NEGÓCIOS

Armário inteligente limpa e passa as suas roupas

28 de abril de 2021, 14:54

Foto: Divulgação/LG

A LG começou a oferecer no mercado brasileiro o Styler, um armário para roupas inteligente que chega oferecendo recursos como a possibilidade de higienização, secagem e até a capacidade de manter as peças passadas.

Medindo 1850 x 445 x 585 mm e pesando 83 kg, o Styler trabalha em 220V e pode abrigar até dois cabides comuns, um cabine para calças e uma prateleira. O equipamento conta com vários ciclos de operação, que incluem os modos “pronto para sair”, “uniforme esportivo”, lenços e cachecois e o modo silencioso.

Outra funcionalidade do Styler é a possibilidade de gerenciamento remoto via wi-fi, por meio de um aplicativo para smartphone. O LG Styler com acabamento em branco sai por R$ 17.999, enquanto a unidade espelhada é mais cara, custando R$ 19.999.

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Bahia: Jacobina já conta com uma charcutaria artesanal

13 de março de 2021, 14:25

Foto: Instagram

(Da Redação) – O conceito de charcutaria é a técnica utilizada para conservar a carne, algo que foi muito importante na época das grandes navegações e colonizações, já que as navegações demoravam meses e sem as técnicas de conservação os alimentos estragariam. Hoje a arte da charcutaria é utilizada para descrever o trabalho de quem fabrica produtos com diferentes técnicas de conservação, tornando-se um ofício culinário muito praticado, e que atrai cada vez mais entusiastas. Em resumo, a charcutaria é o processo de preservação artesanal que atiça o paladar.

Um dos mais antigos métodos de preservação de alimentos da humanidade se inovou com o passar do tempo e o que era praticado por uma necessidade de conservação, se tornou uma forma de criar identidades para diversas variedades gastronômicas.

O artista plástico e ex-estudante de gastronomia, Jerlan Miranda, nunca escondeu sua paixão pela culinária. Quando não estava pincelando um desenho uma gravura, estava criando pratos culinários. Depois de mais de uma década trabalhando com um food truck, resolveu se dedicar a uma arte que sempre admirou, a da charcutaria. O primeiro passo foi procurar um local especializado no assunto, e depois de um curso presencial em uma das principais instituições de ensino exclusivas para a área, a ACAVA Escola de Charcutaria de Brasília, decidiu que tornaria a milenar arte de preservar carnes como sua fonte de renda.

Jacobinense de nascimento, Jerlan e sua esposa Amanda Medeiros decidiram então abrir uma microempresa em sua cidade natal, a HBacon Alimentos & Defumados Artesanal. Neste primeiro momento em que a empresa está em fase de implantação, com a produção em pequena escala apenas para degustação familiar e de amigos, como forma de apresentação dos produtos que o casal já estão produzindo, como Linguiças, bacons tradicionais e especiais, salaminhos meia cura e costelinha defumada.

Segundo Jerlan, assim que receber o Selo de Inspeção Municipal (SIM), obrigatório para a comercialização, os produtos serão apresentados em todos os estabelecimentos comerciais local e da região, principalmente hamburguerias, pizzarias e pequenos mercados. “Toda a estrutura para a produção, obedecendo as exigências da Vigilância Sanitária já está pronta, tendo inclusive já recebido a visita de prepostos do órgão que conheceram as instalações. Estamos aguardando agora a liberação e emissão do Selo de Inspeção”, disse.

Perguntado sobre o segredo para a produção de um produto de qualidade e suas pretensões, Jerlan destacou: “Muito estudo e prática. A cada dia e um produto finalizado é um novo aprendizado.

Estamos dedicados totalmente para oferecer o melhor para nossos futuros clientes. Queremos ser referência no interior da Bahia, e no futuro, com fé em Deus, conquistaremos a Bahia, quiçá o Brasil”.

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Petrobras anuncia nova alta nos preços da gasolina, diesel e gás

01 de março de 2021, 12:04

Foto: Reprodução

A Petrobras anunciou hoje (1º) um novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de botijão vendidos nas refinarias. A partir de amanhã (2), a gasolina ficará 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro.

