Snowden: Google e Facebook ficam ‘felizes’ em ceder os seus dados aos governos

14 de julho de 2019, 11:59

(Foto: Reprodução)

Gigantes da tecnologia, como Google ou Facebook, armazenam grandes quantidades de dados pessoais para seu próprio benefício, mas também estão "felizes em entregar" esses dados aos governos, alertou Edward Snowden. Qualquer pessoa pode ter certeza de que "tudo que você fez, tudo que você digitou em sua caixa de pesquisa, tudo que você clicou, tudo que você gostou" está devidamente gravado e armazenado nos enormes bancos de dados da grande tecnologia das corporações, declarou Snowden, ex-funcionário da Agência de Inteligência dos EUA (NSA) durante a Conferência do Grupo de Direitos Abertos do Reino Unido (ORGCON19) em Londres, com o qual falou através de um link de vídeo de Moscou. "Suas comunicações, como acontecem em grande parte hoje, não acontecem entre você e a pessoa com quem você está falando. Eles acontecem entre você e o Facebook, que então fornece uma cópia para a pessoa com quem você está falando, ou para você e o Gmail, que então envia uma cópia para a pessoa com quem você está conversando e toda vez que essas transações ocorrem prestadores de serviços, eles mantêm um registro disso", revelou. As corporações fazem isso principalmente para promover seus próprios interesses financeiros e econômicos, mas procuram não apenas "melhorar sua classe", mas também "melhorar seu estado" e, portanto, estão mais do que felizes em compartilhar os dados obtidos com os governos, que, por sua vez, faz uso disso em seus programas de vigilância em massa, alertou Snowden. "Vemos que os governos se preocupam cada vez menos com o cumprimento e se preocupam cada vez mais com o poder", ponderou, acrescentando que as estruturas governamentais de segurança, supostamente criadas para proteger o povo contra a ameaça do terrorismo, são de fato usadas contra praticamente qualquer um, de jornalistas e dissidentes críticos a imigrantes e minorias. As corporações, que agora controlam virtualmente a maior parte das comunicações pela Internet, há muito abusam de sua posição de poder, forçando as pessoas a se relacionarem, algo que nunca "consentiria de forma significativa", embora permaneça em grande parte inexplicável, prosseguiu Snowden. "A lei simplesmente não alcançou o fato de que uma corporação tecnológica agora pode firmar populações inteiras em servidão ao bem corporativo, ao invés de ao bem individual ou público", explicou. As advertências do ex-funcionário da NSA vieram logo depois que o Facebook concordou em fornecer dados às autoridades francesas sobre suspeitos de discurso de ódio. Anteriormente, o advogado da gigante de tecnologia declarou abertamente que os usuários da rede social não têm privacidade alguma quando se trata de seus dados pessoais. No entanto, o denunciante acrescentou uma porção de otimismo ao seu discurso de outra forma sombrio, dizendo que as pessoas estão acordando para esta situação e "que as coisas vão melhorar" por causa dos esforços de pessoas que não são indiferentes a esta questão. Snowden vive em um exílio auto-imposto na Rússia desde que expôs a vasta rede de vigilância da NSA em 2013, trazendo à luz informações sobre as atividades de vigilância em massa da agência de segurança americana que visam milhões de americanos e líderes estrangeiros. Ele foi acusado de espionagem por Washington e enfrenta a prisão se voltar para casa.

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China planeja ‘caçar extraterrestres’ com radiotelescópio gigante

14 de julho de 2019, 11:54

(Foto: © AP Photo / Liu Xu)

O principal objetivo dos pesquisadores chineses é detectar exoplanetas com campos magnéticos fora do nosso Sistema Solar. Os cientistas chineses apresentaram seus planos de 10 anos para o maior telescópio esférico do mundo, conhecido como FAST, que incluem a busca de planetas habitáveis fora do nosso Sistema Solar, conforme um artigo publicado na revista Research in Astronomy and Astrophysics. O telescópio tem como principal objetivo procurar exoplanetas em um raio de 100 anos-luz em relação a Terra em função de seus campos magnéticos que os protegeriam do vento solar e permitiriam abrigar vida, tal como no nosso planeta. "Sem a proteção do campo magnético, a atmosfera da Terra seria levada pelo vento solar" e a maioria dos seres vivos "não sobreviveria", pois "estaríamos expostos ao duro ambiente cósmico", explicou Li Di, cientista chefe do FAST, à Xinhua. O FAST, que está localizado em Da Wo Dand (Guizhou, China), é um radiotelescópio de quase 500 metros de largura que detectou duas estrelas giratórias, conhecidas como pulsares, em outubro de 2017.Ele também tem como missão escutar os sinais de rádio interestelares para identificar possíveis extraterrestres. "Se houver civilização no espaço exterior, o sinal de rádio que envia será similar ao que podemos receber quando um pulsar se aproxima", afirmou Qian Lei, membro da Academia Chinesa de Ciências.

