O rendimento médio real, habitualmente recebido no trabalho principal, alcançou um recorde de R$ 2.947 no quarto trimestre de 2023. As mulheres trabalhadoras, porém, permanecem recebendo um valor menor do que o do salário médio dos homens. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada desde 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Considerando apenas a renda habitual obtida do trabalho principal (e não de todos os trabalhos), o rendimento médio alcançou patamar recorde no quarto trimestre de 2023 tanto para os homens, R$ 3.233, quanto para as mulheres, R$ 2.562.
Ou seja, o homem recebe cerca de 25% a mais que a mulher em seu emprego principal.
“Embora ambos atinjam valores máximos (da série histórica), a diferença é de 25%”, frisou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Com o reajuste do salário-mínimo para R$ 1.412, o valor da contribuição previdenciária dos Microempreendedores Individuais (MEIs) também aumentou.
A contribuição previdenciária é um dos tributos que os MEIs precisam pagar todos os meses. De acordo com o Sebrae, a contribuição é destinada à Previdência Social e garante benefícios como aposentadoria, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-reclusão, pensão por morte e salário-maternidade.
O valor da contribuição previdenciária do MEI em geral passou de R$ 66 para R$ 70,60. Já o valor da contribuição previdenciária do MEI caminhoneiro passou de R$ 158,40 para R$ 169,44.
A contribuição previdenciária do MEI é paga no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que também cobra os impostos devidos pelos MEIs.
Para os MEIs que exercem atividades sujeitas ao ICMS (comércio e indústria), o DAS tem um acréscimo de R$ 1 por mês. Para atividades sujeitas ao ISSQN (prestador de serviços), o acréscimo é de R$ 5.
Os empreendedores que realizam os dois tipos de atividade precisam pagar os dois impostos, desembolsando R$ 6 a mais na contribuição mensal.
Assim, em 2024, o MEI em geral pagará mensalmente entre R$ 71,60 e R$ 76,60, a depender da sua atividade.
Já no caso do MEI Caminhoneiro, os valores são os seguintes:
Municipal: R$ 174,44 Fora do município (intermunicipal, interestadual, internacional): R$ 170,44 Produtos perigosos: R$ 175,44 Mudanças: R$ 175,44
O DAS vence todo dia 20 de cada mês. Ele pode ser emitido diretamente no Portal do Simples Nacional ou pelo App MEI, disponível para iOS e Android. Há opção de pagar por boleto, PIX, débito automático, entre outras formas.
Bancos de todo o país estarão fechados durante os feriados de Natal e Ano-Novo. Clientes terão que usar o caixa eletrônico ou os aplicativos das instituições financeiras caso tenham de fazer pagamentos ou outras transações.
Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), as agências não estarão abertas nos dias 25 e 29 de dezembro e 1º de janeiro. Nos fins de semana, como de costume, também não haverá expediente -sábados e domingos não são considerados dias úteis para operações bancárias, de acordo com a resolução do setor.
O último dia de atendimento presencial será na quinta-feira (28) da próxima semana. As agências abrirão entre os dias 26 e 28 de dezembro e a partir de 2 de janeiro.
Por lei, em feriados, contas de consumo têm a data prorrogada para o próximo dia útil, sem cobrança de encargos. Carnês ou contas de telefone, por exemplo, que vençam no dia do Natal ou no Ano-Novo poderão ser quitados no dia útil seguinte aos feriados.
De acordo com a Febraban, esses tipos de conta já costumam ter o prazo de vencimento ajustado ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.
Alguns tributos, no entanto, podem ter o prazo para pagamento adiantado. É necessário ficar atento à data de vencimento de cada conta.
A Febraban afirma também que clientes poderão agendar os pagamentos de contas de consumo ou pagá-las nos próprios caixas automáticos, caso tenham código de barras.
COMO ACESSAR A CONTA BANCÁRIA FORA DA AGÊNCIA
O cliente pode acessar sua conta-corrente ou poupança por meio de aplicativos de seu banco no celular e pelo internet banking para realizar diversos serviços. Entre eles estão:
Pagamento de contas Consulta de saldos e extratos Transferências financeiras Agendamento de pagamentos Pix: criação de chaves, pagamentos de contas, compras e extrato Contratação de serviços e empréstimos Cartões: solicitação e consulta de fatura do cartão de crédito Limite de crédito Crédito imobiliário Comprovantes de transações bancárias
A Prefeitura de Caém, através das Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo, estará realizando nos próximos dias 22 e 23 de dezembro, das 16 às 23 horas, mais uma edição da tradicional Feira Chic da cidade.
