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10 fatos desconhecidos sobre a Bíblia

07 de junho de 2018, 17:02

Aberta a interpretações, a bíblia pode ser considerada um livro cheio de mistérios e enígmas.

 

O livro mais vendido da história não precisa de marketing. Traduzida para cerca de 2.500 idiomas, a bíblia ainda desperta bastante curiosidade.

Aberta a interpretações, a bíblia pode ser considerada um livro cheio de mistérios e enígmas.

É provável que você não saiba que 666 não é realmente um número infernal, e nem que Eva foi a primeira mulher batizada por Deus. Para desvendar alguns mistérios sobre a bíblia, vamos listar aqui algumas curiosidades. Veja!

1 – A Bíblia foi o primeiro livro impresso do mundo, é o mais traduzido e o mais vendido

Em 1460, o alemão Johannes Gutenberg finalizou um trabalho que demorou 5 anos. A invenção da prensa com tipos móveis revolucionou o mundo. O primeiro livro impresso dessa maneira foi a Bíblia e isso foi fundamental para a Reforma Protestante.

Continua sendo o livro mais vendido do mundo desde então. Segundo as estatísticas mais recentes, ela já foi traduzida em cerca de 2900 línguas e dialetos.

Em 2014, somente as Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) distribuíram 34 milhões de exemplares em todo o mundo. Considerando somente o Brasil, foram 7,6 milhões de volumes impressos pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), que publica as versões evangélicas. São mais cerca de 3,4 das católicas, totalizando 11 milhões.

2 – Não há nenhuma descrição da aparência de Jesus na Bíblia

Nenhum versículo da Bíblia descreve a aparência de Cristo em nenhum momento. As centenas de maneiras como ele é representado são liberdades criativas dos autores das imagens que o representam.

Segundo as Escrituras, ele tinha a aparência de um homem normal do Oriente Médio. Como a Europa foi o centro de divulgação do cristianismo por séculos, a imagem de um Jesus de cabelos e olhos claros é influência da percepção de mundo que eles tinham.

3 – O maior e o menor capítulo

Nos originais, o Salmo 119 é o capítulo mais longo da Bíblia, é um acróstico. Os 176 versículos são divididos em 22 seções de oito versos cada uma, correspondendo a cada uma das letras do alfabeto hebraico. O menor é o Salmo 117, com apenas dois versículos.

4 – 616, o número da besta

Na verdade o número 666 é um erro de tradução, e o real número do capeta – que, a propósito, é um código para o nome do imperador romano Nero – é 616.

5 – De onde vem a palavra Bíblia?

Curiosamente, esta palavra não aparece em nenhuma de suas páginas ou nos textos que compõem a própria Bíblia. O nome vem do grego e significa “papiro para escrever”.

6 – De toda a Bíblia apenas uma parte mínima são as palavras exatas de Deus

Segundo a Bíblia, Deus só escreveu uma pequena mas super importante parte do livro. Adivinha qual parte? Exatamente: os dez mandamentos. Nas outras ocasiões, foi a voz dele que fez com que os outros escrevessem sobre ele e suas palavras.

7 – Todos os números que aparecem na Bíblia têm um significado

Isso mesmo, e esta é uma das curiosidades bíblicas mais fascinantes. Sempre que você se deparar com dados numéricos da Bíblia, deve suspeitar que está tentando transmitir mais do que uma simples quantidade.

8 – Os nomes de Deus na Bíblia (Antigo Testamento)

Uma das curiosidades da Bíblia é que, como você sabe, existem vários nomes de Deus na Bíblia, especificamente no Antigo Testamento, para se referir ao Todo-Poderoso. Vamos descobrir alguns deles:

Adonai – Significa “o Senhor”, em hebraico.
Elohim – Significa “deuses” em hebraico.
Yahweh ou Yahweh – Yahweh é frequentemente traduzido como “aquele que é” ou “aquele que vive” em hebraico.
Elyon – significa “o mais alto”
9 – A primeira mulher batizada não foi Eva

O primeiro nome que Deus dá a uma mulher na verdade é o de Sara, esposa de Abraão. Isso porque seu antigo nome, Sarai, é trocado para Sara (que significa “princesa entre as mulheres”) para denotar o pacto do casamento divino entre ambos, sendo, na verdade, a primeira mulher bíblica.

10. O tempo que demorou para escrever a Bíblia

Uma das curiosidades bíblicas que se destaca por seu contraste é que, enquanto o Antigo Testamento levou cerca de 1000 anos para ser escrito, o Novo Testamento foi criado em aproximadamente 50-75 anos.

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‘É normal amar uma mulher’, diz Papa a seminaristas

07 de junho de 2018, 16:47

Francisco falou a jovens sobre desafios do celibato.

