POLÍTICA

Militares não encontram fraudes nas urnas; TCU cobra resultados

11 de outubro de 2022, 16:24

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Segundo informou coluna em O GLOBO, o presidente Jair Bolsonaro “não autorizou a divulgação dos resultados” das auditorias feitas pelas Forças Armadas no processo de votação do primeiro turno das eleições.

De acordo a reportagem, as conclusões da auditoria ainda não foram divulgadas. O motivo seria a falta de conclusão para tal. O presidente, que tem lançado suspeitas de fraudes nas urnas eletrônicas, disse que ‘trabalho não está completo’. 

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, aceitou um pedido para que o Ministério da Defesa envie cópia do relatório realizado pelos militares durante o primeiro turno das eleições.

O pedido foi feito pelo subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU Lucas Furtado, na alegação de que o Ministério da Defesa atuou como uma das entidades fiscalizadoras do processo eleitoral e que a “segurança do Estado sairá fortalecida com a divulgação de tais informações”.

De acordo com a reportagem, o presidente da República disse que os militares deveriam ‘se esforçar mais’. Para ele, as informações não batiam com o que ele próprio soube a respeito do assunto.

Nas conclusões do trabalho do Ministério da Defesta ‘ao menos 385 boletins de urna e um projeto-piloto com uso da biometria para testar 58 aparelhos foram avaliadas’, revela a apuração.  

O TCU também realizou no primeiro turno uma auditoria em mais de 4 mil urnas eletrônicas em capitais de Estados e no Distrito Federal.  A confiabilidade e a confiança no sistema de votação foi confirmada. 

O tribunal checou de forma semelhante à anunciada pelas Forças Armadas para um conferência das vias impressas dos boletins das urnas nas seções eleitorais em comparação com a informação do documento físico disponibilizado pelo TSE na rede. Não foram encontradas divergências pelo TCU. 

“Encaminhe-se o pedido formulado pelo Subprocurador-Geral do Ministério Público junto ao TCU à peça 254 para a manifestação do Ministério da Defesa, nos termos da lei”.

O Ministério da Defesa não respondeu aos pedidos de esclarecimentos feitos pelo portal iG sobre a não divulgação dos resultados da auditoria.

Lucas Furtado, do MP, informou em seu ofício que “a Constituição Federal admite sigilo em raras hipóteses, uma delas quando a informação seja imprescindível à segurança do Estado, e, neste caso, é a segurança do Estado que sairá fortalecida com a divulgação de tais informações”.

Nos testes deste ano, os militares usaram também a biometria do eleitor. Foram 641 urnas usadas na simulação comum, 58 receberam a biometria. Ao todo, 2.044 eleitores participaram como voluntários.

O TCU deu prazo regimental para atendimento ao pedido de 15 dias. 

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Autor de entrevista em que Bolsonaro cita canibalismo diz ser surreal repercussão na campanha

10 de outubro de 2022, 11:22

Foto: Reprodução

O jornalista americano Simon Romero diz achar “surreal” que uma entrevista sua feita em 2016 com o presidente Jair Bolsonaro (PL), em que ele diz comeria carne humana, tenha virado um dos principais temas da campanha no início do segundo turno.

Ex-correspondente do jornal The New York Times no Brasil, Romero diz que foi surpreendido pela repercussão da reportagem enquanto aproveitava as férias.

“É surreal ver uma entrevista que fiz seis anos atrás ganhar nova vida. Estava de férias, fazendo trilha nas montanhas de Novo México [EUA] com um dos meus filhos, então o serviço de celular estava ruim. Voltei e tive um monte de mensagens de amigos no Brasil sobre canibalismo, a entrevista de 2016 e outros temas como maçonaria e satanismo. Foi uma surpresa”, afirmou.

Romero trabalhou para o jornal americano no Brasil entre 2011 e 2017, e atualmente cobre a região oeste dos EUA para o mesmo veículo.

Na entrevista, Bolsonaro fala sobre supostos hábitos canibais de indígenas em Rondônia e diz que aceitaria comer carne humana.

Ela viralizou em redes sociais e foi usada pela campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No sábado (8), a veiculação da peça foi vetada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após pedido dos advogados do presidente.

