Vacina russa contra COVID-19 conclui com sucesso 1ª fase de testes

23 de março de 2020, 16:49

Segundo a FMBA, os primeiros testes com animais já estão sendo realizados (Foto: Sputinik )

A chefe da Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos da Rússia, Veronika Skvortsova, anunciou que a vacina ficará pronta em 11 meses. Nesta segunda-feira (23), a Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos (FMBA, na sigla em russo), anunciou que a vacina, que está sendo desenvolvida contra o novo coronavírus, concluiu com sucesso a primeira fase de testes. De acordo com a chefe do órgão, Veronika Skvortsova, todas as etapas de testes devem ser concluídas até junho e a vacina poderá ficar pronta em até 11 meses. "A vacina concluiu a primeira fase de desenvolvimento. Se trata de uma vacina recombinante, [proveniente] não do vírus vivo, mas, sim, de proteínas que contêm os chamados epítopos, ou seja, o sítio de ligação específico do vírus", explicou Skvortsova. Os epítopos, ou determinantes antigênicos, consistem nos sítios de ligação que são reconhecidos pelos anticorpos que reagem ao vírus. Três protótipos Em 20 de março, cientistas da FMBA informaram que iriam priorizar três protótipos de vacinas contra a COVID-19. "Foram criados três protótipos de vacina, constituídos de proteínas recombinantes baseadas em epítopos da proteína S superficial do SARS-CoV-2", informou a instituição. Segundo a FMBA, os primeiros testes com animais já estão sendo realizados. Nesta segunda-feira (23), o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, informou que a Rússia tem 438 casos confirmados de coronavírus. O prefeito de Moscou, que reúne a maioria dos casos, anunciou novas medidas de combate à pandemia de COVID-19.

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Jacobina: Prefeitura fecha parceria com Yamana Gold para mais investimentos contra o coronavírus

23 de março de 2020, 15:58

O prefeito recebeu os representantes da mineradora em seu gabinete (Foto: Ascom/PMJ)

(Da assessoria) - O prefeito Luciano da Locar recebeu em seu gabinete, Sandro Magalhães (vice-presidente da Yamana Gold no Brasil), Edvaldo Amaral (gerente da unidade Jacobina) e Isadora Cerqueira (coordenadora de comunidades). Na ocasião o Poder Executivo municipal firmou parceria com a mineradora par mais investimentos na luta contra o COVID-19 (novo coronavírus). “Mais uma vez reafirmamos nosso compromisso social com o município de Jacobina que vai além da geração de emprego, estamos para cooperar nos momentos de crise, e queremos muito ajudar com equipamentos e insumos necessários par este momento, por entendermos que sociedade e poder público precisam andar de mãos dadas neste momento”, disse Sandro, vice presidente da multinacional. Ainda em sua fala Magalhães afirmou que a empresa tem buscado obedecer os protocolos do Ministério da Saúde, Governo do Estado e Prefeitura de Jacobina. “Já suspendemos as atividades de cerca de 200 colaboradores, os que podem trabalhar em Home Office ou aqueles que estão dentro do grupo de risco, aumentamos a quantidade de linhas de ônibus para diminuir a quantidade de funcionários por cada transporte, adotamos medidas no nosso refeitório estabelecendo a distância mínima exigida, tudo isso como medidas de segurança para os homens e mulheres que cooperam com a Yamana”, salientou o executivo da mineradora. O prefeito de Jacobina falou também sobre a importância de parcerias desta natureza e que outras empresas também têm colaborado. “ Gostaria de agradecer à Yamana que vem colaborando no aspecto da comunicação e divulgação dos atos por meio de carros de som e hoje colocando-se à disposição para aportar mais recursos, parabenizar a empresa pelas medidas tomadas junto aos funcionários, aproveitar a oportunidade e agradecermos a UNOPAR e também a Marcone da FÓRMULA, parceiros que tem contribuído de forma significativa neste momento crítico”, falou Luciano.

