POLÍTICA

Minha Casa, Minha Vida: Faixa 1 atenderá famílias com renda bruta de até R$ 2.640

14 de fevereiro de 2023, 09:55

Foto: Reprodução

No novo formato do Minha Casa, Minha Vida, que será relançado nesta terça-feira, 14, pelo governo Lula, a chamada Faixa 1 do programa, que atende à população mais pobre, vai contemplar famílias com renda bruta de até R$ 2.640. Antigamente, o limite era de R$ 1.800.

De acordo com nota divulgada nesta segunda-feira, 13, pelo Palácio do Planalto, a ideia é de que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse público. “Historicamente, o subsídio oferecido a famílias dessa faixa de renda varia de 85% a 95%”, destacou a presidência, segundo quem o novo MCMV tem como meta contratar 2 milhões de moradias até 2026.

O novo valor da faixa 1 é exatamente o dobro de R$ 1.320, valor que é estudado pelo governo como novo salário mínimo e teto da ampliação da isenção do imposto de renda, como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O governo também antecipou outras novidades do novo MCMV, como a ampliação da inclusão da locação social, a possibilidade de aquisição de moradia urbana usada e a inclusão de famílias em situação de rua no programa. Segundo o governo, os empreendimentos estarão mais próximos a comércio, serviços e equipamentos públicos, e com melhor infraestrutura no entorno.

O relançamento do programado vai acontecer nesta terça com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Santo Amaro (BA), às 16h, quando ele faz a entrega simultânea de 2.745 unidades habitacionais em diversos pontos do País. Segundo o governo, em Santo Amaro, serão inauguradas 684 unidades em dois conjuntos habitacionais (Vida Nova Santo Amaro 1 e Residencial Vida Nova Sacramento).

“Uma das principais novidades do novo programa é o retorno da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, agora voltada para famílias com renda bruta de até R$ 2.640 (anteriormente, a renda exigida era de R$ 1.800). Nos últimos quatro anos, a população com essa faixa de renda foi excluída do programa. Agora, a ideia é de que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse público”, afirmou o Planalto em nota.

A presidência ainda reforçou que, amanhã, Lula anunciará a retomada das obras de 5.562 unidades habitacionais. Elas estão em cinco municípios: Rio Largo, em Alagoas (609); Chapadinha, no Maranhão (868); Imperatriz, também no Maranhão (2.837); Governador Valadares, em Minas Gerais (240), e Belém, no Pará (1.008). Ao todo, o governo diz que irá assegurar a continuidade ou retomada de obras de 186,7 mil moradias em todo o país.

“O evento será realizado de forma simultânea (online) em Lauro de Freitas (BA), João Pessoa (PB), Contagem (MG) e Aparecida de Goiânia (GO). Ao todo, as unidades entregues nesta terça abrangem nove municípios de seis estados, num investimento que somou mais R$ 206,9 milhões. Além do presidente Lula, estarão presentes em Santo Amaro (BA) o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; o ministro das Cidades, Jader Filho; o ministro dos Transportes, Renan Filho; a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano; o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, entre outras autoridades”, informou o Planalto em nota.

Estadão Conteúdo

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Em Brasília, prefeitos buscam apoio para garantir aumento no FPM diante de população maior

09 de fevereiro de 2023, 08:54

Foto: UPB

Com forte articulação da União dos Municípios da Bahia (UPB), os prefeitos de Caém, Arnaldo de Oliveira Filho, e de Jitaúna, Marcelo Picorelli Gomes, estiveram em Brasília no início desta semana para expor a situação dos 30 municípios baianos que tiveram crescimento populacional no Censo do IBGE, mas deixaram de receber aumento no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), após decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na capital federal, os gestores baianos encontraram o secretário de assuntos institucionais do gabinete da presidência da república, André Ceciliano, que estava acompanhado pela chefe de gabinete do ministro da Casa Civil, Elisa Pellegrini, além de representantes dos senadores Otto Alencar e Jaques Wagner. O vice-presidente da UPB, José Henrique Tigre (Quinho), mesmo não estando presente manteve articulação com as lideranças e os prefeitos. No próximo sábado (11), em Belo Campo, o gestores conversam com o senador Otto Alencar e o governador Jerônimo Rodrigues, para reforçar o apoio aos municípios.

