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Papa pede a bispos que não tenham medo de denunciar abusos

22 de janeiro de 2018, 14:30

O papa Francisco pediu aos bispos peruanos que não tenham medo “de denunciar os abusos e os excessos”, assim como fez o santo Turíbio de Mongrovejo, durante um encontro no Arcebispado de Lima, no último dia da sua visita ao Peru.

O pontífice se reuniu com cerca de 60 bispos no arcebispado e citou como exemplo em seus discursos as proezas de santo Turíbio de Mongrovejo, arcebispo de Lima entre 1579 e 1606 e patrono do episcopado latino-americano.

Francisco disse aos bispos que o santo foi um exemplo de “construtor de unidade eclesiástica” e elaborou o seu discurso com base na vida de Turíbio para dar indicações aos sacerdotes.

Francisco explicou que Turíbio foi “o que hoje chamaríamos de um bispo andarilho. Um bispo com o costume de andar, de percorrer, de ir ao encontro de todos para anunciar o Evangelho, em todos os lugares, sem asco e sem medo”.

“Sem medo e sem asco (Turíbio) entrou em nosso continente para anunciar a boa nova”, reiterou o pontífice aos bispos.

O papa também comentou que o santo Turíbio estudou as línguas indígenas e destacou a importância “de se conhecer a linguagem dos outros, só assim para fazer o Evangelho ser entendido e entrar no coração”.

O pontífice explicou que Turíbio “pôde constatar em suas visitas os abusos e os excessos que sofriam as populações originais e não hesitou, em 1585, quando excomungou o corregedor de Cajatambo”.

Ao citar o exemplo de Turíbio, Francisco pediu aos bispos que não tenham medo “de denunciar os abusos e excessos cometidos contra o povo”, pois acrescentou que “não existe uma autêntica evangelização que não anuncie e denuncie toda falta contra a vida de nossos irmãos, especialmente os mais vulneráveis”. EFE

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Facebook diz que não pode garantir que mídias sociais sejam boas para a democracia

22 de janeiro de 2018, 14:02

O Facebook Inc alertou na segunda-feira que não pode oferecer nenhuma garantia de que as mídias sociais são boas para a democracia, mas ressaltou que está fazendo o possível para impedir a alegada intromissão da Rússia ou de outros nas eleições.

O compartilhamento de notícias falsas ou enganosas nas mídias sociais tornou-se um problema global, depois de acusações de que a Rússia tentou influenciar votos nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França. Moscou nega as alegações.

O Facebook, a maior rede social com mais de 2 bilhões de usuários, abordou o papel das redes sociais na democracia em postagens do professor Cass Sunstein da Universidade de Harvard e de um funcionário que trabalha no assunto.

“Gostaria de garantir que os aspectos positivos sejam destinados a superar os negativos, mas não posso”, escreveu Samidh Chakrabarti, gerente de produto do Facebook, em sua postagem.

O Facebook, acrescentou, tem um “dever moral de entender como essas tecnologias estão sendo usadas e o que pode ser feito para tornar as comunidades como o Facebook representativas, civis e confiáveis quanto possível”.

Chakrabarti expressou arrependimento do Facebook sobre as eleições dos EUA de 2016, quando, segundo a empresa, os agentes russos criaram 80 mil postagens que chegaram a cerca de 126 milhões de pessoas ao longo de dois anos.

A empresa deveria ter feito melhor, ele escreveu, acrescentando que o Facebook está compensando o tempo perdido, desativando contas suspeitas, tornando os anúncios eleitorais visíveis para além do público-alvo e exigindo que aqueles que publicam esses anúncios confirmem suas identidades.

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NOSTALGIA MUSICAL: VENDA DE FITAS CASSETE VOLTOU A CRESCER EM 2017

22 de janeiro de 2018, 11:50

Depois de testemunharmos a volta dos vinis nos últimos anos, temos agora outro antigo formato ganhando relevância. Uma pesquisa referente aos Estados Unidos apontou que as vendas de fitas cassete tiveram seu melhor ano, desde 2012. Para os mais novos, vale explicar: a fita cassete (ou compact cassette) foi lançada em 1963 pela holandesa Philips, e o nome também pode ser abreviado apenas para “K7”.

