Limpar os ouvidos: cuidado com os cotonetes

03 de março de 2020, 07:19

A melhor forma de manter os ouvidos limpos é lavando durante o banho, apenas com água  (Foto: Reprodução)

Com que frequência você limpa os ouvidos com cotonete? Mas você sabia que a limpeza excessiva, principalmente com cotonetes, pode ser prejudicial? A cera é uma substância produzida pelo próprio organismo para proteger o ouvido de sujeiras, bactérias, fungos e outros elementos nocivos. Ela é liberada pelos movimentos da mandíbula. Por muito tentadora que seja a limpeza, se a fizermos todos os dias estamos retirando a camada que protege o canal auditivo, deixando o ouvido desprotegido. Assim, para proteger os ouvidos de infecções, o ideal é limpá-los apenas quando a cera alcança a parte externa da orelha. Além disso, a melhor forma de manter os ouvidos limpos é lavando durante o banho, apenas com água. 

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‘Tigresa’, ‘Chitãozinho’, ‘Frida’ e mais 20 gatos ‘processam’ construtoras por indenização de R$ 230 mil

03 de março de 2020, 07:06

No mérito, o texto pede que a construtora arque com todas as despesas necessárias à manutenção dos gatos (Foto: Estadão)

Um grupo de 23 gatos em 'situação de rua', representados pela estudante Camila de Jesus Dantas de Oliveira, foi à Justiça pedir que as construtoras arquem com suas custas de manutenção e lhes paguem indenização de R$ 230 mil. No polo ativo do processo figuram Diego, Margarida, Florzinha, Lady, Trico, Frida, Fofucha, Tim, Harry, Tigresa, Nino, Tigrão, Chitãozinho, Monalisa, Monalisinho, Tigradinha, Chorão, Laranjinha, Pimpó, Tigrado, Pretinha, Zangada e Branca. Os pedidos foram apresentados à Justiça baiana no início do ano pelos advogados João Borges, Ximene Perez e Yuri Fernandes Lima, que relatam que a Civil Construtora e a Barcino Esteve Construções e Incorporações são responsáveis por um empreendimento na Graça, em Salvador, que será construído no terreno onde habitam os gatos. Segundo a peça, Camila e sua mãe dão comida, água e vermífugos aos gatos há mais de três anos. No entanto, o texto aponta que 'os gatos estão morrendo porque estão sem água e comida', uma vez que a guardiã não tem acesso ao terreno da construção, e também porque 'estão em meio a entulhos e empregados'. Ainda segundo a inicial, Camila chegou a pedir para entrar no terreno mas a solicitação foi negada pelas construtoras. A peça relata outras tratativas relacionadas aos bichanos, sendo a última delas uma notificação extrajudicial que a guardiã enviou às construtoras para que ela pudesse retirá-los do terreno. No entanto, segundo alegam os advogados, as empresas não se manifestaram o que levou ao ajuizamento da ação. Na ação de obrigação de fazer cumulada com ação de indenização por dano moral era pedida a concessão de tutela antecipada para determinar a suspensão imediata das obras, a guarda e a posse dos gatos em favor da guardião, com retirada e encaminhamento dos animais para lar temporário, às expensas das construtoras, e o custeio, pelas empresas, de lar temporário, alimentação, dessedentação, castração, vacinação, medicação e identificação (chipagem e coleira) dos 'autores'. No mérito, o texto pede que a construtora arque com todas as despesas necessárias à manutenção dos gatos, 'uma vez que foram elas que ingressaram no local onde a colônia se encontrava, causando o desequilíbrio ambiental'. Além disso, é pedido que as empresas paguem indenização por danos morais de ao menos R$ 10 mil para cada um dos 23 autores. Nos autos do processo já constam duas decisões. A primeira, assinada pelo juiz Érico Rodrigues Vieira no último dia 22, destacou a 'necessidade de preservação da vida, saúde e bem estar dos animais envolvidos' ao determinar a citação das construtoras para apresentação de defesa em até 15 dias. A decisão de Érico  O magistrado determinou ainda que a guardiã dos gatos poderia, no mesmo prazo estabelecido para as construtoras, indicar os abrigos para os quais pretende encaminhar os animais, 'instruindo sua manifestação com orçamento do custeio que pretende seja imposto à parte ré'. O despacho mais recente, do juiz Joanisio de Matos Dantas Júnior, indeferiu os pedidos de tutela de urgência da ação e, constatando que as partes 'estão bem intencionadas e realmente preocupadas com o destino a ser dado aos animais', agendou para a próxima quinta, 5, às 08h15, uma sessão de mediação entre as partes, que será realizada no Fórum Orlando Gomes em Nazaré. A decisão de Joanisio Na decisão, o magistrado pontuou: "Embora seja correto afirmar que, no Brasil, há leis, normas infralegais e princípios que norteiam os direitos dos animais de existirem com dignidade, o mesmo não se pode dizer em relação à possibilidade dos autores e de sua 'guardiã' figurarem no polo ativo da presente ação, existindo sérias dúvidas quanto à legitimidade ativa dos mesmos". O juiz considerou que, 'ao menos em sede de cognição sumária', os argumentos da necessidade de preservação da vida, saúde e bem estar dos gatos eram insuficientes, a princípio para ' evidenciar a probabilidade do direito alegado na petição inicial, embora essa afirmação não afaste, de logo, a responsabilidade civil e criminal das empresas demandadas pelos danos que, por ventura, vierem a sofrer os animais que se encontram no terreno de sua propriedade'.

