Alerta: conjuntivite aumenta no verão; saiba como prevenir

07 de março de 2018, 11:13

(Foto: COPYRIGHT MÃE-ME-QUER®)

A conjuntivite pode ser viral, bacteriana, alérgica ou tóxica com sintomas bastante semelhantes, mas tratamentos diferentes. Olhos vermelhos, lacrimejamento, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, fotofobia e visão borrada são os sintomas da conjuntivite, inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a esclera, do parte branca dos olhos e a face interna das pálpebras. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, a doença acontece o ano todo mas no verão aglomerações água contaminada das piscinas e praias, excesso de filtro solar e compartilhamento de teclados em empresas facilitam o aumento de casos. Ele explica que a conjuntivite pode ser viral, bacteriana, alérgica ou tóxica com sintomas bastante semelhantes, mas tratamentos diferentes O problema é que o 30% dos brasileiros costumam se automedica hábito que chega a 40% no verão conforme um levantamento feito pelo oftalmologista. O oftalmologista afirma que para que para cada tipo de conjuntivite tem um tratamento diferente e usar a medicação errada pode mascarar a doença e provocar danos mais graves. Por exemplo, o contato dos olhos com excesso ou falta de cloro nas piscinas e água contaminada do mar, além do excesso de protetor solar na região dos olhos pode causar três tipos de conjuntivite: viral , bacteriana, alérgica ou tóxica. Tratamentos Queiroz Neto ressalta que o problema é que os sintomas da conjuntivite alérgica, frequentemente causada pela penetração do filtro solar nos olhos, e da viral são idênticos – coceira, olhos irritados, fotofobia e visão borrada e secreção aquosa, diz Queiroz Neto. Mas a alérgica pode ser tratada com colírio anti-histamínico e para conjuntivite viral é indicado o uso de colírio anti-inflamatório. Nos dois casos recomendada aplicação de compressas frias para aliviar os sintomas Já a conjuntivite bacteriana provoca uma secreção amarelada. O especialista diz que o tratamento é feito com colírio antibiótico também por uma semana. O oftalmologista ressalta que o uso prolongado de colírio anti-inflamatório é perigoso porque geralmente contém corticóide que aumenta o risco de surgir catarata e glaucoma, Por outro lado, adverte, o uso indiscriminado de antibióticos pode causar resistência da bactéria à medicação o que dificulta a cura. Prevenção O médico afirma que a conjuntivite viral e bacteriana são altamente contagiosas e podem ser contraídas até na alça dos carrinhos de supermercado, corrimãos de escadas de locais públicos e compartilhamento de teclados nas empresas. As principais dicas do médico para evitar o contágio são: Lavar as mãos com frequência. Não coçar os olhos. Evitar aglomerações. sempre que possível Não compartilhar colírio, toalhas, fronhas ou maquiagem. Usar óculos de natação nas praias e piscinas. Usar álcool gel nas mãos Para prevenir a conjuntivite tóxica ou alérgica causada pela penetração de filtro solar, maquiagem e outros cosméticos nos olhos as dicas do oftalmologista são: · Evite excesso de filtro solar, bronzeador ou maquiagem. · Proteja a região dos olhos com óculos solar que tenha filtro UVA e UVB · Lave os olhos em casos de penetração de substâncias químicas. · Na exposição ao sol enxugue a transpiração ao redor dos olhos com toalhas descartáveis. · Lave com frequência o rosto e as mãos. · Não compartilhe produtos de beleza, toalhas de rosto ou colírios. · Evite coçar ou levar as mãos aos olhos. · Use óculos de mergulho para nadar e óculos de proteção para trabalhar com produtos químicos. · Não use colírios sem prescrição médica. · Interrompa o uso de produtos que causam desconforto nos olhos. · Substitua as lentes de contato por óculos na piscina ou praia. · Evite usar receitas caseiras sem conhecimento de seu médico

