18 de abril de 2020,
09:40
Entre os municípios que serão beneficiados pela estrutura estão Salvador, com 1.399 leitos, e Lauro de Freitas, que vai ganhar 301 vagas, sendo 91 de UTI (Foto: Reprodução)
O estado da Bahia vai ganhar 2.418 novos leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva, adultos e pediátricos, para ajudar no combate da pandemia do novo coronavírus. Entre os municípios que serão beneficiados pela estrutura estão Salvador, com 1.399 leitos, e Lauro de Freitas, que vai ganhar 301 vagas, sendo 91 de UTI.
"Nós ampliamos muito a nossa rede de atendimento em toda a Bahia, porque precisamos estar preparados para atender as pessoas. O crescimento do número de infectados é muito rápido, acontece de forma exponencial. Quando menos se espera, há uma explosão de casos", afirmou o governador Rui Costa.
De acordo com o petista, o estado ainda aguarda a chegada dos respiradores adquiridos no exterior. "Nós mudamos a rota de entrega dessas compras para evitar a passagem pelos Estados Unidos e outros países que passam sequestrar esses equipamento. Temos previsão de chegada já na próxima semana", disse.
Entre os hospitais beneficiados com a criação de novos leitos estão o Hospital Metropolitano, Hospital da Criança, Hospital Clériston Andrade e Mater Dei, Hospital das Clínicas, Hospital Geral de Vitória da Conquista, Hospital do Cacau e Hospital de Ilhéus, e o Hospital Regional da Chapada. / Por: Agência Brasil
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18 de abril de 2020,
08:04
Desde que foi identificado, o golpe passou de 55 mil para 159 mil pessoas em apenas 4 horas (Foto: Reprodução)
Mais um golpe no WhatsApp tem potencial para atingir milhares de vítimas no Brasil. Dessa vez, a oferta de cerveja tem levado muitos usuários a fornecerem dados para criminosos na internet. O dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, identificou mais de 159 mil potenciais vítimas de um golpe que promete cervejas da marca Heineken de graça.
Pelo aplicativo, essas pessoas receberam um link, supostamente da marca de cerveja, com algumas perguntas sobre idade e preferência da bebida. Em seguida, havia o direcionamento para uma página dizendo que usuário ganhou quatro barris de cerveja de graça. Mas a informação é falsa.
Após a mensagem, o site pede para que a pessoa compartilhe o link com outros contatos do WhatsApp para receber o prêmio. No compartilhamento, o usuário acaba abrindo um canal para que os criminosos enviem notificações e outros links maliciosos.
Segundo Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, a intenção dos cibercriminosos é roubar dados pessoais e levar os usuários para visualizar páginas de publicidade excessiva. O diretor ainda orienta que os golpes se aproveitam de assuntos em alta, como a quarentena por conta da pandemia de coronavírus, por exemplo, para parecer convincente.
Os cuidados, de acordo com Simoni, precisam, então, ser redobrados para não cair nos golpes. Sempre verificar a origem do link e o endereço da URL podem ajudar a identificar sites falsos. Na dúvida, não clique em links duvidosos nem forneça informações pessoais em sites que pareçam suspeitos.
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17 de abril de 2020,
21:21
Projeto desenvolvido no Reino Unido já usa cães para detectarem, por exemplo, câncer, Parkinson e malária. (Foto: Reprodução)
Um projeto no Reino Unido está tentando fazer com que os cães, tantas vezes apelidados de 'melhor amigo do homem', ajudem também no combate à Covid-19.
Segundo o noticiado pelo jornal The Mirror, se tiver sucesso, cada animal poderá 'testar' até 750 pessoas por hora.
Já usados para detectar doenças como Parkinson, malária ou câncer, se tiver sucesso este poderá ser um desenvolvimento importante no que toca ao regresso à 'normalidade'.
Desenvolvido pelo Medical Detection Dogs Charity, pela London School of Hygiene and Tropical Medicine e pela Universidade de Durham, o professor encarreguedo de lançar 'a primeira pedra' diz ter já vários cães passíveis de serem treinados para esta tarefa.
"É entusiasmante porque o processo pode ser apressado uma vez que temos já seis cães que podem ser treinados", afirmou James Logan, chefe do departamento do controle de doenças da London School.