Serão dois dias de valorização do empreendedorismo local, exposições e vendas de artesanatos, de produtos da agricultura familiar e degustação da gastronomia local, ao som da boa música.
Estarão se apresentando no evento que terá sua estrutura montada na Praça Desembargador Souza Dia, os artista Reurys Farra, Lenísia Carvalho (dia 22), Léo da APC e Lorys Brítne (23). A Fanfarra Musical de Caém e o Papai Noel completarão os momentos de alegria e confraternização.
A Feira Chic conta com as participações também das secretarias municipais de Agricultura e Meio Ambiente e Administração e Planejamento e da Sala do Empreendedor, com incentivos da Lei Paulo Gustavo.
Nos últimos cinco dias, o Parque Costa Azul, em Salvador, foi palco de uma grande celebração: a 14ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, que reuniu mais de 30 mil pessoas em busca de experiências autênticas. Não se tratou apenas de um evento, mas de um mergulho na diversidade cultural e produtiva da Bahia, com a participação de mais de 400 associações e cooperativas, representando os 27 territórios de identidade do estado.
A edição deste ano trouxe novidades que encantaram os visitantes, como a Feira Agroecológica e a Tenda Brasil, um verdadeiro mosaico de produtos de 24 estados, além da Bahia. Teve também Tenda Quilombola e Tenda Indígena, lançamento de produtos como a casquinha de sorvete de licuri, a cerveja de cajá e de cupuaçu, os queijos, os iogurtes de pinha e de maracujá, entre outros, que consolidaram a Feira como um evento que vai além da comercialização, sendo uma experiência rica em sabores e cultura.
Ao todo, foram mais de três mil produtos comercializados nos estandes, proporcionando um verdadeiro festival gastronômico e cultural. Os shows no Palco principal e no Tablado do Samba, as apresentações e as atividades interativas completaram o cenário de sucesso, transformando o Parque Costa Azul em um ponto de encontro e celebração.
Balanço Positivo
O gestor da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Osni Cardoso, expressou sua satisfação com o resultado. “Essa 14ª Feira, além de fazer um retrato do que é a agricultura familiar, reuniu todas as expressões, com a Tenda Brasil, e as expressões do rural baiano, com as comunidades tradicionais quilombolas e povos indígenas de todos os territórios”.
Jeandro Ribeiro, Diretor-Presidente da CAR, compartilhou o entusiasmo diante dos resultados da 14ª Feira Baiana, destacando que a participação de mais de 30 mil visitantes transcendeu a simples definição de uma feira. “Esse evento não apenas atendeu às expectativas, mas se firmou como uma realidade, integrando-se de maneira sólida ao calendário de eventos de Salvador. A Feira da Agricultura Familiar não só alcançou, mas superou sua missão essencial: promover o encontro direto entre produtores e consumidores.”
O evento foi uma vitrine para diversas cooperativas, como a Cooperativa Regional da Agricultura Familiar do Extremo Sul (CAFAED). Jonathan Nogueira Soares, representante da organização, comentou sobre o sucesso. “A Feira trouxe uma expectativa muito grande pra gente, e acabou surpreendendo. Trouxemos 450 quilos de derivados de leite e a demanda foi muito grande. Vendemos tudo. A nossa satisfação é muito boa, e já estamos aguardando a 15ª edição.”
Erenildo de Magalhães, presidente da Associação dos Meliponicultores, Apicultores e Agricultores Familiares de Tanque Novo, destacou a importância da Feira para os produtores: “A Feira pra gente foi tudo de bom. Foi a primeira vez que participamos e a gente conseguiu vender nossos produtos, conseguimos conversar diretamente com os clientes. Eles conseguiram ter a certeza que estavam levando um produto que veio diretamente da agricultura familiar”.
A expectativa para o próximo ano já está alta, com projetos ambiciosos. “Em torno de uma tonelada, uma tonelada e meia de queijos e mais uns mil litros de iogurte”, é o que Jonathan Nogueira Soares planeja trazer para a próxima edição.
A Feira não apenas proporcionou oportunidades de venda, mas também estimulou a troca de experiências e aprendizados. “Essa feira é muito importante para a gente, a gente fica muito feliz, e a gente estará aqui de novo, ano que vem”, ressaltou Erenildo de Magalhães.