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Jornalista: programa secreto dos EUA segue avançando no estudo de OVNIs

07 de março de 2018, 10:02

Especialista diz que governo norte-americano estaria investigando os encontros de pilotos com OVNIs. Em 2017, o jornal norte-americano The New York Times informou que o Pentágono recebeu do governo US$ 22 milhões para estudar objetos voadores não identificados. Apesar do Pentágono afirmar que o programa secreto tinha sido encerrado em 2012, o jornalista Leslie Kean acredita que isso é apenas o início. Em entrevista à emissora WTOP, Kean contou que no momento o governo estadunidense está investigando os encontros de pilotos com OVNIs e que devemos esperar descobertas genuinamente importantes sobre o assunto. Segundo o jornalista, especialistas nesta área há muito tempo tem se perguntado se o governo dos EUA está mesmo investigando casos com OVNIs, mas agora pode-se afirmar que é verídico. "Nosso governo leva muito a sério [o assunto] para financiá-lo e estudar durante todos esses anos. Sabemos que este programa existiu e ainda existe […] investigando casos significantes de encontros de pilotos com tais objetos", disse o repórter citado pelo portal Outer Places. Continuando com o tópico, Kean se referiu ao incidente de 2004, quando pilotos militares viram no céu sobre San Diego um grupo de OVNIs de forma estranha e se movendo a velocidades extremamente altas. "Os objetos daquele incidente de 2004 foram vistos chegando do espaço sideral. Eles entraram e depois saíram, rumo ao céu", recordou o jornalista. O incidente de 2004 com dois pilotos é abordado toda vez que se discute sobre o tema de OVNIs. Um dos pilotos, David Fravor, deu várias entrevistas insistindo ter visto provas que alienígenas tinham armas avançadas que poderiam desencadear uma "Guerra dos Mundos". Porém, nem todos os especialistas acreditam nisso. Alguns consideram que o incidente de San Diego é resultado de um ângulo fixo da câmera, fazendo com que o OVNI pareça mais impressionante do que realmente é, enquanto outro suposto OVNI acabou sendo um balão de aniversário. Assim, se até o incidente mais convincente da história com OVNIs, provoca críticas e dúvidas, talvez seja errado achar que o governo dos Estados Unidos esteja avançando tanto no estudo de objetos extraterrestres, como afirma Kean, concluiu o artigo do Outer Places. Com informações do Sputnik Brasil.

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Descoberta em múmias revoluciona o que sabemos sobre Egito Antigo

07 de março de 2018, 09:58

(Foto: © Divulgação / Museu Britânico)

A múmia do homem tem no braço dois desenhos sobrepostos de animais Descobertas há mais de 100 anos, duas múmias egípcias de mais de 5 mil anos deixaram os arqueólogos supresas perante uma recente descoberta. Somente agora os pesquisadores concluíram que as manchas que elas tinham nos braços eram, na verdade, tatuagens, informa a BBC. Usando raios infravermelhos, os profissionais acharam ilustrações figurativas feitas nos corpos das duas múmias. A revista de arqueologia Journal of Archaeological Science foi o periódico científico que publicou os detalhes. A descoberta teria "transformado" a ideia que os cientistas tinham de como as pessoas daquela época viviam, relata Daniel Antoine, curador de Antropologia Física do Museu Britânico e um dos autores do trabalho. "Apenas agora estamos tendo maior clareza sobre como era a vida desses indivíduos notavelmente preservados. Com mais de 5 mil anos de existência, eles mostram que as tatuagens na África apareceram mil anos antes do que as evidências mais recentes sugeriam", disse ele à BBC. No homem, as imagens obtidas por scanner revelaram que as tatuagens representam dois animais sobrepostos. Uma delas parece ser a de um touro selvagem com um rabo grande, e a outra, a de um carneiro com chifres. Até que a descoberta viesse a tona, os arqueólogos acreditavam que apenas as mulheres tinham tatuagens naquela época. A múmia feminina tem quatro pequenos motivos em formato de "S" no seu ombro direito. Supostamente, o pigmento usado é fuligem. Os estudiosos acreditam que as tattos indicariam um determinado status dentro da comunidade. Podem indicar coragem ou um certo conhecimento mágico. As múmias foram encontradas em Gebelein, a 40 km do território onde hoje fica Luxor. O homem e a mulher viveram entre 3351 a.C. e 3017 a.C., indica a análise de carbono 14. Outro exame aponta que o homem foi esfaqueado quando tinha entre 18 e 21 anos.