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Maia chama MP da suspensão do emprego de ‘capenga’ e cobra solução

23 de março de 2020, 13:28

Para Rodrigo Maia, a medida gerou pânico na sociedade (Foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Opresidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou como "capenga" a medida provisória sobre a suspensão do trabalho. "Em algum lugar da burocracia tiraram parte da MP. O que nós conversamos com a equipe econômica sobre essa medida provisória diverge daquilo que está publicado. Tratar de suspensão de contrato de trabalho precisa estar vinculado a uma solução", afirmou nesta segunda-feira, 23, em entrevista pela internet feita pelo BTG. "Nessa MP vinha aquela redução de 50%, até dois salários. Está até na exposição de motivos essa parte que o governo entraria com R$ 10 bilhões, mas sumiu do texto", disse Maia. Para ele, a medida gerou pânico na sociedade. "Tenho certeza que a gente tem de construir rapidamente, junto com a equipe econômica, outra medida provisória, ou uma sinalização clara de que estamos preocupados com solucionar a manutenção dos emprego. Da forma como ficou gerou uma insegurança", comentou o presidente da Câmara.

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Criada em laboratório? Quatro teorias falsas sobre a Covid-19

23 de março de 2020, 13:06

O novo coronavírus foi produzido por cientistas em laboratório ou será que veio do espaço? Saiba tudo sobre as teorias da conspiração mais populares, falsas (e bizarras) do momento (Foto: Reprodução)

Desde cobras a morcegos foram vários os animais que integraram a lista de possíveis fontes de origem do vírus Sars-CoV-2, que provocou em todo o mundo a pandemia atual de Covid-19. O mercado da cidade de Wuhan, província de Hubei, na China, foi investigado, embora já seja consenso que este não teria sido o epicentro do novo coronavírus.  Segundo a revista Galileu e a publicação IFLScience, enquanto os cientistas realizam pesquisas rigorosas com o intuito de apurar a origem do vírus, os fãs de teorias da conspiração têm as suas próprias ideias. Eis as teorias mais populares e bizarras - e sem dúvida alguma, absolutamente falsas. 1. Criado em laboratório Conforme destaca a revista Galileu, no início deste mês de março, o ex-presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, publicou na sua conta da rede social Twitter que a Covid-19 não passava de uma arma biológica desenvolvida em laboratório. O homem redigiu inclusive uma  carta ao Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, na qual falava das suas ideias e suspeitas. Para Mahmoud Ahmadinejad, o próprio Bill Gates estaria envolvido na "síntese do vírus", o que por sua vez representaria futuros "grandes negócios" para a Fundação Bill e Melinda Gates. Entretanto no dia 17 de março, um estudo publicado no periódico Nature Medicine conclui que o vírus da Covid-19 só pode ter evoluído naturalmente. 2. O vírus que veio do espaço Segundo a Galileu, o professor Chandra Wickramasinghe, membro do Centro de Astrobiologia de Buckingham, no Reino Unido, declarou que a fonte mais certa do novo coronavírus era um meteorito que caiu no norte da China, em outubro de 2019. Contudo, não foram encontrados quaisquer vestígios da massa espacial no local indicado e, como os epidemiologistas provaram, a Covid-19 compartilha muitas semelhanças com os vírus da SARS e da MERS. 3. Não se trata de um vírus, mas sim de 5G Sim, leu bem. Muitos internautas acreditam piamente que a Covid-19 não é uma doença viral, mas sim o efeito da implantação do 5G, aquela que é a mais recente geração de telecomunicação móvel. Entre os conspiracionistas que acreditam nesta teoria está a cantora Keri Hilson, que divulgou tweets e vídeos explicando porque é que esta hipótese seria plausível.  E como falamos de tecnologia voltamos novamente a Bill Gates... segundo a mesma teoria, o empresário está criando uma vacina contra a Covid-19 que, não é nada mais do que um chip capaz de monitorar os "imunizados". 4. Urina de vaca, cocaína e álcool Na Índia, um grupo de 200 pessoas bebeu urina de vaca numa festa, e pousou para fotografias enquanto o fazia ao lado de uma caricatura do novo coronavírus. As vacas são consideradas sagradas para o povo hindu e muitos acreditam que a sua urina acarreta inúmeros benefícios para a saúde humana. Contudo, (e como provavelmente já imagina) não existem quaisquer evidências científicas que previne ou cure a Covid-19. Entretanto, a teoria sobre a cocaína começou a propagar-se na Europa através da publicação de um tweet que se tornou viral. As alegações no mínimo bizarras chegaram ao conhecimento do governo francês, que imediatamente esclareceu: "não, a cocaína não protege contra a Covid-19". Adicionalmente, outras teorias apontaram o consumo de bebidas alcóolicas como um método preventivo (e claro está ineficaz) contra o novo coronavírus.

