfetantesão algumas dasmedidas preventivas que entretanto aceitou e que tem compartilhado desde então nas redes sociais. Por ser claustrofóbico, Chuck garante que já adquiriu a sua viseira e, sendo dono de uma empresa de tecnologias, vai impor o teletrabalho como forma de funcionamento, cumprindo assim as normas e conselhos que lhe têm sido dados.

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Site conta número de pessoas que se ‘transformaram em jacaré’ após vacina

06 de janeiro de 2021, 09:25

Jacaré Tracker 'nasce' após declaração polêmica de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Jacaré Tracker, assim se chama a plataforma que se desafia a contar as pessoas que se 'transformaram em jacaré' após levarem a vacina contra a Covid-19. A 'possibilidade', recorde-se, foi levantada pelo presidente Jair Bolsonaro, que, numa demonstração de desconfiança em relação à imunização contra a doença, disse não se responsabilizar por possíveis danos colaterais da toma da vacina. "Lá no contrato da Pfizer está bem claro: nós [a Pfizer] não nos responsabilizamos por qualquer efeito secundário. Se você virar jacaré, é problema seu", atirou Bolsonaro durante um evento realizado na Bahia, em dezembro, acrescentando que "se você se transformar em Super-Homem, se crescer barba em alguma mulher, se algum homem começar a falar fino, eles [Pfizer] não têm nada a ver com isso". A plataforma em causa surge assim por brincadeira, sendo que, além de contabilizar as pessoas que já se 'transformaram em jacaré', indica também o número de pessoas vacinadas em todo o mundo. Se, neste caso, são já milhões os que se submeteram à imunização, quanto à questão da 'transformação em jacaré', podem estar descansados os mais céticos, que não há ainda dados a registar. O site salienta também que, no Brasil, ainda nenhuma pessoa foi vacinada contra a doença (não sendo aqui contabilizados os que participaram nos testes às vacinas).

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Superintendente do Incra acusado de desrespeitar regras sanitárias morre de Covid-19

05 de janeiro de 2021, 09:12

Tarso Teixeira, que foi acusado de desrespeitar regras sanitárias, morreu de Covid-19 (Foto: Reprodução)

