Na falta de álcool para desinfetar, Polônia vai usar vodca e França vai doar absinto a hospitais

21 de março de 2020, 20:22

(Foto: Wojtek RADWANSKI / AFP)

Na falta de álcool para desinfetar, a Polônia vai adotar uma medida inusitada para combater o coronavírus: utilizar vodca. Já algumas destilarias da França vão ceder parte do álcool usado na fabricação de absinto para hospitais do país. Os 40 milhões de poloneses foram pouco atingidos até o momento pela pandemia de coronavírus. Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde do país, 439 pessoas foram contaminadas e 5 morreram. Como vários países, a Polônia enfrenta a falta de equipamentos de proteção e de gel hidroalcoólico. Por isso, é a bebida nacional, a vodca, que vai servir de desinfetante. Cerca de 430 mil litros do destilado e de álcool puro de contrabando – produtos apreendidos pelas aduanas e polícia polonesas – serão utilizados para lutar contra o Covid-19. A bebida será pulverizada em hospitais, prédios, ônibus, bondes e metrôs potencialmentes infectados pela doença. A vodca também será fornecida às forças de segurança da Polônia, tanto aos policiais e bombeiros, quanto aos guardas de fronteiras. Nos últimos dias, circularam rumores na Polônia incitando as pessoas a beberem álcool para se proteger do coronavírus. Por isso, as autoridades do país alertam a população que, ao contrário do que vem sendo propagado, bebidas alcoólicas enfraquecem o sistema imunitário. A vodca polonesa será apenas utilizada para pulverização. Está descartado o uso desta bebida para desinfetar feridas ou mesmo para lavar as mãos – o que pode provocar irritação cutânea. Absinto nos hospitais franceses A Polônia não é a única a utilizar a bebida nacional durante a pandemia de Covid-19. Na França, as destilarias das regiões do Doubs e da Haute-Saône, no leste, decidiram ceder uma parte de seus estoques de álcool para permitir a fabricação do gel hidroalcoólico destinado aos profissionais da saúde que trabalham no combate ao coronavírus. É o caso da destilaria Armand Guy, de Pontarlier, conhecida como a capital francesa do absinto. Com o acordo das autoridades, ela decidiu vender, pelo preço de custo, 3 mil litros de seu álcool a 96 graus a fabricantes de gel hidroalcoólico e a farmacêuticos. "Meu avô me contava que, durante a Segunda Guerra Mundial, havia muitos feridos, franceses e alemães, e os hospitais não tinham mais álcool para desinfecção. Então ele doou seus últimos estoques de álcool aos hospitais", afirma François Guy, proprietário da empresa. François Guy também doará 400 litros de gel hidroalcoólico, produzido com o álcool da destilaria ao hospital de Pontarlier. Outro exemplo vem da cidade de Fougerolles-Saint-Valbert, também no leste da França. A destilaria de absinto Paul Devoille forneceu, desde o último fim de semana, a preço de custo, 500 litros de álcool a 96 graus a farmácias locais. O produto será transformado em gel ou em solução hidroalcoólica, afirmou o presidente da empresa, Hugues de Miscault, que já planeja outras boas ações, após entrar em contato com a Agência Regional de Saúde da França.

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Fazer álcool em gel é ineficaz e perigoso, dizem especialistas

21 de março de 2020, 20:11

Nos vídeos na internet, não há consenso acerca das proporções ou sobre qual tipo de álcool pode ser utilizado (Foto: Reprodução)