“Estou com uma esperança muito grande de que vamos ter sucesso nessa luta, mas para isso precisamos estar unidos e juntos nesse objetivo”, disse o prefeito Arnaldo. O vice-presidente Quinho explica a situação. “A UPB espera que o plenário do STF faça valer a Lei Complementar 165. Assim, os 101 municípios baianos não perdem receita até que o censo seja concluído e outros 30 que tiveram crescimento populacional não deixem de aumentar o coeficiente da distribuição do FPM”.

UPB

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Após concluir mandato de deputado federal, Afonso Florence reassume Casa Civil

08 de fevereiro de 2023, 09:57

Foto: Reprodução

O deputado federal Afonso Florence (PT) reassumiu a Casa Civil do governo da Bahia. O petista foi exonerado do cargo no início de janeiro e teve sua nomeação publicada na edição desta terça-feira (7) do Diário Oficial do Estado (DOE).

De acordo com a Secretaria Estadual de Comunicação (Secom), Florence foi liberado para concluir seu mandato na Câmara dos Deputados em Brasília, onde ficou até 31 de janeiro.Durante o período que ficou afastado, o comando da Casa Civil foi exercido pelo chefe de gabinete da pasta, Carlos Melo.

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Legislativo de Caém inicia as sessões ordinárias após o recesso parlamentar

02 de fevereiro de 2023, 16:50

Foto: Ascom/PMC

A Câmara Caém realizou, na manhã desta quarta-feira  (2), a primeira sessão após o fim do recesso parlamentar. O presidente do legislativo municipal, o vereador Gildo de Jesus (Lolinha) coordenou os trabalhos.

Lolinha, que retorna à presidência da Casa para o biênio 2023/2024, destacou que mesmo com o período do recesso parlamentar, as atividades administrativas não foram suspensas. A Câmara continuou aberta com serviços internos e os vereadores continuaram à disposição, embora não havendo convocação de sessões extraordinárias. Segundo o presidente, o legislativo de Caém sempre foi considerado um dos mais atuantes e transparentes da região por conta do compromisso dos colegas que o antecederam, como o vereador Pablo Piahuy, e sua gestão não será diferente.”Os trabalhos seguem pautados na transparência e com ênfase na busca por ações que reflitam positivamente na vida dos cidadãos caenense”, disse.

O prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho), participou da sessão que marca o início das atividades parlamentares no município. Na tribuna, o prefeito desejou bom trabalho aos vereadores e reafirmou o compromisso em trabalhar em consonância com o legislativo.

Segundo Arnaldinho, o Brasil, a Bahia e Caém, vivem um momento diferente com perspectivas de melhoras em todos os setores. Para o gestor, o seu município, em especial, já sente as melhorias que têm acontecido por conta de implantações de políticas públicas realizadas com o apoio do Governo do Estado a partir das intervenções dos seus representantes na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado e atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Ângelo Almeida, e no Câmara Federal, deputada Lídice da Mata.

Arnaldinho listou algumas ações que já foram realizadas e que estão em fase de início e conclusão, em apenas dois anos de sua gestão, o que considera uma revolução.

Entre as ações elencadas pelo prefeito estão a pavimentação asfáltica da estrada que liga o distrito de Gonçalo a BR 324, um trecho de 12 quilômetros, o colégio estadual que contará com dez salas de aula, laboratórios, praça de alimentação, ginásio de esportes, anfiteatro, piscina semiolímpica e pista de atletismo; os refeitórios e os auditórios que serão construídos na sede e em Gonçalo; as quatro praças da comunidade de Piabas onde serão instalados quiosques, parque infantil e academia de saúde; a construção de uma creche modelo na comunidade quilombola de Várzea Queimada, com capacidade para sento e vinte crianças; a reforma do Estádio Municipal que receberá iluminação, alambrados, campo com grama natural e um sistema ultramoderno de drenagem; a requalificação da quadra poliesportiva de Bom Jardim e a construção de um trecho de calçamento; a cobertura da feira livre de Gonçalo, com a padronização das barracas, entre outros.

