Em crise, Fies tem 60% de inadimplência e sobram vagas

17 de julho de 2018, 08:41

De acordo com especialistas, mudanças nas regras assustaram os estudantes -   Após vivenciar grande crescimento, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) enfrenta uma crise e não atrai mais tantos candidatos como no passado. Além de ofertas de vagas sem interessados, a inadimplência do programa atinge mais da metade dos contratos em fase de amortização. De acordo com dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicados no domingo (15) pelo O Globo, dos 613.962 contratos em amortização neste ano - que estão sendo pagos por estudantes já formados -, 59% estão inadimplentes, o que corresponde a 364.063 contratos com pelo menos um dia de atraso no pagamento. Para comparação, no auge do programa, em 2014, 732.674 contratos estavam em amortização, com um percentual de inadimplência de 38%, que já é considerado alto por especialistas. Soma-se à falta de pagamento o desinteresse dos estudantes pelo financiamento. A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) calcula que apenas 30 mil das 80 mil vagas oferecidas para o primeiro período letivo foram preenchidas, ficando com uma ociosidade de 62,5%. Consultado pelo O Globo, o vice-presidente da Abmes, Celso Niskier,disse que o problema do Fies se explica pelo desinteresse dos estudantes e pelos erros na formulação das regras. "A redução no número de ingressantes verificada nos últimos anos é, na verdade, resultado das alterações promovidas no programa pelo governo federal, que iniciaram em 2015 e foram concluídas no final de 2017. Foram mudanças que retiraram o caráter social do programa, conferindo a ele o caráter eminentemente fiscal e financeiro, tornando-o inacessível para uma parcela significativa dos estudantes que necessitam do suporte do poder público para conseguir acessar a educação superior." De acordo com a Doutora em Educação pela PUC- Rio, Andrea Ramal, "o Fies ficou menos atraente". Isto porque o prazo de carência foi reduzido e uma parte do Fies foi delegada a bancos privados, com juros regulados pelas próprias instituições. A crise econômica e os altos índices de desemprego, somados à burocracia para aderir ao programa e aos critérios mais rigorosos para receber o benefício, também justificam a redução do número de interessados, segundo os profissionais. Inscrições abertas As inscrições do segundo semestre para obter o financiamento estudantil foram abertas nessa segunda-feira (16). De acordo com o Ministério da Educação (MEC), são 155 mil vagas a serem preenchidas por estudantes que participaram do Enem a partir da edição de 2010 e obtiveram média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos, além de nota na redação superior a 0. Conheça os pré-requisitos e saiba como se inscrever.

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Agrotóxico pode causar puberdade precoce e má-formação congênita