O óleo diesel terá um aumento de 5%: R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,71 por litro a partir de amanhã.

Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro também a partir de amanhã. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).

Segundo a Petrobras, seus preços são baseados no valor do produto no mercado internacional e na taxa de câmbio.

“Importante ressaltar também que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, destaca nota divulgada pela empresa.

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Bahia: Empresa de Jacobina é reconhecida como uma das melhores grandes indústrias para se trabalhar no país

17 de fevereiro de 2021, 12:05

Foto: Divulgação/JMC

Mais um importante reconhecimento para a JMC Yamana Gold. Após conquistar a certificação Great Place to Work (GPTW) – Melhores Empresas para Trabalhar na Bahia, agora, a empresa acaba de ser premiada nacionalmente no ranking da 1ª edição do Melhores Empresas para Trabalhar GPTW Indústria 2020 (categoria Grandes). Em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a premiação online ocorreu dia 09/02.

“Essa conquista nos orgulha ainda mais. É o reconhecimento de um trabalho constante que temos feito para buscar, cada vez mais, a excelência. Dos mais de 2.000 funcionários diretos e indiretos, 91% são de Jacobina e 97% do estado da Bahia. Isso para nós é muito importante, representar a Bahia estando entre as melhores empresas do País e podendo colaborar com a economia local”, comemora Sandro Magalhães, Vice-Presidente de Operações Brasil e Argentina.

A 1ª edição do ranking Indústria contou com 244 empresas inscritas, representando 343.858 funcionários. Para esta edição, 80 empresas foram premiadas, sendo 40 de porte grande e 40 de porte médio.

Essa é a primeira vez que a JMC participa do GPTW e já conseguiu duas importantes conquistas. Na disputa estadual, a Yamana foi a única do setor a receber a certificação. Ao todo, 45 empresas se inscreveram e foram escolhidas em sete diferentes setores nas áreas de saúde, tecnologia, consórcios, hotelaria, farmacêutica, mineração e indústria.

A participação expressiva e espontânea dos quase 2.000 funcionários que responderam a pesquisa online e o diagnóstico do clima organizacional resultaram nos dois excelentes reconhecimentos. “Essa é uma conquista de todos nós que fazemos a Yamana acontecer e ser um excelente lugar para se trabalhar. Estar entre as melhores da Bahia e do País é motivo de muito orgulho”, afirma Edvaldo Amaral, Gerente Geral.

GPTW

Presente em 53 países de seis continentes, o GPTW pesquisa cerca de 10 mil empresas anualmente e permite a medição de forma prática, por meio de ferramenta online, da percepção dos funcionários em relação à empresa e a satisfação deles em relação ao ambiente de trabalho. O GPTW é autoridade global no mundo do trabalho e especialistas e ajuda as empresas a aproveitarem o melhor das pessoas e a atingir resultados excepcionais e, acima de tudo, sustentáveis.

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China responde por 2/3 do superávit da balança comercial do Brasil em 2020, diz FGV

15 de janeiro de 2021, 11:27

Foto: Reprodução

Consolidada como principal parceiro comercial do Brasil, a China respondeu por US$ 33,6 bilhões do superávit de US$ 50,9 bilhões na balança comercial em 2020, mostram os dados do Indicador de Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta sexta-feira (15) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta de 17%, em volume, nas exportações para a China foi puxada pelas commodities. Dois terços do saldo positivo de 2020 se deveram às trocas com o gigante asiático.

“O aumento nas exportações de commodities direcionadas para a China atenuou a queda nas vendas externas em um ano de forte retração na demanda mundial”, diz a nota divulgada pela FGV.

Com o tombo do comércio exterior por causa da pandemia de covid-19, no agregado, as exportações caíram 5,7% em volume e 8,8% em preço. Só que as vendas de commodities ao exterior, embora tenham caído 5,8% em preço, subiram 7,4% em volume, na comparação com 2019. Já as exportações de não-commodities caíram 5,8% em preço e 13,5% em volume. Com isso, as commodities responderam por 66% do valor exportado ano passado, maior participação da série histórica do Ministério da Economia, iniciada em 1998.