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Rui Costa acumula poder, centraliza decisões e se torna porta-voz de Lula

30 de janeiro de 2023, 09:33

Foto: Reprodução

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), consolidou-se no primeiro mês do mandato como o principal nome da gestão no Executivo federal. Escolhido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chefiar a pasta que coordena os trabalhos de toda a Esplanada, ele acumulou poder e se tornou porta-voz do presidente.

Petistas e integrantes do primeiro escalão dizem que as principais ações têm de passar pelo aval do chefe da Casa Civil e chegam a compará-lo com o então todo-poderoso José Dirceu no início do governo Lula 1 (2003-2006).

Ponderam, no entanto, que a pasta não tem tantas atribuições como no primeiro mandato de Lula e lembram que Rui não tem a mesma influência interna no partido que Dirceu tinha.

Desde o início do novo governo, o ministro ampliou seus poderes sobre as nomeações e assinou uma norma para determinar que todas as indicações nos ministérios até o nível de diretor precisam passar pela Casa Civil. Antes, a Casa Civil avalizava as escolhas para o segundo escalão, mas postos inferiores ficavam sob autonomia dos respectivos ministros.

As exonerações de todos os postos, até os mais baixos, também passam pelo ministério. Há uma avaliação de petistas de que a máquina teria sido aparelhada por bolsonaristas e de que é preciso fazer um pente-fino.

Por isso, se outrora cabia à Casa Civil fazer um filtro de viés mais jurídico sobre cargos do segundo e terceiro escalões, agora o ministério também faz a análise política e dá a palavra final sobre essas nomeações.

Foi Rui quem deu uma das declarações de maior impacto no mundo político desde a volta do PT ao poder. Apesar de Lula ter indicado publicamente que não pretende disputar a reeleição, o ministro afirmou, na primeira semana de governo, que o petista pode disputar um novo mandato.

Além do controle sobre nomeações e demissões, coube a ele falar em nome de Lula em situações sensíveis. Foi Rui quem desautorizou publicamente o ministro da Previdência, Carlos Lupi, que sugeriu revogar as mudanças nas regras de aposentadoria aprovadas em 2017.

Na mesma semana, ele foi o único liberado a falar após a primeira reunião ministerial conduzida por Lula. Concedeu uma entrevista coletiva para relatar o teor do encontro, e todos os demais ministros foram orientados a deixar o palácio sem conversar com a imprensa.

Também foi ele que se reuniu com os comandantes das Forças Armadas para preparar a reunião dos militares com Lula, em meio à tensão desencadeada após os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes.

Logo após a vitória petista, Lula nomeou seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), para ser o coordenador-geral do governo de transição; a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para a coordenação política; e Aloizio Mercadante para ser coordenador técnico.

A partir dali, a especulação era a de que um dos três nomes poderia dar sequência ao poder dado a eles na transição para ser também o responsável por tocar a gestão do governo na Casa Civil. A impressão era reforçada pelo papel central que eles tiveram durante a campanha.

Nos bastidores, nunca saiu do cenário o peso que o grupo político do PT da Bahia teria no Executivo. Por isso, o líder do grupo e homem de confiança de Lula de longa data, senador Jaques Wagner (PT-BA), era apontado como um nome para a Casa Civil.

O parlamentar, de perfil negociador, ficou com a liderança do governo no Senado. E seu sucessor como governador da Bahia, Rui Costa, foi para a Casa Civil. O atual chefe da Casa Civil ficou oito anos no cargo e, em 2022, elegeu para o posto o aliado Jerônimo Rodrigues, que nunca havia disputado uma eleição.

Apesar do seu poder no governo, Rui não pode seguir o caminho de outros ex-governadores petistas do nordeste, como Camilo Santana (CE) e Wellington Dias (PI), que terminaram seus oito anos de mandato e se elegeram para o Senado.

