Médicos consideram discurso de Bolsonaro ‘intolerável e irresponsável’

30 de março de 2020, 08:06

Entidades de saúde criticaram o discurso de Bolsonaro contra o distanciamento social (Foto: Reprodução)

Entidades de saúde coletiva e da bioética divulgaram um manifesto neste domingo (29) considerando "intolerável e irresponsável o discurso de morte" feito pelo presidente Jair Bolsonaro na noite de 24 de março, em cadeia nacional de rádio e TV. Para as entidades, a manifestação de Bolsonaro foi "incoerente e criminosa" e nega o conjunto de evidências científicas que vem pautando o combate à pandemia da Covid-19 em todo o mundo, "desvalorizando o trabalho sério e dedicado de toda uma rede nacional e mundial de cientistas e desenvolvedores de tecnologias em saúde". O manifesto também reforça que o ato de Bolsonaro "desrespeita o excelente trabalho da imprensa e de numerosas redes de difusão de conhecimento, essenciais para o esclarecimento geral sobre a Covid-19, e desmobiliza a população a dar seguimento às medidas fundamentais de contenção para evitar mortes". Segundo as entidades, essas medidas cruciais têm sido encaminhadas com muito esforço pelas autoridades municipais e estaduais, implantadas por técnicos e profissionais do SUS, os quais vêm expondo suas vidas a risco para salvar pessoas. "Além disso, Bolsonaro comete o crime de infração de medida sanitária preventiva, a ser enquadrado no art. 268 do Código Penal Brasileiro, ao desrespeitar 'determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa'". As entidades reforçam os efeitos nocivos os posicionamentos do presidente da República sobre a grave situação epidemiológica que o país enfrenta. "Seu pronunciamento perverso pode resultar em mais sofrimento e mortes na já tão sofrida população brasileira, particularmente entre os segmentos vulnerabilizados em nosso país." Para elas, as instituições da República "precisam reagir e parar a irresponsabilidade do ocupante da cadeira de presidente antes que o caos se torne irreversível". Assinam o manifesto as seguintes entidades: Associação Brasileira de Saúde Coletiva Centro Brasileiro de Estudos da Saúde Associação Brasileira de Economia da Saúde Associação Brasileira da Rede Unida Associação Brasileira de Enfermagem Associação Paulista de Saúde Pública Sociedade Brasileira de Bioética Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares Associação Brasileira de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Frente Ampla em Defesa da Saúde dos Trabalhadores Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social Federação Nacional dos Psicólogos Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro Movimento Nenhum Serviço de Saúde a Menos Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia Associação Brasileira de Nutrição Federação Nacional dos Farmacêuticos Associação Brasileira de Educação Médica Conselho Federal de Nutrição Conselho Federal de Serviço Social Federação Nacional dos Enfermeiros Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil

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URGENTE: Prefeito de Jacobina volta atrás e mantém comércio fechado por mais 15 dias

29 de março de 2020, 22:28

o novo decreto foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial do Município (Foto: Divulgação)

O prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro, acaba de assinar mais um decreto de lei desautorizando a abertura do comércio da cidade. A determinação foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial do Município e encaminhada para a imprensa na noite deste domingo (29). De a acordo à nova decisão do Executivo Municipal, estão suspensas todas as atividades não consideradas não essenciais e os serviços que ainda poderão ser oferecidos como a venda de gás de cozinha, água mineral e refeições terão de seguir as recomendações, tanto os estabelecimentos comerciais e as pessoas físicas. O decreto publicado na noite deste domingo altera e acrescenta artigos do Decreto 129 de 23 de março de 2020. A notícia pega de surpresa comerciantes e funcionários. A maioria do jacobinense só saberão da decisão do prefeito quando chegar em seus locais de trabalho, já que até a tarde deste domingo a ordem era para o funcionamento.

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Primeira vítima de coronavírus na Bahia fez uso de cloroquina

29 de março de 2020, 19:29

A primeira vítima do coronavírus no Estado ficou internada por 12 dias no Hospital da Bahia (Foto: Reprodução)

 A primeira vítima do novo coronavírus na Bahia foi tratada com cloroquina durante cinco dias antes do óbito. O homem de 74 anos ficou durante 12 dias internado no Hospital da Bahia. A reportagem do jirnal O Estado de S. Paulo destaca que "a cloroquina ainda está em fase inicial de estudo. O Ministério da Saúde informou que se trata de medicamento auxiliar a ser dado apenas a pacientes em estado grave da doença. Médicos e especialistas afirmam que não existem evidências científicas de que o medicamento seja eficaz contra o novo coronavírus." A matéria ainda acrescenta que "embora as pesquisas laboratoriais tenham mostrado bons resultados, ainda existem pelo menos outras três etapas: testes em camundongos, estudos em animais não roedores, como cães e macacos e, finalmente, estudos em humanos. Os testes em humanos se dividem em outras etapas até se descobrir o nível de toxicidade do remédio, interação com outros medicamentos e efeitos colaterais."

