POLÍTICA

Eduardo Ribeiro lança candidatura à presidência da Câmara de Vereadores de Jacobina

23 de novembro de 2018, 13:20

O vereador Eduardo Ribeiro, o ‘Dudu do Paraíso’, lançou seu nome como pré-candidato para concorrer à eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Jacobina, para o biênio 2019/2020. O anúncio foi feito durante a sessão da Câmara Municipal, na noite desta quinta-feira (22).
Em um discurso rápido e objetivo, Eduardo justificou a decisão como “uma necessidade de mudança na condução dos trabalhos do Legislativo local, sentida pelo clamor da população e até mesmo dos seus pares”. Segundo o vereador, a chapa denominada Renovação é um marco de um novo tempo em que prevalecerá a abertura política e o diálogo com a sociedade. “Vamos dar mais publicidade aos atos dos vereadores e convidar todos os segmentos da sociedade jacobinense para usar a tribuna livre e participar ativamente da vida política do município”, promete.
O edil que é considerado o parlamentar mais próximo do prefeito Luciano Pinheiro compromete, caso seja o escolhido, por em prática uma agenda positiva pra cidade, mantendo uma boa harmonia com o Executivo e primar pela independência e a participação mais efetiva da sociedade nos debates com o objetivo de alcançar os benefícios coletivos.
A pesar de ser jovem na idade e na legislatura, Eduardo é considerado como uma surpresa pela experiência demonstrada na condução do seu mandato. Boa Praça e com um vínculo muito próximo do prefeito, acredita-se que ele seria o único irá dar suporte efetivamente à administração municipal, no sentido de se conseguir a implantar os projetos para o desenvolvimento da cidade.
Eduardo revelou que foi convidado por outros colegas de bancada que já passaram pela presidência da Casa, mas ao agradecer os convites comunicou que seguirá a vontade popular que é o desejo de mudança. “Chegou a hora da mudança, de renovação”, enfatizou, informado que não estão definidos os nomes que comporão a chapa. De acordo o pré-candidato, serão convidados os vereadores que nunca participaram da mesa. A eleição para presidência da Mesa Diretora do Legislativo municipal acontece no próximo dia 20 de dezembro.
O vereador Eduardo Ribeiro que tem 34 anos de idade, é filho da ex-vereadora Nilda do Paraíso e exerce pela primeira vez um mandato eletivo, depois de ter concorrido duas vezes ao pleito; sendo que na primeira candidatura obteve mais de 700 votos e na segunda tentativa, mil e 20 votos, ficando com a quarta melhor votação. Filiado ao DEM, apoia o deputado federal reeleito, Elmar Nascimento.
Logo após o anúncio da pré-candidatura, o atual presidente da Mesa Diretora da Câmara de Jacobina, o vereador Noelson Oliveira declarou o voto no nome de Eduardo Ribeiro, caso a chapa venha a ser concretizada.

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Novos profissionais inscritos no Mais Médicos querem atuar em capitais

22 de novembro de 2018, 08:54

Foto: © Agência PT

Profissionais se inscreveram após cubanos saírem do programa

Ogoverno abriu na quarta-feira (251) as inscrições do Programa Mais Médicos para preencher vagas abertas com a saída dos médicos cubanos. O edital estará aberto até o dia 25 deste mês.

De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, dos dez primeiros médicos brasileiros que se inscreveram para as 8.517 vagas deixadas pelos cubanos, cinco deles escolheram atuar em capitais e municípios de regiões metropolitanas.

Entre os municípios escolhidos, apenas um é considerado de extrema pobreza, outro está em área vulnerável e um terceiro em uma cidade com até 50 mil habitantes.

Nas três primeiras horas de abertura do sistema foram registradas 3.336 inscrições, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na tarde de quarta.

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No RS, prefeitura convida médico cubano para ser secretário de saúde

18 de novembro de 2018, 13:25

Foto: © Pixabay

‘Gostaríamos que ele continuasse no município, porque ele foi muito bem aceito pela comunidade. É um bom médico, nunca nos deixou na mão’, diz prefeito de Chapada

Anotícia de que Cuba decidiu sair do programa Mais Médicos, depois de cinco anos de parceria com o governo brasileiro, na quarta-feira (14), repercutiu na cidade gaúcha de Chapada (a 336 km de Porto Alegre). Com uma população de 9.597 habitantes, a preocupação era perder o único médico cubano da cidade.

