Joaquín ‘El Chapo’ Guzmán é condenado à prisão perpétua nos EUA

17 de julho de 2019, 12:19

(Foto: Divulgação)

O líder do Cartel de Sinaloa, Joaquín Guzmán, conhecido como "El Chapo", foi condenado à prisão perpétua nesta quarta-feira (17) pela Justiça Federal dos Estados Unidos. O juiz Brian Cogan decidiu que, além da prisão perpétua, El Chapo também foi sentenciado a entregar US$ 12,6 bilhões (R$ 47,4 bilhões). A expectativa é que ele cumpra a pena na Instalação Máxima Administrativa Penitenciária dos Estados Unidos, no estado do Colorado, conhecida como ADX, a mais restritiva no país. El Chapo foi preso em 2016 e extraditado do México para os EUA em 2017, onde ficou isolado em uma prisão solitária por possuir um histórico de fugas de cadeias mexicanas. Segundo a agência Reuters, momentos antes de ser anunciada sua sentença, EL Chapo falou que o período em que passou na prisão dos EUA "foi uma tortura mental, emocional e psicológica 24 horas por dia". Ele afirmou ter sido submetido a tratamento "cruel e desumano". As provas do processo contra ele foram coletadas desde a década de 80 e mostram que o cartel de Sinaloa contrabandeou drogas para os EUA durante os 25 anos em que Chapo esteve ativo.

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Tomar mais de 3 xícaras de café por dia eleva risco de pressão alta

17 de julho de 2019, 11:47

(Foto: Reprodução)

Em pequena quantidade, a bebida pode trazer benefícios e ajudar a evitar doenças cardiovasculares  -   Qual a quantidade de café que pode ser tomada por dia por quem tem predisposição a ter pressão alta e que não vai ser prejudicial? Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) com 533 pessoas da cidade de São Paulo apontou que mais de três xícaras, das de 50 ml, podem aumentar em até quatro vezes a possibilidade de o problema se manifestar. Tomar até três xícaras, no entanto, traz benefícios e ajuda a evitar doenças cardiovasculares. Pós-doutoranda no Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP-USP), a nutricionista Andreia Machado Miranda, principal autora do estudo, disse que os hábitos do indivíduo e a predisposição genética, isoladamente, já são fatores de risco conhecidos para a pressão arterial, mas ela e a equipe de pesquisadores se debruçaram nos impactos do consumo excessivo de café por pessoas saudáveis, mas com predisposição genética a ter hipertensão. Para isso, utilizaram como base o Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (ISA-Capital 2008), que foi realizado com 3 mil pessoas. "É um estudo muito completo com dados de estilo de vida, coleta de sangue e de DNA, informações bioquímicas e aferição da pressão arterial. Definimos como pressão arterial normal valores abaixo de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg). Acima disso, era considerado pressão alta", explica a pesquisadora. O grupo desenvolveu escores genéticos de risco e analisou o consumo de café dos participantes (menos de uma xícara, entre uma e três xícaras, e mais de três xícaras), além da pressão arterial deles. "O consumo médio foi de duas xícaras e meia de café por dia. Nenhum dos participantes relatou o consumo de café descafeinado e quatro indivíduos falaram que consomem café expresso. O café é complexo. Ele é constituído por mais de 2 mil compostos químicos, entre eles, a cafeína, que aumenta os níveis da pressão arterial." A pesquisa mostrou que o grupo que tinha a pontuação mais elevada no escore genético e que bebia mais de três xícaras de café, a possibilidade de ter pressão alta era quatro vezes maior do que de quem não tinha a predisposição. "Como a maior parte da população não sabe se tem a predisposição, porque são dados de exames que não são habitualmente feitos, a pesquisa pode ajudar toda a população a saber qual o consumo adequado que deve ser feito de café", diz Andreia, que já realizou estudos sobre os efeitos do consumo da bebida. Efeito protetor "Em todos os nossos estudos, constatamos o efeito protetor para a parte cardiovascular. O café é rico em polifenóis, compostos bioativos que têm ação no organismo e só existem nos alimentos de origem vegetal. O organismo não produz. Diversos estudos têm mostrado uma contribuição na redução de doenças crônicas, como a cardiovascular. Por causa do poder antioxidante, melhora a vasodilatação e permite que a pressão arterial não aumente." Outro estudo realizado por Andreia apontou que o consumo de uma a três xícaras por dia traz benefícios para a saúde cardiovascular, como a regulação de um aminoácido chamado homocisteína, que está relacionado com episódios de enfarte e acidente vascular cerebral (AVC). A pesquisa, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi publicada na revista Clinical Nutrition. O próximo passo do estudo é verificar o impacto do consumo de café em pacientes que já têm doenças cardiovasculares. "Agora, vamos identificar os efeitos nos pacientes que já sofreram um episódio de enfarte agudo do miocárdio ou angina instável e qual vai ser o impacto na sobrevida desses pacientes", disse. A previsão é de analisar, no período de quatro anos, dados de 1.085 pacientes atendidos no Hospital Universitário da USP.  