A construção da chapa aliada na Bahia previa o apoio à reeleição do senador Otto Alencar (PSD-BA), deixando o atual ministro sem cargo eletivo. O sacrifício foi elogiado pela cúpula petista.

Integrantes do governo também creditam a Rui boa parte da expressiva votação de Lula na Bahia: 72%. Isso reafirmou a força política do grupo no entorno do chefe do Executivo.

O capital que Rui acumula também tem relação com o novo desenho da Casa Civil, hoje mais robusta do que sob o governo do antecessor Jair Bolsonaro (PL). Além disso, seu braço direito é Miriam Belchior, ex-ministra de gestões petistas, que também exerce poder sobre o Executivo e, em especial, sobre programas de infraestrutura.

Miriam e o PT ganharam uma queda de braço com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), que saiu fortalecida das eleições presidenciais por seu apoio a Lula no segundo turno.

O partido aliado fazia questão que o Planejamento tivesse em seu guarda-chuva os bancos públicos e o PPI (Programa de Parcerias de Investimento). Rui, Miriam e o PT insistiram e ficaram com a coordenação do programa.

Comanda o PPI no Planalto hoje Marcus Cavalcanti, que foi secretário da Infraestrutura da Bahia. Outros nomes do estado também foram com Rui para o Planalto e ocupam postos de relevância.

A Secretaria de Administração, que ficava sob a Secretaria-Geral, está agora na Casa Civil, com Norberto Queiroz, auditor fiscal aposentado da Bahia.

Já a SAJ (Subchefia de Assuntos Jurídicos), responsável pela palavra final do ponto de vista jurídico em atos normativos do governo, está com o jurista Wellington César Lima, que foi procurador-geral de justiça do Ministério Público da Bahia.

A Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, que coordena projetos da Esplanada, está sob o comando do administrador Maurício Muniz, que era assessor Chefe da Casa Civil do Governo da Bahia.

Como titular da Casa Civil, Rui faz questão de demonstrar o poder sobre os outros ministérios. Ele tem feito um périplo na sede das outras pastas para discutir prioridades da gestão de cada órgão e passar missões.

É a equipe de Rui e Miriam que definirá as prioridades dos ministérios nos 100 dias de governo.

Além da estrutura, a Casa Civil carrega um forte simbolismo de comando nos governos petistas. Após a saída de Dirceu, quem assumiu foi Dilma Rousseff, que se tornou a substituta de Lula na Presidência –apesar da resistência interna que enfrentava.

Na Bahia, Rui ficou conhecido como um político que evita embates ideológicos e prioriza a condução do cotidiano da máquina pública. No governo federal, assumiu papel similar. As declarações mais fortes contra Bolsonaro, por exemplo, são feitas por Lula ou por outros ministros.

Folhapress

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Em nota, deputado Bira Coroa agradece seus apoiadores pela confiança

27 de janeiro de 2023, 10:56

Foto: Reprodução

O deputado estadual, Bira Coroa (PT), emitiu uma nota de agradecimento para seus apoiadores pela confiança e contribuição com as ações realizadas durantes os seus mandatos no Legislativo Estadual.

Depois de um ciclo de quatro mandatos, desde 2007, Bira se despede da Assembleia Legislativa neste ano, depois de ficar entre os suplentes do seu partido ao obter pouco mais de 32 mil votos.

Respeitado entre os seus colegas de legislatura e admirado pelos seus eleitores pelos trabalhados apresentados e a luta a favor dos direitos dos menos favorecidos, Ubirajara da Silva Ramos Coroa, Bira Coroa, é biólogo por formação e professor da rede estadual de ensino.

Veja a nota do deputado Bira abaixo:

Estamos findando o quarto Mandato da Igualdade, comprometido com os interesses da sociedade baiana, e nesse momento aproveito para agradecer ao povo baiano pela votação obtida em quatro eleições, que nos garantiu a condução de quatro mandatos na Assembleia Legislativa, na condição de deputado estadual.