Em um discurso para 2 mil seminaristas de colégios eclesiásticos romanos, o papa Francisco afirmou que o celibato é um “desafio” e que é “normal” desejar uma mulher.

O discurso ocorreu em março passado, mas seu conteúdo foi divulgado pela Santa Sé apenas nesta semana. No encontro, Francisco falou em tom descontraído e confidencial e deu sugestões para a vocação da vida religiosa e o sacerdócio.

Segundo o Papa, é preciso estar “consciente” da fraqueza de alguém, especialmente nessa “cultura contemporânea hiper tecnológica que entra na alma”.

“Estejam preparados porque é comum ouvir ‘se eu tivesse conhecido essa mulher antes de me ordenar…'”, disse Jorge Bergoglio, citando a expressão idiomática “tarde piaste”, que significa “tarde demais”.

“Vocês são homens normais, vocês têm o desejo de ter uma mulher para amar. E quando essa possibilidade chegar, como você reagiria?”, perguntou o Pontífice.

Francisco encerrou o diálogo explicando que, na época dos estudos, essas questões “são fáceis de resolver, mas, na vida, você estará mais sozinho, e essas coisas estarão lá”. Para evitar isso, o Papa argentino citou uma formação baseada em “quatro pilares”: espiritual, intelectual, apostólica e comunitária.

“É necessária não só para ‘resolver as tentações’, mas também para se manter um pouco na atualidade, no desenvolvimento pastoral, da teologia e da vida da Igreja”, concluiu. Com informações da ANSA.

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Para não dizer que não falei de ditadura

06 de junho de 2018, 23:39

Por Giorlando Lima – 

Quando o golpe civil-militar de 1964 aconteceu eu contava com tenros dois anos de idade na distante Jacobina onde nasci. Só soube bem depois que à medida em que eu crescia recrudescia a violência do que se revelou ser uma ditadura cruel. No dia 28 de março de 1968, quando se deu a morte do estudante secundarista Edson Luís, no restaurante estudantil Calabouço, no Rio de Janeiro, às vésperas dos quatro anos da implantação do governo militar, eu nem tinha começado a estudar ainda, o que começaria a fazer no ano seguinte, na Escola da Professora Pinininha.

Brasil, São Paulo, SP. Repressão militar contra estudantes. – Crédito:ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:6025

O Exército dizia para onde as pessoas podiam ir

No ano anterior, estávamos em Salvador, onde meu pai, pedreiro, realizava reformas na casa para onde se mudaria o gerente da agência do Banco de Brasil de Jacobina, que estava sendo transferido para a capital. Em Salvador, eu me lembro de ver grupos de soldados do Exército e da Aeronáutica passando na rua a pé ou em jipes. A casa ficava na Rua Afonso Celso, na Barra, e, se não me engano, já havia ali perto o Clube Naval. Mas, ver homens fardados para cima e para baixo não significava nada para mim e meus cinco irmãos, com idades entre um e sete anos.

Passávamos o dia “aprendendo” o ofício de pedreiro, nos sujando de areia e cimento, sonhando com picolé Capelinha ou Kibon, que vendedores passavam na rua anunciando, e, às vezes, a gente podia ir ver o mar de perto. À noite, tentando adivinhar o que passava na TV da casa do vizinho. A janela do vizinho ficava aberta porque era pleno verão e nós aproveitávamos para “brincar de ver televisão”, sem poder ver ou ouvir direito: “Acho que é Roberto Carlos cantando”, dizia algum adulto que também não perdia a sessão. Mais do que isso não lembro nem sabia, quanto mais de ditadura ou conflitos entre os militares e quem discordava do regime que eles impuseram.

NÃO PODE FALAR

Em Jacobina, já maiorzinho, com uns nove anos, voltando da escola para casa parei na porta de um bar que existia na esquina da Rua Manoel Novaes com a Afonso Costa, onde hoje é a loja Mundo Encantado. Ali, alguns adultos falavam bem baixinho sobre não poder falar. Eu, ainda inocente, quis saber do que não se podia falar. “De nada; só que as coisas estão bem”. Eu insisti para saber o porquê de não poder falar. “Porque não pode. E não pergunte muito, você é criança, mas seus pais sabem que não pode”. Minha curiosidade acabou ali, pelo que não me lembro.

Tempos depois, vi a cena que começaria a responder às minhas perguntas. Era um domingo, dia em que a minha família acompanhava a minha mãe ao Rio do Ouro, para a lavagem das roupas da casa. Perto de onde ficavam muitas mulheres esfregando, torcendo, batendo, botando para quarar, enxaguando e colocando para secar peças coloridas e bem simples de roupas, lençóis e outros panos, morava a família de Marrudo, um libanês de quem até hoje não sei o nome. Ele era dono de um bar em frente ao Cine Payayá, na Rua Senador Pedro Lago. Lembro que um dos filhos dele se chamava Samir.