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Coronavírus: Em Jacobina, órgãos e empresas descumprem as recomendações das autoridades e mantêm funcionamento

23 de março de 2020, 12:26

(Foto: Notícia Limpa)

Insensato, irresponsável e até mesmo ‘usurento’, estes são alguns dos adjetivos utilizados para se referir às atitudes de proprietários de estabelecimentos comerciais e de responsáveis por determinar a forma de atuação de órgãos públicos com atendimentos diretos à população, a exemplo do SAC/Bahia (Serviço de Apoio ao Cidadão). Com exceção das cidades onde foram confirmados casos do Covid-19 (novo coronavírus), todas as unidades do SAC estão funcionando nesta segunda-feira (23), em regime de agendamento, ou seja, evita-se a aglomeração mas continua expondo o servidor a contatos com possíveis transmissores da doença, ‘um contrassenso’ para a gravidade do problema e o que determinam as autoridades. Em Jacobina, onde um decreto municipal proíbe, da venda de bebidas alcoólicas, ao fechamento do comércio, academias de ginásticas e outras restrições, grandes empresas insistem em andar na contramão, desobedecendo as orientações dos governos do Estado e municipal, e mantém suas atividades. A mineradora de ouro Yamana Gold, por exemplo, segue funcionando ‘normalmente’. O não cumprimento das determinações das autoridades compromete o isolamento social no município e acaba confundindo o comportamento da população. “Toda uma campanha pedindo que as pessoas não saiam de casa, que se mantenham em isolamento pelo período determinado, vai de encontro ao que os próprios governantes permitem na prática. O que pode e o que não pode realmente? É uma Irresponsabilidade sem tamanho manter estabelecimentos abertos durante a pandemia deste coronavírus”, questiona um cidadão jacobinense que pediu para não ser identificado. Umburanas - Em Umburanas, a preocupação dos moradores e de funcionários provocou um pequeno protesto em frente à entrada de um parque eólico que está sendo instalado no município. A aglomeração dos trabalhadores é a principal reclamação (foto). Novo coronavírus na Bahia - A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), anunciou na manhã desta segunda-feira (23), oito novos casos do Covid-19 no Estado. O território baiano passa a ter 63 casos confirmados até o momento. São 4 novos casos em Salvador, 1 em Porto Seguro, 1 em Juazeiro, 1 em Jequié e 1 em Brumado. 12 cidades baianas registraram casos: Salvador (37), Porto Seguro (8), Feira de Santana (6), Lauro de Freitas (3), Prado (2), Itabuna (1), Camaçari (1), Barreiras (1), Conceição do Jacuípe (1), Juazeiro (1), Jequié (1) e Brumado (1).

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Jacobina: UBS’s estarão atendendo somente grávidas e casos suspeitos

22 de março de 2020, 20:05

(Foto: Ascom/PMJ)

(Da assessoria) - Principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), as Unidades Básicas de Saúde (UBS), têm um papel preponderante na luta contra o COVID-19 (novo coronavírus), fazendo com que o cidadão tenha o mais próximo de si uma equipe de saúde durante este período tenebroso da pandemia. Segundo a Diretora da Atenção Básica do município de Jacobina, a enfermeira Lígia Miranda, a rede está preparada com 21 equipes para atender o povo jacobinense. “Temos 21 equipes trabalhando, priorizando neste momento as gestantes e os casos que apresentam sintomas gripais suspeitos, os serviços eletivos como preventivo, atendimento pediátrico, puericultura, não se enquadram dentro da prioridade deste momento, assim como o atendimento odontológico terá como prioridade os casos de urgência, a secretaria de saúde do município elaborou um plano de contingenciamento que, se aplica a toda rede de saúde iniciando pela atenção básica”, relatou a Lígia.