Os dados são da americana Nielsen (veja mais), que reportou a venda de quase 130 mil unidades em 2016, o que representava um crescimento de mais de 70%. Já na pesquisa mais recente, temos um novo crescimento, agora de 35%: foram 174 mil unidades vendidas em 2017.
O mais interessante é que, assim como os vinis, não se trata apenas de saudosismo das gerações mais antigas. A forma mais romântica de ouvir música tem por trás o sucesso de filmes e séries.

As vendas têm por trás o sucesso de “Guardiões da Galáxia”, filme norte-americano de 2014 produzido pela Marvel. A trilha sonora foi um dos destaques da produção e representa grande parte das vendas em fita. Na sequência, em 2017, está a trilha sonora de “Stranger Things”, série que ficou muito popular também por retratar a música e outros elementos dos anos 80. Outros álbuns bastante procurados foram o “The Eminem show”, de 2002; “Nervermind”, de Nirvana (1991), e “Yeezus”, de Kanye West (2013).

No ano passado, também tivemos a divulgação de que a japonesa Sony Music Entertainment voltou a fabricar o vinil, depois de 30 anos. Esse processo havia sido interrompido em 1989, com a chegada dos CDs. Quanto às fitas cassete, podemos supor ainda que o movimento seja passageiro, mas os números de vendas dos discos realmente estão significativos: foram 17,2 milhões de unidades nos EUA, em 2016.
Segundo matéria do jornal “O Globo” do ano passado, o espaço está cada vez menor para a venda de produtos físicos em varejistas, no Brasil. Isso já é previsto, em um contexto em que serviços de streaming permitem ao usuário o acesso a uma biblioteca com milhões de faixas, tendo um gasto em torno de R$ 15 por mês. Apesar disso, já se observa a onda dos vinis ganhando força por aqui, assim como em outros países.

As opiniões se dividem com relação à qualidade do áudio do vinil para o digital, mas com certeza é uma experiência muito diferente, levando em conta que o vinil vem também com uma característica tátil e visual. Os mais velhos têm saudades, e os mais novos… querem saber “como era”.

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Pai abre estrada de oito quilômetros sozinho para filhos irem à escola, na Índia

22 de janeiro de 2018, 09:54

Homem dedicou oito horas por dia durante dois anos para construir caminho em montanhas; governo se comprometeu a concluir a construção da estrada
Um morador de vilarejo rural na Índia abriu uma estrada de oito quilômetros de extensão com os próprios esforços para que seus três filhos pudessem frequentar a escola. A tarefa foi iniciada há dois anos pelo vendedor de legumes Jalandhar Nayak, de 45 anos de idade, que não se conformou com o fato de seus filhos precisarem caminhar por cerca de três horas para chegar ao colégio pelo único caminho existente.
Jalandhar valeu-se de uma enxada, uma picareta e um formão para construir uma nova via de acesso entre seu vilarejo, Gumsahi, e a cidade de Phulbani. Não bastasse a quantidade de pedras, galhos e mato que o homem precisou remover sozinho, a tarefa mostrou-se ainda mais árdua pelo fato de ser realizada em uma área repleta de montanhas.

Trabalhando oito horas por dia em sua tarefa, o homem já abriu caminho ao longo de três das cinco montanhas que separam sua casa da escola dos filhos. “Meus filhos achavam muito cansativo contornar a montanha por um caminho cheio de pedras para ir à escola. Eu sempre os via tropeçando nas rochas então decidi esculpir uma estrada por dentro da montanha para eles caminharem com mais facilidade”, relatou o pai em depoimento ao canal de TV local New World Odisha .

Governo promete recompensar dedicação do pai
A história de esforço de Jalandhar chamou a atenção do governo local, que prometeu recompensar financeiramente o homem pelo período que ele levou trabalhando na construção da estrada. O governo também assumiu a construção de mais sete quilômetros da estrada iniciada pelo vendedor de legumes – que planejava fazer isso sozinho pelos próximos três anos.

De acordo com o jornal britânico The Guardian , a família de Jalandhar é a única que ainda mora na região de Gumsahi, onde não há acesso fácil aos serviços básicos oferecidos na cidade de Phulabani.

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WhatsApp vai passar a cobrar por determinados serviços

22 de janeiro de 2018, 09:20

De acordo com a revista Exame, Anne Yeh, gerente de de comunicação do mensageiro, informou que o aplicativo será gratuito para download. No entanto, vai cobrar por determinados serviços voltados para este mercado. A porta-voz não descarta a possibilidade de cobrar para exibir anúncios no WhatsApp.