De repente, todo mundo estava olhando para a ponte de madeira que dava acesso à casa de Marrudo, que ficava dentro de um pomar, entre muitos pés de manga, especialmente. Lá estavam vários soldados, armados de metralhadoras e fuzis, apontando para o carro do dono da casa, que ameaçava avançar sobre os homens de verde. Mulher e filhos pediam desesperados que Marrudo obedecesse às ordens do oficial que comandava a tropa e descesse do carro. Perto de nós, no rio, dava para ver que gente chorava, alguns tremiam, meus pais nos chamavam para perto e pediam para que nada disséssemos. Daquele dia em diante comecei a entender porque os homens no bar me disseram para ficar calado. Até hoje não sei por qual razão o Exército foi à casa de Marrudo e o que aconteceu depois. Não lembro se ele foi preso, mas sei que sobreviveu.

Anos mais tarde, estive no bar de Marrudo com Cícero Mattos e pedimos uma dose de raiz (cachaça com raiz). O dinheiro só dava para uma, mas Marrudo deu as costas, entrou para a cozinha e nós viramos umas duas doses sem ele saber. No início dos anos 1980, Samir, um dos filhos de Marrudo assumiu o bar depois da morte do pai.

CLUBE DOS ONZE

Aos poucos, ainda ali entre os 10 e os 12 anos, fui absorvendo mais informações. Percebi que meu pai não estava do lado dos ditadores. Um dia eu o ouvi falar o nome de Brizola. Outra vez teria falado do Clube dos Onze. Uma das pessoas que mais ajudaram meu pai na profissão, um mestre de obras de nome David, tinha uma tendência esquerdista. Uni as informações que tinha e aprendi que meu pai também tinha, no que era possível a um pedreiro originário de um quilombo, ainda aprendendo a ler pelo Mobral no curso Madureza Ginasial. Fiquei sabendo que o Clube dos Onze se reunia na Sociedade União dos Artistas Jacobinenses (que foi a minha segunda escola, em 1970; palco de peças de teatro que fiz com Paulo Vieira, no final dos anos 1970; que depois viraria o bar de Nego das Neves e hoje é a CDL, em frente à Igreja da Conceição).

Os meus círculos de convivência eram limitados. Família e escola. Estudei em três escolas em Jacobina, duas já mencionadas e as Escolas Reunidas Luís Anselmo da Fonseca, onde fiz o quarto e o quinto anos, antes de entrar para o colégio (para uma incrível quinta série, de novo). Lá não se ouvia sobre ditadura, militares, guerrilha ou da reação de artistas, intelectuais e estudantes. Sei que cantar o hino nacional no intervalo e desfilar no Sete de Setembro, por exemplo, eram ações derivadas do regime, mas eu até gostava. O Hino da Independência ainda é o meu preferido.

Fui saber mais já em 1979. Meu amigo Cícero Mattos me contou. Ele estudava na Escola de Belas Artes da UFBA e fazia parte do Baldeação, um grupo de artistas grafiteiros que decidiu pintar alguns murais de protesto contra o preço e a qualidade do transporte coletivo de Salvador. Numa daquelas noites em que desenhavam um ônibus cheio num muro perto do Shopping Orixás Center, nas imediações da Rua Clóvis Spínola e Direita da Piedade, eles pararam porque não daria tempo de terminar. Deixaram o desenho incompleto e quando voltaram no dia seguinte para concluir foram presos. Outro grupo passou no local e pichou por cima do esqueleto do ônibus de Cícero e amigos a frase “terrorista é o governo”.

RECONSTRUÇÃO DA UNE

Foi com C. Mattos e o diretor teatral Paulo Vieira que retornei a Salvador, em 1979. Fomos para o 31º Congresso da União Nacional dos Estudantes, o “Congresso da Reconstrução”, que recebeu o nome de Honestino Guimarães, que tinha sido o último presidente eleito da UNE, em 1971. Honestino foi preso pelo Centro de Informações da Marinha (CENIMAR) quando era estudante e seu corpo nunca mais foi localizado. O governo apresentou sua certidão de óbito em 1996, mas sem causa mortis.

Na estrada, o ônibus em que viajávamos foi parado e policiais federais entraram e começaram a revistar as pessoas e suas bagagens. Na minha vez, o agente, com uma metralhadora atravessada no peito me pergunta o que vou fazer em Salvador e eu respondi que ia rever parentes. Afirmei que estava com amigos, sentados mais à frente. Ele mandou eu descer a mala do bagageiro. Era uma malinha preta de plástico mole e, antes de abrir, o policial quis saber o que eu levava. Ao ouvir que eram apenas roupa, escova, pasta de dentes, pente e uma Bíblia ele indagou se eu era crente – e eu era – e na sequência mandou eu fechar a mala e me dispensou da revista.

