NEGÓCIOS

Preço do asfalto dispara e pode parar obras públicas

03 de agosto de 2021, 15:33

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A escalada do preço do asfalto coloca mais pressão sobre os custos de obras de infraestrutura no país e gera nova onda de pedidos de renegociações de contratos entre construtoras e o poder público. Apenas em maio, o aumento no preço do insumo foi de 25%. Em agosto, foram mais 6%. Essas obras já vinham sofrendo com aumentos nos preços do aço e do cimento, que geraram atrasos em projetos e uma primeira onda de pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro de contratos a partir do segundo semestre de 2020.

O problema não tem impacto imediato sobre os pedágios cobrados em rodovias concedidas, que são reajustados pela inflação, mas é foco de queixas dos concessionários, que tentam pressionar o governo a incluir gatilhos para repasses da alta do insumo. A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) diz que a situação tem gerado grande desajuste nos contratos, já que o asfalto representa 40% do custo de pavimentação e até 70% do custo de manutenção da estrutura viária.

“Os contratos têm previsão de aditamento [para acomodar o aumento de custos], mas o aditamento já não suporta mais”, diz o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski. “Então, a prefeitura para a obra e tem que fazer nova licitação.”
Em Bebedouro (SP), a cerca de 400 quilômetros da capital, a prefeitura recebeu quatro pedidos de realinhamento de preços este ano. Dois se referiam a obras em atraso e foram negados, diz o diretor de Obras do município, Leonardo Ornelas. Nos outros dois, teve que negociar.

Durante as negociações, a cidade ficou dois meses sem receber asfalto do fornecedor do serviço de tapa-buraco e teve que recorrer a doações de empresas locais para cuidar ao menos das vias mais movimentadas da cidade. “Sempre sobra pra prefeitura nunca para a empresa”, comenta Ornelas. “Para eles, na pior das hipóteses podem fazer distrato. Já eu perco convênio, perco a licitação.”

Assim como os combustíveis, o preço do asfalto vem sendo puxado pela recuperação das cotações internacionais do petróleo. Com reajustes trimestrais, o asfalto também segue o conceito de paridade de importação, que simula quanto custaria para trazer o produto do exterior. No reajuste anunciado no dia 30 de abril, o percentual de 25% surpreendeu o mercado. “Em escala, esse foi o maior aumento dos últimos anos”, diz Felipe Pacheco, superintendente executivo da Abeda (Associação das Empresas Distribuidoras de Asfalto).

De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço do cimento asfáltico mais usado no país subiu 42% nas refinarias desde o início do governo Bolsonaro. A escalada, porém, começou a partir de 2015, após anos de congelamento de preços nos governos petistas. A Petrobras diz que “os produtos asfálticos são commodities comercializadas em ambiente de livre competição”. Assim, prossegue a empresa, os preços “buscam o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo.”

A estatal afirma ainda que o elevado percentual de maio reflete a implantação dos reajustes trimestrais, atendendo à demanda das distribuidoras. “Após três meses de estabilidade de preços, o ajuste aplicado em maio considerou a variação do valor de mercado do produto.” Em 2019, o Ministério de Infraestrutura criou procedimentos para repassar periodicamente os aumentos de custos em seus contratos de pavimentação, o que aliviou os impactos a prestadores do governo federal. Alguns estados e prefeituras seguiram o modelo, mas o setor ainda vê grande dificuldade, principalmente, em obras municipais.

“Em muitos casos, a única solução da empresa é parar a obra”, diz Ricardo Portella, da Construtura Sultepa. Ele tem um pedido de reequilíbrio junto ao governo gaúcho, que segue o modelo federal. Em outra obra, no Maranhão, teve que atrasar o cronograma à espera de autorização para repasse do preço do aço. As dificuldades no repasse dos custos têm causado, inclusive, uma redução no consumo de asfalto no país, já que muitas construtoras aguardam sinalização dos contratantes para comprar o produto a preços novos.

“As empresas não têm condição de ficar bancando”, diz o presidente do Comitê de Infraestrutura da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Carlos Eduardo Jorge. “Está havendo semiparalisação de grande quantidade de obras de pavimentação.” Segundo a ANP, as vendas em maio de 2021 foram 21% menores do que no mesmo período do ano anterior, quando a pandemia afetava de maneira mais forte o setor de construção.