Denunciado ao Ministério Público do Trabalho e à ouvidoria do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) sob a acusação de desrespeitar as normas sanitárias de prevenção ao novo coronavírus e de colocar a vida de servidores em risco, o presidente da autarquia no Rio Grande do Sul, Tarso Teixeira, morreu na manhã desta segunda-feira (4), vítima da Covid-19. Tarso, que era uma influente liderança ruralista no estado, tinha 69 anos e estava internado no CTI do Hospital das Clínicas, em Porto Alegre. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, lamentou a morte do servidor em suas redes sociais. "Ele estava realizando um grande trabalho no instituto para regularização de terras no estado. Meus sentimentos aos familiares, amigos e a todos os colegas de trabalho". No início de dezembro, a Cnasi (Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra) protocolou representações contra Tarso no Ministério Público do Trabalho e na ouvidoria do órgão acusando o então diretor de desrespeitar as normas sanitárias, não usar máscara e adotar os cuidados devidos no ambiente de trabalho, além de pressionar os servidores a retornarem ao trabalho presencial sem a segurança necessária.A reportagem obteve a íntegra do ofício entregue ao Ministério Público e à ouvidoria. "Os servidores da Superintendência Regional do Rio Grande do Sul denunciam o descaso da atual direção do Incra/RS com a situação de emergência epidemiológica atual, comportamento este responsável pela ocorrência de surto na sede desta autarquia, uma semana após a determinação de retorno dos servidores ao trabalho presencial em regime normal", diz o documento, que faz menção à portaria do Incra nacional de novembro que determinou o retorno ao trabalho presencial mediante a adoção de precauções para evitar o contágio. A associação reproduziu então comunicado distribuído por Tarso determinando o retorno à atividade presencial em 17 de novembro, sem nenhuma menção sobre normas de prevenção ao contágio. Conforme postou em suas próprias redes sociais, Tarso promoveu várias reuniões em novembro sem o distanciamento necessário e sem usar máscara. "Entre 16/11 e 20/11, como, ademais, tem feito desde março, o superintendente recebeu dezenas de pessoas no gabinete, acompanhado do chefe de gabinete, do chefe da Divisão de Desenvolvimento e Consolidação de Projetos de Assentamento, entre outros servidores do Incra. Há registros de reuniões em que tanto o superintendente como o chefe de gabinete aparecem sem máscaras; outras, com dezenas de pessoas em sala sem o devido distanciamento mínimo." Ainda de acordo com o relato, no dia 23 de novembro foi confirmado que o chefe de gabinete de Tarso, Claudio Moacir Severo Moreira, presente nessas reuniões, havia contraído a Covid-19, o que resultou na suspensão imediata, por 14 dias, do atendimento externo, mas não do trabalho presencial. A associação reproduziu então e-mail de uma servidora questionando a direção do órgão, no dia seguinte: "Ontem fomos informados que o chefe de gabinete testou positivo para Covid-19. Como era fim do meu expediente, resolvi aguardar orientações. Nada, além de um comunicado sobre suspensão do atendimento externo foi informado. Hoje pela manhã, fiquei sabendo que o próprio superintendente e outras chefias ontem mesmo já providenciaram exames e estão em casa. Nada, absolutamente nada, nos foi orientado fazer, estávamos hoje trabalhando normalmente eu e as terceirizadas". A resposta, ainda de acordo com a acusação formalizada ao Ministério Público, só veio no final do dia, assinada por Tarso Teixeira, orientando a todos que tivessem tido contato com o servidor contaminado ou com um segundo com suspeita de contaminação (cujo nome não é informado no comunicado) que deveriam voltar ao regime de teletrabalho pelo período de 14 dias. Só no dia seguinte, o nome do segundo servidor infectado foi informado: Jeferson Figueiró Araujo, chefe da Divisão de Ordenamento da Estrutura Fundiária. "Por tudo o que foi relato, denunciamos os senhores Tarso Francisco Pires Teixeira, Claudio Moacir Severo Moreira e Jocelito Zanatta por descaso com a questão de saúde pública vivida neste momento de pandemia, em comportamento reiterado de não observação das próprias normativas do Incra, como já referido, colocando em risco servidores e público externo, e provocando o surto de Covid-19 na autarquia", conclui o texto apresentado pela associação de servidores. Em nota, o Incra afirmou que "Tarso Teixeira compareceu ao trabalho por vontade própria, embora a portaria do Incra o autorizasse a permanecer em home office", em decorrência da idade. "Desde o início da pandemia, em março do ano passado, o Incra vem seguindo as orientações dos normativos publicados pelo Ministério da Saúde; Ministério da Economia e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), órgão superior ao qual a autarquia é vinculada, visando garantir a segurança de seus servidores, gestores e colaboradores no trabalho", afirmou o órgão. Além de permitir o teletrabalho a pessoas acima de 60 anos e com comorbidades, entre outras, o Incra disse que a portaria que determinou o retorno à atividade presencial "descreve, de forma clara e detalhada, as medidas preventivas adotadas pela direção do instituto para minimizar os riscos de contágio pelo coronavírus entre os servidores" e cita, entre outras, a limpeza e desinfecção das áreas de trabalho e o uso obrigatório de máscaras dentro da instituição. O Incra diz que as medidas são válidas para a sede e todas as superintendências regionais, mas não se manifestou sobre as fotos em que o então superintendente do Rio Grande do Sul e pelo menos um auxiliar aparecem em reuniões internas sem máscara. Tarso também era diretor vice-presidente da Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul). Ele deixa mulher e três filhos. A morte do superintendente soma-se a outras ocorridas no Incra e que, segundo a associação, têm relação com a volta do trabalho presencial sem a observância das devidas precauções.Desde o início da pandemia já foram contabilizados ao menos 13 óbitos por conta da Covid-19, segundo a associação. "Não existe tratamento e nem vacina sendo aplicada no Brasil e os servidores estão sendo obrigados a trabalhar presencialmente. São cerca de 3.000 servidores no Incra, muitos fazem parte do grupo de risco", disse Reginaldo Marcos Aguiar, diretor da Cnasi. O Incra disse que "do total de servidores falecidos no ano passado informado pela Cnasi à reportagem, seis eram aposentados, seis trabalhavam remotamente e somente um servidor trabalhava presencialmente." Fonte: Folhapress 