Eram os dias 29 e 30 de maio de 1979 e só em dezembro daquele ano eu ficaria de maior. Eu já sabia muito da ditadura, já trabalhava em um jornal de Jacobina (A Palavra) e lia muito. Temia que algo acontecesse durante os dois dias do congresso, ao mesmo tempo esperava um evento, um fato que pudesse virar história, como a de Cícero. O medo e a excitação se misturavam.

Como escreveu a jornalista Thais Sauaya Pereira (1959-2009) no site da Fundação Casper Líbero, em 2008: “Na ansiedade esfuziante, não diferíamos muito dos ônibus de excursão do ginásio, nem daqueles das torcidas de futebol. No entanto, tínhamos consciência de que aquele era um momento histórico: discutíamos com paixão o socialismo, a guerrilha, a ditadura, os rachas nas organizações clandestinas, os professores, as relações afetivas, o aborto, a falta de grana, o amor livre, morar sem os pais, as drogas, o cinema, Marx, Lênin, Engels, Trotsky, Stálin, Brecht, Chaplin, Glauber, Vittorio de Sica… enfim, o mundo”.

Eu era um nesta multidão (Congresso de Reconstrução da UNE 1979. Foto: Gildo Lima CPDOC/JB)

O congresso aconteceu no novíssimo Centro de Convenções, “gentilmente cedido” pelo governador biônico de Salvador, Antônio Carlos Magalhães. Os shows musicais e outras manifestações culturais ocorriam no Teatro Vila Velha. De vez em quando, uma correria, alguém gritava que a polícia chegara, íamos todos para o Passeio Público, ficávamos no meio da Avenida Sete de Setembro, todos prontos para o pior. Não havia selfies, mas os flashes espocavam e a história se fazia na minha frente, aos meus olhos de adolescente em transição da alienação para uma melhor compreensão do mundo em que eu vivia sem saber como era.

Felizmente, embora soldados, metralhadoras e viaturas nos olhassem com desdém e uma aparente vontade de descer a porrada, nada ocorreu de mais sério. Ou, felizmente, ocorreu: ouvir Diana Pequeno, Carlinhos Lira e Gonzaguinha cantar e falar dos seus sentimentos em relação àquele momento; ouvir Javier Alfaya, Ruy Cezar e um monte de gente inteligente, corajosa e engajada falar de nossas esperanças, de nossos riscos e da necessidade de não parar de lutar para salvar o Brasil da censura, da falta de liberdade e da violência. Daí em diante a consciência do que acontecia foi me ocorrendo. Acessei relatos sobre os desaparecidos; li os documentos que falavam da crueldade do regime; soube da juventude perseguida e morta.

Manuel Fiel Filho, operário morto pela ditadura em 1976

O silêncio diminuía nas casas e as lutas não cessavam nas ruas. Foi quando o general Ernesto Geisel foi entronado na presidência da República. Eu tinha sido batizado na Igreja Batista em 1973. E em 1979 eu começava a frequentar a Igreja Presbiteriana. Não nego que não foi complicado para mim acreditar que o general protestante não concordava com as atrocidades que se registravam. Ele demitiu o general Ednardo D’Ávila depois da morte do metalúrgico Manoel Fiel Filho, ele enfrentou Sílvio Frota, ele iniciou a abertura política, acenou pela volta dos políticos exilados. Passei a duvidar quando já era um adulto e agora não tenho nenhuma dúvida que Geisel não se diferenciou dos demais generais que supliciaram o Brasil por 21 anos.

ENFIM, AO ASSUNTO

Isso tudo que escrevi acima me veio sem eu perceber. Eu queria escrever sobre as pessoas de Vitória da Conquista que sofreram diretamente a opressão do regime militar, quem foi preso, quem morreu, quem ainda luta para que aquele período não volte. Recebi de um amigo no início desta semana a fotografia de um documento dos órgãos de repressão do regime militar sobre Élquisson Soares. Ele foi vereador, deputado estadual e federal e nesta condição foi um dos mais aguerridos e combativos parlamentares contra a ditadura. O registro histórico, que deverá estar em livro que o escritor Durval Menezes escreve sobre Élquisson, me instigou a realizar uma pesquisa para saber quem mais, além dele, foi vítima pessoal e direta da ditadura.