17 de julho de 2018, 08:32

Crianças de comunidade no interior do Ceará com alto índice de uso de agrotóxicos apresentaram problemas de saúde -   Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará aponta que o uso de agrotóxicos está causando má-formação congênita e puberdade precoce em um povoado com 2500 habitantes na Chapada do Apodi, interior do Estado. Trata-se de região em que é constante o sobrevoo de aviões despejando defensivos e tratores pulverizando-os. A localidade é produtora de frutos para exportação. No povoado, uma menina de menos de dois anos foi diagnosticada com puberdade precoce comprovada após avaliação clínica e exames complementares. "Temos preocupação enorme a respeito desses estudos porque a maioria destas substâncias é uma associação de agentes químicos e múltiplos agentes. Estabelecer causas e efeitos não é muito simples. É preciso uma pesquisa muito ampla", explica o ginecologista Renato Augusto Moreira de Sá, presidente da Comissão Nacional Especializada de Medicina Fetal da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Para ele, o problema das meninas pode ter relação com outros fatores, pois nos primeiros anos de vida pode haver um estímulo hormonal capaz de aumentar mamas, com regressão posterior, sem que isso tenha relação com qualquer problema de saúde: "A despeito da constatação de presença de agrotóxico na água e nos alimentos, isso não é suficiente. O alerta que se faz é sobre a presença de agrotóxico no sangue e na urina. Agora, daí a ter certeza que foi a causa do problema de saúde não é possível, com os dados disponíveis". O médico comenta ainda que "na dúvida, a grávida cujo feto está com os órgãos em formação deve evitar qualquer tipo de medicação porque esses produtos podem ter uma ação que hoje desconhecemos. A teoria de Barker diz que a maioria das doenças dos adultos começa dentro do útero." Renato Augusto acha imprudente assumir o risco de gestantes permanecerem em contato com esses produtos. "É um alerta porque essas pessoas estão com agentes no sangue no período em que os órgãos estão sendo formados e isso pode ter consequências, mas estabelecer causas e efeitos é muito difícil". Puberdade Precoce Claudia Barbosa Salomão, integrante da Comissão Nacional Especializada de Ginecologia Infanto-Puberal, da FEBRASGO, esclarece que os agrotóxicos são classificados como disruptores endócrinos. "São substâncias encontradas no ambiente que não são produzidas pelo organismo humano, mas que podem ter influência importante, na maioria das vezes negativas, no funcionamento normal do corpo humano. Eles interrompem, comprometem a cadeia normal hormonal". Segundo ela, essas substâncias podem interferir tanto na produção, na secreção e na receptividade celular alterando a cadeia endócrina normal. "É essencial deixar claro que prejuízo ao organismo pode acontecer em ambos os sexos. E dar ênfase ao fato de que as crianças são o grupo de pessoas mais afetadas por esse tipo de produto, pois respiram com velocidade maior e, quando inalado com frequência aumentada, eles influenciam fortemente o sistema endócrino. Aliás, o metabolismo da criança é particularmente acelerado e com isso terá absorção maior destes produtos", adverte. Impactos clínicos no corpo humano Claudia Barbosa confirma que os agrotóxicos podem causar puberdade precoce. "Existe possibilidade que estes, usados em demasia na região, sejam a causa dos quadros. A incidência de problemas na região é superior do que a mundial dos quadros de puberdade precoce. Claro que é preciso uma pesquisa rigorosa para confirmar", esclarece. No homem, estudos relacionam a influência dos disruptores endócrinos especialmente na fertilidade: "Sabemos que, se expostos, podem ter diminuição na produção de espermatozoides e mesmo dos hormônios sexuais masculinos." Quando a puberdade precoce é detectada, a especialista afirma que o ideal é afastar a criança do agente agressor. "Uma vez desencadeada, além de distanciá-la da substância agressora, temos de fazer um bloqueio daquela puberdade precoce com hormônios." Por fim, ela destaca que é fundamental a observação clínica. "Temos de ter certeza de que aquele agente é a causa do problema. São necessários exames para ver se não existe outro fator. Da ausência de outras causas, supomos que o agrotóxico é o causador do problema."

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Usuários do WhatsApp já identificam notícias falsas