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Governo quer antecipar formatura de estudantes de medicina

22 de março de 2020, 17:46

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, falou sobre a estratégia neste domingo, 22, em reunião com prefeitos de capitais, feitas por videoconferência (Foto: Reprodução)

Para reforçar as equipes de profissionais de saúde no combate ao novo coronavírus, o governo federal quer a antecipação de formaturas dos estudantes que estão na etapa final da formação em medicina. Uma medida semelhante foi adotada na Itália, onde a doença já levou mais de 4,8 mil pessoas à morte até o último sábado. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, falou sobre a estratégia neste domingo, 22, em reunião com prefeitos de capitais, feitas por videoconferência. "Vamos antecipar agora os meninos do sexto ano que faltam um ou dois meses para se formarem. Vamos acelerar. Esses meninos são jovens. Não têm experiência, mas podem fazer uma parte do atendimento. Têm 7,3 mil horas de capacitação. Façam uma imersão para eles", orientou o ministro. A ideia não é lançar os formandos em etapas críticas de atendimento, como nos centros de terapia intensiva, mas alocá-los em algum processo de maneira que se permita o melhor aproveitamento de outros profissionais. O ministro também deu orientações aos prefeitos sobre o que fazer com profissionais do sistema público de saúde com mais de 60 anos. A recomendação é não afastá-los, mas direcioná-los para alguma atividade que não demande o contato direto com pacientes com suspeitas de coronavírus. "Vocês têm inúmeras possibilitadas. Não pensem no médico somente como o indivíduo que vai ficar na frente sofrendo doença e caindo morto. Não existe médico que não possa se chamado", afirmou.  

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Dia Mundial da Água: bilhões não têm acesso a água e sabão

22 de março de 2020, 10:37

Este ano, o Dia Mundial da Água destaca o impacto das alterações climáticas (Foto: Reprodução)

Informação é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Neste domingo (22), quando se comemora o Dia Mundia Mundial da Água, todas as atenções estão voltadas para a luta contra o novo coronavírus (Covid-19) e um cuidado de higiene é fundamental para evitar pegar a doença e propagar o vírus da Sars-cov-2: lavar corretamente as mãos. Mas, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), duas em cada cinco pessoas em todo o mundo não têm instalações básicas para se lavar as mãos, de acordo com os dados mais recentes. Conforme levantamento realizado pela Unicef, 40% da população mundial, ou 3 bilhões de pessoas, não têm lavatório com água e sabão em casa e quase três quartos das pessoas nos países menos desenvolvidos não têm instalações básicas para lavar as mãos em casa. O Unicef afirma ainda que 47% das escolas, que abrigam 900 milhões de crianças em idade escolar, não tem um lavatório adequado. Nos estabelecimentos de saúde de todo o mundo, 16% não tinham banheiros funcionais ou instalações para lavar as mãos nos pontos de atendimento onde os pacientes são tratados. O fundo apresentou ainda outros dados que mostram a precariedade dos serviços de saneamento básico em todo o mundo. Na África ao sul do Saara, 63% da população nas áreas urbanas, ou 258 milhões de pessoas, não têm acesso à lavagem das mãos. Na Ásia Central e Meridional, 22% da população nas áreas urbanas, ou 153 milhões de pessoas, não têm acesso à lavagem das mãos; quase 50% dos bengaleses urbanos, 29 milhões de pessoas, 20% dos indianos urbanos, ou 91 milhões de pessoas, carecem de instalações básicas para lavar as mãos em casa. No Brasil Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), na média brasileira, 83,5% da população é servida por rede de água e apenas 52,4% tem o esgoto coletado, do qual somente 46% é tratado, conforme os dados mais recentes divulgados em fevereiro. Esses percentuais pouco subiram nos últimos anos, ligando o alerta para a impossibilidade de se cumprir as metas de universalização do saneamento até 2033, conforme o Plano Nacional de Abastecimento (PlanSab), de 2013. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou estudo que prevê que quatro em cada 10 litros de água são perdidos no Brasil antes de chegar à população. Conforme a confederação, 34 milhões de brasileiros não têm água encanada e quase 40% dos recursos hídricos se perdem por desvios e infraestrutura deteriorada. Fonte: Agência Brasil