Quando se desagrega as exportações por atividade econômica, a agropecuária registrou alta de 7,4%, em termos de volume, enquanto houve quedas nas vendas externas da indústria extrativa (-1,2%) e na indústria de transformação (-3,6%). “A liderança anual do setor agropecuário nas exportações brasileiras é explicada pelo aumento de volume das exportações para a China”, diz a nota da FGV.

O apetite chinês para comprar commodities do Brasil, com destaque para a soja e as carnes, fez o gigante asiático ficar com 32,3% das exportações brasileiras em 2020, ante uma participação de 28,1% em 2019. Nas importações, a China ficou com 21,4% de participação em 2020, ante 19,9% em 2019.

O aumento do peso chinês como parceiro comercial do Brasil se explica também pelas quedas nas exportações para outros países. Em volume, na comparação de 2020 com 2019, houve quedas nas vendas externas para os Estados Unidos (-17,1%), para a União Europeia (-7,8%), para a Argentina (-7,1%) e para os demais países da América do Sul (-11,6%). Além da China, cresceram as exportações para os demais países da Ásia (exclusive Oriente Médio), com alta de 11,1% em volume.

O Icomex chamou a atenção também para a alta tanto das importações quanto das exportações da indústria de transformação no último mês do ano. Ante dezembro de 2019, as importações subiram, em volume, 66,8%, enquanto as exportações avançaram 12,7%.

Os dados de importações, porém, foram marcados pela internalização de plataformas de petróleo, operações motivas pelas mudanças nas regras do Repetro, regime tributário especial do setor de óleo e gás, que tem levado, nos últimos anos, à importação de equipamentos são usados no Brasil, mas haviam sido exportados apenas para receber benefício fiscal.

Segundo o Icomex, em dezembro de 2020, houve US$ 4,8 bilhões em importações de plataformas. Excluídas essas operações, o avanço nas importações totais em dezembro ante dezembro de 2019, que foi de 56,3% em volume, cai para 16,1%. Olhando apenas para a indústria de transformação, a alta no volume das importações de dezembro de 2020 ante igual mês de 2019 passa de 66,8% para 21,2%.

Mesmo assim, para a FGV, a comparação interanual do desempenho de dezembro último, que mostra “um aumento em todas as categorias de uso da indústria”, já é “um sinal de retomada do nível de atividade da economia”. Na nota que acompanha o Icomex, os pesquisadores da FGV lembram que as projeções do Boletim Focus colhido no último dia 8 apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,4% neste ano, enquanto o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) espera um avanço de 3,6%.

“Se corretas as projeções, será esperado um aumento das importações, na hipótese de um cenário de estabilidade cambial ao redor dos R$/US$5,50”, diz a nota da FGV.

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Empresa de mineração de Jacobina visita Ministério de Minas e Energia e apresenta processo de expansão

08 de janeiro de 2021, 11:51

Foto: Ascom/JMC

Executivos da JMC Yamana Gold estiveram reunidos nesta quarta-feira (6), no Ministério de Minas e Energia – MME, em Brasília, com o Secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Alexandre Vidigal. Na pauta o projeto de expansão da operação atual no município de Jacobina e os projetos de exploração mineral em desenvolvimento. Participaram do encontro o Vice-Presidente de Operações – Brasil & Argentina da Yamana Gold, Sandro Magalhães, o Diretor de Exploração, André Oliveira e a Gerente Jurídico, Carolina Batista.

Na ocasião, a empresa teve também oportunidade de apresentar os números da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CEFEM, que a coloca como maior pagadora do imposto no Estado da Bahia, além dos programas socioambientais e culturais que desenvolve na região. A comitiva detalhou, ainda, os apoios diretos ao município de Jacobina no período da pandemia, com a criação de um Fundo específico para combate à COVID-19 e estruturação da UTI do Hospital Regional do Município.

O Secretário afirmou que a empresa terá todo o apoio necessário para o processo de expansão, licenças e fornecimento de energia.