16 de julho de 2018, 08:35

Promessas irreais, informações sem fontes, erros ortográficos, imagens sensacionalistas e outras características de conteúdos falsos já não passam despercebidas -   Mesmo que o WhatsApp ainda seja um instrumento sensível à divulgação das chamadas fake news, os usuários estão cada vez mais "treinados" para identificá-las - pelo menos quando o assunto é política. O excesso de otimismo, promessas grandiosas, informações sem referência (datas, fontes ou links), erros ortográficos, fotos sensacionalistas e propostas batidas têm causado desconfiança de quem usa o aplicativo. Ao identificar um desses elementos, ou não concordar ideologicamente com seu conteúdo, o usuário tem evitado o compartilhamento automático de notícias e, logo, cogitado se tratar de fraude. Foi o que apontou um levantamento realizado entre passageiros de táxi e usuários do aplicativo. O dado é alentador para os especialistas em marketing e aqueles que estudam a força do WhatsApp no jogo eleitoral. Para o professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB) Bruno Rangel, separar o que é informação do que é fake news ou simples propaganda política será um dos desafios fundamentais do eleitor. "A solução para o fim da disseminação de notícias falsas está muito mais na sociedade do que em normas jurídicas ou ações de repressão. Está em um uso mais consciente do aplicativo, um uso que implica não sairmos compartilhando qualquer conteúdo sem o mínimo de checagem", afirma. Para entender o comportamento do eleitor no aplicativo, a agência de comunicação Nova/SB realizou um levantamento por meio do 'dataTáxi' - onde os passageiros respondem perguntas relativas ao tema durante uma viagem de táxi para casa ou trabalho. Entre os dias 11 e 21 de junho foram feitas 30 entrevistas dentro de um táxi. Como complemento, uma sondagem também foi feita por meio de grupos de discussão e questionários. A reportagem acompanhou duas corridas do 'dataTáxi'. Os passageiros foram recrutados em pontos de ônibus de São Paulo. Eles "trocaram" a participação na pesquisa pela gratuidade da corrida. As perguntas foram feitas por uma pesquisadora sentada no banco do passageiro (em algumas ocasiões, o próprio motorista era quem perguntava). O bancário Diogo Passos Silva, de 32 anos, por exemplo, participa de diversos grupos de WhatsApp. "A maioria é sobre futebol, mas a política sempre entra no meio", diz. Silva afirma que prefere não se expor politicamente e, por isso, não compartilha notícias sobre o tema. "Mas é fácil saber quando é fake news." A outra passageira, a estudante Bianca Sousa, de 21 anos, administra 17 grupos de WhatsApp e diz ter cuidado com o que compartilha. "Não gosto de política, mas se alguém me manda uma notícia eu procuro pesquisar se já saiu em algum jornal ou na televisão", diz. O levantamento mostrou que o WhatsApp é uma ferramenta completamente incorporada na vida das pessoas que vivem nos grandes centros urbanos - e que o conceito de fake news já está bastante difundido entre os eleitores. "O que o 'dataTáxi' mostrou é que ninguém é mais tão inocente. As pessoas estão preocupadas com a credibilidade da informação que consomem. O WhatsApp não será a ferramenta de manipulação que se imaginava", afirma o presidente da Nova/SB, Bob Vieira da Costa. Além da política, o levantamento também mostrou que entre os temas mais difundidos no aplicativo (recebido, enviado ou debatido) estão questões familiares, problemas da cidade e o futebol. Com informações do Estadão Conteúdo.

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Qual a verdadeira história das fotos da presidente da Croácia?

12 de julho de 2018, 21:03

Kolinda Grabar-Kitarovic, de 46 anos, foi 'confundida' com uma atriz norte-americana -   Com desempenho surpreendente responsável por colocá-la na final da Copa do Mundo da Rússia, a Croácia ganhou as principais manchetes dos jornais do mundo todo. Além das notícias sobre as grandes atuações da equipe, entretanto, ganhou destaque também um episódio envolvendo a presidente do país, Kolinda Grabar-Kitarovic, de 46 anos, que teria sido fotografada de biquíni em uma praia e tido as imagens viralizadas.   O problema é que, intencionalmente ou não, Kolinda foi confundida com a atriz e modelo norte-americana Nicole "Coco" Austin, esposa do rapper Ice-T. As fotos em questão foram feitas em Miami, em 2009, e em nada tem relação com a mandatária croata. Eleita em 2015, Kolinda é a primeira presidenta da história da Croácia.

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Collor volta a falar em pré-candidatura e que Lula é alvo de injustiça