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EUA premia brasileiro por luta contra intolerância religiosa

17 de julho de 2019, 10:31

(Foto: © Divulgação / Brunno Rodrigues)

Ivanir dos Santos receberá um prêmio em Washington por sua trajetória na luta contra a intolerância religiosa no Brasil SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O líder espiritual e professor da UFRJ Ivanir dos Santos recebe, nesta quarta (17), em Washington, um prêmio pela trajetória na luta contra a discriminação sofrida por praticantes de religiões de matriz africana no Brasil. Santos é homenageado -junto a lideranças de outras quatro nações- na edição inaugural de um prêmio internacional que reconhece ativistas que lutam pela liberdade religiosa, promovido pelo Departamento de Estado americano. A honraria reconhece seu "trabalho exaustivo no apoio ao dialogo inter-religioso" e os esforços em criar "mecanismos para a proteção de grupos vulneráveis", segundo o site do International Religious Freedom Award. Também serão agraciados o advogado sudanês de direitos humanos Mohamed Yosaif Abdalrahan, a líder espiritual nigeriana Imam Abubakar Abdullahi, a mediadora do diálogo entre religiões no Chipre Salpy Eskidjian Weiderud e o casal fundador da ONG iraquiana de defesa dos direitos humanos HHRO, William e Pascale Warda. "O que não se consegue dialogar no Brasil de hoje vai ter um diálogo nos Estados Unidos, mediado pelo governo americano: intolerância religiosa e estado laico", diz Santos. Ele afirma também estar surpreso com a escolha de "um negro não cristão" para o prêmio. Segundo o babalaô (sacerdote do culto de Ifá no candomblé), não se trata de reconhecimento pessoal, "mas de uma causa, de muita gente". "Querendo ou não é o reconhecimento de um grupo [religioso] minoritário, sempre perseguido na colônia, no Império e na República pelos neopentecostais. Vamos ter uma voz forte e com repercussão internacional." Filho de uma doméstica e de um operário, Santos nasceu em 1954 na extinta Favela do Esqueleto, na zona norte do Rio de Janeiro. Depois que sua mãe foi assassinada por policiais, quando era criança, foi viver em internatos, onde ficou por 12 anos. Ao sair, percebeu que jovens negros e oriundos de favelas como ele tinham dificuldade em conseguir emprego. Criou com um amigo a Associação dos Ex-Alunos da Funabem (Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor), um dos seus primeiros atos na defesa de grupos marginalizados. Graduou-se em pedagogia e fez doutorado em história na UFRJ, instituição na qual leciona desde 2015. Em 2008, fundou a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, depois de um episódio em que praticantes da umbanda e do candomblé foram expulsos de seus terreiros pelo crime organizado na Ilha do Governador. A convite da ONU, viajou para diversos países fazendo palestras sobre democracia racial e extermínio de crianças e jovens negros no Brasil, além de ter criado a Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que chega neste ano à 12ª edição, em Copacabana. O evento de premiação se estende de terça (16) até quinta (18), na capital americana, e conta com a presença de líderes políticos e representantes da sociedade civil de mais de 140 países. A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) confirmou participação. Os vencedores receberão um troféu na quarta (17), em cerimônia com a presença do Secretário de Estado, Mike Pompeo.

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FaceApp: por que o app que te deixa velho ameaça sua privacidade

16 de julho de 2019, 19:06

(Foto: Reprodução)