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Igreja Evangélica promete imunização contra coronavírus e pode ser investigada por charlatanismo

02 de março de 2020, 14:39

Imagem de computador criada pela Nexu Science Communication, em conjunto com o Trinity College, em Dublin, mostra um modelo estruturalmente representativo de um betacoronavírus, que é o tipo de vírus vinculado ao COVID-19, mais conhecido como coronavírus ligado ao surto de Wuhan (Foto: NEXU Science Communication/via REUTERS)

Postagem em redes sociais chamava para culto em igreja evangélica em Porto Alegre (RS). Polícia Civil estuda eventual medida em relação à prática que poderia caracterizar charlatanismo A promessa de bênção com óleo imunizador contra o coronavírus, anunciada por uma igreja de Porto Alegre neste domingo (1º), colocou autoridades gaúchas em alerta por se tratar de uma medida sem qualquer eficácia contra a covid-19. A doença tem dois casos confirmados no Brasil e outros 252 casos suspeitos — sendo 27 no Rio Grande do Sul. A reportagem é do Portal Zero Hora.  A realização do culto religioso, marcado para às 19h pela Catedral Global do Espírito Santo, ganhou divulgação por meio de redes sociais e chegou ao conhecimento da Polícia Civil e do Conselho Regional de Medicina (Cremers) ao longo do dia, levando as duas instituições a estudar medidas contra eventual prática que caracterize charlatanismo, crime previsto no Código Penal com punição de três meses a um ano de detenção e multa. A reportagem relata que, assim que recebeu uma cópia do convite, a chefe da Polícia Civil, delegada Nadine Anflor, designou uma equipe para assistir ao culto. — Vamos lá para observar e avaliar o que pode ser feito — disse. 

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Milícia e tráfico ameaçam eleição fluminense

02 de março de 2020, 14:10

A corrida eleitoral no Rio está sob a influência do tráfico e das milícias (Foto: REUTERS / Bruno Kelly)

(FOLHAPRESS) - Faltava apenas um mês para as eleições municipais de 2008 quando 3.500 militares ocuparam as favelas do Rio de Janeiro, na chamada Operação Guanabara. O objetivo era coibir a influência do tráfico e das milícias sobre a corrida eleitoral e permitir que qualquer candidato fizesse propaganda nas áreas dominadas pelos grupos. A ação não foi suficiente para garantir a isonomia. Mesmo com a interferência do Exército, candidatos vinculados a organizações criminosas acabaram se elegendo. Foi o caso de Carminha Jerominho, filha e sobrinha de, respectivamente, Jerônimo Guimarães Filho e Natalino Guimarães, condenados por chefiar a milícia Liga da Justiça, uma das principais do Rio. "Não se entendeu que houve sucesso, porque a metodologia era de entrar na comunidade, ficar três dias e sair. Pessoas ligadas a esses movimentos conseguiram se eleger", afirma o juiz Luiz Márcio Pereira, coordenador da fiscalização da propaganda eleitoral. Doze anos depois, o tráfico e a milícia ainda representam uma grave ameaça às eleições. Segundo juízes, pesquisadores e políticos, o poder e a influência dessas organizações criminosas vêm crescendo, desde então, a cada ano. Para o sociólogo e professor José Luiz Cláudio Alves, que estuda as milícias há mais de duas décadas, 2020 será o ano da "apoteose" desses grupos. Ele diz que um discurso de extrema direita, que prega a eliminação de bandidos e o armamento da população, obteve vitória nacional em 2018. Essa narrativa linha-dura, no entendimento do sociólogo, favorece a eleição de personagens ligados às milícias. "Policiais militares, civis, federais, Forças Armadas, que estão se projetando politicamente, eles próprios ou apoiando pessoas vinculadas a eles, têm nesse momento a apoteose. É o momento de se projetarem, ganharem esse poder, perpetuar essa estrutura da extrema direita", diz. Os grupos paramilitares são geralmente formados por quadros das polícias Militar e Civil e dos Bombeiros. No estado do Rio, concentram-se principalmente na zona oeste da capital e na Baixada Fluminense. Historicamente, as milícias obtiveram lucros em cima da extorsão dos moradores de comunidades, por meio da venda de segurança, de gás e do acesso à TV a cabo. Nos últimos anos, esses grupos estenderam seus tentáculos e hoje cobram por consultas em hospitais públicos e até para enterrar o lixo em aterros construídos por eles. A venda de imóveis irregulares, como os dois prédios que caíram em abril de 2019 na comunidade da Muzema, na zona oeste da capital, representa outra perna da sustentação financeira. Para influenciar a corrida eleitoral, as milícias agem tanto sobre eleitores quanto sobre candidatos. Por um lado, tentam conquistar o eleitor ao vender para a comunidade a imagem de benfeitoras. Vangloriam-se, por exemplo, de terem reduzido roubos. Por outro, lançam mão do controle sobre os moradores. Os milicianos têm acesso aos títulos de eleitor, sabem onde cada um vota e exigem apoio a candidatos específicos. Ao mesmo tempo, as milícias impedem os demais postulantes de entrar nos territórios que dominam, fazem uso de ameaças e com frequência assassinam os adversários. "Em 2016, nas últimas eleições municipais, ocorreram 13 assassinatos de candidatos a vereador na Baixada Fluminense. Seis ou sete eram milicianos, então na verdade era um acerto de contas entre eles. Mas matam quando não concordam com um candidato crescendo na área que dominam", diz José Cláudio Alves. É comum que o tráfico também só permita a propaganda eleitoral em seus territórios de candidatos apoiados pela própria facção. Os traficantes exercem influência sobre a população na forma de benefícios ou do controle ostensivo. Especialistas avaliam, contudo, que eles não têm o mesmo poder dos milicianos. "O tráfico não tem a mesma proteção. O traficante não é candidato, é um criminoso, vai ser preso ou morto. Não tem a mesma expressão, o mesmo poder de projeção política", diz o sociólogo. O presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Cláudio Brandão de Oliveira, assume que existe o risco de que a milícia e o tráfico gerem impacto na eleição. Ele afirma que o tribunal está realizando um mapeamento das zonas eleitorais para listar as ocorrências dos últimos pleitos. "Vamos conversar com os juízes eleitorais e com as pessoas dos cartórios. Elas têm a memória do que houve, das dificuldades ali", diz. "Se você me perguntar: vamos ter muito problema com milícia? Espero que não. Mas há uma possibilidade de que os caminhos da milícia e da Justiça Eleitoral se cruzem." Esses caminhos já se cruzam há décadas. Desde os anos 1990 é comum observar, especialmente na Baixada, a eleição de diversos policiais e bombeiros, muitos citados por políticos e pesquisadores como matadores de aluguel. Com o passar do tempo, apesar das prisões de diversos milicianos, a entrada desses grupos nas casas legislativas e prefeituras não cessou. Em julho do ano passado, um vereador de Queimados, Davi Brasil Caetano (Avante), foi preso suspeito de liderar uma das milícias mais perigosas do estado. Três meses depois, Marcinho Bombeiro (PSL), ex-presidente da Câmara de Belford Roxo, foi detido suspeito de cometer dois homicídios. Ele também é acusado de chefiar uma milícia. No ano passado, pelo menos 14 pessoas ligadas à atividade política sofreram atentados no estado. Em dezembro de 2018, a polícia interceptou um plano para matar o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL). Ele foi relator da CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Rio, em 2008. As investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018, também indicam possível envolvimento da milícia. Em janeiro deste ano, um carro blindado onde estava a deputada estadual Martha Rocha (PDT) foi alvo de tiros. Ex-chefe da Polícia Civil do Rio, a parlamentar afirmou que já havia recebido ameaças de morte de milicianos.