Agradeço a toda a minha equipe,  assessoria, os companheiros e companheiras de base, colaboradores que ajudaram a construir esse mandato ao longo desses anos. Agradeço também aos meus pares deputados e deputadas que em muitos momentos pude contar na aprovação de matérias estratégicas. Às entidades sociais e sindicais que em muitos momentos fizemos grandes parcerias. Aos municípios os quais eu estendo também agradecimento a nossos companheiros e companheiras, que estão nos diversos municípios nos nossos territórios.

Me despeço do Mandato com o sentimento de dever cumprido, que, ao longo de todo o seu tempo, foi dedicado às lutas de combate ao racismo, para afirmação e fortalecimento de políticas para melhorar a condição de vida prioritariamente dos povos comunidades tradicionais.

À nossa companheirada quilombola, parentes indígenas, marisqueiras, pescadores, fundo fecho de pasto, entre outros, que a gente sempre se colocou à disposição. Também a luta pela afirmação e equidade de gênero, que a gente nunca abriu mão. No enfrentamento ao machismo e uma sociedade desigual; na afirmação de políticas de reconhecimento e respeito, a exemplo a comunidade LGBTQIA+. Travamos um bom combate pela afirmação e direitos de cultuar as diversas religiões.

Agradeço ao meu partido, o PT, que me proporcionou poder trabalhar na Assembleia Legislativa e que nunca vacilou na defesa dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso estado, em especial, nas lutas travadas contra as privatizações.

Continuamos na luta. O Mandato da Igualdade irá continuar nas trincheiras, no processo de militância, reforçando o nosso partido para continuar contribuindo para nosso povo, pois somos instrumentos de transformação da sociedade.

Obrigado pelo respeito e confiança no nosso Mandato!

Bira Coroa.

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Lula já pensa em possíveis candidatos para 2026; veja opções

26 de janeiro de 2023, 10:15

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Mesmo recém-empossado como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já mira 2026 e pensa em nomes que podem sucedê-lo na próxima eleição presidencial.

O presidente já avisou que não será candidato à reeleição e busca possíveis candidatos para acabar com a dependência que a esquerda parece ter de seu nome.

Evitar retorno de Bolsonaro

Dois fatores, no entanto, fazem com que a escolha seja delicada. O primeiro, e mais importante, é o temor de ver Jair Bolsonaro (PL) ou algum de seus aliados novamente no poder.

Apesar de um governo cheio de polêmicas e decisões questionáveis, Bolsonaro segue com uma base forte e perdeu no ano passado por apenas 1,8% dos votos válidos: 50,90% a 49,10%.

Da última vez que o ex-presidente enfrentou um petista que não Lula na eleição, derrotou com facilidade Fernando Haddad no segundo turno de 2018: 55,13% a 44,87%.

“Efeito Dilma Rousseff”

Outro ponto a ser considerado é o episódio Dilma Rousseff (PT). A presidente foi eleita com tranquilidade em 2010, aproveitando os 87% de aprovação do governo Lula, mas sofreu para bater Aécio Neves (PSDB) em 2014 e acabou sofrendo impeachment dois anos mais tarde.

O objetivo do novo presidente, portanto, é buscar alguém que possua apoio popular, mas também tato político e aprovação de outras frentes para se manter no poder.

Estratégia traçada

De acordo com informações do portal UOL, Lula teria sinalizado a aliados que a proposta é “lançar” diversos presidenciáveis nos próximos anos e ver como esses nomes se destacam.

O presidente teria alertado pessoas próximas de que:

Não há garantia de acordo em torno do partido

Mesmo nomes dados como certo na disputa terão de se manter em evidência

Alguns possíveis presidenciáveis para 2026 seriam:

Geraldo Alckmin
Simone Tebet
Fernando Haddad
Flávio Dino
Rui Costa
Marina Silva
Camilo Santana
Wellington Dias

Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Ex-adversário, Geraldo Alckmin (PSB) é considerado um dos fatores mais importantes para a criação de uma frente ampla, que embalou a vitória de Lula no ano passado. Ele tem fácil acesso entre empresários e setores mais conservadores, mas pouco apelo popular. Prova disso é a derrota na eleição presidencial de 2006 para o próprio Lula.