Durante as próximas semanas, os cães serão treinados com tecido de doentes confirmados com Covid-19 para se tentar perceber se a doença tem um odor específico passível de ser detectado.
Oito semanas depois, caso passe a primeira fase de testes, estes cães poderão conseguir identificar o novo coronavírus em pessoas, precisando apenas de alguns segundos para fazer um 'diagnóstico'.
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17 de abril de 2020,
16:00
17 de abril de 2020,
15:17
Mariana Valois durante encontro com o governador da Bahia, Rui Costa (Foto: Reprodução)
A secretária de Saúde de Jacobina, Mariana Rocha Valois, pediu demissão do cargo em meio à pandemia de coronavírus. A Prefeitura Municipal ainda não se posicionou oficialmente em relação à decisão da chefe da pasta, mas circula nas redes sociais que a justificativa da sua saída seria apenas uma questão pessoal. A saída coincide com o Decreto Lei que autoriza a reabertura de estabelecimentos comerciais que estavam fechados como prevenção contra a disseminação da pandemia do coronavírus (Covid-19), a partir da próxima segunda-feira, dia 20.
Mariana Valois estava à frente da Secretaria de Saúde do município desde o início do governo do prefeito Luciano Pinheiro, em janeiro de 2017, e sua atuação era considerada satisfatória. Com bom trânsito aos demais órgãos de saúde do Estado, sua gestão foi pautada em atuar dentro do que estava disponível e valorizar a equipe que tinha à disposição, com tratamento humanitário aos profissionais da saúde e à população.
O prefeito Luciano já foi comunicado da decisão da secretária em deixar o cargo,e sua exoneração, conforme informações, deverá ser publicada no Diário Oficial do Município a qualquer momento. Mariana é esposa do advogado Fábio Mesquita, procurador jurídico do município de Jacobina.
“Agradeço muito ter precisado da Secretaria de Saúde de Jacobina, e ela com toda dedicação, educação e respeito pelo próximo sempre me ajudou. Não sei os motivos pelo qual tomou a decisão, mas estou muitíssimo grata e estarei aqui no que a senhora precisar”, escreveu a pessoa identificada como Silvana Lacerda, em uma rede social.
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17 de abril de 2020,
08:34
O artista morreu nesta quinta-feira (16), em um hospital de Salvador (Foto: Reprodução)
Na noite desta quinta-feira (16), morreu o funkeiro MC Dumel, de 28 anos, por causa da Covid-19. O artista estava internado desde domingo (12), no Hospital Couto Maia, em Salvador, quando recebeu o teste positivo para o novo coronavírus.
Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do jornal 'O Dia', a esposa do funkeiro, Andreza Bacellar, de 22, também foi diagnosticada com covid-19, no qual revelou que os dois apresentaram sinais da doença após uma viagem de trabalho para o Rio de Janeiro.
Os dois tiveram, inicialmente, sintomas de gripe e febre alta e ficaram em isolamento em casa. Depois, o quadro do músico piorou e ele começou a ter forte falta de ar. Foi levado ao Hospital Geral Menandro de Faria, em Lauro de Freitas no dia 9 de abril. No dia seguinte, ele foi transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo do Couto Maia.
Ainda não há informações sobre o velório e enterro do artista.
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Baner Pimenta Caseira (CURVA)
16 de abril de 2020,
20:51
Documentos necessários para a inscrição: Número de Identificação Social (Nis), Cadastro de Pessoa Física (CPF), carteira de identidade ou outro documento oficial com foto (Foto: Reprodução)
Família inscrita no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal recebendo ou não o Bolsa Família têm direito à redução da tarifa social na conta de luz. Para a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), “tarifa social é um benefício criado pelo Governo Federal pelo decreto nº 7.583, de 2011, para beneficiar unidades residenciais de famílias com baixa renda”. Têm direito à tarifa social:
Residência com família com o Número de Identificação Social (Nis), e renda mensal por pessoa menor ou igual a meio salário mínimo nacional.
Documentos necessários para a inscrição: Número de Identificação Social (Nis), Cadastro de Pessoa Física (CPF), carteira de identidade ou outro documento oficial com foto.