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Cuba envia médicos que combateram o ebola para ajudar a Itália

22 de março de 2020, 10:21

Brigada de médicos e enfermeiros cubanos se despedem antes de viagem à Itália (Foto: Yamil LAGE)

Uma brigada de 52 médicos e paramédicos cubanos, vários deles com experiência na luta contra o ebola na África, viajou no sábado (21) à Itália para ajudar os serviços de saúde do país, que registra o maior número de mortes pelo Covid-19. O destino da missão é a região da Lombardia, atualmente a mais atingida pelo novo coronavírus. Em um mês, 4.825 pessoas morreram no país europeu devido à pandemia. A brigada, composta por 36 médicos, 15 enfermeiros e um administrador, todos homens, "está pronta para trabalhar incansavelmente no tratamento e enfrentamento da epidemia de Covid-19, junto com os profissionais de saúde" da Itália, disse seu chefe, Carlos Ricardo Pérez. "Desses, 30 enfrentaram a epidemia de ebola na África Ocidental" em 2014, em resposta a um apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS), acrescentou o chefe da brigada, na despedida organizada pela Unidade Central de Cooperação Médica (UCCM) em Havana. O grupo também inclui alguns novatos, como o Dr. Roberto Arias, de 27 anos, que encara sua primeira missão. "O medo é inerente ao ser humano, todo mundo tem medo de algo na vida, mas a bravura é sobre isso, enfrentar as coisas de que se tem medo", disse ele à AFP. O ministro da Saúde, José Angel Portal, pediu aos colaboradores "que se cuidassem e retornassem bem à pátria". A exportação de serviços médicos cubanos, além do turismo, é um dos motores da economia do país socialista e representou uma receita de cerca de 6,3 bilhões de dólares em 2018, segundo dados oficiais. Essa brigada viaja a pedido do secretário da Saúde da Lombardia, Giulio Gallera, que reconheceu que seu sistema de saúde está prestes a entrar em colapso devido ao grande número de pacientes que precisam de tratamento intensivo. Gallera espera que os médicos cubanos "aliviem a situação" do hospital de Crema, na cidade de Cremona (sul da Lombardia). Com o envio no domingo passado de uma brigada médica para a Venezuela, principal aliado de Cuba na região e seu principal fornecedor de petróleo, Havana começou a mobilizar seu "exército de jalecos brancos". Outras brigadas vão viajar para a Nicarágua, Suriname, Granada e Jamaica. No total, são 261 colaboradores. Atualmente, cerca de 30.000 profissionais da saúde cubanos atendem em 61 países da África, América Central e Ásia, segundo dados oficiais. Os médicos cubanos trabalham nesses países em áreas pobres e sem cobertura médica. O governo da ilha defende esses serviços médicos e garante que o que recebe por eles permite manter seus próprios sistemas gratuitos de saúde e educação. Washington, inimigo de Havana, denunciou que Cuba paga baixos salários a seus profissionais e os submete a restrições de movimento e vigilância nos países onde eles servem.

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Cursos on-line grátis: dez opções para estudar sem sair de casa

22 de março de 2020, 09:50

Passo a passo para criar uma pequena horta está entre as opções de cursos na internet (Foto: Luis Gomes/Reprodução)