Simone Tebet (MDB), ministra do Planejamento

Simone Tebet (MDB) passou de uma senadora menos conhecida a terceira colocada da última eleição presidencial após se destacar, principalmente, nos debates. Também foi peça-chave na eleição de Lula, com seu apoio no segundo turno, e tem fácil acesso entre setores conservadores e o agronegócio, mas sua agenda difere bastante da proposta pelo atual presidente.

Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda

Fernando Haddad (PT) é o favorito de Lula para ser seu sucessor na esquerda. Possui conhecimento técnico e intelectual e foi prefeito de São Paulo de 2013 a 2016, mas tem pouco apoio popular e vem de derrotas consecutivas em 2016 (Prefeitura de São Paulo), 2018 (Presidência da República) e 2022 (Governo de São Paulo).

Flávio Dino (PSB), ministro da Justiça e Segurança Pública

Ex-governador do Maranhão, assumiu um Ministério importante. É carismático e goza de prestígio em seu estado, mas tem pouca projeção nacional. Uma possível candidatura passaria pelo destaque obtido à frente da Justiça e Segurança Pública.

Rui Costa (PT), ministro-chefe da Casa Civil

Ex-governador da Bahia, fez o PT se estabelecer como maior potência política no estado e chegou a ser cogitado para concorrer à presidência em 2018. Tem a confiança de Lula e, como Haddad, bastante conhecimento político e teórico, mas esbarra na falta de projeção nacional.

Marina Silva (Rede), ministra do Meio Ambiente

Marina Silva (Rede) tem fácil acesso a áreas mais conservadoras e mais progressistas e o conhecimento de quem já foi candidata à presidência três vezes (2010, 2014 e 2018). No entanto, tem contra si as derrotas nos três pleitos, sem sequer chegar ao segundo turno, e a ruptura com o PT.

Correm por fora

Nomes como os dos ministros Camilo Santana (Educação) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social) correm por fora. Ambos são filiados ao PT e têm prestígio no partido e em suas regiões, mas carecem de projeção nacional e dependeriam de uma atuação de destaque em suas pastas para ganhar esse apoio popular.

Yahoo

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Bolsonaro se torna presença ‘tóxica’ nos EUA e é evitado por apoiadores famosos

26 de janeiro de 2023, 10:04

Foto: Reprodução

Hospedado nos Estados Unidos há quase um mês, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem se isolado e é evitado por apoiadores famosos ou partidários de expressão.

Bolsonaro viajou para os EUA em 30 de dezembro de 2022, um dia antes de deixar a Presidência, e, rompendo uma tradição democrática, não passou a faixa presidencial para seu sucessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ele tomou um avião presidencial e seguiu para Kissimmee, cidade na região de Orlando a poucos minutos dos parques da Disney, onde levou a família para uma casa de férias que pertence ao ex-lutador de MMA José Aldo, em um condomínio fechado.

No imóvel, de oito quartos, tem vivido uma situação contraditória.

O local virou ponto de peregrinação de eleitores, que viajam de diferentes partes do país para tirar uma foto com o ex-presidente. Ao mesmo tempo, no entanto, o ex-presidente não tem se encontrado com partidários ou famosos que apoiaram sua eleição.

Quando o ex-presidente viajou aos Estados Unidos, havia a expectativa de que se encontraria com o ex-mandatário americano Donald Trump, que também levantou suspeitas sem provas contra o resultado das eleições e viajou para Flórida para não participar da posse do sucessor, o democrata Joe Biden.

Esperava-se inclusive que Bolsonaro fosse à tradicional festa de fim de ano no resort do republicano, Mar-a-Lago, em Palm Beach, a menos de três horas de carro de onde está o brasileiro.

Mas, até agora, nem Bolsonaro nem seus filhos se encontraram com Trump ou com sua equipe, segundo um aliado próximo do republicano que tem contato com os Bolsonaro.

Outro assessor de Trump disse que não soube que Bolsonaro foi convidado para o Réveillon em Mar-a-Lago –na ocasião, Bolsonaro afirmou a aliados que desistiu de participar porque sua esposa, Michelle, estava cansada da viagem.

