CULTURA

Jacobina: Retiro Literário

29 de fevereiro de 2020, 09:24

Foto: Divulgação

O Retiro Literário surge da ideia de promover momentos de desconexão virtual e conexão com a leitura e a literatura através de vivencias reais. O evento promoverá o contato com a literatura por meio da leitura e de outras artes, como a música, a dança, artesanatos e em contato com natureza.

Numa sociedade extremamente virtual, em que as pessoas pouco convivem com a arte a leitura e contato com a natureza, é necessário pensarmos em momentos de paz e de ligação com a realidade, com as coisas boas e simples que a vida pode oferecer. Sendo assim, o retiro literário, promovido pela Alucinação Edições, têm os seguintes objetivos:
• Promover momentos de alegria e de convívio social
• Incentivar a literatura e a escrita
• Divulgar artistas locais, sendo eles, músicos, escritores, artesãs
• Promover o turismo local e regional.

A vivência acontece nos dias 28 a 29 de março, em Jacobina e contará com a presença de músicos
jacobinenses, escritores, palestrantes e expositores locais. O evento também contará com a presença da poetiza Paulistana Flávia Assunção, diretamente do Capão Redondo.

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Reservas e informações através dos whatsapps:(11) 95107-8343,
(74) 9 99417054, ou pelo telefone (74) 981417311

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Circo de Marcos Frota estará em Jacobina a partir de 20 de Março

29 de fevereiro de 2020, 09:17

Foto: Divulgação

Em parceria com a Prefeitura de Jacobina, por meio da Secretaria Municipal da Educação e Cultura, a cidade do Ouro será contemplada com a presença de um dos maiores projetos circenses do Brasil. Marcos Frota Circo Show volta à Jacobina após 20 anos, com uma proposta de arte, cultura e entretenimento, promovendo também educação, por meio de um trabalho lúdico.

É aguardada a chegada da produção da trupe na próxima terça-feira, e o espetáculo de estréia acontecerá no dia 20 de Março, às 20h30min.

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‘We Are The World’ completa 35 anos

28 de janeiro de 2020, 11:52

Foto: Reprodução

We Are The World, música de sucesso feita por inúmeros artistas que formaram o USA for Africa, completa 35 anos de sua gravação, nos Estados Unidos, em 1985, nesta terça-feira, 27. A iniciativa contou com 45 artistas e a arrecadação seria destinada a combater a fome na África.

Ao contrário do que muitos pensam, USA for Africa não significa “Estados Unidos pela África”, já que a sigla USA remete a “United Support of Artists”, algo como “Apoio dos artistas unidos pela África”.

A ideia de We Are The World surgiu um mês após o lançamento do projeto Band Aid, que promoveu a gravação do compacto Do They Know It’s Christmas?, feito por artistas ingleses como Paul McCartney, Sting, David Bowie, Phil Collins e Boy George, que teve R$ 56 milhões arrecadados para ações sociais na Etiópia.

Quincy Jones, maestro e produtor de We Are The World, pediu que Michael Jackson e Lionel Richie compusessem a música-tema do USA for Africa. A dupla passou quatro dias “trancada” em uma casa até que a canção estivesse pronta.

Quatro dias antes da gravação, Jones enviou a cada artista participante uma fita com a música em estado bruto e a indicação dos versos que cada um deveria cantar.

Na noite de gravação, em 28 de janeiro de 1985, mais de 200 artistas queriam participar, mas apenas 45 nomes foram selecionados. O único que não participou da gravação foi Prince, que tinha outros compromissos na data. Nomes como Ray Charles, Stevie Wonder, Cyndi Lauper, Bruce Springsteen e Tina Turner estiveram presentes.

Após a gravação, a festa no estúdio da A&M, na avenida La Brea, em Los Angeles (EUA), atravessou a madrugada. “Foi uma noite agitada. Eu me comportava como um fã de todos aqueles artistas, e tenho certeza que muita gente fazia o mesmo”, comentava Lionel Richie no dia seguinte.

“Mas a coisa mais importante da noite foi o que dizia um dos versos da música: tem gente morrendo. Todos os artistas do país estavam intimidados a fazer alguma coisa pelos que estão sofrendo”, prosseguiu o cantor.

Apesar de o lançamento oficial da música ter ocorrido em 7 de março de 1985, o disco de We Are The World chegou ao Brasil somente em abril, contando também com nove músicas inéditas no País feitas por artistas participantes da gravação.