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Vaza Jato: Deltan montou plano para lucrar com fama da Lava Jato

14 de julho de 2019, 11:25

Coordenador da força-tarefa Lava Lato, o procurador da República Deltan Dallagnol (Foto: © Marcelo Camargo)

O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato, montou 1 plano de negócios de eventos e palestras para lucrar com a visibilidade e contatos obtidos durante as investigações dos casos de corrupção, apontam mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil analisadas e divulgadas neste domingo (14.jul.2019) pela Folha de S.Paulo.Segundo o jornal, em 1 grupo de mensagens no Telegram criado no fim de 2018, Deltan e o procurador da Lava Jato Roberson Pozzobon discutiram a constituição de uma empresa na qual eles não apareceriam formalmente como sócios, para evitar questionamentos legais e críticas. “Antes de darmos passos para abrir empresa, teríamos que ter 1 plano de negócios e ter claras as expectativas em relação a cada 1. Para ter plano de negócios, seria bom ver os últimos eventos e preço”, afirmou Deltan no chat. Pozzobon respondeu: “Temos que ver se o evento que vale mais a pena é: i) Mais gente, mais barato ii) Menos gente, mais caro. E 1 formato não exclui o outro”. Pela Constituição, procuradores são proibidos de gerenciarem empresas, podem apenas ser sócios ou acionistas de companhias. Pouco antes de criar o grupo com o procurador, Deltan falou do assunto com sua mulher, Fernanda Dallagnol, em dezembro de 2018. Segundo ele, “1 bom jeito de aproveitar nosso networking e visibilidade” seria ter uma empresa de organização de congressos e eventos. “Vamos organizar congressos e eventos e lucrar, ok? É 1 bom jeito de aproveitar nosso networking e visibilidade”, disse o procurador. A reportagem mostra ainda que Deltan ainda cogitou uma estratégia para obter elevados cachês. “Se fizéssemos algo sem fins lucrativos e pagássemos valores altos de palestras pra nós, escaparíamos das críticas, mas teria que ver o quanto perderíamos em termos monetários”, comentou Deltan no grupo com o integrante da força-tarefa. As mensagens mostram ainda que o coordenador da Lava Jato pediu a duas funcionárias da Procuradoria em Curitiba para organizar sua atividade pessoal de palestrante. Deltan incentiva outras autoridades ligadas a operação a realizar palestras remuneradas, entre elas o ex-juiz e atual ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro. DESCONTENTAMENTO DE PROCURADORES Segundo os diálogos, em fevereiro de 2015, pouco antes do 1º aniversário da Lava Jato, a iniciativa de Deltan de realizar cursos e viagens já resultava em descontentamento entre os colegas da Procuradoria em Curitiba. O procurador buscou justificar suas atividades, dizendo que ela compensava 1 prejuízo financeiro decorrente da Lava Jato. “Essas viagens são o que compensa a perda financeira do caso, pq fora eu fazia itinerancias [trabalho extraordinário em que, ao assumir tarefas de outro procurador, é possível engordar o contracheque] e agora faria substituições”, disse o procurador. “Enfim, acho bem justo e se reclamar quero discutir isso porque acho errado reclamar disso. Acho que o crescimento é via de mão dupla. Não estamos em 100 metros livres. Esse caso já virou maratona. Devemos ter bom senso e respeitar o bom senso alheio“, completou Deltan. A intensa atividade de Deltan como palestrante fez com que os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ) pedissem a abertura de 1 procedimento disciplinar no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). No entanto, o requerimento foi arquivado. O conselho entendeu à época que as palestras se enquadravam como atividade docente, o que é permitido por lei, e ressaltou que grande parte dos recursos era destinada a instituições filantrópicas. O OUTRO LADO Sempre quando questionado sobre a sua atividade como palestrante, Deltan diz que sua atuação neste campo tem como objetivo promover a cidadania e que grande parte dos recursos é destinada a instituições filantrópicas ou de combate à corrupção. Em nota enviada pela assessoria de imprensa da Procuradoria no Paraná à Folha, os integrantes da força-tarefa da Lava Jato declaram que “não reconhecem as mensagens que têm sido atribuídas a eles” e que “esse material é oriundo de crime cibernético e não pôde ter seu contexto e veracidade comprovado”. Quanto ao tema das palestras, a nota afirma que “é lícito a qualquer procurador, como já decidido pelas corregedorias do Ministério Público Federal e do Conselho Nacional do Ministério Público, aceitar convites para ministrar cursos e palestras gratuitos ou remunerados”. “Palestras remuneradas são prática comum no meio jurídico por parte de autoridades públicas e em outras profissões”, completa a nota. Sobre o fato de as mensagens do aplicativo Telegram mostrarem a utilização de duas funcionárias da Procuradoria em tarefas de organização das atividades de palestrante de Deltan, a nota diz que “a secretaria da força-tarefa cuida da agenda do procurador quando há eventos gratuitos relacionados a pautas de interesse institucional”. “Convites para palestras com remuneração ao procurador, quando recebidos pela secretaria, são redirecionados para pessoa de fora dos quadros do Ministério Público, a qual se encarrega de fazer a interlocução com os organizadores do evento”, diz.