Nos últimos dias, a internet brasileira parece ter se tornado um asilo. Do dia para a noite, várias pessoas passaram a postar selfies com suas versões idosas. A tecnologia por trás  da brincadeira é o FaceApp, um aplicativo que soa inocente, mas pode ser extremamente invasivo em relação à privacidade. O FaceApp é um serviço russo, que surgiu em 2017, e utiliza inteligência artificial para modificar o rosto das pessoas de forma divertida. Ele permite deixar o indivíduo com aparência envelhecida, rejuvenescida, experimentar diferentes cortes de cabelo etc. Com mais de 50 milhões de downloads na Play Store, do Android, é o aplicativo gratuito mais baixado da plataforma.A empresa vende filtros pagos e exibe anúncios para os usuários. A política de privacidade do serviço está exposta no rodapé do site. Na avaliação de especialistas ouvidos, ela é um tanto problemática. Para Dennys Antonialli, diretor-presidente do Internet Lab, ONG que promove debates em direito e tecnologia, "o FaceApp tem uma política de privacidade bastante genérica, dando a possibilidade de coletar e usar não somente as fotos dos usuários, mas também outras informações sensíveis, como identificadores de seu aparelho celular, endereço de e-mail e dados de localização". Para Joana Varón, diretora executiva da Coding Rigts, organização de defesa de direitos humanos na internet, a política de privacidade do FaceApp é muito permissiva. "Eles afirmam que sua informação pode ser compartilhada com serviços e negócios que são parte do mesmo grupo do FaceApp ou ainda com afiliados [sem dizer quem seriam os afiliados]. Ou seja: o uso vai muito além da empresa dona do aplicativo", comenta. A companhia afirma que os dados do usuário podem ser usados para oferecer "informação e conteúdo personalizado para você e para outros, incluindo anúncios e outras formas de marketing", melhorar e testar a eficiência do serviço, reconhecer padrões demográficos, entre outros. O serviço ainda afirma que "as informações coletadas podem ser guardadas e processadas nos Estados Unidos ou em qualquer outro país que o FaceApp e seus afiliados ou provedores de serviço tenham instalações". Também faltam políticas de segurança. Nos termos, a empresa diz que "não pode garantir a segurança das informações que você transmite ao FaceApp ou garantir que essas informações no serviço não possam ser acessadas, abertas, alteradas ou destruídas". A descrição genérica permite que a empresa use os dados coletados sem dar muitas pistas do que o usuário pode esperar. Não que a companhia esteja sozinha. "O Faceapp é só mais um dos inúmeros aplicativos que utilizamos e que operam a partir de um modelo de negócios que se baseia na coleta e tratamento de dados pessoais", diz Antonialli. Por isso, é necessário tomar cuidados especiais. "Os termos de uso e políticas de privacidade foram feitos para não serem lidos. Mas podemos ter mais cuidado escolhendo um pouco os aplicativos que usamos", comenta Varón. Ela recomenda ler, pelo menos, os trechos que falam sobre o compartilhamento de dados e políticas de segurança. Antonialli recomenda evitar fazer login por meio do Facebook. Se fizer, desabilite o compartilhamento das fotos do perfil e do endereço de e-mail. Após usar o aplicativo, confira as permissões que você concedeu a ele no sistema de seu celular e desative-as. O FaceApp viola as leis brasileiras? Varón acredita que o aplicativo viola o Marco Civil da Internet. "Você está cedendo sua imagem para um um determinado fim: brincar com sua foto. Mas as políticas de privacidade do FaceApp deixam claro que não é isso. As imagens estão sendo arquivadas e processadas para diferentes fins, o que é ilegal no Brasil", diz. A Lei Geral da Proteção de dados, aprovada em 2018 e que só entrará em vigor em agosto de 2020, também entraria em conflito com o aplicativo. "A lei estabelece alguns princípios que devem nortear as atividades de coleta e tratamento de dados pessoais, como finalidade, adequação, necessidade e transparência, princípios esses que não são compatíveis com políticas tão amplas e genéricas como a do FaceApp. Isso também poderia afetar o consentimento do usuário, que precisa  ser oferecido com base em finalidades específicas, e não genéricas.", explica Antonialli. "De todo modo, o direito à privacidade está garantido pela Constituição Federal e práticas que o violem podem ser objeto de questionamento, inclusive judicial", conclui. Como o FaceApp pode fomentar políticas de vigilância Pequenas empresas que surgem coletando dados podem ser muito mais perigosas do que as grandes. "Tem mais gente se preocupando com o Facebook do que esses pequenos aplicativos que viralizam", diz Varón. Embora práticas questionáveis de respeito à privacidade não sejam exclusividade do FaceApp, a coleta e utilização das fotos dos usuários gera preocupações adicionais. "Especialmente em um contexto em que as tecnologias de reconhecimento facial estão sendo largamente aprimoradas", ressalta Antonialli. A selfie que você tira pode ser usada principalmente para alimentar bancos de dados usados para treinar câmeras de reconhecimento facial. Essa é uma tecnologia que está sendo criticada, tanto pelo estado de vigilância constante que cria quanto por, muitas vezes, funcionar de forma enviesada. "No mundo todo nossas imagens estão sendo utilizadas para treinar essas bases de dados sem nosso consentimento. E estamos treinando tecnologias que podem nos discriminar, limitar acesso a direitos, políticas", comenta Varón. No MIT, a pesquisadora Joy Buolamwini, analisou os sistemas de reconhecimento facial da Microsoft, Facebook e IBM e notou que os sistemas funcionavam melhor como homens e brancos. Na análise de erro da Microsoft, por exemplo, percebeu que o sistema errava o gênero 93,6% das vezes quando os rostos eram negros. Há dois anos, por exemplo, o FaceApp foi acusado de ter um filtro racista. Ao prometer deixar a pessoa mais sensual, ele clareava a pele do usuário. Na última semana, no Rio de Janeiro, uma mulher foi conduzida à delegacia porque uma câmera de reconhecimento facial a confundiu com uma suspeita de crimes. O metrô de São Paulo abriu uma licitação para a instalação de um circuito de segurança com reconhecimento facial. A tecnologia do reconhecimento facial está um tanto próxima de nós. E aplicativos que compartilham nossos rostos com terceiros podem acelerar seu desenvolvimento, mesmo que sem o consentimento consciente dos usuários.

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Blogueira comete suicídio após ser abandonada no altar

16 de julho de 2019, 10:44

(Foto: © Reprodução / Instagram)

Alguns famosos e influenciadores digital decidiram comentar o caso que vem repercutindo nas redes sociais Neste domingo (14), a blogueira e influenciadora digital Alinne Araújo, de 24 anos, decidiu se casar sozinha após ter sido abandonada no altar pelo noivo Orlando Costa, de 30 anos. Nas redes sociais, a jovem decidiu compartilhar os vídeos de sua cerimônia solitária e o caso repercutiu na web. No entanto, instantes depois, ela acabou cometendo suicídio. Alinne teria se jogado do nono andar do prédio onde morava na Avenida Salvador Allende, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. A informação foi confirmada por familiares da jovem. No perfil do Instragram, milhares de internautas comentaram o caso e, inclusive, alguns famosos pediram para não propagarem discursos de ódio, uma vez que Alinne estava enfrentando um quadro depressivo. "Estou em choque. Mataram ela. Esses comentários mataram ela. O nível de crueldade foi sem medida. Foi tão grande que causaram a morte dela... Ódio não é opinião. Ódio mata. Meus mais sinceros pêsames aos familiares", escreveu Alexandra Gurgel. O apresentador Luiz Bacci Também comentou: "Um monte de comentário de ódio e raiva postado até a notícia da morte agora foi apagado. Que Deus tenha piedade de cada um que atirou pedra nessa menina. Triste. É o dia em que testemunhamos como a internet ajudou uma menina a se matar. Se não tem o que acrescentar: se cale. Tadinha da moça. Não merecia isso.", desabafou. O ex-noivo, Orlando Costa, não comentou o caso, apenas disse: "Não existo mais, estou acabado".