‘Versão brasileira’

No embalo de We Are The World, diversos artistas se reuniram para fazer uma “versão brasileira” da iniciativa, com a música Chega de Mágoa, que ajudaria a população da região Nordeste, gravada em 13 de maio de 1985. A iniciativa foi chamada de “Nordeste Já”.

A ideia surgiu por parte de Aquiles, do MPB4, então presidente do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro. A produção também contou com a ajuda de Téo Lima, baterista do cantor Djavan. A gravação foi feita no Multi Studio, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

A letra foi feita por Caetano Veloso, Chico Buarque, Fagner, Vinicius Cantuária, Erasmo Carlos e Roberto Carlos, com música de Gilberto Gil.

Além deles, nomes como Tim Maia, Rita Lee, Maria Bethânia, Djavan, Gal Costa, Fafá de Belém, Elba Ramalho, Emilinha Borba, Elizeth Cardoso, Pepeu Gomes e Roger, do Ultraje a Rigor, também estiveram presentes na campanha.

O compacto foi vendido em 2,8 mil agências da Caixa Econômica Federal espalhadas pelo País, vendidas a 10 mil cruzeiros (dinheiro da época) cada.

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Edital de incentivo a bandas da Funarte veta rock e é criticado

23 de janeiro de 2020, 15:22

Foto: Reprodução

Um edital divulgado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) para anunciar o Prêmio de Apoio a Bandas de Música chamou a atenção por proibir a participação de alguns tipos de banda, incluindo as de rock. Nas redes sociais, muitas pessoas estão apontando possível preconceito contra o estilo musical – isso porque o atual presidente da entidade, Dante Mantovani, já disse que “O rock ativa a droga, que ativa o sexo,  que ativa a indústria do aborto”. A Funarte, no entanto, diz que o veto já foi utilizado em anos anteriores e alega que a premiação é dedicada apenas a bandas consideradas “tradicionais”.

O edital foi publicado nessa quarta-feira, 22, e prevê recursos de R$ 5,47 milhões. Ao todo, 158 projetos deverão ser contemplados. Segundo o texto, a intenção é “premiar conjuntos musicais denominados ‘Banda de Música’, ‘Banda Municipal’, ‘Banda Sinfônica’, ‘Banda de Concerto’, ‘Banda Filarmônica’, ‘Sociedade Musical’ e ‘Orquestra de Sopro’”.

Um dos itens do edital também deixa claro quem não poderá concorrer. Além de grupos que tenham sido beneficiados por emendas parlamentares ou programas estaduais nos últimos dois anos, o veto se estende “a ‘fanfarras’ ou ‘bandas marciais’ ligadas ou não a instituições do ensino regular público ou privado, ‘bandas de pífanos’, ‘bandas de rock’, ‘big-bands’, bem como conjuntos musicais assemelhados, conjuntos musicais de instituições religiosas, bandas militares e bandas de instituições de segurança pública”.

Procurada pelo Estado para comentar os vetos, principalmente após críticas de Mantovani ao rock, a Funarte declarou que o edital é semelhante ao apresentado em edições anteriores do Prêmio.

“A redação atual é quase igual nas três versões anteriores, 2007, 2010 (Procultura) e 2012, não sendo absolutamente uma novidade da gestão Dante Mantovani. A redação desse item sempre visou apenas a evitar confusão com outros tipos de bandas, não somente as de rock. Estas, como outros tipos de bandas diferentes das bandas civis ‘tradicionais’, nunca foram incluídas nesse prêmio”, diz trecho da nota.

A entidade também negou qualquer tipo de preconceito. “Além disso, ‘bandas de música’ sempre foi considerada pela Funarte como uma linguagem musical específica, distinta das demais. As bandas tradicionais realizam, em milhares de municípios brasileiros, um trabalho de formação musical, que qualifica artistas para orquestras”, prossegue o texto. “A Funarte nunca teve, não tem e nunca poderá ter preconceito contra nenhum estilo musical – como se espera de uma instituição federal de Estado.”

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Brasileiro ‘Democracia em vertigem’ é indicado ao Oscar

13 de janeiro de 2020, 13:09

Foto: Divulgação/Netiflix

Na manhã desta segunda-feira (13), a Academia do Oscar anunciou os indicados aos prêmios de melhores filmes do ano em diversas categorias técnicas. Na categoria de Melhor Documentário, o Brasil foi indicado com o “Democracia em vertigem”, da diretora brasileira Petra Costa.