Os dois ex-presidentes tiveram boa relação no período em que conviveram no governo (2019 e 2020), e Trump gravou vídeos pedindo votos para Bolsonaro nas eleições do ano passado.

Duas das mais prolíficas apoiadoras do ex-presidente na Câmara, as deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, viajaram a Miami na última semana e também não se encontraram com Bolsonaro, segundo afirmaram à Folha.

“Eu fiquei só três dias em Miami, mais encontrando amigos”, disse Kicis, afirmando que viajou aos Estados Unidos para participar de uma marcha antiaborto em Washington.

Zambelli, que fez o mesmo roteiro entre Miami e Washington, afirmou à reportagem que não procurou o ex-presidente no período em que esteve na Flórida. Com relações estremecidas com Bolsonaro desde a eleição, ela afirmou que não foi a Orlando porque estava no país de férias, com o marido e filhos.

Outro apoiador passou todo o mês de janeiro em uma casa no mesmo condomínio do ex-presidente sem encontrá-lo. O apresentador do SBT Ratinho tem um imóvel a menos de dez minutos a pé da casa onde Bolsonaro está hospedado.

Ratinho fez campanha para Bolsonaro em 2022, mas disse à Folha que não visitou nem tinha interesse em visitar o ex-presidente.

“Eu passei pela casa dele várias vezes, e toda vez que eu passei ali ou era na minha saída ou na minha entrada. E coincidia com aquele horário mais ou menos que ele sai para a rua. E daí tem muita gente, eu não cheguei nenhuma vez perto dele”, afirmou.

“Acho que ele está aqui descansando, acho que veio para se afastar das pessoas, por que eu iria lá incomodar? Tem [muita gente lá na porta], mas são os fanáticos, aqueles que não têm oportunidade de falar com ele. Eu tenho a oportunidade de falar com ele a hora que eu quiser.”

Orlando é destino certo de famosos no verão brasileiro, que vão à cidade sobretudo para visitar os parques da Disney. Nesta semana, por exemplo, estavam na cidade desde artistas como Juliana Paes e Claudia Leitte até o padre Fábio de Melo.

Um brasileiro que convive com essas celebridades na cidade afirmou à Folha que mesmo artistas simpáticos ao ex-presidente têm fugido de encontrá-lo desde que ele perdeu a eleição, mas sobretudo após os ataques em Brasília em 8 de janeiro.

A avaliação é a de que sua figura agora tem sido considerada “tóxica” e que não é um momento positivo para ter uma foto ao lado de Bolsonaro.

Outros integrantes do governo também estiveram na Flórida recentemente. O ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão (PRTB-SP) foi a Miami, mas, rompido com Bolsonaro desde que gravou um pronunciamento à nação em 31 de dezembro, não procurou o ex-mandatário, segundo aliados.

O senador e ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, também esteve em Miami -ele não respondeu à reportagem se encontrou Bolsonaro, mas não há registro público dos dois juntos. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi preso depois de voltar de Orlando. Ele afirmou à Justiça que não se encontrou com Bolsonaro na cidade.

Também em Orlando fica a Igreja da Lagoinha, templo evangélico cujo líder, o pastor André Valadão, foi um dos mais fortes cabos eleitorais na campanha de Bolsonaro.

Valadão não respondeu à Folha se chegou a se encontrar com Bolsonaro, mas, segundo um membro da igreja, nem o ex-presidente nem seus familiares foram ao templo na cidade. Com forte presença nas redes sociais, os perfis da igreja e seus pastores não publicaram nenhum registro da família Bolsonaro no local.

Outro forte apoiador do ex-presidente, o comentarista Paulo Figueiredo, que também vive na Flórida, afirmou em rede social na última semana que ainda não havia se encontrado com Bolsonaro desde que ele foi para o país. Ele não quis conversar com a reportagem.

Até aqui, as aparições públicas do ex-presidente têm se restringido a passeios em supermercados e restaurantes de fast-food em Orlando, além de sair algumas vezes ao dia no portão da casa onde está hospedado para tirar fotos e dar autógrafos a eleitores.

