Comércio jacobinense volta a funcionar a partir desta segunda-feira, dia 30, dividindo opiniões (Fotos)

28 de março de 2020, 15:46

A abertura das lojas de Jacobina tem dividido opiniões de moradores e de prefeitos da região (Foto: Notícia Limpa)

A decisão da Prefeitura de Jacobina de não prorrogar o decreto que determinava o fechamento do comércio local tem divido a opinião do jacobinense. Como medida preventiva, no primeiro momento, após decisão tomada com a anuência dos órgãos que representam os estabelecimentos comerciais da cidade, todas as lojas em funcionamento no município, com exceção de serviços considerados essenciais como farmácias, supermercados, lanchonetes, restaurantes e panificadoras estavam proibidos de funcionar. O Decreto datado do último dia 23, tornará sem valor a partir desta segunda-feira, dia 30.

Nesta sexta-feira (27), durante entrevista à uma emissoras de rádio o prefeito Luciano Pinheiro anunciou que não iria renovar o Decreto, por tanto, o funcionamento de todo o comércio está autorizado em Jacobina. A decisão agradou empresários e uma grande parte de vendedores ambulantes da cidade, mas contrariou também muita gente, inclusive moradores e gestores de municípios vizinhos.

Um áudio que circula nas redes sociais, atribuído a Ricardo Requião (Caca), prefeito de Miguel Calmon, uma das 9 cidades pertencentes ao Território de Identidade Piemonte da Diamantina, o qual Jacobina é sede, o vizinho gestor reclama da decisão da abertura do comércio. Segundo o áudio, a cidade de Jacobina não estaria sendo justa com as demais em seu entorno, pois enquanto a maioria permanecerá em quarentena a maior aglomeração urbana da região estaria com suas lojas abertas, o que provocará uma circulação perigosa de pessoas neste momento de prevenção contra a disseminação do Covid-19 (novo coronavírus). O áudio solicita que o prefeito de Jacobina reveja a decisão de autorizar a abertura do seu comércio.

Mesmo com o apelo de comerciantes local, Caca decidiu manter o fechamento do comércio calmonense através de decreto.

Feira livre – Com movimento reduzido, muitos feirantes evitaram abrir seus estabelecimentos e montar suas ‘barracas’. A agitação da área destinada à venda de bebidas e comidas conhecida como ‘Corredor da Morte’, pela primeira vez em sua história não funcionou. Estava, autorizadas apenas as vendas de produtos considerados essenciais.

Calçadão – A Rua Coronel Teixeira, conhecida também como ‘Calçadão’, chegou no sexto dia do decreto que determinou o fechamento com a circulação somente de moradores que residem em suas proximidades. Nenhuma loja se encontrava aberta.

Na manhã deste sábado (28), a Praça Rio Branco estava totalmente vazia

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