Romero lembra que fez a entrevista na época com o então deputado federal para retratar movimentos de direita, que cresciam no país.

“Eu queria entender melhor a extrema-direita que estava começando a ganhar força no Brasil. Nos EUA, [Donald] Trump também estava subindo nas pesquisas, então havia bastante interesse no tema”, diz.

A conversa ocorreu no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), no Rio, que filmou toda a conversa. “Depois o vídeo apareceu nas páginas do Bolsonaro sem nenhum aviso”, afirma o jornalista.

Segundo ele, a conversa foi tensa em algumas partes, inclusive quando Bolsonaro mencionou o suposto canibalismo indígena. “Achei muito estranho o comentário sobre um suposto ritual, no mínimo algo muito difícil de confirmar. Parecia que ele estava tentando provocar uma reação”, relembra.

Folha de São Paulo

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Carlos de Deus é empossado no lugar de vereador acusado de agredir jornalista em Jacobina

07 de outubro de 2022, 11:40

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Com a cassassão do vereador Valnei dos Anjos (PcdoB), acusado de agredir a ex-coordenadora de comunicação da Prefeitura de Jacobina, o primeiro suplente Carlos de Deus (PcdoB), assume a sua vaga. A posse do novo vereador aconteceu na manhã desta quinta-feira (6), durante sessão ordinária da Câmara Municipal.

Carlos de Deus é considerado um dos melhores legisladores da história política de Jacobina, admirado pela sua postura coerente e decente como homem público. Durante um dos seus mandatos como presidente do legislativo local, construiu com recursos próprios o novo e moderno prédio da Câmara de Vereadores; obra considerada como um dos cartões postais da cidade. De Deus inovou também em encaminhar mensalmente para órgãos públicos, entidades civis e órgãos de imprensa a prestação de contas dos valores que recebia e com que estava gastando.

Da base do atual prefeito Tiago Dias (PcdoB), De Deus fazia parte da gestão, tendo passado pelas pastas do Transporte, Infraestrutura e por último a de Chefia de Gabinete.

A posse foi prestigiada por lideranças políticas como a presidente do PT local, Mariana Oliveira e do chefe de gabinete do governador Rui Costa, Cícero Monteiro.

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Prefeito de Caém comemora vitória dos parlamentares apoiados pelo seu grupo político e a ida para o segundo turno dos candidatos a governador Jerônimo Rodrigues e Lula presidente

06 de outubro de 2022, 16:04

Foto: Ascom/PMC

O entrevistado do Programa Espaço Livre, da Rádio Paiaiá FM , foi o prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho). O gestor voltou a emissora quatro dias após o primeiro turno das eleições nacional para falar de sua administração e fazer um balanço dos resultados das urnas que elegeram deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República.

O chefe do Executivo destacou a atenção dispensada pelo Governo da Bahia ao municípios com obras, segundo ele, tamanho G’, utilizando de um jargão da gestão estadual, ‘, e que tem contribuído para o desenvolvimento de Caém.

Arnaldinho ressaltou ações como a pavimentação asfáltica de 12 quilômetros entre o distrito de Gonçalo a BR 324, a creche que está sendo construída na comunidade quilombola de Várzea Queimada que irá atender cerca de 120 crianças, a reforma do Estádio Municipal, entre outras.

Com relação ao resultado das eleições do último domingo (2), o prefeito comemorou a votação expressiva dos candidatos que seu grupo apoiou e pediu à população que aumente o número de votos dados para o candidato a presidente Lula e ao candidato a governador Jerônimo Almeida, ambos do PT. No primeiro turno Lula teve mais de 82 por cento dos votos válidos do município, sendo a maior votação proporcional do Território Piemonte da Diamantina, enquanto Jerõnimo ultrapassou os 71%.

“A população de Caém mostrou gratidão por tudo que o governador Rui Costa tem feito no nosso município e pelo legado deixado pelo ex-presidente, e agora candidato Lula, a partir das políticas públicas voltadas para a melhoria de vida das pessoas”, ressaltou Arnaldinho, elogiando também a postura do grupo político que o acompanha: “demonstramos ainda a coesão e o fortalecimento do nosso grupo que trabalhou coletivamente para eleger nosso deputado estadual Ângelo Almeida e nossa deputada federal, Lídice da Mata. E neste segundo turno das eleições iremos aumentar a votação do nosso governador Jerônimo Rodrigues e nosso presidente Lula”, completou.