“Nossa expectativa é ajudar essas empresas a melhorar seu serviço ao cliente e oferecer uma opção aos nossos usuários para que saibam que estão falando com empresas reais e legítimas”, revela a gerente, sobre o objetivo do lançamento.

Lembrando que as empresas serão classificadas de duas formas pelo WhatsApp. A conta “Confirmed” garante que o número da conta é mesmo da empresa. E o status “Business” revela que a empresa está usando a modalidade empresarial do mensageiro, mas ainda não foi verificada pelo WhatsApp.

“A princípio, a maioria das empresas estará listada como Business Accounts, pois queremos ser atenciosos ao confirmar as empresas para certificar que são autenticas”, diz Anne Yeh.

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Nasa retira astronauta negra de viagem à Estação Espacial

19 de janeiro de 2018, 16:20

Foto: © NASA

Jeanette Epps seria primeira afro-americana na Estação Espacial

Segundo a agência, que não deu maiores explicações, a astronauta retornará para o centro de comando de Houston e será levada em consideração para futuras missões. Ela será substituída por Serena Auñón-Chancellor, a primeira astronauta da Nasa de origem cubana.
Epps é física e atuou durante sete anos na CIA, inclusive no Iraque. Ela chegou a aprender russo para trabalhar com seus colegas cosmonautas no espaço. Já Auñón-Chancellor é engenheira elétrica e fez um treinamento de nove meses na Rússia, além de acompanhar as operações médicas da tripulação da Estação Espacial.

A Nasa já teve outros astronautas negros, mas nenhum deles viajou à Estação Espacial Internacional. A próxima partida para a Estação Espacial deve acontecer no próximo mês de junho. Com informações da Ansa.

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Aposentada morre após se vacinar contra febre amarela

18 de janeiro de 2018, 19:18

Foto: Foto: Álbum de família

Mônika Oelkerf, de 76 anos, apresentou sintomas da doença viscerotrópica aguda, que ocorre em 1 a cada 400 mil doses aplicadas.

A professora aposentada Mônika Oelkerf, de 76 anos, saiu de sua casa, em Ibiúna, no interior de São Paulo, no dia 8 de janeiro para se vacinar contra febre amarela, mas morreu oito dias depois em um caso extremamente raro de reação adversa à imunização.
Mônika começou a sentir-se mal no dia seguinte à visita ao posto de saúde Dr. Darcy Bandeira. Com muito cansaço, febre, fraqueza e falta de apetite, ela foi levada a um pronto-socorro, onde familiares afirmam que ela apenas recebeu soro.
Seu quadro não melhorou, e ela foi para a cidade de São Paulo, a 75 km de Ibiúna, para ser examinada no Hospital do Servidor.

“No hospital, remontaram seu histórico clínico, pediram exames e diagnosticaram uma reação muito forte à vacina, dizendo que o corpo dela estava manifestando sintomas da doença”, diz sua sobrinha-neta, Bianca Wiederin, de 28 anos, que acompanhou Mônika em sua internação em São Paulo.
“Como o funcionamento do fígado e dos rins foi comprometido, ela foi para a UTI, onde uma equipe de infectologistas assumiu e fez o mesmo diagnóstico.” Internada no dia 14, Mônika teve de ser entubada no dia seguinte e morreu no dia 16.

No documento do hospital que acompanhou o corpo, enviado ao Serviço de Verificação de Óbito, está escrito na última linha: causa possível – febre amarela, reação vacinal.

O laudo da morte da aposentada lista, entre os diagnósticos, hemorragia pulmonar, hepatite aguda, icterícia febril e febre hemorrágica, sintomas da doença viscerotrópica aguda (DVA), uma reação à vacina em que o paciente desenvolve um quadro semelhante ao da doença até dez dias após ser imunizado. Além disso, ela sofria de obesidade, arteriosclerose, diabetes e hipertensão.

Estima-se que ocorra um caso de DVA para cada 400 mil doses aplicadas, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Segurança e recomendações
A vacina contra febre amarela é considerada altamente segura e, atualmente, é recomendada para quem tem entre nove meses – ou seis, em áreas consideradas de alto risco – e 59 anos de idade. Acima dessa faixa etária, o paciente deve se consultar com um médico para avaliar o estado do sistema imunológico e se o risco de contágio é alto ou não antes de se vacinar.

Segundo a Fiocruz, o risco de reação adversa é ainda maior para quem tem acima de 70 anos, como era o caso de Mônika. Diabéticos e hipertensos como a aposentada não têm contraindicação para a vacina desde que estejam com os níveis de glicemia e pressão controlados.