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Coronavírus: Quais as chances de morrer por causa da covid-19

02 de março de 2020, 14:02

Cerca de 60 países e territórios já confirmaram casos da doença (Foto: Reprodução)

Cientistas estimam hoje que a cada mil casos do novo coronavírus, entre cinco e 40 resultarão em morte — ou mais precisamente, nove em mil ou cerca de 1%. No domingo (1/03), o secretário de Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, afirmou que o governo estimava que a taxa de mortalidade girava "em torno de 2%, ou menos". Mas isso depende de uma série de fatores, como idade, gênero, condições de saúde e o sistema de saúde no qual você está inserido. É difícil estimar a taxa de mortalidade? É um nível de dificuldade de doutorado para cima. Até mesmo contar o número de casos é complicado. A maioria dos infectados por grande parte dos vírus passará incólume, porque as pessoas tendem a não ir ao médico quando os sintomas são leves. No surto atual, as diferentes taxas de mortalidade que são divulgadas pelos países ao redor do mundo dificilmente indicam que o vírus sofreu mutações. Segundo uma pesquisa da universidade Imperial College, de Londres, isso acontece porque cada país enfrenta dificuldades maiores ou menores para contar os casos brandos, que são mais difíceis de serem contados. Dessa forma, os casos que ficam fora do radar resultam facilmente em uma taxa de mortalidade superestimada. Mas isso também pode gerar outros problemas. Leva tempo até que uma infecção resulte em recuperação ou morte. Se você incluir todos os casos que ainda não tiveram um desfecho, você pode subestimar a taxa de mortalidade porque não está considerando os casos que acabarão em morte mais adiante. Cientistas então combinam diversos fragmentos de evidências para cada uma dessas questões a fim de tentar construir um quadro geral da taxa de mortalidade. Por exemplo, eles estimam a proporção de casos com sintomas leves de pequenos grupos de pessoas selecionados que eles estão monitorando, como os repatriados que saíram da China em direção a seus países de origem. Mas diferentes respostas obtidas nesses fragmentos de evidências podem levar a grandes variações no quadro geral. Se forem levados em conta só dados da província chinesa de Hubei, onde a taxa de mortalidade tem sido muito maior do que em qualquer lugar da China, então essa taxa vai parecer muito pior. Assim, os pesquisadores estimam tanto uma faixa de variação quando o número mais provável. Mas nem isso conta a história completa, porque não há apenas uma taxa de mortalidade. Quais são os riscos para pessoas como eu? Alguns grupos de pessoas são mais suscetíveis a morrerem se contraírem o novo coronavírus: idosos, aqueles que já têm doenças pré-existentes e, talvez, os homens. Na primeira grande análise de mais de 44 mil casos na China, a taxa de mortalidade de idosos foi dez vezes mais alta do que entre aqueles de meia idade. A taxa de mortalidade era ainda mais baixa entre quem tem menos de 30 anos — foram oito mortes entre 4.500 casos. E as mortes eram cinco vezes mais comuns entre as pessoas que tinham diabetes, pressão alta ou doenças cardiovasculares ou respiratórias. Há também um número levemente mais alto de mortes entre os homens, em comparação às mulheres. Todos esses fatores influenciam uns aos outros e não temos ainda uma estimativa completa e precisa de cada grupo de pessoas em cada região. Qual é o risco para as pessoas no lugar onde moro? Um grupo de homens de 80 anos ou mais na China pode enfrentar riscos muito diferentes de homens da mesma faixa etária na Europa ou na África. Os prognósticos também dependem do tratamento que eles obtêm. Outro ponto é que isso varia também em relação ao estágio do surto no país. Se um surto se instala, o sistema de saúde pública pode ser inundado de casos, e em qualquer país só há poucas unidades de terapia intensiva ou com ventilação mecânica disponíveis. O novo coronavírus é mais perigoso que a gripe? Não é possível comparar com propriedade as taxas de mortalidade dessas doenças, porque muitas pessoas com sintomas leves optam por não ir ao médico (ou são orientadas a isso). Então, não é possível precisar quantos casos há de gripe, ou de qualquer outro vírus, a cada ano. Há estimativas. Mas a gripe continua a matar pessoas no Reino Unido, como faz todo inverno. Com a evolução dos dados, os cientistas são capazes de desenvolver um quadro mais preciso de quem está sob risco maior quando o surto de coronavírus se instala no país. De todo modo, a principal recomendação da Organização Mundial da Saúde para se proteger de todos os vírus respiratórios é lançar mão de medidas como: lavar as mãos, evitar se aproximar de quem estiver tossindo ou espirrando e tentar não tocar seus olhos, nariz e boca, além de manter hábitos saudáveis.