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Manuscrito cristão mais antigo do mundo é descoberto na Suíça

15 de julho de 2019, 15:20

(Foto: @PdPolitica)

A carta P.Bas. 2.43, escrita por um membro da elite provincial romana, é 40-50 anos mais antiga que os outros textos cristãos conhecidos  -   Um dos papiros da coleção da Universidade de Basileia (Suíça) é o manuscrito cristão mais antigo que se conhece, afirmou essa entidade em um comunicado com referência a uma monografia escrita este mês pela professora de História Antiga Sabine Huebner. Trata-se de um papiro que provém do povoado de Theadephia, localizado no centro de Egito. Ele contém uma carta escrita por Arrianus, membro da elite provincial romana, ao seu irmão Paulus na qual ele conta como vão as coisas na sua família e pede para lhe enviar um bom molho de peixe. O que chamou a atenção dos investigadores é a forma de expressão que aparece na última linha do texto: "Rezo ao Senhor para que tudo esteja bem contigo." "O uso desta abreviatura, conhecida neste contexto como "nomen sacrum", não deixa lugar para dúvidas sobre as crenças cristãs do remetente. É uma forma exclusivamente cristã que se conhece dos manuscritos do Novo Testamento", explicou Huebner. Para além disso, a professora pensa que o nome do destinatário é "extremamente raro" para aquela época, indicando que os pais de Arrianus e Paulus, fazendeiros e funcionários públicos, também seriam cristãos. De acordo com o comunicado, o manuscrito contraria o conceito de acordo com o qual os primeiros cristãos "eram retratados como excêntricos que se refugiavam do mundo e eram ameaçados por perseguição". Pelo contrário, mostra que algumas famílias cristãs ocupavam cargos importantes na província romana de Egito já no início do século III d.C. Uma análise meticulosa do documento permitiu a Huebner afirmar o texto teria sido elaborado na década de 230, se tornando assim no manuscrito conhecido mais antigo escrito por um cristão. De fato, o papiro é 40 a 50 anos mais antigo que o resto das cartas cristãs conhecidas, indica o mesmo comunicado. O P.Bas. 2.43 é guardado na Universidade de Basileia junto com outros 64 papiros egípcios. Ele faz parte do chamado ‘arquivo Heroninos’, um dos maiores desta época, que contém cerca de 1.000 papiros.

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Irrigação compartilhada promete aumentar a produtividade de agricultores familiares

15 de julho de 2019, 13:53

(Foto: Divulgação Aiba)

Assentamento Santa Rita pode ser a primeira área a contar com essa tecnologia na Bahia -  Por: Agrolink Com. Inf. de Assessoria -Aliados da agricultura empresarial, os pivôs centrais viabilizam a produção em grandes áreas cultivadas. O que poucos sabem é que eles também já são utilizados na agricultura familiar. Em alguns países da África, por exemplo, o compartilhamento destes equipamentos entre pequenos agricultores tem contribuído para o fortalecimento da atividade, rendendo mais produtividade aos pequenos produtores que cultivam sob o pivô e, consequentemente, proporcionando transformação social para a categoria. Esse modelo de agricultura pode ser adotado no Oeste da Bahia. Técnicos da Aiba e do Iaiba, acompanhados de pesquisadores da Ufob e UFV e representantes do Incra e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Barreiras, visitaram o Assentamento Santa Rita, para estudarem a viabilidade de instalar um pivô central na comunidade agrícola. A ideia é que o equipamento sirva aos pequenos produtores de lá, de forma compartilhada. O objetivo da experiência é que, com um sistema eficiente e inteligente de irrigação, eles passem a produzir mais, aumentando, assim, a sua competitividade no mercado. O projeto é visto com bons olhos pelos assentados. O pequeno agricultor Adenilson Santos, do Sítio Sucupira, se alegrou com a possibilidade. “Quanto mais frente de trabalho conseguirem para as famílias estaremos ajudando a amenizar o sofrimento de muitos que buscam tirar o sustento da terra, mas que não têm condições de investir em tecnologia. Esses pivôs seriam de grande salvação”, pontua. Com dedicação à agricultura de pequeno porte, a presidente da Associação do Assentamento, Maria da Conceição, entende que os pivôs centrais só agregariam ao negócio familiar, uma vez que daria viabilidade à atividade durante todo o ano, aumentando a produtividade sem aumentar a área cultivado. “Sem essa tecnologia, temos produzido pouco e, com isso, os lucros têm sido pequenos, o que nos leva a recorrer a outras atividades para complementar o nosso sustento. Isso interferiu no desempenho da própria agricultura, colocando em risco a nossa principal atividade. No caso da minha família, por exemplo, tínhamos também uma criação de porcos, mas, com a falta de recursos, perdemos muitos animais e acabamos abrindo mão para trabalhar fora e garantir o sustento”, observa. “O acesso às tecnologias disponíveis para o desenvolvimento agrícola da região deve chegar aos pequenos produtores como forma de fortalecer a agricultura familiar. Durante nossa visita ao Assentamento Santa Rita foi possível constatar a existência de ações já desenvolvidas pela CERB, mas que requerem continuidade e disponibilidade de apoio técnico para fixação das famílias assentadas e, consequentemente, possibilitar geração de renda. Destaca-se a possibilidade de compartilhamento do equipamento e aprimoramento de técnicas para o uso de maneira sustentável dos recursos hídricos existentes no local, viabilizado pela utilização de tecnologia compatível com os interesses daquela comunidade”, enfatizou Jacques Miranda, professor e vice-reitor da Ufob. A possibilidade de ampliar sua produção animou a pequena agricultora Maria de Fátima Perim, que vê na irrigação compartilhada a solução mais eficiente para o seu cultivo de morangos e maracujás. “Não se trata apenas de aumentar a produtividade, mas a renda e as perspectivas das famílias. Se na África está dando certo aqui também dará. Onde há tecnologia há desenvolvimento social”, defende.