Também participaram da reunião Lilia Mascarenhas Sant´Agostino, Secretária Nacional-Adjunta; Enir Sebastião Mendes, diretor do MME; José Luiz Ubaldino de Lima, Diretor Substituto do MME e a assessora Maria Tereza Almeida Cunha Castro.

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Petrobras anuncia aumento de 5% para gasolina e 4% para diesel a partir do dia 29

28 de dezembro de 2020, 17:01

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APetrobras anunciou nesta segunda-feira, 28, que decidiu aumentar em 5% o preço médio da gasolina nas refinarias e em 4% para o diesel, com vigência a partir da terça, dia 29.

Segundo a estatal, o preço médio da gasolina para as distribuidoras passa a ser de R$ 1,84 o litro, elevação de R$ 0,09. No acumulado do ano, afirma a companhia, o preço tem redução de 4,1%.

No diesel, o preço médio para as distribuidoras será de R$ 2,02 por litro, aumento de R$ 0,08. Também há queda no acumulado de 2020, de 13,2%, calcula a Petrobras.

Em 2020, a estatal promoveu 41 reajustes para a gasolina, dos quais 20 para cima e outros 21, para baixo.

No diesel, foram 32 alterações, com 17 elevações e 15 reduções.

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Mercedes-Benz fecha fábrica e encerra produção de carros no Brasil

17 de dezembro de 2020, 16:26

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Mercedes-Benz anunciou nesta quinta-feira, 17, que decidiu encerrar a produção de automóveis de luxo na fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo. A decisão é atribuída pela montadora, entre outros motivos, à situação do mercado brasileiro.

Ao comunicar o fim da produção da fábrica, inaugurada oficialmente em março de 2016, a Mercedes informou que estuda no momento a melhor solução para o destino da unidade e seus 370 funcionários, que não serão demitidos imediatamente. Uma das possibilidades é a abertura de um programa de demissões voluntárias.

“A situação econômica no Brasil tem sido difícil por muitos anos e se agravou devido à pandemia da covid-19, causando uma queda significativa nas vendas de automóveis premium”, explica, em nota encaminhada à imprensa, Jörg Burzer, membro do conselho de administração da Mercedes-Benz AG.

“Nosso primeiro objetivo agora é encontrar uma solução sustentável para os colaboradores dessa unidade, que contribuíram de forma decisiva para o sucesso da Mercedes-Benz no Brasil com seu comprometimento e expertise nos últimos anos”, acrescentou.

O grupo vai manter a produção nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP), onde monta caminhões e ônibus, e Juiz de Fora (MG), onde fabrica cabines de caminhões.

Em Iracemápolis, eram produzidos os modelos Classe C (sedã) e GLA (utilitário esportivo).

O fechamento da fábrica deve acontecer até o fim deste mês. Os cerca de 50 concessionários de automóveis de luxo da marca vão continuar oferecendo os veículos importados da Mercedes.

Fonte: Exame.com

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Justiça manda Serasa parar de vender dados pessoais de brasileiros

24 de novembro de 2020, 07:12

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O desembargador César Loyola determinou na sexta-feira (20) a suspensão da venda de informações pessoais de clientes pela Serasa Experian.

O Ministério Público do Distrito Federal havia entrado com uma ação pedindo a suspensão da “comercialização maciça de dados pessoais de brasileiros por meio dos serviços ‘Lista Online’ e ‘Prospecção de Clientes’ “, que vendem dados como nome, CPF, endereço, idade, gênero, poder aquisitivo e classe social de pessoas que estão no banco de dados da Serasa Experian, sem consentimento específico dessas pessoas.

Em sua ação, à qual a teve acesso, o MP aponta para o esforço do Tribunal Superior Eleitoral para coibir os disparos em massa de WhatsApp nas eleições, que são facilitados por esse tipo de venda de cadastro.

