Secretaria da Educação abre mais de 2 mil vagas em processo seletivo para professor

16 de outubro de 2019, 17:28

As vagas são direcionadas para todo o estado e englobam os municípios componentes dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTEs).

A Secretaria de Educação da Bahia divulgou, no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (16), a abertura do processo seletivo com 2.491 vagas para professores, sob o Regime de Direito Administrativo da Bahia (Reda), na função temporária de Professor Padrão P – Grau III, com carga horária 20 horas semanais. As vagas são direcionadas para todo o estado e englobam os municípios componentes dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTEs). Os candidatos devem ter formação de nível superior em Licenciatura Plena. As inscrições serão realizadas no período de 18 de outubro a 4 de novembro, exclusivamente neste site. “O processo seletivo consiste em vagas reais para atender os locais onde estão vencendo o Reda vigente e ou não houve aprovados no último concurso”, explica a superintendente de Recursos Humanos da Educação, Maria do Rosário Muricy. O edital está disponível no Portal da Educação. O processo seletivo será realizado em uma única etapa, no dia 8 de dezembro, com aplicação de provas objetivas, de caráter eliminatória e classificatória. Os locais e horários das aplicações das provas serão divulgados no Cartão de Identificação do Candidato, que será disponibilizado no site até 4 de dezembro. O prazo de validade do processo seletivo simplificado será de um ano, a contar da data da publicação da homologação, podendo, antes de esgotado este prazo, ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da administração, por ato expresso do secretário da Educação do Estado da Bahia. Fonte: Ascom/Secretaria da Educação do Estado.

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Jacobina: Descobriu o dom em profissão em extinção depois dos 40 e abre seu primeiro negócio aos 63 anos de idade

16 de outubro de 2019, 15:03

(Foto: Notícia Limpa)

Filho de pecuarista, trabalhou ajudando o pai na comercialização de leite, atuou na área pública e somente após os 40 anos de idade descobriu um dom que não sabia que possuía, o de sapateiro. Esta é a história do saudense e naturalizado jacobinense Edson Teixeira Pereira Sobrinho, que trocou a correria da região metropolitana de Salvador onde morou por mais de vinte anos pelo sossego da sua cidade natal, de onde saiu como servidor público e retornou para atuar em uma das profissões consideradas em extinção no país. Mesmo diante de uma situação difícil como é o desemprego, algumas pessoas conseguem inovar, identificando novas oportunidades de trabalho, que muitas vezes acabam por se transformar em nova fonte de renda. Situação parecida com o que viveu Edson, conforme contou durante a entrevista para esta reportagem. Segundo ele, inicialmente os trabalhos de reparação e pequenos consertos de calçados era apenas para se manter ativo, enquanto não achava uma outra ocupação. Em pouco tempo sua fama de bom ‘sapateiro’ se espalhou e ele começou a perceber que tinha descoberto uma nova profissão, e em fevereiro deste ano, realizou o sonho de abrir sua primeira sapataria e oficializar a profissão que exercia como ‘bico’. “Devido à facilidade que eu tinha em trabalhar com as mãos, fui incentivado a abraçar a profissão. Comecei a pintar os sapatos da família, depois passei a realizar pequenos consertos e hoje a sapataria é minha principal fonte de renda”, comemora. Conforme Edson, por conta da facilidade dos crediários das lojas de sapatos e os preços convidativos a procura por sapateiros havia caído, mas com a crise econômica que atinge o país, em todas as classes sociais, a procura pelos serviços desses profissionais voltou a crescer, daí “consertar e reformar passaram a ser o verbo da vez quando o assunto é economizar”. Por isso decidiu explorar esse nicho. “Mesmo que compre sapatos e bolsas baratos, acabam precisando da gente para consertá-los", frisa. Muitas profissões caminham para a extinção, conseqüência dos processos de globalização e revolução tecnológica e entre as profissões tradicionais com elevado risco de extinção, está a de sapateiro. Perguntado se essa informação não lhe incomodava, Edson foi enfático, “sapatos, sandálias e bolsas não entrarão em extinção”. A Sapataria Tok Retok Serviços, realiza consertos, reformas e transformações em sapatos, bolsas, cintos e malas. O novo sapateiro jacobinense não perde a oportunidade para anunciar o seu negócio: “Na Tok Retok pequenos milagres’ acontecem e objetos que parecem destinados ao lixo voltam a ser artigos de luxo. Com uma recauchutagem completa deixam sapatos e sandálias com jeito de recém-saído da loja”. Com o aumento da procura pelos serviços Edson anuncia que em breve estará adquirindo uma máquina de remendo, equipamento que não precisa desmanchar o produto a ser consertado para costurar e que facilita inclusive a troca de fecho-éclair. A Sapataria Tok Retok fica localizada na Rua Deraldo Dias, 55, Matriz - Próximo ao Clube Aurora Jacobinense.   Alguns dos trabalhos realizados pelo sapateiro Edson Teixeira (antes e depois):