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Prefeitos da região e OAB reagem a medida do prefeito de Jacobina de abrir comércio

29 de março de 2020, 18:06

Enquanto municípios estão ampliando a quarentena, visando o distanciamento social contra a disseminação do vírus, a maior cidade da região autoriza a abertura do comércio local (Foto: Notícia Limpa)

Em Carta Aberta encaminhada para o prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro, prefeitos do Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Piemonte da Chapada Norte (CONSAN), pediram que a determinação da reabertura do comércio do município seja revista. No documento os gestores demonstram preocupação, já que Jacobina seria a única cidade a não renovar ou ampliar o período de quarentena que visa evitar a disseminação do Covid-19 (novo coronavírus) na região. Conforme os prefeitos que assinam a Carta, “é público e notório que vivemos uma pandemia provocada pelo novo Coronavírus, momento singular e histórico, com alto número de infectados e mortos, em todo o mundo, que já chegou ao nosso país e região, com potencial para levar o sistema de saúde ao colapso, ceifar milhares de vidas, abalar a economia, que desafia nossa capacidade de união e a mudarmos nosso comportamento para diminuir o impacto do surto global, evitar o caos social, e, principalmente, preservar vidas”. Finalizando o texto de caráter argumentativo e instrutivo, os chefes dos executivos regionais, concluem: “Pautados nessas considerações e no compromisso, acima de tudo, com A VIDA os prefeitos do CONSAN solicitam ao prefeito de Jacobina que reconsidere a decisão, para que juntos, unindo forças, possamos buscar as melhores estratégias para vencer a COVID-19”. A Ordem dos Advogados da Bahia (OAB), subseção Jacobina, também se manifestou da decisão do município de Jacobina que vai de encontro aos seu vizinhos em liberar o funcionamento do comércio em um dos momentos mais cruciais da pandemia do novo coronavírus, segundo as autoridades de saúde de todo o mundo. Entre outras coisas, a OAB/Jacobina, questiona as medidas preventivas tomadas, se a quantidade de aparelhos respiratórios é suficiente para possíveis contaminados e as quais as estratégias para atendimentos. No ofício datado de 27 de março de 2020, a OAB//Jacobina, através do seu presidente, Joel Nunes Victoria Junior, também expõe suas inquietações e solicita respostas ao prefeito Luciano Pinheiro. Entre os questionamentos estão: “Quantos aparelhos de respiração mecânica possuem o município de Jacobina, Bahia, para atendimento dos casos graves da doença decorrente do COVID-19 e qual a unidade hospitalar que será destinada para os atendimentos dos casos de gravidade?”, “Quanto as UTI’s e leitos hospitalares, há algum plano adotado pelo município de Jacobina, Bahia (...)? Se o Município de Jacobina, Bahia, pela Secretaria Municipal de Saúde, preparou alguma medida preventiva de combate no sentido de dotar e prevenir, em decorrência do anuncio pela autoridade municipal de reabertura do comércio local e/ou pela caducidade do art. 6.º, § 3.º do Decreto Municipal de nº 129, de 23 de março de 2020, a municipalidade de meios outros que impeçam a disseminação da contaminação pelo COVID-19? A OAB/Jacobina encerra o ofício pedindo urgência nas respostas: “Aguardamos, com a máxima urgência, resposta ao presente expediente, ao tempo que externamos votos de estima, estando essa instituição a disposição do Executivo Municipal para auxiliar nas ações de combate a proliferação do citado agente nocivo Coronavírus, uma vez que essa Subseção possui uma Comissão de Saúde, integrada por advogados com conhecimento da área de saúde, em pleno funcionamento”.