As distribuidoras de asfalto têm olhado o mercado externo como alternativa à Petrobras, única fabricante no país. Atualmente, cerca de 5% do mercado interno é abastecido por produto importado, mas entraves logísticos dificultam as compras no exterior. “O pessoal começou a se movimentar agora para importação”, diz o presidente da Abimpa (Associação Brasileira dos Importadores de Asfalto), Bebiano Ferraz. “Mas precisa encontrar comprador, construir derretedores, tem todo um processo de adaptação.”

Os derretedores são necessários porque não há estrutura portuária disponível para receber navios com asfalto aquecido. Assim, os importadores precisam comprar o produto sólido e derreter após o desembarque. Além disso, diz Ferraz, geralmente é preciso “tropicalizar” o produto, por meio de processos químicos para adequar às especificações do asfalto importado às temperaturas brasileiras. A Abimpa tem hoje quatro associadas. Outras duas empresas estão negociando a associação.

As importações hoje vêm, em sua maioria, da Rússia. Representante de uma empresa de Dubai, Milton de Lima diz que vem concluindo as negociações de uma carga de asfalto chinês para distribuidores nacionais, que deve ser desembarcada no porto de Itajaí (SC). A busca por alternativas de suprimento é também uma maneira de se antecipar à venda das refinarias da Petrobras, diz Pacheco, da Abeda. “Não sabemos se os novos donos terão interesse em continuar fabricando o produto”, afirma.

Com a evolução de concessões rodoviárias, tanto do governo federal quanto de governos estaduais, a expectativa é que o consumo interno apresente crescimento nos próximos anos. Para os concessionários, a disparada do preço do asfalto causa impactos relevantes nos projetos de ampliação e conservação. “A forma e o momento em que os impactos nos programas de investimentos e de custos serão compensados varia de acordo com o programa de concessão, seja federal, estadual ou municipal”, disse, em nota, a A ABCR (Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias).

Folhapress

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Preço do etanol sobe em 24 Estados e no DF nesta semana

25 de maio de 2021, 11:06

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Os preços médios do etanol hidratado subiram em 24 Estados e no Distrito Federal nesta semana, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Só houve queda semanal em Goiás e Rondônia. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 2,71% na semana ante a anterior, de R$ 4,247 para R$ 4,362 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 4,176 o litro, alta de 2,35% ante a semana anterior.

O preço mínimo registrado nesta semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,199 litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,109, em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 6,494 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 5,623.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 16,07%. O Estado com maior alta no período foi Mato Grosso, onde o litro subiu 20,57% no mês. Na apuração semanal, a maior alta de preço foi observada também em Mato Grosso, com alta de 6,09%.

Competitividade

O etanol perdeu competitividade em relação à gasolina em todos os Estados do País e no Distrito Federal nesta semana conforme o levantamento da ANP. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Na média dos postos pesquisados no País, o etanol não está competitivo, com paridade de 77,33% ante a gasolina.

A falta de competitividade se deve, em parte, à baixa oferta, já que a moagem da safra 2021/22 de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil está atrasada e a expectativa é de produção menor do que na temporada anterior, além de um mix mais açucareiro, o que significa que uma parte maior da cana é destinada à produção de açúcar. Com isso, há menos disponibilidade para a produção de etanol.

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Cooperativa da região de Jacobina conquista espaço em mercado competitivo de iogurtes

10 de maio de 2021, 15:10

Foto: Ascom/SDR

(Da Assessoria) – A agricultura familiar baiana está inserida no competitivo mercado de lácteos e tem mostrado seu diferencial com o desenvolvimento de iogurtes com matérias-primas locais e regionais, gerando emprego e renda para os agricultores e agricultoras da Cooperativa de Produção Agropecuária de Giló e Região (Coopag), localizada em Várzea Nova. Em 2020, a cooperativa registrou um faturamento de R$ 1,3 milhão.