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De novo? Boato sugere que WhatsApp passará a cobrar por mensagens

16 de outubro de 2019, 14:00

(Foto: Reprodução)

Os anos passam e o boato de que o WhatsApp se tornará um serviço pago sempre acaba voltando. A mensagem da vez, porém, é ainda mais audaciosa e vem causando pânico nos usuários do mensageiro por alarmar que o app passará a cobrar R$ 0,37 por mensagem a partir desta quinta-feira (17). Não suficiente, a lorota ainda indica o que você deve fazer para evitar para que a sua conta no WhatsApp não receba as tais cobranças: “Confirmado… Amanhã acabarão as mensagens grátis, e começarão a cobrar por WhatsApp a 0.37 centavos. Reenvie esta mensagem a mais de 3 grupos, e terá gratuito por toda a vida. Fique atento na bolinha, pois ela irá ficar verde, faça e veja. Já mandei.” O português pobre e a óbvia negativa da empresa já são suficientes para mostrar que tudo não passa de uma mentira. Veja o comunicado oficial do WhatsApp sobre isso: “O WhatsApp usa a conexão de internet do seu aparelho (4G/3G/2G/EDGE ou Wi-Fi quando disponível) para enviar e receber mensagens para a sua família e amigos. Você não tem que pagar por cada mensagem. Contanto que você não tenha excedido seu limite de dados ou esteja conectado a uma rede Wi-Fi, sua operadora não cobrará a mais pelas mensagens no WhatsApp.” Vocês receberam esta mensagem ou alguma outra sobre eventuais cobranças no WhatsApp? Deixem nos comentários! Fonte: Seu Crédito Digital

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Traição virtual: O perigo do mau uso das redes sociais