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Novo golpe no WhatsApp promete kit de maquiagem no Dia da Mulher

07 de março de 2018, 09:46

Campanha falsa está sendo anunciada por meio de notificações via navegador. O Dia Internacional da Mulher está funcionando como isca de um novo ataque malicioso disseminado via WhatsApp. A mensagem promete um kit de maquiagem gratuito às pessoas que acessarem o site. Para disseminar o golpe de maneira mais efetiva, os criminosos convidam usuários a compartilharem uma mensagem com seus contatos, além de notificações de navegadores e sites, visando alcançar um maior número de vítimas.   Assim como em outras propagandas maliciosas encontradas recentemente, a campanha está sendo anunciada por meio de notificações via navegador.   A campanha é similar a outras disseminadas ultimamente, mas possui um foco na área de varejistas do setor de beleza – sendo que o ataque oferece produtos que não existem. Quando a vítima clica no link indicado, ela é direcionada para um site falso com muitas propagandas – forma usada pelo criminoso para monetizar o golpe. Em alguns casos, quando o golpe é completado, pode até ser oferecido a instalação de um aplicativo com caráter malicioso. A temática dos golpes são bem similares com outros golpes disseminados em 2017, como os que envolveram Walmart, Uber e Nespresso.   “Criminosos brasileiros continuam usando o WhatsApp como vetor de ataques por causa de sua popularidade. O uso de um tema como o Dia Internacional das Mulheres demonstra que eles estão sempre adaptando os golpes para temas relevantes e que chamam a atenção das vítimas”, ressalta Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kasperksy Lab.

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Biometria já atinge mais da metade dos eleitores do País

06 de março de 2018, 13:09

Maiores colégios eleitorais - São Paulo, Minas Gerais e Rio - foram deixados por último pelo TSE. O recadastramento biométrico eleitoral já alcançou mais da metade do eleitorado. Alguns Estados têm as digitais de praticamente todos os seus eleitores. São os casos do Tocantins, Goiás, Sergipe, Paraíba, Amapá, Alagoas, Piauí, Roraima, Rio Grande do Norte, além do Distrito Federal. Todos eles têm mais de 90% de seu eleitorado já atualizado. No País todo, 53% estão aptos a serem identificados pelas digitais no momento do voto. O primeiro turno das eleições ocorre no dia 7 de outubro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem realizando o trabalho de cadastro biométrico em várias etapas, em que os maiores colégios eleitorais, São Paulo, Minas Gerais e Rio, foram deixados por último por serem mais populosos. A cada fase mais municípios são incluídos na lista de recadastramento obrigatório. Em São Paulo, 13% das cidades estão neste grupo (mais informações nesta página). Já com os eleitores do exterior, o trabalho de recadastramento biométrico está apenas começando: só 2,3% deles já estão com o registro biométrico em dia. Impactos Já é possível perceber o impacto do recadastramento biométrico. Todo ano o TSE cruza dados de registros de óbitos nos cartórios para tirar da lista aqueles que já morreram. Como esse trâmite pode ter falhas, agora, com a biometria, não só os títulos em duplicidade são eliminados como, também, elimina-se a possibilidade de uma pessoa votar utilizando o título de quem já morreu. O Estadão Dados mostrou na semana passada que o envelhecimento da população brasileira responde por 25% da abstenção. Dos nove Estados cujas biometrias já estão perto do fim, os eleitores maiores de 70 anos que faltaram às urnas ficaram abaixo da média nacional, que é de 64%. Destes, Amapá e Distrito Federal tiveram taxas mais baixas - apenas 33% dos idosos não compareceram para votar. O impacto da biometria na redução da abstenção já pode ser sentido nesses Estados, que eliminaram de suas listas de eleitores aqueles que já morreram, mudaram de cidade, ou ainda aqueles que tiveram o título cancelado por não comparecerem ao cartório para fazer a biometria e poder continuar votando. Isso acontece porque esse eleitor se sente desestimulado a fazer o recadastramento, seja pela dificuldade de mobilidade típica da idade avançada ou pela perda de interesse em participar do processo eleitoral. Por causa das eleições deste ano, o recadastramento biométrico precisa ser interrompido no dia 9 de maio, para que o TSE tenha como contabilizar todos os eleitores aptos a escolher o próximo presidente do Brasil em outubro. Só aí será possível descobrir a quantidade de eleitores que tiveram seus títulos cancelados em razão da falta de recadastramento. Fluxo O TSE pede que, mesmo que a cidade ainda não esteja na lista de recadastramento obrigatório, o eleitor agende o registro no cartório eleitoral mais próximo. Isso ajuda a reduzir o grande fluxo de pessoas quando chegar a vez dos Estados mais populosos. O recadastramento biométrico começou, como projeto-piloto em 2008. A previsão do órgão é de que a meta de 100% do eleitorado do País seja atingida em 2022, ano de novas eleições presidenciais. Com informações do Estadão Conteúdo.