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Dois crânios ameaçam mudar a história da nossa espécie

11 de julho de 2019, 17:04

(Foto: NUÑO DOMÍNGUEZ)

Um polêmico estudo sugere que os ‘sapiens’ migraram para a Europa muito antes do que se acreditava e foram substituídos por neandertais   Um par de crânios encontrado há décadas em uma caverna no sul da Grécia fez surgir agora uma tese que obrigaria a jogar no lixo os livros didáticos sobre a evolução humana, embora muitos especialistas independentes alertem que ainda é cedo para fazer isso. Os dois crânios foram encontrados nos anos setenta. Estavam a poucos centímetros um do outro, incrustados na rocha da gruta de Apidima, em um penhasco salpicado pelas ondas do Mediterrâneo. Um dos crânios conservava os ossos do rosto e o outro, apenas a parte de trás da cabeça. Inicialmente, foram atribuídos a neandertais, a espécie humana prima da nossa que ocupou a Europa durante centenas de milhares de anos antes de se extinguir misteriosamente há 40.000 anos, exatamente quando os sapiens chegaram ao continente. Agora, uma equipe de paleoantropólogos voltou a datar os dois crânios e os reconstruiu em três dimensões para analisar em detalhes sua fisionomia. Os resultados, publicados nesta quarta-feira na Nature, apontam que o crânio mais antigo e incompleto tem 210.000 anos e é de um Homo sapiens, o que o transformaria no membro da nossa espécie mais antigo já encontrado na Europa. Essa tese é um tremendo golpe na versão clássica − que ainda é a mais aceita − sobre a origem da nossa espécie. Segundo o relato clássico, os sapiens surgiram no leste da África. Dois dos fósseis mais antigos da nossa espécie datam de 196.000 e 160.000 anos atrás e foram encontrados na Etiópia. A análise de DNA de populações atuais fixa a origem da espécie em cerca de 200.000 anos atrás. Em estudos anteriores, a análise de DNA também mostrou que 100.000 anos depois os sapiens saíram pela primeira vez de seu berço africano para explorar a Eurásia. Nessa aventura, encontraram-se com os neandertais e tiveram filhos com eles, mas aquela onda de humanos sábios não se estabeleceu completamente. Nenhuma das pessoas atuais descende delas, e sim de uma incursão posterior, há 70.000 anos. Esta foi a que triunfou e povoou todo o planeta, enquanto os neandertais desapareceram para sempre. Há dois anos, uma equipe de paleoantropólogos desfechou um duro golpe nesse relato clássico ao apresentar os mais antigos fósseis conhecidos do Homo sapiens, de 315.000 anos atrás. Foram encontrados no Marrocos, muito longe do suposto berço da nossa espécie. Aquela descoberta revolucionária abriu caminho para o que propõe agora o novo estudo dos restos gregos, cujos autores oferecem um assombroso relato de um capítulo até agora desconhecido de nossa história como espécie. Nesse relato há outra peça-chave: o segundo crânio encontrado em Apidima, aquele que tem rosto. Segundo a nova análise, ele data de 170.000 anos atrás e pertence a um neandertal. Isso significa que houve um grupo de sapiens que saiu da África muito antes do que sabíamos, chegou até o sul da Europa e se instalou por lá, embora tenha finalmente perdido a batalha, porque foi substituído por neandertais. "Que dois crânios achados a poucos centímetros um do outro sejam de duas espécies diferentes separadas por mais de 40.000 anos é coisa de romance de ficção", espeta Arsuaga. 