16 de outubro de 2019, 13:55

*Por Gervásio Lima - É fato que, atualmente uma das melhores maneiras de conversar com amigos, fazer novos, e até mesmo reencontrar amigos perdidos no tempo, são as redes sociais, mas, o uso inadequado destas redes pode trazer muita dor de cabeça e muitos problemas. Relações conjugais em crise e até mesmo fim de relacionamentos amorosos, novos e antigos, são alguns dos vários pontos negativos do acesso inadequado da rede mundial de computadores, a internet. Existem muitos perigos na rede e a culpa não é do Facebook, Orkut ou qualquer outro site, e sim de quem está à frente do computador, smartphone, tablets e outros meios que dão condições de acesso. À medida que as pessoas (internautas) se expõem fornecem informações importantes sobre suas vidas ou acabam fazendo o que não deveriam. A exposição pessoal e familiar é um dos maiores perigos. Existem muitos predadores que usam a internet para caçar sua presa. Se você posta fotos de sua família e associa a elas informações como "meu marido está fora da cidade este final de semana" ou "o pequeno Gabriel está grande o suficiente para ficar em casa sozinho", são exemplos de riscos. Informações deste tipo podem colocar a segurança dos filhos vulnerável. Uma história real, digna de roteiro de uma trama novelesca, contada por um taxista da cidade de Salvador, chama atenção para a capacidade que a rede social tem em construir e destruir relacionamentos. O motorista Cornélio (nome fictício para não expor, digamos, o personagem, ou melhor, a vítima), pessoa visivelmente de bem, falante e extrovertido, se gabava dos seus dotes culinários: “temperei um feijão com carne hoje pela manhã e até agora estou na expectativa de sentir o gosto, mas estou preocupado, pois os meus filhos podem mexer e azedar”. Indagado se a sua esposa não estava em casa, Cornélio disse que não tinha mais esposa, que criava os filhos de 14 e 17 anos de idade sozinho. Você é viúvo? O taxista responde: “não, eu e meus filhos fomos abandonados por minha ex-esposa”. Ué, abandonado como? O taxista explica: “minha esposa conheceu uma pessoa pela internet e resolveu deixar tudo para trás e ir embora para a Costa Rica, país localizado na América Central, bem longe daqui”. Que pena, sinto muito por você. “Pois é, o pior é que durante os vinte anos que passamos juntos, ela nunca demonstrou nada que eu pudesse desconfiar da sua fidelidade. Sempre foi uma mãe e uma esposa maravilhosa, mas o diabo da internet virou a cabeça dela”, disse Cornélio, com ‘voz de choro’. Infelizmente, o que aconteceu com o taxista tem sido uma praxe. Muitas pessoas, desavergonhadas, perderam a noção de honra e pudor, uma verdadeira degenerescência do caráter. Navegar em redes sociais é algo cada vez mais comum e um vício para milhares de pessoas. Por meio delas se consegue fazer coisas que antigamente só era possível pessoalmente. Segunda a psicóloga clínica Marisa de Abreu, a pessoa que trai virtualmente tem os mesmo motivos que a que trai pessoalmente. A única diferença é que a internet tem meios mais práticos, que podem ser trilhados dentro de sua própria casa, no cômodo ao lado de quem está sendo traído. O objetivo não é desmotivar o uso dessas redes. Não é isso! A intenção é motivar o uso consciente e seguro. Até porque não se pode ignorar os inúmeros benefícios dessas ferramentas: aproximação das pessoas, publicidade, oportunidades de negócio, divertimento, entre outros. *Jornalista e historiador  

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Mulher é mãe aos 75 anos. Caso ocorreu na Índia

16 de outubro de 2019, 08:38

A mulher e o marido, de 80 anos, já tinham adotado uma criança no passado mas queriam ter um filho biológico. (Foto: Reprodução)

A idosa se tornou a mulher mais velha do mundo a dar à luz, o estado de saúde da bebê é grave Uma idosa de 75 anos se tornou a mãe mais velha do mundo ao dar à luz uma bebê menina. O nascimento ocorreu no último sábado (12/10), mas a notícia do parto só foi divulgada nesta terça-feira (15/10). O nascimento ocorreu em Kota na Índia e de acordo com o jornal The Times of India, a menina veio ao mundo por meio de uma cesárea de emergência aos seis meses e meio de gestação. Este procedimento foi necessário porque a saúde da mãe idosa estava extremamente debilitada. Ainda segundo o The Times of India, a idosa tem apenas um pulmão. O parto ocorreu em um hospital particular e a pequena veio ao mundo pesando apenas 680 gramas. Ela está internada na UTI neonatal de um hospital pediátrico, enquanto sua mãe está em outro hospital. Dr. Abhilasha Kinkar, médico do hospital em que o parto ocorreu, revelou que a idosa já tinha um filho adotivo, mas queria ter um filho biológico. Por isso, ela realizou o tratamento de Fertilização indo vitro. A notícia deste parto veio um mês após a também indiana Erramatti Mangayamma de 74 anos ter dado à luz gêmeas. Erramatti também engravidou por meio de fertização in vitro e seu estado de saúde após o parto se agravou bastante. Caso seja comprovado que a idade da mulher realmente é 75 anos, ela será considerada a mãe mais velha do mundo. Tanto no caso desta mulher de 75 anos quanto no caso da idosa de 74 anos ainda não foi possível comprovar as idades delas. Por esse motivo, o recorde oficial de mulher mais velha a dar à luz ainda é da espanhola Maria del Carmen Bousada de Lara que teve gêmeos aos 67 anos de idade em 2006. Infelizmente, Maria não pode ver os filhos crescerem, pois faleceu aos 70 anos em decorrência de um câncer.