“Para mim, por questões de saúde e da idade, está claro que era contraindicado ela se vacinar”, diz Bianca. “Mas uma senhora, longe da família, foi tomar. O posto não deveria ter vacinado sem entender o histórico dela.”

À BBC Brasil , a coordenadora de vigilância epidemiológica de Ibiúna, Elisângela Cardoso Pires, explicou ser “impossível” que a aposentada não tenha passado por uma avaliação ou triagem no posto de saúde.
“Fazemos uma reunião uma vez por semana com enfermeiros e auxiliares de enfermagem, que prestam o atendimento nos locais de vacinação, para reforçar os critérios”, afirmou Pires.

A coordenadora disse ainda que Ibiúna foi considerada uma área de risco pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica de Sorocaba [ligado à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo]. “A região é cercada por mata e tem muitos cursos d’água. Além disso, tivemos cinco casos confirmados de macacos mortos com febre amarela em locais distantes entre si.”

Segundo Pires, isso significa que a aplicação da vacina em idosos dispensa a apresentação de uma carta de avaliação médica atestando o bom estado de saúde do paciente, informação confirmada pelo governo estadual. Logo, bastaria uma avaliação de saúde no momento da imunização e no próprio local de vacinação por um enfermeiro.

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo disse à BBC Brasil desconhecer o caso e informou que cabe aos municípios investigarem os casos de morte pela doença.

“De 2017 até o momento, houve 40 casos autóctones de febre amarela silvestre confirmados no Estado. Vinte e um deles evoluíram para óbitos. Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942”, disse em um comunicado enviado à BBC Brasil.

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Ronaldinho agradece em texto emotivo após aposentadoria

18 de janeiro de 2018, 18:44

A aposentadoria de Ronaldinho Gaúcho já era oficial, mas ainda faltavam as palavras do Bruxo. Na noite desta quarta-feira (17), o agora ex-jogador publicou uma bonita mensagem para se despedir do esporte que o consagrou.

“Por enquanto, aqui vai meu muito obrigado [Ronaldinho usou um emoji de bola de futebol para agradecer a ela]. Aquela frase famosa ‘gracias vieja’ por ser a minha fonte de inspiração por tanto tempo e companheira de muitas vitórias! Obrigado a todos pelas mensagens e carinho! Um abraço forte, fui muito feliz fazendo deste esporte a minha vida e profissão”, escreveu o craque em sua conta do Instagram.

Como era de se esperar, dada a idolatria que gira em torno de Ronaldinho no mundo inteiro, o post viralizou em questão de pouquíssimos minutos. O brasileiro prometeu fazer um anúncio relacionado à aposentadoria em março deste ano.

De acordo com Assis, irmão e empresário do ex-atleta, a ideia é que a despedida aconteça após a Copa do Mundo deste ano. Assis, contudo, afirma que ainda não há nada oficial em relação ao último jogo do meia.

Após o anúncio da aposentadoria de Ronaldinho Gaúcho, jogadores e entidades do futebol do mundo inteiro prestaram homenagens ao brasileiro. Pelé foi um deles, assim como Neymar e o argentino Lionel Messi, um “pupilo” do agora ex-jogador durante o período em que atuaram no Barcelona. O atacante do PSG exaltou as habilidades do compatriota. “Que honra fazer parte da sua história. Sempre vou me lembrar da sua alegria em campo, você deixou um legado que dificilmente será batido no futebol arte”, disse Neymar.

Tão logo foi anunciada a aposentadoria, as histórias do craque começaram a ressurgir. Pessoas que conviveram com o meia-atacante relembram causos até incomuns das passagens de R10, especialmente durante os anos em que brilhou no Barcelona. Roupeiro do clube catalão durante anos, Txema Corbella contou um hábito peculiar do brasileiro.

“Ronaldinho, depois de uma boa partida, quando o corpo estava relaxado, gostava de fumar um bom charuto, fumar um Cohiba [tradicional marca de charutos cubanos]”, contou o ex-roupeiro do Barcelona, em entrevista concedida à rádio Cadena Ser.

De acordo com o antigo profissional do clube, o hábito do charuto se tornou uma tradição de Ronaldinho. Boa atuação, um “cubano” na mão. Aliás, a postura do craque brasileiro nos vestiários do Barcelona foi elogiada pelo profissional, especialmente pelo tratamento dado a um Lionel Messi em início de carreira.