A Coopag conta com o apoio do Governo do Estado e possui uma linha de produtos laticínios tradicionais, como queijo, manteiga e bebida láctea, mas se destaca na produção de iogurtes, com sabores oriundos dos biomas baianos. São 250 associados, responsáveis pela produção e beneficiamento de 15 mil litros de leite por dia e 100 mil litros de iogurte por mês. Além de Várzea Nova, a cooperativa possui cooperados nos municípios de Tapiramutá, Miguel Calmon, Jacobina, Piritiba, Ourolândia e Morro do Chapéu.

Como diferencial para competir com as grandes marcas, a Coopag lança um produto novo por ano. Em 2016, foi lançado o iogurte de umbu; em 2017, o de licuri; em 2018, o de café; e em 2019, o de abacaxi. O catálogo de sabores dos iogurtes inclui também morango, ameixa, coco e salada de frutas. Em 2020, a Coopag lançou as bebidas lácteas nos sabores morango e ameixa, em embalagem de 900 ml.

Para este ano de 2021, está em estudo a produção e o lançamento no mercado do iogurte de maracujá da Caatinga ou maracujá-do-mato – uma fruta nativa do Semiárido nordestino.

Os sabores exóticos dos iogurtes fabricados pela Coopag são resultado de parcerias com outros empreendimentos da agricultura familiar. O café é produzido pela Cooperativa Mista dos Pequenos Cafeicultores de Barra do Choça e Região, localizada no Sudoeste baiano; o licuri, fruto extrativista, é colhido por associações de agricultores dos municípios de Caldeirão Grande, Campo Formoso, Itiúba e de grupo de Serrolândia; o umbu, fruta nativa da Caatinga, é de Várzea Nova; e o abacaxi, de Umburanas.

Para o vice-presidente da Coopag, Fred Jordão, é preciso inovar sempre: “Nosso perfil é o de não estar satisfeito com o que a gente tem e faz. É uma insatisfação, no sentido de perceber a necessidade de fazer diferente, de surpreender a clientela. Apesar de ser uma cooperativa do interior da Bahia, temos a capacidade de colocar nossos produtos para concorrer até com multinacionais. Nós temos peculiaridades e produtos regionais que as grandes marcas não têm. Tudo isso nos fortalece na questão da comercialização”.

O policial civil de Salvador, Saulo Martins, não deixa faltar os produtos da cooperativa na mesa: “Consumo os iogurtes e a manteiga. Já recomendei os produtos para vários estabelecimentos do meu bairro, que ficaram muito interessados. É um produto de muita qualidade. Gosto de todos os sabores dos iogurtes e toda semana tem na mesa da minha casa. Eu, minha mulher e meus quatro filhos somos consumidores fiéis. Faz a diferença consumir um produto da agricultura familiar. Ajuda os produtores e nós consumimos um produto mais saudável”.

Por meio do projeto Bahia Produtiva, o Governo do Estado está investindo R$ 3 milhões na Coopag, em ações como assistência gerencial e técnica para os produtores e produtoras. Com os recursos, foi possível expandir e estruturar a agroindústria, implantar uma queijaria, aumentar a oferta de produtos para a alimentação escolar, como a manteiga e o queijo, e avançar na comercialização.

O Bahia Produtiva é um projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), cofinanciado pelo Banco Mundial.

Ascom/SDR

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Armário inteligente limpa e passa as suas roupas

28 de abril de 2021, 14:54

Foto: Divulgação/LG

A LG começou a oferecer no mercado brasileiro o Styler, um armário para roupas inteligente que chega oferecendo recursos como a possibilidade de higienização, secagem e até a capacidade de manter as peças passadas.

Medindo 1850 x 445 x 585 mm e pesando 83 kg, o Styler trabalha em 220V e pode abrigar até dois cabides comuns, um cabine para calças e uma prateleira. O equipamento conta com vários ciclos de operação, que incluem os modos “pronto para sair”, “uniforme esportivo”, lenços e cachecois e o modo silencioso.

Outra funcionalidade do Styler é a possibilidade de gerenciamento remoto via wi-fi, por meio de um aplicativo para smartphone. O LG Styler com acabamento em branco sai por R$ 17.999, enquanto a unidade espelhada é mais cara, custando R$ 19.999.