Família inscrita no Cadastro Único da Prefeitura com renda familiar mensal de até três salários mínimos, onde alguém esteja em situação de uso continuado de aparelhos médicos ou equipamentos elétricos.
Documentos: CPF e carteira de identidade ou outro documento de identificação oficial com foto, Número de Identificação Social (Nis), além de relatório, atestado subscrito por profissional médico.
Pessoa com deficiência e idoso que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Assistidos pelo Benefício de Prestação Continuada deve apresentar o Número do Benefício, CPF e carteira de identidade ou, outro documento oficial com foto. Indígena e quilombola precisam apresentar o Nis.
Residencial de baixa renda indígena e quilombola. Para população indígena a redução da tarifa de consumo de energia elétrica pode chegar até 65%, enquanto para a comunidade quilombola até 100%.
Indígena e quilombola devem apresentar CPF e carteira de Identidade ou, outro documento oficial com foto. Entretanto, caso o indígena não possua nenhum desses documentos, a inscrição será realizada mediante apresentação do Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani).
É importante destacar que, em decorrência do combate à pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19), recentemente o legislativo estadual e o executivo da Bahia aprovaram como medida emergencial a quitação de luz e água das pessoas inscritas no cadastro social.
Caso seja titular da conta de luz, faça o cadastro através do aplicativo da Coelba que pode ser baixado no seguinte endereço: bit.ly/chat-coelba.
Informações gerais pelo Disque 116 e whatsapp (71) 3370-6350.
Não sendo titular da conta deve enviar e-mail: atendimento.coelba@neoenergia.com solicitando a inclusão no programa e anexar à documentação exigida.
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16 de abril de 2020,
14:20
Na manhã desta quinta-feira (16), a movimentação continuava grande no centro da cidade, principalmente nas calçadas das agências bancárias, como a da Caixa Econômica Federal (Foto: Notícia Limpa)
Depois de vários estabelecimentos comerciais que não eram considerados como serviços essenciais desrespeitarem as determinações, a Prefeitura de Jacobina publicou nesta quinta-feira (16), no seu Diário Oficial um novo decreto que permite a abertura do comércio da cidade.
De acordo a nova lei, fica autorizada a abertura do comércio local a partir do dia 20 de abril, devendo seu funcionamento se dar exclusivamente das 8 às 14 horas, de segunda a sexta-feira e aos sábados das 8 às 12h, com exceção de supermercados, mercadinhos, farmácias e distribuidoras de gás de cozinha e água mineral, que continuam obedecendo o horário comercial normal. Está autorizado também, o funcionamento do transporte coletivo de passageiros.
Continuam suspensos por um período de 90 dias, os eventos e atividades que envolvam aglomerações de pessoas com número superior a 50 pessoas, assim como o fechamento dos parques públicos e das unidades escolares da rede municipal, este último até o próximo dia 3 de maio.
O decreto determina ainda que todos os estabelecimentos disponibilizem para seus clientes o álcool gel e que os funcionários sigam as orientações de autoridades médicas, como o uso de máscara e o distanciamento social, como forma de segurança.
Apesar de justificar que ‘dispõe sobre novas medidas de controle para enfrentamento da Covid-19’, o Decreto de número 147, de 16 de abril de 2020, editado pelo governo municipal, vai de encontro ao que vem sendo pregado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras autoridades que acompanham a disseminação no novo coronavírus que já matou mais de 100 mil pessoas em todo o mundo, sendo cerca de 2 mil mortes no Brasil e mais de 30 na Bahia, Estado que já contabiliza quase 2 mil contaminados até o momento.
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16 de abril de 2020,
07:44
Helen Sharman decidiu compartilhar algumas dicas de isolamento social
Viver em isolamento é um verdadeiro desafio para muitos de nós que não estamos habituados a estar confinados durante dias e semanas em espaços fechados. Helen Sharman, a primeira mulher britânica a viajar até ao espaço, resolveu compartilhar aquilo que aprendeu enquanto esteve longe de amigos e família, e inclusive do próprio planeta Terra.
De acordo com um artigo publicado na revista Galileu, a química Helen Sharman tornou-se, em maio de 1991, a primeira e única britânica a viajar para o espaço, tendo como destino a estação espacial russa Mir, onde iria realizar estudos científicos.