“Democracia em vertigem” mostra, o passado político da cineasta de maneira pessoal e íntima no contexto do primeiro mandato do presidente Lula até o processo que culminou com o impeachment de Dilma Rousseff, analisando a ascensão e queda desses governantes e a consequente crise política no Brasil.

Veja todos os indicados à categoria:

Documentário

  • “For Sama”
  • “The cave”
  • “American factory”
  • “Democracia em vertigem”
  • “Honeyland”

A cerimônia dos melhores do cinema acontece no dia 9 de fevereiro em Los Angeles.

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Jacobina Arte comemora aniversário de fundação com eventos na Grécia

19 de novembro de 2019, 13:59

Foto: Reprodução/Jacobina Arte

A famosa, histórica e principal cidade da região grega da Maceônica, Thessaloniki (ou Tessalônica), recebeu no início do mês de novembro (8,9 e 10), capoeiristas de diversas partes do mundo para comemorar o 19º aniversário do Grupo de Capoeira Jacobina Arte; agremiação fundada pelo jacobinense Marcos Paulo Almeida Brandão, o mestre Pitbull, que reside atualmente na Grécia.

Construída no séc. XVI, a Torre Branca  foi adotada como símbolo de Thessaloniki

O evento que foi realizado no Centro Cultural de Thessaloniki reuniu alunos, contramestres e mestres de capoeira que atuam na Europa e no Brasil. Foram três dias de festa e muita roda de capoeira para marcar uma importante data para o esporte e cultura Brasileira e Mundial, proporcionado por um perseverante jacobinense que acreditou e conseguiu realizar a façanha de disseminar uma das principais e positivas heranças dos escravos africanos para países do Ocidente e do Oriente, levando sempre o nome da sua cidade natal, a qual é homenageada com o nome do grupo.

 

Mestre Pitbull

“Sinto-me uma pessoa realizada, por fazer o que gosto e por está contribuindo em apresentar este esporte que na verdade é uma arte cultural. Nestes 19 anos de fundação, o Jacobina Arte só tem a agradecer a todos que nos acompanham e que acreditam em nosso trabalho. Obrigado aos amigos, alunos e professores. Vamos comemorar que a festa é nossa; a festa é de quem pratica e apóia a capoeira”, comemora mestre Pitbull, finalizando com a afirmação: “mais do que um esporte, a capoeira é uma forma de expressão cultural que reúne história, tradição e muitos benefícios para saúde”.

A bandeira de Jacobina é presença marcante nos eventos

O contramestre Torneiro foi o responsável pela organização das comemorações deste ano, que contou ainda com as presenças dos seus parceiros, mestre Parafuso (França), mestre Ligeirinho, Formado Urso, os professores Falcão, Malandro, Corpo Fechado e os contramestres Torneiro, Gavião e Montanha (Grécia),contramestre Santo (Turquia), contramestre Abadá (Croácia), graduado Furacão (Áustria). O também jacobinense, contramestre Drácula que atua em Jacobina foi um dos convidados. Já o professor mestre Lourival, primeiro instrutor de Pitbull, foi um dos homenageados.

Encontro dos mestres Lourival e Pitbull

CAPOEIRA – Presente na cultura brasileira desde o tempo dos escravos, a capoeira é mais do que um esporte, é um miste de luta, arte, dança, ritmos e música, em uma roda cheia de gingado ao som do berimbau. Espalhada pelo Brasil, inicialmente a fim de trazer proteção, a capoeira também pode proporcionar benefícios não só para a mente.

 

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Inspirado em Bob Marley, fotógrafo de Gana é autor da melhor foto do ano

18 de novembro de 2019, 14:06

Foto: Yuri Ferreira

O fotógrafo nigeriano Michael Aboya recebeu um dos maiores prêmios da fotografia mundial, o ‘Agora Awards’. Com a foto ‘Songs of Freedom’ (Canções de Liberdade, em português), ele ganhou a categoria de ‘Melhor Foto do Ano‘, em evento que aconteceu em 6 de outubro na cidade de Barcelona, Espanha.

A foto de Aboya mostra três crianças ganesas, em Accra, capital do país africano, de punho erguido, enquanto uma delas toca um violino. A imagem é forte e inspiradora.

Michael Aboya é um dos principais fotógrafos africanos. Autodidata, ele tem como foco o seu próprio povo e as imagens do lugar onde vive. O título da foto, ‘Songs of Freedom‘, é inspirado na canção ‘Redemption Song’, do cantor jamaicano Bob Marley. As crianças retratadas na imagem são filhos de pescadores do bairro de Labadi, parte costeira de Accra.

