Ministério faz concurso de máscaras e prêmio é um dia com Damares e Michelle

20 de maio de 2020, 12:26

As inscrições para o concurso começaram no dia 18 e vão até 29 de maio. O resultado será divulgado no dia 10 de junho (Foto: Reprodução)

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos está promovendo um concurso para escolher “as melhores máscaras de proteção criadas por crianças”. Os quatro vencedores vão passar uma tarde com a ministra da pasta, Damares Alves, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no Palácio do Planalto. As informações são do jornal O Globo. De acordo com o regulamento, qualquer criança que tenha até 12 anos incompletos pode participar da disputa, que terá duas categorias. Em vídeo sobre o concurso, a ministra ressalta que se o ganhador não morar em Brasília vai viajar para a capital de avião às custas do governo federal. “Nós vamos fazer o concurso da máscara mais legal, mais bonita e você pode participar. Todas as crianças do Brasil podem participar. As 30 melhores máscaras, as crianças vão ganhar um presente lindo. E as quatro melhores máscaras, as mais bonitas, mais engraçadas, as crianças, junto com a mãe, com o pai ou responsável, terá uma tarde junto com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a ministra. Ah! E se a criança morar fora de Brasília, vai viajar de avião”, diz Damares. Na gravação, a ministra ainda apresenta algumas das máscaras de proteção, que são necessárias para evitar o avanço do contágio da Covid-19. “Vocês estão se protegendo? Estão lavando as mãos? Estão usando máscaras? Porque eu estou usando todos os dias e as minhas máscaras são muito engraçadas. Eu tenho uma da boca alegre e todo mundo dá risada. Mas eu tenho uma da Mulher-Aranha, porque não tem só “Homem-Aranha”, não. Também tenho uma máscara incrível, da Mulher-Cobra, uma chique, que brilha”, comenta no vídeo. As inscrições para o concurso começaram no dia 18 e vão até 29 de maio. O resultado será divulgado no dia 10 de junho.

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Tomar banho depois de comer é perigoso?

20 de maio de 2020, 10:18

Sim e não! (Foto: Reprodução)

Apenas se a água estiver extremamente quente, segundo o fisiologista Francisco Gacek, da Universidade de São Paulo (USP), em declarações à revista Super Interessante.  O especialista explica que após comermos uma refeição, o sangue é direcionado em grande quantidade para o sistema digestivo, para ajudar na digestão. “Se entrarmos em contato com água muito quente, parte desse sangue é desviado para a pele”, afirma Francisco Gacek. O fato ocorre porque os vasos sanguíneos superficiais se expandem para expelir o calor e assim esfriar o corpo. Como tal, e de acordo com as informações facultadas pelo profissional à Super Interessante, uma parcela do sangue que seria usado pelo organismo para facilitar e otimizar o processo digestivo é transferido para a derme. Consequentemente, o alimento fica mais tempo no estômago e no intestino, o que pode gerar uma fermentação danosa causada pelas bactérias presentes nesses órgãos.  Entretanto, Gacek ressalta que a água fria não prejudica a digestão dos alimentos. Porém, nadar depois de comer é um grande não! Isto porque a prática de exercício escoa sangue em excesso para os músculos comparativamente à água quente do chuveiro. 

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Bahia: Agricultores familiares de Rio Real recebem mudas de laranja para fortalecimento da citricultura

20 de maio de 2020, 08:17

O Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, entregou 5 mil mudas de laranja para 50 famílias (Foto: SDR)

Para fortalecer a citricultura de agricultores familiares do município de Rio Real, o Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, entregou 5 mil mudas de laranja para 50 famílias da comunidade Olhos D'água, visando a renovação de seus pomares e para aumentar, consequentemente, a renda e qualidade de vida dos beneficiados. As famílias integram a Associação de Olhos D'água, contemplada no edital de Fruticultura do projeto Bahia Produtiva, com investimento de mais R$ 921 mil. O recurso total foi aplicado na aquisição das mudas de laranja e também de equipamentos, a exemplo da grade laranjeira hidráulica, patrulha mecanizada, trator e pulverizador. A agricultora familiar Elissandia Pereira de Lisboa ressalta a importância de ter recebido as mudas neste cenário atual: “Estamos bastante satisfeitos com a qualidade e quantidade de mudas. Vai ajudar os agricultores que não têm condições de comprar neste momento, onde todos passam por uma difícil crise econômica. A expectativa é que essas mudas cresçam, produzam bons frutos na mesa dos agricultores, agreguem valor ao produto e possam gerar renda no campo e mais trabalho para as famílias”. Para o agricultor Gersom Marques dos Santos, as mudas foram uma motivação porque “uma muda de qualidade tem a tendência de produzir bons frutos, gerar renda e ter o trabalho da comunidade valorizado. Agora podemos acreditar que teremos bons resultados”. Para a assistente territorial do Bahia Produtiva no Litoral Norte e Agreste Baiano, Edimare Ribeiro Costa, a atenção do Governo do Estado para a agricultura familiar tem sido essencial: “Mesmo com este período crítico que estamos vivendo, o Governo do Estado está tomando todas as precauções de combate à pandemia, permanece desenvolvendo ações que contribuem para o fortalecimento da agricultura familiar”. O Bahia Produtiva é um projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), mediante acordo de empréstimo com o Banco Mundial.Por meio do projeto, o Governo do Estado já investiu mais de R$22 milhões na fruticultura para elevar a produção de 2.318 famílias de agricultores familiares de toda a Bahia. Os investimentos se concentram na base de produção e na agregação de valor, com o processo de implantação de agroindústrias, o que possibilita a comercialização de um produto de qualidade.