No artigo “O cerco dos fuzis na terra do frio”, publicado no Blog do Anderson, em 11 de agosto de 2014, o jornalista Jeremias Macário, lista, em ordem alfabética, os nomes das pessoas que foram detidas e presas em 1964, quando o Exército baixou em Vitória da Conquista para depor, com apoio da Câmara de Vereadores, o prefeito José Pedral Sampaio e “livrar a cidade dos comunistas”.

Foram presos, alguns com diferença de dias:  Alcides Araújo Barbosa (presidente do Sindicato dos Comerciários); Alender Santos; Altino Pereira (presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil); Anfilófio Pedral Sampaio (funcionário público e suplente de vereador, irmão de José Pedral); Aníbal Lopes Viana (jornalista e suplente de vereador); Atenor Rodrigues Lima, o “Badu” (comerciário); Camilo de Jesus Lima (escritor, jornalista e oficial do Registro de Imóveis que foi preso em Macarani e transportado para Conquista); Cláudio Fonseca (estudante, menor de quatorze anos e meio de idade); Edvaldo Silva (presidente da Associação dos Panificadores); Everardo Públio de Castro (professor e vereador); Érico Gonçalves Aguiar (agricultor); Flávio Viana de Jesus (marceneiro e diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, que não suportou as pressões e se entregou); Franklin Ferraz Neto (juiz trabalhista); Galdino Lourenço (motorista); Gilson Moura e Silva (radialista e membro do sindicato da categoria); Hemetério Alves Pereira (dono de livraria); Hugo de Castro Lima (médico); Ivo Vilaça Freire de Aguiar (funcionário público); Jackson Fonseca (rádiotécnico); João Idelfonso Filho (publicitário); José Fernandes Pedral Sampaio (engenheiro civil e prefeito); José Luiz Santa Isabel (bancário); Juracy Lourenço Neto (comerciário); Luis Carlos (bancário); Lúcio Flávio Viana Lima (bancário); Nudd David de Castro (filho do vereador Everardo Públio); Paulo Demócrito Caíres (estudante e presidente do Grêmio); Péricles Gusmão Regis (representante comercial e vereador), Raimundo Pinto (comerciante); Raul Carlos Andrade Ferraz (advogado e suplente de vereador); Reginaldo Carvalho Santos (bancário e diretor do jornal “O Combate”); Vicente Quadros Silva Filho (rádiotécnico).

Péricles Gusmão, morto na prisão em 1964

Destes 31 nomes, Péricles Gusmão morreu na cela, segundo a versão oficial suicidou-se por enforcamento, e o professor Everardo Públio foi o único condenado, tendo ficado preso por 15 meses.

Outras pessoas de Vitória da Conquista foram presas depois, em suas atividades fora do município, uma jovem conquistense foi assassinada. A estudante universitária Dinaelza Coqueiro, que decidiu enfrentar o regime como guerrilheira, foi morta no Araguaia e seu corpo enterrado na Serra das Andorinhas (PA). Ruy Medeiros, advogado e professor universitário muito respeitado em Vitória da Conquista, também foi preso. Duas vezes. Na primeira, em Salvador, ficou detido no DOPS por mais de oito horas. Na segunda, já formado em Direito, em 1973, exercendo cargo na administração de Jadiel Matos. Era maio e Ruy, depois de espancado, ficou dois dias preso em Conquista e depois transferido para Salvador, onde permaneceu na cadeia até agosto daquele ano.

O SUBVERSIVO VIGIADO

Élquisson Soares em 1972

Já Élquisson Soares foi preso em 1969, no Rio de Janeiro, onde estudava Direito na Faculdade Cândido Mendes, da qual foi presidente do diretório acadêmico.  O documento, cuja reprodução o BLOG publica, refere-se às atividades de Élquisson como estudante e advogado desde o início dos anos 1960, quando ele foi presidente da União Bahiana de Estudantes na Guanabara (extinta em 1964) e do Centro Cultural Joaquim Nabuco. Para o regime, Élquisson Soares era subversivo e revanchista (referindo-se à reação ao golpe militar). O documento em que o ex-deputado é classificado como perigoso para o regime foi enviado ao prefeito da época, Nilton Gonçalves, em 1972. Abaixo a transcrição do mesmo.

Reprodução da cópia autêntica do documento da ditadura sobre Élquisson

CONFIDENCIAL BRA-DF/C-RS. Nº 2.948/72

Referência: RESERVADO – SECRETO: Nº 1.573/72

Instrução Nº 197/72

O bacharel Élquisson Dias Soares, vulgo ‘Juquinha’, advogado (Vitória da Conquista – Bahia), é fichado nos Órgãos de Segurança Nacional – Departamento de Polícia Federal, S.N.I. (Serviço Nacional de Informações), etc., como elemento subversivo, comunista, revanchista, descontente, contestador do atual regime, motivos pelos quais já esteve preso no Rio de Janeiro, Guanabara e vive sob vigilância.