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Cuidado com o que bebe. O chá verde também tem malefícios

29 de março de 2020, 13:43

A cafeína presente no chá acelera o metabolismo e melhora inclusive a função cerebral, aumentando os níveis de produtividade e energia. Mas nem tudo é bom (Foto: Reprodução)

O chá verde é uma bebida popular já que é repleta de benefícios para saúde. É aliado da saúde cardiovascular, fornece energia, acelera o metabolismo, entre outros.  Porém, segundo a Medical News Today, há alguns riscos a ter em conta no consumo.  Pessoas com sensibilidade severa à cafeína podem ter insónias, ansiedade, irritabilidade, náuseas ou dores de estômago. Isto porque o chá verde tem cafeína.   Quem toma aspirina também deve ter em atenção a quantidade de chá verde que consome, já que podem ocorrer problemas de coagulação das plaquetas.   Se toma chá verde não deve ingerir outras bebidas estimulantes, tais como café, bebidas energéticas ou chá preto. Caso contrário verifica-se um aumento perigoso da pressão arterial e da frequência cardíaca.

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Cabelo frisado? Resolva o problema com ingredientes caseiros

29 de março de 2020, 12:15

A solução pode estar nos ingredientes mais inesperados que estão guardados nos armários da casa (Foto: Reprodução)

As máscaras são verdadeiras aliadas dos cuidados capilares e não precisa de ir comprar os produtos mais caros, mesmo se o seu cabelo tiver tendência para ficar frisado. A solução pode estar nos ingredientes mais inesperados que estão guardados nos armários da casa. O Lifestyle ao Minuto apresenta-lhe, assim, a receita de uma máscara caseira contra os cabelos frisados. Ora veja:  Comece por juntar, num processador de alimentos, uma banana cortada às rodelas com duas colheres de sopa de iogurte e uma colher de sopa de mel. Depois, aplique a mistura homogênea por por todo o cabelo e coloque uma touca. Deixe atuar durante 30 minutos.  Lave o cabelo com shampoo e condicionador.

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Coronavírus: denúncias de violência doméstica aumentam e expõem impacto social da quarentena

29 de março de 2020, 11:12

Violência doméstica aumentou com o isolamento social (Foto: Reprodução)