O prefeito Carlos Alzenir Catto (PDT) resolveu pensar rápido. Por sugestão da atual secretária municipal de Saúde, ainda na quarta, chamou o médico Richel Collazo Cruz, 36, para conversar em seu gabinete e propor que ele assumisse a pasta.

“Gostaríamos que ele continuasse no município, porque ele foi muito bem aceito pela comunidade. É um bom médico, nunca nos deixou na mão. Se entrar na nossa página no Facebook, vai ver os elogios. Claro que gostaríamos que ele continuasse médico aqui, mas se não dá…”, diz o prefeito, que ainda não recebeu a resposta de Collazo ao convite.

Quinze dias antes da decisão do governo de Cuba, uma equipe da prefeitura foi a Brasília pedir mais profissionais dentro do programa Mais Médicos.

Richel Collazo Cruz, quando chegou a Chapada, em 2014

No começo de outubro, Chapada abriu um edital para contratar três médicos especializados em saúde da família, num regime de 40 horas semanais, pelo salário de R$ 11 mil, durante um ano. O mesmo valor que recebe o prefeito. Catto chegou a prorrogar o prazo de inscrições, mas não apareceram interessados.

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No RS, prefeitura convida médico cubano para ser secretário de saúde

‘Gostaríamos que ele continuasse no município, porque ele foi muito bem aceito pela comunidade. É um bom médico, nunca nos deixou na mão’, diz prefeito de Chapada

© Pixabay

HÁ 1 HORA POR FOLHAPRESS

BRASIL CHAPADA

Anotícia de que Cuba decidiu sair do programa Mais Médicos, depois de cinco anos de parceria com o governo brasileiro, na quarta-feira (14), repercutiu na cidade gaúcha de Chapada (a 336 km de Porto Alegre). Com uma população de 9.597 habitantes, a preocupação era perder o único médico cubano da cidade.

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O prefeito Carlos Alzenir Catto (PDT) resolveu pensar rápido. Por sugestão da atual secretária municipal de Saúde, ainda na quarta, chamou o médico Richel Collazo Cruz, 36, para conversar em seu gabinete e propor que ele assumisse a pasta.

“Gostaríamos que ele continuasse no município, porque ele foi muito bem aceito pela comunidade. É um bom médico, nunca nos deixou na mão. Se entrar na nossa página no Facebook, vai ver os elogios. Claro que gostaríamos que ele continuasse médico aqui, mas se não dá…”, diz o prefeito, que ainda não recebeu a resposta de Collazo ao convite.

Quinze dias antes da decisão do governo de Cuba, uma equipe da prefeitura foi a Brasília pedir mais profissionais dentro do programa Mais Médicos.

Richel Collazo Cruz, quando chegou a Chapada, em 2014

No começo de outubro, Chapada abriu um edital para contratar três médicos especializados em saúde da família, num regime de 40 horas semanais, pelo salário de R$ 11 mil, durante um ano. O mesmo valor que recebe o prefeito. Catto chegou a prorrogar o prazo de inscrições, mas não apareceram interessados.

“Essa história de que há profissionais sobrando é de quem está nos grandes centros, na capital. Tem que sair da casinha e ver o que acontece nos municípios menores. Quem perde com essa saída de 8.000 médicos é o povo de baixa renda, nós estamos tentando segurar o nosso”, afirma ele.

Catto está no quarto mandato como prefeito da cidade, que tem renda per capita de R$ 37.423,52. Nas últimas eleições, os eleitores deram 63,7% dos votos válidos para o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Sobre a qualidade de atendimento dos cubanos, o prefeito faz questão de contar que ele e toda a família já se consultaram no posto municipal com Collazo. Além do cubano, há outros dois médicos atendendo em tempo integral na rede pública local.

“Sempre fomos muito bem atendidos, não tem trabalho escravo aqui. Ele sempre foi pontual, faz a carga horária, está inserido na comunidade. Eu torço para que ele fique como médico, se não for assim, como secretário”, diz.

Collazo chegou à cidade em março de 2014. Uma comitiva de Chapada foi recebê-lo ainda em Porto Alegre. Na primeira semana, já apresentaram o cubano a uma partida de futebol local e a uma festa no interior da cidade, para que ele fosse conhecendo a comunidade. Dois anos depois, o médico estava casado com uma moradora de lá.

Depois da repercussão da notícia e de outras entrevistas, Collazo preferiu não falar mais com a imprensa. À Rádio Gaúcha, ele disse: “Ninguém vem de Cuba para cá enganado. Todo mundo sabe o que vai ganhar e a parte com a qual o governo vai ficar. Quando você chega aqui, vem com a mente de que é isso. Quando a gente vê essa diferença, de R$ 300 para R$ 3.000, é uma grande diferença. Esses R$ 3.000 correspondem a um grande salário lá em Cuba”.