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Miguel Calmon e mais 10 cidades baianas têm transporte suspenso; total chega a 182

20 de maio de 2020, 08:06

A decisão tem o objetivo conter o avanço do coronavírus na população baiana, (Foto: Reprodução)

América Dourada, Barro Preto, Caetité, Cocos, Condeúba, Itaguaçu da Bahia, Itiúba, Miguel Calmon, Paratinga, Riachão do Jacuípe e Saúde terão o transporte intermunicipal suspenso a partir de quinta-feira (21). Ficam proibidas nesses municípios a circulação, saída e chegada de qualquer transporte coletivo público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans. A decisão, que tem o objetivo de conter o avanço do coronavírus na população baiana, foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (20). O decreto também autoriza a retomada do transporte em Presidente Jânio Quadros, São Felipe e Serrolândia, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19. Lista de municípios A Bahia totaliza 182 municípios com transporte suspenso. São eles: Abaíra, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Amargosa, Amélia Rodrigues, América Dourada, Anagé, Anguera, Araçás, Aracatu, Arataca, Aurelino Leal, Banzaê, Barra, Barra do Choça, Barreiras, Barro Preto, Barrocas, Belmonte, Boa Vista do Tupim, Boquira, Buerarema, Cachoeira, Caém, Caetanos, Caetité, Cairu, Caldeirão Grande, Camacã, Camaçari, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Candeias, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Cardeal da Silva, Castro Alves, Catu, Coaraci, Cocos, Conceição da Feira, Conceição do Almeida, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Condeúba, Coração de Maria, Cravolândia, Cristópolis, Cruz das Almas, Dário Meira, Dias D’Ávila, Dom Basílio, Encruzilhada, Entre Rios, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Floresta Azul, Gandu, Gongogi, Iaçu, Ibicaraí, Ibirapitanga, Ibirataia,  Ilhéus, Ipecaetá, Ipiaú, Irará, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna, Itacaré, Itagi, Itagibá, Itaguaçu da Bahia, Itajuípe, Itamaraju, Itaparica, Itapé, Itapicuru, Itapitanga, Itarantim, Itatim, Itiúba, Jacobina, Jaguarari, Jaguaquara, Jequié, Jitaúna, Juazeiro, Lafaiete Coutinho, Laje, Lajedo do Tabocal, Lauro de Freitas, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora e Luís Eduardo Magalhães. A restrição no transporte inclui ainda Madre de Deus, Manoel Vitorino, Maracás, Maragogipe, Maraú, Mata de São João, Medeiros Neto, Miguel Calmon, Mirangaba, Monte Santo, Morpará, Morro do Chapéu, Mucugê, Mucuri, Mundo Novo, Muritiba, Mutuípe, Nilo Peçanha, Nordestina, Nova Ibiá, Nova Soure, Nova Viçosa, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Paramirim, Paratinga, Pau Brasil, Paulo Afonso, Piatã, Piritiba, Pojuca, Ponto Novo, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Tancredo Neves, Queimadas, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Remanso, Retirolândia, Riachão do Jacuípe, Ribeira do Pombal, Rio Real, Rodelas, Ruy Barbosa, Salvador, Santa Bárbara, Santa Luzia, Santa Maria da Vitória, Santaluz, Santanópolis, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Desidério, São Félix, São Francisco do Conde, São Gonçalo dos Campos, São Sebastião do Passé, Saúde, Seabra, Senhor do Bonfim, Serrinha, Simões Filho, Sobradinho, Taperoá, Teixeira de Freitas, Teofilândia, Tucano, Ubaitaba, Ubatã, Umburanas, Una, Urandi, Uruçuca, Valença, Valente, Várzea da Roça, Vera Cruz, Vereda e Vitória da Conquista.

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Senado aprova, e despejos e outros pontos do direito civil e do consumidor ficam proibidos até 30 de outubro

20 de maio de 2020, 07:29

Diante deste cenário, outra mudança aprovada proíbe o regime fechado de prisão para os casos de atrasos em pagamento de prisão alimentícia (Foto: Agência Senado)