Leia a mensagem na íntegra:

“Obrigado, Sr. meu Deus, por esta vida que me deste, família, amigos e minha primeira profissão. Após quase três décadas dedicadas ao futebol, me despeço do meu maior sonho, sonho realizado. Fiz o que mais amei profissionalmente por 20 anos, e 10 como formação de base. Vivi intensamente este sonho de criança, cada instante, viagens, vitórias, derrotas, a resenha, hino nacional, a caminhada no túnel, vestiário, entrada em campo, as chuteiras que usei, as bolas boas e ruins, homenagens que ganhei, os craques que joguei, os que admirei e joguei e os que só joguei no play, mas admiro até hoje!

Enfim tudo foi incrível!!! Meu pai e minha família me apoiaram muito pra chegar até aqui, foi um trabalho em equipe. Chegamos ao fim da primeira etapa com uma história bonita pra contar

…
Vocês me conhecem, e sabem bem que sou tímido e não tenho o costume de falar muito, mas tenho que dizer a vocês muito obrigado, de coração, de alma lavada, pois fiz o que amo com a ajuda de todos, treinadores, preparadores, comissões inteiras, dirigentes, torcida a favor e contra, o motorista do ônibus, o roupeiro, o gandula, o árbitro e a imprensa. Obrigado, construímos juntos esta história, sem vocês nada seria possível

…
No mês de março faremos um anúncio de como será esta despedida e os próximos passos. Por enquanto, aqui vai meu muito obrigado [Ronaldinho usou um emoji de bola de futebol para agradecer a ela]. Aquela frase famosa “gracias vieja” por ser a minha fonte de inspiração por tanto tempo e companheira de muitas vitórias!!! Obrigado a todos pelas mensagens e carinho!!! Um abraço forte, fui muito feliz fazendo deste esporte a minha vida e profissão.” (UOL/FOLHAPRESS)

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Um pedreiro que lia livros

18 de janeiro de 2018, 18:32

 

Em março de 1935, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) foi criada sob a inspiração do Partido Comunista do Brasil, com a finalidade de defender a liberdade de expressão, nacionalizar empresas, realizar a reforma agrária, suspender a dívida externa, e instaurar o governo popular. Era formada por intelectuais, trabalhadores e militares, e teve curta duração.

Já em novembro de 1935 aconteceram três levantes (rebeliões) militares nas cidades de Natal, Recife e Rio de Janeiro. A sublevação militar (revolta organizada) conhecida também com a ‘Intentona Comunista’ (termo pejorativo encontrado pela cúpula militar para desqualificar o movimento armado que o capitão do Exército Brasileiro Luís Carlos Prestes encabeçou), que pretendia derrubar o governo de Getúlio Vargas. Estes, talvez, tenham sido os principais acontecimentos ocorridos no Brasil em 1935, do ponto de vista político/histórico.

Neste mesmo ano, mas precisamente no dia 24 de novembro, nascia em uma comunidade rural do município de Mundo Novo, José Ferreira da Silva. Filho do casal Maria de Jesus e Pedro Ferreira da Silva e, descendentes de escravos, José seria a alguns anos depois, ainda na adolescência, arrimo da família e, em busca de uma vida menos sofrida, após completar 20 anos de vida, migrou-se para a cidade de Jacobina em busca de melhoras. Com experiência de trabalho na construção civil, arte despertada ainda em sua infância, foi ajudante de pedreiro e logo depois, pela sua capacidade extraordinária de aprendizagem se tornou um excelente pedreiro e em seguida mestre de obra. Profissional capacitado, passou a ser bastante requisitado, o que não lhe faltou mais trabalho. Era a hora de juntar a família novamente. Seus irmãos (Ditinha, Adelaide, Maria e Lelinho) e seus pais acompanharam o filho pródigo que continuou sendo arrimo até que todos pudessem ‘caminhar com as próprias pernas’ na nova cercania.

Admirado não apenas pelo profissionalismo, José passou a ser o reconhecido ‘José Pedreiro’, um homem inteligente, amigo, cumpridor de suas obrigações, sério e honesto. Todas as qualidades possíveis para um homem de bem o artesão da construção e da vida possuía e para completar e complementar a sua existência, veio o matrimônio com Dona Antônia Almeida Lima, com quem teve 7 filhos (Giorlando, Girleide, Geraldo, Genivaldo, Genival, Gessineide e Gervásio Lima). Bom marido e bom pai, virou referência para sua proles.