Dois ingredientes, um custo muito menor e o mesmo resultado. Essa é a promessa de vídeos e tutoriais da internet sobre o álcool em gel caseiro que, na propaganda, seria tão eficaz quanto o industrial como método de prevenção ao coronavírus.Segundo a ferramenta de métricas online Google Trends, a busca por "como fazer álcool em gel" cresceu mais de 50.000% na última quinta-feira (19). Na terça (17), a atriz Maitê Proença publicou um vídeo nas suas redes sociais ensinando a fazer o produto. O vídeo havia tido mais de 70 mil visualizações até a publicação desta reportagem. Contudo especialistas ouvidos pela Folha alertam para o fato de que o álcool em gel feito em casa pode não só ser inútil para assepsia como também pode ser prejudicial à saúde e causar acidentes graves. Nos vídeos na internet, não há consenso acerca das proporções ou sobre qual tipo de álcool pode ser utilizado. Maitê Proença, por exemplo, diz que se pode usar qualquer um que se tenha em casa. "Lógico que, quanto maior o percentual [de concentração], mais ele te protege." A maioria escolhe uma porção de gel de cabelo transparente para quatro de álcool líquido 70% concentrado, o chamado álcool 70. Criticada por dar a receita caseira a atriz defendeu a fabricação em um segundo vídeo. A reportagem procurou sua assessoria de imprensa, mas não obteve resposta. A professora Suzan Pantaroto de Vasconcellos, do departamento de ciências farmacêuticas da Unifesp, explica que, além de o produto para cabelos carregar diversos ingredientes que não servem para higienização e que podem danificar a pele, a manipulação caseira dos ingredientes pode causar contaminação, além de não ter como garantir a concentração correta do produto final. "O álcool 70 não tem essa concentração por nada; é a concentração em que o álcool entra na célula microbiana, a bactéria ou vírus, é como ele adentra na parede celular para ser efetivo como antisséptico. Com concentração superior, ele não consegue quebrar barreira da célula. Se estiver abaixo, não é mais antisséptico, só desinfetante", explica. A mistura com o gel de cabelo pode também gerar reações químicas e subprodutos prejudiciais à pele, afirma a diretora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, Primavera Borelli.O produto industrial, explica ela, usa um neutralizante de PH. Segundo a professora, reações químicas entre o álcool e o polímero podem gerar diferentes PHs. "E usa-se um polímero puro, não tem outras substâncias. Adicionalmente se coloca uma substância que evita o ressecamento da pele", explica. Há, ainda, o risco de acidentes. Manusear substâncias inflamáveis em casa não é seguro; seu armazenamento em locais de trabalho chega a gerar adicional de periculosidade aos trabalhadores da empresa envolvida, como diz um parecer do Tribunal Superior do Trabalho. Hoje, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite somente a compradores especializados a comercialização de álcool líquido em grande concentração. Diante da emergência do coronavírus, contudo, a Câmara dos Deputados aprovou, na última terça (17), um projeto que libera a venda do álcool 70 em grandes embalagens, suspendendo a norma da agência pelo prazo de 90 dias. O projeto foi encaminhado ao Senado. Pelos riscos de manuseio, alerta o professor Fábio Rodrigues, do Instituto de Química da USP, o público em geral não deve manipular o álcool 70 em versão líquida. "Para o consumidor final, hoje é vendido álcool 46% líquido e álcool 70% em gel. Isso por conta dos acidentes domésticos que ocorriam com álcool concentrado e pelos riscos de manipulação por um público não preparado", comenta, explicando que o álcool em altas concentrações não só é inflamável como também solta um vapor que pode pegar fogo. A procura pela receita caseira pode ser entendida como um reflexo da falta do produto industrial nas prateleiras de mercados e farmácias. Em resposta a esse quadro, a própria Anvisa, nesta sexta (20), flexibilizou as regras de venda e produção do álcool em gel pelos próximos 180 dias. A resolução dá permissão, por exemplo, para que empresas de medicamentos, desinfetantes e cosméticos, devidamente regularizadas, possam vender. Segundo o advogado Eduardo Vital Chaves, especialista em direito cível e do consumidor e sócio do escritório Rayes & Fagundes, a medida, válida por seis meses, é oportuna pois libera a produção de álcool em gel para farmácias de manipulação, que têm expertise para lidar com tais materiais e estão espalhadas em todo o Brasil, o que deve facilitar o acesso ao produto e sua oferta. "A venda de solução caseira segue proibida por lei. Quando você não tem procedência garantida, você põe em risco a saúde dos consumidores. Em momento de urgência, ninguém vai pensar duas vezes antes de comprar álcool caseiro, então tem um risco à vida e segurança, potencializado por um momento de crise e emergência", analisa. Em diferentes pontos do país, já houve apreensões do produto caseiro. Também houve estabelecimentos interditados pelo Procon por prática abusiva, como uma farmácia em São Leopoldo (RS), que vendia álcool em gel a R$ 300. Em São Paulo, um comerciante comprou um estoque de frascos de bolsa para vender a preço justo. Finalmente, é consenso entre os especialistas ouvidos pela Folha que, na falta de álcool em gel, é melhor usar o álcool 70 líquido sozinho, apesar do risco de acidentes, do que a solução caseira, já que esta pode causar de irritações a inflamações na pele. Mesmo assim, o melhor método de prevenção à contaminação por coronavírus continua sendo a tradicional lavagem com água e sabão, por ao menos 20 segundos.