Os senadores aprovaram nesta terça-feira (19), em votação simbólica e unânime, o relatório da senadora Simone Tebet (MDB-MS) que manteve a flexibilização de nove pontos do direito civil e do consumidor; garantindo que ações de despejo fiquem proibidos até 30 de outubro deste ano. Na votação, os senadores decidiram antecipar a implementação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) para agosto deste ano. A regra vale para as ações que foram protocoladas na Justiça a partir do dia 20 de março, quando teve início no país as ações mais intensas para o combate ao vírus no país. A matéria vai a sanção do presidente da República Jair Bolsonaro. O projeto foi preparado pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli e apresentado pelo senador Antonio Anastasia (PSD-MG). Ele tramita desde o começo de abril no Congresso. Ao voltar para apreciação do Senado depois de passar pela Câmara, o relatório de Tebet retomou dois pontos que haviam sido alterados pelos deputados em plenário. Um deles beneficia os motoristas de aplicativos que, pela medida, terão reduzindo temporariamente em 15% o repasse que são obrigados a fazer às empresas durante o período de combate à pandemia causada pelo novo coronavírus. Simone Tebet tentou ainda preservar o texto original do Senado que dizia respeito à data para que a lei de Proteção de Dados entre em vigor. Os deputados queriam que a lei passasse a vigorar a partir de agosto deste ano, mas o relatório da senadora manteve o texto original, que previa a legislação a partir de 1º de janeiro de 2021. Em nota, a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) e a Abratel (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) defenderam o relatório de Tebet. Segundo as entidades, caso a aplicação da lei fosse antecipada, causaria gastos extras não previstos e já impactados pela pandemia. "Diante desse cenário, preocupa a possibilidade de aplicação das regras neste ano, o que representará a necessidade de investimentos significativos em recursos humanos e de tecnologia, justamente em um momento de grave crise financeira", afirmaram as entidades.Recentemente, no final de abril, o governo de Jair Bolsonaro postergou pela segunda vez a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, que estava prevista no projeto do Senado. O adiamento foi incluído em medida provisória sobre o pagamento do benefício emergencial, editada na noite desta quarta-feira (28) pelo presidente. Senadores consideraram a proposta como um "jabuti em árvore", quando o dispositivo não tem relação com o tema principal da MP.Diante da tentativa de mudança por parte do governo, o PDT encaminhou um destaque, por meio do líder, senador Weverton Rocha (MA), para que não houvesse nova alteração. O destaque foi aprovado com 62 votos favoráveis e 15 contrários, fazendo com que a aplicação de sanções da Lei passe a vigorar a partir de agosto deste ano. Um dos motivos que ganhou o apoio dos parlamentares foi o fato de senadores estarem sendo alvo constante de fake news."Temos uma outra pandemia em curso, que é a pandemia das fakes news que tentam destruir vidas", disse o líder da Rede, Randolfe Rodrigues (AP). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) comemorou a alteração da medida, logo após a aprovação, por meio de uma rede social."O @SenadoFederal aprovou, agora à noite, a antecipação da vigência para este ano ainda da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), principal legislação na prevenção e combate aos ataques criminosos promovidos pelas Fake News no país. O Congresso continuará atento ao tema. O projeto aprovado determina ainda que haja uma suspensão do prazo previsto no Código de Defesa do Consumidor relativo ao "direito de arrependimento" pelo prazo de 7 dias na hipótese de entrega delivery, aquela que diz respeito a compras feitas pela internet ou telefone e entregues em casa. A regra vale apenas em relação a produtos perecíveis ou de consumo imediato, como alimentos e medicamentos. A proposta elaborada pelo STF tem como objetivo aliviar as demandas do judiciário diante das ações que devem ser ingressadas como consequência de mudanças na economia, como redução de salários e de jornada de trabalho dos profissionais. Diante deste cenário, outra mudança aprovada proíbe o regime fechado de prisão para os casos de atrasos em pagamento de prisão alimentícia. A regra vale até o dia 30 de outubro deste ano, prazo que devem durar as ações de combate à proliferação do vírus no país. O projeto também modifica a rotina das empresas e de condomínios. Reuniões e assembleias poderão ser feitas à distância por videoconferência e os votos de diretoria enviados por e-mail, mas a nova regra também só pode ser aplicada até o dia 30 de outubro. No caso das companhias abertas, caberá à CVM (Comissão de Valores Imobiliários) regulamentar esses procedimentos. Nos processos familiares de sucessão, partilha e inventário, os prazos serão congelados. A medida também prevê que fique a cargo do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar normas que prevejam medidas excepcionais de flexibilização da logística de transporte de bens e insumos e da prestação de serviços relacionados ao combate dos efeitos decorrentes da pandemia. Assembleias Antes: Poderiam ser feitas desde que respeitando as regras sanitárias instituídas. Agora: Feitas por meio eletrônico até o dia 30 de outubro. A manifestação do participante deverá ser feita de forma que assegure a segurança do voto Compras pela internet Antes: Ficava proibido o artigo do Código de Defesa do Consumidor que prevê que a devolução de todo e qualquer produto adquirido por meio de entrega em casa tenha de ser feito até o prazo máximo de sete dias, o chamado direito de arrependimento. Agora: O projeto aprovado permite a desistência e devolução apenas de produtos perecíveis (como alimentos) ou de consumo imediato, como medicamentos Despejos Antes: Justiça não poderia conceder liminares para ações de despejo até o dia 31 de dezembro deste ano. Agora: Ações de despejo ficam proibidas até o dia 30 de outubro, desde que estejam relacionadas a ações ingressadas até o dia 20 de março Usucapião Antes: Ficavam suspensas a aquisição para a propriedade imobiliária ou mobiliária, nas diversas espécies de usucapião, até 30 de outubro de 2020. Agora: Ficam suspensas apenas a partir da vigência da lei até o dia 30 de outubro Síndicos Antes: A assembleia para escolha do síndico deveria ser feita por meio virtual, em caráter emergencial, durante a pandemia. Agora: Não sendo possível assembleia virtual, os mandatos de síndico vencidos a partir de 20 de março de 2020 ficam prorrogados até 30 de outubro de 2020 Empresas Antes: Ficava permitido cessar parcial ou totalmente as atividades da empresa sem justa causa comprovada, até 31 de outubro. Agora: A regra é permitida apenas para contratos iniciados a partir de 20 de março Pensão alimentícia Antes: Estabelecia, sem tempo determinado, mudança no Código Penal para que a prisão em caso de atraso de pensão alimentícia fosse realizada em regime domiciliar, e não fechado. Agora: A prisão domiciliar só pode ser aplicada até 30 de outubro Veículos Antes: Proibia até 30 de outubro a lei que permitia os veículos trafegarem com número máximo de passageiros ou peso bruto total. Agora: Caberá ao Contran (Conselho Nacional de Trânsito editar as normas)Proteção de dadosAntes: O projeto inicial previa que a lei passasse a vigorar 36 meses após sua publicação. Agora: A lei passará a partir de agosto deste ano