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Bahia: Jacobina já conta com uma charcutaria artesanal

13 de março de 2021, 14:25

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(Da Redação) – O conceito de charcutaria é a técnica utilizada para conservar a carne, algo que foi muito importante na época das grandes navegações e colonizações, já que as navegações demoravam meses e sem as técnicas de conservação os alimentos estragariam. Hoje a arte da charcutaria é utilizada para descrever o trabalho de quem fabrica produtos com diferentes técnicas de conservação, tornando-se um ofício culinário muito praticado, e que atrai cada vez mais entusiastas. Em resumo, a charcutaria é o processo de preservação artesanal que atiça o paladar.

Um dos mais antigos métodos de preservação de alimentos da humanidade se inovou com o passar do tempo e o que era praticado por uma necessidade de conservação, se tornou uma forma de criar identidades para diversas variedades gastronômicas.

O artista plástico e ex-estudante de gastronomia, Jerlan Miranda, nunca escondeu sua paixão pela culinária. Quando não estava pincelando um desenho uma gravura, estava criando pratos culinários. Depois de mais de uma década trabalhando com um food truck, resolveu se dedicar a uma arte que sempre admirou, a da charcutaria. O primeiro passo foi procurar um local especializado no assunto, e depois de um curso presencial em uma das principais instituições de ensino exclusivas para a área, a ACAVA Escola de Charcutaria de Brasília, decidiu que tornaria a milenar arte de preservar carnes como sua fonte de renda.

Jacobinense de nascimento, Jerlan e sua esposa Amanda Medeiros decidiram então abrir uma microempresa em sua cidade natal, a HBacon Alimentos & Defumados Artesanal. Neste primeiro momento em que a empresa está em fase de implantação, com a produção em pequena escala apenas para degustação familiar e de amigos, como forma de apresentação dos produtos que o casal já estão produzindo, como Linguiças, bacons tradicionais e especiais, salaminhos meia cura e costelinha defumada.

Segundo Jerlan, assim que receber o Selo de Inspeção Municipal (SIM), obrigatório para a comercialização, os produtos serão apresentados em todos os estabelecimentos comerciais local e da região, principalmente hamburguerias, pizzarias e pequenos mercados. “Toda a estrutura para a produção, obedecendo as exigências da Vigilância Sanitária já está pronta, tendo inclusive já recebido a visita de prepostos do órgão que conheceram as instalações. Estamos aguardando agora a liberação e emissão do Selo de Inspeção”, disse.

Perguntado sobre o segredo para a produção de um produto de qualidade e suas pretensões, Jerlan destacou: “Muito estudo e prática. A cada dia e um produto finalizado é um novo aprendizado.

Estamos dedicados totalmente para oferecer o melhor para nossos futuros clientes. Queremos ser referência no interior da Bahia, e no futuro, com fé em Deus, conquistaremos a Bahia, quiçá o Brasil”.

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Petrobras anuncia nova alta nos preços da gasolina, diesel e gás

01 de março de 2021, 12:04

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A Petrobras anunciou hoje (1º) um novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de botijão vendidos nas refinarias. A partir de amanhã (2), a gasolina ficará 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro.

O óleo diesel terá um aumento de 5%: R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,71 por litro a partir de amanhã.

Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro também a partir de amanhã. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).

Segundo a Petrobras, seus preços são baseados no valor do produto no mercado internacional e na taxa de câmbio.

“Importante ressaltar também que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, destaca nota divulgada pela empresa.

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Bahia: Empresa de Jacobina é reconhecida como uma das melhores grandes indústrias para se trabalhar no país

17 de fevereiro de 2021, 12:05

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Mais um importante reconhecimento para a JMC Yamana Gold. Após conquistar a certificação Great Place to Work (GPTW) – Melhores Empresas para Trabalhar na Bahia, agora, a empresa acaba de ser premiada nacionalmente no ranking da 1ª edição do Melhores Empresas para Trabalhar GPTW Indústria 2020 (categoria Grandes). Em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a premiação online ocorreu dia 09/02.