Aboya tem 24 anos. Nigeriano, vive em Gana há 9 anos. Fez cursos de programação, mas sempre foi apaixonado pela fotografia. Há 4 anos, juntou dinheiro e começou a fotografar, e isso virou sua grande paixão. Depois de muito trabalho, ele ganhou um dos maiores prêmios possíveis em sua área profissional.

Fotógrafo usa sua arte para mudar a percepção que as pessoas têm da África 

“Eu acredito que quando negros e indígenas contam suas próprias histórias, elas conseguem apresentar o seu país e seu continente de maneira nova para o mundo, mostrando o amor, a paz e a harmonia, e mostrando o lado positivo um pouquinho mais à mostra, deixando a negatividade pra trás. Eu criei essa imagem para enfatizar o fato de que nós temos o poder de nos libertar de qualquer tipo de prisão mental, física, espiritual ou emocional”, afirmou Aboya ao Bored Panda.

Octavi Royo, presidente do ‘Agora Awards’, comentou a imagem.

‘Canções de liberdade’ é uma foto impactante, com fortes contrastes e composição inteligente. é uma melodia que soa como a conquista de um futuro que mostra intelectualidade, pacifismo, esforço e dignidade. É uma imagem cheia de símbolos que indicam que a África está acordada e será protagonista de um futuro cheio de esperança. Para mim, essa foto é um manifesto visual de uma realidade presente, e simultaneamente, uma mensagem digna e otimista para o futuro.”

Confira mais fotos de Michael Aboya:

 

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Presidente da Ancine é acusado de estelionato e falsidade ideológica

05 de novembro de 2019, 13:34

Foto: Pedro França / Agência Senado

O diretor-presidente da Ancine, Christian de Castro, foi denunciado pelo Ministério Público Federal, nesta segunda-feira (4), por crimes crimes de falsidade ideológica, estelionato, uso de documento falso e crime contra ordem tributária. O órgão ainda requer que ele pague R$ 569 mil por dano moral coletivo.

No dia 30 de agosto, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que afastava Castro da Anine. Ele já estava sendo denunciado pelo MPF por denunciação caluniosa, prevaricação, violação de sigilo funcional e associação criminosa. 

No dia 25 de outubro, contudo, ele conseguiu liminar junto ao Tribunal Regional Federal da Segunda Região, para retornar às suas funções na agência reguladora.

A nova acusação diz que Castro constituiu uma empresa do ramo audiovisual com laranjas. Ele teria criado a empresa Supro Limited em 1999, nas Ilhas Virgens Britânicas, por intermédio do escritório Zuñiga y Associados, localizado no Panamá, para que a empresa não ficasse em seu nome.

“Em seguida à constituição da offshore, o denunciado constituiu outra empresa, denominada Supro do Brasil Ltda, cuja sociedade constava como sócia a empresa Supro Limited e o próprio Christian”, continua o documento.

Em 2008 e 2009, Castro teria feito falsa declaração à Junta Comercial de São Paulo omitindo que era o sócio-administrador da Supro Limited, para manter a empresa em funcionamento, com CNPJ válido. Ele ainda teria apresentado uma ata de uma falsa assembleia na qual os funcionários do escritório Zuñiga y Asociados, fingindo serem diretores da Supro Limited, “dariam para Christian uma procuração com total poderes”.

Ainda de acordo com o MPF,  Castro fez uma alteração contratual na Supro do Brasil Ltda para que não mais constasse como parte da sociedade. Em 2017 ele estava sendo cogitado para o cargo de diretor da Ancine e “queria evitar que seu nome fosse rejeitado para o cargo por suas ligações com empresas offshore”. Em seu lugar, entrou sua mulher, Marta Zimpeck.

Christian de Castro teria dado declaração falsa à Receita Federal do Brasil, omitindo que detinha participação societária e era o sócio-administrador da Supro Limited e da Supro do Brasil.

A denúncia lista ainda que ele prestou declaração falsa à Comissão de Ética da Presidência da República, “ao preencher e assinar, em 27 de janeiro de 2018, DCI (Declaração Confidencial de Informações) omitindo que era sócio” das empresas.

Castro nega as acusações. “A defesa de Christian de Castro Oliveira informa que todos os fatos serão esclarecidos perante a Justiça, não procedendo a acusação formulada pelo MPF”, disse o advogado Tiago Lins e Silva. 

Com informações da Folhapress

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