À medida em que a população tem acatado a quarentena, na tentativa de achatar a curva de afetados pela Covid-19, um outro (velho) desafio aponta no contexto de isolamento social. Indicadores de violência de alguns estados, sobretudo a doméstica, aumentaram logo após terem sido estabelecidas restrições de deslocamento a espaços públicos e privados por causa da pandemia. Somente no Paraná, por exemplo, houve um aumento de 15% nos registros de violência doméstica atendidos pela Polícia Militar no primeiro fim de semana de isolamento. No Rio de Janeiro, a incidência foi ainda mais expressiva: os números cresceram em 50%. ONGs chinesas de proteção à mulher notaram, além disso, procura maior por ajuda durante a pandemia do novo coronavírus. No Brasil, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH) anunciou aumento de 9% das denúncias atendidas pelo Ligue 180. A violência doméstica é, no entanto, apenas parte da esteira do contexto atual que envolve, entre outras coisas, o aumento de denúncias de violação de direitos humanos, por exemplo. Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), foram registradas 1,3 mil queixas dessa natureza de 14 a 24 de março. Por violência doméstica, compreende-se qualquer tipo de violência ocorrida dentro do âmbito familiar. Mulheres, homens, idosos, crianças e funcionários podem ser vítimas. "O isolamento social imposto recentemente é, na verdade, um fenômeno comum e que frequentemente está ligado a situações de violência doméstica", explica a professora doutora Valéria Ghisi, coordenadora do Projeto Vidora (Violência Doméstica e Relacionamentos Abusivos) do curso de Psicologia da Universidade Positivo (UP). "O agressor tende a isolar socialmente a vítima, e a casa onde isso ocorre é tida por muitos como um espaço onde os olhos dos outros não chegam. O coronavírus apenas potencializou a questão". O apontamento da especialista é corroborado por dados de segurança pública, que dão conta de que a incidência de violência doméstica é ainda maior nos fins de semana, quando, em grande parte, famílias permanecem em casa. Medidas eficazes O fenômeno conhecido como ciclo da violência, de característica gradativa, dificilmente começa pela violência física. Fatores como o confinamento e o estresse são agravantes. "Aumentar os níveis de estresse - em uma situação na qual a violência já é o modo de funcionamento da dinâmica familiar - é a mesma coisa que deixar o fogo perto do barril de pólvora", afirma Valéria. "Vai explodir". Os impasses familiares, em muitos dos casos, escalam para questões mais graves. Dado o diagnóstico, medidas voltadas à prevenção seriam as mais eficazes - especialmente em contextos nos quais as possibilidades de resolução rápida são escassas, como explica o especialista em Políticas Públicas para a Família pela Universidade Internacional da Catalunha (UIC) e diretor-executivo da ONG Family Talks, Rodolfo Canônico. "Várias lições serão tomadas depois dessa crise, e reforçamos a de se pensar em ações preventivas, que serão sempre mais efetivas e mais baratas do que as de correção", afirma o especialista. "Estudos revelam a conveniência de se adotar, por exemplo, ações da linha de orientação familiar, a fim de que profissionais capacitados ajudem essas famílias a ter relações saudáveis, que não cheguem ao ponto de degenerar laços como acontece nos casos de violência". Esse tipo de atuação cabe ao Sistema de Assistência Social, cuja lei orgânica estabelece em seu artigo IV, inclusive, que as ações de proteção social básica tem como objetivo "prevenir situações de risco por meio do [...] fortalecimento de vínculos familiares e comunitários". "A família é a base da sociedade e é de interesse público que elas estejam funcionando bem", afirma Canônico. "São necessárias ações efetivas de apoio a essas famílias de modo que elas tenham relações cada vez mais harmônicas, que beneficiem a todas as pessoas envolvidas no núcleo familiar, para evitar degenerações ao ponto da violência". A prevenção à violência é um dos pilares para se alcançar os 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável previstos na agenda da Organização das Nações Unidas (ONU). "Os esforços de prevenção precisam estar voltados às condições prévias que facilitam a violência", sugere uma análise dos objetivos elaborada pelo Unicef junto à Federação Internacional para o Desenvolvimento da Família (IFFD). "[É preciso] continuar o investimento nos programas de prevenção à violência doméstica avaliados como eficazes - como intervenções comunitárias focadas na família". Além do amparo do Estado, na outra ponta, profissionais de psicologia podem contribuir. "Muitas vezes, o psicólogo é procurado apenas diante de um surto. Mas esse é um trabalho que pode, no sentido de colaborar na tomada de decisões, facilitar o diálogo entre a família e ajudar a manter um quadro no qual não se derrape para a violência", sugere Valéria. "Quando comparamos dados de família, observando o que se entende por diálogo, vemos um padrão inverso. Onde a violência impera, vemos que não existe a eficiência de diálogo. Nestes casos, os profissionais de psicologia podem ajudar", afirma. Canais A utilização dos canais habituais de denúncia, embora essencialmente úteis, como o Disque 180, podem não ser de fácil utilização nesse contexto, uma vez que vítima e agressor estão juntos em casa. "O monitoramento [por parte do agressor à vítima] já é frequente, o hipercontrole é uma das principais características. E, agora, o coronavírus dá de mão beijada essa possibilidade. Neste caso, não existe solução definitiva", diz Valéria. "Mas romper com o isolamento social, quando não se consegue ligar ou mandar mensagem pelos canais de denúncia, muitas vezes, é bater na parede do vizinho, deixar um bilhete, fazer barulho". O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos recomendou aos organismos governamentais de políticas para mulheres que não suspendam os serviços. Além disso, pediu a "implementação de comitês de enfrentamento à violência contra mulheres durante a pandemia nos estados, Distrito Federal e municípios; realização de campanhas sobre importância de se denunciar a violência doméstica e familiar contra as mulheres com divulgação dos canais de denúncia; entre outras medidas". Procuradas, as secretarias de estado de Segurança Pública de São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal afirmaram que ainda não contabilizaram as denúncias de violência doméstica do mês de março. Os números devem ser divulgados em abril.

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Bahia registra primeira morte pelo novo coronavírus

29 de março de 2020, 10:40

Paciente era um homem de 74 anos, que estava internado em um hospital privado de Salvador, intubado e em diálise continua. (Foto: Reprodução)