O bom filho, o bom profissional, o bom marido e o bom pai, José Ferreira, o simplesmente Zé Pedreiro, gostava de ouvir boas músicas e ler livros e jornais. Era um homem diferenciado para ‘os padrões’ estabelecidos para sua época e para sua profissão. Graças a sua maneira de enxergar o mundo e o cuidar da família, seus filhos e netos puderam ser doutor em filosofia, médico, odontólogo, advogado, pedagogo, administrador de empresa, geografo, jornalista e historiador.

No dia 20 de janeiro de 1998, ao 62 anos de idade, uma trombose, seguida por uma embolia pulmonar e uma parada cardíaca, lhe tiraram a vida. O então mestre de obras foi chamado pelo Criador. Vinte anos já se passaram e seus ensinamentos permanecem vivos e, assim como as construções que ergueu, o respeito e o amor continuam fortes e presentes na vida dos que tiveram o prazer de conhecer e conviver com José Ferreira da Silva.

1935, 1998 e 2018 … Alegria, saudade, dor e orgulho se misturam.

Te amo papai.

Gervásio Lima.

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Agricultores recuperam cerca de 220 quilômetros de estradas na Bahia

18 de janeiro de 2018, 18:21

Preocupados com a logística para escoamento da safra e garantindo melhor acesso para as famílias que vivem na zona rural, os agricultores baianos recuperaram, no último ano, 223,2 quilômetros de estrada na região oeste do estado. Reunidos por meio do Programa Patrulha Mecanizada da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), eles promoveram a recuperação e cascalhamento de trecho de 96 km de estrada vicinal em Jaborandi; 93 km na Estrada do Café, em Barreiras; e 33 km na Rodovia da Soja, em São Desidério. Com recursos do Prodeagro, Fundeagro e Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), vem sendo investidos recursos para a manutenção total das vias pelos agricultores, em parceria com as prefeituras. O trecho recuperado no ano passado compreende, comparativamente, a mesma distância entre a cidade de Luís Eduardo Magalhães e a divisa com o estado de Goiás, no distrito de Rosário, em Correntina.
O coordenador do Patrulha Mecanizada da Abapa, David Tavares, explica que o programa vem trabalhando com uma equipe de 31 colaboradores que atuam ao longo de todo o ano. “O programa dispõe de 30 equipamentos próprios, dentre motoniveladoras, escavadeiras, rolos compactadores, tratores, caminhões, para executar os trabalhos de recuperação”, explica. Os agricultores já estão planejando novas parcerias para as melhorias das estradas vicinais da região, a exemplo da pavimentação asfáltica de 33 km da Rodovia da Soja, em São Desidério, recentemente recuperado pelo Patrulha Mecanizada da Abapa.

Para o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, o programa é considerado uma referência em todo o Brasil. “Mostramos que os agricultores do oeste da Bahia estão unidos para vencer as dificuldades de logística para o escoamento da safra agrícola, reunindo esforços, juntamente com os municípios, contribuindo também para melhorar o acesso ao transporte e mais qualidade de vida para quem vive nas localidades da zona rural”, afirma.

Preservação dos rios – Com a recuperação de estradas, o programa Patrulha Mecanizada também beneficia a preservação dos rios da região. “Os agricultores baianos estão fazendo a sua parte para diminuir o assoreamento dos rios através da recuperação das estradas. Neste trabalho, são levantadas barreiras de contenção e ‘barraginhas’ para evitar que sedimentos como areia, cascalho e pedra sejam levados pelas chuvas até os rios”, explica Busato. Além disto, os produtores também estão investindo na recuperação das nascentes dos rios que vem sendo prejudicadas principalmente pelo pisoteio do gado e com o assoreamento.

Os produtores rurais, por meio da Abapa e da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) fecharam uma parceria com o município de São Desidério, onde estão previstos atuar em mais de 80 hectares abrangendo 11 comunidades rurais e compreendendo a recuperação de nascentes dos afluentes do rio São Desiderio, Guará, Boa Sorte e bacia do Rio Grande. Desde o início do projeto, em 2013, já foram recuperadas em cinco anos mais de 1000 km de estradas, com um investimento aproximado de R$ 20 milhões, com recursos dos agricultores baianos, por meio do IBA, Prodeagro, Fundeagro e parceria com os municípios e demanda espontânea dos próprios produtores. Informações da Ascom/Abapa.

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