12 de julho de 2018, 15:53

Ele avaliou que, mesmo preso, o petista tem o direito de gravar depoimentos para a campanha eleitoral - Após seu partido afirmar que não lançaria candidatura à Presidência da República, o senador Fernando Collor (PTC-AL) voltou a falar que é pré-candidato ao Planalto. Em entrevista à rádio Guaíba, Collor também defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que não há prova contra o petista e que ele, mesmo preso em Curitiba, tem o direito de gravar depoimentos para a campanha eleitoral. "Todos sabem que eu não tenho procuração e sequer afinidade ideológica com o ex-presidente Lula em função do que eu vou dize. Mas... eu entendo que vêm sendo cometida enormes injustiças em relação ao ex-presidente Lula", disse Collor. Para ele, não há provas que o tríplex do Guarujá, pelo qual Lula foi condenado na Lava Jato, pertence realmente ao ex-presidente. "Ele foi submetido a uma pena de nove anos de detenção sem ter sido concedido a ele o direito à resposta a uma pergunta: onde está o documento que prova que o apartamento do Guarujá é de minha propriedade ou de alguém de minha família?", declarou o senador. Ele destacou que o aumento da pena de Lula na segunda instância, para 12 anos, foi determinado sem "qualquer fato novo". Collor defendeu ainda que Lula possa se manifestar como pré-candidato e, após ser registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como candidato a presidente. "Poderia ser dada a ele a oportunidade de receber um advogado que grave uma declaração sua e que essa declaração possa ser divulgada." O senador disse não concordar, no entanto, com a tese do PT que Lula está sendo "perseguido" apenas por ser pré-candidato à Presidência. "Aí já acho que é uma viagem na maionese", comentou. Na entrevista, o parlamentar e ex-presidente da República fez fortes críticas à Operação Lava Jato, comparando a prática de firmar acordos de delação premiada com tortura. "É uma operação que ela, em si, tem os seus bons propósitos. Acontece que a execução dessa operação foi dada a pessoas imberbes, de calças curtas, que não têm ainda consciência da realidade que nos cerca, que não têm a experiência necessária para ponderar e avaliar que aquilo que chega para julgamento e, mais do que isso, que estão atraídas pelos holofotes da mídia." Falando de sua eleição, em 1989, Collor revelou que torceu para enfrentar o ex-presidente Lula no segundo turno, como ocorreu, e que não queria ir para a disputa contra Leonel Brizola. Pedindo, ao final da entrevista, para que a rádio tocasse a Quinta Sinfonia de Beethoven, o senador disse que sua proposta de governo será baseada no projeto que começou quando chegou ao Palácio do Planalto.  

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5 ‘cantinhos’ que você certamente esquece de limpar na faxina

12 de julho de 2018, 15:46

A casa limpa é essencial para manter sua saúde, a higiene e até mesmo o astral da casa -   Convenhamos, fazer faxina não é das tarefas mais agradáveis, limpamos porque é necessário, e quanto mais rapidamente a tarefa for concluída, melhor. A casa limpa é essencial para manter sua saúde, a higiene e até mesmo o astral da casa. Poucas coisas são melhores do que ter a casa limpa e arrumada, mas na hora da faxina é muito comum esquecer certos "cantinhos" que passam despercebidos. Conheça-os e coloque na sua lista de itens que devem ser limpos imediatamente. 1. Cortinas - com o tempo, as cortinas acumulam pó e ácaros, que prejudicam a saúde de todos na casa. Por esta razão, é importante sempre lavá-las, quando forem de tecido, ou limpar com pano úmido, quando forem de plástico. Dicas: pendure-as de forma a não tocarem o chão, feche as janelas quando o tempo for de chuva e evite que crianças e animais brinquem com as cortinas. 2. Controle Remoto - todo mundo pega neste aparelho, com as mãos limpas ou sujas, propagando germes e bactérias. Limpe a parte plástica com água e sabão. 3. Almofadas - itens essenciais de decoração em qualquer casa, as almofadas não são lavadas com a frequência que deveriam e podem ser grandes focos de ácaros. 4. Fechaduras - sim! Todas as pessoas pegam o tempo inteiro nas fechaduras, transmitindo germes e bactérias, mas frequentemente nem nos lembramos que elas existem. Que tal desinfetá-las durante a faxina? 5. Lixeiras - usadas para colocar restos e coisas sujas, as lixeiras necessitam de limpeza frequente.