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Em crise, universidades cortam bolsas, transporte e até bandejão

15 de julho de 2019, 13:41

(Foto: © Pixabay)

O bloqueio de verbas nas universidades federais feito pelo MEC está fazendo instituições e alunos passarem por diversos problemas para terem acesso à educação -    De falta de bandejão até viagens técnicas barradas. Os efeitos do bloqueio de verbas nas universidades federais, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC), vêm sendo sentidos por aqueles que estão na ponta: os alunos. Em meio aos cortes, as instituições têm anunciado medidas de economia, enquanto que os estudantes, para contornar os problemas, apelam para marmitas, caronas, vaquinhas e até empréstimos, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Em abril, o MEC anunciou o bloqueio de verbas discricionárias das universidades. Esses recursos são usados, por exemplo, para o pagamento de terceirizados, contas de água e luz e obras. Universidades ouvidas pela reportagem relatam dificuldades para honrar os contratos de funcionários nas áreas de limpeza e segurança - e algumas preveem até a suspensão das atividades. Bolsas de intercâmbio, iniciação científica e estágio também estão ameaçadas. Segundo especialistas, a falta de apoio a estudantes - principalmente em um contexto de inclusão de alunos mais pobres nas universidades - tem impacto no engajamento dos universitários nos estudos, reduz possibilidades de dedicação a atividades complementares e contribui para a evasão. Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o corte de um programa de intercâmbio surpreendeu o estudante de Economia Vicente Heinen, de 21 anos. Selecionado em primeiro lugar, ele pretendia cursar um semestre em Buenos Aires, na Argentina. "Dois dias após o resultado, recebi a notícia do cancelamento", reclama. Em junho, a universidade anunciou a suspensão dos programas de mobilidade internacional por causa do contingenciamento. Por decepção parecida passou a aluna de Pedagogia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Fernanda Vanzeli, de 22 anos, aprovada para viajar a Portugal, com uma bolsa de mérito de R$ 10 mil, suspensa pelo bloqueio de verbas. Para cobrir o gasto, ela recorreu a uma vaquinha. Estudante de Engenharia Florestal da UFPR, Winicius Schaeffer, de 22 anos, também pretendia viajar: um professor havia organizado uma visita técnica a Urubici (SC) para estudos sobre infraestrutura, mas foi barrado. "Não esperávamos que isso fosse atingir a gente dessa maneira", diz Schaeffer. "É difícil aprender sobre florestas dentro da cidade." No fim de maio, a UFPR anunciou restrições a viagens para cidades a mais de 300 quilômetros de distância por motivo de economia. Também resolveu suspender, neste mês, os serviços do restaurante universitário. Schaeffer apelou para as marmitas. Com R$ 400 por mês que recebe do estágio em um laboratório, almoçar na rua estava fora de cogitação. Agravamento As dificuldades da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) se acirraram com o contingenciamento. Três ônibus que faziam o trajeto entre as unidades de Diadema - há prédios no centro e em um bairro mais afastado - quebraram e a frota não foi recomposta. Segundo a reitoria, a licitação depende da liberação de recursos. "O fretado da universidade tem horário para ser cumprido, que vem sendo reduzido a cada dia", diz a aluna de Licenciatura em Ciências Andressa da Paz, de 20 anos, que também vê problemas de limpeza e manutenção de laboratórios. Para o colega de curso Miguel de Lima, de 18 anos, as dificuldades são um banho de água fria. Primeiro da família a ingressar no ensino superior, neste ano, ele se surpreendeu quando conheceu a estrutura física da universidade. "Pensei em um câmpus bonito. Foi uma quebra", lembra. "Somos obrigados a andar a pé pela cidade e várias pessoas já foram assaltadas." Enquanto não tinha resposta se conseguiria uma bolsa de permanência estudantil (não há aumento nesses benefícios, enquanto que o número de alunos de baixa renda só cresce), ele chegou a "escolher os dias para faltar" e a mãe fez até empréstimo para arcar com os gastos do aluno. Segundo a reitoria, não há previsão de redução na assistência estudantil, mas os valores "são insuficientes para atendimento da demanda". Uma série de "nãos" também está no planejamento da Universidade Federal do ABC (UFABC), que prevê a impossibilidade de manutenção e reformas de prédios e equipamentos. A construção de novos blocos em Santo André, na Grande São Paulo, continua comprometida com o bloqueio de recursos. Em maio, mudança na contratação de uma empresa de ônibus levou à redução no transporte do câmpus a terminais de transporte público. Também tornou mais difícil atender a todos que precisavam se deslocar entre as unidades. " (O bloqueio) faz com que a UFABC não consiga ampliar a capacidade de transporte, em um cenário de expansão do número de alunos", informou a universidade. O resultado é que alunos precisam enfrentar um caminho perigoso e já organizam esquemas de caronas. "Quem chega pelo terminal (Santo André Leste) tem de passar por baixo do viaduto a pé", diz Andressa Silva, de 22 anos, aluna de Ciência e Tecnologia na UFABC. "Decidi trancar minha matrícula para tirar carta de motorista. Me vi ameaçada de estar sujeita a assaltos", diz ela, que escuta relatos de violência ao menos duas vezes por semana no trajeto. Sem poda, o mato alto cria insegurança e a redução de vigias aumenta o risco de furtos na Universidade Federal de Goiás (UFG). A UFG admite atrasos no pagamento de prestadores de serviço e, para economizar, recomendou até desligar o ar-condicionado de manhã e à noite. "É um desconforto. A sala foi adaptada, é de tapumes. Temos de ligar ventiladores, que são lentos, e deixar a janela aberta. Mas o prédio é de frente para um bosque com macacos, que querem entrar na sala", diz Letícia Scalabrini, de 20 anos, aluna de Ciências Sociais. Critério Em nota, o MEC informou que o critério para o bloqueio "foi operacional, técnico e isonômico". Segundo a pasta, o bloqueio no orçamento foi de 3,9%, de um total de R$ 149,7 bilhões para 2019. Para as universidades, foi 3,4% dos R$ 49,6 bilhões para o ano, "sem comprometer as despesas obrigatórias". O MEC informou que está "aberto ao diálogo com reitores", buscando liberar recursos para questões urgentes. Disse, ainda, que o bloqueio não compromete o Programa de Assistência Estudantil. Oportunidade perdida "Sempre estudei em escola pública em um bairro periférico de Curitiba e nem pensava que estaria na Universidade Federal do Paraná. No terceiro ano, resolvi me inscrever no intercâmbio. Só tentei porque tinha a possibilidade de uma bolsa de R$ 10 mil", contou Fernanda Vanzeli, aluna de Pedagogia da UFPR. "Fiz entrevista, análise de currículo. Foram meses de espera. Recebi a resposta da bolsa em fevereiro e a carta de aceite da Universidade do Porto (em Portugal) no início do mês de julho. Minha intenção com o intercâmbio é ter a experiência de morar fora. Faço Pedagogia e quero entender como funciona o sistema educacional de lá", disse a estudante de 22 anos. "Quando pedi um comprovante de que havia ganhado a bolsa para dar entrada no pedido de visto, recebi um e-mail (da universidade) falando que a bolsa não seria paga (por causa do bloqueio de verbas). Senti a minha oportunidade, todo meu esforço, escorrendo pelos dedos igual água", lamentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ex-capitão da seleção, Cafu enfrenta dívidas milionárias