Durante o fim de semana, o prefeito encaminhou um pedido à Câmara de Vereadores para alterar a lei orgânica do município, que prevê que apenas brasileiros podem ocupar o cargo em secretarias. Assim, se Collazo aceitar o convite, não terá empecilhos para assumir. Com informações da Folhapress.

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Mais de 600 cidades do País podem ficar sem médicos após saída de cubanos

18 de novembro de 2018, 11:23

Foto: Reprodução

Alerta é do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde

 

Com a saída dos 8.332 médicos cubanos que integram o programa Mais Médicos, ao menos 611 cidades brasileiras podem ficar sem médicos a partir do próximo ano, de acordo com estimativa de secretarias municipais de saúde.

O alerta foi feito neste sábado, 17, por Mauro Junqueira, presidente do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Segundo ele, os médicos cubanos foram os únicos a aceitar trabalhar em unidades de saúde localizadas nas cidades mais distantes, isoladas ou pobres do País. Junqueira afirma que dificilmente será possível substituir todos os profissionais nessas localidades, tendo em vista que os médicos brasileiros preferem trabalhar nos grandes centros urbanos.

O Conasems calcula que os médicos cubanos representam mais da metade dos profissionais contratados pelo programa, que permitiu acesso à saúde a cerca de 29 milhões de brasileiros. No País, 79,5% dos municípios (3.243 de 5.570) são beneficiados pelo Mais Médicos e os cubanos representam 90% dos profissionais que aceitaram atuar em postos de saúde em aldeias indígenas. Além disso, compõem 100% do quadro em 611 cidades.

“O cancelamento abrupto de seus contratos representará uma perda cruel para toda a população, especialmente a mais pobre”, alertou, em comunicado, o Conasems. “Algumas regiões provavelmente ficarão sem médico por um período entre 60 e 90 dias. Tudo vai depender da rapidez do Ministério da Saúde para contratar os substitutos. O Conselho Federal de Medicina assegura que há médicos disponíveis no Brasil. Vamos rezar para que todos se inscrevam”, afirmou Junqueira.

A possibilidade de que milhões de brasileiros fiquem sem assistência médica levou a Defensoria Pública da União a apresentar um recurso na última sexta-feira, 16, à Justiça Federal para obrigar o governo a manter as regras atuais do programa.

Na última quarta-feira, 14, o governo de Cuba anunciou a decisão de abandonar o programa após declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Ele afirmou que os profissionais trabalham em condições de escravidão e condicionou a permanência do programa à realização do processo de revalidação do diploma. Também falou que o acordo poderia ser renovado se os profissionais pudessem trazer a família ao Brasil e recebesse pagamento integral – sem repasses ao governo cubano. Os médicos cubanos devem sair do Brasil nas próximas semanas.

O Ministério da Saúde anunciou que vai lançar, ainda neste mês, um edital para contratação de médicos brasileiros e de outros países que possam substituir os cubanos.

Soluções emergenciais

A Associação Médica Brasileira (AMB) emitiu uma carta onde apresenta soluções emergenciais para evitar que pacientes fiquem sem assistência médica no País. A entidade foca em três pontos: a reformulação do Piso de Atenção Básica (PAB), o reforço no atendimento em áreas indígenas e de difícil acesso e o incentivo à adesão ao programa por profissionais jovens.

No que diz respeito ao PAB, a associação sugere que a União aumente o valor repassado para que os municípios possam contratar profissionais da região e que o cálculo seja reformulado para que municípios menores recebam mais recursos.

Para as áreas mais remotas, a proposta é aumentar o investimento nas Forças Armadas, que, segundo a entidade, tem experiência em regiões de difícil acesso e poderia levar “não somente médicos para esses locais, mas toda a infraestrutura necessária para a saúde: transporte de medicamentos, deslocamento de profissionais, hospitais de campanha, helicópteros e barcos para remoção em locais de difícil acesso. Para isso, usaria o efetivo atual de médicos das Forças Armadas, incrementaria o efetivo por concurso e selecionaria também novos Médicos Oficiais Voluntários para atuarem de forma temporária.”

No caso dos profissionais em início de carreira, a proposta da AMB seria a criação de subsídios e incentivos aos jovens médicos com dívida no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Durante o período em que os médicos atuarem no programa, as parcelas do financiamento ficam suspensas. Além disso, haverá o benefício de descontos no montante geral da dívida, de acordo com o tempo de permanência e o município ou região escolhido (quanto menor o município ou de mais difícil provimento, maiores os descontos). Também é preciso garantir as mesmas condições ofertadas aos cubanos hoje: moradia, alimentação e transporte.”