Horta em pequenos espaços A Gyn Cursos ensina todo o passo a passo para montar uma horta dentro de casa, a começar pela escolha do local e do vaso. As lições em vídeo são gratuitas e nelas é demonstrado como plantar mudas e sementes, controlar pragas, cultivar legumes, frutas e temperos e realizar a colheita. bit.ly/pequenahorta Finanças pessoais Para que você aprenda mais sobre quais são os tipos de investimento, entenda sua relação com o dinheiro e saiba como organizar o orçamento pessoal e familiar, o Banco Central do Brasil disponibiliza um curso gratuito com vídeos, carga horária de vinte horas e certificado emitido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). bit.ly/GestãoFin Ioga Por meio de vídeos e slides, as aulas gratuitas do Learncafe explicam a origem da ioga, conjunto de práticas físicas e meditativas. Em quinze módulos, o site descreve os estilos principais e ensina algumas posturas e sequências de respiração. Um dos capítulos cita, ainda, os benefícios mentais e físicos para quem adota a prática periódica dos exercícios. bit.ly/iogaonline Duolingo Com mais de 2 milhões de usuários no Brasil, a plataforma ensina idiomas em atividades gratuitas e frases que simulam situações rotineiras, como sair para fazer compras, viajar e pedir informações na rua. Para falantes nativos de português, há seis opções: inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e esperanto, língua artificial inventada no século XIX. bit.ly/duocursos Animação Em parceria com a Khan Academy, o estúdio Pixar oferece um curso gratuito sobre animação, modelagem de personagens e outras técnicas inspiradas nos famosos curtas e longas-metragens lançados pela marca. Com testes de múltipla escolha e vídeos dublados, as aulas são divididas em sete capítulos, apresentados por Alex e Fran, funcionários da empresa. bit.ly/pixaranimação Exercícios físicos Em três unidades, as aulas gratuitas do site Cursos Escola Educação seguem um modelo simples de textos e ilustrações, que demonstram as posições de cada exercício. A primeira parte ensina técnicas de aquecimento e alongamento, e o restante do curso é dedicado à ginástica localizada, aos exercícios de fortalecimento e musculação e às práticas aeróbicas e de relaxamento. bit.ly/exercasa Twomeows/Getty Images Curso explica conceitos básicos de fotografia, como foco e iluminação Fotografia Da plataforma Udemy, o curso gratuito compreende noções básicas e avançadas de fotografia, com instruções para aprender a configurar a câmera, dicas sobre técnicas de enquadramento, foco e iluminação e uma introdução à história e evolução da prática fotográfica. O conteúdo, que inclui vídeos e artigos, é dividido em 55 aulas. bit.ly/fotoudemy Guitarra Este pode ser o momento perfeito para retomar os planos de estudar um novo instrumento musical, como a guitarra elétrica e o violão. No Coursera, a Faculdade Berklee de Música ensina os fundamentos essenciais para aprender a tocar os dois, em um programa para iniciantes com material de leitura e vídeos práticos. São cerca de dezesseis horas de aulas, divididas em seis semanas. Tudo de graça. bit.ly/violaguitarra Maquiagem Por R$ 39,90, o curso conduzido por Andreia Venturini é composto de 35 aulas em vídeo. Além de dar dicas de produtos, uso dos pincéis e preparação da pele, a maquiadora ensina técnicas de iluminação, aplicação de glitter, como disfarçar olheiras e até um delineado em cores neon. bit.ly/makeandreiave Codificação Não faltam aulas de tecnologia e programação gratuitas na internet, muitas delas oferecidas por grandes instituições. Na plataforma Google Ateliê Digital, o curso para iniciantes é conduzido por tutoriais em vídeo, dicas práticas e avaliação no fim de cada atividade. Com uma hora de duração, nele são apresentadas as funções e princípios básicos das linguagens em código. Aulas de marketing digital, dados e desenvolvimento de carreira também integram o catálogo do site. bit.ly/codgoogle

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Na falta de álcool para desinfetar, Polônia vai usar vodca e França vai doar absinto a hospitais

21 de março de 2020, 20:22

(Foto: Wojtek RADWANSKI / AFP)