O evento promoveu, em parceria com o Centro de Arte e Meio Ambiente (CAMA), uma iniciativa inovadora: a Coleta Seletiva Solidária. Unindo esforços com catadores autônomos e cooperativas. A ação resultou na coleta e separação de 573,5 quilos de vidro, 210,3 quilos de plástico, 189,6 quilos de papel e 155,8 quilos de metal, demonstrando um compromisso real com a sustentabilidade ambiental. A coleta seletiva solidária não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também gera oportunidades econômicas para os trabalhadores envolvidos.
Com uma injeção significativa na receita das cooperativas participantes, a 14ª edição da Feira Baiana encerra suas atividades deixando para trás não apenas números impressionantes, mas também uma forte conexão entre produtores (as) e consumidores (as), reforçando a importância da agricultura familiar na economia local, um impulso para o desenvolvimento econômico e cultural da Bahia.
Com o sucesso deste ano, as expectativas para a 15ª edição já são altas e é aguardada com grande expectativa, prometendo superar as conquistas deste ano de 2023 e continuar a ser uma celebração memorável da riqueza e diversidade da agricultura familiar na Bahia.
A 14ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária foi realizada pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com a União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes-Bahia), com o apoio do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem).
O rural baiano muda de endereço a partir de hoje (13/12). A diversidade, cultura, tradição e qualidade do que é produzido em todas as regiões da Bahia e de outros estados brasileiros no campo se encontram na 14ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, que acontece no Parque Costa Azul, em Salvador, até este domingo (17/12).
A abertura oficial da feira acontece às 17h, com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar do Brasil, Paulo Teixeira, o secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, do diretor-presidente da Companhia Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jeandro Ribeiro, entre outras autoridades.
Ás 18h, no palco do anfiteatro do Parque Costa Azul, acontece do 1º Festival de Samba de Roda da Bahia. Em seguida sobe ao palco o cantor Jau, abrindo a programação musical da 14 feira. festival é uma homenagem à líder quilombola Mãe Bernadete Pacífico, do Quilombo Pitanga dos Palmares, que esteve presente nas edições anteriores da feira.
A Feira, que é o maior evento do Brasil no segmento da agricultura familiar e traz espaços inéditos como a Tenda Brasil, Tenda Artesanato e 1ª Feira de Agroecologia da Bahia, oportuniza um intercâmbio entre agricultores e agricultoras e o público, que terá, mais uma vez, a oportunidade de conhecer e desfrutar toda a riqueza da agricultura familiar, além de poder comprar diretamente da mão de quem produz.
São 27 Armazéns Territoriais, com mais de três mil produtos de diversas regiões da Bahia. As comunidades Quilombolas e os Povos Indígenas também terão espaço reservado, com duas tendas de 144 metros quadrados.
O público terá também a oportunidade de degustar do que tem de melhor na culinária baiana na Praça Gastronômica.
Realização
A 14ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária é realizada pelo Governo do Estado da Bahia, da SDR e da CAR, em parceria com a União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes-Bahia), com o apoio do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem).
O sonho de um garoto que sempre trabalhou, muito, para se manter e ajudara sua família, era um dia mostrar que quando se dedica e busca seus objetivos a utopia se transforma em realidade. O agora um homem, pai de família, cidadão sempre solícito é um empresário respeitado pela forma que conduz seu empreendimento e pela qualidade dos serviços que oferece. Trata-se de Luciano Bastos, o baiano nascido em Jacobina que já ganhou o Brasil com a marca ArtSilk, empresa do ramo de confecções, sob medida, de roupas profissionais, com destaque para a produção de uniformes esportivos, fardamentos e outros.
O sonho do menino Luciano é hoje um presente para seus familiares, amigos, conterrâneos e para clientes de todo o pais. Ao completar três décadas no mercado, a ArtSilk acaba de inaugurar a sua nova sede, dando mais conforto para seus colaboradores e clientes. No novo e moderno prédio, que fica localizado no mesmo endereço, na Rua Edgard Pereira, 70, no centro da cidade, funciona o atendimento, os setores de criação e produção e a loja para pronta entrega.
A inauguração oficial da nova sede da ArtSilk aconteceu no início da noite desta quarta-feira (6), com uma apresentação especial do cantor Canindé e as presenças de amigos e familiares do empresário Luciano Bastos.