150.000 anos antes do que pensávamos, o que levanta muitas possibilidades sobre a origem da nossa espécie e sobre o que acontecem com eles”, assinala Chris Stringer, pesquisador do Museu de História Natural de Londres e coautor do estudo. Ele reconhece que quando enviaram seu estudo para a Nature, uma das revistas científicas de maior prestígio, “os revisores se mostraram muito céticos de que um fóssil de humano moderno tivesse sido encontrado ao lado de um fóssil de neandertal”. Os responsáveis pela publicação os obrigaram a fazer mais análises comparativas e datações de urânio, que finalmente os convenceram. Esse estudo, juntamente com outras evidências anteriores, “demonstra que em mais de uma ocasião os humanos modernos se aventuraram para o norte e o oeste do planeta, da África até o Oriente Médio e a Europa”, escreve o paleoantropólogo Eric Delson, do Museu Nacional de História Natural dos EUA, em uma análise sobre o estudo da equipe de Stringer publicado pela Nature. O trabalho revela as “migrações faltadas” do Homo sapiens, afirma Delson. “Faltam evidências” No entanto, nenhum dos especialistas consultados pelo EL PAÍS aceita as conclusões do estudo. “Trata-se de uma afirmação extraordinária, mas faltam evidências para sustentá-la”, opina Juan Luis Arsuaga, codiretor da Fundação Atapuerca. Em 2017, esse paleoantropólogo participou da datação de isótopos de urânio do crânio 2, o mais completo, que mostrou uma antiguidade de pelo menos 160.000 anos. O pesquisador diz que a morfologia do crânio 1 é totalmente compatível, na verdade, com a de um neandertal primitivo que ainda não tinha desenvolvido suas características típicas na parte posterior do crânio. “Que dois crânios encontrados a poucos centímetros um do outro sejam de duas espécies diferentes separadas por mais de 40.000 anos é coisa de romance de ficção. Não acredito nos novos dados e vamos contestar esse estudo”, alfineta o paleoantropólogo. Warren Sharp, do Centro de Geocronologia de Berkeley (EUA), assinala que a datação do crânio 1 “não se sustenta”. “As diferentes datações individuais obtidas para esse fóssil divergem de 335.000 anos atrás a 142.000 anos atrás, o que sugere que o fóssil perdeu parte do urânio que tinha originalmente. Isto implica que a idade atribuída a ele é muito antiga”, explica. Amélie Vialet, pesquisadora do Museu Nacional de História Natural da França, opina que “a explicação mais plausível é que os dois crânios tenham ficado presos aos sedimentos da caverna na mesma época e que ambos sejam neandertais”.

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FIFA poderá encerrar jogos com incidentes racistas e preconceitusos

11 de julho de 2019, 16:07

(Foto: Reprodução)

"A menos que haja circunstâncias excepcionais, se uma partida for abandonada pelo árbitro por causa de conduta racista e/ou discriminatória, será atribuída a derrota à equipa infratora", afirmou a FIFA em seu novo Código Disciplinar. A medida pode ser aplicada depois do árbitro aplicar o "procedimento de três etapas" para tais incidentes: solicitar um anúncio público para pedir o fim do comportamento preconceituoso, suspender a partida até que o incidente pare e, por fim, abandonar a partida.  O Código Disciplinar atualizado expande o escopo do que é considerado comportamento discriminatório para qualquer coisa relacionada a "raça, cor da pele, origem étnica, nacional ou social, gênero, deficiência, orientação sexual, idioma, religião, opinião política, riqueza, nascimento ou qualquer outro status ou qualquer outro motivo ". O Código Disciplinar aplica-se apenas às competições oficiais da FIFA, incluindo as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. No começo do ano, Montenegro foi punido pela UEFA e disputou um jogo em casa a portas fechadas, como punição por cantos racistas de torcedores durante uma partida das eliminatórias da Eurocopa de 2020 contra a Inglaterra.