Na falta de álcool para desinfetar, a Polônia vai adotar uma medida inusitada para combater o coronavírus: utilizar vodca. Já algumas destilarias da França vão ceder parte do álcool usado na fabricação de absinto para hospitais do país. Os 40 milhões de poloneses foram pouco atingidos até o momento pela pandemia de coronavírus. Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde do país, 439 pessoas foram contaminadas e 5 morreram. Como vários países, a Polônia enfrenta a falta de equipamentos de proteção e de gel hidroalcoólico. Por isso, é a bebida nacional, a vodca, que vai servir de desinfetante. Cerca de 430 mil litros do destilado e de álcool puro de contrabando – produtos apreendidos pelas aduanas e polícia polonesas – serão utilizados para lutar contra o Covid-19. A bebida será pulverizada em hospitais, prédios, ônibus, bondes e metrôs potencialmentes infectados pela doença. A vodca também será fornecida às forças de segurança da Polônia, tanto aos policiais e bombeiros, quanto aos guardas de fronteiras. Nos últimos dias, circularam rumores na Polônia incitando as pessoas a beberem álcool para se proteger do coronavírus. Por isso, as autoridades do país alertam a população que, ao contrário do que vem sendo propagado, bebidas alcoólicas enfraquecem o sistema imunitário. A vodca polonesa será apenas utilizada para pulverização. Está descartado o uso desta bebida para desinfetar feridas ou mesmo para lavar as mãos – o que pode provocar irritação cutânea. Absinto nos hospitais franceses A Polônia não é a única a utilizar a bebida nacional durante a pandemia de Covid-19. Na França, as destilarias das regiões do Doubs e da Haute-Saône, no leste, decidiram ceder uma parte de seus estoques de álcool para permitir a fabricação do gel hidroalcoólico destinado aos profissionais da saúde que trabalham no combate ao coronavírus. É o caso da destilaria Armand Guy, de Pontarlier, conhecida como a capital francesa do absinto. Com o acordo das autoridades, ela decidiu vender, pelo preço de custo, 3 mil litros de seu álcool a 96 graus a fabricantes de gel hidroalcoólico e a farmacêuticos. "Meu avô me contava que, durante a Segunda Guerra Mundial, havia muitos feridos, franceses e alemães, e os hospitais não tinham mais álcool para desinfecção. Então ele doou seus últimos estoques de álcool aos hospitais", afirma François Guy, proprietário da empresa. François Guy também doará 400 litros de gel hidroalcoólico, produzido com o álcool da destilaria ao hospital de Pontarlier. Outro exemplo vem da cidade de Fougerolles-Saint-Valbert, também no leste da França. A destilaria de absinto Paul Devoille forneceu, desde o último fim de semana, a preço de custo, 500 litros de álcool a 96 graus a farmácias locais. O produto será transformado em gel ou em solução hidroalcoólica, afirmou o presidente da empresa, Hugues de Miscault, que já planeja outras boas ações, após entrar em contato com a Agência Regional de Saúde da França.

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Fazer álcool em gel é ineficaz e perigoso, dizem especialistas

21 de março de 2020, 20:11

Nos vídeos na internet, não há consenso acerca das proporções ou sobre qual tipo de álcool pode ser utilizado (Foto: Reprodução)