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Congelamento de concursos públicos fecha cursinhos

02 de março de 2020, 10:26

As medidas de austeridade colocaram a folha de pagamento dos servidores na mira do governo e fizeram minguar o número de concurso (Foto: Reprodução)

Há três anos, quando conversou com o jornal O Estado de S.Paulo, pela primeira vez, Caroline Santos tinha acabado de deixar o emprego em um escritório de advocacia para mudar de vida: o dinheiro que juntou, com sacrifício, iria permitir a dedicação exclusiva à preparação para o concurso para uma vaga de procuradora pública. Com recursos suficientes para se manter por dois anos, ela abraçou uma rotina de até 12 horas diárias de estudo. Com a queda no número de concursos desde a crise, no entanto, ela teve de voltar há quatro meses para o setor privado. Hoje, ganha o mesmo salário de quatro anos atrás. "Comecei a fazer uma pós-graduação, para me destacar. Não me arrependo de ter largado tudo para prestar concursos, é um sonho que não abandonei, mas que ficou guardado em um cantinho." As medidas de austeridade dos últimos quatro anos colocaram a folha de pagamento dos servidores na mira do governo e fizeram minguar o número de concurso, adiando os planos de muitos brasileiros que buscavam uma carreira no Estado. Em menos de uma década, o número de contratações de servidores federais caiu para quase um sexto do que era. Se em 2010, foram admitidos 296 mil servidores, em 2018 (o dado mais recente), foram 50,7 mil, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), da Secretaria do Trabalho, compilados pela consultoria LCA. O economista Cosmo Donato, da LCA, lembra que em 2010 a conjuntura fiscal permitia a maior reposição do funcionalismo. "A orientação era de expansão da máquina pública, não por acaso, foi ano recorde de contratações. De lá para cá, não só o espaço fiscal continua restritivo, como estruturalmente o quadro exige uma reformulação do funcionalismo." Sem concursos novos, o funcionalismo deixou de ser reposto e, por enquanto, não há autorização para que sejam feitos concursos federais este ano de carreiras civis, apenas militares. Segundo o Ministério da Economia, 22 mil servidores federais devem se aposentar este ano. Até 2022, a previsão é de que cerca de 60 mil deixem o serviço público. Reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo apontou que a equipe econômica decidiu travar seleções de servidores até que a proposta do governo de reforma administrativa passe no Congresso. No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Executivo não poderia ser "irresponsável" e abrir concursos "desnecessários". Retrato Capital informal dos concurseiros, Brasília é um retrato das mudanças recentes no mercado de seleção para novos servidores. "Há pouco mais de cinco anos, dava para esbarrar em um cursinho preparatório a cada meia hora de caminhada. Só que muitos alunos se cansaram de esperar pelo edital que nunca vinha e metade das escolas fechou", conta o professor aposentado de matemática André Santos. Para João Adilberto Xavier, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Cursos Livres do Distrito Federal, que também representa os cursinhos, não há dúvida de que empresários do setor estão sentindo a falta de novos concursos. Ele, no entanto, avalia que o setor sabe que, mais cedo ou mais tarde, as seleções voltarão. "Faz parte do jogo. O empresário entende que o País está em um processo muito complicado de recuperação econômica e é preciso arrumar a casa. O Estado precisa voltar a ter musculatura para repor as suas peças", avalia Xavier.

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O bicarbonato de sódio funciona para o tratamento de aftas?