“Essa conquista nos orgulha ainda mais. É o reconhecimento de um trabalho constante que temos feito para buscar, cada vez mais, a excelência. Dos mais de 2.000 funcionários diretos e indiretos, 91% são de Jacobina e 97% do estado da Bahia. Isso para nós é muito importante, representar a Bahia estando entre as melhores empresas do País e podendo colaborar com a economia local”, comemora Sandro Magalhães, Vice-Presidente de Operações Brasil e Argentina.

A 1ª edição do ranking Indústria contou com 244 empresas inscritas, representando 343.858 funcionários. Para esta edição, 80 empresas foram premiadas, sendo 40 de porte grande e 40 de porte médio.

Essa é a primeira vez que a JMC participa do GPTW e já conseguiu duas importantes conquistas. Na disputa estadual, a Yamana foi a única do setor a receber a certificação. Ao todo, 45 empresas se inscreveram e foram escolhidas em sete diferentes setores nas áreas de saúde, tecnologia, consórcios, hotelaria, farmacêutica, mineração e indústria.

A participação expressiva e espontânea dos quase 2.000 funcionários que responderam a pesquisa online e o diagnóstico do clima organizacional resultaram nos dois excelentes reconhecimentos. “Essa é uma conquista de todos nós que fazemos a Yamana acontecer e ser um excelente lugar para se trabalhar. Estar entre as melhores da Bahia e do País é motivo de muito orgulho”, afirma Edvaldo Amaral, Gerente Geral.

GPTW

Presente em 53 países de seis continentes, o GPTW pesquisa cerca de 10 mil empresas anualmente e permite a medição de forma prática, por meio de ferramenta online, da percepção dos funcionários em relação à empresa e a satisfação deles em relação ao ambiente de trabalho. O GPTW é autoridade global no mundo do trabalho e especialistas e ajuda as empresas a aproveitarem o melhor das pessoas e a atingir resultados excepcionais e, acima de tudo, sustentáveis.

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China responde por 2/3 do superávit da balança comercial do Brasil em 2020, diz FGV

15 de janeiro de 2021, 11:27

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Consolidada como principal parceiro comercial do Brasil, a China respondeu por US$ 33,6 bilhões do superávit de US$ 50,9 bilhões na balança comercial em 2020, mostram os dados do Indicador de Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta sexta-feira (15) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta de 17%, em volume, nas exportações para a China foi puxada pelas commodities. Dois terços do saldo positivo de 2020 se deveram às trocas com o gigante asiático.

“O aumento nas exportações de commodities direcionadas para a China atenuou a queda nas vendas externas em um ano de forte retração na demanda mundial”, diz a nota divulgada pela FGV.

Com o tombo do comércio exterior por causa da pandemia de covid-19, no agregado, as exportações caíram 5,7% em volume e 8,8% em preço. Só que as vendas de commodities ao exterior, embora tenham caído 5,8% em preço, subiram 7,4% em volume, na comparação com 2019. Já as exportações de não-commodities caíram 5,8% em preço e 13,5% em volume. Com isso, as commodities responderam por 66% do valor exportado ano passado, maior participação da série histórica do Ministério da Economia, iniciada em 1998.

Quando se desagrega as exportações por atividade econômica, a agropecuária registrou alta de 7,4%, em termos de volume, enquanto houve quedas nas vendas externas da indústria extrativa (-1,2%) e na indústria de transformação (-3,6%). “A liderança anual do setor agropecuário nas exportações brasileiras é explicada pelo aumento de volume das exportações para a China”, diz a nota da FGV.

O apetite chinês para comprar commodities do Brasil, com destaque para a soja e as carnes, fez o gigante asiático ficar com 32,3% das exportações brasileiras em 2020, ante uma participação de 28,1% em 2019. Nas importações, a China ficou com 21,4% de participação em 2020, ante 19,9% em 2019.

O aumento do peso chinês como parceiro comercial do Brasil se explica também pelas quedas nas exportações para outros países. Em volume, na comparação de 2020 com 2019, houve quedas nas vendas externas para os Estados Unidos (-17,1%), para a União Europeia (-7,8%), para a Argentina (-7,1%) e para os demais países da América do Sul (-11,6%). Além da China, cresceram as exportações para os demais países da Ásia (exclusive Oriente Médio), com alta de 11,1% em volume.