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Rodrigo Maia vê quase unanimidade para adiar eleição

20 de maio de 2020, 07:09

Segundo Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vai criar um grupo composto por senadores e deputados para debater a proposta (Foto: Reprodução)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça (19) haver quase unanimidade entre os líderes partidários no sentido de adiar as eleições de outubro, sem, contudo, prorrogar os mandatos de prefeitos e vereadores. Segundo ele, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vai criar um grupo composto por senadores e deputados para debater a proposta, que ocorreria em caráter excepcional devido à pandemia de Covid-19.Ainda não há definição sobre quem irá compor esse grupo e o prazo para deliberação. Há relativo consenso de que o pleito seja realizado em 2020, ou seja, sem a necessidade de prorrogar o mandato de quatro anos de prefeitos e vereadores eleitos em 2016, que termina em 31 de dezembro.Pelo calendário eleitoral, que segue as diretrizes estabelecidas pela Constituição, o primeiro turno das eleições ocorrerá em 4 de outubro, e o segundo turno, onde for o caso, no dia 25 do mesmo mês. A ideia da maioria das siglas é a de que, se houver adiamento, que seja para novembro ou, no máximo, dezembro."Isso eu vi ontem [segunda] na discussão com os líderes [das bancadas na Câmara], que é uma posição quase de unanimidade. A maioria dos parlamentares entende que podemos ter o adiamento, mas não podemos ter a prorrogação de nenhum mandato", afirmou Maia. O presidente da Câmara ressaltou que, em julho, quando os partidos começariam a realizar as convenções para a escolha dos candidatos, o país ainda estará com um número elevado de contaminados pelo coronavírus. A orientação das autoridades sanitárias, seguida por boa parte dos governadores e prefeitos, é a do distanciamento social para achatar a curva de contaminados e evitar o colapso da rede hospitalar.Eventual mudança nas datas da eleição deve exigir a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição, que exige apoio de ao menos três quintos dos deputados e dos senadores, em dois turnos de votação em cada casa. Alterações eleitorais devem ocorrer com o mínimo de um ano de antecedência, mas há uma defesa de que essa exigência deve ser flexibilizada em situações de calamidade pública, como a atual. "Precisa de uma PEC, que pode ser editada a qualquer momento, salvo na vigência de intervenção, estado de defesa e estado de sítio. Sobraria, contudo, uma discussão sobre a alteração da regra dentro de um ano da eleição, a qual, acredito, será examinada, se provocada, com o tempero da excepcionalidade", afirma do ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Henrique Neves. A discussão será levada ao próximo presidente do TSE, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, que assume a função na próxima segunda-feira (25).À Folha de S.Paulo, em 12 de abril, Barroso reconheceu que a aglomeração em convenções partidárias e a fase de testes das urnas eletrônicas eram entraves à realização das eleições municipais de outubro em meio à pandemia. Na ocasião, o ministro defendeu que o pleito fosse adiado por poucas semanas e também se disse contrário à prorrogação do mandato de prefeitos e vereadores para depois de 1º de janeiro de 2021.Em abril, presidentes de nove partidos de centro-direita (MDB, PSDB, DEM, PSD, Republicanos, PL, PP, Solidariedade e Avante) discutiram em reuniões virtuais uma possível proposta de adiar para 15 de novembro o primeiro turno das eleições municipais. Segundo essa proposta, o primeiro turno seria adiado em 42 dias. Já o segundo turno aconteceria em 6 de dezembro ou, no máximo, no domingo seguinte, 13 de dezembro. Nesse caso, as convenções partidárias, programadas para começar em julho, só teriam início em agosto. A intenção da maioria dos partidos também é a de manter a decisão de usar o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões de recursos públicos destinados aos candidatos. Há uma pressão de algumas legendas e parlamentares para que esse dinheiro seja destinado ao combate ao coronavírus.A maior parte dos líderes partidários, porém, afirma entender que há um custo para a as campanhas e que não pode haver diminuição do peso das eleições, um dos principais pilares da democracia. O fundo eleitoral foi criado em 2017 após o STF proibir que empresas, até então as maiores financiadoras do mundo político, bancassem as campanhas. O dinheiro empresarial repassado aos candidatos está no centro de escândalos políticos como o petrolão.Além do fundo eleitoral, as legendas são financiadas pelo Fundo Partidário, que deve destinar cerca de R$ 1 bilhão às siglas neste ano. Aliado a esses dois fundos, há também a renúncia fiscal de TVs e rádios para a veiculação da propaganda.