Na ocasião a missão durou somente oito dias, no entanto Sharman havia se preparado durante mais de um ano para esse momento. Atualmente trabalha como professora e investigadora no Imperial College, em Londres, no Reino Unido, e compartilhou algumas técnicas que aprendeu durante sua missão espacial acerca de viver em isolamento.
Numa entrevista que facultou ao site da universidade, e compartilhada pela Galileu, a química afirmou que no espaço há abrigo, alimentos e por vezes companheiros, mas os astronautas também sentem falta dos amigos e familiares, e sobretudo do planeta de origem.
Veja os conselhos de Sharman para viver melhor durante este período que demanda isolamento e distanciamento social:
"Temos de entender as frustrações uns dos outros"
Helen afirma que habitar num espaço confinado com outros exige paciência, respeito e tolerância. Os astronautas não selecionam a tripulação, e por isso estar disposto a cooperar é um requisito imperativo.
"E a comunicação é essencial: temos de entender as frustrações alheias, mas também o que nos incomoda e o que nos ajuda a relaxar", destaca.
"Compartilhar tempos difíceis pode ser uma oportunidade de conexão"
"A minha tarefa era operar uma câmera periscópica para que o comandante soubesse para onde estava se dirigindo. Se perdêssemos a estação espacial por uma milha, poderíamos ter uma segunda tentativa de atracar, mas se perdêssemos o porto de atracagem por alguns centímetros, poderíamos danificar a aeronave e a estação. Sabíamos que as nossas vidas dependiam um dos outros”, explica Sharman.
"Ainda temos algum controle"
A profissional explica que apesar de terem tarefas específicas naquele espaço confinado, tinham igualmente pequenas coisas que podiam controlar, como por exemplo a que horas ir dormir ou o que comer. “Mesmo ‘presos’ dentro de casa, ainda temos algum controle. Ninguém nos vai dizer qual é o livro que devemos ler ou a que horas acordar. E existe um grande objetivo: salvar vidas”.
"Planeje coisas agradáveis para fazer no futuro"
“Com tempo de sobra, podemos fazer o que sempre desejamos, mas antes estávamos muito ocupados”, afirma Sharman.
“Na Terra, mesmo estando em casa, podemos fazer e planejar atividades do nosso gosto. Isto não vai durar para sempre".
"Temos tempo para apreciar o que nos rodeia"
“Uma das coisas que eu e os meus colegas gostávamos de fazer após o trabalho era simplesmente ir à janela e olhar para o espaço. Ver as luzes nas cidades e o crepúsculo era algo mágico”, conta a astronauta.
Helen via ainda o nascer do sol, os oceanos, florestas e as nuvens de um lugar privilegiado. E, como questiona a Galileu, por que motivo não pode a nossa casa ser também um local privilegiado para nos conectarmos com coisas mais simples?
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15 de abril de 2020,
17:50
Segundo a entidade, o álcool reduz a imunidade, e seu consumo excessivo pode prejudicar a saúde física e mental e elevar o risco de violência doméstica durante confinamentos (Foto: Reprodução)
Governos deveriam limitar a venda de bebidas alcoólicas durante a quarentena, recomendou a OMS (Organização Mundial de Saúde). Segundo a entidade, o álcool reduz a imunidade, e seu consumo excessivo pode prejudicar a saúde física e mental e elevar o risco de violência doméstica durante confinamentos.
A seção europeia da OMS também afirmou que as bebidas não protegem contra o novo coronavírus, uma resposta a declarações do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, que, numa entrevista ao jornal britânico "The Times", recomendou vodca contra a doença.
"Medo e desinformação geraram um mito perigoso de que bebidas com alto teor alcoólico podem matar o coronavírus. Não matam", afirma o comunicado da OMS.
Segundo a entidade, além de qualquer bebida alcoólica ter potencial de danificar a saúde, as mais fortes podem até matar. O produto é responsável por 3 milhões de mortes por ano no mundo, um terço delas na Europa.
A OMS também afirma que as bebidas, ao reduzirem a imunidade, podem elevar os riscos de doenças em geral. "Por isso, as pessoas devem minimizar o consumo de álcool particularmente durante a pandemia".