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Bira Corôa e Carlos Ubaldino tomam posse na Assembleia

05 de janeiro de 2021, 08:48

Bira Coroa retorna para Alba para cumprir a sua quarta legislatura (Foto: Reprodução)

O deputado Nelson Leal (PP) empossou os deputados Carlos Ubaldino (PSD) e Bira Corôa (PT), ontem, às 14h40, em ato realizado no gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa. O ato formal aconteceu observando todos os protocolos de segurança que o Legislativo adotou desde a eclosão da pandemia da Covid-19. Ambos eram parlamentares na legislatura passada, mas as últimas eleições os deixaram na primeira e segunda suplência do bloco governista, efetivando-se nas vagas abertas com as eleições dos ex-deputados Zé Cocá (PP) e Jânio Natal (Podemos) em Jequié e Porto Seguro, respectivamente. Concorrendo no pleito passado pela coligação encabeçada pelo governador Rui Costa, que reuniu PT, PMB, PSD, PR, PDT, Podemos, PRP, PP, PSB e Avante, tanto Bira Corôa quanto o Pastor Ubaldino, como é conhecido, vão cumprir o quarto mandato na ALBA; eles tiveram atuação destacada nas três últimas legislaturas: 16ª (2007-2011), 17ª (2011-2015) e 18ª (2015-2019), obtendo na eleição de 2018 – Bira Corôa 43.743 votos, e Carlos Ubaldino, 42.721 votos. O presidente Nelson Leal manifestou a sua alegria pessoal com o retorno dos ex-colegas ao Legislativo e os parabenizou, convicto “da disposição para servir à Bahia e aos baianos desses parlamentares experientes, comprometidos e conhecedores das vocações e das necessidades das regiões e comunidades que representam”. Dirigindo-se ao deputado Bira Corôa, agradeceu o trabalho desenvolvido na Superintendência Parlamentar da ALBA, enquanto comemorou junto a Carlos Ubaldino a sua recuperação da Covid-19 que chegou a levá-lo a uma UTI. A cerimônia foi restrita a alguns amigos, familiares e funcionários, com as presenças dos deputados Vitor Bonfim (PL), Sandro Régis (DEM), Samuel Júnior (PDT), Robinson Almeida (PT), Marcelino Galo (PT), Niltinho (PP), Pastor Isidório Filho (Avante), além do deputado federal Pastor Sargento Isidório, também do Avante. Todos mediram temperatura para ingressar na Assembleia e o local da posse teve todas as janelas abertas, bem como a disponibilização de álcool 70º – sendo o ato de posse simples: “Prometo cumprir fielmente a Constituição Federal e a Constituição do Estado da Bahia, promover o bem geral do Estado e observar as suas leis”. Essa frase, dita pelos novos membros do Parlamento, formaliza o ato de posse, assim como a assinatura do termo, na ocasião lido pela secretária da Mesa, ad hoc, Rita Reis Conceição. Fonte: Classe Política 

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76 entidades do movimento negro lançam manifesto contra massacre de negras e negros na Bahia

04 de janeiro de 2021, 14:55

O manifesto, lançado no último dia 30, é assinado, entre outras, pelas seguintes entidades: Movimento Negro Unificado, Agentes Pastorais Negros, Coordenação Nacional de Quilombos, Articulação Nacional de Mulheres Negras, Coletiva MAHIN - Organização de Mulheres Negras e Geledes-Instituto da Mulher Negra (Foto: Divulgação)