01 de março de 2020, 12:33

As aftas são incômodas e muitas vezes dolorosas – será que o bicarbonato de sódio acelera a cura? (Foto: Reprodução)

Esta pequena ferida na boca é extremamente desconfortável, interferindo com a mastigação, a fala e até o riso, conforme explica um artigo publicado no site Sorrisologia. Como tal são muitos que experimentam mesinhas caseiras para acabar com as aftas, sendo que uma das mais populares consiste em aplicar bicarbonato de sódio. Contudo, não o deve fazer – alerta o cirurgião-dentista Breno Osthoff em declarações a aquela publicação. Os malefícios de colocar bicarbonato nas aftas De acordo com Breno, o bicarbonato de sódio não é de todo recomendado sobretudo devido à forma errada como é utilizado. “Embora o bicarbonato tenha ação de diminuir o ph da saliva, causando um certo alívio na dor, a forma que é aplicado chega a agravar a lesão, causando uma maior complexidade no tratamento profissional”, explica. Ressaltando que sem dúvida alguma o melhor tratamentos para as aftas consiste em procurar um profissional de estomatologia. “O odontologista diagnosticará a origem dessa lesão e o correto tratamento, que pode ser a retirada de um agente traumático ou a identificação de um agente alérgico, por exemplo”, salienta o cirurgião-dentista ao site Sorrisologia.

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Jacobina: Retiro Literário

29 de fevereiro de 2020, 09:24

(Foto: Divulgação)

O Retiro Literário surge da ideia de promover momentos de desconexão virtual e conexão com a leitura e a literatura através de vivencias reais. O evento promoverá o contato com a literatura por meio da leitura e de outras artes, como a música, a dança, artesanatos e em contato com natureza. Numa sociedade extremamente virtual, em que as pessoas pouco convivem com a arte a leitura e contato com a natureza, é necessário pensarmos em momentos de paz e de ligação com a realidade, com as coisas boas e simples que a vida pode oferecer. Sendo assim, o retiro literário, promovido pela Alucinação Edições, têm os seguintes objetivos:• Promover momentos de alegria e de convívio social• Incentivar a literatura e a escrita• Divulgar artistas locais, sendo eles, músicos, escritores, artesãs• Promover o turismo local e regional. A vivência acontece nos dias 28 a 29 de março, em Jacobina e contará com a presença de músicosjacobinenses, escritores, palestrantes e expositores locais. O evento também contará com a presença da poetiza Paulistana Flávia Assunção, diretamente do Capão Redondo. GARANTA SUA VAGA Reservas e informações através dos whatsapps:(11) 95107-8343, (74) 9 99417054, ou pelo telefone (74) 981417311

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Circo de Marcos Frota estará em Jacobina a partir de 20 de Março

29 de fevereiro de 2020, 09:17

(Foto: Divulgação)

Em parceria com a Prefeitura de Jacobina, por meio da Secretaria Municipal da Educação e Cultura, a cidade do Ouro será contemplada com a presença de um dos maiores projetos circenses do Brasil. Marcos Frota Circo Show volta à Jacobina após 20 anos, com uma proposta de arte, cultura e entretenimento, promovendo também educação, por meio de um trabalho lúdico. É aguardada a chegada da produção da trupe na próxima terça-feira, e o espetáculo de estréia acontecerá no dia 20 de Março, às 20h30min.

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Disseminação de fake news sobre coronavírus preocupa especialistas

28 de fevereiro de 2020, 07:39

"Se você não tem certeza de que aquela notícia é verdadeira, é melhor não repassar", diz o especialista (Foto: Reprodução)

Desde o fim de janeiro, o serviço do Ministério da Saúde que combate a disseminação de notícias falsas já refutou dezenas de mentiras que circulam na internet sobre o novo coronavírus. Entre textos, imagens e vídeos, chama a atenção a quantidade de recomendações erradas para prevenir a doença, de uísque a vitamina D. A velocidade da dispersão de informações equivocadas e sem comprovação científica sobre o vírus preocupa especialistas ouvidos pela Agência Brasil.  No início de fevereiro, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgou uma nota de repúdio a respeito de um vídeo distribuído via Whatsapp que citava a injeção de vitamina D em doses altas como estratégia preventiva ao novo coronavírus. O vice-presidente da SBI, Alberto Chebabbo, alerta que altas dosagens dessa vitamina podem ser prejudiciais à saúde e que outros métodos falsos podem prejudicar a real prevenção da doença. "Há uma quantidade enorme de fake news, de notícias falsas, e a maior parte delas relacionadas a formas de prevenção. Uso de vitamina para melhorar o sistema imunológico, fazer gargarejo com água quente, coisas que não têm nenhum tipo de evidência científica", diz o especialista que avalia o fenômeno com preocupação. "São recomendações que não vão proteger o indivíduo e vão dar uma falsa sensação de prevenção." Para prevenir o novo coronavírus, o Ministério da Saúde recomenda: - lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, ou usar desinfetante para as mãos à base de álcool quando a primeira opção não for possível; - evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; - evitar contato próximo com pessoas doentes; - ficar em casa quando estiver doente; - usar um lenço de papel para cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, e descartá-lo no lixo após o uso;  - não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal; - limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência. Outros cuidados importantes são manter ambientes bem ventilados e higienizar as mãos após tossir ou espirrar. O ministério explica que não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo covid-19. Chebabbo pede que a população não repasse nem compartilhe em suas redes sociais quaisquer recomendações sem a certeza de que as fontes são confiáveis e de que os conteúdos são verdadeiros. "Se você não tem certeza de que aquela notícia é verdadeira, é melhor não repassar", diz o especialista. Entre as recomendações falsas disparadas via WhatsApp estão: tomar chá de abacate com hortelã, chá de alho, uísque quente com mel ou vitamina C com zinco. Nenhuma dessas medidas ajuda a prevenir o coronavírus. Chebabbo recomenda buscar informações nas páginas da própria Sociedade Brasileira de Infectologia, do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de saúde.  A SBI também divulga notas técnicas e recebe perguntas por meio de um serviço Fale Conosco em seu site. Já o serviço Canal Saúde Sem Fake News, do Ministério da Saúde, pode ser consultado na internet. Dúvidas podem ser enviadas pelo Whatsapp (61) 99289-4640. Especialista em fake news sobre saúde, o pesquisador Igor Sacramento, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz), avalia que as epidemias vieram acompanhadas de boatos e pânico em momentos da história muito anteriores à internet, como a epidemia de peste bubônica que matou milhões de pessoas no século 14. Um exemplo mais recente é o do vírus Influenza, cuja pandemia foi objeto de boatos na internet há cerca de uma década. Apesar dessa recorrência, ele destaca que o momento atual é preocupante pelo descrédito que a ciência vem sofrendo em parte da sociedade. "As pessoas têm confiado cada vez mais em discursos e informações que não são baseadas em evidências nem na ciência, mas na experiência de pessoas que disseram que isso aconteceu", alerta. "É muito preocupante quando as pessoas acreditam mais em um testemunho no YouTube do que em um especialista que pesquisou um assunto por anos." Primeiro país a ter sido afetado pela doença, a China vem sendo alvo de parte dessas notícias falsas. Em algumas delas, produtos importados do país asiático são considerados possíveis transmissores do vírus, que, segundo um desses textos, poderia ser transportado pelo ar dentro do plástico-bolha. Ao desmentir essa informação falsa, o Ministério da Saúde destaca que não há evidências de que isso possa ocorrer, "já que vírus geralmente não sobrevivem muito tempo fora do corpo de outros seres vivos, e o tempo de tráfego destes produtos costuma ser de muitos dias".     Igor Sacramento lamenta que, além de confundir a população sobre a prevenção, a desinformação sobre o coronavírus também tenha espalhado preconceitos contra chineses e seus descendentes, com fake news que atribuíram à doença uma falsa origem étnica. "O que a gente vê no processo de construção social de uma doença é o quanto ela revela traços de uma sociedade e de mudanças sociais profundas. No caso do coronavírus, revela o contexto que a gente vive de enorme desinformação", diz o pesquisador. Com informação: Agência Brasil