Vereadores e secretários pousam com o prefeito Arnaldinho (no meio, de branco)

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Caldeirão Grande: prefeito exonera funcionários por voto na oposição

04 de outubro de 2022, 14:25

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O prefeito de Caldeirão Grande, Candido Pereira da Guirra Filho (PP), conhecido como Candinho, é acusado de exonerar servidores do município que não apoiaram a chapa de ACM Neto, candidato do União Brasil ao governo da Bahia. Ao longo da campanha, o gestor fez duras críticas ao ex-presidente Lula e ao governador Rui Costa. A denúncia é do deputado estadual Ângelo Almeida (PSB).

De acordo com o parlamentar, após Candinho perceber o enfraquecimento da chapa de ACM Neto no município, começou a ameçar parte dos servidores municipais.

“Foi um apelo com a prática do conhecido coronelismo. Funcionários públicos foram exonerados sem motivo. Todos que foram suspeitos de não terem votado no grupo de Neto, foram demitidos”, disse.

Candinho era integrante da base do governador Rui Costa (PT) e anunciou, ano passado, apoio ao candidato do União Brasil ao governo da Bahia.

A Tarde

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PDT anuncia apoio a Lula no 2º turno das eleições: ‘Decisão unânime’

04 de outubro de 2022, 13:31

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O presidente do PDT , Carlos Lupi, anunciou que o partido vai apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no  segundo turno das eleições 2022 contra o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL). 

Em pronunciamento no início da tarde desta terça-feira (4), Lupi disse que decisão entre os membros da legenda foi “unânime”.

“Os presidentes estaduais, os deputados federais de mandato, senadores… Entramos em uma decisão unânime, sem nenhum voto contrário — eu repeti isso três vezes, porque se tivesse voto contrário, está gravado — a decisão de apoiar o mais próximo da gente, que é a candidatura do Lula”, disse em entrevista a jornalistas.

Ainda no último dia 2, após os resultados das urnas serem divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, lamentou a derrota nas eleições deste ano e abriu uma porta para apoiar Lula (PT) ou se manter neutro no segundo turno .

Em um  pronunciamento de aproximadamente um minuto, Ciro se limitou a dizer que está preocupado com o futuro do país. Ele ainda pediu um tempo para se reunir com correligionários para definir um apoio no segundo turno, que acontece no próximo dia 30 de outubro .

“Eu quero agradecer aos brasileiros e brasileiras que deram a mim o seu voto. Quero dizer que estou profundamente preocupado com o que estou assistindo acontecer no Brasil”, disse.

“Como vocês sabem, vou inteirar 65 anos de vida e 42 anos dedicados ao meu amor e minha paixão ao Brasil. Eu nunca vi uma situação tão complexa, tão desafiadora e tão potencialmente ameaçadora sob a nossa sorte como nação. Por isso peço algumas horas para conversar com meu partido para que a gente possa achar o melhor caminho para servir à nação brasileira.”

Ciro ficou na quarta colocação entre os candidatos ao Planalto, com pouco mais de 3% dos votos . Ele ficou atrás de Lula, Bolsonaro e Simone Tebet (MDB).

Lula recebeu ataques de Ciro Gomes ao longo da campanha, mas sempre deixou claro que não iria revidar e gostava muito do pedetista. O ex-presidente pediu que aliados conversassem com o ex-governador  para que ele estivesse ao seu lado no segundo turno contra Bolsonaro.

Lideranças do PDT também conversaram com o Ciro Gomes  para que ele mudasse de opinião e estivesse com o PT até o dia 30 de outubro.

“Ciro precisa falar a verdade. Ele se surpreendeu com a força de Bolsonaro e sabe que a reeleição dele representa um perigo para democracia. É algo concreto e não mais um achismo ou bravata da oposição”,  disse um aliado do ex-governador ao iG .

Hoje mais cedo, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo),  disse que vai apoiar Bolsonaro no segundo turno e descartou qualquer possibilidade de se juntar a Lula no pleito . 