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Homem é atropelado, foge de hospital e morre ao ser atropelado de novo

12 de julho de 2018, 14:15

Segundo o a unidade de saúde, o paciente retirou equipamentos e identificação durante crise de abstinência alcoólica -   O paraibano Edvaldo Monteiro da Silva, de 33 anos, morreu após ser atropelado pela segunda vez no mesmo dia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o primeiro incidente ocorreu na manhã de terça-feira (10), em Campina Grande. A vítima foi socorrida para um hospital da cidade, mas fugiu antes de receber alta médica e foi atropelada novamente no fim da tarde. Como apurado pelo UOL, os dois motoristas fugiram dos locais do acidente sem prestar socorro. Eles ainda não foram identificados. Chovia no momento do segundo acidente, que ocorreu na altura do km 161 da BR-230. Testemunhas contaram à polícia que viram Edvaldo deixando o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, onde ele estava internado na ala cirúrgica. O diretor-geral do hospital contou ao site que o paciente teve uma crise de abstinência alcoólica, retirou a identificação e disse aos funcionários do hospital que era acompanhantes. "O paciente retirou a pulseira de identificação, foi abordado pelo apoio e mentiu dizendo que era acompanhante. Ele teria arrancado o dreno de tórax e soro após agitar-se em função de uma síndrome de abstinência alcoólica", explicou. A irmã de Edvaldo o acompanhava no hospital. Ele aproveitou para fugir quando ela saiu para jantar.

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Era uma vez o forrobodó

04 de julho de 2018, 14:33

Por Gervásio Lima - O período das festas juninas encerrou oficialmente no dia 30 de junho, após as comemorações do dia do último santo do mês, o São Pedro, o primeiro papa da Igreja Católica, (não confunda com São Pedro de Alcântara, santo padroeiro do Brasil, cuja comemoração acontece no dia 19 de outubro). Mas por ter uma população ‘festeira de nascimento’, muitas cidades do nordeste, mas especificamente na Bahia, as festas se prorrogam por praticamente todo o mês de julho. Os ‘arraiás’ ainda arrastam pé e arrastam muita gente. O forró de raiz, mesmo que a cada ano esteja sendo ameaçado de extinção, sobrevive nostalgicamente. O ‘dois pra lá, dois pra cá’ da dança vem sendo trocado por coreografias que mais parecem passos de balizas de fanfarras (uma mistura de ginástica artística, rítmica, teatro e arte circense). Já o gênero musical oriundo basicamente do conjunto de instrumentos como o triângulo, a sanfona e a zabumba está cada vez mais desconfigurado, sendo substituído por estilos denominados de ‘urbanos e modernos’. A guitarra, o teclado e a bateria são os responsáveis em produzir os sons do novo ‘forró universitário’ e de uma espécie de pop chamado de ‘forró eletrônico’. Triste realidade. Existe espaço para todos os estilos e gostos musicais, mas apelar e insistir em usar e descaracterizar o forró pé de serra é uma forma ingrata de contribuir com o desaparecimento de uma das principais tradições nordestina. As novas gerações precisam conhecer a verdadeira história vivida por seus pais, avós e bisavós, de maneira, a saber, preservá-la. Copiar uma identidade não seria tão salutar quanto construir e conquistar seus próprios valores. Qualquer nordestino, desde os mais novos (graças às comemorações realizadas nas escolas), sabe reconhecer uma típica festa junina. As vestimentas, a culinária e as ornamentações são únicas; totalmente diferente dos shows espetaculares com extravagâncias de som e luz e músicos e bailarinas com roupas coloridas e cheias de brilho. Em 2017, um evento particular denominado ‘Forro Sertão’, realizado durante os festejos do São João da cidade de Irecê, no norte da Bahia, as principais atrações foram as cantoras Anitta e Ivete Sangalo, os cantores Gustavo Lima e Léo Santana e a dupla Henrique e Juliano. Uma clara demonstração da descaracterização musical do termo ‘forró’. Neste ano (2018), Senhor do Bonfim, cidade localizada também no norte da Bahia, conhecida como a ‘Capital Baiana do Forró’, antes referência na preservação do tradicional festejo junino se rendeu ao modismo e teve entre as atrações contratadas pelo executivo municipal os cantores Tayrone, Gabriel Diniz, Wallas Arrais e a sul-mato-grossense Paula Mattos. Como já dizia o maior forrozeiro do Brasil, Luiz Gonzaga, ‘aqui tudo mudou, tudo tá mudado’. O pior das mudanças nas festas juninas será a ausência da canjica, do bolo de aipim, do amendoim, do milho cozido, do licor de jenipapo e do quentão. Ô dó! Por Gervásio Lima Jornalista e historiador