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Banco Pan, BMG e Bradesco lideram ranking de reclamações ao BC

15 de outubro de 2019, 14:31

(Foto: Reprodução)

O banco Pan ficou em primeiro lugar no ranking de reclamações contra instituições financeiras no terceiro trimestre, informou hoje (15), o Banco Central (BC). Foram consideradas as instituições com mais de 4 milhões de clientes.   No período, o BC recebeu 646 queixas consideradas procedentes contra o banco, sendo a maioria relacionada à “oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada (125)”.   Para elaborar o ranking, as reclamações procedentes são divididas pelo número de clientes da instituição financeira que originou a demanda e multiplicadas por 1 milhão.   Assim, é gerado um índice, que representa o número de reclamações do banco para cada grupo de 1 milhão de clientes. O resultado é, portanto, avaliado pela quantidade de clientes de cada instituição financeira. Com esse cálculo, o Pan ficou com índice 149,58.   Em segundo lugar nas queixas, vem a BMG, com índice 82,22 e 376 reclamações. E, em terceiro, o Bradesco, com índice 24,16 e 2.409 reclamações. O banco Pan tem 4.318.631 clientes, o BMG, 4.566.863, e o Bradesco, 99.684.907.   Reclamações   No total, o Banco Central recebeu 12.837 reclamações contra todas as instituições financeiras.   A maioria das reclamações é relacionada com a oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada (2.347) e irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito (1.742).   Como reclamar   A insatisfação com serviços e produtos oferecidos por instituições financeiras pode ser registrada no BC e as reclamações ajudam na fiscalização e na regulação do Sistema Financeiro Nacional.   Quando a reclamação chega ao Banco Central, ela é encaminhada para a instituição financeira, que tem prazo de 10 dias úteis (descontados sábados, domingos e feriados) para dar uma resposta, com cópia para o BC.   Entretanto, o BC recomenda que a reclamação seja registrada, primeiramente, nos locais onde o atendimento foi prestado ou no serviço de atendimento ao consumidor (SAC) do banco.   Se o problema não for resolvido, o cliente pode recorrer à ouvidoria da instituição financeira, que terá prazo de até 10 dias úteis para apresentar resposta. Os clientes bancários também podem buscar atendimento no Procon e recorrer à Justiça.   O banco Pan informou, em nota, que “tem se destacado na efetiva adoção de medidas concretas para a melhoria e modernização de produtos, processos e qualidade do atendimento ao consumidor, tendo sido pioneiro entre os bancos na criação do serviço “Não Me Ligue” e na mobilização do setor, que culminou na Convenção de Autorregulação do Crédito Consignado, implementada pela Febraban [Federação Brasileira de Bancos] e ABBC [Associação Brasileira de Bancos] para a adoção de medidas que visam à redução de reclamações de clientes”.   Procurados, BMG e Bradesco ainda não se pronunciaram sobre o assunto.