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Empresário diz não ter intenção de forçar fechamento da Heineken na Bahia

28 de fevereiro de 2020, 07:12

Fábrica da Heineken em Alagoinhas, na Bahia, que está em terreno no qual o direito do uso do subsolo pertence ao empresário Maurício Marcelino (Foto: Reprodução)

O empresário Maurício Marcelino disse em entrevista por escrito ao Poder360 que seu objetivo não é fechar a fábrica da Heineken em Alagoinhas, que usa água de 1 poço artesiano no local. Marcelino tem 63 anos, é empresário e vive em Salvador. Ele é o autor de uma ação que dura 23 anos na Justiça e que teve seu desfecho agora em fevereiro. A sentença final devolveu a Marcelino o direito de explorar o subsolo do terreno onde está a fábrica da Heineken. O empresário falou ao Poder360 por meio de seu advogado, Luiz Henrique Oliveira do Carmo, respondendo por escrito. A ação foi finalizada em 13 de fevereiro de 2020, quando o Superior Tribunal de Justiça proferiu a sentença definitiva. De acordo com o STJ, a Agência Nacional de Mineração (ANM) deve anular uma decisão tomada em 1997, quando expeliu Marcelino de uma área de 2.000 hectares para que no local fosse instalada uma cervejaria da empresa Schincariol (que hoje é uma planta da Heineken). Ocorre que Marcelino havia obtido o direito de mineração do subsolo do terreno, o que inclui o uso da água. A decisão de 1997 foi forçada por políticos baianos que estavam no poder à época, como o então senador Antonio Carlos Magalhães (1927-2007) e o então governador da Bahia, Paulo Souto. Passados 23 anos, o processo transitou em julgado (recebeu a sentença final e Marcelino foi declarado vencedor. Agora, a ANM terá de devolver o direito a ele de explorar o subsolo de onde está a cervejaria. A rigor, isso obrigaria a Heineken a imediatamente parar sua produção local, pois não poderia mais explorar a água do terreno. Marcelino diz não ter a intenção de forçar tal situação. Afirma ser apenas necessário seguir a decisão da Justiça e negociar uma forma de preservar a fábrica e os empregos na região de Alagoinhas. “Nós nunca pedimos em lugar nenhum o fechamento da fábrica. Pedimos o reestabelecimento do nosso direito, pura e simplesmente. Obviamente que quando isso for concedido, os alvarás da Heineken deixarão de existir. Mesmo assim a fábrica continuará funcionando normalmente. A não ser que a Heineken decida fechar por outro motivo. A única diferença é que a Heineken terá de pagar pela utilização do bem mineral que não lhe pertence. A Heineken e as cervejarias que a antecederam sempre souberam que os seus respectivos alvarás foram concedidos a partir de uma fraude e que 1 dia esses alvarás deixariam de existir”. Eis a entrevista, concedida por escrito: Poder360 – A sua demanda judicial se arrasta há 23 anos. Por que demorou tanto? Maurício Marcelino – Tenho 1 sentimento de impotência. Parece que as instituições no Brasil não funcionam. Principalmente em disputas contra grandes empresas globais e multinacionais. Elas simplesmente não cumprem decisões judiciais no Brasil mesmo depois do trânsito em julgado. Essa área nos foi arrancada por 1 ato arbitrário e ilegal, onde a influência política do falecido senador ACM falou mais alto em favor de uma cervejaria. Isso foi decidido a meu favor de forma unânime em 1ª Instância da Justiça Federal, pelo TRF e pelo STJ. O processo já acabou há anos, mas não conseguimos reaver nosso direito. O que o sr. tem a dizer sobre as manifestações da cervejaria Heineken? Olha, a Heineken não tem o que dizer. Uma parte da empresa no Brasil parece querer usar terrorismo barato como argumento. Mas sem nenhum argumento jurídico. Primeiro, porque a Heineken sabe, como todos nós sabemos, que a empresa acabou por se beneficiar por muitos anos de 1 ato ilegal, fruto de ingerência política. Antes disso, a Kirin sabia quando comprou da Schincariol. E a Heineken sabia quando comprou da Kirin da pendência jurídica sobre o uso do subsolo. Essas empresas inclusive reservam rubricas específicas em seus orçamentos para este tipo de problemas nas aquisições que fazem.  