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Lula segue liderando intenções de voto com 33,4%, diz pesquisa

06 de março de 2018, 12:47

Em seguida aparecem o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 16,8%, e Marina Silva, com 7,8%. Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (6), mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue liderando as intenções de voto, mesmo com a possibilidade de ser impedido pela Justiça Eleitoral de disputar as eleições presidenciais deste ano. Na pesquisa estimulada, o petista lidera o cenário com 33,4%, seguido do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) com 16,8% e Marina Silva com 7,8%. O tucano Geraldo Alckmin teria 6,4% no cenário com Lula na disputa, seguido de Ciro Gomes (PDT) com 4,3%. O senador Álvaro Dias (PODE) teria 3,3% e o senador Fernando Collor teria 1,2%. O presidente Michel Temer está nas últimas colocações, com 0,9%, seguido de Manuela D´Ávila com 0,7% e Rodrigo Maia (DEM-RJ) com 0,6%. O nome do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), não foi incluído na pesquisa. Sem Lula, Bolsonaro lidera todos os cenários pesquisados. O deputado aparece na pesquisa com uma média de 20% das intenções de votos em três situações, onde o PT substitui Lula pela candidatura do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que aparece com 2,1% a 2,4% das intenções de voto. Marina Silva é a que mais se aproxima de Bolsonaro, com 12,8%, 13,4% e 13,9% das intenções de voto, dependendo do cenário. Sem Lula, Alckmin aparece com 8,7%. Já Ciro fica com 8,1%; Temer, 1,3%; e Maia varia entre 0,8% a 1,4%. A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. A pesquisa foi feita entre 28 de fevereiro a 3 de março e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06600/2018.

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Cientista britânico revela o que a NASA esconde sobre ETs

06 de março de 2018, 12:05

(Foto: © NASA/JPL-Caltech/University of Arizona)