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“Encontramos vida em Marte nos anos 1970”, diz investigador da NASA

15 de outubro de 2019, 10:17

(Foto: Reprodução)

Gilbert V. Levin esteve na missão Viking a Marte em 1976 e garante que os resultados foram ignorados pela comunidade científica. Se a descoberta de vida em Marte é apontada como uma meta muito importante da espécie humana, há um cientista que afirma que esta já foi atingida há 43 anos. Gilbert V. Levin, antigo cientista e astronauta da NASA, afirmou num artigo de opinião que durante uma missão nos anos 70, na qual o próprio participou, foram encontradas formas de vida em Marte, que foram depois ignorados pela agência espacial norte-americana. O artigo, com o nome "Estou Convencido que Encontrámos Provas de Vida em Marte nos anos 70", foi publicado no blog da revista científica Scientific American, e conta a história de como esta amostra recolhida foi analisada quatro vezes, tendo dado sempre resultado positivo, mas a NASA concluiu que o organismo era apenas capaz de "imitar vida", não tendo vida em si.  "Inexplicavelmente, 43 anos depois da Viking, nenhum dos subsequentes exploradores de Marte fez testes de deteção de vida para dar seguimento a estes resultados", aponta Levin no seu artigo. "Em vez disso a agência lançou missões para determinar se Marte seria um habitat propício para o desenvolvimento de vida, e se sim, para recolher amostrar para exame biológico na Terra." Segundo o cientista, estes dados deveriam voltar a ser vistos por um painel de especialistas, em conjunto com cerca de 20 outras descobertas que podem ser a chave para perceber se há ou não vida em Marte.

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Por que muitas praias do Nordeste atingidas por petróleo não estão impróprias para banho

15 de outubro de 2019, 06:28

Manchas de óleo do petróleo cru são vistas na praia de Ipioca, no litoral norte de Maceió — Foto: Pei Fon/RAW Image/Estadão Conteúdo

As manchas de óleo de origem ainda desconhecida no Nordeste não tornaram as praias inaptas para banho. Os dados estão em relatórios de balneabilidade mais recentes dos Estados mais afetados pelo material. Mas se o contato com o petróleo é prejudicial à saúde, qual risco correm as pessoas que tomam banho nessas praias? O coordenador de Gerenciamento Costeiro do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), Ricardo César de Barros Oliveira, explicou à BBC News Brasil que as manchas apareceram em forma de óleo quase sólido, ou seja, já com efeitos do clima, da luz e do sal. "É um material já condensado, quase solidificado. É um material consistente que tem o óleo incorporado, mas ele não deixa filmes ou resto de óleo soltos na água. Por isso, as praias se mantêm balneárias", explicou. Em Alagoas , o IMA emitiu o último relatório na sexta-feira (11) apontando que, dos 63 pontos analisados, apenas três foram considerados impróprios — mesmo com o registro das manchas de óleo em 15 pontos. Oliveira afirma ainda que o bom resultado de balneabilidade se deve também a outros dois motivos. "A resposta imediata de limpeza das praias e por se tratar de petróleo temperizado, ou seja, condensado em fragmentos." Ainda segundo ele, o que está ocorrendo é a contaminação da areia das praias, onde o óleo fica depositado. "Aí sim, o calor intenso esquenta o óleo e amolece um pouco. Mas se a água bate, ele fica sólido. O risco maior que tem é a descaracterização da paisagem. Para