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Brasil se tornava campeão mundial pela primeira vez há 60 anos

29 de junho de 2018, 15:08

Brasil se tornava campeão mundial pela primeira vez há 60 anos (Foto: © Getty Images)

Goleada contra a dona da casa, Suécia, na final, decretou o título -   Há 60 anos o Brasil saía do estádio Rasunda, nos arredores de Estocolmo, na Suécia, como campeão do Mundo. A seleção brasileira, treinada por Vicente Feola, desbancou os donos da casa na final por 5 a 2, com gols de Vavá, Pelé (duas vezes) e Zagallo. Liedholm e Simonsson marcaram para os donos da casa. Mesmo vencendo a Áustria na estreia do Mundial, o Brasil teve uma atuação ruim contra a Inglaterra, em partida que terminou 0 a 0. Ali, Feola viu que era o momento de mudar. Ele decidiu então ir ao banco e, já na partida contra a União Soviética, colocou em campo o camisa 10, Pelé, que tinha apenas 17 anos. Por um erro na inscrição na Fifa, os jogadores ficaram com a numeração trocada e a camisa mais mítica do futebol acabou vestindo o que seria o maior jogador de todos os tempos. Já naquela partida, contra o poderoso Lev Yashin embaixo das traves soviéticas, o Brasil venceu por 2 a 0. Nas quartas de final, Pelé decidiu contra o País de Gales, marcando, no segundo tempo, seu primeiro gol em copas. Nas semifinais, a melhor atuação Rei. Mesmo enfrentando ninguém menos que a França, que tinha Just Fontaine no ataque, a seleção venceu por 5 a 2. Fontaine se tornaria até hoje o maior artilheiro em uma edição, com 13 gols, mas Pelé faria contra os Les Bleus três gols, conduzindo o Brasil à final. Em 2012, o velho Rasunda foi demolido. Mesmo após reformas, ele mantinha o mesmo estilo da época, com os lados abertos e arquibancadas no estilo antigo, isoladas uma das outras. Ali o mundo viu, pela primeira vez, um rapaz de 17 anos agir como adulto. Acompanhados de craques como Nilton Santos, Garrincha, Didi e Vavá, Pelé deixou a Suécia com a taça Jules Rimet e seis gols.

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Descoberta aponta para existência de vida em lua de Saturno

29 de junho de 2018, 12:29

(Foto: © DR)

A Encelado será alvo de um estudo mais aprofundado -  Um estudo publicado pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha, diz terem sido descobertas moléculas orgânicas complexas nas profundezas da Encelado, uma das luas de Saturno. “Esta é a primeira detecção de organismos complexos vindos de um mundo aquático extraterrestre”, apontou um dos responsáveis pelo estudo, Frank Postberg, em conversa com o site Space.com. Tendo em conta que por baixo da crosta gelada da Encelado se encontra todo um oceano, esta lua é uma das candidatas mais prováveis de conter formas de vida. Os investigadores advertem que não há provas suficientemente sólidas. Para ter a certeza, eles apelam para que seja enviada uma aeronave à Encelado para tentar descobrir sinais de vida.

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Desemprego vai a 12,7% em maio, aponta IBGE