COLABORAÇÃO: – Portanto, tratando-se de elemento nocivo, prejudicial, nocivo à tranquilidade pública e à paz social – quaisquer atividades ou atividades subversivas e  revanchistas do mesmo, contestando o regime e atacando autoridades constituídas, funcionários e serviços públicos, deverão ser comunicadas à Polícia Federal, S.N.I e demais Órgãos da Segurança Nacional – com o necessário cuidado, secretamente , como dever cívico-patriótico do cidadão e das autoridades.

SILÊNCIO E AÇÃO: – Convém evitar toda e qualquer publicação sobre este assunto – confidencial, reservado-secreto – guardando sigilo, afim de não prejudicar a eficiência do trabalho de investigação que o caso exige.

CÓDIGO: 91-548/273-60. BRA-DF/C.RS

https://blogdegiorlandolima.com/2018/06/05/para-nao-dizer-que-nao-falei-de-ditadura/

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Consumo de álcool antes de dirigir sobe 16% após lei seca

05 de junho de 2018, 12:03

Homens são maioria entre as pessoas que admitem cometer a infração

O número de adultos que admitem digirir após consumir bebida alcóolica cresceu 16% em entre 2011, ano em que começou a lei seca, e 2017. As informações são do G1.

Pessoas entre 25 e 34 anos (10,8%) e com maior escolaridade (11,2%) são os que mais bebem antes de pegar o volante, segundo levantamento do Ministério da Saúde. No geral, 6,7% da população adulta no Brasil confessa cometer a infração. A mesma pesquisa indica que homens se arriscam mais do que mulheres (11,7% admitem a prática, contra 2,5%).

Recife foi a capital onde menos pessoas admitiram cometer o delito (2,9%), sendo Palmas (16,1%) a cidade pesquisada com mais infratores.

As informações são da pesquisa Vigitel (Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas), feita pelo Ministério da Saúde em 27 capitais entre fevereiro e dezembro de 2017. Foram realizadas 53.034 entrevistas com maiores de 18 anos por telefone.

A lei seca determina tolerância zero para motoristas pegos alcoolizados. Caso o teste do bafômetro acuse valor acima de 0,33 mg/l, o infrator responde criminalmente. Qualquer motorista flagrado com dirigindo após consumo de álcool tem de pagar multa de R$ 2.934,70 e tem a carteira nacional de habilitação (CNH) recolhida.

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Capinha de celular pode atrapalhar o sinal?

04 de junho de 2018, 12:27

Dois especialistas em smartphones respondem a questão.

Capinhas de celular são ótimas aliadas para manter o smartphone protegido e mais resistente. Também podem ser consideradas quase um adereço de moda, visto que há carcaças cada vez mais arrojadas, como as com ‘frufrus’, spikes ou formatos totalmente inusitados. Mas será que o material pode interferir no sinal do aparelho?

O UOL ouviu dois especialistas em celulares para esclarecer a questão: o professor do departamento de comunicação da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp, Gustavo Fraidenraich, e o técnico especialista da rede de assistências técnicas Suporte Smart, Junior Gromoski.

“De forma geral, essas capinhas são praticamente ‘transparentes’ em termos de radiofrequência que o celular opera, então elas não afetam em nada o funcionamento do aparelho”, explica Fraidenraich sobre os tipos mais comuns de capinhas.

Mas já se for o caso de capinhas com materiais mais fortes, como metal, a resposta pode mudar. “Modelos mais resistentes podem usar metal em sua composição, o que pode interferir na recepção e emissão da antena do aparelho”, diz Gromoski.

Segundo a reportagem, o metal poderia tanto causar interferência no caminho das ondas de radiofrequência quanto funcionar como uma barreira para elas.

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Satélite meteorológico mais avançado dos EUA envia 1ª imagem da Terra

01 de junho de 2018, 12:15

GOES-17 foi lançado há três meses

 

O mais avançado satélite dos Estados Unidos, GOES-17, enviou as primeiras imagens oficiais da Terra três meses após seu lançamento. Segundo o ‘The Verge’, a foto deslumbrante foi captada no dia 20 de maio e divulgada nesta quinta-feira (31).

O equipamento é o segundo do tipo a ir para o Espaço. O primeiro da série, o chamado GOES-16, foi lançado em novembro de 2016. Em conjunto, a NASA garante que a tecnologia será capaz de proporcionar “melhores previsões e salvar vidas”.

Clique aqui para ver a imagem em movimento.

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Curiosidades surpreendentes sobre o Vaticano

29 de maio de 2018, 13:18

A Cidade do Vaticano é um Estado eclesiástico ou teocrático-monárquico, governado pelo bispo de Roma, o Papa.