Em seu posicionamento, a AMB criticou o programa e o classificou como “eleitoreiro”. Afirmou que o problema da assistência médica no Brasil não está relacionada à falta de médicos, mas de “políticas públicas que atraiam e fixem esses médicos nos municípios”. Para a entidade, a solução definitiva para o problema seria a criação de uma carreira médica de Estado. Segundo a AMB, há 458.624 médicos no País e esse número é suficiente para as demandas da população. (Jornal do Brasil – com agências)

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Cansaço pode ser indício de insuficiência cardíaca

15 de novembro de 2018, 12:49

Foto: Reprodução

Especialista comenta os principais sintomas e novos tratamentos

Sentir cansaço excessivo pode indicar muito mais do que falta de tempo para descanso: tendo-o como principal sintoma, a insuficiência cardíaca é uma doença em que o coração não consegue bombear o sangue necessário para o corpo inteiro, podendo prejudicar o funcionamento do organismo. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), são mais de 2 milhões de casos de insuficiência cardíaca por ano no Brasil.

Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Élcio Pires Júnior, a insuficiência cardíaca é uma doença silenciosa. “A maioria dos pacientes não sentem sintomas nos primeiros estágios da doença, pois acreditam que a fadiga e a falta de ar aconteçam devido ao envelhecimento”, comenta.

Cansaço causado pela insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca é uma doença lenta e gradativa: a fraqueza e o cansaço vão ficando cada vez mais recorrentes, indo da fadiga ao realizar esforços até que o paciente com quadro mais avançado se canse com atividades mais comuns, como tomar banho e escovar os dentes. “Isso acontece devido ao baixo fluxo sanguíneo. É por isso que pessoas com insuficiência não conseguem ficar tanto tempo deitadas, pois há um tipo de congestionamento no sangue que vai para o pulmão e o que volta para o coração, causando a falta de ar”, explica o especialista.

Insuficiência cardíaca acontece apenas em idosos?

Embora os idosos sejam o grupo etário mais atingido pela doença, a insuficiência cardíaca pode acontecer em qualquer idade, dependendo principalmente do estilo de vida que se tem. “Quando envelhecemos, sofremos alterações no coração que fazem com que os batimentos cardíacos não sejam tão eficazes. Porém, a insuficiência pode também aparecer repentinamente, sem ter a idade como um dos fatores”, conta Élcio.

Outros sintomas e novos tratamentos

A insuficiência cardíaca pode ocorrer devido há vários fatores: tabagismo, hipertensão, obesidade, diabetes, uso de drogas, alcoolismo doenças pulmonares. Resultando em outros sintomas como tosse, inchaço nos pés e abdome, ganho de peso, perda de apetite, dificuldade para dormir, náuseas e vômitos.

Após mais de uma década sem novos tratamentos para a doença, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recentemente aprovou um medicamento que duplica o efeito do enalapril, medicamento que controla a hipertensão e a insuficiência cardíaca. “O novo medicamento é um composto desacubitril e valsartana que ajuda o funcionamento do coração e causa o relaxamento dos vasos, melhorando o fluxo sanguíneo”, finaliza o cirurgião.

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Dr. Rey diz que pode deixar cidadania se não ganhar cargo de Bolsonaro: ‘O Brasil não me quis’

15 de novembro de 2018, 11:50

O cirurgião das celebridades Robert Rey, 57, conhecido como Dr. Rey, diz ter recebido um convite para servir à Marinha americana e que cogita aceitar o cargo caso não seja recrutado como Ministro da Saúde ou embaixador do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Para isso, ele precisaria abrir mão da cidadania brasileira.

“Como o Brasil não me quis, vou servir à nação que me adotou”, disse o cirurgião plástico, que se divide entre o consultório em Beverly Hills, tema de um reality show, e o Brasil.

“Irei com uma lágrima no olho, porque meu coração ficou no Brasil.” Apesar de achar que esse será o seu destino, Rey afirma que a decisão ainda não foi tomada.

Na sexta (9), o médico foi à casa de Bolsonaro, no Rio, para discutir uma possível participação no governo, mas não foi recebido pelo presidente eleito, que estava em reunião com os embaixadores de Alemanha e Argentina.

O médico se diz humilhado pela repercussão do caso pela imprensa e afirma que a reunião estava agendada, mas foi remarcada.