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Quatro erros bastante comuns que deixam o cabelo mais oleoso

21 de março de 2020, 20:07

Sim, a presença excessiva de oleosidade no couro cabelo pode ser culpa sua! (Foto: Reprodução)

Lavou o cabelo antes de ir dormir, e a meio do dia seguinte nota que as raízes já estão a ficar com aquele 'brilho estranho' e os fios 'colados' à cabeça? Calma. O hair stylist Charles Veiyga dá a conhecer no site Beleza na Web alguns erros que pode estar inadvertidamente a cometer.  1. Mexer constantemente no cabelo Trata-se de um hábito bastante comum - ajeitar o cabelo, enrolar as pontas ou mexer na franja. Porém, esta ação aparentemente inocente pode estar a contribuir para a acumulação de óleo nos fios capilares. “As nossas mãos nunca estão completamente limpas. E os resíduos por se depositar na raiz”, refere Charles. 2. Lavar o cabelo com água quente “O calor faz aumentar a produção de sebo no couro cabeludo, inibindo inclusive o crescimento dos fios”, alerta o hair stylist. Opte por lavar o cabelo com água morna, que elimina a oleosidade eficazmente sem agravar a condição. 3. Passar amaciador na raiz É um erro tremendo! O amaciador deve somente ser aplicado em pequenas quantidades no cumprimento e nas pontas do cabelo. “O produto promove o aumento da oleosidade e, como tapa os poros capilares, aumenta ainda a probabilidade de ter caspa”, explica.  4. Dormir com o cabelo molhado “Dormir com a raiz molhada nunca é bom - seja qual for o tipo de cabelo. E para quem tem cabelo oleoso, é ainda pior. O couro cabeludo fica húmido, absorve impurezas…", diz o especialista. Ou seja, quando acordar de manhã muito provavelmente os seus fios já estarão novamente oleosos

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Comércio fecha por 7 dias na cidade de Jacobina

20 de março de 2020, 18:14

A medida visa evitar a disseminação do vírus (Foto: Notícia Limpa)

(Da assessoria) - Após reunião com Executivo Municipal e os entes comerciais Associação Comercial e Industrial de Jacobina (Acija) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), ficou determinado que por medida preventiva o comércio de Jacobina será fechado a partir da próxima segunda-feira (23), porém farmácias, supermercados, minimercados, lanchonetes e restaurantes poderão desenvolver suas atividades, atentando que, no caso dos ambientes de venda de alimentos, as mesas deverão estar afastadas no mínimo dois metros de distância. A medida de restringir as atividades comerciais, tem por finalidade proteger a população, diante da pandemia causada pelo Covid-19 (novo coronavírus).

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Jacobina: Prefeito Luciano da Locar reúne representantes da sociedade civil e monta Comitê de Crise

20 de março de 2020, 13:08

Representantes da sociedade civil e poderes públicos se reuniram na sede da Prefeitura Municipal (Foto: Ascom/PMJ)

(Da assessoria) - Visando proteger o município de Jacobina no combate ao COVID-19 (novo coronavírus), o prefeito Luciano da Locar esteve reunido na manhã desta sexta-feira (20), com representantes do comércio local, polícias, Exército, Guarda Municipal, Poder Legislativo e secretários municipais, com a finalidade de tomar ações mais enérgicas na luta contra a pandemia. “A luta é de todos, o isolamento social agora é mais do que necessário, é vital, graças a Deus não temos nenhum caso confirmado, porém precisamos resguardar a população e cuidar dos munícipes como um todo, vamos evitar ao máximo as aglomerações, idosos e crianças tem que ser mantidos em casa, que priorizemos os serviços essenciais, precisamos neste momento da colaboração de todos”, relatou o prefeito Luciano.