Ainda no dia do primeiro turno, o PCB formalizou apoio ao petista . MDB, PSDB, Cidadania e União Brasil ainda negociam o apoio e devem anunciar a decisão em breve.

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Maioria dos eleitores baianos comemoram o desempenho do candidato a governador Jerônimo Rodrigues

04 de outubro de 2022, 10:37

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Os resultado das eleições de domingo (2), foram marcados de surpresas para alguns eleitores e de confirmações para outros. A quase vitória no primeiro turno do candidato a governador Jerônimo Rodrigues, do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia é um dos exemplos do cenário pós eleição, já que para a maioria dos institutos de pesquisas o vencedor do pleito no Estado seria ACM Neto (União Brasil), que chegou a aparecer com 58% dos votos válidos.

O que seria uma virada histórica para uns e resultado esperado para outros na verdade foi fruto do trabalho de uma militância aguerrida coordenada pelo governador mais bem avaliado do país, Rui Costa, pelo ex-governador Jaques Wagner e pelo senador, agora reeleito, Otto Alencar (PSD).

O candidato Jerônimo Rodrigues venceu em 351 dos 417 municípios baianos (84,17%), no primeiro turno das eleições 2022 e vai disputar o segundo turno da eleição para governo da Bahia no próximo dia 30.

Além dos eleitores comuns, muitos prefeitos da base de apoio do Governo da Bahia comemoram o bom desempenho do candidato Jerônimo e a eleição dos seus representantes nos legislativos estadual e federal.

Um dos gestores municipais que está radiante com os resultados das urnas é o prefeito de Caém, Arnaldo Oliveira (Arnaldinho – PSB). Os eleitores do seu município deram uma votação expressiva para os candidatos que apoiou. O presidente Lula obteve mais de 80% dos votos dos caenenses (4.810) e Jerônimo Rodrigues ficou com 62% (3.578), enquanto a deputada federal Lídice da Mata passou dos 30 por cento (1.918 votos) e o deputado estadual Ângelo Almeida ultrapassou os 28%, com 1.645 votos.

“A votação que nossos conterrâneos deu aos candidatos apoiados pelo nosso grupo é em reconhecimento pela atenção que sempre tivemos do governador Rui Costa e dos deputados Lídice e Ângelo Almeida. Demonstramos gratidão por ações como a pavimentação asfáltica entre o distrito de Gonçalo e a BR 324, a reforma do Estádio Municipal, a construção da Creche de Várzea Queimada, as construções de quatro praças e calçamentos em Piabas, entre outros benefícios”, disse o prefeito, convocando a população para ampliar a votação para os candidatos a governador Jerônimo Rodrigues e Lula para presidente do Brasil, no segundo turno: “Buscaremos ampliar a votação que conseguimos para nosso governador Jerônimo e para o nosso presidente Lula. Não temos dúvidas que nossa população reconhecerá tudo o que já foi feito até aqui em nosso município”.

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Padre Kelmon recebe somente um voto na seção onde votou

03 de outubro de 2022, 16:24

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O candidato à Presidência da República derrotado Padre Kelmon (PTB) recebeu apenas um voto na seção eleitoral em que votou, localizada em Salvador. O boletim de urna do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que dentre os 345 registrados, apenas um foi para o padre.

O candidato do PTB ficou em sétimo lugar no primeiro turno das eleições 2022, com 0.07% dos votos válidos. Foram 81.127 confirmações na urna. 

Padre Kelman se tornou o terceiro mais rejeitado entre os candidatos que compareceram ao debate da Globo na última quinta-feira (29), de acordo com o Datafolha divulgado às vésperas da eleição. O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ocupa a primeira posição no índice de rejeição.

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Posso votar de bermuda, chinelo, sunga ou boné no dia da eleição?

30 de setembro de 2022, 11:32

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No próximo domingo (2), os brasileiros vão às urnas votar em seus candidatos a presidente, deputados (estadual e federal), senador e governador. Faltando apenas seis dias, diversas dúvidas começam a surgir entre os eleitores.