O Icomex chamou a atenção também para a alta tanto das importações quanto das exportações da indústria de transformação no último mês do ano. Ante dezembro de 2019, as importações subiram, em volume, 66,8%, enquanto as exportações avançaram 12,7%.

Os dados de importações, porém, foram marcados pela internalização de plataformas de petróleo, operações motivas pelas mudanças nas regras do Repetro, regime tributário especial do setor de óleo e gás, que tem levado, nos últimos anos, à importação de equipamentos são usados no Brasil, mas haviam sido exportados apenas para receber benefício fiscal.

Segundo o Icomex, em dezembro de 2020, houve US$ 4,8 bilhões em importações de plataformas. Excluídas essas operações, o avanço nas importações totais em dezembro ante dezembro de 2019, que foi de 56,3% em volume, cai para 16,1%. Olhando apenas para a indústria de transformação, a alta no volume das importações de dezembro de 2020 ante igual mês de 2019 passa de 66,8% para 21,2%.

Mesmo assim, para a FGV, a comparação interanual do desempenho de dezembro último, que mostra “um aumento em todas as categorias de uso da indústria”, já é “um sinal de retomada do nível de atividade da economia”. Na nota que acompanha o Icomex, os pesquisadores da FGV lembram que as projeções do Boletim Focus colhido no último dia 8 apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,4% neste ano, enquanto o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) espera um avanço de 3,6%.

“Se corretas as projeções, será esperado um aumento das importações, na hipótese de um cenário de estabilidade cambial ao redor dos R$/US$5,50”, diz a nota da FGV.

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Empresa de mineração de Jacobina visita Ministério de Minas e Energia e apresenta processo de expansão

08 de janeiro de 2021, 11:51

Foto: Ascom/JMC

Executivos da JMC Yamana Gold estiveram reunidos nesta quarta-feira (6), no Ministério de Minas e Energia – MME, em Brasília, com o Secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Alexandre Vidigal. Na pauta o projeto de expansão da operação atual no município de Jacobina e os projetos de exploração mineral em desenvolvimento. Participaram do encontro o Vice-Presidente de Operações – Brasil & Argentina da Yamana Gold, Sandro Magalhães, o Diretor de Exploração, André Oliveira e a Gerente Jurídico, Carolina Batista.

Na ocasião, a empresa teve também oportunidade de apresentar os números da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CEFEM, que a coloca como maior pagadora do imposto no Estado da Bahia, além dos programas socioambientais e culturais que desenvolve na região. A comitiva detalhou, ainda, os apoios diretos ao município de Jacobina no período da pandemia, com a criação de um Fundo específico para combate à COVID-19 e estruturação da UTI do Hospital Regional do Município.

O Secretário afirmou que a empresa terá todo o apoio necessário para o processo de expansão, licenças e fornecimento de energia.

Também participaram da reunião Lilia Mascarenhas Sant´Agostino, Secretária Nacional-Adjunta; Enir Sebastião Mendes, diretor do MME; José Luiz Ubaldino de Lima, Diretor Substituto do MME e a assessora Maria Tereza Almeida Cunha Castro.

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Petrobras anuncia aumento de 5% para gasolina e 4% para diesel a partir do dia 29

28 de dezembro de 2020, 17:01

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APetrobras anunciou nesta segunda-feira, 28, que decidiu aumentar em 5% o preço médio da gasolina nas refinarias e em 4% para o diesel, com vigência a partir da terça, dia 29.

Segundo a estatal, o preço médio da gasolina para as distribuidoras passa a ser de R$ 1,84 o litro, elevação de R$ 0,09. No acumulado do ano, afirma a companhia, o preço tem redução de 4,1%.

No diesel, o preço médio para as distribuidoras será de R$ 2,02 por litro, aumento de R$ 0,08. Também há queda no acumulado de 2020, de 13,2%, calcula a Petrobras.

Em 2020, a estatal promoveu 41 reajustes para a gasolina, dos quais 20 para cima e outros 21, para baixo.

No diesel, foram 32 alterações, com 17 elevações e 15 reduções.

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