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Contran amplia prazo para renovação da CNH por causa de pandemia

20 de março de 2020, 11:40

A medida amplia para 18 meses o prazo para que o processo de renovação da Carteira Nacional de Habilitação de Motoristas (CNH) fique ativo (Foto: Reprodução)

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) suspendeu temporariamente os prazos dos serviços prestados por órgãos de trânsito em virtude do avanço do novo coronavírus no País. Dentre outros pontos, a medida amplia para 18 meses o prazo para que o processo de renovação da Carteira Nacional de Habilitação de Motoristas (CNH) fique ativo. A ampliação do período vale também para candidatos com pedidos de renovação de CNH em curso. A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU), leva em conta a recomendação se evitar a aglomeração de pessoas nos espaços de atendimento dos órgãos. Pelo Twitter, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, a quem o Contran é vinculado, disse ainda que a deliberação segue a orientação do presidente Jair Bolsonaro "de facilitar a vida do cidadão brasileiro durante essa pandemia". Com a decisão, o Contran amplia ou interrompe prazos de processos e de procedimentos dos órgãos e das entidades do Sistema Nacional de Trânsito e também de entidades públicas e privadas prestadoras de serviços relacionados ao trânsito. De acordo com determinação, ficam interrompidos, por tempo indeterminado, os prazos para apresentação de defesa da autuação, recursos de multa, defesa processual e recursos de suspensão do direito de dirigir e de cassação do documento de habilitação. Também está suspenso por tempo indeterminado o prazo para identificação de condutor infrator, incluindo processos já em andamento. Além disso, estão interrompidos, por tempo indeterminado: os prazos para o proprietário adotar as providências necessárias à efetivação da expedição de Certificado de Registro de Veículo (CRV) em caso de transferência de propriedade de veículo adquirido desde 19/02/2020; os prazos relativos a registro e licenciamento de veículos novos, desde que ainda não expirados; e os prazos para que o condutor possa dirigir veículo com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida desde 19/02/2020. A interrupção por prazo indeterminado também vale para Permissão para Dirigir (PPD).

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Quem pode ser preso por conta do coronavírus?

20 de março de 2020, 11:26

Na prática, a medida traz responsabilização penal para quem descumprir as determinações (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Os ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde) anunciaram na terça-feira (17) medidas para regular a quarentena obrigatória a pessoas suspeitas de estarem contaminadas pelo novo coronavírus. Se não cumprir, a pessoa infectada ou suspeita de estar contaminada pode até ser presa. Profissionais de saúde e agentes de vigilância epidemiológica poderão solicitar uso da força policial para obrigar a pessoa contaminada ou suspeita ficar em quarentena. Na prática, a medida traz responsabilização penal para quem descumprir as determinações. As penas podem, em média, ser de até 1 ano. Em casos excepcionais, pode levar à prisão de até 15 anos. "O descumprimento de uma determinação do poder público destinada a impedir a propagação do Covid-19 é crime sujeito até a prisão. Normalmente, essa pena é substituída por medidas alternativas", afirmou Pedro Ivo Velloso, advogado criminalista do escritório Figueiredo e Velloso Advogados, que analisou as consequências penais para quem desrespeitar medidas de prevenção ao coronavírus. "Mas, em caso de reiteração, mesmo um infrator primário pode perder esse benefício e chegar a ser preso preventivamente ou para cumprir a pena", disse. Uma portaria do Ministério da Saúde (356/2020) tratou das medidas para operacionalizar para enfrentamento do coronavírus. De acordo com a regra, a medida de isolamento obrigatório (para pessoas contaminadas) somente pode ser determinada por prescrição médica ou por recomendação do agente de vigilância epidemiológica. "As pessoas que desobedecerem a ordem de isolamento não são imediatamente presas. Mas elas terão de ser levadas para as delegacias de polícia e ser lavrado um termo circunstanciado e pode sofrer medidas cautelares", avaliou o criminalista Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, sócio-fundador do Moraes Pitombo Advogados. A lei estabelece o prazo máximo de 14 dias, podendo se estender por mais 14 se comprovado o risco de transmissão. Já a quarentena, se necessária, pode ser adotada pelo prazo de 40 dias ou o tempo necessário para minimizar a transmissão comunitária e garantir a manutenção dos serviços de saúde no território. Nesse caso, é preciso decreto de município, estado ou do governo federal. A portaria estabelece que a realização compulsória de exames médicos, laboratoriais e outros tratamentos específicos, dependerá de ato médico ou de um profissional de saúde. A legislação estabelece ainda que toda pessoa deve colaborar com autoridades sanitárias na comunicação imediata de possíveis contatos com agentes infecciosos e circulação em áreas consideradas como regiões de contaminação pelo coronavírus. Se alguém passar vírus propositalmente pode ser enquadrado na legislação sobre pandemia e pegar até 15 anos de prisão. "É um caso que a prisão. É um artigo do Código Penal [art. 267] que ficou com uma pena muita alta por uma alteração durante o surto do HIV nos anos 1980 e 1990", explicou o criminalista.Saiba quais os crimes que quem não respeitar a determinação poderá ser enquadrado de acordo com o estudo: 1) Infração de medida sanitária preventiva (art. 268 do Código Penal) O que diz a lei? Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa. O que isso significa? É a punição aplicada para quem viola qualquer determinação do poder público que tem como objetivo impedir a introdução ou propagação do coronavírus. Quando ela pode ser aplicada? Quando, por exemplo, uma pessoa se recuse a ficar de quarentena ou em isolamento quando detectado a contaminação por coronavírus ou um proprietário de um determinado estabelecimento comercial mantém sua loja aberta mesmo com decreto para fechar. Qual a punição? De um mês a um ano de prisão mais multa. A pena pode ser aumentada em um terço se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro. 2) Desobedecer agente público (art. 330) O que diz a lei? Desobedecer a ordem legal de funcionário público. Quando ela pode ser aplicada? Se um policial ou qualquer outro agente pública determinar, por exemplo, que não seja formado fila ou aglomeração em determinado local. Qual a punição? Detenção de quinze dias a seis meses, e multa. 3) Omissão de notificação de doença (art. 269 do Código Penal) O que diz a lei? Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação é compulsória. O que significa? O médico tem de notificar à autoridade competente caso verifique suspeita de infecção pelo coronavírus sob pena de punição. Quando ela pode ser aplicada? Se um médico diagnosticar o caso como suspeito e não avisar ao gestor público. Qual a punição? De seis meses a dois anos e multa. 4) Epidemia (art. 267 do Código Penal) O que diz a lei? Causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênico. O que significa? O crime é praticado quando determinada pessoa, sabendo estar contaminada por determinado vírus, sai deliberadamente transmitido a doença a outros. Quando ela pode ser aplicada? Imagine que uma pessoa infectada, sabendo que está doente, viaja para uma comunidade isolada aonde o vírus ainda não tenha chegado. E que, a partir da chegada do viajante, alguns habitantes começam a apresentar o quadro de infecção viral. Se ficar provado que a doença chegou por ele, a pessoa pode ser punida. Qual a punição? É considerado crime hediondo. Punição de 10 a 15 anos de prisão. A pena pode dobrar se o fato resultar em morte.