As princiais entidades do movimento negro no Brasil e outras entidades do movimento popular  lançaram um manifesto denunciando o massacre de negros e negras em todo o Estado, especialmente na capital, em Salvador, e exigindo providências imediatas do governo e do Ministério Público da Bahia: “exigimos que o GAECO, instância do Ministério Público Estadual, cumpra seu papel estabelecido pela Constituição Cidadã e faça o controle externa das atividades policiais na Bahia, pois a situação que temos é vergonhosa, de leniência, de muito silêncio e impunidade. Com a mesma intenção, encaminharemos para às instâncias federais denúncia desta situação e, esgotadas todas as nossas tentativas no País, exigiremos das Cortes Internacionais que olhem para essa realidade devastadora”.  A realidade a que o manifesto se refere é a mortandade de jovens negros:”127 jovenshomens-negros assassinados somente no mês de novembro. O dia mais sangrento foi justamente o dia 20, Dia da Consciência Negra, quando 14 pessoas foram assassinadas somente na capital”. Os números do ano são espantosos: “A conta dos números de Salvador de março a novembro de 2020, chegou a 831 vítimas de homicídios, sendo 93% das vítimas jovens negros, quando se somou uma macabra tabela mês a mês. A escalada dos números de genocídio da juventude negra baiana só aumenta ano após ano. Segundo o Atlas da violência, no ano de 2018, 90% das pessoas assassinadas no estado da Bahia eram jovens e negras. Já em 2019, esse número de jovens negros mortos pela polícia baiana saltou para 96,9% segundo relatório produzido pela Rede de Observatórios da Segurança”. O manifesto, lançado em 30 de dezembro de 2021 é assinado, entre outras, pelas seguintes entidades: Movimento Negro Unificado,  Agentes Pastorais Negros, Coordenação Nacional de Quilombos, Articulação Nacional de Mulheres Negras, Coletiva MAHIN - Organização de Mulheres Negras e Geledes-Instituto da Mulher Negra. No texto, as entidades afirmam: “Denunciamos o modus operandi de um projeto de segurança pública que abriu mão de todas as prerrogativas da investigação, da inteligência e outros mecanismos legais, dado que trata a população negra como inimiga e suspeito padrão. Além disso, mesmo para os segmentos que estão em conflito com a lei, com destaque para todos os abusos do Estado em nome da ‘guerra às drogas’, as execuções demonstram que, na Bahia, em suspenso o devido processo legal e a ampla defesa, pois são os polícias sob os olhos dos seus oficiais e superiores que julgam e sentenciam sem direito a qualquer campo de contraditório”.   

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Cerca de 40% do Pantanal mato-grossense queimou em 2020

04 de janeiro de 2021, 14:27

O fogo no bioma atingiu principalmente áreas de floresta e sub-boques (Foto: Reprodução)