Relatório busca acusar a agência aeroespacial de ocultar possíveis fósseis deixados por organismos vivos que habitaram Marte Um astrobiólogo preparou um relatório prometendo revelar toda a verdade sobre ações da NASA que escolta vida alienígena. Segundo assegura o astrobiólogo Barry DiGregorio, a NASA está ocultando suposta evidência de atividade extraterrestre na superfície de Marte. O cientista, que trabalha no Centro de Astrobiologia da Universidade de Buckingham (Reino Unido), planeja publicar um relatório para acusar a agência aeroespacial estadunidense de ocultar possíveis fósseis deixados por organismos vivos que habitaram Marte. De acordo com DiGeorgio, algumas imagens captadas pela sonda marciana Curiosity representam sinais de "criaturas de corpos moles", que habitaram algum dia o Planeta Vermelho, comentou o cientista ao jornal The Daily Star. A NASA, por sua vez, considera que uma das possibilidades é que as imagens de seu "rover" sejam cristais. Não obstante, o cientista crê que a agência oculta a verdade para garantir o cumprimento da sua missão que prevê enviar humanos a Marte em 2030. "Os cristais não se somam. Eles não se ramificam nem dobram. Estamos falando de algo que poderia ter sido parecido ao período Ordoviciano na Terra", destacou referindo se à época geológica ocorrida entre 485 e 444 milhões de anos atrás. A agência espacial norte-americana pediu à Curiosity, alega o cientista britânico, a avançar para outro lugar sem estudar profundamente os possíveis fósseis encontrados na área da cratera Gale, que poderia ser uma zona lacruste há bilhões de anos. "Uma das coisas que chamou minha atenção foi a conveniência com qual a NASA abandonou esta zona", admitiu o investigador. Com informações do Sputnik Brasil.

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Luxemburgo dispara contra Moro: ‘Pegou a Constituição e rasgou’

06 de março de 2018, 11:29

Em entrevista ao jornal “Correio Braziliense”, o treinador falou sobre política e futebol. O técnico Vanderlei Luxemburgo, que está com 65 anos de idade e sem clube atualmente, concedeu uma entrevista ao jornal “Correio Braziliense” e falou sobre assuntos como política e futebol. “Eu sou de uma família muito pobre. Politizada, mas pobre. Como somos um país de 90 e poucos por cento de pobres, a nossa ocupação de espaço incomoda”, afirmou Luxa, que disse ser de esquerda. “O meu avô foi do Sindicato dos Ferroviários do Rio. Era foragido e foi morar no Rio, onde eu nasci. Ele foi perseguido na época da ditadura. Meu pai era gráfico, brigava contra a ditadura e também foi foragido. Meu sobrenome é inspirado na Condessa Rosa Luxemburgo, que era polonesa. Inspirado em pessoas de esquerda. Meu avô era pobre, torneiro mecânico, mas era culto. A minha resiliência nasceu da luta da minha família. Eu me tornei um homem de esquerda. Fui presidente de diretório acadêmico, briguei contra o processo ditatorial”, acrescentou o ex-treinador de Flamengo, Santos, Palmeiras, entre outros. Sobre o momento do país, o treinador falou sobre abuso de poder por parte das esferas governamentais. “Vivemos um momento ditatorial sem ser ditadura. É a ditadura do Poder Judiciário, político, da imprensa. Quem tem poder está usando em benefício próprio”, opinou o técnico, que em seguida falou sobre a saída de Dilma Rousseff da Presidência da República. “Não concordei. Estamos em um processo democrático. Nesse sistema, só se tira no voto, não na marra. Somos um país democrático embrionário. Não digo que houve golpe, mas tiveram interesses”, argumentou. A respeito do governo Michel Temer, Luxa disse que não viu “praticamente mudança nenhuma”. “O Brasil, como país, foi prejudicado. Estamos parados”, afirmou. Quando perguntado sobre a Lava-Jato, o treinador campeão brasileiro atacou o juiz Sérgio Moro, símbolo da operação. “Aí não é questão de esquerda ou de direita. Falei do Collor e da Dilma. O país perdeu com isso. O (juiz Sérgio) Moro pegou a Constituição e rasgou. Grampo do presidente da República (conversa entre Dilma e Lula)!”, lembrou. Mas a conversa com o “Correio Braziliense” não ficou só na polícia. Luxemburgo falou também sobre futebol, é claro. Na opinião dele, o Brasil perdeu sua essência, o futebol arte. “Tirando o Neymar, que é diferenciado, qual jogador brasileiro, hoje, dribla? Quem limpa a frente, faz alguma jogada de efeito e mete na cara do gol? O Vinicius Júnior, você não vê porque está no banco, não joga. As pessoas batem muito em sistema tático, mas falta jogador”, finalizou.