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Barragem se rompe na Bahia e deixa moradores da cidade ilhados

11 de julho de 2019, 15:34

(Foto: Tribuna Sisaleira)

Na manhã desta quinta-feira (11) uma barragem se rompeu na cidade de Pedro Alexandre, localizada a cerca de 435 quilômetros de Salvador, na Bahia, e deixou os moradores ilhados. Segundo Carla Leão, coordenadora da Defesa Civil da cidade, não há feridos, mas os moradores estão ilhados em meio a lama. "Algumas casas foram invadidas, mas não teve feridos. Ainda não conseguimos contato com esses moradores porque o povoado está ilhado. Tem muita lama e água no caminho. Apesar disso, sabemos que eles não foram atingidos porque entramos em contato antes, e eles deixaram as casas antes do rompimento", afirmou a coordenadora, segundo o portal G1. De acordo com a Superintendência de Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec), o rompimento ocorreu por volta das 11h e as estradas da região estão bloqueadas. A Defesa Civil local informou que acionou o Corpo de Bombeiros de uma cidade vizinha para ajudar no atendimento da região.O acidente fez os moradores da cidade de Coronel João Sá, vizinha à Pedro Alexandre, a evacuarem suas casas. "A preocupação é com a cidade de Coronel João Sá. Ela está na rota que a lama seguirá. Então, pedimos que as pessoas procurem ajuda. Já fiquei sabendo que a prefeitura está fazendo o trabalho de retirada dos moradores. Muitos já foram para abrigos", completou a coordenadora.Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pedro Alexandre tem cerca de 16.695 moradores e Coronel João Sá tem uma população que chega a 17.066.

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Mais Médicos: Bolsonaro quer volta de cubanos após acusá-los de serem espiões

11 de julho de 2019, 15:21

(Foto: CBN - Globo)

O governo do presidente Jair Bolsonaro pretende mudar as regras do programa Mais Médicos, a fim de incorporar alguns dos profissionais cubanos que permaneceram no Brasil após o término da iniciativa, informou a mídia local.   Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o governo pretende aprovar uma medida em agosto para que pelo menos "2 mil dos 8 mil cubanos que permanecem no Brasil" possam trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) por um período de dois anos. O programa Mais Médicos foi lançado pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2013, para levar atendimento médico a regiões isoladas e pobres, e Cuba foi convocada para aliviar a falta de médicos brasileiros. O acordo de cooperação foi quebrado pelo governo cubano em novembro passado, em resposta às críticas do então presidente eleito Bolsonaro, que comparou os médicos cubanos a escravos, acusou-os de serem espiões e questionou seu profissiinalismo. Depois da partida dos cubanos, o Brasil lançou dois editais para preencher as vagas, primeiro para médicos locais formados no país e depois para médicos treinados no exterior. No entanto, muitas vagas não foram preenchidas porque muitos médicos desistem do processo, então governadores e prefeitos lamentam que ainda existam centenas de milhares de pessoas sem assistência médica.

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Glenn Greenwald diz no Senado que Moro cria clima de ameaça à imprensa

11 de julho de 2019, 13:30

(Foto: Reprodução)