Desde o início do ano até 16 de novembro, 30% do Pantanal foi atingido pelas queimadas históricas que consumiram o bioma em 2020. Levando em conta só o pantanal mato-grossense, esse número chega a 40%. O fogo no bioma atingiu principalmente áreas de floresta e sub-boques. Segundo estudo da ONG ICV (Instituto Centro de Vida), mais de 2,1 milhões de hectares de Pantanal foram atingidos pelas chamadas neste ano. Juntando-se áreas da Amazônia e do cerrado presentes em Mato Grosso, o total queimado chegou a 8,5 milhões de hectares, uma área mais de 50 vezes maior que a cidade de São Paulo. Mas, mesmo com os recordes de fogo para o Pantanal, a Amazônia foi o bioma que mais queimou no estado de Mato Grosso, com mais de 3,2 milhões de hectares afetados pelas queimadas. A análise mostra que na Amazônia o fogo também se concentrou em áreas de floresta e recém-desmatadas, categorias que juntas somam 55% dos incêndios. Áreas de pastagens e savanas aparecem em seguida, com 39% das queimadas. Assim como os desmatamentos no estado, as queimadas se concentraram em propriedades particulares, áreas que estão registradas no CAR (Cadastro Ambiental Rural), as quais, portanto, podem ter seus donos facilmente identificados. O estudo identificou 3,96 milhões de hectares queimados em áreas particulares. Algo a se destacar é que desde 1º de julho até 16 de novembro as queimadas estavam proibidas no estado. O governo federal instaurou uma moratória do fogo, por decreto, a partir de 16 de julho, mas o estado já havia se adiantado e proibido a prática no começo do mês. Depois das propriedades privadas, aparecem as áreas não cadastradas em segundo lugar com maior área queimada, seguido por terras indígenas. O parque Nacional do Xingu, na Amazônia, foi a terra indígena mais afetada pelos incêndios (224 mil hectares incendiados). Segundo Vinícius Silgueiro, pesquisador do ICV e um dos autores do estudo, a situação crítica pela qual passou o Pantanal não chegou a ser surpreendente. Ele diz que o cenário já estava no horizonte com as pequenas quantidades de chuva registradas em 2019 e no começo de 2020. Os primeiros meses de 2020 também já apresentavam números de queimadas superiores ao padrão, o que aumentava o alerta de uma estação seca possivelmente fora do padrão. E foi o que aconteceu. Além disso, Silgueiro afirma que a mensagem política passada a produtores rurais ajuda a piorar a situação. Segundo ele, há a ideia de que desmatamento e queimadas são permitidos, que são um ônus para o desenvolvimento. "A mensagem que chega hoje é essa", diz. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e membros do seu governo costumam minimizar crimes ambientais como queimadas e desmatamento, muitas vezes inclusive questionando a existência deles, apesar dos dados produzidos e disponibilizados diariamente pelo Inpe, um órgão governamental. Quando a moratória do fogo foi instituída, por exemplo, o próprio Bolsonaro minimizou sua possível importância. Para a análise, o ICV observou os dados das queimadas no estado de Mato Grosso entre o início do ano e o dia 16 de novembro, data na qual terminou a proibição federal de usar fogo no Brasil. O estudo não utilizou as informações do programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mas dados de fogo da Nasa. De acordo com Silgueiro, os dados da Nasa foram usados por possibilitarem uma visão mais fácil sobre a área queimada e não sobre a quantidade de focos de calor, medida normalmente avaliada no programa do Inpe (apesar de o instituto também disponibilizar dados sobre a área afetada pelo fogo). O especialista afirma também que, com os dados disponíveis atualmente, é possível se preparar melhor para as próximas temporadas secas no Pantanal, observando especificamente áreas mais vulneráveis ao fogo. "A partir dos dados dá para planejar melhor a alocação de brigadas, bombeiros e equipamentos. Precisa reduzir o tempo de resposta, para conseguir controlar o fogo no início", afirma. Fonte: Folgapress 

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Mesmo com prazo maior, Saúde pode perder testes

04 de janeiro de 2021, 14:12

Em novembro, foi revelado que 6,86 milhões de unidades estocadas em um armazém da pasta venceriam entre dezembro e janeiro (Foto: Reprodução)