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Gosta de feijão tropeiro? Aprenda essa clássica receita mineira!

20 de maio de 2020, 07:03

O prato é completo e para acompanhar basta apenas uma salada (Foto: Reprodução)

Feijão tropeiro é uma daquelas comidas que tem cara de almoço de domingo. A receita é uma mistura de feijão, bacon, farinha de milho, ovos e couve e é difícil achar um mineiro que não se renda às maravilhas de um delicioso feijão tropeiro. O prato é completo e para acompanhar basta apenas uma salada. Ou nenhum acompanhamento, afinal, o difícil é parar de comer. Confira a receita! Ingredientes (para 4 pessoas) – 1/2 kg de feijão carioca cozido – 100g de bacon em cubos – 100g de farinha de milho – 2 ovos – sal a gosto – pimento a gosto – alho a gosto – 100g de couve cortada (bem fininha) Modo de Preparo Em uma frigideira, frite o alho até dourar e depois adicione o bacon, deixe até ficar bem frito. Depois, acrescente os ovos crus e mexa bem. O ovo e o bacon vão formar uma espécie de “papinha”. Junte o feijão, a farinha de milho, os temperos e, por último, a couve. *Receita cedida pelo restaurante Consulado Mineiro

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Doações da JMC, em parceria com o Simdimiba e a Prefeitura de Jacobina, beneficiam cerca de mil famílias do município

19 de maio de 2020, 13:16

Setor da mineração tem realizados diversas doações e ações no estado da Bahia (Foto: JMC)

(Da Assessoria) - Em parceria com Sindicato das Indústrias Extrativas de Minerais Metálicos, Metais Nobres e Preciosos e Magnesita no Estado da Bahia (Sindimiba), a Jacobina Mineração e Comércio (JMC) realizou a doação de 1.000 cestas básicas para a Prefeitura de Jacobina, que serão entregues para famílias do município de Jacobina. As cestas serão distribuídas através do projeto da Prefeitura “Jacobinidade e Solidariedade: Pão de cada dia”. Segundo Edvaldo Amaral, gerente-geral da JMC, unir forças em tempos difíceis é a melhor saída. “Juntos somos mais fortes, essa frase demonstra o que estamos buscando fazer no município de Jacobina, estando próximos da comunidade e firmando parcerias em prol de um bem comum. Ajudar o próximo é o nosso maior objetivo com essa ação”, comenta. O setor da mineração tem realizado diversas ações na Bahia, e as empresas associadas ao Simdimiba já doaram mais de R$ 3 milhões em EPIs, cestas básicas, equipamentos como respiradores, testes de Covid-19, entre diversos outros itens que se tornaram essenciais no momento. Além disso, a atuação das mineradoras engloba ações preventivas e protetivas da população, gerando mais segurança no enfrentamento da crise. O vice-presidente do Sindimiba, Carlos Henrique Temporal, explica que nesse momento, a mineração tem um importante papel a desempenhar, fornecendo matérias primas e insumos que viabilizam o funcionamento de atividades essenciais: “São atividades que vão desde a produção de fertilizantes para garantir a segurança alimentar das pessoas, até a produção de bens metálicos para os equipamentos médico-hospitalares, construção de hospitais, dentre outros necessários ao combate ao coronavírus”, conta. Ele destaca, ainda, que a mineração exerce um papel de estimular a economia, mantendo milhares de empregos em pequenas e médias empresas que são fornecedores e prestadores de serviços, em regiões carentes do estado. Segundo a Secretária de Assistente Social da Prefeitura de Jacobina, Aline Pinheiro, o trabalho do setor tem sido fundamental para o município: “Não apenas pelo projeto ‘Jacobinidade e Solidariedade’ mas como em outros setores também, principalmente na Secretaria da Saúde. Essa parceria tem sido de grande relevância para nós, adentrado em toda a sociedade Jacobinense, desde a classe média alta até a mais vulnerável”, completa. Para Edvaldo, não adianta pensar somente na produção. “Nossos colaboradores são nosso maior bem. Sem eles sequer existiria atividade no ramo, e isso inclui as comunidades de que fazemos parte. São eles o verdadeiro essencial do nosso setor e, por isso, temos a obrigação de cuidar deles”. Carlos Henrique conclui: “O combate ao coronavírus é uma árdua tarefa que vem mobilizando o mundo inteiro, e a área de mineração, que possui uma importância enorme para a sociedade, não podia ficar de fora.”