O governo da Bahia confirmou neste domingo (29) a primeira morte por Covid-19 no estado. A Secretaria de Saúde informou que o primeiro óbito pelo novo coronavírus na Bahia foi de um homem de 74 anos que estava internado em um hospital privado de Salvador. A vítima esteve entubada e em diálise contínua, mas não resistiu à doença. A Bahia somava 127 casos de Covid-19 até este sábado (28). Boletim Os novos casos divulgados no último boletim são em Itagibá (1) e Salvador (3). Não há detalhes sobre os perfis dos pacientes, como gênero, idade e forma de contaminação. De acordo com a secretaria, 1.380 suspeitas foram descartadas. O órgão também divulgou que 2.702 casos estão em investigação. A Secretaria de Saúde informou também que, do total de infectados, 17 pessoas já estão curadas e outras 14 hospitalizadas. O restante dos infectados está em isolamento domiciliar. Segundo informações do órgão, 58,3% dos casos confirmados são mulheres e 41,7% são homens. A faixa de idade em que mais foram registrados casos foi entre 30 e 39 anos, representando 25,58% do total. Porém, o coeficiente de incidência por 100.000 habitantes foi maior na faixa de 70 a 79 anos, seguida da faixa de 80 e mais, indicando o maior risco de adoecer entre os idosos. Os municípios com casos positivos são: Alagoinhas (01); Barreiras (01); Brumado (01); Camaçari (01); Canarana (01); Conceição do Jacuípe (01); Conde (01); Feira de Santana (09); Ilhéus (02); Ipiaú (01); Itabuna (02); Itagibá (01); Jequié (01); Juazeiro (02); Lauro de Freitas (07); Porto Seguro (10); Prado (03); Salvador (81 casos, sendo 60 residentes na capital, 1 residente em Mossoró RN, 1 São Paulo e 1 Miami); São Domingos (01); Teixeira de Freitas (01); e 4 em investigação epidemiológica.   Os números representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA) em conjunto com os Cievs municipais. A Sesab ressalta que os números são dinâmicos e, na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação. O diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode cursar com grau leve, moderado ou grave. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital. Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.

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Comércio jacobinense volta a funcionar a partir desta segunda-feira, dia 30, dividindo opiniões (Fotos)

28 de março de 2020, 15:46

A abertura das lojas de Jacobina tem dividido opiniões de moradores e de prefeitos da região (Foto: Notícia Limpa)

A decisão da Prefeitura de Jacobina de não prorrogar o decreto que determinava o fechamento do comércio local tem divido a opinião do jacobinense. Como medida preventiva, no primeiro momento, após decisão tomada com a anuência dos órgãos que representam os estabelecimentos comerciais da cidade, todas as lojas em funcionamento no município, com exceção de serviços considerados essenciais como farmácias, supermercados, lanchonetes, restaurantes e panificadoras estavam proibidos de funcionar. O Decreto datado do último dia 23, tornará sem valor a partir desta segunda-feira, dia 30. Nesta sexta-feira (27), durante entrevista à uma emissoras de rádio o prefeito Luciano Pinheiro anunciou que não iria renovar o Decreto, por tanto, o funcionamento de todo o comércio está autorizado em Jacobina. A decisão agradou empresários e uma grande parte de vendedores ambulantes da cidade, mas contrariou também muita gente, inclusive moradores e gestores de municípios vizinhos. Um áudio que circula nas redes sociais, atribuído a Ricardo Requião (Caca), prefeito de Miguel Calmon, uma das 9 cidades pertencentes ao Território de Identidade Piemonte da Diamantina, o qual Jacobina é sede, o vizinho gestor reclama da decisão da abertura do comércio. Segundo o áudio, a cidade de Jacobina não estaria sendo justa com as demais em seu entorno, pois enquanto a maioria permanecerá em quarentena a maior aglomeração urbana da região estaria com suas lojas abertas, o que provocará uma circulação perigosa de pessoas neste momento de prevenção contra a disseminação do Covid-19 (novo coronavírus). O áudio solicita que o prefeito de Jacobina reveja a decisão de autorizar a abertura do seu comércio. Mesmo com o apelo de comerciantes local, Caca decidiu manter o fechamento do comércio calmonense através de decreto. Feira livre – Com movimento reduzido, muitos feirantes evitaram abrir seus estabelecimentos e montar suas ‘barracas’. A agitação da área destinada à venda de bebidas e comidas conhecida como ‘Corredor da Morte’, pela primeira vez em sua história não funcionou. Estava, autorizadas apenas as vendas de produtos considerados essenciais. Calçadão – A Rua Coronel Teixeira, conhecida também como ‘Calçadão’, chegou no sexto dia do decreto que determinou o fechamento com a circulação somente de moradores que residem em suas proximidades. Nenhuma loja se encontrava aberta. Na manhã deste sábado (28), a Praça Rio Branco estava totalmente vazia