A solução encontrada pelo Ministério da Saúde para evitar que milhões de testes para detectar a covid-19 percam a validade pode não ser suficiente para evitar que parem no lixo. Dificuldades de comprar insumos e equipar a rede de laboratórios estão entre os principais entraves do processo. Após o Estadão revelar, em novembro, que 6,86 milhões de unidades estocadas em um armazém da pasta venceriam entre dezembro e janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou a vida útil dos exames por quatro meses, mas o governo segue com dificuldades para distribuí-los. O encalhe estava desenhado ao ministério desde maio, quando foram feitos os primeiros alertas da área técnica sobre a falta de planejamento nas compras de exames do tipo RT-PCR, o mais eficaz para o diagnóstico, além de sugestões de suspender contratos enquanto a rede do SUS era equipada. Ignorada pela equipe do ministro Eduardo Pazuello, que assumiu a pasta naquele mês, a orientação poderia evitar que os milhões de testes ficassem ociosos por meses por causa da falta de insumos necessários para completar o diagnóstico, como os cotonetes "swab" e máquinas mais modernas para processar as amostras de pacientes. Mais de sete meses após os avisos, o ministério acumula compras frustradas ou tardias destes insumos e ainda corre para equipar a rede. O Tribunal de Contas da União (TCU) vê "irregularidades preocupantes" e cobra explicações. Além dos 6,5 milhões de testes RT-PCR que seguem encalhados no galpão da pasta no Aeroporto de Guarulhos (SP), há ainda unidades em posse dos Estados. O número estocado é incerto, mas pode alcançar três milhões de unidades, estimam gestores de saúde. Falta de insumos O ritmo de exames no SUS aumentou de 27,3 mil análises diárias, em outubro, para 57,6 mil nas últimas semanas, mas há insumos em falta nos laboratórios. Um dos produtos escassos é o reagente de extração do RNA das amostras, cujo estoque atual do ministério permite só 390 mil análises. A pasta ainda corre atrás da compra de mais 6 milhões de reagentes desse tipo. Outra barreira é que o modelo de teste encalhados não é compatível com parte da rede de laboratórios da Fiocruz, que passa por adaptações ao produto. O exame que segue no armazém do ministério custou R$ 275 milhões aos cofres públicos (R$ 42 por unidade) e deve ser mantido em temperatura de 20 graus negativos. O RT-PCR é um dos testes mais eficazes para diagnosticar a covid-19, pois detecta o vírus ativo no organismo. A coleta é feita por meio de um cotonete aplicado na região nasal e faríngea (a região da garganta logo atrás do nariz e da boca) do paciente. Na rede privada, o exame custa de R$ 290 a R$ 400. Para Adriano Massuda, professor da FGV e ex-secretário executivo do ministério, não há estratégia nacional de testagem. Ele afirma que as falhas de planejamento e logística são reflexo do desmonte de áreas técnicas do ministério. "É uma mistura de despreparo, desconhecimento da complexidade da estrutura do SUS, da atuação interfederativa, e arrogância. Por achar que 'sou especialista em logística, eu domino o tema'", critica o especialista. TCU vê irregularidades Os avisos feitos pela área técnica sobre o risco de perda dos testes estão registrados em apuração do Tribunal de Contas da União (TCU) aberta com base na reportagem do Estadão. Na semana do Natal, o tribunal enviou uma série de questionamentos ao ministério da Saúde, Fiocruz e conselhos de secretários de Estados e municípios sobre a estratégia de diagnóstico no SUS. Em seu despacho, o ministro Benjamin Zymler aponta irregularidades "preocupantes" no planejamento da pasta. A Fiocruz também alertou o ministério, em abril, sobre a necessidade de "mobilização"para compra de insumos e melhora no transporte e processamento das amostras. Em junho, a Saúde pediu para o laboratório público interromper o fornecimento dos exames "até que sejam definidas novas estratégias". Há contrato para entrega de 7,65 milhões de exames com a Fiocruz suspenso desde junho, mas o laboratório segue fabricando testes para a sua própria rede, pois parte dela não opera com o exame comprado via Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública do ministério (CGLAB) também sugeriu ainda em 25 de maio a suspensão do fornecimento de testes comprados por meio de contratos com a Fiocruz e com a Opas. A área técnica argumentava que o objetivo era "minimizar o risco de perda de insumo por vencimento no estoque" e sugeria retomar a entrega após regularizar as compras de outros insumos usados no processo. Outra condição recomendada era o uso de no mínimo 30% dos mais de 2,6 milhões de exames já encalhados à época. As recomendações foram repetidas nos meses seguintes. O mesmo órgão estimou, em junho, que o estoque de exames só seria vencido em dois anos. Também subiu o tom do alerta, apontando que a pasta poderia receber "questionamento dos órgãos de controle e imputação de responsabilidade". Segundo o TCU, os relatos da área técnica do ministério mostram "lacunas" na contratação de testes, "com nítidos aspectos de falta de governança e de planejamento no ministério". A CGLAB afirmou ainda que não houve "termo de referência" para a compra dos testes via Opas, documento que mostra justificativas, cronograma e outras informações do negócio. Além disso, afirmou, em parecer, que a ideia era realizar a compra dos testes no mercado nacional, mas que a negociação para importar o produto foi feita paralelamente. Em resposta ao ministério sobre as sugestões dos técnicos, a Opas alegou que não poderia postergar as entregas, segundo aponta relatório do Tribunal de Contas. Na tréplica, a CGLAB afirmou que a organização teria tempo para pedir o cancelamento do embarque. Apesar dos alertas, a equipe de Pazuello autorizou a continuidade das entregas e levou meses para abrir compras de insumos como cotonetes e reagentes de extração. Segundo Massuda, ex-secretário executivo da pasta, não é comum ignorar o parecer de técnicos. "Esses pareceres servem como termômetro." Zerar estoque Em nota, o ministério afirma que pretende distribuir e usar todos os testes antes do vencimento. A meta do governo era de chegar ao fim de 2020 com mais de 24 milhões de exames RT-PCR realizados, duas vezes a mais do que conseguiu testar até hoje. Sobre o que foi apontado na apuração do TCU, a pasta afirmou que havia "dificuldade de aquisição de testes no mercado mundial e pressão dos Estados e municípios para testagem da população". A pasta não informou se houve termo de referência para a compra. A Opas informou que os testes da coreana Seegene, fabricante dos exames encalhados em Guarulhos, não têm restrições de uso em plataformas presentes nos Laboratórios Centrais (Lacens) dos Estados. Disse ainda que a compra dos exames foi aprovada em abril e não havia possibilidade de cancelamento das entregas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Professor de Harvard: alienígenas passaram perto da Terra em 2017 e coisas estão por vir