as pessoas, o risco quando pisam, o óleo fica agregado", explicou. Critérios para avaliação No Estado com maior número de praias afetadas, o Rio Grande do Norte, das 33 amostras de água feitas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente na semana passada, apenas uma, na foz do rio Pirangi, apresentou problemas de balneabilidade. Entretanto, a poluição no local já existia antes do surgimento das manchas de óleo. No Estado vizinho, a Paraíba, das 68 praias analisadas, só duas estão impróprias. Já na Bahia, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) emitiu um alerta para que os banhistas evitem praias contaminadas com óleo, mas garantiu que isso não ocorre porque elas estão impróprias por causa do óleo. À BBC, o Inema explicou que as praias que estão impróprias são aquelas que, no período chuvoso, "podem ser contaminadas por arraste de detritos diversos, carregados das ruas através das galerias pluviais, podendo causar doenças". Ainda segundo o Inema, o Conselho Nacional do Meio Ambiente estabelece que uma praia é considerada imprópria quando mais de 20% das amostras coletadas em cinco semanas consecutivas apresentam resultado superior a 1.000 na contagem de coliformes fecais ou 800 na de Escherichia coli; ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2.500 coliformes termotolerantes ou 2.000 Escherichia coli ou 400 enterococos por 100 ml de água. Em Sergipe, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) alega outro ponto para garantir a balneabilidade das praias: óleo e água não se misturam. "A orientação do governo é que, para banho, não está tendo problema. Agora, existe uma orientação para que os banhistas não cheguem à areia porque ela está contaminada com manchas de óleo que pode criar uma alergia", informou. Sobre as praias do Estado, o órgão disse que a capital, Aracaju, está com todas autorizadas para banho; entretanto, o litoral das regiões norte ou sul ainda estão sendo vistoriados com coleta de material. "A mais parte mais atingida de Sergipe foi a parte sul que teve mais concentração de óleo." 25 de setembro - Manchas de óleo são vistas em uma praia de Sergipe — Foto: Governo de Sergipe via AFP Balneabilidade não leva em conta o óleo O oceanógrafo especialista em emergências causadas por óleo Jackson Krauspenhar vê com preocupação as análises da balneabilidade das praias que estão sendo feitas. "Geralmente, quando analisam, verificam parâmetros ligados a esgoto, mas nós precisamos saber se as análises estão levando em conta os componentes do hidrocarboneto (petróleo)." Ele defendeu uma averiguação na concentração do óleo nas águas. "Não sabemos qual a composição do óleo. Os óleos possuem moléculas aromáticas e até cancerígenas, então a balneabilidade deve ser colocada em reflexão se está se levando em consideração esses componentes." O especialista também questiona que, sem saber de onde vieram as manchas, as ações que devem ser tomadas a médio e longo prazos ficam prejudicadas. "Por exemplo, o óleo pode está coberto por areia e os banhistas podem pisar e ser contaminados. Chegamos a uma barreira: não conseguimos nem chegar à fonte e nem na origem." Para voltar à normalidade, Krauspenhar disse que é preciso que se passe um tempo sem aparecimento de novas manchas na praia. "Enquanto não conseguirmos fazer esse parâmetro, não sabemos quando vamos voltar ao normal. Por enquanto, é necessário que se faça limpeza, e que os técnicos usem equipamentos (de proteção)."