“Estou numa idade que você sente a necessidade de servir. Em dez anos eu estou morto. Eu não quero me aposentar jogando baralho em Las Vegas, quero me aposentar dando minha vida às minhas nações”, diz.

Filho de pai americano com mãe brasileira, Rey emigrou para os Estados Unidos aos 12 anos. Ele ficou famoso pelo programa de televisão de cirurgias plásticas Dr 90210 nos EUA, exibido no Brasil pela RedeTV como Dr. Hollywood.

Ele se lembra de sua frustrada candidatura a deputado federal por São Paulo pelo PSC, em 2014, então o mesmo partido do atual presidente eleito. “Perdi para um palhaço, um modelo pornô e um funkeiro”, disse.

Neste ano, Rey estudou disputar a Presidência da República pelo PRB, mas desistiu por pressão de sua ex-mulher. “A esposa disse que eu não podia mais me candidatar, porque estavam ameaçando minha família. O gringo não entende essas coisas.”

O médico confessa ainda ter alfinetado Bolsonaro quando questionou o baixo número de projetos aprovados pelo então deputado, em entrevista ao programa do humorista Danilo Gentili (SBT), em 2017. Ele minimiza, contudo, como uma brincadeira comum entre adversários políticos.

“Uma vez que ficou óbvio que ele seria o líder do movimento da direita, todos [pré-candidatos] entramos em linha e o apoiamos.”

Sobre sua visita a Bolsonaro na semana passada, ele garante que o encontro estava marcado. “Não foi só eu, havia outros deputados que não conseguiram fazer a reunião com ele porque o embaixador da Alemanha e da Argentina estavam lá, então somente remarcamos para outro horário, mas a mídia, a ‘fake news’, não todos, enlouqueceram e falaram que ele não quis me ver.”

Segundo Rey, um novo encontro entre ele e Bolsonaro deve acontecer em janeiro. Até lá, no entanto, ele precisa decidir se abandona a cidadania brasileira.

“Estou muito cansado da humilhação que eu recebi do Brasil. Eu só queria trabalhar de graça, servindo nosso Brasil.”

“Prefiro a minha nação, mas se a minha nação não me quer, eu vou servir à nação que me adotou. E a marinha de guerra americana precisa de cirurgiões, começam com cargos altos, de capitão. Eu pedi para ir ao combate, quero ser parte do [grupo de elite] Navy Seals no deserto do Iraque.”

Rey acredita ter currículo adequado para cargos do governo. “Eu sou formado em ciência política, economia e cirurgia em Harvard. Não é só ministro da Saúde, mas eu poderia ser chamado para ser embaixador”, diz.

Se for chamado a assumir a pasta, ele pretende implementar o que chama de plano roxo, que substituiria o SUS (Sistema Único de Saúde). O modelo seria semelhante ao existente nos EUA, com a população sendo atendida na rede privada por meio de vales. “Quem é idoso, como eu, ganha um vale maior”, afirma.

Ele acredita que Bolsonaro fará um ótimo trabalho e que o juiz Sergio Moro, futuro Ministro da Justiça, será eleito em seguida. “Vão ser dois mandatos, por oito anos, e depois entra o [Sergio] Moro por mais oito anos, então não vai ter lugar no Brasil pra mim, se não me recrutam como ministro ou embaixador.”

“São 220 países, por que não Rey, embaixador da Suíça? Rey, embaixador dos Estados Unidos? Se o Brasil não tem um lugar pra mim em nenhuma parte do governo, então eu vou deixar o Brasil.” (Folhapress)

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Presidente do Senado diz que senadores estão ‘horrorizados’ após conversa com Paulo Guedes

15 de novembro de 2018, 11:43

Foto: Montagem de fotos: Fátima Meira/Futura Press – REUTERS/Sergio Moraes

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) saiu bastante insatisfeito da primeira conversa que teve com Paulo Guedes, guru econômico do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e futuro ministro da Economia.

Em relato ao Buzzfeed, Eunício contou sobre como teria sido o encontro com Guedes, na presença de outros senadores, pouco antes da celebração dos 30 anos da Constituição, na última terça-feira (6).

Dizendo que seus colegas ficaram “horrorizados” com a postura do economista, Eunício diz ter saído da reunião com uma certeza: “Esse povo que vem aí não é da política, é da rede social”.

De acordo com o presidente do Senado, Paulo Guedes o pressionou para que pautasse logo, para aprovação ainda neste ano, a reforma da Previdência.