A Heineken usa a seu favor o argumento de que oferece empregos na cidade de Alagoinhas, na Bahia. Sem poder explorar a água do subsolo, a fábrica poderia ser fechada. Esse argumento não deve ser considerado? A Heineken não tem nenhum argumento jurídico. A estratégia sempre foi me desqualificar. A empresa fica repetindo nos bastidores que eu sou beneficiário do Bolsa Família. O que é uma mentira ardilosa. Meu CPF é público pois está no processo judicial. Pode ser consultado. Se existir 1 homônimo, porque meu nome é muito comum, com meu CPF você tira isso a limpo. O outro argumento, que me parece alarmista, é espalhar que se a decisão judicial for cumprida a fábrica irá fechar. É outra mentira. Nunca pedimos nem vamos pedir o fechamento da fábrica. Sinceramente, dá até pena de uma empresa global, tão poderosa, partir para 1 jogo tão provinciano e desprovido de sustentação lógica. Uma empresa que se gaba de seus programas de compliance e governança, mas na prática se utiliza de influência política e jurídica para prejudicar as pessoas. Esses grandes grupos, se você percebe bem, muitas vezes comportam-se como botequins. Agora que o processo está fase final, na prática, pode ser requerido o fechamento da fábrica em Alagoinhas? Nós nunca pedimos em lugar nenhum o fechamento da fábrica. Pedimos o reestabelecimento do nosso direito, pura e simplesmente. Obviamente que quando isso for concedido, os alvarás da Heineken deixarão de existir. Mesmo assim a fábrica continuará funcionando normalmente. A não ser que a Heineken decida fechar por outro motivo. A única diferença é que a Heineken terá de pagar pela utilização do bem mineral que não lhe pertence. A Heineken e as cervejarias que a antecederam sempre souberam que os seus respectivos alvarás foram concedidos a partir de uma fraude e que 1 dia esses alvarás deixariam de existir. A água é 1 dos vários insumos da produção da fábrica. Pode ser usado extraindo do poço artesiano que existe no local ou pode ser trazida de fora, de outro lugar. A situação aqui é similar ao caso de uma fábrica usar energia, por exemplo, por muitos anos sem pagar por esse uso. Só porque não pode mais usar sem pagar quer dizer que a fábrica vai fechar? Agora, se a fábrica vai fechar ou não, isso depende de como a Heineken vai lidar com o assunto. Não excluo totalmente a possibilidade de fazermos 1 entendimento com eles para que nos remunerem pela utilização do nosso direito: a exploração da água mineral que nos pertence. Mas, da forma como tem sido feita essa condução pela Heineken, com muita truculência, acho pouco provável. Já estamos em entendimentos adiantados com duas cervejarias (uma nacional e outra estrangeira). Temos protocolos de intenções assinados com ambas. Nós descobrimos muito antes da Heineken vir para o Brasil que a localização onde está nossa área é ideal, por vários motivos, para produção de bebidas.  Caso a Heineken não tenha interesse em continuar a operar a fábrica, nenhum emprego será perdido nem a geração de receita para o Estado e para o município. Tudo está garantido, pois esse é o nosso interesse. Se optarmos por utilizarmos nossos alvarás diretamente, vamos indenizar a Heineken pela benfeitoria da fábrica como se encontra, na forma da legislação mineral vigente, e vamos continuar a explorar o bem mineral que nos pertence. Em qualquer lugar do mundo uma empresa dessas não se daria ao descaso de passar por cima da lei e das pessoas. Segundo dados recentes, o Brasil é hoje o maior mercado mundial para a Heineken. Além de lucrar com o consumo dos brasileiros, a empresa leva lucro para o exterior. A Heineken deve entender que é bom para todos que a lei seja cumprida. É a segurança jurídica do Brasil que está em jogo. É bom também para a própria Heineken que as regras sejam respeitas. No futuro, essa empresa poderá estar do outro lado de 1 processo pedindo que as leis sejam respeitadas. Sugerir que a fábrica será fechada é uma estratégia que flerta com a chantagem e causa apreensão a centenas de famílias. Esse é 1 jogo baixo e não acredito que seja a diretriz internacional de uma empresa de renome como a Heineken. Essa fábrica em Alagoinhas recebeu vultuosos benefícios fiscais para se instalar. Agora, chegou a hora de normalizar tudo, dentro da lei e de acordo com o que decidiu a Justiça.