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Governo fecha o Brasil para estrangeiros, mas exclui da lista Estados Unidos, onde a pandemia mais se espalha

20 de março de 2020, 06:06

O país de Donald Trump ultrapassou 14 mil casos de coronavírus, com mais de 5 mil novos casos registrados apenas nesta quinta (Foto: Reprodução)

BRASÍLIA (Reuters) - O governo brasileiro editou uma portaria na noite de quinta-feira proibindo a entrada no país por via aérea de estrangeiros vindos de 12 blocos e países, incluindo toda a União Europeia, a China e o Japão, mas deixou de fora os Estados Unidos, que têm hoje o sexto maior número de casos de coronavírus registrados no mundo e a segunda maior velocidade de crescimento da epidemia. A portaria, publicada em Edição Extra do Diário Oficial, restringe por 30 dias a entrada de estrangeiros vindos da China, de todos os países que compõe a União Européia, Islândia, Noruega, Suíça, Reino Unido, Irlanda do Norte, Austrália, Japão, Malásia e Coreia do Sul. Questionado sobre as razões da escolha desses países, o Ministério da Justiça alegou maior risco de contágio, mas não soube explicar porque os Estados Unidos não estariam então entre os países com restrição de entrada. De acordo com o site worldometers.com, que faz acompanhamento em tempo real dos novos caos no mundo, o país ultrapassou 14 mil casos de coronavírus, com mais de 5 mil novos casos registrados apenas nesta quinta, perdendo apenas para a Itália em número de novas infecções. Ao mesmo tempo, o Japão tem apenas 943 casos e a Austrália, 756. A China, onde a epidemia começou e o número de infectados passa de 80 mil, teve apenas 39 novos doentes nesta quinta, e a Coreia do Sul, considerado um caso de sucesso no controle da epidemia, tem hoje 8,6 mil doentes, mas registrou apenas 239 novos. Foi nos Estados Unidos que boa parte da comitiva do presidente Jair Bolsonaro foi infectada pelo coronavírus, depois da viagem presidencial a Miami, há 10 dias. Hoje, 15 membros da comitiva já registraram a infecção, entre eles o ministro de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e o chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten- primeiro a mostrar sintomas e ter o vírus detectado. A portaria não restringe a entrada de brasileiros que estejam nesses países, ou estrangeiros com residência fixa no Brasil. Também será autorizada a entrada de pessoas em missão de organismos internacionais e diplomatas acreditados no Brasil, estrangeiro que esteja vindo ao país para se reunir com sua família e pessoas cuja entrada seja do interesse do governo brasileiro. O transporte de cargas também continua liberado. Mais cedo, o governo já havia editado portaria fechando as fronteiras terrestres do país com o restante da América do Sul, com exceção do Uruguai, com quem há uma negociação em separado.