15 de julho de 2019, 13:34

*ARQUIVO* SÃO PAULO, SP, 05.09.2017: O ex-jogador de futebol Marcos Evangelista de Morais, o Cafu, na entrega da Medalha da Ordem do Ipiranga no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo. (Foto: Zé Carlos Barretta/Folhapress)

O ex-jogador teve vários imóveis e bens penhorado pela Justiça   SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-jogador Cafu, 49, enfrenta dívidas de várias espécies e perdeu, no Tribunal de Justiça, cinco imóveis em pagamentos para cobrir empréstimos milionários. Além desses bens, outros 15 imóveis no nome dele e no nome de sua esposa, Regina, estão penhorados por dívidas da Capi-Penta International Player, empresa, constituída em 2004 para gerenciar carreira de atletas, pertence ao casal.A companhia é cobrada por empréstimos que vão de R$ 1,1 milhão a R$ 6 milhões. "É um problema particular meu. Posso dar meus imóveis, meu carro, minha casa, posso dar o que quiser como pagamento de dívida", afirmou Cafu à Folha de S.Paulo. Todos os bens foram adquiridos enquanto Cafu jogava futebol. Há pelo menos 32 imóveis. São apartamentos de 55 a 293 metros quadrados em São Paulo e Alphaville, em Barueri, uma casa, com mais de 2.000 metros quadrados, outra no litoral paulista, de 1.080 metros quadrados, e terrenos no interior. Um deles, em Mairinque, tem 38 mil metros quadrados. Cafu fez seu último jogo como atleta profissional em 2008, no Milan. Ele estreou no futebol no São Paulo de Telê Santana, depois de ter sido reprovado em nove peneiras. Bicampeão mundial no clube paulista, vestiu ainda as camisas do Juventude, Palmeiras e Roma. Ele é o atleta que mais jogou na seleção brasileira, com 149 partidas, e esteve em três finais seguidas da Copa–1994, 1998 e 2002. A Capi Penta é réu em um processo movido pela Vob Cred, uma securitizadora que cobra R$ 5,275 milhões da empresa desde 2018. A Vob baseia a cobrança numa escritura pública de confissão de dívida, com garantia hipotecária do terreno de 38 mil metros quadrados na cidade de Mairinque, adquirido por Cafu em 2005 por R$ 380 mil (R$ 793 mil atuais). Procurada, a empresa não respondeu à reportagem. Em fevereiro deste ano, o juiz Bruno Paes Straforini, da 1ª Vara Cível de Barueri, determinou o bloqueio do imóvel deste terreno e de mais 14 imóveis no nome de Cafu e Regina. Os bloqueios também são frutos de cobranças em ações movidas por Valentim Osmar Barbizan, diretor-administrativo da Vob Cred, no valor de R$ 2,691 milhões, e pelo banco ABC Brasil, no valor de R$ 1 milhão. Nessa última, a instituição financeira alerta a Justiça das dívidas fiscais de Cafu que, segundo consta no processo, no final de 2017 já atingiam R$ 407 mil. O ABC Brasil não foi o único que acusou Cafu de inadimplência. O Banco Industrial foi à Justiça por empréstimo de R$ 3,5 milhões. Como o ex-atleta não quitou a quantia até a data prometida, em julho de 2017, quatro meses após retirar o dinheiro, o ex-capitão da seleção passou a ser cobrado em R$ 6 milhões, com os juros contratuais e honorários. Além dos imóveis penhorados e bloqueados, outros estão alienados em empréstimo feito por Cafu. A matrícula de dois imóveis, com área total de 1.080 metros próximos do mar em Peruíbe, estão alienados como garantia de uma dívida de R$ 1 milhão com o banco Santander. O ex-jogador terá que quitar esse valor com 96 parcelas mensais (até outubro de 2023) de R$ 23,1 mil cada. Cafu adquiriu os imóveis, em Peruíbe, em agosto de 2008 por R$ 1,4 milhão (R$ 2,9 milhões atuais).A Fundação Cafu, no jardim Irene, em São Paulo, está inscrita na Dívida Ativa da União com R$ 857 mil. A Capi Penta está inscrita em R$ 598 mil e o próprio Cafu (pessoa física) está sendo cobrado em R$ 235 mil na dívida ativa. Cafu atendeu a reportagem e disse que não iria falar sobre a sua situação financeira e nem sobre a Capi Penta, principal responsável pelas dívidas que penhoraram os imóveis. O ex-capitão da seleção disse que falaria apenas sobre a Fundação Cafu. A instituição está com atividades suspensas enquanto, de acordo com Cafu, passa por um processo de "reformulação geral, em termos de projetos e de estatuto". "Está fechada por um planejamento, é óbvio que estamos com problemas financeiros [na Fundação]", afirmou Cafu. "A Fundação custa R$ 150 mil por mês, e eu que tenho que mantê-la. Se você pesquisar nos últimos anos, as empresas deixaram de investir no terceiro setor. Estou batalhando para deixar nossa fundação em pé, mas isso requer alguns sacrifícios." Segundo o ex-atleta, a fundação oferece atividades como dança, balé, coral, bateria e informática. Os problemas na instituição se tornaram públicos em 2018, quando funcionários fizeram greve. O ex-jogador rechaçou a palavra endividamento. "[Financeiramente] estou tranquilo, não posso deixar minhas 950 crianças na rua, porque se eu parar tudo o que estou fazendo hoje, levo minha vida tranquilo. Mas não quero isso", disse o ex-jogador. Sem jogar, Cafu segue envolvido com o futebol. Ele foi um dos membros do Comitê Organizador Local da Copa América. Em junho, foi anunciado pelo Comitê Organizador da Copa de 2022, no Qatar, como o embaixador no Brasil.