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Menina sobrevive a queda do 9.º andar

14 de outubro de 2019, 17:44

A família suspeita de uma crise de sonambulismo (Foto: Reprodução)

Uma menina de dez anos caiu do 9.º andar de um prédio em Belo Horizonte, no Brasil, mas sobreviveu. O incidente aconteceu na madrugada deste domingo e, segundo a TV Globo, ela foi submetida a duas cirurgias. Uma das operações foi em uma das pernas e a outra teve como objetivo reconstruir um dos braços e o queixo da menina. Esta segunda cirurgia demorou 12 horas. A menina está internada no Centro de Terapia Intensiva do Hospital e Pronto-Socorro João XXIII, está se recuperando bem e já está consciente. Segundo a reportagem, a menina dormia num quarto e os primos em um outro. Eles já estavam deitados quando ouviram um estrondo. Procuraram a criança, mas não a encontraram. Foi quando olharam pela janela e a acharam caída no exterior do prédio. A polícia ainda está investigando as causas da queda, mas os pais suspeitam de um episódio de sonambulismo, pois a criança já tinha apresentado os sintomas em uma outra ocasião.  

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Jornalista Genildo Lawinscky lamenta a morte de João Araújo, seu ex-colega de trabalho

14 de outubro de 2019, 12:03

O jornalista Genildo Lawinscky escreveu um texto onde conta seu convívio profissional com João Araújo (Foto: Reprodução)

O jornalista Genildo  Lawinscky lamenta a morte de João Araújo e conta um pouco sobre o seu convívio profissional com o comunicador quando foram colegas de trabalho na Rádio Clube Rio do Ouro. "Esta é uma das notícias mais tristes que recebo nos últimos tempos. Apesar de termos a morte como a única certeza da vida, algumas pessoas que se vão deixam marcas importantes e saudades". O emocionante texto relata algumas curiosidades do torcedor do Flamengo mais famoso de Jacobina. Veja a homenagem na íntegra abaixo: Esta é uma das notícias mais tristes que recebo nos últimos tempos. Apesar de termos a morte como a única certeza da vida, algumas pessoas que se vão deixam marcas importantes e saudades. É o caso de João Araújo, uma das pessoas mais importantes durante a minha passagem por Jacobina, entre os anos de 1982 a 1986. Ao instalar a Rádio Clube Rio do Ouro, tive a preocupação de levar João para trabalhar com a nossa equipe, a fim de corrigir qualquer tipo de impacto que a presença da emissora poderia provocar na sua atividade e nas finanças. E ele brilhou, tanto como apresentador de um programa de forró, todos os dias cedinho, quanto como comentarista esportivo. Levei João Araújo para fazer a primeira transmissão da Clube no Maracanã, durante um jogo do Flamengo contra o Santos, pelo campeonato brasileiro. Foi, ali, a primeira viagem dele de avião e a primeira vez que entrava no Maracanã. Também a primeira vez que via o Mengão dele jogar, ao vivo. Ele era a expressão mais real da felicidade e eu vibrei com isso. Ao longo da minha passagem por Jacobina, ele foi gentil, irmão, camarada e sempre leal à nossa amizade. Abriu as portas da sua casa e permitiu a relação estreita com a sua família ao longo de todos os anos. Hoje recebo essa triste notícia. João se foi! Mas fica, com certeza, a lembrança do homem trabalhador, amigo, honesto e que sempre zelou por todos que o cercaram. Sofreu com perdas da esposa e de filhos, de forma precoce, mas soube levar a vida adiante, com muita disposição. Vai, amigo João! O seu reencontro com amigos se dará muito em breve, com certeza. Daqui, a minha eterna gratidão por  tudo o que você representou na minha vida. Genildo  Lawinscky

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Por que celular com câmera de mais megapixels não significa fotos melhores

14 de outubro de 2019, 11:44

O modelo mais recente do iPhone, o 11, carrega uma lente de 12 megapixels (Foto: Getty Images)