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Após perder o pai para a covid, vereador muda de opinião sobre isolamento

19 de maio de 2020, 08:45

Sargento Silvano (PSD) afirmou que o enfrentamento à doença o fez reagir contra posições do presidente Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Depois de ver grande parte de sua família infectada pelo novo coronavírus (COVID-19) e perder o pai para a doença, o vereador de Belém Sargento Silvano (PSD) mudou de opinião sobre o enfrentamento à pandemia. Desde o fim de março, quando defendia publicamente o fim do isolamento social e a abertura do comércio na capital do Pará, o parlamentar e pelo menos outros 10 familiares tiveram testes positivos. A luta contra o vírus mudou a atitude do político, antes defensor do presidente Jair Bolsonaro, que passou a criticar as decisões do Planalto.   No dia 27 de março, Silvano publicou texto em rede social defendendo a posição do presidente em cobrar de governadores e prefeitos a abertura do comércio. “Com 30 dias todos verão que o presidente Bolsonaro tinha razão”,escreveu. Em primeiro de abril, o vereador reafirmou a postura, dizendo ter ‘lado’ e não ser ‘traíra’. “Eu me abraço politicamente com qualquer um, menos com o inimigo. Eu tenho lado”, postou.   Já a partir de 12 de abril, Silvano mudou o discurso. “Eu estou do lado da ciência e não de políticos. Ainda acredito nos médicos, até que provem o contrário”, disse. Mas foi de 20 de abril em diante que o vereador começou a combater as falas do presidente. “Isso não é uma gripinha, como disse o Bolsonaro. O presidente mente para o povo brasileiro. Bolsonaro perdeu o meu respeito! Falo de tudo que tenho sofrido com minha família nesses últimos dias. Misericórdia Deus”, publicou.   https://twitter.com/sgtsilvanorotam   Criticado por apoiadores de Bolsonaro pelos comentários, Silvano, que ainda não havia sido infectado, reagiu mantendo sua nova posição e pedindo orações para a melhora na saúde de familiares, entre eles a esposa e o pai, internados. “Entre defender um lado político e minha família, não terei dúvida em escolher minha casa. A verdade precisa ser dita ao povo brasileiro. O COVID-19 mata, e está matando muita gente. Abre os teus olhos pelo amor de Deus”, escreveu.   Em 24 de abril, depois de contrair e se recuperar do vírus, Silvano foi mais enfático em oposição ao presidente. “Sentido-me decepcionado com o presidente. Como ex paciente de COVID-19, e agora com a saída do Moro, foi o fim de tudo. Daqui a pouco, se continuar assim, vou começar a gritar #ForaBolsonaro”, disse. O pai do vereador ficou internado cerca de um mês com a doença e não resistiu.   “Agora defendo o lockdown. Meu pai, por exemplo, construiu um patrimônio, mas quando foi enterrado não levou nem a roupa do corpo. Foi enterrado no lençol do hospital e em um saco. O que significa isso? Que defendo o isolamento e lockdown. O emprego é importante, mas se tu morrer, vai sem nada, como aconteceu com meu pai. Estão brigando para abrir o comércio, mas se tu morrer, não vai levar nada, amigo", afirmou Silvano ao UOL.   “Sou totalmente contra o Bolsonaro hoje, por uma postura louca dele, sem limites. Consegui graças a Deus abrir os meus olhos. Quem fala isso é um cara que deu um título a ele e o conhecia antes de ser candidato, ainda em 2017. Ninguém falava dele e tínhamos um relacionamento bom. Cheguei a andar com ele pelo Pará”, comentou o vereador.   “Fiquei muito triste com a postura dele, totalmente contrária da realidade, que é o pobre morrendo e o governo federal não investindo o recurso necessário. É fácil criticar quando o problema não chega na sua casa. Minha posição hoje é humanitária e não política. Luto hoje a favor da vida. Se as pessoas estão morrendo, tenho que esquecer o Bolsonaro. Que os críticos não sintam na pele a perda de um pai”, complementou em entrevista ao portal.   Tags #vereador #bolsonaro #pará #belém 

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Após reabrir escolas, França fecha 70 por causa de coronavírus

19 de maio de 2020, 08:30

Como o período de incubação pode levar até 14 dias, é possível que as pessoas cujos testes deram positivo tenham sido contaminadas antes da retomada das aulas (Foto: Reprodução)

Uma semana depois de retomar as aulas do ensino infantil e fundamental, o governo francês anunciou que voltaria a fechar 70 das 40 mil escolas por causa de contágio pelo coronavírus. Em entrevista ao canal de notícias BMF TV, o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, disse que o fechamento não deveria ser motivo de inquietação, mas, ao contrário, uma demonstração de que as autoridades de saúde estavam vigilantes. Como o período de incubação da doença pode levar até 14 dias, é possível que as pessoas cujos testes deram positivo tenham sido contaminadas antes da retomada das aulas. Das 70 escolas, 24 foram fechadas em uma única cidade, Sens (na região da Borgonha), por causa de um caso confirmado de Covid-19 (doença provocada pelo coronavírus). Questionado pela repórter do canal francês sobre se não era exagero fechar dezenas de escolas por causa de uma só pessoa infectada, o ministro respondeu: "Às vezes nos acusam de fazer de menos, às vezes de fazer de mais. Se tirarmos uma linha de equilíbrio, estamos atentos à saúde das pessoas". O recuo pontual é previsto nas estratégias de vários governos europeus durante o desconfinamento. A ideia é monitorar os números da doença de forma local ou regional e aplicar medidas de restrição pontuais, em vez de gerais. Na Dinamarca, que reabriu as escolas no dia 15 de abril, também houve um aumento na taxa de contaminações em um primeiro momento, mas o país conseguiu manter a epidemia sob controle. Na última sexta (15), nenhuma morte por coronavírus foi registrada, pela primeira vez desde 13 de março. A Alemanha também registrou aumento na taxa de contágio após o início do descongelamento. O ministro francês disse que as escolas foram fechadas seguindo dois princípios básicos: orientação das autoridades de saúde e diálogo com os governantes locais. Na retomada das aulas, a França reduziu à metade o tamanho das turmas, de 30 para 15 alunos, adotou medidas de higiene e desinfecção e permitiu que as crianças continuassem acompanhando as aulas de casa, pela internet. Segundo Blanquer, 30% delas voltaram à escola. O ministro afirmou que as consequências de não ir à escola podem ser graves, com impacto emocional e de nutrição, já que parte das crianças depende da merenda escolar. O risco de abandono ou fracasso escolar também é preocupante, disse ele, principalmente para os cerca de 500 mil alunos de famílias mais pobres. "Voltar à escola não é uma medida secundária; é fundamental", afirmou Blanquer. Nesta segunda, outros 150 mil estudantes do equivalente ao fundamental 2 retornaram às aulas na França. Manter escolas infantis e primárias abertas foi uma das principais diferenças da estratégia de combate à pandemia da Suécia, quando comparada a outros países europeus. O governo sueco não decretou um confinamento geral, mas pediu a idosos, doentes e pessoas com sintomas que ficassem em casa e recomendou distanciamento físico a todos. Em seminário pela internet em abril, o professor de história social Lars Trägårdh disse que escolas primárias não foram fechadas na Suécia porque, na avaliação dos especialistas do país, o resultado do ensino online para crianças menores é insatisfatório. Em países menos desenvolvidos, como o Brasil, pode haver também o problema da desigualdade de acesso. Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que, duas semanas depois do lançamento de aplicativo para ensino remoto do governo paulista, menos da metade dos alunos havia acessado as aulas.