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Afinal, o uso de celular pode mesmo causar mais câncer no cérebro

15 de julho de 2019, 13:23

(Foto: Reprodução)

Não é difícil ouvirmos por aí, quando um novo tipo de tecnologia se torna extremamente popular, que aquilo pode fazer mal de infinitas maneiras. As pessoas mais velhas devem lembrar como as pessoas se preocupavam com a distância na qual assistíamos à TV de maneira que não prejudicasse nossa visão. A bola da vez agora são, obviamente, os smartphones: será que o uso exagerado deles pode nos causar algum mal, como câncer ou algo parecido? O grande problema dessa pergunta é que ela não possui resposta. Ou pelo menos não apenas uma. Já usamos celulares em larga escala há tempo suficiente para que estudos indicassem algumas consequências de usá-los tanto. Ainda assim, as pesquisas feitas a respeito por uma infinidade de órgãos e institutos especializados apresentam resultados dos mais diversos possíveis, métodos nem sempre confiáveis e conclusões por vezes precipitadas e tendenciosas. 20 anos de estudos Dessa vez, foi um estudo realizado no Reino Unido que levantou novamente a polêmica. Segundo a pesquisa, que rastreou a incidência de todos os casos diagnosticados de câncer cerebral na Inglaterra de 1995 a 2015, o número de casos se manteve mais ou menos parecido com o passar do tempo com exceção para um tipo específico da doença, o glioblastoma multiforme, que foi de 953 casos em 1995 para nada menos que 2.531 em 2015. Tudo isso indicaria, de maneira aparentemente óbvia, alguma mudança de hábito ou estilo de vida das pessoas O estudo não se propunha, no entanto, a oferecer um motivo para esse aumento, sendo responsável apenas por apontar o aumento no registro dos casos. Porém, foi inevitável que os responsáveis oferecessem algum tipo de explicação que indicasse o motivo de um tipo tão específico de câncer – e, diga-se de passagem, tão agressivo – aumentasse tanto nesses 20 anos de período do estudo. O que mudou? O celular O trabalho em si não é sobre celulares; é apenas sobre essa mudança nos tumores Tudo isso indicaria, de maneira aparentemente óbvia, alguma mudança de hábito ou estilo de vida das pessoas e aí fica bastante fácil apontar para o potencial vilão: o celular. Claro que são levados em conta outros elementos, como o aumento de todo tipo de emissão de ondas de rádio, maior exposição a raio X medicinal, tomografia computadorizada, entre outros. O foco, porém, vai sempre acabar sendo os smartphones e similares, como afirmou um dos próprios autores da pesquisa: “O trabalho em si não é sobre celulares; é apenas sobre essa mudança nos tumores... Mas os celulares parecem realmente ser a causa mais provável”, disse Alasdair Philips em depoimento para a CNN. "Pode ser que não seja" Outros estudos realizados em países diferentes, como os Estados Unidos, indicaram resultados muito parecidos, da mesma maneira que algumas pesquisas não só diferiram disso, mas mostraram o oposto – uma redução na incidência desse tipo de câncer. No fim das contas, o debate e a dúvida continuam: celulares causam câncer de cabeça nas pessoas? Keith Neal, professor emérito de epidemiologia da Universidade de Nottingham, acha que é impossível afirmar isso com base nessas pesquisas: Como seu uso em larga escala tem menos de 20 anos, ainda não houve nem tempo e nem pesquisas suficientes para que resultados mais precisos fossem obtidos “Os autores demonstram claramente um aumento em um tipo de câncer cerebral, o que é motivo de preocupação. A sugestão de que o uso de telefones celulares é responsável não pode ser comprovada, já que o aumento é maior em pessoas com mais de 55 anos, que usam celulares muito menos, e houve muito pouco uso de celulares em 1995, quando as taxas já estavam aumentando”, disse Neal. No fim das contas, estamos muito distantes de bater o martelo e afirmar categoricamente se o uso de celulares pode ou não apresentar algum risco desse tipo. Como seu uso em larga escala tem menos de 20 anos, ainda não houve nem tempo e nem pesquisas suficientes para que resultados mais precisos fossem obtidos e, portanto, é impossível afirmar qualquer uma das respostas com certeza absoluta e garantia científica de estar certo. Afinal, o uso de celular pode mesmo causar mais câncer no cérebro? via TecMundo