Segundo o autor da ação, o promotor Frederico Meinberg, da Unidade Especial de Proteção de Dados e Inteligência Artificial, “na prática, a Serasa está vendendo os dados pessoais de mais de 150 milhões de brasileiros para empresas interessadas em prospectar novos clientes, sem que exista qualquer tipo de conhecimento por parte dos titulares das informações.” Os contratantes pagam R$ 0,98 por contato. “Ou seja, por R$ 0,98, a Serasa vende o núcleo da privacidade do cidadão brasileiro, consistente em nome, endereço, CPF, 3 números de telefones, localização, perfil financeiro, poder aquisitivo e classe social, para qualquer empresa interessada. Importante frisar, que os produtos em questão não possuem qualquer vinculação com a proteção do crédito e sim com publicidade e captação de novos clientes.”

A Serasa também oferece aos compradores das informações listas com nomes e CPFs segmentados pelo sistema Mosaic, que classifica consumidores em 11 grupos e 40 segmentos a partir de características de comportamento e consumo. Pode-se comprar listas com grupos de CPFs e dados de “Ricos e influentes” , “Elite urbana qualificada”, “idosos tradicionais de alto padrão”, “assalariados de meia idade nas grandes cidades”, “jovens protagonistas da classe média”, “no coração da periferia”, “pequenos negociantes do interior”, “jovens da informalidade”, jovens desprovidos”, “sertão profundo”, e outros. Além disso, a empresa também oferece listas segmentadas por afinidades das pessoas – tendências de compra e interesses.

Na decisão, o desembargador Loyola decidiu a favor de um agravo de instrumento, com pedido de liminar, feito pelo MP do DF, em resposta a uma decisão proferida pelo juiz Wagner Pessoa Vieira, da 5ª Vara Cível de Brasília/DF, que havia indeferido a tutela de urgência em ação pública que pedia a suspensão da comercialização de dados pessoais.

O juiz Vieira havia indeferido o pedido de tutela de urgência por entender que “os dados fornecidos pela ré, embora se qualifiquem como informações pertinentes à privacidade e intimidade de uma pessoa natural ou jurídica … são habitualmente fornecidas pelos sujeitos de direitos nas suas relações negociais e empresariais, de modo que não caracterizam elementos sigilosos ou confidenciais que somente poderiam ingressar na esfera de conhecimento de terceiros mediante expresso consentimento do seu titular”. Além disso, na decis]ao, o juiz disse que as informações “interessam ao desenvolvimento econômico, à livre iniciativa, à livre concorrência e, portanto, à própria defesa do consumidor”.
Segundo a ação do MP, os dados estão sendo vendidos para fins que não têm nada a ver com proteção ao crédito e para os quais não houve consentimento dos usuários.

Procurada, a Serasa enviou uma nota: “A Serasa Experian atua em estrita conformidade com a legislação vigente e se manifestará oportunamente nos autos do processo.”

Em seu site, a Serasa afirma que “é uma empresa privada e a maior referência de análises e informações para decisões de crédito. Ou seja, é um birô de crédito que reúne dados enviados por lojas, bancos e financeiras para dar apoio aos negócios.”. A empresa explica que, com toda essa informação, “a Serasa criou um banco de dados com apontamentos sobre dívidas vencidas e não pagas, cheques sem fundos, protestos de títulos e outros registros públicos e oficiais.”

O promotor Meinberg também aponta para o aspecto eleitoral da venda de dados para pedir urgência. “É sabido que números de telefones celulares podem ser usados para disparos em massa durante a Eleição de 2020, algo que vem sendo coibido pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE, inclusive com a criação de um canal de denúncias.”

Como revelou a Folha de S.Paulo em uma série de reportagens, agências de marketing compram e revendem cadastros com informações pessoais de eleitores para envios de disparos de WhatsApp e outros tipos de propaganda eleitoral.

Na ação, Meinberg argumenta que essa venda de informações fere a Constituição Federal, Código Civil, Código de Defesa do Consumidor, Marco Civil da Internet, bem como a Lei Geral de Proteção de Dados, ao violar a privacidade e honra das pessoas cujos dados são vendidos.

A LGPD exige que haja consentimento do usuário para que seus dados sejam comercializados. Segundo a legislação, é necessária “uma manifestação específica para cada uma das finalidades para as quais o dado está sendo tratado”, e por isso, segundo o MP, a comercialização feita pela Serasa Experian seria “ilegal/irregular”.