 

O Vaticano é um dos países mais ricos do mundo, que abriga coleções de arte e documentos de valor inestimável e que é um dos locais mais visitados do mundo.

A Cidade do Vaticano é um Estado eclesiástico ou teocrático-monárquico, governado pelo bispo de Roma, o Papa. A maior parte dos funcionários públicos são todos os clérigos católicos de diferentes origens raciais, étnicas e nacionais.

Mas há pequenas curiosidades que passam desconhecidas, das quais não fazíamos ideia, até agora.

1. Localizado dentro da cidade de Roma, na Itália, o Vaticano é o menor país do mundo. A cidade-estado possui apenas 44 hectares e 800 habitantes, mas também conta com selo, correio, bandeira e hino.

2. Apesar de a Igreja Católica existir há 2 mil anos, o Vaticano como cidade-estado foi reconhecido apenas em 1929, após a assinatura do Tratado de Latrão.

3. É o único país inteiro a ser reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. O título foi outorgado em 1984.

4. Nascer no Vaticano não garante cidadania a ninguém. Para isso, é preciso trabalhar na cidade-estado – algo que praticamente só os cardeais e os cavaleiros da Guarda Suíça fazem. E se você perde o emprego, também perde a cidadania.

5. Em média, os habitantes do Vaticano “consomem” 54,26 litros de vinho por ano, encabeçando o topo de maiores consumidores per capita no mundo. Mas, na verdade, muito dessa bebida é servido durante a comunhão nas igrejas.

6. Antes de ocuparem o Vaticano, os papas viviam no Palácio de Latrão, localizado também em Roma. Isso mudou em 1309, quando eles passaram a comandar a Igreja Católica a partir de Avignon, na França, onde permaneceram até 1377 – foram 7 os papados desse período. Assim que o governo episcopal voltou para Roma, o antigo palácio foi destruído num incêndio e o Vaticano passou a ser a sede da Igreja.

7. A Guarda Suíça que protege os papas foi fundada em 1506 por Júlio II. Para fazer parte dela, é preciso ser homem, católico e solteiro e ter no mínimo 1,74 m de altura e idade entre 19 e 30 anos.

8. O Vaticano é o paraíso dos batedores de carteira, por isso é considerada a cidade com maior criminalidade do mundo – 1,5 crimes por habitantes todos os anos! A falta de prisões de longa duração faz essa estatística aumentar.

9. Se no caixa eletrônico você ler a mensagem “Inserito scidulam quaeso ut faciundam cognoscas rationem”, não se assuste: ele está só pedindo para você inserir o cartão. O Vaticano é o único lugar do mundo com caixas eletrônicos também em latim.

10. O Museu do Vaticano abriga uma das maiores coleções de obras de arte do mundo: são cerca de 70 mil, com apenas 20 mil delas sendo expostas ao público. O teto da Capela Sistina é uma das pinturas mais admiradas.

11. O Vaticano é um dos únicos países no mundo, ao lado das Filipinas, onde o casamento tem que durar a vida inteira. Por lá, não é permitido o divórcio. Obviamente, influência da Igreja Católica.

12. Não existe aeroportos no Vaticano. Apenas um heliponto e uma ferrovia de bitola padrão conectando-se à rede da Itália e à estação de São Pedro de Roma.

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Desemprego fica em 12,9% no trimestre encerrado em abril, diz IBGE

29 de maio de 2018, 13:06

O contingente de desempregados, isto é, pessoas que procuram emprego e não conseguem, chegou a 13,4 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano.

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,9% no trimestre encerrado em abril deste ano. O dado é da Pnad Contínua, divulgada nesta terça-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Rio de Janeiro.

Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em janeiro, a taxa havia ficado em 12,2%. Em abril de 2017, ela foi de 13,6%. As informações são da Agência Brasil.

O contingente de desempregados, isto é, pessoas que procuram emprego e não conseguem, chegou a 13,4 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano. Isto representa um aumento de 5,7% em relação aos 12,7 milhões de desocupados registrados no trimestre encerrado em janeiro.

Na comparação com abril de 2017, no entanto, houve uma queda de 4,5% na massa de desempregados, já que naquele período havia 14 milhões de desocupados no país.

A população ocupada chegou a 90,7 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano, 1,1% menor do que no trimestre encerrado em janeiro (91,7 milhões), mas 1,7% acima do trimestre encerrado em abril do ano passado (89,2 milhões).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada, que ficou em 32,7 milhões, apresentou queda de 1,7% em ambas comparações temporais. Já os trabalhadores sem carteira (10,9 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em relação a janeiro, mas cresceram 6,3% em relação a abril do ano passado.