Outro efeito adverso é o estímulo a comportamentos de risco ou a reduzir as precauções necessárias contra a transmissão do coronavírus.
"Pessoas com tendência ao consumo abusivo estão especialmente vulneráveis, principalmente em autoisolamento", diz o comunicado.
Segundo a OMS, regulações já existentes, como idade mínima e proibição de publicidade, deveriam ser elevadas e reforçadas durante a pandemia. O órgão também recomenda aos governos que fortaleçam os serviços ligados ao abuso de álcool e drogas e reforcem campanhas de informação sobre os riscos.
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15 de abril de 2020,
14:25
Em março, Bolsonaro fez dois exames depois de retornar de uma viagem dos Estados Unidos em que mais de 20 integrantes da comitiva presidencial voltaram contaminados com o coronavírus. (Foto: Reprodução)
O presidente Jair Bolsonaro tem o prazo de 30 dias para apresentar à Câmara dos Deputados o resultado dos seus exames para covid-19. O prazo foi dado pela Mesa Diretora da Casa, com base em um requerimento de informações apresentado pelo deputado federal Rogério Correia (PT-MG).
Bolsonaro fez os exames para detectar o novo coronavírus em 12 e 17 de março, após voltar de missão oficial nos Estados Unidos. Nas duas ocasiões, o presidente informou, via redes sociais, que os testes deram negativo para a doença, mas não exibiu cópia do resultado. Questionado pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, disse que a lei garante o sigilo das informações.
O requerimento para que informe a Câmara sobre os resultados foi encaminhado ao ministro Jorge Antônio de Oliveira Francisco, chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Caso não responda ou omita informações, tanto o ministro como o presidente poderão incorrer em crime de responsabilidade. Isso porque a lei obriga autoridades do Executivo a prestarem informações solicitadas pela Câmara ou Senado.
Na semana passada, a Presidência da República classificou a documentação dos exames de Bolsonaro como "sigilosos", se negando a divulgar os resultados por meio de pedidos de informações feitos via Lei de Acesso à Informação.
"Por ser presidente da República, e principalmente por ter nos últimos dias mantido contatos frequentes com aglomerações populares, Bolsonaro precisa informar à população brasileira se tem ou não o novo coronavírus", afirma o deputado Rogério Correia, que completou: "Essa informação não é de cunho pessoal, mas deve ser de domínio público, pela importância do cargo."
Ao menos 24 pessoas que acompanharam Bolsonaro na viagem aos EUA foram diagnosticada posteriormente com a doença. Entre eles, auxiliares próximos, como o secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.
No fim do mês passado, o presidente disse que poderia fazer um novo teste para saber se contraiu o vírus. "Fiz dois testes, talvez faça mais um até, talvez, porque sou uma pessoa que tem contato com muita gente. Recebo orientação médica", disse ele ao deixar o Palácio da Alvorada no dia 20 de março.
O presidente tem contrariado recomendações do Ministério da Saúde com alguma frequência. No sábado, ao participar da inauguração de um hospital de campanha em Águas Lindas, em Goiás, foi ao encontro de apoiadores que se aglomeravam próximo ao local.
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15 de abril de 2020,
13:55
Os postos de saúde da Matriz e Se muda estão atendendo também no sistema drive trhu (Foto: Ascom/PMJ)
Com um total de 21 unidades básicas de saúde, Jacobina não tem sofrido colapso nos serviços essenciais de saúde. Priorizando pacientes com sintomas gripais, os postos implantados nos bairros e nas comunidades rurais são a principal porta de entrada para quem procura atendimento de saúde e, durante o período de pandemia de coronavírus, os serviços foram ampliados pelo município.
“Além das atividades no período diário, temos duas unidades sentinelas funcionando até as 20h: Posto de Saúde do bairro da Matriz e a Semusa, no bairro da Caeira. Contamos também com a vacinação em sistema drive thru (atendimento com os pacientes dentro do carro), nestes dois locais", informa a diretora da Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde de Jacobina, a enfermeira Lígia Miranda.
Segundo Lígia, a vacinação contra Influenza H1N1 conta com atendimento diferenciado. Por precaução com o estado de saúde dos idosos, estes são imunizados em casa, proporcionando comodidade e segurança para os mesmos.
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