29 de junho de 2018, 12:23

Percentual foi considerado estável em comparação à última medição, de fevereiro -  O desemprego no país atingiu 12,7% no trimestre encerrado em maio, divulgou o IBGE na manhã desta sexta-feira (29). O resultado representa estabilidade frente ao observado no período de três meses encerrado em fevereiro, quando a taxa de desocupação foi de 12,6%. Na comparação de maio com igual período de 2017, houve queda de 0,6% ponto percentual na taxa, que esteve em 13,3% no período. O resultado de maio veio ligeiramente acima da média da previsão dos analistas consultados pela agência Bloomberg, de 12,6%. O cenário para o emprego no país segue tendência observada ao longo de 2017, quando houve queda na taxa de desemprego na esteira do aumento de trabalhos informais. O trabalho com carteira assinada continua a cair a medida que aumentam a procura e a geração de trabalhos vagas informais. O Brasil encerrou maio com 13,2 milhões de desocupados. O indicador, que registra o contingente de desempregados que estão de fato em busca de oportunidades, teve alta de 0,9 ponto percentual frente ao trimestre imediatamente anterior. Na passagem dos trimestres, 115 mil pessoas entraram na fila do emprego. Na comparação anual, de maio com igual período do ano passado, houve queda de 3,9% no total de desocupados. No intervalo de um ano, 536 mil pessoas passaram à condição de desocupados. O trabalho com carteira atingiu em maio o menor nível para o mês desde o início da série histórica, em 2012. O resultado representou queda de 1,1% em relação ao observado no trimestre encerrado em fevereiro. No período, 351 mil vagas formais foram fechadas. Já no intervalo de um ano, a queda de 1,5% ou 483 mil vagas. O trabalho sem carteira assinada era realidade para 11,06 milhões de pessoas em maio, alta de 2,9% em relação ao observado no trimestre encerrado em fevereiro. Na passagem dos trimestres, 307 mil novas pessoas obtiveram trabalhos informais. Na comparação de maio com igual período do ano passado houve alta de 5,7% ou de 597 mil novas pessoas nessa condição. O IBGE registrou ainda que houve aumento da população fora da força de trabalho, que são pessoas em idade para trabalhar que por algum motivo não estão empregadas e nem procurando emprego. Isso pode acontecer por diversos motivos, entre eles o desalento, que é quando a pessoa desiste de procurar emprego após tentar sem sucesso se inserir no mercado de trabalho. A população fora da força de trabalho atingiu 65,4 milhões de pessoas em maio, no maior nível da série histórica iniciada 2012, considerando somente os trimestres que são comparáveis entre si. A população nessa condição cresceu 0,7% em maio frente a fevereiro, em uma alta de 475 mil pessoas. Já no intervalo de um ano, a população fora da força de trabalho aumentou 1,6% ou 1 milhão de novas pessoas. Com informações da Folhapress.

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Fiat faz recall de 220 mil carros por risco de motor desligar sozinho

29 de junho de 2018, 12:12

Falha atingiu lotes de 8 modelos da fabricante; veículos são de ano-modelo 2017 a 2019 -  A Fiat Chrysler Automóveis (FCA) anunciou nesta sexta-feira (29) recall de para 223.034 unidades dos modelos Fiat Uno, Argo, Mobi, Toro, Grand Siena, Strada, Weekend e Fiorino por um defeito que pode causar desligamento involuntário do motor. As informações são do UOL. A falha nos relés de ignição e injeção de combustível afeta veículos ano-modelo 2017 a 2019. A fabricante informa que o problema compromete "as condições de dirigibilidade do veículo e aumentando o risco de colisão, além de possibilitar a ocorrência de danos físicos e materiais ao condutor, aos passageiros e a terceiros". A FCA informa ainda que, caso o defeito se manifeste, a luz-espia da bateria vai se acender no painel de controle do veículo. Donos dos veículos devem procurar concessionária autorizada a partir da segunda-feira (2). O conserto da peça leva cerca de 30 minutos. Veja abaixo a lista de chassis afetados pela chamada Toro: 48.900 unidades Ano-modelo 2018 e 2019 Chassis de B40604 a C01788 Strada 1.4: 46.167 unidades Ano-modelo 2017 e 2018 Chassis de 181519 a 246187 Argo: 44.125 unidades Ano-modelo 2018 e 2019 Chassis de H20145 a H82351 Mobi: 43.696 unidades Ano-modelo 2018 e 2019 Chassis de 493776 a 558183 Grand Siena 1.0 e 1.4: 15.807 unidades Ano-modelo 2018 e 2019 Chassis de 340455 a 359006 Uno: 14.150 unidades Ano-modelo 2018 e 2019 Chassis de 814974 a 835992 Fiorino 1.4: 9.685 unidades Ano-modelo 2018 Chassis de 085164 a 107200 Weekend 1.4: 504 unidades Ano-modelo 2018 Chassis de 099712 a 103166

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