A Folha de S.Paulo esteve na porta da casa do presidente por três dias nesta semana, mas Bolsonaro não quis responder às perguntas da reportagem.

Folhapress

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Rui Costa e Gleisi viram “zagueiros” de Lula contra ex-bolsonaristas

25 de janeiro de 2023, 14:32

Foto: Reprodução

O ministro da Casa Civil , Rui Costa (PT-BA), e a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), se tornaram os principais protetores do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra ex-bolsonaristas. Os dois estão impedindo que antigos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) façam parte do governo federal.

Nos últimos dias, há ex-apoiadores de Bolsonaro que estão se colocando como neutros e querem cargos no governo petista.  O caso mais emblemático é do deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA). Se dependesse de Lula, ele chefiaria um dos seus ministérios.

Porém, tanto Costa quanto Gleisi receberam a missão de convencer o presidente da República a não nomeá-lo ministro por causa da ligação com o capitão da reserva. A explicação é que o governo precisa contemplar quem se colocou contra o bolsonarismo.

Nos últimos dias, o assédio a Lula aumentou. Vários ex-bolsonaristas que agora se colocam como neutros tentam indicar ou ocupar cargos de segundo e terceiro escalão, mas são barrados pelo ministro e pela deputada. Ambos receberam o apelido de “zagueiros”.

Por outro lado, Rui Costa tem chamado os antigos aliados de Bolsonaro de “sem personalidade”. Na avaliação dele, se os “neutros” querem ajudar o governo, que façam isso no Congresso, mas na União só terá quem se colocou contra a política adotada pelo ex-presidente.

A postura do ministro e também de Gleisi é elogiada pelos petistas. O discurso é de união com quem pensa diferente, mas é preciso estabelecer limites para que não ocorram erros do passado.

O exemplo usado é a ministra Simone Tebet (MDB-MS). A senadora foi favorável ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), mas fez oposição a Bolsonaro e ainda apoiou Lula no segundo turno, colocando em risco sua base eleitoral no Mato Grosso do Sul. Quem teve essa postura pode fazer parte do governo, dizem aliados de Lula.

E o trabalho de Rui Costa e Gleisi ganhou ainda mais importância depois do ato golpista de 8 de janeiro em Brasília. A explicação é que José Múcio, ministro da Defesa, tentou compor com bolsonaristas e foi apunhalado pelas costas.

Lula confia em Rui Costa e Gleisi

A escolha de Rui Costa para ministro da Casa Civil foi feita pela personalidade dele. O ex-governador é visto por Lula com perfil político, mas que segue uma linha dura contra quem não faz parte dos interesses do governo. Já Gleisi é vista por Lula como uma “soldada fiel”.

Último Segundo

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Projeto de Dino quer tornar criminosas postagens terroristas nas redes

25 de janeiro de 2023, 09:39

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O ministro da Justição Flávio Dino (PSB) apresentará nesta semana um projeto de lei que visa monitorar publicações que representem risco à democracia nas redes.

A proposta visa regulamentar, através do Código Penal, com foco em conteúdos que atentem contra o Estado Democrático de Direito e transmitam mensagens que possam ser consideradas terroristas. Com informações da UOL

A medida prevê a colaboração de usuários das redes com denúncias e a notificação das plataformas, para que tomem providências contra as postagens, providenciando a remoção imediata das mensagens. A responsabilização das big techs é fundamental para o êxito da inicitativa.

Publicações contendo incitação ao golpismo e até vendas irregulares de armas seriam algumas das condutas que viriam a ser tipificadas no Código Penal, ou seja, consideradas como delituosas.

O ministro considera que as redes sociais tiveram papel relevante na organização dos atos de 8 janeiro.

A coordenadora do projeto dentro da estrutura do Ministério da Justiça é a advogada Estela Aranha, que em nota ressaltou a importância de tipificar-se esses crimes: “No ambiente online, a dificuldade é maior, por exemplo, de impor algum tipo de moderação na propagação de informações que violem a Constituição Federal, porque ainda não temos uma legislação específica sobre o tema.”

Diário do Centro do Mundo

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