Glenn disse não ter medo de ameaças e que seu site continuaria publicando reportagens sobre as trocas de mensagens   BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O jornalista Glenn Greenwald, responsável pelo site The Intercpet Brasil, disse nesta quinta-feira (11) no Senado que o ministro Sergio Moro (Justiça) cria no país um clima de ameaça a imprensa ao não esclarecer as notícias de que ele está sendo alvo de investigação pela Polícia Federal. O Intercept tem divulgado em seu site e em parcerias com outros veículos diálogos de Moro, quando juiz federal, e procuradores da Lava Jato, como Deltan Dallagnol. "Sergio Moro foi perguntado várias vezes no Senado, na Câmara e por muitos jornais se ele está nos investigando ou tem planos de fazer algo contra nós, e ele nunca negou, do dia em que a notícia saiu até hoje, a investigação. Ele quer que pelo menos fiquemos com medo de estarmos sendo investigados", disse o jornalista em sua fala inicial na audiência pública na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).Glenn disse não ter medo e que seu site continuaria publicando reportagens sobre as trocas de mensagens. "O clima que o ministro da Justiça está tentando criar, acho que isso é uma ameaça a uma imprensa livre. Está tentando fazer isso de propósito para assustar a gente. Não vai funcionar, mas é uma ameaça muito grave", disse o jornalista. Moro também estaria no Senado nesta manhã, em uma audiência pública da Comissão de Relações Exteriores sobre violência que acomete as mulheres nas regiões fronteiriças. Seu nome constava na lista de participantes até a noite de quarta-feira (10). A assessoria de imprensa do ministro havia informado que Moro não participaria da reunião. A agenda oficial do Ministério da Justiça informa que Moro tinha quatro compromissos nesta manhã, todos na sede da pasta. Na audiência no Senado, Glenn Greenwald disse que, em 2014, quando divulgou o vazamento dos documentos do ex-agente da Agência Nacional de Segurança Edward Snowden, não foi acusado de nada nem foi alvo de investigação pelo governo dos Estados Unidos. Ele e sua equipe conquistaram à época prêmio Pulitzer, na categoria serviço público. As reportagens foram publicadas nos jornais The Guardian e The Washington Post.  Glenn Greenwald reclamou que nenhum senador do PSL, partido do governo, estava presente no início da sessão para discutir com ele. O líder do partido, Major Olímpio (SP), e o senador Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), são suplentes na CCJ. Ele negou ter financiamento de qualquer partido. "Somos [o Intercept] independentes. Não estamos defendendo um político, não estamos defendendo uma ideologia, não estamos defendendo um partido", afirmou o jornalista. "Estamos defendendo os princípios fundamentais para a democracia, [que são] a imprensa livre, o fato de que pessoas com poder político precisam [ter] transparência, e não podemos ter um processo legal sem um juiz imparcial. Esses princípios são os princípios que estão governando o jornalismo que estamos fazendo e que vamos continuar a fazer", afirmou. O primeiro a fazer perguntas mais contundentes a Glenn foi o senador Marcos do Val (Cidadania-ES), que questionou os motivos do jornalista para não submeter o material que recebeu a perícia. "Jornalistas, na democracia, não entregam material jornalístico para a polícia, para o governo, para a Justiça para ter autorização para publicar. Tenho uma reputação mundial como jornalista. Obviamente não publicaria um material que não fosse autêntico", afirmou. "Não entregamos e nem nunca vamos entregar nosso material jornalístico para a polícia ou para os tribunais porque isso é algo que acontece em países autoritários, tiranias, e não democracias."

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Vaticano não acha desaparecida em túmulo e aumenta mistério

11 de julho de 2019, 10:55

Túmulo de duas princesas no Vaticano é reaberto em busca por jovem desaparecida (Foto: Divulgação)

Vaticano procurava jovem desaparecida há 36 anos e descobriu que restos mortais de princesas sumiram O Vaticano reabriu nesta quinta-feira (11) dois túmulos do cemitério teutônico de Roma onde poderiam estar os restos mortais de Emanuela Orlandi, jovem desaparecida em 1983, aos 15 anos de idade. A medida foi tomada após a família de Orlandi ter recebido uma carta indicando sua suposta sepultura. No entanto, a tentativa só aumentou o mistério sobre o caso. Os túmulos estavam completamente vazios. De acordo com comunicado da Santa Sé, além de a operação não ter encontrado nenhum resto mortal da menina nos sepulcros, os ossos das duas princeses que deveriam estar enterrados no local sumiram. "A pesquisa teve êxito negativo: não foram encontrados nenhuma descoberta humana na urna funerária", informou o diretor da assessoria de imprensa do Vaticano, Alessandro Gisotti. O irmão da jovem desaparecida confirmou a informação e ressaltou que sua família precisa continuar as buscas. "Acredito que teremos que continuar e esperar por uma colaboração honesta. Enquanto eu não encontrar Emanuela, é meu dever procurar a verdade", afirmou Pietro Orlandi. O cemitério fica na fronteira do Vaticano e é administrado pela Santa Sé, e um dos jazigos em questão exibe a estátua de um anjo e uma lápide dedicada a príncipes de uma família de nobres alemães. A operação teve início às 8h15 (horário local) desta manhã após uma oração em frente aos dois sepulcros, liderada pelo reitor do Colégio Teutônico. A informação foi relatada pelo diretor da assessoria de imprensa do Vaticano, Alessandro Gisotti. Os especialistas são do Centro de Segurança Operacional da Gendarmaria do Vaticano. Os parentes de Orlandi juntamente com seu advogado e seu representante também estavam presentes.     Nos túmulos estavam enterradas as princesas Sophie von Hohenlohe, que morreu em 1836, e Carlotta Federica de Mecklenburg, falecida em 1840. Orlandi desapareceu em 1983, aos 15 anos de idade, enquanto voltava para casa. Ela era filha de um funcionário da Santa Sé, cidadã do Vaticano e residia dentro dos muros do menor país do mundo, mas até hoje não se sabe seu paradeiro.