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O abraço da PM e do artista no carnaval de Salvador. Uma história de empatia e respeito

27 de fevereiro de 2020, 18:47

(Foto: Reprodução)

Esta história já foi contada por outros meios de comunicação há dois dias. Tomei conhecimento dela por um site de Jacobina, cidade natal do responsável por este BLOG (www.blogdegiorlandolima.com.br) e do policial militar de que trata a matéria. Em tempos de polêmica sobre a presença e atuação da PM no carnaval de Salvador, com destaque para a agressão feita à corporação pelo cantor e deputado Igor Kannário, entendemos que vale a pena replicar o que foi publicado, porque a ocorrência registra um momento de empatia, de valorização do outro, de humanidade que parece estar se perdendo. É um exemplo, de ambas as partes, de que pessoas ainda agem com respeito, seja no carnaval ou no dia a dia, sejam policiais ou foliões. A história reuniu o sargento Pádua Belém, lotado na 24ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Jacobina, e o artista e pequeno empresário identificado como Lucas. Próximo ao corredor da folia, à altura da Rua Sabino Silva, no Jardim Apipema, em Salvador, na sexta-feira de carnaval, o PM procurou Lucas pedindo ajuda para orientar um turista estrangeiro, já que ele não falava inglês. Os dois conversaram. Um falou sobre o trabalho como policial, a pressão, e o outro sobre sua insegurança diante da polícia, retratada como desrespeitosa com homossexuais, negros e outras minorias. Foi quando o sargento Pádua lhe pediu um abraço, numa demonstração de simpatia e empatia. Lucas fez questão de contar esse episódio em seu Instagram (@levandoavidanarte), que tem 2.416 seguidores. A postagem, que foi comentada rendeu 6.080 curtidas e centenas de comentários até o meio da tarde desta quinta-feira (27). O assunto repercutiu e foi reproduzido até pelas redes sociais a PM baiana. E é uma história que vale a pena continuar contando. “Diário de bordo, Carnaval de Salvador, Ondina, 2020 – Esse abraço aconteceu depois dele pedir uma ajuda (precisava orientar um gringo e não fala inglês) naturalmente começamos uma conversa, ele falou sobre o peso da farda, sobre sua luta em ser honesto e bom em meio a tanta pressão. Eu falei sobre meus medos, sobre não me sentir seguro com a polícia, sobre homofobia e desrespeito, ele tirou o capacete, me pediu esse abraço e prometeu não deixar nenhum mal acontecer à sociedade gay ou qualquer indivíduo próximo, enquanto tiver presente. Pádua, é a primeira vez que olhei nos olhos de um policial, a primeira vez que acreditei nessa representação de segurança. Por um mundo maior, igual esse cara”. Ontem, o sargente Pádua publicou um comentário na postagem de Lucas, em que diz que este foi o melhor carnaval da vida dele, graças ao acontecimento registrado pelo artista. Ele fala que a família esta emocionada com o que aconteceu e ressalta que a corporação militar da Bahia tem excelentes profissionais, que honram a farda. “Como todas as profissões tem os bons e ruins e na PM tenham a certeza que o bom é a maioria em seu efetivo”. Pádua Belém agradece a Lucas e amigos pelo tratament. “Agradecer a vocês, Lorena, Lucas e Desirée, por dar-me atenção, afeto,respeito. Esse foi um melhor carnaval para a minha pessoa por esse acontecimento de bênçãos”. j a postagem dele: “Sou o Sargento Pádua, trabalho e resido em Jacobina. Venho através desse meio de comunicação agradecer em primeiro lugar à Deus por permitir um encontro tão abençoado no meu primeiro dia de serviço no carnaval em Salvador, colocou três anjos bons em minha vida (Lorena, Lucas, Desirée). Hoje ao digitar percebo que em meio a tudo isso o gringo foi também usado por Deus para nos aproximarmos e que eu pudesse puxar uma boa conversa com vcs. Se nada disso tivesse acontecido (o gringo perdidão na Rua Professor Sabino Silva), vcs iriam passar por nós PMs como todos os outros foliões, ou seja não iríamos nos conhecermos e como tudo tem um significado esse foi o significado de nascer uma amizade de respeito e admiração mútua. Como todas as profissões tem os bons e ruins, na PM tenham a certeza que o bom é a maioria em seu efetivo. Temos excelentes profissionais e que honram a farda dignamente. Agradecer a vcs Lorena, Lucas e Desirée por dar-me atenção, afeto, respeito. Esse foi um melhor carnaval para a minha pessoa por esse acontecimento de bênçãos. Meus familiares estão emocionados com tudo isso, é gratificante demais. Como sempre comento que estamos nesse mundo de passagem e Deus nos abençoa nos dando o dia como presente para fazermos a diferença quando a oportunidade aparece. Que o mundo tenha mais Lorenas, mais Lucas e mais Desirées. Sei que um abraço transforma, mas sinceramente não sabia que seria tão transformador assim. E que não nos falte a esperança de dias melhores.Sgt PM Pádua – orgulho de ser PM.” O episódio foi contado também na página da Polícia Militar da Bahia no Facebook. A postagem da PM ressalta o valor do trabalho do policial e que todos são humanos: “Encontros que celebram a profundidade da condição humana são cruciais para nos entendermos, para quebrar preconceitos e paradigmas. Todo policial militar é um ser humano, que tem como missão cuidar dos demais seres humanos. É difícil, complexo e desafiador. Mas não desistimos. – PMBA”. Retirado do Blog de Giorlando Lima  https://blogdegiorlandolima.com/2020/02/27/o-abraco-do-pm-e-do-artista-no-carnaval-de-salvador-uma-historia-de-empatia-e-respeito/

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