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Com posição diferente do ministro francês, OMS diz que ibuprofeno pode ser utilizado

19 de março de 2020, 16:08

A posição oficial da OMS é de que a droga, assim como o paracetamol, pode ser usada contra a febre em meio à pandemia de covid-19 (Foto: Reprodução)

Com base em novas pesquisas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que não há contraindicação para o uso do anti-inflamatório, antitérmico e analgésico ibuprofeno no tratamento de pacientes contaminados com o novo coronavírus. O uso do ibuprofeno havia sido desaconselhado pelo ministro da Saúde da França, Olivier Veran, e em um primeiro momento um porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, reforçou o alerta, no início desta semana. Análise dos dados disponíveis, porém, contrariou a conclusão do ministro francês. A posição oficial da OMS, portanto, é de que a droga, assim como o paracetamol, pode ser usada contra a febre em meio à pandemia de covid-19. Especialistas ouvidos pelo Estado tinham explicado que evitar o ibuprofeno é uma medida preventiva. Celso Granato, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor médico do Grupo Fleury, havia dito que a associação entre o uso do remédio e o agravamento da doença ainda é preliminar porque não foi descrita em muitos estudos. Nancy Bellei, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, explicou que as evidências de que anti-inflamatórios não hormonais, como ibuprofeno, agravam casos de covid-19 ainda são frágeis. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) também havia se manifestado sobre a relação entre a covid-19 e o ibuprofeno. A entidade aconselho que o uso do remédio seja evitado, justificando que ele aumenta os níveis de um receptor que facilita a entrada do vírus nas células. Em entrevista ao Estado, a diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação da SBC, Ludhmila Abrahão Hajjar, havia dito que essa é uma medida preventiva.

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Calendário eleitoral está mantido, afirma TRE-BA

19 de março de 2020, 13:23

(Foto: reprodução)

Apesar do temor de que a proliferação dos casos de coronavírus no Brasil prejudique o calendário para as eleições municipais deste ano, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Jatahy Fonseca Jr., prega cautela. No âmbito nacional, ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alertam para a possibilidade de alteração nos prazos, caso a situação se agrave, enquanto advogados eleitorais cogitam pedir o aumento do prazo para filiações partidárias, que termina em 4 de abril. Mesmo com o temor, o desembargador afirma que é precipitado falar em mudança no calendário e diz não haver nada do tipo em vista. “Calendário mantido, e o TSE está atento. Se precisar, o TSE tomará as medidas necessárias. E tanto o tribunal da Bahia quanto os outros do país todos estão tomando as medidas necessárias para evitar a proliferação rápida do coronavírus”, garante Jatahy, em entrevista ao A TARDE. Ele elenca medidas como o trabalho remoto para servidores e a restrição ao acesso de pessoas às dependências da Corte como sinalizações da preocupação do TRE com o tema. Calendário Além do dia 4 de abril, outras datas que preocupam no calendário eleitoral são o período das convenções partidárias, de 20 de julho a 5 de agosto, e do próprio pleito, em 4 de outubro. No caso das convenções, que homologam as candidaturas à prefeitura de um partido, os eventos costumam ter aglomerações de pessoas, algo proibido pelos órgãos governamentais para evitar a disseminação do coronavírus. Já as eleições no Brasil têm ocorrido com biometria, vetor de contaminação da Covid-19. “A eleição se dará no dia 4 de outubro. Está bastante distante. Esperamos que, daqui para lá, tudo esteja sob controle. Nós já reforçamos a compra de material de higienização, álcool em gel e toalhas”, diz o presidente do tribunal, que não descarta a possibilidade de que as eleições ocorram sem uso da biometria, caso a situação esteja grave até outubro. Advogados Do lado dos que representam os partidos, os advogados eleitorais Ademir Ismerim e Neomar Filho também acreditam ser precipitado falar agora em mudanças no calendário eleitoral. Ismerim acredita que prazos como o da janela partidária e das convenções podem ser cumpridos sem problemas. Ele pontua que o processo de filiação não traz riscos à saúde. “Os partidos pegam a lista dos filiados, enviam pela internet, não tem contato físico na entrega das filiações. […] Não vejo risco nem necessidade de modificar qualquer coisa”, defende. Neomar sugere que as convenções podem ser feitas de maneira remota. Mas pondera que uma decisão tomada na terça-feira pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber, abre precedente para mudanças nos prazos eleitorais. A magistrada suspendeu as eleições suplementares para o Senado, no Mato Grosso (MT), por causa da pandemia de Covid-19. “Não descarto [alterações no calendário] porque a gente não sabe o que vai acontecer daqui pra frente. Eu não levantaria essa bandeira agora. Os prazos que estão estabelecidos no calendário eleitoral são todos, a meu ver, cumpríveis”, defende.