Os trabalhadores por conta própria (23 milhões de pessoas) também mostraram o mesmo comportamento: permaneceram estáveis em relação a janeiro e cresceram 3,4% na comparação com abril do ano passado.

QUEDAS

Nenhum dos dez grupamentos de atividades pesquisadas teve aumento na população ocupada de janeiro para abril. Foram observadas quedas nos segmentos da Construção (-2,7%), Serviços Domésticos (-2,7%) e Comércio (-2,5%). Os demais setores ficaram estáveis.

Na comparação com abril do ano passado, houve geração de postos de trabalho apenas nos segmentos de Outros Serviços (9,1%) e Administração Pública (3,8%).

O rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.182 no trimestre encerrado em abril deste ano, relativamente estável em relação a janeiro deste ano e a abril do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 193 bilhões) também ficou estável em ambas comparações temporais. Com informações da Folhapress.

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‘Bíblia do Diabo’: conheça o manuscrito polêmico exposto na Suécia

29 de maio de 2018, 12:03

Foto: © Reprodução/National Library of Sweden

O manuscrito tem 90 cm de altura, 50 de largura, além de medir mais de 20 cm de espessura e ter um peso de cerca de 75 quilos.

Preservado na Biblioteca Nacional da Suécia, em Estocolmo, um manuscrito de mais de 90 cm de altura por mais de 50 de largura, além de medir mais de 20 cm de espessura e com um peso de cerca de 75 quilos, o ‘Codex Gigas’ é conhecido popularmente como ‘A Bíblia do Diabo’.

Conta a lenda que o material foi escrito por um monge no século XIII, que estava preso, na região que hoje corresponde à República Tcheca, que escapar da condenação, decidiu fazer um trato com seus superiores, propondo que o seu crime fosse perdoado em troca de que ele produzisse uma cópia da bíblia — e de diversos outros escritos — à mão em apenas uma noite.

Pelo tamanho e material disponível na época (luz de velas, uso de tinta, penas e pergaminhos), tal façanha seria impossível de ser realizada.

Os superiores concordaram, pois, se o monge não cumprisse com o acordado — o que era óbvio —, ele seria sentenciado. Porém, se produzisse o material prometido em tão pouco tempo, isso seria um milagre que, por sua vez, atrairia milhares de peregrinos (e muito dinheiro) para o mosteiro.

Como sabia que seria humanamente impossível ser feito tal material, ainda segundo conta a lenda, o monge decidiu fazer um ‘pacto com o diabo’. O livro foi confeccionado com pele de vitelo e de asno e é o maior manuscrito medieval de que se tem notícia.

Segundo os especialistas, o livro realmente parece ter sido escrito por uma única pessoa, mas em vez de ser produzido em apenas uma noite, o habilidoso escriba deve ter levado mais de 20 anos para concluir o trabalho. Além diincsso, uma pequena dedicatória — “Hermanus Inclusus” ou “Herman, o recluso” ou ainda “Herman, o enclausurado” —, ao final do manuscrito também dá algumas pistas sobre a suposta condenação do monge.

O manuscrito pode ser conferido através deste link (http://www.kb.se/codex-gigas/eng/Browse-the-Manuscript/alphabets/?mode=1&page=2#content), no site da biblioteca sueca.

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Vereador é preso por naturalizar eleitores em troca de votos

29 de maio de 2018, 11:52

Para atrair os eleitores, ele teria oferecido lotes em um condomínio de Araçariguama

O vereador de Araçariguama Genivaldo Vidal dos Santos (PSB), atual vice-presidente da Câmara Municipal, foi preso pela Polícia Civil nesta segunda-feira (28). O político conhecido como “Tubaína” deve cumprir oito anos de prisão por corrupção eleitoral. Ele foi condenado após “naturalizar” eleitores de outras cidades para ganhar votos nas urnas.

Conforme relata o G1, o caso começou a ser investigado quando a polícia percebeu que o número de eleitores de Araçariguama era maior que o de moradores do município.

Genivaldo foi apontado como um dos chefes do esquema em torno da falsificação de documentos para a “naturalização” de moradores de outras cidades, a fim de transferirem os seus votos para Araçariguama. Para atrair os eleitores, ele teria oferecido lotes em um condomínio daquele município.

O vereador já havia sido preso em 2016, junto com outros dois assessores, mas vinha respondendo ao processo em liberdade. Naquele mesmo ano, ele conseguiu se reeleger no primeiro turno, com 347 votos.

Em 2016, Genivaldo chegou a ser preso junto com outros dois assessores, mas foi solto para responder ao processo em liberdade. No mesmo ano, se candidatou e foi reeleito com 347 votos no primeiro turno. A Prefeitura e a Câmara de Vereadores ainda não se manifestaram sobre o caso.

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