Para que a reforma seja votada, no entanto, é necessário que o presidente Michel Temer suspensa ou encerre a intervenção federal decretada na segurança pública do Rio de Janeiro. Como a reforma é uma proposta de emenda à Constituição (PEC), não pode ser votada enquanto qualquer ente da Federação estiver sob intervenção.

Eunício relatou ter dito a Guedes que obedece à vontade da maioria e, por isso, não poderia pautar a matéria de qualquer jeito. Lembrou ainda que há prioridades, como a votação do orçamento para o ano que vem. A conversa que começou em tom ameno se tornou ríspida, disse o senador.

“Ele olhou para mim e disse que orçamento não é importante, importante é aprovar reforma da Previdência. […] Ele me disse: ‘Vocês não aprovam orçamento, orçamento eu não quero que aprove não’. Mas não é o senhor querer, a Constituição diz que só podemos sair em recesso após a aprovação”, relatou Eunício, acrescentando ter sido interrompido quando falou sobre a impossibilidade de recesso parlamentar sem a aprovação do orçamento.

“Não, eu só quero reforma da Previdência. Se vocês não fizerem vou culpar esse governo. Vou culpar esse Congresso e o PT volta, e vocês vão ser responsáveis pela volta do PT”, bradou o economista, sempre segundo o relato do presidente do Senado.

Em um determinado momento, Eunício afirmou ter deixado a sala onde ocorreu a reunião ao avistar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Nessa altura, Guedes ficou conversando com o atual líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

“Então eu vi a Raquel Dodge lá na frente e saí para conversar com ela, e ele seguiu conversando com o Fernando Bezerra, que saiu de lá horrorizado”, recordou o senador.

O Buzzfeed lembrou que o mal-estar só aumentou após a solenidade, quando Guedes declarou aos jornalistas que uma “prensa” tinha que ser dada no Senado para que a reforma fosse logo votada. O economista foi logo em seguida repreendido por Bolsonaro.

“Ele foi lá para a porta do Ministério da Fazenda e disse que tem que dar uma prensa. Eu digo que aqui ninguém dá prensa. Aqui você convence, discute, ganha, perde. Agora, prensa ninguém vai dar em mim”, rebateu Eunício.

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Entenda como funciona o Mais Médicos e por que Cuba decidiu deixar o programa

15 de novembro de 2018, 11:36

Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (14), o governo de Cuba anunciou a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos. A decisão foi tomada em retaliação a exigências feitas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para a continuação do programa.

Abaixo, entenda como funciona o Mais Médicos e por que os cubanos são contratados em um regime diferente daquele aplicado aos profissionais brasileiros e de outras nacionalidades.

O que é o programa Mais Médicos?

O Mais Médicos foi criado em outubro de 2013, no governo Dilma Rousseff (PT). O principal eixo é a contratação de médicos para atuar em postos de saúde de municípios e localidades onde faltam profissionais. Além disso, o programa inclui ações de expansão do número de vagas de cursos de graduação, especialização e residência médica e melhoria de infraestrutura da saúde.

Que médicos podem participar?

Há uma ordem na escolha dos médicos. A prioridade é para aqueles com registro no país. Isso inclui médicos brasileiros formados no Brasil, mas também estrangeiros formados aqui e brasileiros ou estrangeiros formados fora do Brasil que tiveram seus diplomas revalidados pelo governo brasileiro. Se ainda restarem vagas, a oferta é liberada para médicos brasileiros formados no exterior que não tiveram o diploma revalidado. Não sendo preenchidas as vagas, podem ser chamados médicos estrangeiros formados no exterior e sem diploma revalidado no Brasil. Por fim, se todas essas categorias não completarem o número de vagas oferecidas, são chamados os médicos cubanos.

Quanto recebem os médicos do programa?

O valor pago, atualmente, é de R$ 11.865,60 (houve reajuste no início deste ano). Os cubanos, contudo, recebem cerca de R$ 3.000. O governo brasileiro arca com o valor total da bolsa, mas o governo de Cuba fica com a maior parte.

Como é o contrato e o pagamento a Cuba?

Diferentemente do que acontece com os médicos brasileiros e de outras nacionalidades, os cubanos recebem apenas parte do valor da bolsa paga pelo Mais Médicos. Isso porque, no caso de Cuba, o acordo que permite a vinda dos profissionais é firmado com a Opas (Organização Panamericana de Saúde). O contrato, portanto, não é firmado individualmente com cada médico, já que eles são funcionários do Ministério da Saúde Pública de Cuba. Pelo contrato, o governo brasileiro paga à Opas o valor integral do salário, que, por sua vez, repassa a quantia ao governo cubano. Havana paga uma parte ao médicos (cerca de um quarto), e retém o restante. Isso está previsto no acordo firmado com o governo brasileiro quando o Mais Médicos foi criado.