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EUA fracassam em intervir na Venezuela, assegura Evo Morales

11 de julho de 2019, 10:46

(Foto: Divulgação)

Nesta quinta-feira (11), o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que Washington falha ao tentar intervir em Caracas. "Os Estados Unidos falham em sua intervenção na Venezuela, falham com a invasão, falham com [a tentativa de] golpe de Estado e com todas as políticas agressivas, econômicas e militares", afirmou Morales ao site Sputinik. O presidente boliviano também acrescentou que as políticas "do governo dos EUA em relação à Venezuela não são políticas de governos latino-americanos".O líder boliviano alertou anteriormente que nem uma intervenção estrangeira nem um golpe de Estado resolverão os problemas da Venezuela, e convocou os países latino-americanos a preservarem a paz regional. Morales reafirmou seu apoio ao governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, diante de problemas econômicos internos e forte pressão internacional liderada por Washington que apoia o autodenominado "presidente interino" Juan Guaidó. Visita de Morales à Rússia O presidente russo Vladimir Putin se reuniu com o presidente boliviano Evo Morales nesta quinta-feira (11) em Moscou para discutir a cooperação entre os dois países e trocar opiniões sobre as principais questões internacionais e regionais.Ambos os líderes já debateram o estado atual das relações entre os dois países, bem como a cooperação nas esferas comercial, econômica e humanitária.

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Justiça cancela concessão de rádios e TV ligados a Collor

11 de julho de 2019, 10:32

(Foto: Divulgação)