Dois ingredientes, um custo muito menor e o mesmo resultado. Essa é a promessa de vídeos e tutoriais da internet sobre o álcool em gel caseiro que, na propaganda, seria tão eficaz quanto o industrial como método de prevenção ao coronavírus.Segundo a ferramenta de métricas online Google Trends, a busca por "como fazer álcool em gel" cresceu mais de 50.000% na última quinta-feira (19). Na terça (17), a atriz Maitê Proença publicou um vídeo nas suas redes sociais ensinando a fazer o produto. O vídeo havia tido mais de 70 mil visualizações até a publicação desta reportagem. Contudo especialistas ouvidos pela Folha alertam para o fato de que o álcool em gel feito em casa pode não só ser inútil para assepsia como também pode ser prejudicial à saúde e causar acidentes graves. Nos vídeos na internet, não há consenso acerca das proporções ou sobre qual tipo de álcool pode ser utilizado. Maitê Proença, por exemplo, diz que se pode usar qualquer um que se tenha em casa. "Lógico que, quanto maior o percentual [de concentração], mais ele te protege." A maioria escolhe uma porção de gel de cabelo transparente para quatro de álcool líquido 70% concentrado, o chamado álcool 70. Criticada por dar a receita caseira a atriz defendeu a fabricação em um segundo vídeo. A reportagem procurou sua assessoria de imprensa, mas não obteve resposta. A professora Suzan Pantaroto de Vasconcellos, do departamento de ciências farmacêuticas da Unifesp, explica que, além de o produto para cabelos carregar diversos ingredientes que não servem para higienização e que podem danificar a pele, a manipulação caseira dos ingredientes pode causar contaminação, além de não ter como garantir a concentração correta do produto final. "O álcool 70 não tem essa concentração por nada; é a concentração em que o álcool entra na célula microbiana, a bactéria ou vírus, é como ele adentra na parede celular para ser efetivo como antisséptico. Com concentração superior, ele não consegue quebrar barreira da célula. Se estiver abaixo, não é mais antisséptico, só desinfetante", explica. A mistura com o gel de cabelo pode também gerar reações químicas e subprodutos prejudiciais à pele, afirma a diretora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, Primavera Borelli.O produto industrial, explica ela, usa um neutralizante de PH. Segundo a professora, reações químicas entre o álcool e o polímero podem gerar diferentes PHs. "E usa-se um polímero puro, não tem outras substâncias. Adicionalmente se coloca uma substância que evita o ressecamento da pele", explica. Há, ainda, o risco de acidentes. Manusear substâncias inflamáveis em casa não é seguro; seu armazenamento em locais de trabalho chega a gerar adicional de periculosidade aos trabalhadores da empresa envolvida, como diz um parecer do Tribunal Superior do Trabalho. Hoje, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite somente a compradores especializados a comercialização de álcool líquido em grande concentração. Diante da emergência do coronavírus, contudo, a Câmara dos Deputados aprovou, na última terça (17), um projeto que libera a venda do álcool 70 em grandes embalagens, suspendendo a norma da agência pelo prazo de 90 dias. O projeto foi encaminhado ao Senado. Pelos riscos de manuseio, alerta o professor Fábio Rodrigues, do Instituto de Química da USP, o público em geral não deve manipular o álcool 70 em versão líquida. "Para o consumidor final, hoje é vendido álcool 46% líquido e álcool 70% em gel. Isso por conta dos acidentes domésticos que ocorriam com álcool concentrado e pelos riscos de manipulação por um público não preparado", comenta, explicando que o álcool em altas concentrações não só é inflamável como também solta um vapor que pode pegar fogo. A procura pela receita caseira pode ser entendida como um reflexo da falta do produto industrial nas prateleiras de mercados e farmácias. Em resposta a esse quadro, a própria Anvisa, nesta sexta (20), flexibilizou as regras de venda e produção do álcool em gel pelos próximos 180 dias. A resolução dá permissão, por exemplo, para que empresas de medicamentos, desinfetantes e cosméticos, devidamente regularizadas, possam vender. Segundo o advogado Eduardo Vital Chaves, especialista em direito cível e do consumidor e sócio do escritório Rayes & Fagundes, a medida, válida por seis meses, é oportuna pois libera a produção de álcool em gel para farmácias de manipulação, que têm expertise para lidar com tais materiais e estão espalhadas em todo o Brasil, o que deve facilitar o acesso ao produto e sua oferta. "A venda de solução caseira segue proibida por lei. Quando você não tem procedência garantida, você põe em risco a saúde dos consumidores. Em momento de urgência, ninguém vai pensar duas vezes antes de comprar álcool caseiro, então tem um risco à vida e segurança, potencializado por um momento de crise e emergência", analisa. Em diferentes pontos do país, já houve apreensões do produto caseiro. Também houve estabelecimentos interditados pelo Procon por prática abusiva, como uma farmácia em São Leopoldo (RS), que vendia álcool em gel a R$ 300. Em São Paulo, um comerciante comprou um estoque de frascos de bolsa para vender a preço justo. Finalmente, é consenso entre os especialistas ouvidos pela Folha que, na falta de álcool em gel, é melhor usar o álcool 70 líquido sozinho, apesar do risco de acidentes, do que a solução caseira, já que esta pode causar de irritações a inflamações na pele. Mesmo assim, o melhor método de prevenção à contaminação por coronavírus continua sendo a tradicional lavagem com água e sabão, por ao menos 20 segundos.

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