Quais as exigências feitas por Jair Bolsonaro (PSL)?

Segundo publicação do presidente eleito em sua conta no Twitter, a continuidade do acordo foi condicionada à “aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos” e à “liberdade para trazerem suas famílias”.

O que disse o governo cubano?

O Ministério da Saúde Pública de Cuba decidiu não mais participar do Mais Médicos.

Em nota, afirmou que Bolsonaro “com referências diretas, depreciativas e ameaçando a presença de nossos médicos, disse e reiterou que vai modificar os termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito para a Organização Panamericana da Saúde e o que foi acordado por ela com Cuba, ao questionar a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa à revalidação do título e como única forma a contratação individual.” O texto também afirma que “as mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis e descumprem as garantias acordadas desde o início do programa”.

Qual o tipo de atuação desses médicos cubanos?

Os cubanos são o último grupo na lista de prioridade para alocação de vagas. Ou seja, ficaram com as vagas que não foram preenchidas por brasileiros e por estrangeiros de outras nacionalidades. Assim, a maioria dos cubanos foi para locais que os outros profissionais não quiseram ir. Isso inclui periferias de cidades grandes, municípios menores e com menos estrutura e distritos indígenas.

Há restrição de nacionalidade para os médicos estrangeiros?

Sim, mas apenas no caso daqueles que não se formaram no Brasil. Eles não podem ser de países em que a proporção de médicos por mil habitantes seja inferior a 1,8. Essa é a proporção que o Brasil tinha em 2013, quando o Mais Médicos foi criado.

Há quantos médicos cubanos trabalhando pelo Mais Médicos?

Atualmente, o programa soma 18.240 vagas distribuídas em cerca de 4.000 municípios. Destas, cerca de 8.500 (aproximadamente 47%) são ocupadas por médicos cubanos. Eles trabalham em 2.885 cidades, sendo que 1.575 municípios só possuem cubanos no programa (80% desses locais têm menos de 20 mil habitantes). São 300 os médicos de Cuba que atuam em aldeias indígenas, o que corresponde a 75% do total que atende essa população.Outras 4.721 (25,8%) vagas são ocupadas por brasileiros formados no Brasil e 3.430 (18,8%) por intercambistas (médicos brasileiros formados no exterior ou de outras nacionalidades). Há ainda outras 1.533 vagas que não foram ocupadas.

Como fica o programa? Haverá alguma mudança imediata?

Ainda não se sabe. À Folha o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse que a pasta ainda não foi comunicada oficialmente da decisão do governo de Cuba. “Estamos avaliando ainda. Precisamos ser comunicados oficialmente para saber como será a transição”, disse. Questionada, a Opas disse ter comunicado o Ministério da Saúde na manhã desta quarta-feira (14), após saber da decisão de Cuba. Ainda não há informações de como deve ocorrer a saída dos profissionais cubanos, mas a previsão é que os médicos deixem o país até no máximo 31 de dezembro -antes, assim, da posse de Bolsonaro.

Há médicos brasileiros suficientes para reposição?

Em tese sim, mas a reposição levaria tempo. Hoje, há 1.533 vagas não preenchidas entre as 18 mil disponíveis. Os últimos três editais abertos no programa tiveram vagas preenchidas apenas com brasileiros. Ainda assim, a saída dos cubanos deixaria um buraco de 8.000 profissionais, e boa parte da vaga está em locais mais pobres e com menos estrutura, onde os médicos brasileiros nem sempre querem ir. Seria preciso, portanto, criar novos incentivos para atrair profissionais a essas localidades. Mauro Junqueira, presidente do Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), acredita que é possível suprir as baixas, mas isso não acontecerá de forma imediata. (Folhapress)

 

Relembre alguns exemplos marcantes:
1Mortalidade infantil chega a zero após Mais Médicos no Piauí
2. Cubanos trazem ao Brasil uma nova forma de exercer medicina
3Médica cubana utiliza ‘método diferente’ em 1º dia de trabalho
4Mãe implora por retorno de médico cubano a comunidade
5Por que o povo brasileiro passou a amar os médicos cubanos?
6Pacientes do agreste agradecem ‘de joelhos’ chegada de médicos cubanos
7Como um médico cubano está reduzindo o uso de antibióticos em aldeias indígenas
8. Globo é obrigada a reconhecer qualidade dos médicos cubanos
9. Os médicos cubanos na visão de um inglês que vive no Brasil
10. Por que os brasileiros preferem os médicos de Cuba?