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Estudo indica pico de covid nesta semana e estabilidade em julho, com 370 mil casos

19 de maio de 2020, 08:20

O Brasil registrou 674 mortes em 24 horas e já tem, ao todo, 16.792 vítimas da covid-19, conforme atualização feita ontem pelo Ministério da Saúde. (Foto: Reprodução)

O esperado pico da pandemia de covid-19 deve ocorrer nesta semana, no Brasil, de acordo com um modelo matemático feito por pesquisadores da Coppe/UFRJ, Marinha do Brasil e Universidade de Bordeaux, na França. Ainda segundo o modelo, o número de registros deve começar a se estabilizar no fim do mês de julho, quando alcançar um patamar de 370 mil. Este número pode chegar a 1 milhão, se forem levados em consideração os casos não reportados. A projeção foi feita especialmente para o Estadão e tem por base o quadro atual de isolamento social, medidas de higiene e capacidade de testagem. Ou seja, se tudo continuar como está, alcançaremos a fase de platô da pandemia daqui a mais ou menos um mês. Entretanto, frisam os cientistas, o mais provável é que as medidas de distanciamento sejam relaxadas e o número de testes realizados aumente, o que deve empurrar um pouco para frente a estabilização da doença e ampliar ainda mais o número de casos da infecção. “Depois do pico, o número de casos acumulados continua crescendo, ele não para de crescer, mas o País vai reportando cada vez menos casos, e a curva começa a mostrar uma tendência de queda”, explica o pesquisador Renato Cotta, professor titular da Coppe/UFRJ e consultor técnico da Marinha do Brasil. “Se tivéssemos o cenário de hoje congelado, chegaríamos ao dia 150 da pandemia, em 18 de julho, com 368 mil casos.” O modelo não calcula o número de mortes, mas a mortalidade da atual pandemia no Brasil está em 6,7% - o que nos levaria a um total de pelo menos 25 mil mortes até o fim de julho. Ocorre que há muitas variáveis em jogo e, por isso, os cientistas são sempre muito cautelosos com as previsões. O número oficial de casos depende diretamente da quantidade de testes de diagnóstico disponíveis e pode ter alterações muito significativas, de acordo com as medidas de isolamento adotadas. “A testagem está aumentando, estamos em 3,5 milhões de testes feitos e devemos chegar a 10 milhões nas próximas semanas”, diz Cotta, acrescentando que, com isso, o número de casos reportados forçosamente aumentará. “Além disso, há o afrouxamento da quarentena, seja involuntariamente ou por decreto, que vai fazer com que o número de casos aumente.” Os dois movimentos já foram vistos antes nesta pandemia, alterando significativamente a curva, como mostra Cotta. Em um primeiro momento, os números de casos reportados coincidiam com a projeção feita pelo grupo. Depois da Páscoa, quando a quarentena começou a ser relaxada, os números oficiais começaram a aumentar exponencialmente. O movimento se acentuou ainda mais depois que o País começou a testar de forma mais abrangente. “Os dados do Google Mobility mostram que o isolamento foi caindo depois da Páscoa, seja por dificuldade econômica ou social, não importa, mas houve uma afrouxada por parte dos Estados, houve um aumento da circulação de pessoas”, constata Cotta. “Mais para a frente, já no fim de abril, o governo começou a comprar mais testes e passamos rapidamente de 750 mil para 3,5 milhões de testes feitos.” Uma outra ressalva é que o Brasil é um país continental e a doença está em diferentes estágios, dependendo do Estado e, muitas vezes, do município. Balanço nacional  O Brasil registrou 674 mortes em 24 horas e já tem, ao todo, 16.792 vítimas da covid-19, conforme atualização feita ontem pelo Ministério da Saúde. O número de casos confirmados saltou de 241.080 para 254.220. Com os novos registros, o Brasil ultrapassou o Reino Unido em número total de casos confirmados da covid-19 e se tornou o 3.º país no mundo com mais casos acumulados da doença, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins. Até 19h30 desta segunda, o Reino Unido somava 247.706 casos confirmados de covid-19. No fim de semana, o Brasil já havia ultrapassado a Itália e Espanha. O Brasil também é o 6.º na lista de países com mais mortes acumuladas, atrás de EUA (89.874), Reino Unido (34.876), Itália (32.007), Espanha (28.111) e França (27.709

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Os matadouros, espaços de contágio do coronavírus?