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Apenas 2,1% dos alunos pobres do Brasil têm bom desempenho escolar

06 de março de 2018, 11:11

Dado é de um levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil é um dos países em que há menos estudantes resilientes, aqueles que apesar da condição de pobreza conseguem ter bom desempenho escolar. Um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra só 2,1% dos alunos brasileiros com esse perfil. A pesquisa analisou resultados da última edição do Pisa, maior avaliação internacional de educação, feita por jovens de 15 anos. A média de resiliência entre países membros da OCDE é de 25,2%. No ranking de 71 países participantes, o Brasil ficou em 62º, abaixo de outros latinos como Chile, Uruguai e Argentina. Uma das razões é o fato de alunos de baixa renda, em geral, frequentarem as piores escolas. "O Brasil ainda tem um longo caminho para garantir que estudantes tenham acesso igualitário às oportunidades educacionais, independentemente da origem dos seus pais ou do lugar em que vivem", disse ao jornal O Estado de S. Paulo um dos autores do estudo na OCDE Francesco Avvisati. São resilientes os alunos que estão entre 25% mais pobres do país e atingiram pelo menos o nível 3 de desempenho do Pisa, nas três áreas avaliadas - Matemática, Ciências e Leitura. Para a OCDE, o nível 3 é o mínimo necessário para que o jovem possa ter "uma vida com oportunidades de aprendizagem". Apesar da resiliência também ser uma característica pessoal, políticas e práticas educacionais podem reduzir a vulnerabilidade dos estudantes, afirma o relatório. Foram tabulados os fatores que mais influenciam nesse resultado positivo. Um dos mais importantes é um bom ambiente escolar, sem graves problemas de disciplina. Escolas com pouca rotatividade de professores e atividades extraclasse têm mais resilientes. Segundo o estudo, alunos pobres que estudam com colegas de classes sociais mais altas têm mais chance de sucesso. Já a menor quantidade de alunos faltosos ajuda, mas é menos significante. "Um clima em que os estudantes se sentem seguros e apoiados por professores e colegas é crucial para o sucesso dos que estão em desvantagem socioeconômica", diz Avvisati. Não foi encontrada qualquer relação entre o número de computadores por aluno e outros recursos não humanos com a maior resiliência. Classes menores também não têm influência. E meninas de perfil socioeconômico baixo tem 9% menos chances de serem resilientes do que meninos da mesma escola. Como o Brasil tem índice baixo, não foi possível tabular quais fatores mais influenciam a resiliência no País. Mas, nos questionários do Pisa sobre o clima na escola, 40,3% dos brasileiros disseram que "os alunos não começam a estudar logo que começa a aula" e 38% que "não ouvem o que o professor fala". Nas redes estaduais e municipais os índices são mais altos que na particular. Emoção "É bagunça o tempo todo, professores ruins, tudo desestimula", diz Victor Gonzaga, de 19 anos, um exemplo de resiliência. Ele mora em Guarulhos e os pais não têm ensino superior. Ao terminar o ensino médio na rede pública, fez dois anos de cursinho, com bolsa. Mês passado, surpreendeu