Sempre que a Apple, Samsung ou qualquer outra grande marca lança um novo telefone celular, os usuários olham para a tela, para a bateria e principalmente para a câmera. O modelo mais recente do iPhone, o 11, carrega uma lente de 12 megapixels. Já o Samsung Galaxy Note 10 inclui uma de 16. Por outro lado, a versão Mate 30 da Huawei possui um sistema de câmera tripla, composto por um sensor de 40 megapixels, uma grande angular ultra ampla de 16 megapixels e uma lente objetiva de oito megapixels. Parece incrível, não? Mas o que isso significa na prática? A verdade é que a crença de que mais megapixels nos proporcionam uma foto de qualidade superior é falsa. © Getty Images A câmera dupla, tão popular ultimamente, visa melhorar o efeito de profundidade e o foco nas imagens Muitos consumidores são guiados pela quantidade, porque, no final das contas, cinco megapixels não soam tão bem quanto oito, mesmo que a câmera produza excelentes fotos. E, na mesma lógica, se oito é bom, 12 tem de ser ainda melhor. Porém, de acordo com especialistas, a qualidade das imagens não funciona segundo essa lógica. O "segredo desagradável" por trás dessa forma de classificar a câmera de um celular "é que (se basear) apenas (n)o número de megapixels é uma maneira ruim de prever o desempenho fotográfico", diz a revista americana Scientific American. Para entender isso, devemos ter em mente que o número de megapixels se refere à resolução da câmera. A resolução afeta o tamanho da imagem e não a qualidade. Esses números nos dão uma ideia de quanto podemos ampliar uma imagem sem perder a nitidez. Ou seja, se você deseja imprimir sua foto em tamanho A4, não importa qual celular você escolhe. Se sua intenção é imprimi-la em um formato grande, como um A2, então é melhor considerar o número de megapixels. Por outro lado, a maioria das fotos tiradas com telefones celulares acaba publicada nas redes sociais, compartilhada pelo WhatsApp ou enviada para um site, que precisa de fotos leves para carregar bem. © Getty Images Este é o sensor que as câmeras Nikon D3200 carregavam e tinham 24,2 megapixels O tamanho importa Para Sergio Barbero Briones, pesquisador do Instituto de Óptica do Conselho Superior de Pesquisa Científica da Espanha, o que importa é o tamanho dos pixels e não a quantidade deles. E esse tamanho é determinado pelo sensor que coleta a luz. "Sem luz, não há foto", dizem fotógrafos experientes. "Quanto menor o pixel, melhor", diz Barbero. E se não fosse pelo fato de que as leis da física têm muito a dizer sobre a aparência da sua foto final, "poderíamos alcançar uma resolução infinita", afirma o pesquisador. Mas isso não é possível porque sempre teremos o que é conhecido como "ponto de difração", derivado da natureza das ondas da luz. É esse o fenômeno que coloca limitações técnicas na resolução. "O tamanho do sensor de imagem é importante e, em geral, quanto maior o sensor, maiores seus pixels. E quanto maiores os pixels, mais luz ele pode coletar", resume a Scientific American. "Quanto mais luz você pode capturar, melhor a imagem", diz ele. Normalmente, o fabricante do telefone celular especifica o tamanho do sensor da câmera. Mas eles costumam fazer isso com uma figura intuitiva para os consumidores médios. Te diz alguma coisa saber que o sensor do iPhone 8 é 1/3 ou que, no Samsung Galaxy S9, ele é de 1/2,6? Na verdade, esses números são uma divisão, mas o que você precisa saber é que quanto menor o divisor (3 ou 2,6), maior e melhor é o sensor. No caso acima, o sensor da Samsung é um pouco melhor que o da Apple. Portanto, da próxima vez que você quiser saber o quão boa é a câmera do celular, não se deixe guiar apenas pelo marketing.

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Jacobina: Morre o comunicador João Araújo

14 de outubro de 2019, 11:08

Pessoa bastante conhecida e benquista pelos jacobinenses, João Araújo foi um dos pioneiros da comunicação falada da cidade (Foto: Reprodução)

A cidade de Jacobina amanheceu de luto nesta segunda-feira (14), faleceu no final da madrugada, no Hospital Português em Salvador, o comunicador João Araújo (78). Figura bastante conhecida na região, João era proprietário do carro de som J. Propago, o famoso Chevrolet Veraneio. Além da propaganda volante, ele foi um dos pioneiros do rádio no município, onde tinha um programa matinal e participações nas jornadas esportivas da Rádio Clube Rio do Ouro. João Araújo passava por problemas de saúde há alguns anos, mas como um guerreiro lutou até onde pode. Muito religioso, era presença marcante nos festejos do Divino Espírito Santo da Igreja Católica. Fiel torcedor do Flamengo, ficarão na memória também dos seus amigos e familiares a alegria e as carreatas após as conquistas do seu time preferido. Em pouco mais de três anos, João havia perdido os seus filhos Roberto Araújo, conhecido como Robertinho do Banco do Brasil (23 de janeiro de 2014), Rômulo Vilas Boas Araújo (26 de dezembro de 2017) e sua esposa Romélia Vilas Boas (15 de agosto de 2017).  O corpo de João Araújo está sendo trasladado para Jacobina e conforme informação da família será velado na casa de número 17, da rua Professor Tavares (rua da Aurora), no bairro da Matriz. O sepultamento está marcado para às 11h desta terça-feira (15), no Cemitério Jardim da Saudade em Jacobina.

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