O Governo do Estado da Bahia viabilizou uma ampliação significativa das possibilidades de comercialização de produtos da agricultura familiar com o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (SUSAF). Com isso, a comercialização de produtos de origem animal certificados pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM) poderá ocorrer em todo o estado, proporcionando um novo horizonte para agricultores (as) e empreendedores (as).
O SIM desempenha um papel crucial nesse avanço. Certificando produtos de origem animal, como mel, carne e ovos, o selo garante que esses itens atendem aos padrões de qualidade e segurança sanitária. Anteriormente, essa certificação estava restrita aos territórios sob abrangência dos consórcios públicos intermunicipais. Agora, com o SUSAF, essa barreira é removida, permitindo que produtos certificados alcancem todo o estado. A iniciativa não apenas impulsiona a economia local, mas também oferece aos consumidores acesso a produtos de qualidade.
Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), ressalta a importância do SUSAF. “A CAR já apoiou a implantação do SIM em 290 municípios na Bahia. São 135 agroindústrias certificadas e 742 produtos que possuem o selo do SIM. Com o SUSAF, além de ampliar a comercialização dos produtos certificados com o SIM para toda a Bahia, vamos poder concretizar a presença dos produtos da agricultura familiar nas redes atacadista e varejista de todo o Estado”.
A ação é uma vitória também da parceria entre a CAR e os consórcios públicos intermunicipais. É o que diz o prefeito de Castro Alves e presidente da Federação dos Consórcios Públicos da Bahia (FECBahia), Thiancle Araújo. “O SUSAF vai representar mais oportunidades para que os pequenos produtores tenham mais mercado consumidor para esses produtos. É este olhar diferenciado da CAR e do Governo do Estado que vai ajudar e muito os nossos agricultores familiares”, analisou o presidente da Federação.
Agricultores satisfeitos
Entre as agroindústrias e empreendimentos já certificados pelo SIM e que agora vislumbram um novo horizonte nas vendas está a Fazenda Licurizal, localizada em Santanópolis. Por lá, o queijo Coração de Massapê, premiado no Mundial do Queijo de Tours, na França, agora poderá intensificar as vendas para fora dos limites do território Portal do Sertão, como afirma o produtor João Campos. “A nossa expectativa é a melhor possível porque vamos ultrapassar as fronteiras municipais e dos consórcios e vamos conseguir vender os produtos, especialmente em grandes cidades como Salvador”, comentou João.
Já a empreendedora Ivanna Trindade, que produz embutidos e defumados de origem suína como bacon, linguiças e salames, em Barreiras, parabeniza a parceria entre a CAR e os consórcios em todo esse trabalho de certificação dos produtos. “A palavra que define este momento é gratidão a todos os envolvidos, em especial ao Consórcio Intermunicipal do Oeste da Bahia (Consid), que sempre acreditou no potencial dos pequenos produtores. É um sonho para a Oficina do Porco&Cia ver os produtos serem consumidos em outras regiões da Bahia”, comentou Ivanna.
O presidente da Associação dos Apicultores, Meliponicultores e Agricultores Familiares de Tanque Novo, Erenildo de Magalhães, comenta como o SUSAF vai impactar na apicultura da região. “Hoje a gente comercializa em 18 municípios que compõem o Consórcio Alto Sertão, mas com o SUSAF a gente acredita que não só vamos ampliar as vendas como também incentivar mais pessoas a se interessarem pelo ramo da apicultura”, informou Erenildo.
Na avicultura caipira, os produtos de qualidade da marca Caipira da Terra, de Carinhanha, agora poderão alçar voos maiores. Para a secretária de Agricultura do município, Ivani Pereira, esse é mais um passo positivo para a comercialização dos itens. “O SIM consorciado já foi um grande passo para a comercialização. Agora com o SUSAF, a avicultura caipira poderá chegar aos municípios vizinhos e por toda a Bahia. É uma grande conquista para a gente. Vai ser mais valorização para os agricultores e mais credibilidade para os consumidores adquirirem os produtos do nosso rural”.
Nesta segunda-feira (27), usuários do Bradesco reclamam que o dinheiro que tinham na conta sumiu ou que o saldo foi negativado. Conforme relatos, há pessoas que acordaram com supostas dívidas que ultrapassam R$ 2 mil.
No Downdetector, site que monitora o funcionamento de serviços online, os relatos de instabilidade começaram por volta das 6h e atingiram o pico 189 reclamações às 9h57. O TechTudo realizou testes no aplicativo em um celular Samsung Galaxy A52, mas não detectou saldo negativo ou sumiço de dinheiro.