a família toda ao ser aprovado em Medicina na Universidade de São Paulo (USP), na Federal de São Paulo (Unifesp) e na Estadual de Campinas (Unicamp). "Minha mãe sempre me incentivou e deixou que eu não trabalhasse nesses anos, mas a maioria dos meus amigos não teve essa sorte." Gabriel Zanata, de 17 anos, também da rede pública, acha o sistema injusto. "Quem é mais rico vai para a escola particular. Parece que a regra é: quem está embaixo tem de continuar embaixo, quem está em cima continua em cima." Ele passou o último ano saindo de casa às 6 horas e voltando só à meia-noite - fez escola e cursinho juntos. "Foi muita emoção ver meu nome na lista (de aprovados no vestibular). Vou ter uma oportunidade que meus pais não tiveram." Gabriel vai cursar Engenharia na USP. O pai é eletricista e a mãe, desempregada. Equidade Hong Kong tem a maior taxa no ranking, 53,1%. É clara a relação entre resiliência, qualidade e equidade. Em países com melhor resultado educacional e menos desigualdade social, como Finlândia e Canadá, o valor é maior do que 30%. Os que estão no fim da lista se saem pior em avaliações como o Pisa e são menos igualitários, como Argélia, Peru e Líbano. "Fico preocupada em acharmos que a escola sozinha resolve toda essa questão", diz a ex-secretária de Educação Básica do Ministério da Educação e diretora da Fundação SM, Pilar Lacerda. Para ela, a má distribuição de renda e a pobreza influenciam muito na falta de perspectiva para que o aluno consiga se enxergar em um lugar melhor. "O esforço que temos de fazer é cinco vezes mais do que em países onde as necessidades básicas já são atendidas." O Brasil é o 10.º país mais desigual do mundo, segundo as Nações Unidas. "São os menos favorecidos que estudam nas escolas que não têm aula, que falta professor", completa Mozart Neves Ramos, do Instituto Ayrton Senna. A disparidade também é vista no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo dados tabulados pelo Estado, só 8% dos alunos com as mil melhores notas em 2016 eram da rede pública. E 2,6% vêm de famílias com renda menor do que 1,5 salário mínimo. Para Ramos, o caminho para reduzir a desigualdade passa pela inclusão no currículo das habilidades socioemocionais, entre elas, saber trabalhar em grupo, resolução de problemas e resiliência. "Você trabalha situações que promovem mudança de atitude, auto estima. Primeiro você faz isso para depois corrigir fluxo e alfabetização." Também foi tabulado o avanço ao longo do tempo. Entre 2006 e 2015 (o Pisa é de três em três anos), o Brasil passou de 0,6% de resilientes para 2,1%, alta considerada significativa. Alguns dos maiores saltos foram de Portugal (16,3% para 25,8%) e Rússia (12,7% para 24,5%). Metodologia O Pisa tem níveis de desempenho de 1 a 6. Os conhecimentos do 3 são tidos como mínimos para alunos de 15 anos. E, por isso, são o limite para jovens pobres serem considerados resilientes. Isso significa que sabem lidar com frações, porcentagens e decimais. Na prova de Leitura, identificam e categorizam várias partes de um texto. Em Ciências, são capazes de explicar fenômenos naturais mais conhecidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo.