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Inter chega a quase um ano sem vitória fora no Brasileiro

15 de julho de 2019, 12:58

(Foto: © Reprodução / YouTube)

O jejum de mais de 300 dias afeta a campanha do time, que em 2018 perdeu força na briga pelo título PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) - O Internacional está há quase um ano sem vencer fora de casa no Campeonato Brasileiro. A derrota para o Athletico, por 1 a 0, no domingo (14), apenas confirmou a sina recente do clube longe do Beira-Rio. O jejum de mais de 300 dias afeta a campanha do time, que em 2018 perdeu força na briga pelo título e agora não consegue decolar –também pelo foco dividido. A diretoria não esconde que Copa do Brasil e Libertadores recebem tratamento prioritário. Tanto assim que titulares foram preservados em jogos fora de casa no Brasileirão (e a fórmula será mantida nos próximos jogos). A última vitória do Inter longe dos seus domínios foi em 22 de agosto, diante do Bahia. O gol de Patrick na Fonte Nova, em duelo da vigésima rodada do Brasileirão do ano passado, manteve o time na cola do São Paulo, então líder do campeonato. Ainda em 2018, foram mais oito partidas como visitante no Campeonato Brasileiro, com cinco empates e três derrotas. Nesta temporada são quatro derrotas fora de casa e apenas um empate –diante do Santos, na Vila Belmiro. "Eu acredito em boas atuações, boas performances, para ter sequência de resultados positivos. Não estamos confortáveis com essa situação, de não conseguir resultado fora. Mas vamos trabalhar para ter isso", disse Odair Hellmann, treinador do Inter. Para o grupo de jogadores, os números fora de casa são uma dor de cabeça. "Claro que incomoda viver essa sequência sem vencer fora. A gente sabe que poderia estar brigando na ponta se vencesse fora. Mas estamos trabalhando para melhorar isso", comentou Marcelo Lomba, goleiro e capitão do Inter diante do Athletico. O Inter minimiza os números ruins como visitante do Campeonato Brasileiro lembrando a estatística de visitante no ano todo –com partidas do Gauchão e da Libertadores. Ainda assim, existe incômodo pela falta de resultados.A equipe de Odair volta a campo na quarta-feira (17), diante do Palmeiras, em jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. No sábado (20), o jogo é com o Grêmio. As duas partidas acontecerão no estádio Beira-Rio. Até atingir a marca de exatamente um ano sem vencer fora de casa no Brasileirão, o Inter ainda enfrentará Fluminense, Fortaleza e Goiás longe dos seus domínios.

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Sabia que beber água em determinados momentos do dia engorda

15 de julho de 2019, 12:38

(Foto: Divulgação)

Beber enquanto come pode engordar, já que o hábito aparentemente inocente dilata o estômago, fazendo com que caiba cada vez mais comida nesse órgão Ao ingerir água enquanto almoça ou janta, com o tempo a tendência é comer mais em cada refeição. Isso acontece por que a informação de estar satisfeito chega mais tarde ao cérebro, já que o estômago necessita de mais comida se sentir saciado. Além disso, beber durante a refeição engorda na medida em que os líquidos ‘roubam’ espaço dos alimentos sólidos no estômago o que faz com que a pessoa pare de comer mais cedo, mas por outro lado o indivíduo fica com fome mais rapidamente, aumentando assim a probabilidade de devorar a refeição seguinte. Outros líquidos como sucos, refrigerantes ou bebida alcoólicas, aumentam as calorias da refeição assim como a tendência à fermentação que pode gerar por sua vez gases e provocar mais arrotos. Por isso, é contra indicado beber enquanto come para quem sofre com refluxo ou dispepsia, que consiste na dificuldade em digerir normalmente os alimentos.  Quanto tempo antes ou depois de comer devo beber? Até 30 minutos antes e 30 minutos depois da refeição é possível ingerir líquidos sem que estes atrapalhem na digestão. Porém, na hora da refeição não é o momento ideal para ‘matar a sede’ e o hábito de se hidratar durante o dia e fora das refeições é importante para diminuir a necessidade de beber durante as refeições.

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Boas Festas!

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