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Álcool gel caseiro não é eficaz contra o coronavírus

19 de março de 2020, 11:59

O único produto eficaz no combate e que de fato tem ação efetiva é o álcool 70%. Ele é comprovadamente eficaz e tem ação rápida (Foto: Reprodução)

A preocupação com a pandemia do coronavírus não pode ser considerada um exagero. É preciso tomar cuidados com a higiene para se precaver contra o vírus que tem feito vítimas no mundo todo. Lavar bem as mãos e utilizar álcool gel são as principais medidas de prevenção. Com a inflação e até a falta de álcool gel nos supermercados, muitas receitas caseiras do produto começam a ser difundidas nas redes sociais e no Whatsapp. No entanto, a eficácia não é comprovada, alerta o químico Marcos Halazs e também o Conselho Federal de Química (CFQ). “O único produto eficaz no combate e que de fato tem ação efetiva é o álcool 70%. Ele é comprovadamente eficaz e tem ação rápida, tanto nas fórmulas líquida quanto gel. As soluções caseiras são perigosas, pois as pessoas acreditam estar se protegendo quando, na verdade, não. Vinagre e outros produtos também não tem comprovação alguma”, declarou Halazs ao jornal A Gazeta, do Espírito Santo. O CFQ orienta que a população siga as orientações dos órgãos de saúde, que é lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel quando não for possível higienizá-las em uma torneira. “Aqueles que não são profissionais e não tem pleno conhecimento dos potenciais riscos envolvidos, não recomendamos realizar receitas caseiras”, recomenda o CFQ, enfatizando que muitos acidentes ocorrem com a manipulação de álcool, produto inflamável. Além de lavar as mãos, é importante que as pessoas evitem coçar olhos e colocar a mão na boca, além de manterem distanciamento social para diminuir o risco de contaminação. Em vídeo, o Conselho explica como o etanol age na higienização e combate ao Covid-19.

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Análise: desastre econômico atual é como 3 bombas atômicas lançadas em nós

19 de março de 2020, 11:53

(Foto: Reprodução)

A Reserva Federal dos EUA (Fed) tem tentado deter o pânico dos investidores com suas ações emergenciais, mas aparentemente em vão, segundo especialista. Na opinião do analista Tobin Smith, presidente-executivo da Transformity Research, essas medidas são como disparar "uma pistola d'água" quando se precisa de "uma bazuca". Para o especialista, o verdadeiro problema está no mercado de dívida dos EUA, já que esse saldo é quatro vezes maior do que em 2008-2009. "Isto é como um desastre financeiro, como um desastre de saúde, como um desastre econômico – é como se tivéssemos três bombas de nêutrons lançadas em nós", advertiu Smith ao canal russo RT. Smith comenta que esses fatores têm efeitos de ondulação iguais em todo o sistema financeiro e já mergulharam o país em uma recessão. Washington precisa agora entregar outra "bomba de nêutrons que compensa a bomba de nêutrons que explodiu em nosso sistema", conclui o analista. "Primeiro temos obviamente o coronavírus e a pandemia, depois temos a pandemia de petróleo […] e depois a terceira bomba é o governo sentado de bobeira, tomando metade de medidas, enquanto temos basicamente um ataque econômico virtual."

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