Uma das mais comuns está relacionada a quais roupas pode ou não usar na hora de votar. Afinal, é permitido ir com o tradicional look do brasileiro – bermuda, chinelo e regata

Existe uma série de regras previstas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que devem ser cumpridas na hora da votação. Esse conjunto de normas inclui permissões e proibições sobre o tipo de vestimenta que deve ser usada por mesários e fiscais e, claro, também pelos eleitores em geral.

Pode usar bermuda pra votar?

A resposta é: sim! O eleitor pode ir até a sua sessão eleitoral usando bermuda, assim como chinelo, camiseta regata e boné. Segundo o TSE, não existe um “dress code” específico para usar no dia da votação e o look tradicional do brasileiro é totalmente liberado na hora de votar. Apenas os mesários terão de usar roupas mais comportadas.

Só não é permitido que o eleitor entre em seu local de votação sem camisa ou com roupa de banho, como biquíni, maiô e sunga. Além disso, se na hora de ir votar você tiver um problema com seu sapato, não precisa voltar em casa para buscar outro calçado. O TSE autoriza que os eleitores entrem na sessão de votação descalços.

O TSE também permite que o eleitor use broches, adesivos, camisetas de partidos ou candidatos, mas tudo de maneira individual e silenciosa, para não caracterizar propaganda ou boca de urna, considerado crime eleitoral. Vale ressaltar, no entanto, que não é permitido entrar na cabine de votação com dispositivos eletrônicos como telefone celular, tablets e câmeras, por exemplo. A medida visa garantir o sigilo do voto.

Veja o que é permitido e o que é proibido no dia da eleição:

Permitido

Vestir bermuda, camiseta, regata, chinelo e até mesmo descalço; Usar broche, adesivos e camisas de candidatos ou partidos políticos; Usar o celular para mostrar o e-Título, depois, o aparelho deverá ser entregue ao mesário.

Proibido

Fazer aglomeração com pessoas uniformizadas; Distribuir brindes ou camisetas nas escolas eleitorais, ou nos arredores; Entrar com aparelho celular ou outros equipamentos eletrônicos na sala de votação.

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Eleitores não podem ser presos a partir de hoje

27 de setembro de 2022, 09:40

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A partir desta terça-feira (27) e até 48 horas depois do primeiro turno de votação, no próximo domingo (2), nenhum eleitor poderá ser preso por qualquer autoridade, a não ser que seja pego em flagrante delito ou condenado por crime inafiançável.

A outra exceção é se a pessoa impedir o salvo conduto (direito de transitar) de outro cidadão, prejudicando assim o livre exercício do voto. Quem for pego praticando o delito poderá ser preso pela autoridade policial.

A regra e as exceções constam no Artigo 236 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965). A lógica do dispositivo, herdado de normas eleitorais antigas, é impedir que alguma autoridade utilize seu poder de prisão para interferir no resultado das eleições. O artigo é o mesmo que veda a prisão de candidatos, fiscais eleitorais, mesários e delegados de partidos nos 15 dias que antecedem o pleito. 

A regra e as exceções constam no Artigo 236 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965). A lógica do dispositivo, herdado de normas eleitorais antigas, é impedir que alguma autoridade utilize seu poder de prisão para interferir no resultado das eleições. O artigo é o mesmo que veda a prisão de candidatos, fiscais eleitorais, mesários e delegados de partidos nos 15 dias que antecedem o pleito. 

Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu proibir a presença de armas de fogo num raio de 100 metros de qualquer seção eleitoral. As poucas exceções incluem apenas agentes de segurança. A regra vale mesmo para quem possui permissão para o porte e vigora nas 48 horas que antecedem o pleito até as 24 horas que o sucedem.

A polícia também não está impedida de prender quem já tenha sido condenado por crime hediondo – por exemplo, tráfico, homicídio qualificado, estupro, roubo a mão armada, entre outros (Lei 8.072/1990). A proibição de prisões também só atinge quem for eleitor, ou seja, quem tiver gozo do direito político de votar.

No caso de qualquer prisão, a partir desta terça-feira (26) a previsão é que o detido seja levado à presença de um juiz para que seja verificada a legalidade do ato. Caso seja constatada alguma ilegalidade, o responsável pela prisão pode ser responsabilizado. A pena prevista é de quatro anos de reclusão.  

Notícias ao Minuto

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