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Com medo de mudanças na Previdência, brasileiro se aposenta mais cedo

06 de março de 2018, 11:04

Entre as mulheres, a idade média na concessão da aposentadoria caiu de 53,25 para 52,8 anos; entre os homens, essa idade passou de 55,82 para 55,57 anos. Brasileiros que se aposentaram por tempo de contribuição em 2017 eram mais jovens do que quem solicitou o benefício em 2016, segundo dados da Secretaria de Previdência obtidos pelo 'Estadão/Broadcast'. Entre as mulheres, a idade média na concessão da aposentadoria caiu de 53,25 para 52,8 anos. Entre os homens, essa idade passou de 55,82 para 55,57 anos. Os resultados interromperam uma tendência longa, embora gradual, de aumentos na idade média de concessão das aposentadorias. A última vez em que houve queda foi em 2008, entre homens, e em 2005, entre mulheres. Do total de 1,4 milhão de aposentadorias concedidas no ano passado, 470 mil foram por tempo de contribuição. A aposentadoria precoce onera as contas públicas porque a expectativa de vida dos brasileiros é maior do que no passado, ou seja, o beneficiário tende a ficar mais tempo recebendo os valores do INSS. Segundo o IBGE, uma mulher aos 53 anos tende a viver outros 30. Já a expectativa de sobrevida de um homem de 55 anos é de mais 24 anos. A idade média de aposentadoria no Brasil é menor do que entre os países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é superior a 64 anos no caso de homens. Em 2017, o rombo no INSS atingiu o recorde de R$ 182,45 bilhões. Segundo o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, o problema não é apenas o recuo da idade mínima, mas o fato de que ela tem se mantido no mesmo patamar na última década. Isso indica que os trabalhadores não estão mais postergando o pedido de aposentadoria como esperava o governo com regras como o fator previdenciário (que reduz o valor do benefício quanto mais novo é o segurado) ou a fórmula 85/95 (que concede 100% do salário de contribuição a quem espera uma soma de idade e tempo de serviço). "Isso reforça a necessidade de se ter idade mínima de aposentadoria no Brasil", diz Caetano. A reforma da Previdência foi engavetada pelo presidente Michel Temer por falta de apoio suficiente no Congresso e por causa da intervenção federal na segurança do Rio - medida que impede alterações na Constituição. A proposta previa idades mínimas iniciais de 53 anos para mulheres e 55 anos para homens, com aumento gradual ao longo de duas décadas até chegar a 62 anos para mulheres e 65 para homens. Hoje, quem se aposenta por tempo de contribuição não precisa cumprir nenhuma idade mínima. A discussão da reforma ao longo de 2017 e o medo de mudanças podem ter levado muitas pessoas a uma corrida para solicitar a aposentadoria, reduzindo a idade média da concessão do benefício, avalia o economista Pedro Nery, consultor legislativo do Senado e especialista em Previdência. "Quem já tinha preenchido os requisitos não seria afetado pela reforma e poderia esperar até conseguir uma aposentadoria mais vantajosa, mas o desconhecimento tende a provocar o movimento de antecipação", afirma o técnico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Embaixador brasileiro afastado por assédio recebe mais de US$ 9 mil para jantares

06 de março de 2018, 10:50

Manutenção do pagamento em casos de afastamento está prevista em lei O embaixador João Carlos da Souza-Gomes, afastado há quase 120 dias após acusações de assédio moral e sexual, continua recebendo o salário integral e um extra de mais de 9.553 dólares (cerca de R$ 31.030, em conversão direta) por mês para pagar jantares, recepções e custos relacionados ao trabalho de diplomatas no exterior. Como apurado pela colunista Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo, a manutenção do pagamento em casos de afastamento está prevista em lei. Souza-Gomes está afastado da liderança da FAO (braço da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) em Roma, na Itália, pois conta da abertura de um processo administrativo que apura acusações de assédio moral e sexual. A análise deve ser concluída até a próxima quinta-feira (8). Funcionários do órgão ameaçam paralisar as atividades se o embaixador voltar ao posto.

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Integração do São Francisco deve assegurar água a 12 milhões de pessoas

06 de março de 2018, 10:42

(Foto: © Beto Barata/PR)

Mais de 96% das obras já foram concluídas. Para levar água à população do Nordeste, que sofre com longas estiagens, 96% das obras da Integração do Rio São Francisco já foram concluídas. Quando finalizadas, mais de 12 milhões de pessoas em 390 cidades serão diretamente beneficiadas. Os eixos Norte e Leste vão abastecer rios e açudes ao longo de 477 quilômetros. Nesse perímetro, 38 programas socioambientais vão assegurar a distribuição da água. Esse já é considerado o maior empreendimento hídrico do país. Os nordestinos somam 28% dos brasileiros. Contudo, a região possui somente 3% da disponibilidade de água do país. Diante dessa conjuntura, o Rio São Francisco representa 70% de toda a água do Nordeste.

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