03 de janeiro de 2021, 10:02

O ex-chefe do Departamento de Astronomia da Universidade de Harvard, EUA, Abraham Loeb, afirma que espaçonave alienígena se aproximou de nosso planeta em 6 de setembro de 2017 (Foto: Reprodução)

Na ocasião, segundo Loeb, o objeto extraterrestres viajou em direção ao nosso Sistema Solar vindo da estrela de Vega, que fica a cerca de 25 anos-luz de nós. Em 6 de setembro de 2017, a espaçonave teria sido interceptada pelo cientista segundo revelado em seu livro "Extraterrestrial: The First Sign of Intelligent Life Beyond Earth" ("Extraterrestre: o primeiro sinal de vida inteligente fora da Terra", em tradução livre do inglês) com lançamento previsto para 26 de janeiro nos EUA. No livro, Abraham Loeb, também chamado de Avi Loeb, escreveu que o objeto passou próximo da Terra antes de "se mover rapidamente em direção à constelação de Pegasus e à escuridão além", publicou o tabloide Daily Star trecho do livro. A espaçonave foi flagrada a partir de observatório localizado no Havaí, EUA, e chamada de Oumuamua, que significa escoteiro na língua havaiana. Contradizendo a opinião de outros cientistas que acreditam que o objeto seria um cometa, Loeb, que chefiou até 2020 o Departamento de Astronomia da renomada Universidade de Harvard, é fiel à opinião de que Oumuamua pertence a uma forma de vida alienígena inteligente. Acreditando que a civilização humana não está só no Universo, Loeb disse: "Algumas pessoas não querem discutir a possibilidade de que existem outras civilizações lá fora [...]. Elas acreditam que somos especiais e únicos. Eu acho que isso é preconceito que deve ser abandonado." O professor também acredita que novas descobertas semelhantes serão feitas no futuro próximo.

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Depressão e déficit de vitamina D. Qual é a relação?

02 de janeiro de 2021, 06:55

Resolução de Ano Novo. Obter mais vitamina D! (Foto: Reprodução)

Avitamina D é conhecida como a vitamina 'do sol'. É um nutriente essencial, que ajuda a manter os ossos saudáveis e fortes, ajuda no crescimento celular e beneficia as defesas imunológicas. O seu corpo absorve vitamina D principalmente através da exposição ao sol, embora os suplementos dietéticos e certos alimentos também possam ser fontes do nutriente. A deficiência de vitamina D ocorre quando o seu corpo não absorve os níveis recomendados. Níveis insuficientes de vitamina Dpodem causar vários problemas de saúde. Estudos mostraram uma ligação entre a deficiência de vitamina D e a depressão. Os pesquisadores por trás de uma meta-análise de 2013 observaram que os participantes do estudo com depressão também tinham baixos níveis de vitamina D. A mesma análise descobriu que, estatisticamente, pessoas com baixo teor de vitamina D corriam um risco muito maior de depressão. Os pesquisadores acreditam que, como a vitamina D é importante para o funcionamento saudável do cérebro, níveis insuficientes de nutrientes podem desempenhar um papel na depressão e noutras doenças mentais.

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Boas Festas!

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