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Prefeito do PT morre por coronavírus no Piauí

28 de março de 2020, 12:50

O prefeito, de 57 anos, chegou a ser atendido no Hospital Dr. José Brito Magalhães, no município de Piracuruca, mas não resistiu (Foto: Reprodução)

O Estado do Piauí registrou na sexta-feira, 27, a primeira morte por coronavírus. Trata-se do prefeito de São José do Divino, Antônio Nonato Lima Gomes, conhecido como Antônio Felícia (PT). A Secretaria de Estado da Saúde informou neste sábado, 28, que a morte do prefeito foi causada pela covid-19. O laboratório público estadual realizou dois exames para confirmar a presença do vírus. "Na manhã deste sábado, 28 de março, os exames do prefeito testaram positivo para o novo coronavírus", informou o governo. O prefeito, de 57 anos, chegou a ser atendido no Hospital Dr. José Brito Magalhães, no município de Piracuruca, mas não resistiu. "Ele tinha histórico de diabetes e teve uma evolução rápida da doença", completa o governo do Estado do Piauí.

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Artigo | A responsabilidade legal pelo fim da quarentena

28 de março de 2020, 10:22

A pandemia conhecida como Peste Negra, que surgiu na segunda metade do século XIV, causada pelo bacilo Yersinia pestis, e que provocava enormes manchas enegrecidas na pele, inchaços nas regiões ganglionares do sistema linfático, como a virilha e as axilas, e comprometimentos respiratórios, foi um desses surtos pandêmicos de forte impacto não só demográfico –  pois dizimou um terço da população europeia em menos de 6 anos (1348-1350), alcançando 50% na Inglaterra –, mas também cultural, pois está associada historicamente à Guerra dos Cem Anos, tendo aterrorizado a Europa até muitos anos depois de seu surgimento, com avanço para além dos anos 1700. A transmissão da doença ocorreu inicialmente por causa de ratos pretos e pulgas. Estas infestavam as cidades europeias às voltas com precaríssimas condições sanitárias, o que deu lugar ao contágio através do contato interpessoal por espirros e tosses. Operava-se então um círculo vicioso nessa relação rato-pulga: a pulga infectada picava o rato urbano que, infectado, se tornava abrigo de outras pulgas que através dele também se infectavam. Quando esse rato morria vitimado pela infecção, as pulgas que ele abrigava buscavam um novo hospedeiro. Atribui-se a disseminação da Peste Negra aos mongóis que haviam conquistado a China, tendo a transmissão se propagado através das caravanas da chamada Rota da Seda, constituída por rotas do comércio desse tecido entre Oriente e Europa, já que nos seus aprestos se escondiam os ratos negros.  Segundo alguns estudiosos, um dos fatores que contribuíram para sua exponenciação teria sido a drástica diminuição, na Europa,  de gatos, predadores naturais dos ratos, exterminados sistematicamente durante séculos por uma crença mística de que seriam associados ao Diabo, o que, apesar de isso ser controverso, parece ter origem na distorção do sentido da Bula Vox in Rama, do Papa Gregório IX, de 1.233, que condenava cultos ditos satânicos que se utilizariam de representações com animais, inclusive felinos. Embora o extermínio dos gatos possa não ser considerado a causação central da expansão epidêmica da Peste Negra, ela põe em evidência como as crendices fazem mais mal do que bem em horas de grave problemas de saúde pública, capazes de originar tumulto social de difícil contenção. Não é inoportuno lembrar que à medida que foi crescendo o destaque do chamado Método Científico, idealizado por René Descartes, as crendices místicas foram decrescendo em relação inversamente proporcional.  Todavia, quando se pensava que elas estavam mortas, ressuscitam no discurso de um Presidente que produz alegorias sem pé nem cabeça, como a de vincular uma suposta imunização do brasileiro ao contato que ele tem no esgoto. Mesmo se sabendo que esse Presidente tem uma frágil formação intelectual, seria pelo menos exigível que ele atuasse com a prudência própria do ocupante do cargo. Muito mais grave, entretanto, é assistir a um deputado federal e médico como Osmar Terra afirmar, como fez horas atrás, que 99,6% das pessoas infectadas pelo Covid-19 nada sentirão. Essas declarações que procuram desmerecer as medidas que o mundo inteiro está tomando para evitar o aumento da infecção pelo novo Coronavírus jogaram o povo brasileiro, nos últimos dias, numa sensação de que o mal não é tão grande. Claro que o motor causal disso é de natureza econômica, afinal tudo aquilo que afeta o bolso termina sendo elevado comumente a preocupação central de nossas vidas, negligenciando-se que é nessas horas que o Estado deve intervir em favor de uma população historicamente escorchada com encargos financeiros. Ansiosos, então, para restaurarem a normalidade da vida social e econômica, alguns governantes municipais estão começando a afrouxar a quarentena e com isso podem se tornar responsáveis por notas trágicas nos resultados da pandemia. Por óbvio que nenhuma atuação como essa vem desacompanhada de contramedidas escondidas nas dobras do discurso. Uma delas é a subnotificação, prática voluntária ou não que consiste em notificar menos do que seria devido. A China está sendo neste momento acusada de ocultar o aumento de testes positivos. Os Estados Unidos, que a ultrapassaram em número de casos, pressionados pela opinião pública sobre essa nova quantificação, atribuem sua própria escalada, segundo as palavras de Donaldo Trump ditas horas atrás, ao mérito de terem aumentado os testes (“it’s a tribute to our testing”). No Brasil, não se vê movimentação do governo federal alguma para dar visibilidade aos casos. A manobra que talvez seja usada doravante para quem vai abolir a quarentena será camuflá-los com a máscara de que as infecções que derem entradas nos hospitais possam ser anunciadas como patologias com sintomas respiratórios similares, o que não será difícil fazer, já que não estão sendo disponibilizados testes com suficiência nacional para o Covid-19. Se isso acontecer e o crescimento pandêmico se tornar alarmante, talvez os governantes devam saber que serão responsabilizados criminalmente e por improbidade administrativa, o que não tem nada a ver com o dever indenizatório que o Presidente quer lhes imputar. As leis são tão claras nesse sentido que os serviços de assessoria jurídica nem deveriam ser acionados para esclarecimento. Em vez de esses gestores seguirem a onda desinformacional do atabalhoado Presidente que macaqueia muito mal tudo que seu desastroso colega americano faz, deveriam promover discussões comunitárias mediadas por epidemiologistas, infectologistas e estatísticos, como alguns poucos lugares estão fazendo, em vez de simplesmente desatarem os nós da contenção e permitirem que as pessoas possam livremente circular em lugares comercialmente públicos, pois foi isso que produziu o quadro alarmante nos Estados Unidos e Reino Unido, levando-os a recuar nas razões meramente economicistas ao anteverem os efeitos nefastos da propagação. Como disse o primeiro ministro britânico Boris Johnson, que revelou há pouco ter sido infectado pelo novo Coronavírus, trata-se da pior ameaça em décadas da Europa. Nunca, nos tempos modernos, a tentação de pôr o dinheiro à frente de qualquer resultado de miséria social pode ser tão trágica como agora. Vitória da Conquista, 27 de março de 2.020, 12h20min. Retirado do Blog: www.blogdegiorlandolima.com https://blogdegiorlandolima.com/2020/03/27/artigo-a-responsabilidade-legal-pelo-fim-da-quarentena/