A TV Gazeta de Alagoas, a Radio Clube de Alagoas e a Rádio Gazeta de Alagoas tiveram suas concessões canceladas AJustiça Federal em Alagoas determinou o cancelamento da concessão, permissão ou autorização do serviço de radiodifusão sonora ou de sons e imagens outorgado à TV Gazeta de Alagoas, à Radio Clube de Alagoas e à Rádio Gazeta de Alagoas, por terem em seu quadro societário o senador Fernando Collor (PROS/AL), licenciado. A decisão acolhe pedido do Ministério Público Federal e mantém "a prestação dos serviços atualmente realizados pelas empresas concessionárias até o trânsito em julgado da sentença". As informações foram publicadas pelo site da Procuradoria da República, em Alagoas nesta quarta-feira, 10. Além de Collor, o deputado João Henrique Caldas (PSB-AL), o JHC, responde à ação civil pública. O Ministério Público Federal informou que a sentença, de junho, atendeu à totalidade de seus pedidos.A Justiça condicionou à manutenção da sentença após o trânsito em julgado: a condenação da União a não renovar a outorga, bem como realizar nova licitação; a condenação das empresas concessionárias para não mais operarem os serviços nem pleitearem a renovação da outorga; a cominação de multa diária em caso de descumprimento da ordem judicial. A Procuradoria apresentou a ação civil pública para cancelar as concessões de radiodifusão que têm como sócios parlamentares federais eleitos por Alagoas. A ação é baseada em dispositivo da Constituição que proíbe congressista de "firmar ou manter contrato com empresa concessionária de serviço público" (art. 54) e foi ingressada após denúncia de entidades da sociedade civil, entre elas a associação Intervozes e o Fórum Interinstitucional pelo Direito à Comunicação (Findac). O inciso II, alínea a, do mesmo artigo, veda aos parlamentares serem proprietários, controladores ou diretores de empresas que recebam da União benefícios previstos em lei. A regra também impede a participação de congressistas em prestadoras de radiodifusão, visto que tais concessionárias possuem isenção fiscal concedida pela legislação. O processo judicial iniciado pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em Alagoas (PRDC), pediu a suspensão das concessões de rádios e de TV a Collor, que aparece nos registros oficiais como sócio dos veículos de comunicação. O Ministério Público Federal solicitou ainda que a União, por intermédio do Ministério das Comunicações, realize nova licitação para os serviços de radiodifusão, abstendo-se de conceder renovações ou futuras outorgas do serviço de radiodifusão ao senador. Atuação Com autorização da Procuradoria Geral da República, procuradores de São Paulo receberam, em novembro de 2015, representação de 13 organizações da sociedade civil denunciando 40 parlamentares de 19 Estados brasileiros que, segundo o Sistema de Acompanhamento de Controle Societário (Siacco), da Anatel, seriam sócios/as de emissoras de rádio e televisão no País. As entidades solicitaram que o Ministério Público Federal atuasse para que estas empresas tivessem suas licenças canceladas, tendo em vista que a Constituição proíbe que congressistas sejam sócios ou associados de concessionárias de serviços de radiodifusão.O documento entregue ao Ministério Público Federal elencava 32 deputados federais e 8 senadores dos Estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A representação foi encaminhada às unidades do Ministério Público Federal em cada um dos Estados para que fossem adotadas medidas localmente. A partir disso, várias ações foram iniciadas no País, como em Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Pará e Amapá.Algumas decisões judiciais em tribunais superiores, retirando as concessões das mãos de parlamentares, já existem. Elas seguem o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que também se manifesta contrário ao controle de políticos sobre veículos de comunicação. Defesas A reportagem está tentando contato com a TV Gazeta de Alagoas, a Radio Clube de Alagoas, a Rádio Gazeta de Alagoas, com o senador licenciado Fernando Collor e o deputado João Henrique Caldas. O espaço está aberto para manifestação.

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Decreto vai permitir cerveja com corantes, mel, leite e sem lúpulo

10 de julho de 2019, 13:02

(Foto: Reprodução)

O Ministério da Agricultura disse que o objetivo da proposta é atualizar as disposições legais sobre a produção de cervejas no País O governo federal editou nova regulamentação sobre padronização, classificação, registro, inspeção, produção e fiscalização de cervejas. As novas regras estão contidas em decreto presidencial publicado na terça-feira no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o Ministério da Agricultura, a única mudança nas normas é a permissão para o uso de matérias-primas de origem animal, como leite, chocolate com leite e mel, na produção da bebida. O principal objetivo, de acordo com a pasta, é atualizar as disposições legais sobre a produção de cervejas no País, que estavam muito defasadas em relação à tecnologia e às regras internacionais sobre o assunto. "Antes da publicação do novo decreto, a cerveja tinha seu padrão disposto no Brasil em duas normas: o Decreto 6.871/2009 e a Instrução Normativa nº 54/2001. Agora, o novo decreto passa a conter somente a definição da cerveja, enquanto todas as disposições específicas de classificação e rotulagem passam a vigorar somente na Instrução Normativa nº54/2001. Foram corrigidas algumas disposições conflitantes nas duas normas anteriores, tornando o arcabouço normativo mais compreensível à sociedade", explica o ministério. O coordenador-geral de Vinhos e Bebidas do ministério, Carlos Müller, esclarece que o novo decreto não altera o limite mínimo de utilização de malte de cevada nas cervejas e não há qualquer mudança em relação aos chamados adjuntos cervejeiros, que são as matérias-primas que substituem parcialmente o malte ou extrato de malte na elaboração da bebida. "Está em vigor o descrito da instrução normativa, e não existe qualquer modificação na quantidade de adjuntos permitidos para inclusão nas cervejas", explica Muller. "Neste momento, a única mudança é a permissão da inclusão de matérias-primas de origem animal (leite, chocolate, mel). Enquanto não for publicada uma alteração da Instrução Normativa nº 54/2001, não existem outras alterações ao padrão atual", acrescenta.

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