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Mentira tem perna curta

26 de outubro de 2018, 06:46

Foto: Divulgação

* Por Gervásio Lima. –

O francês Henri De Toulouse-Lautrec, falecido no primeiro ano do século passado, foi um dos grandes nomes da pintura mundial, mas entrou para história por causa de um dom literalmente não confiável. O artista mentia tanto, e com tanta frequência, que os bares da boemia parisiense diziam que seu talento com as lorotas era tão grande quanto sua vocação artística. A baixa estatura de Lautrec, causada por um deficiência que prejudicara o crescimento das pernas, somada às suas cascatas deu a origem do ditado “mentira tem pernas curtas”.
A Bíblia diz que o diabo é o pai da mentira e que todos que estão cegos pela mentira são seus filhos. Isso significa que a mentira é muito perigosa, porque é obra do diabo. Em João 8:44, Jesus explicou sobre o caráter do diabo: é homicida (seu propósito é nos destruir), rejeitou a verdade (ao se rebelar contra Deus), a mentira é sua “língua materna” (ele mente o tempo todo) e é o pai da mentira (a mentira é sua grande obra).
Diversos são os exemplos de resultados negativos provenientes do hábito de mentir. Infelizmente o emissor da fraude não é o único prejudicado. Numa espécie de efeito dominó, uma série de acontecimentos causados por um único fato é capaz de prejudicar e destruir histórias e até vidas. A mentira não vai muito longe, uma hora ou outra ela é desmascarada e a verdade se sobressai, mas em muitos casos ‘daqui que se prove que focinho de porco não é tomada’, o estrago já foi feito e as consequências podem ser as piores possíveis.
Nem sempre se tem o que merece, mas com um pouquinho de esforço ou contando com a sorte se consegue o que almeja. Geralmente se colhe o que planta. ‘Atitudes tomadas pela emoção podem prejudicar um milhão’. É sempre bom lembrar que o certo não dói, caso contrário, a vaca pode ir para o brejo.

Forte é o povo!

* Jornalista e historiador

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Onde houver ódio, que eu leve o amor

17 de outubro de 2018, 17:20

* Por Gervásio Lima

 

A única certeza que se tem na vida é a morte, o restante são incertezas e ‘previsões imprevisíveis’. A astrologia, pseudociência que garante prover informações sobre, entre outros, assuntos relacionados à vida do ser humano, também se confunde, para não dizer erra, e feio, em muitas de suas teorias, portanto, o improvável será sempre improvável.

Muitas coisas acontecem na vida das pessoas de forma involuntária, mas existem situações que é possível que o indivíduo antecipe seus resultados. Porque meter a mão na cumbuca, (expor-se ao perigo; envolver-se com o que não deve), sabendo que a probabilidade de dar errado é infinitamente maior do que dar certo? Para se evitar ser uma ‘Maria vai com as outras’, ou seja, ser uma pessoa que prefere não ter seus próprios posicionamentos e opiniões, que se deixa convencer com facilidade, é necessário que se trabalhe a razão, buscando informações sobre o que realmente deseja.

Se com os meios de comunicação que eram disponíveis, até o advento da internet, como rádio e televisão, Já era possível se munir de informações sobre uma gama de assuntos, nos tempos atuais o conhecimento é quase que automático; se consegue ver, ler e ouvir tudo instantaneamente. Por tanto, desconstruindo a trivial frase “errar é humano”, não é aceitável a desculpa de cometer ou ter cometido um engano por não ter obtido um conhecimento antecipado.

O ser humano não está imune a erros que na maioria das vezes prejudica e machuca o físico e o espiritual, afetando não somente os que os cometem mais muitos outros que passam a serem vítimas das atitudes incorretas. É sempre bom lembrar que a decepção, geralmente fruto do excesso de expectativas, provoca mágoas e traumas e o arrependimento é algo que acompanha por toda uma vida.

Incitar o ódio e a violência são erros inconcebíveis ao ser humanos, vai de encontro inclusive aos princípios bíblicos.

Senhor, fazei de mim um instrumento da Vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor.

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.

Onde houver discórdia, que eu leve a união.

Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.

Onde houver erro, que eu leve a verdade.

Onde houver desespero, que eu leve a esperança.

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.

Onde houver trevas, que eu leve a luz. (Oração de São Francisco de Assis)

 

*Jornalista e historiador

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