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‘Cloroquina não evita a doença’, diz Ministério

28 de março de 2020, 10:17

"A cloroquina é um medicamento indicado em condições específicas, mas ele tem contraindicações. Pode ser tóxico em médio e longo prazo" (Foto: Pixabay)

O Ministério da Saúde fez um alerta nesta sexta-feira, 27, sobre o uso do medicamento cloroquina no combate ao novo coronavírus. O remédio sumiu de muitas farmácias desde que o presidente Jair Bolsonaro passou a divulgar informações de que o País estaria no caminho de encontrar uma medicação de combate ao vírus. O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que o uso da cloroquina pela população pode, na realidade, ter efeitos nocivos sobre a saúde. "A cloroquina é um medicamento indicado em condições específicas, mas ele tem contraindicações. Pode ser tóxico em médio e longo prazo", afirmou à imprensa ontem. "A cloroquina não é um medicamento para evitar a doença. Os estudos ainda estão sendo realizados. Estão seguindo um rito muito mais acelerado que o tradicional", disse o secretário. A medicação, que é usada no combate à malária, vai ser produzida em larga escala e distribuída em hospitais de todo o País para ser testada em pacientes em situação grave. O Ministério da Saúde informou que serão liberadas 3,4 milhões para hospitais. Hoje, há 148 pessoas na UTI, em estado grave, com a covid-19. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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