18 de maio de 2020, 20:11

Nos EUA, uma série de matadouros foram fechados depois de serem detectados como focos de contágio (Foto: Reprodução)

Os casos da COVID-19 proliferaram nos matadouros de vários países, sem dúvida por causa da concentração de muitas pessoas em um lugar fechado, mas talvez também por causa das condições próprias de frio e ventilação, segundo especialistas.   - Quantos casos? Nos EUA, uma série de matadouros foram fechados depois de serem detectados como focos de contágio. Quatro controladores sanitários morreram por causa da COVID-19.   No final de abril, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estimava em 5.000 o número de funcionários infectados nos centros de processamento de carne e aves.   Também foram detectados casos em matadouros no Brasil, na Espanha, na Austrália, na França e na Alemanha.   "Esse grande número de epidemias nas fábricas de processamento de carne em todo o mundo deve ser investigado", explica à AFP a professora Raina MacIntyre, da Universidade australiana de New South Wales. - É por causa da carne? Um estudo publicado em 2015 pela revista Infection Ecology & Epidemiology mostrou que muitos dos dromedários levados ao matadouro em Doha eram portadores de outro coronavírus, o MERS-CoV, que se encontra ativo desde 2012.  Segundo os pesquisadores, esses locais são "vetores para sua circulação e são áreas de alto risco para a exposição humana". Por enquanto, no entanto, esse não é o indício principal para os cientistas, embora eles tenham uma tendência a relacionar a proliferação da COVID-19 nos matadouros ao modo de funcionamento desses locais.  "Não existe uma cadeia comprovada de contágio da carne, na ingestão de carne. Estamos enfrentando um contágio entre os funcionários", disse Laurent Habert, diretor-geral de uma Agência Regional de Saúde da França, em referência a um matadouro francês que registrou casos positivos.  Em âmbito nacional, a Agência Francesa de Segurança Sanitária concluiu que "por enquanto não há evidências científicas mostrando que os animais domésticos (de fazendas e empresas) desempenham um papel" na propagação do vírus.  Esta agência, em princípio, exclui a possibilidade de infectar-se comendo um alimento contaminado, pois o cozimento desativa o vírus, embora admita que "a possibilidade de infecção das vias respiratórias durante a mastigação não pode ser totalmente excluída". - E as condições de trabalho?  A principal explicação considerada pelos especialistas é a convivência de trabalhadores em local confinado e a dificuldade de aplicar medidas de distanciamento social durante o trabalho. "Ter muitos funcionários e fazê-los trabalhar por longos períodos, com muitas oportunidades de transmissão, provavelmente aumentará o risco", disse à AFP o professor Archie Clements, epidemiologista da Universidade Curtin, na Austrália. Paul Auffray, vice-presidente da Federação Francesa de Suínos, afirma à AFP: "Nos matadouros, como em todas as empresas onde há equipes, há uma concentração de pessoas da força produtiva. Mesmo com medidas preventivas, há mais riscos".  "Como esse é um trabalho fisicamente exaustivo, isso pode ser um obstáculo para o uso das máscaras, pois a respiração pode se tornar desconfortável", disse MacIntyre.  A precariedade das condições de trabalho em alguns países também pode ser uma explicação. Na Alemanha, por exemplo, há uma massa de estrangeiros em regime de trabalho temporário, como forma de empregar imigrantes da Europa Oriental, que trabalham em locais nos quais as medidas de higiene são duvidosas.  "Esses trabalhos são estressantes e os funcionários geralmente pertencem a categorias onde o fumo e outros estilos de vida predispõem a doenças respiratórias, tornando possível que eles sejam um grupo de maior risco", de acordo com Clements, que também trabalhava em um matadouro. - É por causa do ar frio e ventilação? Ao mesmo tempo, as condições de trabalho nesses locais "não são tão diferentes da indústria que envolve qualquer trabalho em cadeia", disse à AFP Antoine Flahault, diretora do Instituto de Saúde Global da Universidade de Genebra.  Portanto, os pesquisadores acrescentam outra hipótese "absolutamente possível", segundo Flahault: o frio e a umidade necessários para a preservação da carne e do circuito de ventilação.  Se confirmado, isso pode corroborar as suspeitas de alguns cientistas de que o vírus possa ser transmitido pelo ar por gotículas expiradas pelos pacientes e que fiquem suspensas temporariamente.  "Não percebemos nada significativo sobre se a refrigeração ou o ar-condicionado afetam o contágio", disse Mathieu Pecqueur, diretor geral do sindicato profissional francês Culture Viande, à AFP.

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