“Ainda segundo à LGPD, autorizações genéricas relacionadas ao consentimento do titular de dados para tratamento de seus dados serão consideradas nulas, devendo haver uma manifestação específica para cada uma das finalidades para as quais o dado está sendo tratado”, diz a ação.

Se a Serasa não cumprir a decisão judicial, fica obrigada a pagar multa de R$ 5 mil por venda.

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Selo baiano da agricultura familiar de número mil é concedido a produto de cooperativa de Capim Grosso

11 de novembro de 2020, 17:38

Foto: SDR

O Selo de Identificação dos Produtos da Agricultura Familiar (SIPAF) da Bahia, de número mil, foi concedido, nesta terça-feira (10), a mais um produto da agricultura familiar baiana. A milésima concessão do selo foi para o azeite de licuri, da Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes), do município de Capim Grosso.  

O selo tem o objetivo fortalecer a identidade dos produtos da agricultura familiar, dando aos consumidores a garantia de adquirir um produto genuinamente originário da agricultura familiar da Bahia e os tornando mais competitivos no mercado consumidor, cada vez mais exigente. A iniciativa é da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf). 

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural, Josias Gomes, o SIPAF/Bahia se configura como uma importante estratégia de certificação e inclusão dos produtos nos mercados: “Celebramos o milésimo produto com o selo baiano da agricultura familiar. Esse é o propósito da nossa secretaria, cada vez servir mais e melhor aos agricultores familiares baianos, para que eles possam levar alimentos saudáveis para a população de todo o estado”.

O licuri é um fruto da mata nativa da região onde a Coopes está situada. Tradicionalmente, as mulheres quebram o licuri na pedra e fornecem para a cooperativa. Aproximadamente 6 toneladas por ano são utilizadas para a produção de alimentos como o azeite de licuri, licuri salgado, licuri caramelizado, licor, biscoitos e doces. Além do coquinho, a palha do licuri também é aproveitada em vários tipos de artesanatos.

“O selo permite agregação de valor e acesso a mercado aos diversos produtos originários desse importante segmento que é a agricultura familiar, possibilitando a geração de emprego e renda e proporcionando melhoria na qualidade de vida das famílias”, ressalta Vinícios Videira, superintendente da SUAF.

Para a presidente da Coopes, Francelma Lima da Silva, o selo traz mais valor aos produtos: “O selo traz a garantia que nosso produto vem de agricultores, traz a garantia da origem do que nós produzimos”. 

Para acessar o SIPAF, é necessário ter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), física ou jurídica, e solicitar a inscrição no portalsdr.ba.gov.br/sipaf. Os solicitantes receberão, no e-mail informado, o login e a senha para acessar o sistema Sipaf e cadastrar os produtos que desejam a obtenção do selo. 

Entre os benefícios do Selo está o de identificar o produto como sendo genuíno da Agricultura Familiar; Inserção do produto e empreendimento no Catálogo de Produtos da Agricultura Familiar; e a concessão de créditos presumidos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 100%, benefício fiscal previsto por meio do Decreto 13.780/12.

SIPAF
O Selo de Identificação de Produtos da Agricultura Familiar (SIPAF) nasceu com a missão de identificar os produtos da agricultura familiar do Estado da Bahia. Oferece aos consumidores a garantia de consumir produtos genuinamente originários da agricultura familiar. É um instrumento a mais, que identifica e chancela os produtos da agricultura familiar baiana no mercado, evidenciando-os como diferenciados, de qualidade. 

Podem receber o novo SIPAF produtos de origem animal, vegetal, artesanato, entre outros, comprovadamente oriundos da agricultura familiar baiana, in natura, desde que estejam aptos para o consumo humano, nos casos dos gêneros alimentícios, bem rotulados e prontos para acessarem os mercados.

Para acessar o Selo é necessário solicitar à SDR, via site: www.sdr.ba.gov.br/sipaf e cadastrar o(a) agricultor(a) ou o empreendimento da Agricultura Familiar e o produto. Outras informações e dúvidas podem ser conferidas no telefone (71) 3115-2785.

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Boas Festas!

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