Conforme a empresa, a falha foi resultado de um erro no processamento noturno de dados. A seguir, veja o posicionamento do banco na íntegra e mais detalhes sobre o problema.
O TechTudo entrou em contato com o Bradesco. Em nota, o banco esclareceu “que o processamento noturno do banco não atualizou corretamente o saldo da conta corrente de um grupo reduzido de clientes. A situação deve ser regularizada em breve”.
No Google Trends, plataforma que monitora as pesquisas realizadas no buscador, termos como “dinheiro sumiu da conta Bradesco”, “sumiu dinheiro da minha conta Bradesco”, ” saldo negativo Bradesco” e “Bradesco com problema” apresentaram aumento na últimas horas.
Nas redes sociais, diversos internautas se mostraram insatisfeitos com o erro no saldo do Bradesco. Alguns reclamaram, inclusive, da recorrência de problemas no app.
Com informações de Google Trends e Downdetector – Tech Tudo
Como acontece todos os anos, a internet está em polvorosa nesse fim de novembro. O motivo não poderia ser outro que não a Black Friday, a sexta-feira após o Dia de Ação de Graças norte-americano em que dezenas de lojas fazem grandes promoções e vendem produtos muito desejados a preços irresistíveis.
É claro que, com o crescimento do comércio digital, a data tipicamente norte-americana ganhou força também em outros países. Isso fez com que empresas brasileiras entrassem na onda das superofertas — e, consequentemente, atraiu consumidores que até então não conheciam o “feriado”.
Porém, você sabe a origem da data? Tudo bem que é muito legal comprar aquele eletrônico ou filme que você tanto queria pela metade do preço, mas não faz mal para ninguém saber como essa tradição nasceu e por que ela é tão popular. Então, que tal uma pequena aula de História?
Passado confuso
A história por trás da origem da Black Friday é um tanto quanto nebulosa, uma vez que não há um marco exato para a criação da data. Para se ter uma ideia, há quem diga que a expressão “Sexta-feira Negra” nasceu no final do século XIX após duas instituições financeiras terem quebrado no mesmo dia em plena corrida do ouro. Coincidentemente, em uma sexta-feira.
No entanto, isso nada tem a ver com as promoções que todos adoram. De acordo com o linguista Ben Zimmer, a teoria mais aceita sobre o surgimento da Black Friday acredita que o termo foi criado por policiais da Filadélfia na década de 1960 para se referir ao dia após o feriado do Dia de Ação de Graças, em que o trânsito se tornava um caos.
Segundo ele, o fluxo de veículos por conta da folga prolongada e das partidas de futebol realizadas sempre nessa época aumentava consideravelmente. E ao mesmo tempo em que isso era uma dor de cabeça para os agentes da lei, era o sonho dos lojistas, que faziam diversas promoções para atrair quem passasse por lá.
Zimmer explica que a referência ao trânsito logo se expandiu e se tornou uma expressão local às ofertas, se transformando em uma grande tradição. No entanto, o linguista afirma que ainda não está claro como isso se espalhou para outros pontos dos Estados Unidos, embora não seja difícil imaginar que a vontade de pagar menos por alguns produtos tenha auxiliado nessa tarefa.
Polêmica com o nome
Com a popularização do feriado, não tardou para que as primeiras investidas de marketing logo surgissem. O curioso é que, tão logo o consumidor aderiu à Black Friday, algumas tentativas de alterar o nome começaram a aparecer.
A mais marcante delas, como conta Zimmer, foi a proposta de abandonar esse termo — que muitos consideravam pouco convidativo para o comércio — para adotar algo como Big Friday. Como você já deve ter percebido, a sugestão não foi bem aceita e ficou por isso mesmo.
Outras origens
Como dito, essa não é a única suposta origem da Black Friday. Outras histórias sobre o nascimento da data comercial circulam há anos, todas elas muito convincentes. É o caso da expressão usada por donos de fábricas na década de 1950 para se referir à sexta-feira após o Dia de Ação de Graças em que nenhum funcionário aparecia para trabalhar.
Outros mitos são um pouco mais fantasiosos. Um deles, por exemplo, afirma que a “sexta-feira negra” se refere ao fato de que os trabalhadores precisam se dedicar o dobro em seus empregos para dar conta da alta demanda nas lojas.